6 modinhas “inofensivas” que causaram destruição

6 modinhas “inofensivas” que causaram destruição

Modinhas geralmente trazem uma carga de problemas que a maioria prefere ignorar, pelo prazer de poder fazer parte de uma. Pode ser simplesmente algo que vai gerar poluição mais tarde, como tamagochis e cubos mágicos, mas pode ser algo mais sinistro, cujo perigo só é reconhecido mais tarde.

1. A alta demanda de pneus de bicicleta levou a um genocídio no Congo

No início da década de 1890, a bicicleta era febre na Europa e, nos cinco anos seguintes, tomou os Estados Unidos. Uma das explicações para o aumento da popularidade foi a invenção do pneumático de borracha, que substituiu as rodas de madeira ou metal. Mas como conseguir milhões de pneumáticos infláveis de borracha?

Fácil, escravizando uma nação africana e obrigando-a a coletar o látex. Aquele genocida popularmente conhecido como Rei Leopoldo II da Bélgica era quem mandava no Congo, na época, transformando aquele país em fonte de marfim e borracha. A tática do rei era simples: cada aldeia tinha uma cota a preencher; se não conseguissem, a aldeia era queimada, ou todas as crianças eram mortas, ou as mãos dos trabalhadores eram cortadas. Ou os três ao mesmo tempo, por que não?

A escravidão era ilegal na época na maioria dos países, mas o rei Leopoldo manteve o Congo tão isolado pelo controle de todas as rotas de comércio que o país acabou se tornando uma fábrica ilegal. Durante a era de ouro da bicicleta, o número de bicicletas subiu em 10 milhões, enquanto a população do Congo diminuiu em aproximadamente 10 milhões.

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2- O amor que os romanos tinham ao açúcar causou envenenamento por chumbo

Antigamente havia pouca variação de sabor nos alimentos, mas os romanos descobriram que ferver um punhado de frutas até evaporar toda a água deixava um caldo doce, chamado defrutum, no fundo da panela. E eles usavam o tal de defrutum em tudo, da carne ao queijo ao vinho, até mesmo como conservante.

O problema é que o defrutum era feito em panelas de chumbo, já que utensílios de cobre ou bronze estragavam seu sabor. Só que testes modernos mostram que o cozimento também produzia uma substância com mais de 1.000 a dose aceitável de chumbo. A maior parte dos romanos sofria de envenenamento crônico por chumbo.

Dado que o envenenamento por chumbo inclui efeitos como perda de peso, anemia, irritabilidade e delírios, talvez seja isto que explique o comportamento bizarro de certos imperadores romanos. O mais estranho é que os romanos pareciam saber dos efeitos do envenenamento por chumbo. Pode ser que eles simplesmente não se importavam…

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3. O amor ao jeans pinta a China de azul

Qual a roupa de algodão mais popular no mundo inteiro? O jeans. E atrás dela vem toda a sorte de roupas de algodão tingidas de azul, como jaquetas, saias e acessórios.

Atualmente, a maior parte destes jeans vem da China, principalmente Xintang, que faz cerca de 200 milhões de jeans cada ano. O que está envenenando o Zhu Jiang (Rio das Pérolas), que abastece mais de 12 milhões de pessoas em Guangzhou, com uma combinação de alvejantes e tintura índigo.

E não é só o problema do alvejante e da tintura. As fábricas de jeans estão despejando metais pesados, como chumbo, mercúrio, cádmio e selênio, no esgoto. O que não é neurotóxico é carcinogênico, se não os dois.

Os burocratas chineses insistem que não há nenhum relato de intoxicação em massa nos centros populacionais que usam o Zhu Jiang como fonte de água, alimento e transporte. Mas a cor azul-denim não parece boa coisa.

4. A mania inglesa do chá começou uma guerra e encheu a China de ópio

Ao mesmo tempo que estavam transformando suas casas em câmaras de gás, os ingleses também estavam enchendo a cara como nunca. A razão era simples: o gim era barato e o chá era caro.

Um dos motivos era o preço que os maiores exportadores cobravam. Os chineses não aceitavam nada menos do que prata pelo chá. Enquanto a demanda estava baixa, tudo bem. Entra em cena o movimento pela temperança, causando uma demanda imensa pelo chá chinês.

Os brilhantes mercadores ingleses tiveram então a fantástica ideia de trocar o chá por outro produto igualmente caro, o ópio. Claro, o ópio era proibido na China, mas isto não funciona para diminuir a demanda.

Em pouco tempo, cerca de 90% da população adulta com menos de 40 anos estava viciada no ópio, causando um impacto devastador na economia chinesa.

Em 1839, o imperador chinês resolve dar um basta, mandando examinar os navios ingleses, e tomando milhares de barris de ópio. O chá acabou e a Inglaterra resolve que não dá para viver sem chá, e manda a marinha inglesa.

16 navios de guerra passaram os dois anos seguinte explodindo a costa chinesa e matando entre 20.000 e 25.000 soldados chineses, perdendo apenas 69 homens. Os chineses foram obrigados a assinar um tratado, concedendo a ilha de Hong Kong para os ingleses e abrindo cinco portos para o comércio do ópio – além de pagar as despesas de guerra da Inglaterra.

Tudo por causa do chá.

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5. A modinha vitoriana por tinta verde que envenenou milhares

No meio do século 19, a Inglaterra Vitoriana ficou apaixonada pelo Verde de Scheele, que era usado para tingir tudo – roupas, acessórios, brinquedos, velas, cortinas e papel de parede.

Nada de errado com a cor, o problema era o pigmento, que usava arsênico. A pior parte? As pessoas sabiam que o arsênico era tóxico. E sabiam que a tintura verde tão amada tinha aquele veeno. E pareciam não se importar, já que usavam a tintura até para colorir a comida.

Mas o maior envenenamento aconteceu por causa do papel de parede. Literalmente milhares de famílias foram mortas pelos gases liberados (eles achavam que enquanto ninguém lambesse o papel, estava tudo bem).
Pior, a remoção do papel de parede tóxico é uma atividade extremamente perigosa. Até hoje tem gente com casas que são verdadeiras câmaras de gás. Verde.

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6. A modinha radioativa do Radium que envenenou Paris

Em 1898, Pierre e Marie Curie descobriram o radium, uma substância altamente radioativa. Fique muito tempo perto de uma amostra desta substância e você vai ter problemas.

Só que o radium veio sem o manual do usuário, e ninguém sabia as consequências terríveis do envenenamento radioativo. Afinal de contas, uma substância que brilhava no escuro, que mal poderia haver?

Um monte de alegações foram feitas sobre a substância – que era um tipo de tônico, ou então tempero – e o radium foi parar em creme dental e chocolates, supositórios e remédios para tosse.

Esta mania foi mais intensa em Paris, onde sua propriedade luminescente causou uma febre. Batons e outros tipos de maquiagem eram populares por fazer o rosto das moças brilhar no escuro.

O resultado não podia ser outro. A ANDRA, organização responsável por mapear o lixo radioativo francês, já identificou 130 locais com traços de material radioativo o suficiente para serem consideradas um risco para a saúde. Curiosamente, boa parte destes lugares foi descoberto por causa de antigos posteres de propaganda. [Cracked]

Fonte indicada: Hypescience

A difícil tarefa de administrar o tempo

A difícil tarefa de administrar o tempo

Estamos percebendo como o tempo, as horas, têm passado mais rapidamente do que antes?

Mas, não é possível crer que alguma coisa mudou no sentido cronológico.

Mas, então, o que mudou?

Os nossos hábitos, a busca pelo ter, a nossa ansiedade que nos faz correr  “daqui para lá”,

a fazer inúmeras coisas ao mesmo tempo.

Assim, quano chega à noite, estamos exaustos, sem tempo para a família, para desfrutar de

um jantar ou um lanche, em perfeita serenidade – como deveria ser.

Às vezes falta tempo para um diálogo caloroso com a esposa ou com o marido, com os filhos,

com os pais , os irmãos, enfim, parece que a “família” perdeu bastante o seu sentido de aconchego,

de nosso chão, nosso porto seguro.

Não temos mais tempo para conversar com os vizinhos – muitos nem conhecemos. Parece que estamos,

todos, enclausurados – sem comunicação.

Mais de 1 emprego, já é comum hoje, nessa era do consumismo e da necessidade também.

Ler um bom livro, é atividade de poucos;

Escrever, hoje, é coisa do passado. Afinal, existe a tecnologia, onde não há mais necessidade de cartas

– aquelas que esperávamos com ansiedade e que alegria ao recebê-las!

Precisamos rever nossos hábitos, parar um pouco, descansar o coração, a mente,

pensar no SER, mais do que no TER.

Ter é preciso, claro!  Ninguém vive dignamente sem ter o que comer, o que vestir, onde morar e até para se divertir.

Mas, o SER HUMANO precisa vir em primeiro lugar,

para o bem de nossos corações,  mentes,  harmonia interior,  serenidade.

Para o bem de nossos irmãos  –  companheiros de jornadas, de batalhas,

num mundo que se tornou – infelizmente, tão intensamente acelerado.

Lu Prado

Amar aos 40…

Amar aos 40…

Outro dia eu disse que quem inventou que a vida começa aos 40 tinha razão. Bom, se isso é mesmo verdade, sou recém nascida. 

Como todo recém nascido, os primeiros anos de vida vêm sempre acompanhados de muito aprendizado. Aprendemos a caminhar, falar, controlar os impulsos. Então me pergunto: Qual é o aprendizado nos primeiros anos dessa vida que começa aos 40?

Eu ainda não sei a resposta. Como uma criança que descobre as primeiras cores nas coisas do mundo, a entrada nos 40 tem sido um caleidoscópio mágico de descobertas que jamais pensei fossem possíveis nesta idade. 

Apesar de ainda estar em plena aprendizagem sobre maturidade emocional e busca pelo meu lugar no mundo, já posso intuir que uma coisa que definitivamente se aprende é AMAR DE FORMA SÃ. É esse o momento em que se entende que para amar ao próximo é necessário amar a si mesmo e deixar que esse amor se reflita sobre o outro, e não o contrário.

Nas primeiras lições dessa nova vida, tenho tido a sorte de descobrir, finalmente, como deve ser a comunicação entre duas pessoas que se gostam, se estimulam, se respeitam, se admiram e compartilham valores. 

Duas pessoas que não se possuem como objetos, não servem de muleta, não valorizam o outro segundo sua utilidade, não gastam toda sua energia tentando decifrar-se. Ninguém manipula, ninguém compete, ninguém teme ou caminha em ovos. 

Parafraseando Rubens Alves, joga-se uma partida de frescobol e não de tênis. Tem cumplicidade, caráter, confiança, espontaneidade, leveza, maturidade, completude, fluidez e fluência. Tem troca intelectual, tem profundidade, tem significado e significância. Tem tudo isso e tem mais: quando você encosta a cabeça no peito daquele que escolheu, tem uma caixa torácica que não é oca: há um coração que bate lá dentro.

Will Barcellos e a alma retratada em pontos

Will Barcellos e a alma retratada em pontos

O artista plástico carioca Will Barcellos orgulha-se de suas origens simples e mostra profunda gratidão com relação aos amigos que o estimulam nessa jornada de reconhecimento que ganhou o território nacional e que vem direcionando suas luzes também  para o exterior através de prêmios e de sua primeira exposição na Europa que acontecerá em maio.

Seu dom é perceptível para muito além das convenções e devora-o através da necessidade de canalizar sua força criativa enquanto dá vida aos sentimentos e percepções que carrega dentro de si.

“Minha inspiração é um assombro, nunca sei para onde irá me levar. Ela pode conduzir minhas mãos à liberdade de uma aquarela livre e desconexa, a um grafite expressivamente bruto ou à delicadeza de milhares de pontos em nanquim. Seja lá qual for o caminho, pra mim é sempre uma obsessão, é maior que eu, maior que meu lar, maior que minha vida.

Sou um servo dessa arte que não segue padrões, que oscila entre o realismo e o surrealismo. Me sinto apenas como uma pessoa criando viagens em forma de arte… as quais não são minhas, muitas vezes nem sei porque pintei determinado tema num quadro, daí tenho a consciência de que é ela, a arte, me usando pra criar temas em que cada pessoa criará sua própria viagem.”

Will Barcellos

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“Andarilho do Céu “- Tamanho: 100x70cm Tecnica: Pontilhismo com caneta nanquim 1.2 sobre papel canson Modelo: Iago Duarte
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New Wake- Trabalho feito em Janeiro de 2016 Técnica: Pontilhismo com caneta 0.6 sobre Papel canson Dimensões: 70x55cm Modelo: Nilton Junior​
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“O Homem e o Nada” – Trabalho feito em Agosto de 2015 Técnica: Pontilhismo com nanquim branco em papel preto. Tamanho: 66x82cm Modelo Vivo: Nilton Junior.

Detalhe:

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Em seus traços, sejam eles leves como no trabalho com a aquarela, ou na minúcia exigida em seus já destacados trabalhos de Pontilhismo, a arte sobrepuja-o em momentos de profunda entrega e que o motivam a acordar horas antes do que seria necessário para o trabalho ou mesmo a ficar até tarde da noite em sua jornada de interprete da alma.

Luz, sombra, a pressão das áreas de maior contato do corpo da figura que na tela ganha vida, nada passa indiferente.  Como os Dervixes Rodopiantes (Mevlevi) da Turquia, um transe sagrado envolve o artista que transpõe claramente a emoção da figura retratada.

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“Duda” – Técnica: Pontilhismo com caneta Staedtler 1.2 sobre papel Canson. Tamanho 70x55cm Modelo: Duda Duarte

Um pouco do processo:

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Embora o artista tenha o domínio das técnicas e não se intimide com complexos trabalhos de perspectiva e detalhado trabalho geométrico, sua arte sabe porque veio e guia-o para obras de profunda harmonia.

Seu eu aparentemente conecta-se com algo superior em seus traços que mostram sublimação entre algo mundano e um mundo superior. Vemos isso claramente na igreja gótica pintada de baixo pra cima ou mesmo na obra “Os protetores de Cris”.

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“Catedral de Köln/Cologne – Alemanha”- Técnica: Pontilhismo com caneta nanquim Tamanho: 70×55 cm Trabalho feito em Janeiro 2016
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“Os protetores de Cris” – Tamanho: 100×70 cm Técnica: Aquarela + Caneta Nanquim sobre Papel Canson Abril de 2015

Detalhes do processo de criação:

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Detalhe da obra:

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A meta por se encontrar com um trabalho completo e bem acabado faz com que ele se mantenha concentrado em telas que podem levar de 7 horas a 46 dias de dedicação.

No vídeo, “Di Spirito”, Pontilhismo- processo completo.

Trabalho feito em Fev/2016
Técnica: Pontilhismo com caneta técnica 0.6
Tamanho: 70x55cm

Para acompanhar o trabalho e saber mais sobre WILL BARCELLOS acesse suas redes sociais:

Facebook, Instagram, Behance

Você prefere a luz acesa ou apagada?

Você prefere a luz acesa ou apagada?

Esse bem poderia ser um papo sobre nossas preferências na hora de fazer amor. Afinal, o entorno, o ambiente, o clima exercem uma intrigante influência em nossa libido e em nosso grau de excitação e envolvimento. Acender ou apagar a luz, quer seja literal ou figurativamente, nos expõe mais ou menos diante do outro. O papo é, também sobre isso. Mas não se resume a essa esfera volátil e deliciosa da nossa existência.

A luz acesa carrega em si, factualmente, o poder de jogar o foco onde se faça necessário ou conveniente. Em tese, a luz acesa evita mal entendidos; uma vez que tudo se desenrola às claras. A luz acesa revela a crueza das formas;  dos olhares; das curvas e retas do nosso corpo e da nossa atuação, seja ela brilhante, tosca, verdadeira ou dissimulada.

À luz do dia os gatos não são todos pardos. Revela-se a intenção por trás do gesto. Revelam-se os olhos impassíveis que não são capazes de acompanhar o sorriso ensaiado da boca. Revelam-se as superfícies encardidas; as fachadas desgastadas; as cores desbotadas.

Revelar, no entanto, nem sempre é tudo de que precisamos para conhecer a verdade. É certo, e comprovado, que há muito de concreto nas palavras que optamos por não dizer; nos semblantes que aprendemos a disfarçar; nos silêncios intencionais; no olhar que se desvia em tempo de não ser surpreendido. No fundo, mesmo o que a luz revela, com sua inequívoca capacidade de mostrar os detalhes, é sempre aquilo que permitimos que seja visto.

Nem mesmo a permissão acontece em esferas cem por cento confiáveis. Admitamos, afinal… Inúmeras vezes concedemos permissões porque já estamos demasiadamente cansados de negar ou questionar; porque não temos mais vontade ou certeza do que nos fazia resguardar e defender nossa vontade; ou, porque optamos por uma distração oportuna que nos dê um descanso daquele lugar onde temos sempre de dar a última palavra, definir os limites, bater o martelo.

Permitimos que entrem em nossas vidas porque a solidão também é difícil e cansativa. Abrimos portas e janelas para que a luz de fora venha para dentro, não apenas de nossa casa, mas de nós mesmos. Apertamos todos os interruptores, em todos os cômodos onde não há ninguém, para fingir por alguns instantes que estamos cercados de companhia. A luz, portanto, assim como a falta dela pode traduzir uma imensa escuridão.

Quem sabe então, não estejamos em busca de algo menos definitivo. Algo que não nos submeta ao julgamento explícito da luz, nem nos esconda no bréu da sua ausência. Quem sabe não estejamos cortejando o entardecer. Aquele momento transtório e lindo, no qual as cores se misturam; a luz beija a escuridão e é correspondida. Quem sabe não esteja nesse momento do ocaso a resposta às inúmeras perguntas da nossa alma inquieta.

Estamos exaustos dos extremos que passamos a vida inteira perseguindo e cultuando. Chegar ao topo de qualquer lugar, ou à mais distante das profundezas, não nos traz o conforto estranho do fim ou a excitação da vitória cobiçada porque ou estamos ofuscados pela luz inclemente da cobrança ou cegos pelo breu da falta de compaixão.

Então, caso estejamos ansiosos demais por algum alento e, talvez, nos seja demasiado penoso ter de esperar um dia inteiro pelo por-do-sol… Façamos o nosso ritual de libertação ao amanhecer, esse momento tão mágico do nascer do dia em que é a escuridão que beija a luz, e ela, porque entende que o lado sombrio pode ser aceito, acolhido e amado… corresponde ao beijo.

Quem sabe um dia- Mario Quintana

Quem sabe um dia- Mario Quintana

Quem sabe um dia
Quem sabe um seremos
Quem sabe um viveremos
Quem sabe um morreremos!

Quem é que
Quem é macho
Quem é fêmea
Quem é humano, apenas!

Sabe amar
Sabe de mim e de si
Sabe de nós
Sabe ser um!

Um dia
Um mês
Um ano
Um(a) vida!

Sentir primeiro, pensar depois
Perdoar primeiro, julgar depois
Amar primeiro, educar depois
Esquecer primeiro, aprender depois

Libertar primeiro, ensinar depois
Alimentar primeiro, cantar depois

Possuir primeiro, contemplar depois
Agir primeiro, julgar depois

Navegar primeiro, aportar depois
Viver primeiro, morrer depois

Mário Quintana

36 coisas que pessoas com ansiedade gostariam que seus amigos soubessem

36 coisas que pessoas com ansiedade gostariam que seus amigos soubessem

Mensagens de texto sem resposta, convites recusados e chamadas não atendidas. Quando você sofre de ansiedade, estes aspectos geralmente comuns da amizade podem ser bem complicados. Mas isso não significa que estas pessoas não podem ter amigos, e muito menos que estes amigos não se importam com elas.

O The Mighty perguntou aos seus leitores que sofrem de ansiedade o que eles gostariam que seus amigos soubessem.

Vejamos o que eles têm a dizer:

  1. “O que pode parecer irracional para você, é bem real para mim.” — Paige Johnson
  2. “Eu nunca sei quando a ansiedade vai atacar. Quando isso acontecer, vou precisar da sua ajuda.” — Dani Hazlewood
  3. “Eu não estou evitando você. Em certos momentos, pode ser difícil falar ao telefone e fazer planos. Não é como se eu não quisesse desesperadamente conversar. É que nem sempre eu consigo.”— Marie Abbott Belcher
  4. “Não desista de mim quando eu me isolar.” — Jen Jolly
  5. “Ajuda muito quando alguém que eu amo e confio me lembra de respirar fundo.” — Tania Lynne Sidiqi
  6. “Seja paciente comigo; a ansiedade nem sempre se manifesta com um ataque de pânico. Ataques de raiva, que parecem uma manifestação extrema de frustração também são comuns.” —Tabitha Rainey
  7. “Mesmo quando tudo está bem, eu fico esperando algo horrível acontecer.” — Lindsay Ballard
  8. “Quando estou muito silencioso, não é tristeza, tédio, cansaço ou qualquer outra coisa. Às vezes, acontece tanta coisa ao mesmo tempo na minha cabeça que não consigo perceber o que está à minha volta.”Amanda Jade Briska
  9. “Infelizmente, não posso apertar um botão e desligar a ansiedade.” — Katie Keepman
  10. “Em alguns momentos, sinto ansiedade, mas não tenho ideia do motivo pelo qual estou ansiosa.” — Laura Hernandez
  11. “Tudo pode mudar em menos de 30 segundos. Posso ter ataques se houverem muitas pessoas à minha volta, se não houver uma saída conhecida para uma determinada situação, etc.” —Ashleigh Young
  12. “É sério — não é você, sou eu. A ansiedade generalizada é como estar se afogando o tempo todo. Algumas situações da vida intensificam esta sensação. Não leve para o lado pessoal quando eu tiver dificuldades em fazer planos.”Cory Lee Tyler
  13. “Quando você me perguntar se está tudo bem e eu disser que sim, não pense que não confio em você. Na minha cabeça, você pode parar de me enxergar como uma pessoa gentil, divertida e tranquila se souber a verdade.” — Arianne Gaudet
  14. “Desculpe. Peço perdão por cada convite que recusei, por todas as vezes em que pareci irracional ou desagradável porque estava me sentindo oprimida e amedrontada. Peço desculpas pelas vezes que disse que faria algo, mas não fiz. Desculpe por minha ansiedade também afetar você.” — Melissa Kapuszcak
  15. “A ansiedade não tem um rosto. Não preciso estar tremendo ou ofegando para ter um ataque de ansiedade.” — Vicki Blank
  16. “Quando eu fico ansiosa demais para sair de casa, preciso que você me procure. Preciso saber que alguém se importa comigo e sente minha falta.”— Hayley Lyvers
  17. “Não me exclua. Minha ansiedade pode me impedir de fazer certas coisas, mas um simples convite pode mudar meu dia para melhor.”Vikki Rose Donaghy
  18. “Por causa da ansiedade, eu analiso as coisas o tempo todo. Por mais que isso seja cansativo, não consigo desligar meu cérebro.” — Cailea Hiller
  19. “Ansiedade não é uma atitude.” — Clare Goodwin
  20. “Não precisa tentar me curar. Por favor, apenas me ame como eu sou.”— Carole Detweiler Oranzi
  21. “Quero pedir desculpas por todas as vezes que fugi de você. Por todas as vezes que precisei ir embora mais cedo e você não entendeu. Por todas as vezes que precisei lhe dizer não.”Mary Kate Donahue
  22. “Na maioria das vezes, você não saberá que estou tendo um ataque de ansiedade se eu não disser.” — Kylie Wagner-Grobman
  23. “Se eu não me sentir confortável fazendo algo, não insista. Tentar me convencer só piora as coisas.” — Jennifer DiTaranto
  24. “Muitas vezes, a ansiedade me impede de socializar. Quando eu cancelo algo de última hora, nunca é devido à preguiça ou hostilidade. Saiba que se você precisar de mim, estarei ao seu lado da maneira que eu puder.” — Bridget Hamilton
  25. “Na maior parte do tempo, não sei direito o que acontece na minha cabeça. Eu entendo que posso ser complicada às vezes, mas suas tentativas de me compreender são muito importantes para mim.” — Avery Roe
  26. “Por favor, não me diga para superar isso ou que estou sendo boba.” — Carla Estevez
  27. “Quando eu cancelar planos com você sem explicar demais é porque tenho medo de admitir que estou sofrendo de ansiedade. Não tem nada a ver com você… é tudo culpa dos meus ataques de pânico.”Dorie Cabasag-Smith
  28. “Por mais que eu costume recusar certos convites, continue me convidando assim mesmo. Alguns dias são melhores do que os outros, então minha resposta pode surpreender você. Seja paciente.”— Kara Edkins
  29. “Não leve para o lado pessoal quando eu não quiser sair. Minha zona de conforto é a minha casa. É o único lugar onde me sinto segura.”Elizabeth Vasquez
  30. “Quando eu disser que não consigo aguentar mais nada, não é força de expressão.”Christine L Hauck
  31. “Quando não consigo fazer algo, ninguém fica mais desapontada do que eu. Por favor, tente entender isso.”—Lindsey Hemphill
  32. “Em alguns momentos, eu só preciso ficar sozinha. Não é nada pessoal. Eu não sou louca. Não tenho problema algum. Só preciso sacudir a poeira e fazer algo divertido. Algumas vezes, preciso ficar sozinha para respirar fundo e me acalmar.” —Stacey Weber
  33. “Toda vez que conversamos, cada palavra da nossa conversa passa pela minha mente várias vezes. Se eu disser algo que talvez não devesse ter dito, mesmo que não seja nada do outro mundo, isso pode me deixar obcecada por anos.”Chelsea Noelani Gober
  34. “Eu não me defino por minha ansiedade, então não pense em mim desta forma.” — Abi Wylie
  35. “Eu sei que posso parecer ridícula às vezes, mas por favor, me ame assim mesmo.” — Melissa Renee Wilkerson
  36. “Dê-me um pouco de espaço, mas não se esqueça de mim.” —Vickie Boyette

* Algumas respostas foram editadas e encurtadas para caberem neste artigo

The Mighty
Por Sarah Schuster

Fonte indicada: Yahoo Estilo

16 coisas que só quem cresceu com os avós irá entender

16 coisas que só quem cresceu com os avós irá entender

Quem cresceu com os avós por perto ou foi criado por eles, sabe que essa relação é única.

O contato e a partilha que vocês têm é um presente e cada momento é único. Aqui listamos apenas alguns itens que fazem dessa relação uma coisa tão maravilhosa!

– Você cresce sabendo coisas de outras épocas

E amando todas as histórias que eles podem te contar (mesmo as que já cansou de escutar)

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Você respeita melhor o ciclo da vida, a ascenção e declínio natural das coisas, porque eles sempre estiveram lá para te dizer que nem tudo é simples, mas tudo é possível

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Eles sempre cuidaram de cada detalhe para que você se sentisse mais amado

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E as demonstrações de afeto deles são totalmente profundas e sinceras

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Você aprende que envelhecer um dia pode ser algo genial!

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Você aprende a se encantar com pequenas coisas cotidianas

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E já sabe com quem você quer parecer quando passar os 50, 60, 70…

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A comida! Não existe no mundo algo igual ou melhor!

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E seus pratos favoritos, apenas eles sabem fazer!

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Sabem te animar em qualquer momento

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E apesar que você cresça, para eles você sempre será uma criança descobrindo o mundo. E as mãos deles sempre estarão lá para te segurar em qualquer tropeço!

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Sobre os conselhos, guarde cada um deles. Nenhum era inútil.

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Os momentos tranquilos, o café da manhã ou da tarde, os passeios e as horas diante da televisão. Tudo isso são coisas que só vocês sabem a importância e alegria de poder compartilhar.

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O sorriso sempre será o mais honesto

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Os encontros e reencontros sempre serão os melhores

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Fonte indicada: Best of Web

Imagem de capa: Alonafoto/shutterstock

Os sábados e o amor

Os sábados e o amor

Para que serve o sábado de quem trabalha a semana inteira? Quantas respostas possíveis…mas nenhuma me dá mais satisfação pessoal do que aquela que eu tenho me dado: sábado serve, entre outras coisas, para cuidar de mim. Fazer as unhas, cuidar do cabelo, planejar uma viajem e depois entregar-se ao prazer da leitura e um bom café. Um dia inteiro para amar-se sem distrações.

Reflito sobre algumas mulheres que se cuidam apenas para seus parceiros e, quando estes não estão por perto, parecem perder a energia da vida; o contato com si mesmas; a capacidade de reverter amor na sua própria direção.

Como se desconhecessem o fato que o olhar-se no espelho e decidir cuidar da pele, perder uns quilos, ousar num novo corte de cabelo para agradar a si e a mais ninguém são ingredientes da alquimia entorpecente de um amor que, quando fortalecido, nunca morre: o amor próprio. Parecem desconhecer que sem este, aquele não existe. Pelo menos não de forma sã.

Reflito sobre a delícia de amar os momentos de solidão sem sentir-se solitário. E ao invés de temê-los, buscá-los como momentos de comunhão com sua individualidade, seus anseios, seus sonhos mais infantis ou ousados.

Penso na beleza de estar em companhia pelo prazer de estar e não pela necessidade ou conveniência. Penso nisso e dou as boas vindas à maturidade emocional que tem enfiado o pé na porta da mulher que sou, não obstante meus ensaios de resistência, afinal, ser menina requer menos responsabilidade e sempre alguém “que cuide de você” de modo que você não precise fazer o trabalho duro…

Reflito e desprezo o medo de ser grande, acolhendo a vulnerabilidade de ser adulto e o fato de que nada é permanente. Reconheço, com o coração na boca, que a beleza da vida está exatamente aí: no seu movimento!


Aos poucos me despeço do desejo de “tranquilidade” permanente e descubro que braquicardia é para covardes. Vou encarar a taquicardia porque é disso que sou feita: movimento, ousadia e emoção.

10 Razões porque esta geração está perdendo a sua habilidade para se apaixonar

10 Razões porque esta geração está perdendo a sua habilidade para se apaixonar

André Costa

Já imaginaste como é que a nossa geração será conhecida nas próximas décadas? Eu gosto de refletir regularmente sobre essa questão.

Há tantas coisas pelas quais poderiamos ser lembrados, mas se a história nos ensinou alguma coisa é que o negativo tende a durar ao teste do tempo, e não o positivo.

A minha maior preocupação é que a nossa geração vai ser encarada como a geração que desistiu do amor. Nós namoramos pelo prazer de namorar. Somos a geração que se esqueceu de como amar – o que é ridículo. A maioria das pessoas nunca teve uma boa compreensão do amor, apenas uma pobre interpretação.

A Geração-Y parece ser a primeira geração a afastar-se dos compromissos convencionais dos relacionamentos românticos e amorosos.

A única questão que permanece é se nós vamos ser lembrados por sermos a primeira geração a aceitar uma visão mais lógica e racional sobre o amor ou a geração que desistiu dele completamente.

Eu acho que vais ter que ser o único a decidir.

1. Nós estamos mais preocupados sobre a gratificação instantânea do que com qualquer outra coisa.

A tendência mais comum entre a Geração-Y é a nossa necessidade de gratificação instantânea. Nós crescemos e continuamos a prosperar numa cultura que nos permite o acesso instantâneo a praticamente qualquer coisa.

Se queremos comida, é-nos entregue com o clique de alguns botões ou caminhamos um ou dois quilómetros e vamos buscar. Se estamos aborrecidos, nós temos distrações intermináveis na forma de aplicativos de telefone. Se precisamos de instruções ou de uma pergunta respondida, só levamos um par de segundos.

Tal conveniência é inteiramente um privilégio moderno – as gerações anteriores nunca viram nada nem remotamente perto disso.

O problema é que a gratificação instantânea é viciante e muitas vezes torna-se um hábito, um hábito que tende a infiltrar-se nas nossas vidas amorosas.

O amor não é feito para ser experimentado num momento, mas em toda a vida.

2. Nós construímos uma cultura orientada por drogas e álcool.

Isto vai de mãos dadas com a necessidade da nossa cultura de gratificação instantânea. Drogas e álcool são a forma mais comum de auto-medicação.

Quando nos sentimos tristes ou infelizes, nós saímos para beber. Quando estamos stressados ou incapazes de lidar com as nossas vidas, podemos recorrer a substâncias mais intensas. Claro, nem todo o mundo bebe álcool e / ou usa drogas, mas é uma tendência entre a nossa geração.

Drogas e álcool muitas vezes acabam por ser os piores inimigos do amor. Estas substâncias dão-nos a ilusão de uma realidade alternativa – uma realidade em que as nossas emoções são intensificadas, e o amor que sentimos torna-se exponencialmente intenso.

Infelizmente, tudo o que isso faz é confundir-nos, fazendo-nos acreditar que o amor é pouco mais do que os sentimentos que experimentamos. Nada poderia estar mais longe da verdade.

3. Nós dormimos fora – muitas vezes.

Alguns menos do que outros, mas a maioria das pessoas têm múltiplos parceiros a cada ano. Não me interpretem mal, eu gosto de sexo tanto quanto o colega ao meu lado, mas dormir fora acaba por deixar-nos vazios.

Começa por ser emocionante e gratificante, mas acaba por fazer-nos sentir ainda mais sozinhos. Pior ainda, isso faz com que encontrar alguém para amar seja infinitamente mais difícil. Estás a desperdiçar o teu tempo com pessoas que não significam nada para ti e, ainda por cima, é provável que transformes o sexo num desporto.

Quando isso se torna uma realidade, boa sorte em tentares fazer amor. Boa sorte em apreciares o sexo quando o sexo não é mais uma experiência especial ou exclusiva, mas apenas uma noite trivial.

4. Estamos a tornar-nos ainda mais egocêntricos.

Cada indivíduo no mundo é egocêntrico; todos nós pensamos sobre as nossas necessidades e nós mesmos em primeiro lugar. Se isso é bom ou mau realmente não importa; o mundo é do jeito que está. Faz parte da natureza humana.

O problema surge quando o nosso egocentrismo ultrapassa a nossa capacidade de sentir empatia. Como seres humanos, não temos escolha a não ser viver e funcionar dentro da sociedade, no seio das comunidades de diferentes tamanhos.

Os relacionamentos são realmente nada mais do que comunidades granulares. Quando nos concentramos em apenas nós mesmos, nossas necessidades, nossos quereres e desejos, as necessidades dos outros em nossa comunidade são esquecidos. Quando isso acontece num relacionamento, tudo começa a desmoronar.

5. Nós namoramos pelo prazer de namorar.

Tornou-se um desporto – um passatempo favorito entre a Geração-Y. Nós namoramos porque acreditamos que é suposto namorarmos. Nós temos que encontrar alguém para nos apaixonarmos e passar as nossas vidas, e nós estamos sob a impressão de que a melhor maneira de lidar com isto é namorar o maior número de vezes possível.

Esta lógica retardante traz inúmeros relacionamentos horríveis, que nunca deveriam ter acontecido em primeiro lugar. Sempre que saires com alguém que não é certo para ti, estás a desistir da hipótese de conheceres alguém que é. O mesmo vale para o resto do mundo.

6. Nós não somos fãs de fazer compromissos.

Nós gostamos de ter as coisas à nossa maneira, sempre. Porque não havemos de querer? Se nós podemos ter tudo à nossa maneira, porque devemos contentar-nos com menos?

Essa lógica faz sentido até que nos encontremos num relacionamento. Quando nós somos uma parte de um relacionamento, somos apenas uma parte de um todo maior. O que nós queremos e precisamos não é tão importante quanto o que o relacionamento precisa.

E o que a relação muitas vezes precisa é que tu te comprometas. Então ficas com um dilema, que é bom, contando que consegues aceitar os compromissos que precisam de ser feitos. Assim que deixarmos de aceitar isso como uma necessidade, vamos perder a capacidade de criar um relacionamento amoroso

7. Acreditamos nos finais dos contos de fadas.

Qual foi a nossa coisa favorita que assistimos enquanto cresciamos? A maioria das pessoas da nossa idade vai dizer Disney. Nós crescemos vendo filmes da Disney e aprendemos tudo sobre o amor através das histórias que contavam – ou pelo menos eu aprendi.

O problema é esses filmes são extremamente imprecisos e muitas vezes acabam fazendo mais mal do que bem. Eles criam expectativas impossíveis – expectativas que nos deixam sempre desapontados no final, para não mencionar confusos.

Como poderias não questionar o teu amor por alguém quando a vossa história não se alinha com o que tu acreditas que define um felizes para sempre?

8. Temos sido enganados em acreditar que a perfeição é atingível.

Não é. Nunca foi, nunca será, e, no entanto, todos nós estamos a olhar para aquele indivíduo perfeito. Estamos todos à procura de nos tornarmos o indivíduo perfeito. Infelizmente, vamos todos falhar, e isso vai ser duro demais.

Não importa o quão realistas são as nossas expectativas, a decepção que sentimos quando elas não são alcançadas é muito real.

A relva parece sempre mais verde do outro lado. Mas quem diabos te disse para olhares para uma relva mais verde?

9. Somos impulsionados por objectivos, mas muitas vezes nos esquecemos de incluir os nossos parceiros na mistura.

Eu amo o facto de que a nossa geração é realmente a primeira geração a colocar o foco no indivíduo, permitindo o crescimento e desenvolvimento pessoal. Estou orgulhoso que a nossa geração seja a primeira geração que acredita que trabalhar para nós mesmos é melhor do que trabalhar para alguém.

Ter sonhos e estabelecer metas é extremamente importante; no entanto, o que é mais importante é definir os objetivos certos. Precisamos de entender a diferença entre as coisas e as pessoas na nossa vida que possuem valor e aquelas que não o fazem.

Infelizmente, esta é uma área em que a nossa geração está a falhar muito. A maioria de nós não quer encontrar alguém para amar até termos o resto da nossa vida planeada. Não sei por que é que ninguém percebe que encontrar um parceiro é a peça mais importante do quebra-cabeça.

10. A maioria de nós realmente não sabe amar.

O amor é confuso. Tem camadas e é mutável, mudando ao longo do tempo e mudando a cada novo parceiro que deixamos entrar nas nossas vidas. O amor é tão incrivelmente complexo que a maioria das pessoas simplesmente não tem sido capaz de obter uma compreensão do mesmo.

Não é nada que se devam envergonhar, mas é motivo para se preocuparem. A verdadeira questão é: Será que estamos a ficar melhor ou pior a amar? Essa é uma pergunta que eu não sou capaz de responder, mas temo que talvez seja tarde de mais.

É claro que cada indivíduo é diferente no seu entendimento, mas a maioria das pessoas parecem estar incrivelmente perdidas. A questão é que se nós não estamos preparados para entender melhor o amor – seu propósito, seus limites e suas deficiências – nunca seremos felizes.

Isso é nada menos do que uma realidade.

Fonte indicada: Coffee Break

As 10 melhores citações de O Sol é Para Todos, de Harper Lee

As 10 melhores citações de O Sol é Para Todos, de Harper Lee

Por Luisa Bertrami D’Angelo e Luiz Antonio Ribeiro

Não que sejam livros “atemporais”, no sentido de ignorar a importância do contexto em que foram escritos; mas é que se tornam obras primas que, em qualquer época, encantam, surpreendem e marcam seus leitores. Creio que este seja o caso de “O Sol é Para Todos”, de Harper Lee. O livro, que também foi adaptado para o cinema nos anos 60, é um clássico americano que, ambientado no sul dos Estados Unidos na década de 30, tem como pano de fundo as terríveis tensões raciais, o preconceito e a segregação se contrapondo à inocência e à gentileza da infância.

Resolvemos, então, separar algumas das melhores citações da obra que todos deveriam conhecer.

1- “Só existe um tipo de gente: gente.”

2-“As pessoas sensatas não se orgulham de seus dotes naturais.”

3-“Quando crescer, todos os dias você verá brancos ludibriando negros, mas deixe-me dizer uma coisa, e nunca se esqueça disso: sempre que um branco trata um negro desta forma, não importa quem seja ele, o seu grau de riqueza ou a linhagem de sua família, esse homem branco é lixo.”

4- “Deus significa amar aos outros como a gente ama a gente.”

5- “Eu queria que você visse o que é realmente coragem, em vez de pensar que coragem é um homem com uma arma na mão. Coragem é quando você sabe que está derrotado antes mesmo de começar, mas começa assim mesmo, e vai até o fim, apesar de tudo. Raramente a gente vence, mas isso pode até acontecer.”

6- Não se sinta ofendida quando alguém lhe disser uma expressão feia. Isso não deve atingi-la, apenas revela a pobreza de quem falou…”

7- “Antes de poder viver com os outros, eu tenho de viver comigo mesmo. A consciência de um indivíduo não deve subordinar-se à lei da maioria.”

8- “Existem pessoas que se preocupam tanto com o Outro Mundo que nunca aprendem a viver neste.”

9- Fiquei me perguntando por que as senhoras punham chapéu para ir do outro lado da rua. Grupos de senhoras sempre me causavam uma vaga apreensão e o firme desejo de estar em outro lugar, o que tia Alexandra chamava de ser “mimada”.

10- “Andar armado é um convite para alguém atirar na gente”.

Fonte indicada: Literatortura

18 características para identificar o autismo

18 características para identificar o autismo

Por Socorro Bernardes

Para que possamos entender o autismo diremos que  é um transtorno global do desenvolvimento que se caracteriza pelo desligamento da realidade exterior, alterações qualitativas na comunicação, na interação social e no uso da imaginação e por um repertório muito restrito de atividades e interesses.

Essa dificuldade está vinculada aos diversos fatores que incidem no desenvolvimento evolutivo do homem e que começam a se manifestar nos momentos iniciais da vida de cada ser humano.

Segundo estudos, aparece nos três primeiros anos de vida  e acomete cerca de 20 entre 10.000 nascidos e é quatro vezes mais comum em meninos do que em meninas. As manifestações do transtorno variam bastante, dependendo do nível de desenvolvimento e da idade cronológica da pessoa.

Sintomas

Segundo a ASA (Autism Society of American), indivíduos com autismo usualmente exibem pelo menos metade das características listadas a seguir:

  1. Dificuldade de relacionamento com outras crianças

2. Riso inapropriado

3. Pouco ou nenhum contato visual

4. Aparente insensibilidade à dor

5. Preferência pela solidão; modos arredios

6. Rotação de objetos

7. Inapropriada fixação em objetos

8. Perceptível hiperatividade ou extrema inatividade

9. Ausência de resposta aos métodos normais de ensino

10. Insistência em repetição, resistência à mudança de rotina

11. Não tem real medo do perigo (consciência de situações que envolvam perigo)

12. Procedimento com poses bizarras (fixar objeto ficando de cócoras; colocar-se de pé numa perna só; impedir a passagem por uma porta, somente liberando-a após tocar de uma determina maneira os alisares)

13. Ecolalia (repete palavras ou frases em lugar da linguagem normal)

14. Recusa colo ou afagos

15. Age como se estivesse surdo

16. Dificuldade em expressar necessidades – usa gesticular e apontar no lugar de palavras

17. Acessos de raiva – demonstra extrema aflição sem razão aparente

18. Irregular habilidade motora – pode não querer chutar uma bola, mas pode arrumar blocos

Entretanto é relevante salientar que nem todas as crianças com autismo apresentam todos estes sintomas, porém a maioria dos sintomas está presente nos primeiros anos de vida da criança. Estes variam de leve a grave e em intensidade de sintoma para sintoma.

Tratamento

Ainda não há estudos científicos nem exames que comprovem as causas do autismo e os comportamentos para prevenir este transtorno. O que se destaca hoje é o diagnóstico precoce e a intervenção precoce, para que a criança consiga se desenvolver da melhor maneira possível e não tenha muito comprometimento de suas funções pessoais e sociais, uma vez que os sintomas tendem a mudar e até alguns, a desaparecer. Os tratamentos multidisciplinares a que a criança portadora do distúrbio deve se submeter envolve profissionais da área de saúde, psicólogos, fisioterapeutas, fonoaudiólogos, psicopedagogos, dentre outros.

Família

O tratamento envolve, consequentemente, a família, pois lidar com uma criança autista aflora diversos sentimentos nos familiares. Segundo estudiosos, as famílias da criança que tem autismo precisam tanto de tratamento quanto os as crianças, pois lidar no cotidiano com uma criança com estas características é extremamente desgastante e acaba acarretando um nível de estresse muito alto que pode também prejudicar a criança autista, até mesmo quanto ao seu nível de afetividade e desenvolvimento.

Fonte indicada: Ganhe sempre mais

Sentidos Inconscientes, por Umberco Eco

Sentidos Inconscientes, por Umberco Eco

Seus escritos continuarão despertando mentes e sentidos insconcientes.

Descanse em paz:

Humberto Eco
5 Jan 1932 // 19 Fev 2016

“Nada consola mais o autor de um romance do que descobrir as leituras nas quais não havia pensado e que lhe são sugeridas pelos leitores… Não digo que o autor não possa descobrir uma leitura que lhe pareça aberrante, mas em todos os casos deveria calar-se: que os outros a contestem, texto em punho. De resto, a grande maioria dos leitores faz-nos descobrir efeitos de sentidos nos quais não havíamos pensado. Mas o que significa o facto de não termos pensado naquilo?”

Umberto Eco, in ‘Apostilha ao «Nome da Rosa»’

Fonte indicada: Citador

Cortando o cordão umbilical: Os problemas de sua família não são seus

Cortando o cordão umbilical: Os problemas de sua família não são seus

Por Tais Trajano

A família é nosso primeiro meio social, é onde construímos e nutrimos nossas primeiras relações e também onde iniciamos nosso desenvolvimento do Eu. Os vínculos costumam se desenvolver de forma intensa, por vezes nos tornando cuidadores e defensores de nossa família.

Acontece que muitas vezes esses laços se constituem de forma a não estabelecer limites a essas relações, tornando-as disfuncionais.

Família disfuncional? O que é?    “Uma família disfuncional é aquela que responde as exigências internas e externas de mudança, padronizando seu funcionamento. Relaciona-se sempre da mesma maneira, de forma rígida não permitindo possibilidades de alternativa. Podemos dizer que ocorre um bloqueio no processo de comunicação familiar”. Fonte: Boa Saúde

Em muitos casos um familiar responsabiliza-se por resoluções de problemas e conflitos que não deveriam ser de sua preocupação. Veja alguns que estão recentes em minha mente.

  1. Filho que assumiu a posição de ‘chefe da casa’ após separação conturbada dos pais. Além de cuidar de si e de suas questões ‘adolescentes’, o filho sente-se na obrigação de cuidar da mãe e educar o irmão mais novo;
  2. Filho de pais que vivem em meio a separações e ameaças de divórcio. O filho vira mecanismo de reconciliação/separação do casal, sendo peça fundamental para que um ciclo briga-separa-volta se mantenha a todo vapor;
  3. Filha mais velha e adulta sente-se responsável por dar suporte a sua mãe (que criou a filha parte da infância sozinha), seja financeira ou emocionalmente. Tornando-se refém dos problemas da mãe, que são normalmente resolvidos pela filha ou não resolvidos para se manter esse tipo de relação;
  4. Irmã que sente-se responsável por cuidar dos irmãos e já na fase adulta continua a resolver os conflitos e arcar com despesas financeiras dos irmãos;
  5. Mãe que, apesar dos filhos já serem adultos e estarem casados, sente-se responsável por conduzir a vida dos filhos e assumir despesas e responsabilidades deles.

Ao expor os exemplos acima não me refiro a situações isoladas ou casos específicos. Me refiro a ciclos repetitivos que adoecem as relações e sobrepõem responsabilidades individuais, transferindo-as ao outro.

Em casos como os já citados todos têm prejuízos em suas vidas. Uma pessoa sobrecarrega-se, outra não amadurece, mantendo uma relação imatura, sem espaço para desenvolvimento com intuito de melhora.

Para alguns pode ser visto como prova de amor, mas não. Amor baseia-se em troca, respeito mútuo e limites. Estipular limites sim é uma prova de amor, amor ao outro e a si mesmo.

Normalmente quem se encontra neste tipo de situação enfrenta dificuldade em romper com o ciclo vicioso que retroalimenta, no entanto, é extremamente necessário que o indivíduo entenda o papel que vêm exercendo e o que o motiva a manter-se nessa posição (normalmente há algum ganho ou enrijecimento por um ganho do passado). A consciência do funcionamento familiar já é de grande valia já que muitas pessoas vivenciam essas situações sem nem ao menos perceber que algo está disfuncional, mesmo em casos em que haja sofrimento manifesto.

Em alguns casos uma conversa com alguém fora da família, como um amigo, poderá alertar e alterar o status da família. Outras vezes o processo terapêutico se faz necessário.

O processo terapêutico individual por si só já provocará desdobramentos no lidar deste individuo com seus familiares. Agora se o processo terapêutico for familiar, ou seja, todos os membros da família participarem, o processo poderá ser muito mais rápido, pois os conflitos referentes ao envolvimento e mecanismo familiar serão resolvidos por todos juntos, além de propiciar que todos entendam seu papel no funcionamento da família, possibilitando, assim, a escolha de permanecer retroalimentando os laços disfuncionais ou reescrevendo novas formas de organização e arranjo familiar.

Fonte indicada: Lar – Livre à Reflexão

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