10. Os cegos também sonham
Pessoas que ficam cegas depois do nascimento podem ver imagens durante os sonhos. As pessoas que nascem cegas não enxergam nada, mas possuem sonhos igualmente vívidos envolvendo seus outros sentidos: audição, olfato, tato e suas emoções. É difícil para pessoas que enxergam imaginar, mas o a necessidade dos sonhos para o corpo é tão forte que os cegos podem virtualmente manipular todas as situações com as quais sonham.
9. Você esquece 90% dos seus sonhos
Depois de cinco minutos acordados a metade do sonho já foi esquecido. Em 10m, 90% já se foi. O famoso poeta Samuel Taylor Coleridge acordou uma manhã depois de ter um fantástico sonho (possivelmente induzido pelo ópio) e começou a descrever seu “visão em um sonho”, que é um dos poemas ingleses mais famosos: Kubla Khan. Depois de haver escrito 54 linhas ele foi interrompido por um visitante indesejado. Samuel retornou ao seu poema, mas não pode lembrar o resto de seu sonho. O poema nunca foi concluído.
Curiosamente o autor Robert Stecenson inventou a história do Doutor Jeckyll e Sr. Hyde enquanto estava dormindo. Frankenstein, de Mary Shelley, também foi filho de um sonho da autora.
8. Todo mundo sonha
Com exceção de algumas pessoas com distúrbios psicológicos extremos todo o restante de nós sonha. Homens tendem a sonhar mais com outros homens, enquanto a mulher tende a sonhar igualmente com pessoas de ambos sexos. Ambos experimentam reações físicas aos seus sonhos não importando se ele tenha ou não natureza sexual; homens têm ereções e nas mulheres aumenta o fluxo sanguíneo vaginal.
7. Os sonhos previnem psicose
Em um estudo recente sobre o sono, estudantes que foram acordados no início de cada sonho, mas mesmo assim puderam dormir suas oito horas de sono. Todos experimentaram dificuldades de concentração, irritabilidade, alucinações e sinais de psicose depois de apenas três dias. Quando eles finalmente foram autorizados a dormir durante o sono REM (Rapid Eyes Movement em inglês ou movimento rápido dos olhos; é o sinal fisiológico de que começamos a sonhar durante o sono), seus cérebros compensaram o tempo perdido aumentando muito o percentual de sono realizado no estagio REM.
6. Nós sonhamos apenas sobre o que conhecemos
Nossos sonhos são frequentemente cheios de pessoas estranhas que desenpenham certos papéis. Você sabia que a sua mente não está inventando estas faces? Elas são rostos reais de pessoas que você viu durante a sua vida, mas pode não se recordar. O algoz de seu último pesadelo pode ter sido o caixa da padaria em que o seu pai comprava pão quando você era criança. Como todos vemos centenas de milhares de rostos por dia é possível que tenhamos um suprimento infindável de personagens que nossa mente por utilizar durante os sonhos.
Existe uma ciência que afirma que os sonhos são manipulados em realidade pelo próprio espírito individual, como uma espécie de comunicação.
5. Nem todos sonham em cores
Existem pessoas com visão normal (12%) que sonham exclusivamente em preto e branco. O restante sonha em cores. Há também temas comuns para os sonhos, que são situações relacionadas à escola, ser perseguido, tentar correr e mesmo assim se mover vagarosamente, experiência sexuais, cair, atrasar-se, uma pessoa viva atualmente estar morta, dentes caindo, voar, reprovar em um exame ou acidente de carro. É desconhecido se o impacto de um sonho relacionado a violência ou morte é mais emocionalmente carregado para a pessoa que sonha em cores ou para as que sonham em preto e branco.
4. Os sonhos não são sobre o assunto que parecem tratar
Se você sonha sobre algum assunto em particular não é comum que o sonho seja realmente sobre isso. Os sonhos nos falam em uma linguagem profundamente simbólica. A mente consciente tenta comparar seu sonho a outra situação ou coisa similar. É como uma analogia em uma poesia que diz que as formigas são como máquinas que nunca param. Em um sonho você nunca compara algo com esse mesmo algo, assim como na poesia, por exemplo: “Aquele belo pôr-do-sol era como um belo pôr-do-sol”. Portanto seja qual for o símbolo que o seu sonho escolha é muito improvável que o propósito do sonho seja o símbolo em si.
3. Quem pára de fumar tem sonhos mais vívidos
Os tabagistas que fumaram por muito tempo e pararam reportaram mais sonhos vívidos do que eles normalmente teriam. Em adição, de acordo com a revista científica Journal of Abnormal Psychology “entre 293 fumantes que se abstiveram entre uma e quatro semanas, 33% disseram que tiveram ao menos um sonho sobre fumar. Na maioria dos sonhos as pessoas se flagravam fumando e sentiam fortes emoções negativas como pânico e culpa. Sonhos sobre fumar foram o resultado do fato da desistência ao cigarro, pois 97% dos voluntários não os tinham enquanto fumavam e sua ocorrência foi relacionada significativamente ao período de abstinência. Eles foram relatados como mais vívidos do que os sonhos normais e são tão comuns como os grandes sintomas de abstinência ao tabaco”.
2. Estímulos externos invadem nossos sonhos
Isso é chamado de Incorporação ao Sonho e é a experiência em que a maioria de nós tem um som do mundo real ouvido em nosso sonho e incorporada de alguma maneira. Um exemplo similar ocorre quando você sente sede ou vontade de urinar no mundo real enquanto dorme e isto é transportado para o sonho. A maioria das crianças, já grandes, urinam na cama por causa de incorporação: estão com a bexiga cheia, sonham que estão apertados e urinam no sonho ao mesmo tempo em que molham a cama. Pessoas com sede durante o sono relataram tomar copos de água dentro do sonho para, minutos depois, ficar com sede e tomar outro copo. O ciclo se repete até o momento que este que a pessoa acorda.
A famosa pintura acima de Salvador Dali explica exatamente este conceito. O seu nome é “Sonho Causado Pelo Vôo de uma Abelha ao Redor de Uma Romã um Segundo Antes de Acordar”.
1. Você está paralisado durante o sonho
Acredite ou não o seu corpo está virtualmente paralisado durante o sono. Isso ocorre possivelmente para preveni-lo de atuar aspectos dos seus sonhos. Durante o sono há glândulas que secretam um hormônio que ajuda a induzir o sono e os neurônios enviam sinais à coluna vertebral que causam o relaxamento do corpo e em seguida a pessoa fica essencialmente paralisada.
Bônus: Fatos extras
* Você não sonha enquanto ronca.
* As crianças não sonham sobre si mesmas até aproximadamente os três anos. À partir desta idade as crianças tem muito mais pesadelos do que os adultos até completar 7 ou 8 anos.
* Se você for acordado durante o sono REM você tem mais chances de lembrar seu sonho mais vividamente do que quando você acorda pela manhã.
* Não existe evidência científica que confirme o mito de que acordar um sonâmbulo possa matá-lo.
* Há pessoas que sofrem de sonhos recorrentes. É um sonho que surge repetidamente durante longos períodos de tempo, até anos. Geralmente possui aspectos de pesadelo e pode ser causado por estresse pós-traumático.
Fontes: Listverse, Wikipedia– Via Site de Curiosidades




Baseado em relatos autobiográficos do livro “Pentimento” de Lillian Hellman, “Julia” é um elegante drama de época à moda antiga, narrado em tempos diferentes para acompanhar a amizade entre duas mulheres que tomaram rumos diferentes na vida. Nos anos 30 a rica e idealista Julia (Vanessa Redgrave) vai estudar em Viena enquanto a amiga Lillian Hellman (Jane Fonda) se torna escritora com a ajuda de Dashiell Hammett (Jason Robards). Quando Lillian alcança fama é convidada para ir a União Soviética e Julia, que vive na Europa, lhe pede que contrabandeie dinheiro através da Alemanha para ajudar as vítimas do nazismo.
Esse filme biográfico retrata os vinte anos nos quais a escritora americana Helene Hanff (Anne Bancroft), se correspondeu com Frank Doel (Anthony Hopkins), o gerente de uma livraria especializada em edições raras e esgotadas. Tudo começou pelo fato de Helene adorar livros raros, difíceis de serem encontrados em Nova York. Para deleite da escritora, uma primeira carta, para uma pequena livraria em Londres, daria início a uma troca de correspondências afetuosas com Frank por muitos anos. Neste período uma amizade muito especial surgiu entre os dois, contudo tudo indica que esse romance, apesar de picante, permaneceu apenas na esfera literária.
Esse filme retrata Amandine Dupin, uma escritora que no século XIX usava o nome de George Sand, se vestia como os homens e fumava em público – o que era um escândalo. Além de sua atitude e suas obras, ela também ficou famosa por seus romances com artistas de renome, como Delacroix, De Musset, Franz Liszt e Frederic Chopin. O filme se desenrola numa casa de campo onde vários artistas estão reunidos durante um fim de semana e onde acontece uma ciranda de flertes, ciúmes e romances.
Filme baseado no relato autobiográfico da escritora Janet Frame. O filme conta a história dela, uma jovem ruiva e tímida, que é diagnosticada como esquizofrênica e passa oito anos sendo tratada com eletrochoques em um sanatório. Janet se tornou uma das mais aclamadas escritoras da Nova Zelândia e por pouco não foi submetida a uma lobotomia. O que a salvou nesse caso foi o fato de seu livro “The Lagoon and Other Stories”, ter recebido um importante prêmio literário. O filme retrata um percurso desconcertante de uma mulher sensível que aceitou a sua vida trágica tal como ela era. Uma história de esperança, sofrimento e triunfo. Premiadíssimo filme da mesma diretora de O Piano.
Esse filme é baseado em um livro autobiográfico, de mesmo título do filme, da escritora Marguerite Duras, que teve um romance com um homem chinês, causando um escândalo, na época. Em 1929, em uma colônia francesa no Vietnã, uma menina francesa, cuja família passa por dificuldades monetárias, retorna de um colégio interno. Ela está no porto, tentando pegar um transporte público quando um homem de negócios chinês oferece uma carona em sua carruagem. Os dois sentem uma atração incontrolável um pelo outro e ambos acabam tendo um envolvimento sentimental.
Frances Mayes, interpretada por Diane Lane, é uma escritora que vive em São Francisco até se divorciar. Ela recebe como presente de amigas um pacote turístico para a Itália. Durante a excursão, Frances passa pela Toscana e num momento mágico resolve comprar uma casa com mais de 300 anos. Enquanto ela cuida de sua nova casa acaba conhecendo muitas pessoas, aprende a viver à moda italiana e se apaixona pela vida. O filme foi inspirado no livro “Sob o Sol da Toscana – Em casa na Itália” escrito por Frances. Baseado em fatos reais, mas não é fiel à história de vida da escritora.
Esse filme retrata a época em que Simone de Beauvoir se envolve com o filósofo Jean Paul-Sartre. Simone nunca quis ser feita por marido nenhum. Quis fazer a si mesma. No processo dessa recriação de si, encontra Sartre. De algum modo juntos eles ocupam-se da criação do que ficou chamado de existencialismo. O filme se passa em Sorbonne, Paris em 1929. Simone de Beauvoir se apaixona por Jean Paul-Sartre e juntos eles embarcam numa viagem erótica e emocional. Quem tiver interesse em leituras sobre essa relação pode ler os livros de memória de Simone, especialmente “A força da Idade”, ou o livro “Beauvoir Apaixonada” de Irène Frain.
Julia Child (Meryl Streep) é uma americana que passou a morar em Paris devido ao trabalho de seu marido, Paul (Stanley Tucci). Em busca de algo para se ocupar, ela se interessou por culinária e passou a apresentar um programa de TV sobre o assunto. Cinquenta anos depois, Julie Powell (Amy Adams) está prestes a completar 30 anos e está frustrada com a vida que leva. Em busca de um objetivo, ela resolve passar um ano cozinhando as 524 receitas do livro de Julia Child, “Mastering the Art of French Cooking”. Ao longo deste período Julie escreve para um blog, onde relata suas experiências. Depois disso Julie seguiu a vida se dedicando à escrita.
Impossível falar de mulheres fortes e maduras, sem se lembrar desse filme. Julia Roberts está espetacular interpretando a escritora norte-americana Elisabeth Gilbert que resolve se divorciar e largar tudo, seguindo para a Itália, Índia e Bali. Em sua última parada conhece um brasileiro que faz seu coração bater mais forte. O filme é uma biografia encantadora da escritora e tem motivado mulheres do mundo todo.
Essa cinebiografia não foi autorizada por Joanne Rowling, mas vale a pena para quem tem interesse em saber mais sobre a atmosfera na qual a escritora compôs sua famosa série de livros juvenis sobre Harry Potter. A criação da estória do bruxo mirim, no entanto, permanece em segundo plano nessa narrativa, uma vez que o filme é focado em aspectos até então pouco conhecidos da vida da escritora como seu primeiro casamento em Portugal, o conturbado relacionamento com seu pai e o período de pobreza e depressão que viveu antes de seu primeiro romance ser publicado.
Durante 20 anos, Walt Disney (Tom Hanks) tentou adquirir os direitos de Mary Poppins da escritora australiana P.L. Travers (Emma Thompson), que sempre se recusou a vendê-los para a Disney. Entretanto, uma crise financeira fez com que ela mudasse de ideia. Desta forma, Travers viajou até os Estados Unidos e passou a trabalhar juntamente com a equipe de Walt Disney para produzir o filme baseado em Mary Poppins. Minuciosa e exigente, a escritora deu trabalho à Walt Disney, no entanto, independente dos percalços, o filme foi concluído.
Gertrude Bell (Nicole Kidman) nasceu na Inglaterra, mas fez fama devido ao seu trabalho no Oriente Médio. Escritora, arqueóloga, cartógrafa e exploradora, ela passa também a trabalhar para o governo britânico como representante na região. Logo faz amizade com T.E. Lawrence (Robert Pattinson). Com o tempo, Gertrude acaba participando da criação dos estados da Jordânia e do Iraque. O filme enxerga Gertrude pela visão do outro, como esposa, filha e amante. A direção abraça a premissa de um romance em estilo literário, com diversos personagens e amores que se fazem e desfazem ao longo de muitos anos.
Baseado no livro “Castelo de Vidro”, da jornalista Jeanette Walls, a trama retrata a infância da escritora, criada com os irmãos no seio de uma família desequilibrada, bastante humilde e nômade. Apesar da situação crítica vivida pela escritora quando ao lado dos pais, esse filme mostra os progenitores de forma amorosa, como pessoas livres em busca de uma vida fora do convencional. Na teoria, o pai alcoólatra e impulsivo se coloca como cerne da família e a leva com ele em suas estranhas empreitadas.









