CBF pretende custear Série B do Brasileirão por até quatro anos

A Confederação Brasileira de Futebol (CBF), entidade responsável por organizar os principais torneios da modalidade no país, recentemente se reuniu com diversos representantes das equipes que disputarão a Série B do Campeonato Brasileiro de 2023. E, no encontro, a entidade apresentou uma proposta de custeio para as equipes pelos próximos quatro anos, onde a CBF desembolsaria cerca de R$ 210 milhões por temporada.
Essa proposta ocorreu porque a CBF não conseguiu renovar os direitos de transmissão dos jogos da Série B com a Rede Globo, e nenhum outro interessado em exibir o torneio conseguiu cobrir o valor pedido pela entidade. Dessa forma, ao que parece, a CBF optou por tirar do seu próprio bolso o valor necessário para apoiar as equipes que disputarão a segundona do Brasileirão.

Boa parte do desinteresse da Globo e de outras emissoras em transmitir a Série B nesta temporada se deu porque grandes clubes do futebol nacional que estavam na segundona retornaram a Série A, sendo eles o Cruzeiro, Bahia, Vasco e Grêmio.

Com isso, a Globo até realizou uma proposta de renovação de contrato, no entanto, essa quantia foi prontamente negada pelos clubes que disputarão o torneio neste ano, já que não ultrapassava os R$ 50 milhões por ano.

Ainda assim, é notável que nos últimos anos a segundona se tornou uma das competições mais amadas do país, contando com um público cativo que não só acompanha uma parcela significativa dos jogos, como também tendem a arriscar alguns palpites nas novas casas de apostas no Brasil. Nelas, os torcedores podem utilizar uma boa variedade de cupons promocionais para conseguir um saldo extra e diversificar suas apostas em competições como a Série A e B do Campeonato Brasileiro, Copa do Brasil, Libertadores, e diversos outros torneios.

Escândalo Copa do Brasil

Na última quarta-feira, a arbitragem do futebol brasileiro voltou a ser alvo de inúmeras críticas, e com razão. No duelo entre o Tombense e o Retrô, o árbitro da partida, Paulo Roberto Alves Júnior, marcou uma penalidade inexistente a favor da Tombense. O erro absurdo ocorreu em um momento em que dois jogadores do Tombense se esbarraram dentro da grande área defendida pelo adversário, e mesmo sem qualquer contato dos defensores do Retrô no lance, o árbitro assinalou uma penalidade esdrúxula.

O lance em questão foi decisivo para o placar final da partida, já que até aquele momento, nos 35 minutos da segunda etapa, o jogo estava empatado – mas com o gol anotado pelo Tombense, o Retrô foi eliminado da Copa do Brasil com uma interferência direta do árbitro no resultado do jogo. Com a eliminação, o Retrô também deixou de arrecadar R$ 2,1 milhões, quantia que o clube teria direito caso conseguisse superar o Tombense e avançasse para a terceira fase da Copa do Brasil.

Após o erro gravíssimo do árbitro, a CBF determinou sua suspensão, apontando que ele participará do Programa de Assistência ao Desempenho da Arbitragem (PADA). “A Comissão de Arbitragem da CBF resolveu suspender por tempo indeterminado o Árbitro Paulo Roberto Alves Júnior, por entender que o desempenho dele, na partida entre as equipes Tombense x Retrô, válida pela 2ª fase da Copa do Brasil 2023, foi abaixo dos padrões exigidos. O referido oficial será incluído no Programa de Assistência ao Desempenho da Arbitragem”, diz uma nota oficial assinada por Wilson Luiz Seneme, presidente da Comissão de Arbitragem da Confederação Brasileira de Futebol.

Durante o jogo, o ex-árbitro Sandro Meira Ricci, que atua como comentarista na Central do Apito, relatou que a marcação da penalidade constituiu um erro grave de Paulo Roberto Alves Júnior. “O arbitro está em cima do lance. Foi uma precipitação. A disputa que teve foi entre os jogadores do próprio time. É um erro muito grave. Um pênalti muito mal marcado, inexistente, e que acaba prejudicando muito o Retrô”, afirmou Sandro Meira Ricci.







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