Um comissário de bordo pode amarrar ou conter fisicamente um passageiro em situações extremas, mas sempre seguindo protocolos internacionais de segurança aérea.
Isso não é algo feito de forma arbitrária — existe uma base legal e operacional. Eis os principais pontos:
Leia também: Se precisa relaxar, esse filme romântico na Netflix é a escolha certa para hoje à noite
Situações em que a contenção é autorizada
- Agressividade ou violência: quando o passageiro ameaça fisicamente a tripulação ou outros viajantes.
- Risco à segurança do voo: se a pessoa tenta abrir a porta da aeronave em voo, manipular equipamentos de emergência ou interferir no trabalho dos comissários.
- Comportamento fora de controle: casos de embriaguez extrema, surtos psicológicos ou uso de drogas que resultem em conduta perigosa.
- Tentativas de sabotagem ou terrorismo: qualquer ação que represente risco deliberado à aeronave.

Base legal e protocolos
Convenção de Tóquio (1963): dá ao comandante autoridade total sobre a aeronave, incluindo ordenar que passageiros sejam contidos.
Regulamentos de companhias aéreas: cada empresa possui procedimentos internos que treinam a tripulação para usar técnicas de contenção mínima necessária até o pouso.
Autoridade do comandante: é ele quem decide se a contenção será aplicada, mas os comissários podem agir imediatamente em caso de ameaça iminente.
Como é feito
As companhias usam “restraint kits” (kits de contenção), que geralmente incluem cintas plásticas ou tiras de velcro reforçadas, próprias para imobilizar braços e pernas.
O objetivo não é punir, mas impedir que o passageiro continue oferecendo risco.
Assim que o avião pousa, a pessoa é entregue às autoridades locais do aeroporto.
Leia também: 5 filmes de comédia romântica do nosso Brasil para você se deliciar agora mesmo
Compartilhe o post com seus amigos! 😉

