Teste de DNA apontou que um dos meus filhos não tem vínculo biológico comigo, mas sim com meu amigo
Criança abraçando seu pai — Foto: Freepik

Um homem recorreu a um fórum online, o Quora, para desabafar sobre uma situação desafiadora vivida por ele. Em um relato bastante honesto, ele disse que ficou chocado com o resultado de um exame de DNA feito pela sua esposa, pois por muito tempo ele acreditou ser o pai biológico de seus filhos. De acordo com o site Mirror, o homem explicou que passou a suspeitar que o filho mais novo não fosse seu devido à falta de semelhanças físicas à medida que o menino crescia.

As dúvidas se acentuaram quando ele descobriu uma carta em que seu amigo confessava nutrir sentimentos pela sua esposa. A partir dessa descoberta, o homem viu as semelhanças entre seu filho e esse amigo ficarem cada vez mais evidentes. Após a realização de dois testes de DNA, veio a confirmação de que o garoto não era seu filho biológico.

Em seu relato, o homem conta que costumava passar de 2 a 3 meses no exterior por ano para trabalhar, e isso muitas vezes significava deixar sua esposa e seu filho de dois anos sozinhos em casa. Porém, durante uma viagem ao exterior, ele foi contactado por sua esposa, que lhe revelou que estava grávida de seu segundo filho. Passados alguns depois, o homem pôde parar de viajar a trabalho e passar mais tempo em casa com seus dois filhos. E foi aí que surgiram as desconfiançasm, pois seu filho mais novo não “se parecia em nada” com ele. Então, ele fez dois testes de DNA que confirmaram que o menino não era seu filho biológico.

“Eu estava perdido. Nunca em meus sonhos mais loucos poderia imaginar que isso aconteceria comigo. Pedi à minha esposa que me contasse a verdade e, com as evidências em mãos, ela não podia mais negar. Ela admitiu ter tido um caso com meu amigo quando eu estava fora. Meu mundo desabou. Saí desolado. Vaguei por um mês aqui e ali pensando no que fiz de errado e com que propósito estava vivendo”, escreveu.

O pai ficou arrasado com a conformação da infidelidade de sua esposa e, à princípio, cogitou se vingar da mulher, planejando o divórcio e buscando a custódia exclusiva do filho mais velho, enquanto o mais novo ficaria com a mãe. No entanto, sua vingança não trouxe a satisfação que havia imaginado. Quando se deu conta da saudade que tinha do filho mais novo e da conexão únicas entre eles, o homem se arrependeu de sua decisão precipitada e percebeu que o amor paterno não necessariamente está ligado aos laços de sangue.

Ao longo do processo de divórcio, o pai passou a fazer visitas à sua antiga casa e sempre era recebido com muito carinho pelo filho mais novo, que o abraçava calorosamente e o questionava sobre quando ele voltaria para casa. Essa experiência fez com que ele entendesse de vez que o vínculo afetivo entre eles era real e forte, independentemente da relação biológica. “Eu só preciso que meus filhos sejam felizes”, explicou ele, “não importava se ele era meu filho biológico ou não. Nosso vínculo era real e forte. Eu o amo e ele me ama. Isso é tudo que importa. Cresci com a bênção e o amor de meus pais. Por que deixei meu filho sofrer por causa de um erro que ele não cometeu?”.

O homem encerrou seu relato dizendo que ele e sua esposa agora vivem sob o mesmo teto como “colegas de quarto”, em vez de um casal, e ambos sustentam seus filhos, embora não estejam mais envolvidos romanticamente.

Ele ainda explicou que conversou com o amigo: “Eu conversei com Ken. Nós concordamos que o menino é MEU filho e ele tinha que ficar longe dele pelo resto de sua vida. Os meninos estão crescendo rápido, felizes e amados. Estou feliz por tê-los em casa e na minha vida. Esta paternidade é algo pelo qual eu não trocaria o mundo”, finalizou.

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Redação Conti Outra, com informações da revista Crescer.







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