Surpreendente: método simples com gelo na nuca mostra efeito imediato contra ataques de pânico e ansiedade

Em momentos em que o corpo dispara alarmes — coração acelerado, mãos trêmulas, sensação de descontrole — recorrer a algo simples e imediato pode ajudar.

Uma prática que ganhou espaço em consultórios e relatos de pacientes é aplicar gelo na parte de trás do pescoço por poucos segundos. A ideia é usar o frio como “freio de emergência” para acalmar o sistema.

O que acontece no corpo

O estímulo frio na região da nuca ativa vias do nervo vago e favorece o sistema nervoso parassimpático, responsável por desacelerar funções corporais.

Esse efeito é parecido com o “reflexo do mergulho” (o corpo reduz o ritmo quando percebe frio), o que pode diminuir a intensidade da crise e facilitar a retomada do controle.

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Por que pode ajudar durante a crise

  • Quebra do ciclo: o choque térmico leve interrompe a escalada de sintomas (taquicardia, hiperventilação, tremor).
  • Atenção ancorada: a mente, que estava presa em pensamentos catastróficos, se desloca para uma sensação física concreta (o frio), reduzindo a percepção de ameaça.
  • Janela para outras técnicas: alguns segundos de alívio já permitem encaixar respiração guiada ou exercícios de aterramento.

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Como aplicar com segurança (passo a passo)

  1. Proteja a pele: envolva um cubo de gelo em um pano fino ou use uma compressa gelada.
  2. Posicione na nuca (base do crânio): mantenha por 10 a 20 segundos.
  3. Retire e avalie: observe se a intensidade da crise caiu; repita até 3 ciclos, com pequenas pausas.

Em seguida, respire: faça 4 a 6 respirações lentas por minuto (inspire 4 s, segure 2 s, expire 6 s) por 1 a 2 minutos.

Se preferir, alterne: toque rápido de gelo nas maçãs do rosto pode potencializar a resposta ao frio.

Quando faz mais sentido usar

Início de ataques de pânico ou picos de ansiedade.

Situações de hiperventilação em que é difícil “pensar com clareza”.

Antes de reuniões, provas ou deslocamentos, como recurso curto para reduzir a ativação fisiológica.

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Cuidados e contraindicações

Não exceda 60–90 segundos de contato total por ciclo para evitar lesões na pele.

Evite se você tem urticária ao frio, fenômeno de Raynaud, feridas abertas, sensibilidade reduzida na região ou enxaqueca desencadeada por frio.

Pare imediatamente se houver dor intensa, dormência prolongada, palidez acentuada ou tontura.

O que a técnica é — e o que não é

Trata-se de um recurso complementar, útil para ganhar tempo e reduzir o pico de sintomas. Não substitui avaliação médica ou acompanhamento psicológico, especialmente quando as crises são recorrentes, intensas ou impactam o dia a dia.

Se isso acontece, procure um profissional para plano de tratamento (psicoterapia, manejo de estresse, avaliação de medicações, higiene do sono e estratégias de prevenção).

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