Simulação mostra por que espremer cravos é o pior erro que você pode cometer com a pele

Quem nunca cutucou um cravo no espelho “só para tirar aquele pontinho”, que atire o primeiro algodão.

O problema é que a sensação de missão cumprida engana: a simulação criada por Mr Brain Boost mostra, em detalhes, que depois de espremer o conteúdo visível do poro, fica um “fundo de poço” com óleo (sebo), bactérias e células mortas. Ou seja, você tirou a tampa do comedão, mas o canal continua vulnerável.

No vídeo, um personagem remove o cravo e fica com o poro aberto, aparentemente limpo. É aí que mora o erro. Sem higienização na hora, o resto do sebo se solidifica e volta a bloquear a saída do folículo, criando aquele ciclo irritante de “tirei hoje, voltou amanhã”.

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A animação resume o que dermatologistas repetem há anos: o ato de espremer não zera o problema — só desloca o conteúdo e pode empurrar impurezas para mais fundo.

O recado prático do criador é direto: remover, limpar, selar. Logo após a extração, lave o rosto com um limpador suave para tirar suor e resíduos; em seguida, entre com ácido salicílico (BHA) para dissolver o sebo remanescente dentro do poro; finalize com hidratante leve e não comedogênico para manter a barreira cutânea íntegra e evitar o rebote de oleosidade. Pular qualquer uma dessas etapas aumenta a chance de retorno do cravo — e, pior, de inflamação.

Os comentários ao vídeo foram do nojo ao fascínio. Teve gente rindo do termo “skinologista”, outros confessando achar “satisfatório demais”, e também quem lembrou do básico bem esquecido: hidratação.

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Beber água não “cura cravos”, mas ajuda a pele a funcionar melhor, o que reduz acúmulo de células mortas quando somado a uma rotina decente de limpeza e esfoliação química.

Também apareceu o relato mais perigoso: quem força infecção “de propósito” para ter o que espremer. A prática é um prato feito para mancha pós-inflamatória, cicatriz e, em áreas como nariz e buço, até complicações sérias por conta da vascularização local. Cutucar por cutucar tende a piorar textura e alargar poros com o tempo.

Se você é do time que não resiste, vale tornar o hábito menos destrutivo: mãos limpas, unhas curtas, extração pontual (de preferência com profissional), higienização imediata, BHA na sequência e protetor solar de manhã para evitar manchas.

A tal “volta do cravo” costuma ser, na real, manutenção mal feita do pós-extração — exatamente o que a simulação expõe sem filtros.

Clique aqui para assistir.

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