Turistas que visitavam as Cataratas de Minnehaha, nas Montanhas Azuis (NSW), ficaram boquiabertos quando Vali Graham, 21 anos, subiu a um platô de 42,5 metros de altura, gritando que quebraria o recorde mundial de døds — o “mergulho mortal” que dispensa elegância em troca de coragem.
Segundos depois, o impacto na água transformou a tentativa em resgate de emergência.
Graham buscava superar a marca oficial de 41,7 metros do suíço Lucien Charlon. Na queda livre, o australiano abriu os braços, girou o corpo e fechou em “pique”, posição que deveria minimizar o choque, mas errou o ângulo.

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O baque causou fraturas na coluna, esterno e crânio, além de romper um tímpano e deixá‑lo inconsciente. Amigos o puxaram para a margem antes que afundasse.
Mesmo atordoado, o jovem recobrou os sentidos e caminhou mais de um quilômetro até receber ajuda profissional. Socorristas o levaram de helicóptero para um hospital em Sydney, onde passou por cirurgias na vertebra lombar e no ouvido interno. A equipe médica descreveu o quadro como “grave, porém estável”.
Nas redes sociais, o atleta — que se define como “artista, viajante e caçador de quedas livres” — divulgou fotos na cama do hospital e agradeceu “pelo presente do sofrimento”, provocando críticas por não mencionar a equipe médica que salvou sua vida.
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Mesmo com pinos na coluna, ele afirmou que tentará o recorde novamente depois da reabilitação.
Especialistas em esportes radicais lembram que o døds surgiu na Noruega nos anos 1970 e se popularizou no TikTok, mas a homologação de saltos só ocorre em eventos oficiais que usam barcaças, árbitros e ambulância de prontidão.
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Saltar sozinho de cachoeiras não só impede o reconhecimento do feito como eleva a chance de lesões fatais — a força do impacto em 40 metros equivale a bater em concreto a 110 km/h.
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