Saiba quem é o homem que cortou corda de trabalhador que limpava prédio a 18 metros de altura

Foi identificado como Raul Ferreira Pelegrin o homem que cortou a corda de sustentação de um trabalhador que estava a 18 metros do chão enquanto limpava as janelas de um edifício, na Avenida Silva Jardim, no Bairro Água Verde, em Curitiba (PR), no último dia 14 de março. Pelegrim foi preso em flagrante e acusado pelo Ministério Público do Paraná (MP-PR) por tentativa de homicídio. As informações são do Metrópoles.

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Pelegrin tem 41 anos e é empresário e sócio-administrador da Pelegrin Importação e Exportação. Ele se define nas redes sociais como “empreendedor, mochileiro e uma pessoa que gosta de viver”.

A empresa administrada por Pelegrim opera no segmento de importação e distribuição de produtos para venda no mercado interno. Entre os principais itens comercializados, destacam-se cadeiras para escritório, cofres e escadas. A companhia está inserida no ramo de comércio atacadista de importação e exportação de mercadorias e commodities, mantendo um escritório na China. Pelegrin relata ter visitado esse escritório mais de 30 vezes ao longo de sua trajetória.

Com frequência, Raul Ferreira Pelegrin costuma compartilhar nas redes sociais a vista da cobertura onde reside.

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O que diz a vítima

Mayk, o trabalhador que escapou com vida após cair de uma altura de 18 metros, contou que só entendeu por que a corda havia sido cortada quando tocou o chão e seu supervisor, testemunha do incidente, explicou o que havia acontecido.

“Fiquei sem reação nenhuma. Não entendi porque ele fez isso. Para mim, ele simplesmente cortou a minha corda sem motivo nenhum. Como que um cara faz uma coisa dessa?”, questionou Mayk, em um programa de auditório da TV Globo, na manhã desta quinta-feira (28/3).

Segundo o Ministério Público do Paraná (MP-PR), Mayk sobreviveu graças a um dispositivo chamado “trava-quedas”. Além da corda, que foi cortada, o trabalhador é amarrado a um cordão de aço, conhecido como “linha de vida”, que vai do topo do prédio até sua base. É nesse cabo que o “trava-quedas” é fixado. O dispositivo, então, é preso ao profissional.

Os advogados da vítima afirmam que Raul Pelegrin também tentou cortar “linha de vida”, no entanto, como o material do cordão é mais resistente, a faca quebrou e não foi possível.

Segundo G1, a defesa do acusado entrou com pedido de habeas corpus solicitando a soltura de Pelegrin sob argumento dele ser dependente químico e que o homem seria levado a uma clínica de tratamento. Entretanto, o pedido foi recusado. O empresário está preso preventivamente na Cadeia Pública de Curitiba.







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