Para esquecer alguém, basta disposição

Esquecer um relacionamento é uma das tarefas mais difíceis que os seres humanos têm que enfrentar, visto que o término se assemelha ao luto da morte. Isso explica porque muitas pessoas se desesperam, se sentem inseguras e depressivas quando uma relação acaba. O problema é que na esperança de eliminar esses sentimentos ruins, algumas pessoas simplesmente se humilham e tentam a todo custo reatarem os relacionamentos que viviam.

Quer a verdade? Por mais que você ame uma pessoa, você não tem o direito de obrigá-la a ficar em sua vida. O fato de você não querer que o outro siga em frente e encontre outra pessoa é normal, visto que ainda há sentimentos e inconscientemente você entende que ele “é seu”. Agora, acorrentá-lo a sua vida com dramas e chantagens é, no mínimo, assustador.

Por mais incoerente que pareça, a verdade é que se você quiser esquecer, você irá conseguir. Tudo começa no cérebro, no poder da decisão, na vontade própria. É na mente que começa sua cura, sua libertação e não no passar dos dias. Essa história de que “o tempo cura tudo” é para quem não tem peito para enfrentar a própria dor e joga, no mundo, a resolução dos seus problemas. Martha Medeiros afirma que “o tempo não cura tudo. Aliás, o tempo não cura nada, o tempo apenas tira o incurável do centro das atenções”. Resumindo: não é o tempo que cura as coisas é o seu poder de decisão em decidir se curar.

Eu imagino que a essa altura você deva estar pensando: “ah, Pamela é fácil falar, mas como coloco isso em prática?” E é aí que eu entro com dicas de libertação emocional valiosas.

A primeira delas é: esquecer é uma opção!

Não alimente a sua mente com informações ou imagens que o façam lembrar do relacionamento. Exclua as fotos juntos, não acompanhe as redes sociais dele (a) e peça para seus amigos não lhe trazerem informações do (a) ex. Guardar coisas ruins só serve para ocupar o espaço destinado às coisas boas. Portanto, livre-se de tudo o que possa impedir a sua cura.

Só com essas atitudes eu garanto que 50% do caminho da superação você já percorreu.

A segunda dica é: tire a pessoa do pedestal!

Quando o término acontece é comum lembrarmos apenas das coisas boas, mas sejamos realistas: se a pessoa fosse tão perfeita o relacionamento não teria acabado. Então, comece a enxergá-la como ela realmente é.

Lembre-se de todas as ofensas que você engoliu porque ela “estava nervosa” e de todas as traições que te cortaram a alma, mas que você perdoou porque ela se dizia “arrependida”.

E a terceira e não menos importante: priorize os seus sonhos!

A gente tem essa mania horrível de colocar todas as necessidades das outras pessoas acima das nossas e isso é péssimo. A pessoa mais importante da sua vida é você e isso não pode ser negociável.

Desengavete o curso que sempre quis fazer, volte para a academia, viaje, conheça pessoas novas e entenda que estar com você é um privilégio porque você é incrível!

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Foto de Vasyl Potochnyi no Pexels







A literatura vista por vários ângulos e apresentada de forma bem diferente.