Com pequenas mentiras perdemos grandes pessoas

Com pequenas mentiras perdemos grandes pessoas

Ninguém gosta de mentiras, por mais piedosas ou pequenas que sejam. Não é bom que decidam por nós o que devemos ou não devemos saber, como devemos fazer e por quem devemos enterrar algo.

Não há nada mais avassalador que a mentira e a hipocrisia, pois ambas nos fazem sentir como se fôssemos pequenos e vulneráveis, nos fazem desconfiar do mundo e criar uma proteção de gelo que acaba nos rompendo por dentro. Por isso, com pequenas mentiras perdemos grandes pessoas porque mil verdades são colocadas em dúvida e centenas de sentimentos que acreditávamos serem sinceros também.

A enganação alimenta o mau costume de manipular e fragmentar as experiências e os sentimentos alheios, algo que nos converte em vítimas e que acaba sendo intolerável na hora de procurar o bem-estar e o conforto dentro de uma relação.

Eu gosto que me digam a verdade, e eu verei se dói ou não

Quando um sentimento tão importante como a confiança se quebra, algo se despedaça em nosso interior. É verdadeiramente triste que boas relações e amizades sejam destruídas por culpa de algo que poderia ter sido evitado.

De fato, quando nos damos conta ou descobrimos que fomos enganados, geralmente pensamos que por mais dura que pudesse ser a realidade, poderíamos tê-la suportado muito melhor que a traição de nossa confiança.

Quando descoberta, a mentira sempre provoca mais dor que a verdade. Além disso, não devemos esquecer que o fato de que a verdade um dia seja revelada é algo muito provável pois, como bem sabemos, a mentira tem perna curta.

De qualquer modo, cabe dizer aqui que não podemos exigir sinceridade e sempre nos ofendermos quando alguém fala a verdade, sendo essa dita com respeito. Isso é importante porque muitas vezes consideramos uma pessoa sincera chata ou “mala”, menosprezando os atos de boa fé.

Seja como for, sempre devemos tentar olhar tanto o engano e a mentira, assim como a sinceridade, sob diferentes prismas. Porque por vezes é tão duro dizer algo que simplesmente fica impossível dizê-lo.

A sinceridade é a base de toda a confiança

Todos temos a crença explícita e implícita de que a qualidade de uma pessoa depende de sua capacidade para ser sincero e para se mostrar com clareza perante o mundo e perante as pessoas que a rodeiam.
Do mesmo modo, pressupomos que a base de todo carinho sincero é precisamente a aceitação total e absoluta, sem poréns, condições ou desculpas. Ou seja, em princípio entendemos que não temos que mentir nem ocultar nada a quem queremos bem e a quem nos quer bem.
Mas talvez ,quanto mais carinho exista numa relação, mais expectativas sejam criadas. O simples fato de crer que vamos um dia decepcionar as esperanças e expectativas que os outros depositam em nós nos faz, em algumas ocasiões, cometer o erro de crer que pequenas mentiras podem ser justificadas se nesse contexto.
Como vínhamos dizendo, no entanto, isso não ocorre dessa forma. Por muito que nos custe entender, devemos parar para pensar o que nos decepciona mais, a falta de sinceridade ou a verdade, apesar de esta comprometer momentaneamente o ideal que os demais têm de nós.
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Todos cometemos erros, mas podemos pensar que ocultar o que não se pretende dizer é um erro a mais. É nossa responsabilidade contemplar todas as possibilidades e ser tolerante com os outros do mesmo jeito que gostaríamos que fossem tolerantes conosco.
Partindo desse ponto, cabe a nós analisar se somos capazes de perdoar ou não e como podemos lidar com a situação. E mesmo assim, não podemos nos esquecer de que o fato de que exista o perdão não deve ser uma justificativa para que machuquemos os outros ou os outros nos machuquem.
No final, são as relações de carinho sincero as que são capazes de suportar qualquer verdade e toda a realidade que a acompanha. Mesmo assim, as mentiras podem destruir e devastar a confiança, algo que custa centenas de experiências para construir e apenas um segundo para quebrar.
Devemos, portanto, ter bastante cuidado nesse ponto, que é o mais importante ou ao menos um dos mais importantes de nossas relações afetivas de trocas positivas. Não esqueçamos que a mentira, por mais dura que seja, é uma ótima oportunidade para crescer e selecionar melhor as pessoas que nos rodeiam.

Os 15 quadros de Edward Hopper que melhor retratam a solidão no mundo moderno

Os 15 quadros de Edward Hopper que melhor retratam a solidão no mundo moderno

Hoje, mais do que nunca, estamos conectados 24 horas por dia, 7 dias por semana. Facebook, whatsapp, instagram… tudo que fazemos chega ao mundo em milésimos de segundos, tão rapidamente quanto recebemos informações sobre qualquer pessoa em qualquer lugar do planeta num simples toque em nossos smartphones. Mas será que isso nos livra da solidão?

Edward Hopper, artista norte-americano retratou em incríveis quadros a solidão do mundo moderno. Nascido em 1882, o pintor viveu até 1967 e fez retratos realistas e únicos de pessoas em estado de solidão. As obras causam um impacto enorme, pois não só nos vemos inseridos naqueles cenários, como também entramos em contato com a crua solidão do outro.

Abaixo, 15 das mais impactantes obras de Hopper selecionadas pelo NotaTerapia . Confira:

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A Arte de Fracassar – Por Pema Chödrön

A Arte de Fracassar – Por Pema Chödrön

Quando a [Universidade] Naropa me pediu o tema do meu discurso, decidi não enviar porque pensei que, se eu o fizesse, eles não iriam me permitir falar.

Meu discurso é inspirado numa citação de Samuel Beckett, que diz mais ou menos o seguinte: “Fracasse! Fracasse de novo! Fracasse melhor!” Eu pensei que, se há uma habilidade que não é enfatizada, mas é realmente necessária é a de lidar bem com o fracasso. A fina arte de fracassar.

Há muita ênfase no sucesso. E, comprando ou não toda essa propaganda, nós todos queremos ser bem sucedidos, especialmente se considerarmos como sucesso “aquilo que tem o resultado que a gente quer”. Você se sente bem, coração leve, quando tudo dá certo. Por essa definição, podemos dizer que fracasso é tudo aquilo que não acontece exatamente como a gente quer.

E fracasso é uma coisa para a qual, geralmente, ninguém está preparado. Eu acho que se tem uma coisa que pode nos dar uma ideia de como agir quando as coisas não acontecem como a gente quer, é a educação contemplativa.

Você deve buscar bastante instrução e coragem e apoio para sentir como as coisas impactam você – não é se deixar arrastar pelo ocorrido, mas assumir a responsabilidade por tudo o que acontece com você e desenvolver ferramentas para lidar com sentimentos dolorosos.

E então, fracasse, fracasse de novo, fracasse melhor. É a forma de ficar bem e segurar a barra da vulnerabilidade em seu coração.

Pema fundou o mosteiro de Gampo Abbey, onde vive em Nova Escócia, Canadá.

Fonte indicada: nowmaste

Anúncio com conteúdo relevante e que pede desculpas às mulheres

Anúncio com conteúdo relevante e que pede desculpas às mulheres

Não é raro que reclamemos de comportamentos que, mesmo sem perceber, nós mesmos reproduzimos.

Alguns padrões têm forte peso cultural e são relacionados aos papeis de homem e mulher.

Para romper com esses esteriótipos, esse anúncio utiliza-se de um pai em profunda reflexão que finalmente percebe como sua filha está vivendo e qual o seu papel nisso tudo.

Mais que um anúncio, o vídeo é um pedido de desculpas que cala dentro da gente.

33 sites que farão de você, certamente, uma pessoa mais sábia

33 sites que farão de você, certamente, uma pessoa mais sábia

Não é nenhuma novidade que a web é, virtualmente, um poço infinito de informação e conhecimento. Pode-se dizer, sem correr o risco de dar um chute muito longe, que praticamente todo o conteúdo produzido pela humanidade está, de uma forma ou de outra, convertido em dados digitais, acessíveis a quem quiser.

O problema é saber quais caminhos percorrer para chegar até esse conhecimento. Afinal, também não é novidade alguma que o efeito de ter tanta informação acessível de forma tão rápida e gritante é, justamente, a dificuldade de se separar o joio do trigo.

A web cada vez mais se torna um recurso poderoso que pode facilmente nos ajudar a aprender algo novo todos os dias. E os sites fantásticos listados abaixo são tudo que você precisa.

“Não tenho nenhum talento especial, só tenho paixão em minha curiosidade.” – Albert Einstein

Há uma boa chance que você seja capaz de aplicar pelo menos uma dessas ferramentas de aprendizado e acabar se tornando uma pessoa melhor do que era ano passado. Estes são alguns dos melhores sites que o deixarão mais sábio dia após dia.

1. BBC — Future— O deixa mais inteligente, todos os dias.

2. 99U (YouTube) —  Insights aplicáveis sobre produtividade, organização e liderança para ajudar as pessoas criativas a levarem suas ideias adiante.

3. Youtube EDU — Vídeos educacionais que não têm gatinhos bonitinhos entrando em caixas  —  mas que despertam conhecimento.

4. WikiWand — Uma interface nova e modernosa para a Wikipédia.

5. The long read (The Guardian) — Ensaios, perfis e reportagens que vão fundo.

6. TED — Ótimos vídeos para abrir sua mente para quase qualquer tópico.

7. iTunes U — Aprendizado “para viagem” das melhores universidades do mundo.

8. InsightfulQuestions (subreddit) — Discussões intelectuais que não são necessariamente ligadas a um ou outro gênero.

9. Cerego — Ajuda a confeccionar planos de estudo personalizados baseados em seus pontos fortes e fracos para ajudar a reter o conhecimento.

10. University of the People— Universidade online gratuita que oferece educação superior em vários canais.

11. OpenSesame — Mercado para treinamento online, com agora mais de 22 mil cursos.

12. CreativeLive — Faça aulas gratuitas sobre criatividade com os maiores especialistas do mundo.

13. Coursera— Em parceria com algumas das melhores universidades estadunidenses, o Coursera oferece uma imensidão de cursos gratuitos.

14. University of reddit — o produto do intelectualismo livre é um santuário para o compartilhamento do conhecimento.

15. Quora — Você pergunta, a internet discute – com grandes especialistas e fascinantes trocas sobre qualquer coisa.

16. Digital Photography School— Uma mina de ouro de artigos sobre como melhorar suas habilidades fotográficas.

17. Umano –Explore a maior coleção de artigos de áudio feitos por pessoas reais. O Dropox comprou a Umano. Brain Pickings é um ótimo substituto para o número 17.

17.1. Brain Pickings — Posts longos e profundos sobre vida, arte, ciência, design, história, filosofia e muito mais.

18. Peer 2 Peer University ou P2PU, é um projeto educacional aberto que o ajuda a aprender no seu próprio ritmo.

19. MIT Open CourseWare é um catálogo de cursos online e recursos de aprendizado oferecidos pelo MIT.

20. Gibbon— A playlist definitiva para o aprendizado.

21. Investopedia — Aprenda tudo que precisa saber sobre o mundo do investimento, mercados e finanças pessoais.

22. Udacity oferece aulas interativas online e cursos de educação superior.

23. Mozilla Developer Network oferece documentação detalhada e recursos de aprendizado para programadores web.

24. Future learn — aproveite cursos online gratuitos das melhores universidades e de organizações de especialistas.

25. Google Scholar  — fornece uma busca na literatura acadêmica, em todas suas disciplinas e fontes, incluindo teses, livros, resumos e artigos.

26. Brain Pump — Um lugar para aprender algo novo todos os dias.

27. Mental Floss — Teste seu conhecimento com fatos, trívias, testes e jogos que desafiam seu cérebro.

28. Learnist — Aprenda com uma curadoria da web, e de vídeos e livros, feita por especialistas.

29. DataCamp — Tutoriais online sobre ciência dos dados e R (pacote de softwares estatísticos).

30. edX — Faça cursos online nas melhores universidades do mundo.

31. Highbrow— Receba cursos condensados por e-mail.

32. Coursmos — Faça um microcurso quando quiser, em qualquer dispositivo.

33. Platzi— Aulas ao vivo sobre design, marketing e programação.

Quais das suas ferramentas de aprendizado favoritas não estão nessa lista?

“O que seria mais importante para alguém que quer aprender do que se tornar proficiente em pensar bem?” Peter Worle

VIA: Medium e Pensador Anônimo

Um bom amigo é o jeito mais bonito de Deus chegar até nós.

Um bom amigo é o jeito mais bonito de Deus chegar até nós.

Era quase Páscoa. Um homem qualquer, em qualquer canto do mundo, franzindo a testa preocupada, os joelhos no chão e a cabeça na lua, pedia a Deus um auxílio prático: por conta de uma esparrela financeira, dessas que acometem toda gente uma vez e outra na vida, sua despensa andava tão vazia de tudo quanto o coração de um algoz carece de amor.

Na geladeira havia nada além de gelo e ar e luz. No armário, o último meio pacote de macarrão dizia “tchau” a uma prateleira triste. Em sua carteira havia nada. O carro que o levava de um trabalho a outro, que buscava seu filho na escola e que deixaria de ser seu se não pagasse a parcela seguinte, jazia em pane seca. O homem deu de ficar triste.

Então surgiu um bom amigo. Ele trouxe pão, cerveja e notícias da cidade grande. Depois vieram mais dois, um casal querido, e trouxeram pão de forma, leite, requeijão. Trouxeram maçã e banana, bolacha doce, bolo Santa Luzia. De meia dúzia de sacolinhas de plástico branco brotavam uma dúzia de ovos, macarrão e molho, açúcar e café, suco de caixinha e até chocolate, porque afinal estamos na Páscoa. Eles ficaram ali, falando da vida, do preço das coisas, rindo do que passava na TV, sonhando de tudo um pouco. E quando se foram, bêbados de sono e afeto, o homem foi dormir de coração feliz e barriga cheia.

Na manhã seguinte chegou outra amiga, doce como o carinho dos avós, e trouxe mais pão, macarrão, molho branco, barrinha de cereal e mais chocolate, porque afinal estamos na Páscoa. Trouxe um vinho para o almoço e um coração cheio de amor. Eles ficaram ali, cuidando da vida, tratando de arrumar o mundo a partir de sua casa. Ao sair, a boa amiga comprou um dos livros do homem a preço generoso e pronto: trouxe de novo à vida o carro que jazia sem combustível.

Assim chegou o domingo, ensolarado, sorrindo. A esperança tomou nos braços a cabeça cheia do homem e invadiu seu coração com força, num susto de amor e vontade, ardendo num desejo indefensável de gratidão e recomeço. Porque, afinal, estamos na Páscoa.

O homem se pôs de pé num salto. E se deu conta de que os amigos, ah, minha gente, os amigos são o jeito mais bonito de Deus chegar até seus filhos.

Feliz Páscoa!

5 maneiras simples de arruinar a sua vida

5 maneiras simples de arruinar a sua vida

Você tem o direito de retroceder, de não saber o que o inspira. Você pode passar um ‘tempo fora’ para repensar a vida. Muitas vezes esquecemos destas verdades tão simples. Desde a escola, nos ‘programamos’: entrar na universidade, conseguir emprego. Vamos ao trabalho todas as manhãs, até mesmo sem gostar do que fazemos, porque sentimos a obrigação de cumprir com nossos próprios conceitos de como a vida deve ser. Damos um passo, depois outro, pensando que só estamos cumprindo a ‘lista de controle’, e, de repente, um dia acordamos deprimidos pela manhã. É assim que arruinamos nossas vidas.

Arruinamos a vida ao escolher a pessoa errada. Por que temos tanta pressa nos relacionamentos? Por que queremos encontrar alguém o mais rápido possível, em vez de querer ser alguém? Acredite, o amor escolhido por comodidade, nascido da necessidade de ter alguém com quem dormir, determinado pela nossa necessidade de atenção, e não com a paixão, não o irá motivar a se levantar às 6 horas da manhã para mudar o mundo. Você deve guiar o seu rumo em direção ao amor fundamental: o tipo de relacionamento que faz de nós pessoas melhores todos os dias.

«Mas eu não quero ficar sozinho», diz você a si mesmo muitas vezes. Passe algum tempo sozinho. Almoce sozinho, marque compromissos consigo mesmo, durma só. Assim, você poderá se conhecer melhor. Irá crescer como pessoa, saber o que o motiva, pensar nos seus sonhos e convicções. E, quando conhecer a pessoa que lhe der frio na barriga, terá a certeza de que é a pessoa certa, por estar seguro de si mesmo. Espere. Peço que você faça o favor de esperar o amor, de lutar por ele, de se esforçar por ele, pois ele é o sentimento mais bonito que seu coração poderá experimentar.

Arruinamos nossa vida ao permitir que o passado a domine. Algumas coisas acontecem, inevitavelmente. A vida de todos tem momentos difíceis: dor, confusão, dias nos quais nos sentimos inúteis e desnecessários. Há momentos que permanecem conosco para sempre, e há palavras que nos machucam. Não podemos permitir que esses momentos determinem o nosso destino: são apenas situações ou palavras desagradáveis. Se você deixar que cada acontecimento negativo em sua vida mude sua percepção de si mesmo, começará a ver o mundo de forma negativa.

Você deixará passar boas oportunidades e irá se convencer de que é bobo demais estar a cinco anos sem uma promoção. Perderá o amor de sua vida por não se achar suficientemente bom para seu parceiro anterior, e não irá acreditar quando alguém lhe disser o quanto você é bonito. É um processo cíclico de autodestruição. Se você não deixar o passado para trás, verá o presente de forma distorcida, lamentando-se pelos fracassos.

Arruinamos nossa vida ao nos compararmos com os outros. A quantidade de seguidores no seu Instagram não diminui nem aumenta sua importância. A quantidade de dinheiro em sua conta bancária não tem a ver com suas qualidades humanas, com sua inteligência ou sua felicidade. A pessoa que tem o dobro do que você tem não é mais valiosa nem aproveita mais a vida do que você. Dependemos tanto do que nossos amigos pensam que isso acaba nos destruindo, criando em nós uma necessidade prejudicial de nos sentirmos importantes. Estamos dispostos a tudo para criar o sucesso ilusório que devemos exibir nas redes sociais.

Arruinamos nossa vida quando não nos permitimos sentir. Temos medo de falar demais e dizer às pessoas o que elas representam para nós. Ao demonstrar a importância que alguém tem, você acaba se tornando vulnerável. Porém, não há nada de vergonhoso nisso. Há algo de mágico nos momentos em que você revela sua alma e diz a verdade sobre seus sentimentos. Diga para aquela garota que ela lhe inspira. Diga a sua mãe o quanto você a ama em frente aos seus amigos. Expresse seus sentimentos. Abra o seu coração, não deixe que ele endureça. Seja corajoso no amor.

Arruinamos nossa vida ao permanecer em nossa zona de conforto. No fim do dia, você sente alegria de viver? Quando nos conformamos com algo menor do que queríamos no começo, destruímos nosso próprio potencial e nos enganamos. Talvez, o próximo Michelangelo esteja agora trabalhando diante de um computador, fazendo orçamento para a compra de alfinetes por precisar cortar gastos de alguma forma, ou por se sentir cômodo desta maneira, ou porque acha que aquilo é o aceitável. Não deixe que isso aconteça com você. Não arruíne sua vida assim. A vida e o trabalho, a vida e o amor, estão inseparavelmente ligados entre si. Precisamos fazer um trabalho extraordinário, precisamos encontrar um amor extraordinário. Só assim, podemos viver uma vida extraordinária.

Fonte: thoughtcatalog.com
Foto de capa: Elizabeth Gadd
Tradução e adaptação: Incrível.club

Pessoas inteligentes tendem a ter menos amigos

Pessoas inteligentes tendem a ter menos amigos

(Da redação)

Um novo estudo descobriu por que gênios tendem a ser solitários. De acordo com uma pesquisa publicada recentemente na revista científica British Journal of Psychology, quanto mais as pessoas muito inteligentes precisarem socializar, menos satisfeitas elas estarão com a vida.

Para chegar aos resultados, os psicólogos evolucionistas Satoshi Kanazawa, da London School of Economics, na Grã-Bretanha, e Norman Li, da Universidade de Administração de Singapura, em Singapura, questionaram 15.000 pessoas, com idade entre 18 e 28 anos, sobre a felicidade. Foram analisados também dados como a densidade populacional do local onde os voluntários viviam e a frequência de interação com os amigos.

O estudo se baseou na teoria da savana, proposta em 2004 por Kanazawa. Segundo a tese, ancestrais que viviam na savana Africana precisavam ser sociáveis para sobreviver a um ambiente hostil. Naquele tempo, a população era escassa, com cerca de 150 integrantes por grupo. Os pesquisadores acreditam então que, por causa da herança ancestral, a maioria das pessoas atualmente relata sentir-se mais feliz quando vive em lugares com menor densidade demográfica e quanto mais convive com amigos e familiares.

O que o novo levantamento mostrou, contudo, é que isso não se aplica para aqueles que são muito inteligentes. No caso de pessoas com QI muito alto, a densidade demográfica baixa não aumenta a sensação de felicidade. Além disso, quanto mais elas precisam socializar com outras pessoas, a satisfação delas com a vida tende a ser menor. “O efeito da densidade populacional na satisfação com a vida era mais de duas vezes maior para os indivíduos de baixo QI do que para os indivíduos com QI mais alto. E indivíduos mais inteligentes eram, na verdade, menos satisfeitos com a vida se socializavam com seus amigos com mais frequência”, escreveram os autores.

Os autores acreditam que os indivíduos considerados gênios possuem cérebros mais evoluídos, o que os tornaria mais adaptados aos desafios da vida moderna. O problema é que essas pessoas estão sujeitas a viver em constante conflito entre aspirar objetivos maiores e estar vinculado às raízes do passado evolutivo.

Fonte indicada: Veja

Parábola sobre como as circunstâncias mudam as pessoas

Parábola sobre como as circunstâncias mudam as pessoas

Um dia, uma jovem se aproximou do seu pai e, de maneira triste, lhe disse:

— Pai, estou tão cansada de tudo! Tenho tantos problemas no trabalho e na vida pessoal que já não aguento mais… O que eu posso fazer?

Seu pai respondeu:

— Deixa eu te mostrar.

Colocou no fogão três panelas com água e pegou uma cenoura, um ovo e café. Em seguida colocou um ingrediente em cada uma das panelas. Após alguns minutos, apagou o fogo e perguntou para a filha:

— O que aconteceu com o que eu coloquei na água?

— Ah, pai, a cenoura cozinhou, o ovo também. E o café se dissolveu.

— Isso mesmo — respondeu o pai -, mas, se olharmos com mais atenção, perceberemos que a cenoura, que era tão dura, amoleceu e ficou mole. O ovo, que parecia tão frágil e delicado, ficou duro. O aspecto é o mesmo, mas o seu interior mudou completamente, cada um do seu jeito e por causa de uma mesma situação: a água fervendo. A mesma coisa acontece com as pessoas: aquelas que parecem mais fortes podem acabar sendo mais frágeis, e aquelas que parecem indefesas e delicadas se transformam em duras e rígidas…

— Tá certo, mas e o café? — perguntou a filha curiosa.

— Ah, o café é o mais interessante. Ele se dissolveu completamente no ambiente estranho e modificou esse ambiente. Fez da água fervendo uma bebida gostosa e cheirosa. Existem pessoas que, ao perceberem que não podem sair de uma determinada situação, decidem mudá-la e a transformam em algo positivo, colocando sua disposição e seu conhecimento e se entregando para fazer daquilo uma coisa melhor. É escolha de cada um saber como agir ao passar por uma situação complicada.

A parábola foi encontrada no site Incrível.

10 filmes cheios de significado

10 filmes cheios de significado

Por Carlos N. Mendes

Seria impossível falar em filmes que trazem profundo significado sem mencionar Ingmar Bergman. Bergman é essencialmente um autor de histórias adultas, extremamente cinematográficas e plenas de questionamentos.
Também há Eric Rohmer, um “Bergman” francês, mas com um estilo mais ‘latino’. Esse diretor apresenta diálogos densos, mas tão interessantes que fazem com que quem assiste se sinta dentro do próprio drama. Destaco, entre seus filmes,  ‘Amor à Tarde’ e ‘Minha Noite com Ela’.

Atom Egoyan, egípcio que vive no Canadá , Andrei Tarkovski, russo e Akira Kurosawa, japonês, são cineastas que você pode pegar qualquer filme e aprender algo mais sobre a vida.

Abaixo, alguns dos filmes que considero cheio de significados. Eu não poderia dizer que são “os 10 melhores”, uma vez que nossos gostos mudam com o tempo assim como nossas memórias também não são tão confiáveis.

É uma lista que considero simples e não tecnica, mas que compartilho para quem quiser ver bons filmes.

1-  Cemitério dos Vagalumes (Isao Takahata, 1988)

Título original: Hotaru no Haka

Sinopse:

O filme relata a história de dois irmãos, Seita e Setsuko, no período da Segunda Guerra Mundial no Japão. O pai deles é convocado a defender o país na guerra, pois faz parte da marinha japonesa, e a mãe falece em um bombardeio de aviões norte-americanos.

A partir daí, o filme mostra a luta pela sobrevivência das duas crianças, em meio à pobreza e miséria que assola o país. Fome, doenças e a falta de generosidade e de sensibilidade dos adultos faz deste percurso um dos filmes mais bonitos e comoventes sobre o trágico quadro gerado pela guerra.

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2- A Partida (Yojiro Takita, 2008)

Título original: Okuribito

Filme japonês sobre um preparador de funerais, de uma carga emocional surpreendente.

Sinopse:

Daigo Kobayashi (Masahiro Motoki) é um jovem recém-casado que encontra-se sem emprego após o dissolvimeto subito da orquestra na qual tocava.

O casal resolve voltar à cidade natal de Daigo, para que possam reiniciar a vida. No entanto, o trabalho que Daigo encontra na cidade é como “nokanshi”, uma pessoa que prepara os mortos para o velório e cremação. Neste encontro com a morte, Daigo descobrirá sentido em sua vida.

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3-  Dois Dias, Uma Noite (Jean-Pierre Dardenne, Luc Dardenne, 2015)

Título original: Deux Jour, Un Nuit

O filme é sobre uma operária tentando salvar seu emprego em meio a uma crise depressiva. A ‘secura’ que percebo no atual cinema francês não tira valor emocional algum no resultado final, acredite.

Sinopse:

Na Bélgica, Sandra (Marion Cotillard) ficou afastada do trabalho por depressão e, quando retorna, descobre que seus colegas aceitaram receber um bônus salarial no lugar de sua vaga. Agora com a ajuda do marido (Fabrizio Rongione), ela tem apenas um final de semana para fazer os colegas mudarem de ideia, para que ela possa manter seu emprego.

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4- Thelma & Louise (Ridley Scott,1991)

Título original: Thelma & Louise
O cinema comercial americano às vezes consegue transformar lições de vida em produtos muito interessantes. O valor deste está em mostrar que o que você quer está ali, depois do medo.

Sinopse:

Louise Sawyer (Susan Sarandon) é uma garçonete quarentona e Thelma (Geena Davis) é uma jovem dona-de-casa. Cansadas da vida monótona que levam, as amigas resolvem deixar tudo para trás e pegar a estrada. Durante a viagem, elas se envolvem em um crime e decidem fugir para o México, mas acabam sendo perseguidas pela polícia americana.

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5-  Namorados para Sempre (Derek Cianfrance, 2011)

Título original: Blue Valentine

Cinema alternativo americano. Ao contrário do título, a historia se foca no exato momento que uma relação morre.

Sinopse:

Casados há vários anos e com uma filha, Cindy (Michelle Williams) e Dean (Ryan Gosling) são jovens da classe trabalhadora que passam por um momento de crise, vendo o relacionamento ser contaminado por uma série de incertezas. Ele trabalha como pintor, enquanto que ela é enfermeira de uma clínica médica. Seguem em frente e tentam superar os problemas, se baseando no passado que fez com que se apaixonassem um pelo outro.

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6-  12 Anos de Escravidão (Steve McQueen, 2014)

Título original: 12 Years a Slave

Terrível, amargo, lindo.

Sinopse

1841. Solomon Northup (Chiwetel Ejiofor) é um escravo liberto, que vive em paz ao lado da esposa e filhos. Um dia, após aceitar um trabalho que o leva a outra cidade, ele é sequestrado e acorrentado. Vendido como se fosse um escravo, Solomon precisa superar humilhações físicas e emocionais para sobreviver. Ao longo de doze anos ele passa por dois senhores, Ford (Benedict Cumberbatch) e Edwin Epps (Michael Fassbender), que, cada um à sua maneira, exploram seus serviços.

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7- A série “Antes”: Amanhecer/ Pôr-do-Sol/ Meia-Noite:

Antes do Amanhecer, 1995

Antes do Pôr-do-Sol, 2004

Antes da meia noite, 2013

Dirigidos  por Richard Linklater e filmados com 10 anos de diferença entre si, com os mesmos atores.

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8-  Caché (Michael Heneke, 2006)

Sobre o passado que condena e que insiste em acertar as contas.

Sinopse: 

Um dia Georges (Daniel Auteuil) e sua esposa Anne (Juliette Binoche) recebem uma fita de vídeo com imagens de sua casa, que fora filmada por uma câmara instalada na rua. Depois disso começam a receber desenhos sinistros. Assustado, o casal tenta descobrir o autor daquelas misteriosas ameaças que perturbam a paz de sua família. Logo percebem que quem os persegue conhece mais sobre o seu passado do que eles poderiam esperar.

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9- Desejo e Reparação (Joe Wright, 2008)

Título original: Atonement

Um filme sobre a culpa e tudo o que ela carrega consigo.

Sinopse:

Em 1935, no dia mais quente do ano na Inglaterra, Briony Talles (Romola Garai) e sua família se reúnem num fim de semana na mansão familiar. O momento político é de tensão, por conta da 2ª Guerra Mundial. Em meio ao calor opressivo emergem antigos ressentimentos familiares. Cinco anos antes, Briony, então aos 13 anos, usa sua imaginação de escritora principiante para acusar Robbie Turner (James McAvoy), o filho do caseiro e amante da sua irmã mais velha Cecília (Keira Knightley), de um crime que ele não cometeu. A acusação na época destruiu o amor da irmã e alterou de forma dramática várias vidas.

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10 – O Pianista (Roman Polanski, 2002)

Saga de um sobrevivente da Segunda Guerra.

Título original: The Pianist

Sinopse:

O pianista polonês Wladyslaw Szpilman (Adrien Brody) interpretava peças clássicas em uma rádio de Varsóvia quando as primeiras bombas caíram sobre a cidade, em 1939. Com a invasão alemã e o início da 2ª Guerra Mundial, começaram também restrições aos judeus poloneses pelos nazistas. Inspirado nas memórias do pianista, o filme mostra o surgimento do Gueto de Varsóvia, quando os alemães construíram muros para encerrar os judeus em algumas áreas, e acompanha a perseguição que levou à captura e envio da família de Szpilman para os campos de concentração. Wladyslaw é o único que consegue fugir e é obrigado a se refugiar em prédios abandonados espalhados pela cidade, até que o pesadelo da guerra acabe.

As sinopses oficiais possuem dados da Wikipedia e do site Adoro Cinema.

 

A Páscoa no divã

A Páscoa no divã

Na tradição judaico-cristã comemora-se nesta época a epopéia em que o povo Hebreu se envolveu no Egito. Um líder, que segundo os relatos, tinha problemas de dicção e se expressava para multidões. Homem que sobe ao monte e volta com a missão de resgatar o povo sob o jugo de Faraó.

Em um cenário de feitiçarias e milagres o povo é liberto; nem mesmo os ossos de José ficam para trás. Faraó se arrepende, e o povo Hebreu entre os cavalos ferozes dos Egípcios e o mar, se encontra sem alternativas. O herói clama e Iahveh responde, o mar se abre, o povo eleito passa sem se molhar. Os soldados furiosos se atrevem ao mar que ao sinal de Moisés, engole os perseguidores. É feita a passagem para o outro lado, dá-se a Páscoa (Pesah), a saída da escravidão, o encontro com a liberdade.

Em tempos em que este evento de tamanha relevância ganha espaço em telenovelas e cinemas, interessa-nos o simbolismo dos possíveis acontecimentos e menos a confirmação teológica e histórica da saga do povo Hebreu. Neste contexto podemos observá-la como uma Mitologia Judaico-Cristã que permite um olhar profundo do que representaria esta PASSAGEM em nossas vidas. A saída de um aprisionamento mental para um espaço ampliado, com possibilidades de resoluções ou identificações.

Ultrapassar o mar sem se molhar, é reconhecer a necessidade de retorno, de aprofundar em nosso ser e termos capacidade de identificar o que é Faraó em nossas vidas e resgatar a capacidade de iniciativa. O que nos aprisiona? Quais são os senhores escravocratas que cultivamos em nossas mentes? (Resistências e repressões).

A Páscoa mitológica permite aferir as implicações de estarmos alimentando o Faraó interno (vingança, opressão) e diminuindo a força mosaica (liberdade, auto-análise). Cabe criar condições para que possamos sair de uma relação destrutiva, seja sentimental, comercial ou principalmente com o passado, o qual nos digladiamos constantemente com a necessidade de recriá-lo; ambiente de reminiscências e languidez.

É preciso encontrar saída deste espaço, deixar alguns pertences para trás, inclusive os ossos de José. Cultuar os ossos seria um reflexo de nossos apegos e desejos desenfreados. Poderemos encontrar um mar revolto em frente, mas é preciso dar o primeiro passo em sua direção, querer mudar, ter o desejo de chegar ao outro lado e olhar para trás e reconhecer o esforço.

Quanto ao futuro, nem sempre conquistaremos a Terra Prometida, assim como Moisés a avistou, mas não entrou. Temos a opção de ser o Herói mitológico em nossas vidas e religar o que está perdido ou fragmentado, fugir da escravidão, atravessar o mar e ter o cuidado de não ficar perdido no deserto, como os Hebreus ficaram por 40 anos.

A mente é livre, mas carregar o chicote é uma opção. Boa Passagem!

Rafael Souza Carvalho é jornalista e não tem religião, mas acredita que o amor é suficiente para atravessar o mar.

Concorrência desleal: Os riscos da chegada de um irmãozinho ao lar

Concorrência desleal: Os riscos da chegada de um irmãozinho ao lar

Há certo tempo quero escrever este texto, porém, por ser uma temática complexa e passível de incompreensões, adiei até o momento que me pareceu adequado – este, por sinal.

Antes de tudo, deixe-me explicar uma coisa. Quando digo “concorrência”, estou me referindo às movimentações de ambas as crianças cuja finalidade é a obtenção de atenção, carinho e aceitação de seus pais. Ok? Vamos adiante!

Como se sabe, os destinos das pessoas são definidos por diversas variáveis, aqui tratarei basicamente dos resultados provenientes da relação entre a criança e seus pais. Suponhamos que um casal tem um filho de quatro anos. Durante todo esse período ele recebeu aplausos, abraços, beijos – e todas as mais diversas formas que os pais costumam utilizar para expressar afeto – a cada novo comportamento emitido.

Não precisava de muito. Um sorriso; uma gracinha; um pequeno acerto, tudo trazia como consequência um mar de carinho de seus pais. Agora, de repente, surgiu uma outra criança no lar, e, como em um passe de mágica, lhe deram uma nova intitulação: “o homenzinho da casa” (se esquecendo de dizer o que isso de fato significava).

Sem ter uma noção clara do que mudou, o garotinho continua se comportando da mesma forma, e adivinhe: As consequências não são mais as mesmas!

Ele fez a dancinha de sempre, e nada ocorreu. Contou as piadas de sempre, e continuou invisível. O irmão recém-chegado consegue tudo com tamanha facilidade, enquanto ele, por mais que se esforce, nada consegue. Enfim, pouco a pouco a nova circunstância vai deixando-o angustiado. Tal angústia faz com que ele continue tentando criar formas de trazer de volta a atenção que até então lhe pertencia, até que, em dado momento, se comporta da forma dita “inadequada”.

O garoto grita; joga um objeto no chão; agride alguém. Qual o resultado que ele obtém? Os pais lhe dão uma bronca, com o inocente intuito de fazer com que tais comportamentos não se repitam. Como o garoto percebe – de forma obviamente não muito clara? “Eis a única forma de obter ao menos uma gota da atenção de meus pais”.

Os comportamentos inadequados se acentuam, e sem perceber, somente nesses momentos os pais lhe dirigem o olhar; o toque; a palavra – mesmo que seja de forma hostil, é tudo que lhe restou. Resultado? Um indivíduo que aprendeu que o único modo de conseguir algo é seguindo um padrão agressivo de interação (afinal, o padrão utilizado em casa tende a ser generalizado para novos ambientes).

Toda família que gerar o segundo filho estará condenada a reviver o que acabo de escrever? Obviamente que não, porém, sendo uma situação que encontro com frequência, julguei relevante expô-la de forma mais clara.

A grande intenção desta coluna? Chamar a atenção dos pais para algo que, de repente, estejam fazendo sem perceber, além de, é claro, parabenizar aqueles que foram exitosos ao incorporar um novo membro à família!

Diego Caroli atende em São Bernardo do Campo e São Paulo. Para mais informações e agendamentos entre em contato pelo email: [email protected]

Imagem de capa: Blue Tree Photografy

Das coisas que persigo para mim

Das coisas que persigo para mim

Das coisas que eu persigo para mim, algumas me fazem sentir enorme satisfação e  certeza de que o caminho é realmente o meu.

Aceitar negativas com naturalidade, respeitar integralmente a vontade alheia, além de me libertar, também não prenderá o outro, dispensará as correntes e algemas. Eu persigo isso.

Aprender a aceitar diferenças, outros olhares, humores, necessidades,  me levará a conhecer meu próprio espaço individual e diferente de todos os outros, e ainda, ser capaz de exigir respeito e aceitação em troca. Eu persigo isso.

Desculpar palavras mal colocadas, olhares mal passados, desculpas mal boladas, ausências mal justificadas… Entender que a reação esperada não será sempre a realizada… Não esperar nem desesperar. Estar com quem quer estar, dispensar a insistência. Eu persigo isso.

Tentar acordar todos os dias com disposição para viver integralmente, não matar o tempo nem a paciência alheia, não parar na contramão, aspirar, respirar, transpirar. Eu persigo isso.

Das coisas que persigo para mim, muitas delas eu perseguiria também para quem quero bem, mas essa é uma jornada pessoal, lotada de desafios e ameaças. Ameaças à coragem, ao bom ânimo, ao êxito da empreitada.

Desistir é sempre uma opção, embora acompanhada de enorme frustração.

Perseguir é uma caçada, é colocar armadilhas para reações ardilosas, ratoeiras para costumes roedores, veneno para emoções rastejantes.

Perseguir é saber da existência, mas ainda não ter a posse, ou, ao menos, o uso.

Eu persigo muitas coisas, mas das coisas que persigo para mim,  a maior delas é ter consciência do que ainda não sou, do que não faço uso, do que não sou capaz de abrir mão, e, uma vez na posse dessa consciência, poder escolher por conta própria, o que realmente vale à pena perseguir.

Esta estudante tirou fotos arrepiantes para mostrar como é sofrer de ansiedade

Esta estudante tirou fotos arrepiantes para mostrar como é sofrer de ansiedade

Por Alison Caporimo

Para seu trabalho de graduação, Crawford decidiu fazer uma série de fotografias que captariam suas experiências com a depressão e a ansiedade. A série — que se chama Meu coração ansioso — é composta por 12 autorretratos evocativos e legendas pessoais, que transmitem os efeitos incapacitantes da doença mental. Crawford levou cerca de três horas em cada foto, usando uma câmera remoto para tirá-las.

“Isso se tornou uma experiência catártica para mim, que levou à cura e autoconhecimento enormes”, Crawford disse ao Buzzfeed. “Quero que aqueles que sofrem, sintam que têm uma voz e uma mão para segurar. Não quero que ninguém se sinta sozinho nunca, já que ansiedade e a depressão podem fazer com que a pessoa se isole”.

Conheça Katie Joy Crawford, uma estudante de fotografia de 23 anos que vive em Baton Rouge, Louisiana.

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katiejoycrawford.com

Aqui estão algumas fotos e legendas de sua série excepcional…

Sobre se sentir como se estivesse sufocando:

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“Eles continuam repetindo que eu devo respirar. Posso sentir meu peito se movendo para cima e para baixo. Para cima e para baixo. Para cima e para baixo. Mas por que sinto como se estivesse sufocando? Coloco a mão debaixo do meu nariz, certificando-me de que há ar. Ainda assim, não consigo respirar”.

Sobre estar preso dentro de sua própria cabeça:

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“Uma prisioneira de minha própria mente. A instigadora dos meus próprios pensamentos. Quanto mais penso, pior fica. Quanto menos penso, pior fica. Respire. Simplesmente respire. Fique vagando. Melhorará em breve”.

Sobre sentir-se preso em sua vida:

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“Tenho medo de viver e tenho medo de morrer. Que maneira complicada de existir”.
Sobre sentir-se impossibilitado de tomar uma atitude:

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“É estranho — na boca do estômago. É como quando você está nadando e quer colocar os pés no chão, mas a água é mais profunda do que você imaginou. Você não consegue tocar no fundo e seu coração pára por um segundo”.

Sobre a oscilação desgastante entre a depressão e a ansiedade:

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“A depressão é quando você não consegue sentir nada. A ansiedade é quando você sente demais. Ter ambas é uma guerra constante dentro de sua própria mente. Ter ambas, significa não ganhar nunca”.

Sobre se sentir preso:

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“Você foi criado para mim e por mim. Você foi criado para o meu isolamento. Você foi criado pela defesa venenosa. Você é feito de medo e mentiras. Medo de promessas não correspondidas e de perder a confiança tão raramente dada. Você foi se formando ao longo da minha vida. Cada vez mais forte”.

Sobre se sentir oprimido por seu próprio cérebro:

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“Um copo de água não é pesado. Você nem percebe o peso quando pega um. Mas e se você não pudesse esvaziá-lo ou soltá-lo? E se tivesse que suportar seu peso por dias… meses… anos? O peso não muda, mas o fardo sim. Em determinado momento, você não consegue lembrar como ele costumava parecer leve. Às vezes, custa todos os seus esforços para fingir que ele não está lá. E, às vezes, você simplesmente precisa deixá-lo cair”.

Sobre sentir ansiedade em relação à dormir:

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“Eu tinha medo de dormir. Sentia o pânico mais bruto na escuridão total. Na verdade, a escuridão total não era assustadora. Era aquele pouquinho de luz que fazia uma sombra — uma sombra assustadora”.

Para ver a série completa, clique aqui.

Fonte indicada: Buzz Feed

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