Aos meus amigos que não têm filhos- Bruna Estrela

Aos meus amigos que não têm filhos- Bruna Estrela

Por Bruna Estrela

Se eu pudesse dar só um conselho para os meus amigos, seria esse: tenham filhos. Pelo menos um. Mas se possível, tenham 2, 3, 4… Irmãos são a nossa ponte com o passado e o porto seguro para o futuro. Mas tenham filhos.

Filhos nos fazem seres humanos melhores. O que um filho faz por você nenhuma outra experiência faz. Viajar o mundo te transforma, uma carreira de sucesso é gratificante, independência é delicioso. Ainda assim, nada te modificará de forma tão permanente como um filho.

Esqueça aquela história de que filhos são gastos. Filhos te tornam uma pessoa com consumo consciente e econômica: você passa a comprar roupas na Renner e não na Calvin Klein, porque no fim, são só roupas. E o tênis do ano passado, que ainda tá novinho e confortável, dura 5 anos… Você tem outras prioridades e só um par de pés.

Você passa a trabalhar com mais vontade e dedicação, afinal, existe um pequeno ser totalmente dependente de você, e isso te torna um profissional com uma garra que nenhuma outra situação te daria. Filhos nos fazem superar todos os limites.

Você começa a se preocupar em fazer algo pelo mundo. Separar o lixo, trabalho comunitário, produtos que usam menos plástico… Você é o exemplo de ser humano do seu filho, e nada pode ser mais grandioso que isso.

Sua alimentação passa a importar. Não dá pra comer chocolate com coca-cola e oferecer banana e água pra ele. Você passa a cuidar melhor da sua saúde: come o resto das frutas do prato dele, planta uma horta pra ter temperos frescos, extermina o refrigerante durante a semana. Um filho te dá uns 25 anos a mais de longevidade.

Você passa a acreditar em Deus e aprende como orar. Na primeira doença do seu filho você, quase como instinto, dobra os joelhos e pede a Deus que olhe por ele. E assim, seu filho te ensina sobre fé e gratidão como nenhum padre/pastor/líder religioso jamais foi capaz.

Você confronta sua sombra. Um filho traz a tona seu pior lado quando ele se joga no chão do mercado porque quer um pacote de biscoito. Você tem vontade de gritar, de bater, de sair correndo. Você se vê agressivo, impaciente e autoritário. E assim você descobre que é só pelo amor e com amor que se educa. Você aprende a respirar fundo, se agachar, estender a mão para o seu filho e ver a situação através de seus pequenos olhinhos.

Um filho faz você ser uma pessoa mais prudente. Você nunca mais irá dirigir sem cinto, ultrapassar de forma arriscada ou beber e assumir a direção, pelo simples fato de que você não pode morrer (não tão cedo)… Quem é que criaria e amaria seus filhos da mesma forma na sua ausência?! Um filho te faz mais do que nunca querer estar vivo.

Mas, se ainda assim, você não achar que esses motivos valem a pena, que seja pelo indecifrável que os filhos têm.

Tenha filhos para sentir o cheiro dos seus cabelos sempre perfumados, para ter o prazer de pequenos bracinhos ao redor do seu pescoço, para ouvir seu nome (que passará a ser mãmã ou pápá) sendo falado cantado naquela vozinha estridente.

Tenha filhos para receber aquele sorriso e abraço apertado quando você chegar em casa e sentir que você é a pessoa mais importante do mundo inteirinho pra aquele pequeno ser. Tenha filhos para ganhar beijos babados com um hálito que listerine nenhum proporciona. Tenha filhos para vê-los sorrirem como você e caminharem como o pai, e entenda a preciosidade de se ter uma parte sua solta pelo mundo. Tenha filhos para re-aprender a delícia de um banho cheio de espuma, de uma bacia de água no calor, de rolar com o cachorro, de comer manga sem se limpar.

Tenha filhos. Sabendo que muito pouco você ensinará. Tenha filhos justamente porque você tem muito a aprender. Tenha filhos porque o mundo precisa que nós sejamos pessoas melhores ainda nessa vida.

(Bruna Estrela)

Artigo reproduzido com a autorização da autora.

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E por falar em histeria…

E por falar em histeria…

Acordei febril e com a garganta arranhando. A essa altura, já produzi um lote inteiro de sintomas, só não perdi os sentidos porque não faz sentido adormecer essa histeria. Ela quer mais é acordar e ganhar o espaço que acha que merece.

Afinal, a gente se apega, se dedica. Cabeça é um troço que não tem freio.

Aguardo sentada, sofrida, histérica, a evolução da coisa toda. Ou não… muitas contas para pagar, muitos incêndios para apagar, muitos lances para dar.

Histeria é aquela reação que nem você imaginava que pudesse ter, aquele descompasso da música, uma bagunça completa, em se tratando de lógica, intensidade e volume.

A histeria barulhenta é facilmente identificada, quase sempre vem acompanhada de um mar de choro e promessas até de convulsão. A silenciosa grita por dentro, poupa os ouvidos alheios mas ataca sem piedade as paredes do estômago, da garganta, da alma.

A histeria é um animal nervoso que não admite ser contrariado nem encurralado. Ainda que um substantivo feminino, não é exclusividade nossa, nem de longe!

É uma doença, é nervosa, convulsiona, paralisa, neurotiza.

A histeria é uma emoção que não sabe se comportar. Se instigada, dá vexame. Se revelada, nega ruidosamente. Se ignorada, desfila para se fazer presente.

Mas ela também se apresenta serena, suave, de voz macia e sorriso ameno. Essa é feroz, pode crer!

Quem de nós ainda não experimentou essa sensação de descontrole e desautonomia, não sabe o que é ouvir a própria voz e não reconhecer o timbre, se descobrir fora do tom.

Melhor tentar manter as janelas fechadas e a casa interditada para esse tipo de visita.

E se aquela angustia começa a apertar sufocar, se possível, corramos para o caminho que mais nos alivia, corramos para os braços de quem mais nos conforta, corramos para longe desta senhora pegajosa e estridente.

O show de Truman: o homem preso em sua própria cela

O show de Truman: o homem preso em sua  própria cela

O filme “O Show de Truman”, dirigido por Peter Weir e estrelado por Jim Carrey, cria uma estrutura muito próxima da atual estrutura comportamental da sociedade contemporânea. A obra cinematográfica dialoga com os pensamentos filosóficos de Michel de Certeau e Jean Baudrillard, apresentando a sociedade do espetáculo que se nos configura atualmente.

No filme, a vida do protagonista – Truman – é transmitida via satélite para todo o mundo, ou seja, um programa vinte e quatro horas, sete dias por semana. Entretanto, ele não tem ciência disso e acredita viver uma vida real. Essa realidade passa-se na pequena e pacata cidade de Seahaven, a qual é retratada como um lugar maravilhoso. A própria vida de Truman é apresentada de forma prazerosa, apesar da exaustiva rotina.

Toda “realidade” em que Truman acredita não passa de uma construção cinematográfica. A cidade, sua esposa, seu amigo, seu emprego, tudo não passa de uma representação. E é nesse ponto que o filme encontra-se com a vida na contemporaneidade. Vivemos sob o impacto constante da mídia, a qual nos proporciona uma “realidade” construída e nós, como bons atores, participamos euforicamente do espetáculo da sociedade.

Para Baudrillard, a cultura da atualidade é fruto de uma realidade construída – a hiper-realidade. Isto é, uma realidade construída a partir dos valores simbólicos impostos pelo sistema hegemônico. Dessa forma, cria-se uma realidade dentro da realidade, em que os valores sígnicos substituem paulatinamente os valores concretos das mercadorias (lembrando que na sociedade de consumo tudo é mercadoria, sobretudo, nós).

Seahaven é, assim, um mundo dentro do mundo, criação de uma hiper-realidade, que se apresenta de forma superior ao real. Para tanto, a “cidade” é mostrada como o melhor lugar do mundo, onde há o pôr-do-sol mais bonito ou como diz o criador/diretor do reality show: “Seahaven é como o mundo deveria ser.”

Esse mundo mágico sustenta-se através de uma enorme estrutura que segue cada passo de Truman, impedindo-o, inclusive, de fazer o que quer, como no caso em que se apaixona por uma garota e esta é retirada, por ameaçar contar-lhe a verdade, ou nos inúmeros empecilhos que são colocados ao seu sonho de ser um explorador.

Fazendo um paralelo com nossa sociedade, o sistema hegemônico, do qual faz parte a mídia (representada pelo programa), faz-nos acreditar que a hiper-realidade da sociedade de consumo, como está organizada, supre todas as nossas necessidades, sendo uma organização perfeita em si mesma.

Isso demonstra o quão perdidos estamos ao seguir o sistema hegemônico, com os seus valores sígnicos que apenas criam uma representação da realidade e buscam atender aos seus interesses, uma vez que há uma padronização imposta pela sociedade de consumo. Essa repetição do cotidiano é uma forma de a mídia manter o controle, de modo que permanecemos padronizados e sem qualquer capacidade de questionamento.

A partir do momento em que aceitamos essa padronização imposta pela sociedade de consumo, passamos a estar hipnotizados pelo poder da mídia, que age de forma camuflada, mas incisiva, em nossas vidas e impõe um amálgama de padronização e ignorância.

Sendo assim, a hiper-realidade construída, tanto no filme quanto em nossa sociedade, é mantida por uma máquina invisível (no filme, o programa; no cotidiano, o sistema hegemônico através da mídia), que nos faz acreditar no que Baudrillard chama de “Disney World”. Presos em suas celas, os homens tendem a aceitar a realidade do mundo com o qual se defrontam, como diz Christof (o criador).

Embora essa “realidade” seja apenas uma dramaturgia da vida, nós a aceitamos, pois a nossa sociedade tende a construir valores a partir de aparências, signos e status, ou, conforme diz Certeau:

“Hoje, a ficção pretende presentificar o real, falar em nome dos fatos e, portanto, fazer assumir como referencial a semelhança que produz”.

Dessa forma, estamos domesticados pelo sistema, repetindo cotidianamente seus ditames, sem nenhum poder de questionamento. Assistimos ao espetáculo e, mais do que isso, participamos dele e nos damos por satisfeitos, pois acreditamos nesse simulacro cultural que nos treina para sermos réplicas uns dos outros.

Provavelmente, é mais fácil ser apenas um reprodutor dos valores impostos pelo sistema hegemônico, vivendo uma realidade construída como um sonho colorido. No entanto, é necessário ir além desse simulacro, que nos faz acreditar que essa cultura é desejável, mas que esconde relações vazias, vidas controladas e um conteúdo permanentemente editado.

Assim como Truman, devemos questionar a realidade que nos é imposta, os valores que nos são passados e se isso condiz com o que somos e acreditamos. É preciso ser mais do que indivíduos robotizados e adestrados, pois o sistema sempre tentará seduzir-nos com fábulas do tipo Seahaven, como se soubessem de tudo que sentimos e precisamos. Mas não sabem, pois, como diz Truman, eles não têm uma câmera em nossas cabeças.

O que Christof queria para Truman, assim como o sistema hegemônico quer para nós, é nos manter prisioneiros de uma realidade construída, impedindo-nos de encontrar a verdade. Mas precisamos nos libertar dessas amarras impostas pela mídia, pois somos donos de nós mesmos e valemos mais do que um sistema diz. Somos indivíduos na vida como ela é, sem cortes ou edição, sem ilusão ou maquiagem, ainda que, para tanto, seja necessário o espírito explorador de Truman, ao invés de sermos meros personagens de um jogo fantasioso.

Artigo revela que um chefe ruim pode adoecer os funcionários

Artigo revela que um chefe ruim pode adoecer os funcionários

 

A revista Quartz publicou um artigo no Linkedin que aponta que um chefe ruim pode fazer tão mal para a saúde dos funcionários quanto fumar passivamente. E o pior, quanto mais tempo uma pessoa passar trabalhando para alguém que a deixa infeliz, maiores serão os danos para sua saúde mental e física.

Dados da Associação de Psicologia dos Estados Unidos, publicados no artigo da revista Quartz revelam que 75% dos trabalhadores americanos consideram seus chefes a maior razão de estresse no trabalho. Contudo, 59% dessas pessoas não largariam o emprego, mesmo infelizes.

Os dados mostram que as pessoas arrumam uma maneira de se conformar com seus empregos, e isso faz com que a decisão de pedir demissão e sair em busca por um ambiente de trabalho mais saudável seja ainda mais postergada.

Faz mais mal que cigarro

Muito impressionante também em relação a este assunto são as descobertas de pesquisadores da Harvard Business School e da Universidade de Stanford, ambas nos Estados Unidos. Os pesquisadores reuniram dados provenientes de mais de 200 estudos, e chegaram a conclusão que estresses simples e cotidianos no trabalho podem fazer tão mal a saúde como a exposição a quantidades consideráveis de fumaça do cigarro de outras pessoas.

A razão número 1 causadora de estresse no trabalho, o medo de ser mandado embora, pode aumentar em até 50% os riscos de problemas de saúde. Já um cargo que exige do funcionário mais do que ela/ele pode oferecer aumenta em 35% o risco para a saúde.

O que fazer

Em muitos casos, os problemas com os superiores podem ser meramente caso de afinidade. Existem, contudo, muitos chefes realmente ruins por aí. Mas como saber em qual situação você se encaixa?

Chefes ruins são geralmente verbalmente agressivos, narcisistas e podem até se tornar violentos. Frases típicas dos chefes ruins são: “Aqui nada funciona se eu não estiver por perto!”, “Nós sempre fizemos assim!” ou “Agradeça que você tem um emprego.”

Claro que não é fácil para ninguém largar o emprego e começar tudo de novo, mas a motivação para trabalhar de quem se encontra em uma situação dessas desaparece totalmente. Existem, contudo, algumas dicas para sobreviver essa fase de crise profissional:

1.Faça uma lista de tarefas e objetivos para o seu dia de trabalho. Cada vez que completar algum item da lista, risque-os da lista. A sensação de ter conseguido realizar alguma coisa, mesmo em um ambiente hostil, vai te ajudar a seguir em frente.

2.Desligue-se nos finais de semana. Não cheque emails, nem mensagens do trabalho. Passar um tempo sem pensar no trabalho pode te ajudar a recarregar as baterias.

Fonte: Buzz Hearts

A terra de onde viemos

A terra de onde viemos

A terra dos nossos pais, quando não é a mesma que a nossa, tem valor e sabor especial para as nossas vidas. Mesmo que não saibamos ou não reconheçamos, ainda ou jamais.

A terra dos nossos pais, seja ela onde for, é o berço onde nasceram seus primeiros sonhos, é o cenário das primeiras impressões de suas vidas, é o lugar onde juntaram e trouxeram seus costumes, frases prontas, memórias e certezas, ilusões e esperanças.

Não participamos desse pedaço de vida, chegamos quando já estava desenhado. Quantas vezes nos pegamos dando risada e nos envergonhando deles, tão e simplesmente por se expressarem do jeito que aprenderam. Seus sotaques, particularidades, educação, paladar, sem contar a diferença de geração.

Acaba por ser uma mistura perigosa para quem começa a aprender a vida e percebe o choque que isso produz.

E o caminho inverso é da mesma forma. Se um deles saiu de sua terra para continuar a vida em outra, também se assustou e se intimidou, até se amuou com a nova realidade. Mas eles se esforçaram, engaiolaram seus medos, muitas vezes reprimiram seus sotaques e costumes, somente para garantir uma imaginada adequação.

Hoje, pela primeira vez depois de tantos anos, na terra que criou minha mãe, sinto uma ponta de vergonha pelas vezes que não considerei seu berço, pela insistência em imitar o seu sotaque, pelo valores que ela trouxe consigo e são meus valores também, afinal.

Hoje, na terra que criou minha mãe, me sinto filha também, prestando atenção nas pessoas, estudando seus trejeitos, tão interessada, quase invasiva.

Hoje, posso afirmar com certeza, que entendo um pouco mais tudo o que minha mãe foi e transmitiu para mim e para a vida.

Uma experiência emocionante, que me deixa de olhos e ouvidos curiosos, como uma criança que enfim reconhece a casa de onde veio.

Às vezes, quando alguém se aproxima do abismo, descobre que pode voar

Às vezes, quando alguém se aproxima do abismo, descobre que pode voar

O simples fato de nos aproximarmos deste precipício é um ato de valentia. Além do abismo e das dificuldades, há um mundo de possibilidades que valem a pena.

Estamos certos de que, ao longo do seu ciclo vital, você se encontrou em muitas ocasiões diante de um abismo. São instantes de sofrimento nos quais nos aproximamos de um precipício levados pelas mãos de outras pessoas.

Falamos, sem dúvida, das relações afetivas traumáticas, estas que vulneram a nossa autoestima e que nos aproximam do limite das nossas forças. Inclusive chegamos a pensar que tudo está perdido.

Costuma-se dizer que precisamos chegar a situações extremas para nos darmos conta, finalmente, de nossa valentia e força interior. Porque, ainda que você não acredite, todos nós temos asas para voar.

Quando estiver diante do abismo, olhe para cima e tente voar.

Todos já chegamos ao fundo do poço em alguma ocasião. São instantes de introspecção que nos forçam a fazer uma reconstrução interior, nos levam à reflexão. Ninguém deve se envergonhar por ter caído, e menos ainda se sentir culpado por ter se permitido chegar ao abismo.

Viver é experimentar e cometer erros. Se há vezes em que estabelecemos relações afetivas carregadas de infelicidade, é porque, no início, o amor nos encheu de ilusões e de confiança em relação à outra pessoa. E isso é algo que todos nós merecemos. Permitir a nós mesmos a oportunidade de sermos felizes.

Entretanto, a felicidade nem sempre está garantida, e a tristeza nos leva a estes limites pessoais, dos quais nos aproximamos traídos por outras pessoas.

E o abismo sempre é frio, porque é um limite onde se abre para o nada; no entanto, do outro lado do abismo também se encontra uma nova oportunidade. Ali onde é imprescindível que abramos nossas asas com força, resistência, aproveitando esta força interior que todos nós temos.

Nestes instantes de sofrimento emocional sentimos que chegamos ao limite de nós mesmos. Dizemos que simplesmente não podemos mais seguir. Pois bem, quando você disser isso a si mesmo, acompanhe esta frase de outra: “Cheguei até aqui”.

Não olhe para baixo, ali onde está o desconsolo, a fraqueza, a vulnerabilidade e o “não posso”. É o momento de abrir as suas asas e de recuperar tudo aquilo que você era antes: alguém com otimismo, autoestima, e que se amava o bastante para lutar sempre com todas as suas forças.

Abra suas asas para voar.

Falamos no início desta “força interior” que todos nós temos e que nos ajuda a superar o sofrimento, a perda e a desilusão. Todas estas dimensões que situam nossa mente e nosso coração à beira de um abismo onde sentimos que tudo está perdido.

A capacidade de encontrar este valor em nós mesmos para fazer as mudanças e “abrir nossas asas” é a resiliência. Com esta aptidão natural do ser humano conseguimos enfrentar situações muito difíceis e, além disso, aprender com elas.

A resiliência está dentro de você. Você a tem. Ainda que não acredite, você também dispõe desta capacidade que nos faz valentes e que permite superar o insuperável. No entanto, para assumi-la e fazer isso da resiliência é preciso seguir estes passos:

-Entenda que a dor faz parte da vida. Perdemos pessoas e há outras que nos decepcionam. A vida nos traz adversidades que nos colocam à prova e nos aproximam, passo a passo, do abismo.

-Entenda que ter chegado até ele não significa que você seja fraco ou que tenha cometido um grave erro. É um caminho no qual você confiou, e que agora as circunstâncias demonstraram que não era o mais adequado.

Assim, reaja, mude o rumo, abra as asas. Assuma que vai ser difícil, que a dor vai acompanhar o seu caminho por um tempo. No entanto, o simples fato de alçar voo, de reagir e de se afastar do que lhe faz mal já é um ato de força e valentia.
E dia após dia, a dor será menor porque você terá agido com resiliência.

A resiliência é o melhor ato de sabedoria emocional. Você é tudo o que superou nesta vida. Na sua mente e no seu coração se escondem batalhas que só você conhece e que, por sua vez, o definem.

O fato de nos aproximarmos, ao longo de nossa vida, de mais de um abismo significa que nos atrevemos a viver e assumimos riscos, porque pensávamos que eles valiam a pena. Ter percebido o erro e evitado cair para sempre em uma relação dolorosa e infeliz o define e dá ainda mais forças e sabedoria para continuar.

Porque a resiliência é um para-quedas emocional que nos faz mais fortes e evita nossas quedas, que nos ensina a sobreviver neste mundo complexo em que as alegrias nem sempre estão garantidas.

Assim, se neste exato momento você se encontrar em um abismo, não olhe para baixo. Olhe para o seu interior e lembre-se de que você merece ser feliz de novo, e que a nova oportunidade se abre além do abismo.

Por isso, abra as suas asas e faça um último esforço de valentia…

4 Poderosas Frases de Amor de um Mestre Zen para relacionamentos

4 Poderosas Frases de Amor de um Mestre Zen para relacionamentos

Com sua fala extremamente simples e poderosa, Hanh é entrevistado pela apresentadora Oprah Winfrey, em seu programa sobre amor.

Hanh nos traz luz a 4 frases poderosas, mantras, sobre o amor e a forma de expressá-lo. Inicialmente, podemos pensar como um monge celibatário pode nos dar uma dica de como melhorar o nosso relacionamento amoroso, mas logo percebemos, com espanto, um conhecimento sutil e profundo revelado em sua fala.

4 Mantras de amor por Thich Nhat Hanh:

1 – Eu estou aqui por você.

Esse mantra afirma e oferece a nossa presença para a pessoa que amamos. Pense: qual a melhor forma de demonstrar amor do que estar disponível ali, naquele momento, para uma pessoa? São tantas PRÉocupações e distrações que, muitas vezes, não estamos 100% com o outro. Contas a pagar, trabalhos para fazer, planos para depois, lugares para ir, notificações no celular para olhar, e-mails chegando, pensamentos e pensamentos que nos tiram a presença total no momento. Reconhecer isso e oferecer a sua presença é dizer ao outro que ele é importante, e esse é o segundo mantra.

2 – Eu te enxergo, eu sei que você está aí.

Esse mantra está relacionado profundamente ao outro. Não basta só olhá-lo; antes de mais nada, é preciso enxergá-lo em essência. Reconhecer o grande Ser Humano e Ser de amor que o outro é. É conhecer a sua existência. Hanh ainda complementa o mantra com: “e estou muito feliz”, demonstrando ao outro o quão boa é a sua presença.

3 – Eu sei que você está sofrendo. É por isso que eu estou aqui para você.

Esse mantra pode ser usado quando vemos que o outro está em um momento de dor. Neste caso, é você novamente que reconhece o outro, a situação por que ele está passando e oferece a sua presença antes de qualquer ato de ajuda. Trata-se de utilizar o seu poder de compaixão.

4 – Eu sofro. Eu estou tentando o meu melhor; por favor, ajude-me.

Esse mantra é usado numa situação em que você sente dor por algo que a pessoa que ama fez. Hanh diz que, ao invés de nos recolhermos e entrarmos na nossa caverna, que nós reconheçamos esse nosso momento e nos expressemos ao outro, ao mesmo tempo em que o convidamos a ajudar. Devemos deixar claro essa nossa dor, confessar que queremos sempre fazer o melhor, embora muitas vezes não consigamos, e, por último, oferecer ao outro um espaço para que o melhor sempre aconteça. Esse é o espaço do aprendizado, do amor e da compaixão. Esse mantra tem o poder de reduzir a sua dor.

Esses mantras devem ser usados sempre com amor, pois são fórmulas para trazê-lo ao momento presente e melhorar a nossa relação com as pessoas que amamos. Essas frases poderosas podem ser usadas pessoalmente, olhando nos olhos do outro, e, quando não for possível, por telefone, whatsapp, e-mail, Messenger.

Mantras originais:

Querida, você sabe? Eu estou aqui por você.
Querida, eu sei que você está aí e estou muito feliz.
Querida, eu sei que você está sofrendo. É por isso que eu estou aqui para você.
Querida, eu sofro. Eu estou tentando o meu melhor para praticar; por favor, ajude-me…
O vídeo da entrevista pode ser encontrado no Youtube, no link abaixo.

 

Obs.: Para legenda em português, clique no ícone [CC] e depois clique no ícone de Configurações, selecione Auto-translate e na opção Portuguese.

Grande paz e amor a todos! ? ? ?

10 dicas de J.R.R. Tolkien para escritores

10 dicas de J.R.R. Tolkien para escritores

Você é fã de J.R.R. Tolkien? Ama Senhor dos Anéis? Sonha em escrever um livro tão incrível quanto os que ele escrevia? Então confira essas dicas para escritores, encontradas em antigas cartas do autor:

1. Vaidade é inútil

Buscar o que é popular ou o que está na moda nem sempre funciona, principalmente se você quer oferecer algo “a mais” para seus leitores. Como um escritor, quando você escreve sua própria história, você deve gostar daquilo que está escrevendo, já que escrever é uma das melhores formas de expressar seus pensamentos.

2. Continue escrevendo, mesmo passando por dificuldades

Tolkien demorou 7 anos para terminar O Hobbit. Nesse meio tempo, ele batalhou contra uma doença que adquiriu na guerra, além de ter obrigações e problemas pessoais para resolver. Isso só serve para mostrar que, não importa quão difícil é a estrada, apenas continue em frente.

3. Escute críticos em que você confia

Nem o mais aclamado escritor conseguiu criar um trabalho perfeito a primeira vez que termina uma obra. Se os críticos em que você confia dizem que é possível melhorar, você deve escutá-los. Continue aprendendo e melhorando.

4. Deixe seus interesses conduzirem sua escrita

Tolkien era muito fã de aprender línguas; Você pode combinar uma outra paixão e interesse à escrita. Se você gosta de temas como dança ou música, você sempre pode integrá-los em suas histórias.

5. Poesia pode levar a uma ótima prosa

Algo que você vai notar ao ler os livros de Tolkien é que algumas partes são em forma de poemas. Se ele não conseguia se expressar em prosa, ele escrevia em versos. Mesmo que seja um romance, poemas podem levar a grandes prosas.

 

6. Surpresa boa

Muitas vezes as melhores coisas acontecem quando você menos espera. Isso traz empolgação para seus leitores e também faz com que o material pareça mais espontâneo.

7. Sonhos nos trazem inspirações

Todo escritor sonha em ter seu livro publicado. Seja literalmente um sonho, que entra na sua mente enquanto você dorme, ou o tipo de sonho que você deseja alcançar, você pode usar isso como inspiração para persistir e continuar escrevendo.

8. Pessoas reais servem para criar ótimos personagens

Tolkien observava bastante as pessoas no cotidiano, que mais tarde se tornaram parte de seus livros. Pessoas reais trazem emoções reais e fazem coisas incríveis.

9. Você pode ser o próximo autor best-seller

Tolkien se surpreendeu quando seu livro O Hobbit virou um hit logo de primeira. Ele considerou como uma surpresa boa. Como escritor, você será rejeitado algumas vezes. Mas você nunca sabe, pode ser que você se torne um autor best-seller!

10. Não ache seu trabalho banal

Muitas vezes, podemos achar difícil gostar do nosso próprio trabalho. Mas lembre-se que os leitores variam suas percepções e interpretações a respeito do seu livro: alguns podem achar seu texto dramático demais, enquanto outros podem amar sua escrita. Apenas coloque seu coração e mente em cada palavra que escrever.

O amor impossível em 10 filmes absurdamente românticos

O amor impossível em 10 filmes absurdamente românticos

Em comum nos filmes listados abaixo não está o amor proibido, mas o amor impossível que desafia todas as probabilidades e acontece. Um amor surreal e delicado, que nasce por acaso e traz transformações profundas.

Tomei o cuidado de escolher filmes cujo amor em nossa realidade mundana seria improvável, mas que neles acontece magicamente.

Espero que gostem!

1. Em algum lugar do passado, de Jeannot Szwarc, 1980

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Esse filme cheio de romance marcou época. Nele Richard Collier (Christopher Reeve) é um jovem teatrólogo que conhece na noite de estreia da sua primeira peça uma idosa, que lhe dá um antigo relógio de bolso e diz: “volte para mim”. Ela se retira do local sem se explicar, deixando-o intrigado. Richard decide viajar então sem destino certo e se hospeda no Grand Hotel. Lá visita um salão histórico, repleto de antiguidades, e fica encantado com a fotografia de uma bela mulher, Elise McKenna (Jane Seymour), mulher essa que ele descobre ser a mesma que lhe deu o relógio. Um filme encantador, que retrata um amor atemporal e com uma trilha sonora inesquecível.

2. Ghost – do outro lado da vida, de Jerry Zucker, 1990

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Toda uma geração lembra desse filme cheio de um amor que não conhece limites. Sam Wheat (Patrick Swayze) e Molly Jensen (Demi Moore) estão apaixonados e tem a vida inesperadamente abalada pelo assassinato de Sam. No entanto, ao invés de descansar em paz, ele decide ficar perto de Molly, pois ela corre perigo. Para poder se comunicar com Molly, Sam pede ajuda a Oda Mae Brown (Whoopi Goldberg), uma mulher que consegue ouvi-lo e que aceita ajudá-lo, sem muito ânimo para isso. O romance entre Sam e Molly se mantém além da vida carnal. A trilha sonora é no mínimo tocante. Preparem os lenços, esse filme mexe com as emoções.

3. Cidade dos anjos, de Brad Silberling, 1998

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Anjos e humanos podem se apaixonar? Esse filme diz que sim e convence com uma linguagem cheia de muita sensibilidade. Em Los Angeles, uma cirurgiã (Meg Ryan) fica arrasada quando perde um paciente durante uma operação, no mesmo instante em que um anjo (Nicolas Cage), que estava na sala de cirurgia, começa a se sentir atraído por ela. Em pouco tempo ele se apaixona pela médica e resolve aparecer para ela. Assim, juntos, os dois vivem uma estória de amor impossível. Muito sentimento, carinho e lágrimas aguardam aqueles que assistem a esse filme. A trilha sonora também é um encanto.

4. Encontro marcado, de Martin Brest, 1998

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“Encontro Marcado” é excepcional! Esse filme tem um roteiro sensível que faz com que os espectadores se apaixonem por sua estória cheia de sutilezas e com atuações maravilhosas. O filme aborda o amor em um paralelo entre a vida e a morte. Em suma o enredo trata da estória de uma médica residente (Claire Forlani) que conhece um recém-chegado na cidade (Brad Pitt). Eles se sentem atraídos um pelo outro, mas logo após se despedirem ele morre em um acidente. Em seguida, a própria morte decide utilizar o corpo do homem e vai falar com um magnata (Anthony Hopkins) dizendo que está ali para levá-lo, mas que irá ficar um pouco, vivendo como um ser humano. O que a morte não sabe é que a filha do magnata é a jovem médica que se apaixonou pelo estranho de quem ela tomou o corpo. Assistam ao filme legendado, a versão dublada deixa bastante a desejar, chegando a prejudicar o brilhantismo do filme.

5. E se fosse verdade, de Mark Waters, 2005

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Nesse filme duas pessoas que parecem não ter nada em comum se apaixonam de forma inusitada. Mais uma vez aqui o amor impossível acontece de forma mágica e divertida. David Abbott (Mark Ruffalo) aluga um belo apartamento em São Francisco e a última coisa que ele queria era ter dividi-lo com alguém, mas logo surge uma jovem bonita e controladora, chamada Elizabeth (Reese Witherspoon) que insiste que o apartamento é seu. David imagina que houve um grande mal-entendido, até que Elizabeth simplesmente desaparece. Ele muda a fechadura do apartamento, mas isso não impede que Elizabeth ressurja.

6. A casa do lago, de Alejandro Agresti, 2006

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Quem nunca entrou em uma casa e se perguntou sobre as histórias que lá se desenrolaram? Esse filme trata de um amor entre duas pessoas que se encontram em um ponto específico do tempo. Esse ponto de intersecção é uma casa encantadora que fica em um lago. Impossível não se apaixonar por essa estória. Kate Forster (Sandra Bullock) era uma médica solitária que morava em uma casa à beira de um lago ocupada, anos depois, por Alex Wyler (Keanu Reeves), um arquiteto frustrado. Kate passa a trocar cartas com Alex pela caixa de correspondência da casa que parece ligar um ao outro, mesmo estando os dois separados por anos. Quando eles não conseguem mais negar a paixão sentem uma necessidade incontrolável de se encontrarem. Preparem os lencinhos, esse filme faz chorar.

7. Elvis e Anabelle, de Will Geiger, 2007

contioutra.com - O amor impossível em 10 filmes absurdamente românticos

Se no filme “A Casa do Lago”, a casa é a ligação entre os protagonistas, nesse filme, cheio de surpresas, a morte é a ligação entre os dois jovens que sentem uma irresistível atração um pelo outro após se unirem por uma fatalidade. Nesse filme a morte vai ensinar a beleza do amor e da vida. “Elvis e Anabelle” conta a estória de amor entre a miss do Texas e o filho de um coveiro. Durante um concurso de beleza a jovem miss Anabelle (Blake Lively) morre inesperadamente. Ao ser embalsamada por Elvis (Max Minghella) ela milagrosamente ressuscita. Esse fato liga os dois jovens, que se apaixonam. Porém, cada um deles é assombrado por seus próprios problemas, e eles devem lutar para impedir que a vida separe o que a morte uniu.

 

8. O curioso caso de Benjamin Button, de David Fincher, 2009

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Esse é um filme que desafia quem o assiste, pois subverte a questão do tempo. Nele o protagonista, Benjamin, caminha sentido à juventude. A questão é que a vida de frente para trás ou de trás para frente é sempre perfeita para o amor. Benjamin Button (Brad Pitt) foi um bebê incomum, com a aparência e doenças de uma pessoa de oitenta anos, e, ao invés de envelhecer, ele rejuvenesce. Quando ainda criança ele conhece Daisy (Cate Blanchett), de mesma idade que ele, e se apaixona. No entanto ele precisa esperar que Daisy cresça, tornando-se uma mulher, e que ele rejuvenesça para que, quando tiverem idades parecidas, possam se envolver.

9. Te amarei para sempre, de Robert Schwentke, 2009

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Esse filme nos traz a sensação de uma tristeza ínfima assim que a última cena acaba, mas é lindo ao retratar um amor que viaja pelo tempo e acontece com toda sua beleza, sendo imperfeito e belo como quase todos os amores reais. Henry DeTamble (Eric Bana) conheceu Clare Abshire (Rachel McAdams) quando tinha apenas 6 anos. Logo eles se tornaram amigos, confidentes e depois amantes. Só que o futuro de Clare é o passado de Henry. Ele é um viajante do tempo, devido a uma modificação genética rara que o faz levar a vida sem saber em que época estará.

10. In your eyes, de Brin Hill, 2014

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Esse filme tem uma aura mágica. Imagine se um dia você pudesse conversar com uma boa voz que vive apenas em sua cabeça? Para os dois protagonistas, um casal improvável, isso se torna real e faz com que se conheçam profundamente, mesmo ambos morando há quilômetros de distância um do outro. Um filme rico e surpreendente que mostra que a força do amor é capaz de mudar vidas. Rebecca (Zoe Kazan), a desanimada esposa de um famoso médico e Dylan (Michael Stahl-David), um ex-condenado buscando recomeçar a vida, descobrem estar conectados mentalmente. O casal pode ouvir e ver um ao outro. A partir desta ligação, Rebecca e Dylan iniciarão um inexplicável romance metafísico. Um filme dinâmico e muito bonito acerca do amor impossível que magicamente acontece.

Acompanhe a autora no Facebook pela sua comunidade Vanelli Doratioto – Alcova Moderna.

5 ideias simples para levar mais vida a lares sem jardim

5 ideias simples para levar mais vida a lares sem jardim

Nas grandes cidades, muitas vezes as casas e os apartamentos são pequenos e não têm pátio, varanda ou terraço. Isso pode te levar a pensar que ter plantas, além de um potinho pequeno na janela da cozinha, seria impossível. No entanto, isso não é totalmente verdadeiro. Existem plantas que podem crescer em ambientes fechados, em pequenos vasos, e também existem técnicas para cultivar plantas e vegetais em terrários, usando a hidroponia ou culturas verticais, que são mais do que capazes de gerar um belo jardim, mesmo em um espaço reduzido. As ideias a seguir podem ajudar você a bolar um novo projeto para sua casa:

1. Horta invertida

contioutra.com - 5 ideias simples para levar mais vida a lares sem jardimQuando você pensa que não têm lugar para ter plantas, pense direito… talvez você esteja esquecendo um espaço que pode estar disponível. O TETO! As plantas podem crescer para baixo da mesma forma como o fazem a partir da base para cima. Apenas plante-os em um recipiente concebido para que a terra não caia, você também pode fazê-lo em recipientes de plástico perfurando seu fundo para que os ramos tenham espaço para crescer. É uma boa ideia para colocar vasos com aromáticas na cozinha e ter um jardim suspenso.

2. Jardim Vintage

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Essa é tão simples como plantar pequenos vasos dentro de casa, mas com uma ideia de aproveitar aquelas latas e rótulos mais bacanas e vintages que você tem em casa. Assim, o jardim é mais sustentável e cheio de estilo, além de que pode combinar com a decoração da cozinha.

3. Jardim em um copo

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Para pequenas casas, jardins em miniatura são uma boa opção. Algumas plantas que não necessitam de regas frequentes, tais como plantas suculentas e cactos, podem crescer em canecas sem precisar ser perfuradas. Ou você pode fazer um buraco no fundo da xícara, usando-a sobre um pires, utilizado para recolher águas residuais. O limão é uma planta que pode germinar em um copo pequeno, basta colocar a semente na terra, perto de uma janela.

4. Jardins verticais

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Jardins verticais são grandes soluções para pequenos espaços, e embora sejam frequentemente dispostas ao ar livre, dentro de casa também ficam perfeitos.  Aqui você pode ver 12 ideias de jardins verticais , tanto para jardins e varandas como para o interior.

5. Terrário

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Terrários são compostos por plantas que crescem em pequenos frascos e nem sequer precisam de regas frequente.  Eles são escolhas ideais se você tem espaço mas não tem tempo para cuidar de um jardim exigente. Fazendo a escolha certa das plantas e você pode ter um lindo e verdejante jardim em, praticamente, qualquer lugar.

Não se recuse a crescer!

Não se recuse a crescer!
Girl (3-5) holding finger to lips, indicating 'quiet'

Está cada vez mais difícil encontrarmos pessoas maduras, que agem de forma consciente, aceitando aquilo que não podem mudar, respeitando o outro e lutando pelo que se quer de maneira limpa, não fugindo à ética que deve pautar comportamentos e atitudes em sociedade. A maioria de nós parece estacionar lá na adolescência, mantendo uma postura egoísta e mantendo a ideia de que o mundo foi feito para nos servir e de que as pessoas são obrigadas a nos agradar.

Assuma seus erros, reveja as ações que não deram resultados positivos, tenha a decência de se incluir como um dos causadores de sua própria tristeza. Responsabilizar os outros integralmente pelo que nos desagrada ou dá errado impede a necessária mudança de atitudes perante a vida. A reflexão sobre o que estamos fazendo das nossas vidas, sobre a necessidade de mudarmos para escapar da rede de problemas que nos envolve, será a única forma de diminuirmos a carga negativa que nos rodeia.

Aceite o que não dá para ser mudado, entendendo que não conseguirá obter tudo, não ganhará sempre, nem estará com a razão toda vez. Lide com as frustrações sem culpar o mundo pelas suas agruras, sem revoltar-se contra as pessoas que só querem o seu bem. Cada não recebido pode ser motivo de tristeza e de decepção, mas jamais deverá alimentar sentimentos derrotistas, tampouco movê-lo ao terreno arenoso da desistência de tudo.

Compreenda que jamais será capaz de agradar a todo mundo, que não será querido de forma unânime, que haverá quem deixará de amá-lo. Às vezes, o amor, a afeição, a amizade e os relacionamentos acabam, porque o outro tem o direito de não querer mais estar com você. Não force nada nem ninguém a permanecer em sua vida, pois, na verdade, tudo o que fica sem vontade já foi faz tempo.

Aprenda a esperar a sua vez de falar, de se expor, de aparecer, de agir. Não atropele as vidas alheias para que a sua sempre fique em destaque. Todos temos o nosso lugar no mundo e na vida de alguém, não sendo preciso falar mais que todo mundo, destacar-se em todos os lugares, tampouco diminuir o outro para isso. Quando lutamos com dignidade pelo que queremos, sempre encontraremos um lugar tranquilo, com amor verdadeiro, onde poderemos descansar de nossas lutas diárias.

Não fale dos outros pelas costas, não alimente fofocas baseadas em suposições não comprovadas, não acredite no que ouviu comentarem sem ter visto. Afastar-se da maldade nos mantém em segurança, longe de problemas, impedindo-nos de magoar sem razão, de maldizer sem fundamento, de perder o que é vital em nossas vidas. Quanto mais confiança transparecermos, mais chances teremos de chegar ao lugar certo com as pessoas certas.
O propósito de todo ser humano é ser feliz e a felicidade não nos chega de bandeja. Porém, tentar alcançá-la sem enxergar nada nem ninguém à frente somente servirá para nos desviarmos de todo o bem que a vida sempre nos reserva. É preciso maturidade para aceitar o que não pode ser mudado e continuar firme na luta pela realização de sonhos, sem ferir, sem machucar, sem diminuir ninguém nesse percurso. Enfim, é preciso ser gente crescida para viver com mais chances de ser feliz.

Como lidar com a depressão? | Monja Coen responde

Como lidar com a depressão? | Monja Coen responde

Monja Coen fala sobre como lidar com a depressão, declara-se favorável ao uso de medicamentos pelo tempo que for necessário e mostra como a meditação pode influenciar no caminho da cura.

Quem ela é?

Monja Coen  é uma monja zen budista brasileira e missionária oficial da tradição Soto Shu com sede no Japão. Monja Coen também é a Primaz Fundadora da Comunidade Zen Budista criada em 2001 com sede em Pacaembu, São Paulo.

Criada no Cristianismo, dedicou-se para estudar no Zen Center of Los Angeles em 1983, logo depois partindo para ao Japão e convertendo-se à tradição budista deles no Convento Zen Budista de Nagoia, Aichi Senmon Nisodo e Tokubetsu Nisodo. Antes de ser religiosa foi repórter em diversos jornais do Brasil.

O Vídeo:

14 hábitos simples (e viáveis) que podem melhorar sua vida

14 hábitos simples (e viáveis) que podem melhorar sua vida

Você tem muitos objetivos gigantes em sua vida e nunca consegue concluí-los? Essa lista foi feita para você – e pode mudar sua vida!

1. Tenha uma fruteira em sua mesa
Segundo Brian Wansink, professor de marketing da Universidade de Cornell, apenas força de vontade não fará você perder peso: é preciso mudar seu ambiente. Uma fruteira em sua cozinha já é o suficiente para melhorar seus hábitos alimentares. E convenhamos, não é tão complicado ter e abastecer uma fruteira em casa, não é?

2. Tome café da manhã
Muitos estudos já comprovaram os benefícios do café da manhã. Compre um pãozinho na padaria, coma uma fruta, tome um iogurte ou um suco e voilá, você estará pronto para enfrentar a semana! A primeira refeição do dia deve ser rica em carboidratos para te sustentar – afinal, saco vazio não para em pé.

3. Ande (não corra)
Você não é daqueles ratos de academia? Não se preocupe, vamos fazer uma continha básica: se todos os dias você der 200 passos durante um telefonema, mais 100 passos enquanto espera a comida esquentar no microondas, e mais 100 passos enquanto escova os dentes de manhã, você terá andado quase dois quilômetros extras por semana. Parece pouco, mas em um ano você terá andado 80 km a mais.

4. Faça uma lista de coisas para fazer
As manhãs são perfeitas para se planejar. Faça uma lista de coisas para fazer durante o dia, e não se esqueça de distribuir um tempo correto para cada ação. Gastar uns minutinhos fazendo isso poderá te economizar boas horas.

5. Programe o finde durante o começo da semana
Se programar com antecedência é lei se você quiser ter uma vida mais tranquila. Tome alguns minutos durante o começo da semana para pensar sobre o que você gostaria de fazer no fim de semana. Quer ver um filme? Use esse tempo para convidar seus amigos ou comprar os ingressos. Isso vai antecipar imprevistos e economizar seu tempo

6. Faça um trajeto diferente por semana
Caminhos diferentes para o trabalho ou colégio podem te fazer se sentir melhor – e menos enjoado. O segredo é simples: baixe umas boas músicas durante o fim de semana e mude seu trajeto. Um exercício simples que pode te desestressar.

7. Dê uma volta durante o dia
Está num dia difícil? Dê uma voltinha no quarteirão. Isso vai te ajudar a refrescar sua mente e te deixar mais focado. Não pense que serão minutos jogados fora, uma ideia genial pode surgir em uma dessas caminhadas.

8. Maneire seu tempo assistindo televisão
Não estamos falando para você parar de assistir, apenas para maneirar no tempo que você assiste. Leia um livro ou termine algo que você começou. Além disso, essa prática ajudará a escolher seus programas favoritos.

9. Ajuste seu despertador
Organize seu sono. Meia horinha a mais na cama faz toda diferença. Ou, se você tem um dia cheio de tarefas pela frente, tente ajustar seu despertador para mais cedo. Será como se o dia fosse mais longo.

10. Mude de lugar seu despertador
Se você faz do seu celular o seu despertador e dorme com ele do seu lado, são grandes as chances de que você aperte o botão “soneca”. Deixe o seu despertador longe o suficiente para você ter que levantar para desligar. Esse estímulo vai te ajudar a sair da cama e acordar!

11. Crie uma senha positiva
Você usa muito o computador? Altere suas senhas! Mas não coloque coisas simples como “soufeliz”, use o teclado alfanumérico: “s0uf4l1z”. Ter que digitar palavras de positividade obrigatoriamente pode mudar seu dia.

12. Envie um bom e-mail (ou elogie alguém)
Você conversa com várias pessoas por dia e manda milhares de e-mails. No meio desse caos, experimente enviar uma mensagem desejando coisas boas.

13. Gaste melhor seu tempo ocioso
Muito tempo na fila do banco? Ainda bem que você tem seu celular! Navegue por fotos antigas, converse com seus amigos, planeje sua semana. Existem inúmeras coisas produtivas para se fazer durante o tempo ocioso.

14. Você é responsável por seus hábitos
Não adiantará nada fazer uma dessas coisas sazonalmente. Um hábito só se torna um hábito quando repetido inúmeras vezes até se tornar prática. Compartilhe com algum amigo seus feitos e conquistas: isso te ajudará a ir mais longe. E não se esqueça: coisas pequenas geram mudanças grandes.

A necessidade de nos sentirmos frágeis

A necessidade de nos sentirmos frágeis

Imagem: Ana Prego/Shutterstock

Quando estamos tão acostumados a sermos fortes —e achamos que por isso nada nos abala – essa é a hora de voltarmos à nossa fragilidade.

Sempre acreditei que ser forte era essencial na vida. Que, para vencer as batalhas diárias e alcançar os nossos objetivos, era necessário muita força e garra para passar por cima de todos os obstáculos. Caso o contrário, o fracasso era quase certo.

E o tempo vai passando e a maioria das batalhas nós vamos travando e ganhando. Você,  então, acaba se acostumando com a sua armadura de guerra, com a sua fortaleza, com as suas armas de defesa e com os seus escudos. Você cria um esconderijo –  seguro e secreto –  onde estão todas as suas fragilidades, sua inocência, seus sonhos de infância, seus reais sentimentos e, principalmente, o seu amor.

O amor, sim, é um vilão para o guerreiro. É visto como o seu tendão, seu ponto fraco, sua maior fragilidade. Na maioria dos filmes, o guerreiro que se rende ao amor se torna frágil e, muitas vezes, por ele desiste das guerras.

O meu símbolo para o guerreiro sempre foi o Leão. Sua coragem, foco e força são de causar inveja a qualquer outro animal.

Mas, de um tempo para cá, a vida tem me mostrado outros lados dessa mesma história. Afinal, chega um momento em que ganhamos as principais batalhas da nossa vida e nos damos conta de que não estamos satisfeitos. Você tem o emprego que sempre quis, a casa que sempre quis, o carro que sempre quis, o dinheiro que sempre quis, o título que sempre quis, a posição que sempre quis, mas se percebe ainda infeliz.

Para isso, temos duas soluções: seguir com a nossa mente pequena e astuta, que cria novas batalhas (cada vez mais épicas), ou com a nossa mente grande, que nos mostra um outro caminho - um caminho de retorno ao que foi perdido/escondido.

Conseguimos perceber que, se seguirmos a nossa mente pequena (ego), adentraremos um ciclo sem fim de batalhas sem sentido e de infelicidades. “Vou batalhar para ter aquilo para ser feliz, mas isso não tem a mínima importância para mim”.

O segundo caminho é o retorno para casa, é voltar à caverna de sentimentos e emoções reprimidas, é se sentir frágil novamente e experimentar o amor em sua essência. É crescer em todos os sentidos, iluminar-se, tornar-se maior  –  o todo.

Perceba que ambos os caminhos possuem determinados tipos de sofrimento ou dor. O primeiro é com o mundo ilusório; o segundo é consigo mesmo  –  o que existe de mais real. Ao seguir este caminho, é necessário também ser forte, na fé e no amor, mas frágil emocionalmente, pois é necessário que se permita o sentir. E sentimento é isso, é uma roda gigante de altos e baixos. É necessário estar ali para se conhecer melhor. Quem sou eu no alto? Quem sou eu no baixo? Como ser agradecido e feliz, no alto e no baixo?

Posso dizer, pela minha experiência, que ser frágil é se permitir sentir, emocionar-se, ama.. Nada mais que isso. E que ser forte é ter fé, acreditar em você, nos outros e na inteligência divina.

Aquele guerreiro ainda existe, cada vez mais isento de armaduras e sistemas de defesa. Reside, em mim, de uma forma ressignificada. Não possui mais sua caverna, nem mais títulos e grandes batalhas a serem travadas. Ele apenas caminha de sorriso largo, aprecia a natureza e se sente pertencente.

Ele é amor, ama e demonstra isso. Ele não luta, ele vive. Ele é.

Jai Gurudev — vitória da mente grande em você

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