Não desconte sua raiva em quem não tem nada a ver com ela

Não desconte sua raiva em quem não tem nada a ver com ela

Quantas vezes não somos surpreendidos com uma resposta atravessada, com uma grosseria ou com o mau-humor alheio, sem nem ao menos termos feito nada para aquela pessoa? Isso é comum a quase todo mundo, seja no trabalho, em casa, na escola, seja na roda de amigos. Nesses momentos, precisaremos ter a certeza de que aquilo não nos atinge diretamente, ou viveremos desgostosos.

Muitas pessoas engolem os dissabores que vêm sentindo e acabam colocando para fora sua revolta em lugares distantes daqueles onde se sentem mal e atingem quem não tem nada a ver com os problemas. Seguram até onde podem a amargura, mas costumam, muitas vezes sem se darem conta, externar seu descontentamento destemperadamente quando menos esperam, de forma injusta.

É assim que vemos chefes gritando com a secretária, colegas se digladiando por causa fútil, pais bravos exageradamente com os filhos, pessoas chegando aos lugares de cara amarrada, sem cumprimentar a ninguém. Não raro, trata-se de situações em que nada do que se encontra naquele contexto relaciona-se com a raiva instalada.

Tudo isso ocorre pelos simples fato de que ninguém suporta guardar dentro de si por muito tempo as tristezas e decepções que se avolumam no dia-a-dia. Uma hora ou outra, aquilo tudo tem que sair e, infelizmente, muitas vezes acaba vindo à tona junto a quem nem imagina o porquê daquele destempero. Com isso, covardemente descontamos nossa raiva em quem não tem nada a ver com ela.

Daí a necessidade de evitarmos engolir as palavras e os sentimentos, de nos colocarmos, de expressarmos o que sentimos, o que deixamos de sentir, o que nos faz bem ou não. É preciso dizer o que deve ser dito a quem deve de fato ouvir. Caso se quebre essa ordem, iremos nos comportar como não deveríamos com as pessoas erradas.

É claro que temos que saber o momento adequado para dizermos as coisas, pois, se o outro não estiver disposto, tudo o que dissermos será em vão. Mas teremos de dizer, mesmo que esperemos, não importa, pois calar-se demais nunca será saudável para nenhum dos envolvidos. Ou agimos da maneira mais transparente possível, ou estaremos sempre machucando as pessoas erradas, no lugar e na hora errada. E ninguém merece ser alvo da agressividade de quem covardemente foge ao enfrentamento dos próprios problemas.

Sai da frente! Deixe-me ser feliz.

Sai da frente! Deixe-me ser feliz.

Sai da frente! Deixe-me ser feliz. Não estou preocupado em parecer ridículo. Eu quero ser ridículo, risível, engraçado. Pra que tantas calculadoras e tantas equações se as melhores coisas da vida não podem ser colocadas no plano cartesiano?

Sai da frente! Deixe-me ser feliz. Não estou disposto a passar pela vida sendo apenas mais um. Quero deixar minha marca, ser quem eu sou sem moderação. Quero andar no meu ritmo, não preciso dessa pressa. Pra que a pressa, se a vida é tão curta?

Sai da frente! Deixe-me ser feliz. Não estou desesperado para ganhar duas letras antes do meu nome. Estou com fome de mundo, de vida, de arte. Quero poder andar descalço, olhar o céu e ver o mar. Descobri a duras penas que não posso resolver tudo, então, não me cobrem como se eu pudesse resolver as incógnitas da vida.

Sai da frente! Deixe-me ser feliz. Quero pintar os quadros de acordo com as cores que a vida me oferece. Quero me melar um pouquinho também, pois sem se sujar ninguém faz nada direito. Quero o direito de gargalhar até dar dor na barriga. Não aceito uma vida de mediocridade e aparências.

Sai da frente! Deixe-me ser feliz. Não estou preocupado em parecer ridículo. Eu quero ser ridículo, risível, engraçado. Pra que tantas calculadoras e tantas equações se as melhores coisas da vida não podem ser colocadas no plano cartesiano? Não me preocupo com a métrica da poesia, quero apenas sentir a sua emoção. Então, meu camarada deixa um pouquinho de lado o Excel e aprenda umas duas piadas. Vai te fazer melhor.

Sai da frente! Deixe-me ser feliz. O problema de descobrir a verdade é que se torna difícil acostumar-se com as mentiras. Eu descobri a verdade e, assim, não suporto a mecanização da vida. Quero dar um tom lúdico a minha existência, afinal, pra que ser tão sério se às vezes a única saída é o riso?

Sai da frente! Deixe-me ser feliz. Estou deixando de lado tudo que me faz mal, inclusive, os cogumelos que se acham humanos. Não quero chegar em primeiro na corrida da vida. Não quero vencer sempre, até mesmo porque não há distribuição de medalhas por isso. Para que chegar em primeiro lugar? Para isso terei que andar muito depressa e com isso deixarei de enxergar as belezas que me cercam.

Sai da frente! Deixe-me ser feliz. A minha espontaneidade não está à venda. Não sigo as normas? Quem disse que quero ser normal? Ah! Cansei de ficar me explicando. Aliás, não é uma explicação. É um comunicado. Comunico ao mundo a minha felicidade, que não foi comprada nessas filas que vocês vêem por aí. Sabe como é, vocês só sabem fazer contas e eu… Eu sou só um palhaço que canta loucamente a fim de que vocês entendam que quero apenas ser feliz.

15 filmes com tramas complexas e finais inesperados

15 filmes com tramas complexas e finais inesperados

Os viciados em cinema sabem que, quanto mais complexa e confusa a trama, e quanto mais suspense desde o primeiro minuto, mais incrível o filme. Histórias de suspense, detetives e ficção científica são aquelas em que o público sempre se perde em labirintos argumentais e a cada instante enfrentam alguma reviravolta nos acontecimentos.

O Predestinado (Predestination)

Cientistas criaram uma máquina do tempo que levou a civilização a uma nova Era. Graças a ela, surge a possibilidade de corrigir os erros do passado e criar um futuro melhor.

contioutra.com - 15 filmes com tramas complexas e finais inesperados

Terapia de Risco (Side effects)

A protagonista, Emily, começa a ter problemas psicológicos quando seu marido é preso. Ele é solto após quatro anos, quando Emily entra em depressão e tenta cometer suicídio. O psiquiatra receita alguns remédios, mas ela decide tomar uma nova substância recomendada por um colega de trabalho.

contioutra.com - 15 filmes com tramas complexas e finais inesperados

Um Crime de Mestre (Fracture)

Um promotor entra em um complicado jogo de interesses com o homem que tentou matar sua esposa.

contioutra.com - 15 filmes com tramas complexas e finais inesperados

O Corpo

Um caminhão atropela uma pessoa que tenta fugir de alguma coisa ou de alguém. Os policiais chegam ao local e descobrem que se trata de um vigilante de necrotério. O que estava assustando o pobre homem?

contioutra.com - 15 filmes com tramas complexas e finais inesperados

Garotas Selvagens (Wild Things)

Kelly é uma jovem de 17 anos que se apaixona por Sam, seu professor. Ela tenta desesperadamente chamar a sua atenção, mas quando percebe que não vai conseguir, decide se vingar com a ajuda de uma amiga. Rapidamente, percebe que é apenas a pequena parte de um jogo sujo e injusto.

contioutra.com - 15 filmes com tramas complexas e finais inesperados

1408

Mika Enslin, um famoso escritor, decide passar uma noite no quarto 1408 do hotel Delfín enquanto cria histórias de terror. O quarto tem uma fama sinistra e o escritor não imagina o pesadelo que o espera.

contioutra.com - 15 filmes com tramas complexas e finais inesperados

13 Sins

Elliott Brindle é um assistente social completamente endividado. Um belo dia, ele recebe um telefonema e é chamado para participar de um programa de televisão em que precisa realizar 13 tarefas para ganhar um prêmio. Acontece que no jogo quem joga não é ele, são os outros que jogam com ele.

contioutra.com - 15 filmes com tramas complexas e finais inesperados

Who am I? (Who am I: No system is safe)

Benjamin é um gênio da informática. Como ele não é ninguém na vida real, decide realizar ataques cibernéticos. O que ele pretende? Quem realmente é? O mundo está prestes a descobrir esses segredos.

contioutra.com - 15 filmes com tramas complexas e finais inesperados

A pele que habito

O doutor Robert Ledgard é um renomado cirurgião plástico que tenta recriar em laboratório uma espécie de pele humana. Atormentado pela morte da mulher, Ledgard se mostra um homem inescrupuloso que não mede esforços para colocar em prática seus experimentos. Quando sua única filha morre, aparentemente estuprada por um rapaz que acabara de conhecer, ele decide se vingar e aprisiona o rapaz em sua casa fazendo dele sua cobaia.

contioutra.com - 15 filmes com tramas complexas e finais inesperados

A última cartada (Smokin’ Aces)

Um mago e ex-protegido de um chefe da máfia decide aparecer no tribunal para testemunhar contra seus antigos amigos. Atrás disso, uma recompensa de 1 milhão de dólares por sua cabeça, segredo escondido pelo FBI.

contioutra.com - 15 filmes com tramas complexas e finais inesperados

Headhunters

Roger Brown é um headhunter especialista em contratar altos diretores para as empresas mais poderosas. Ele vive além de suas capacidades e aproveita os seus contatos. Um dia, decide roubar caras obras de arte dos candidatos e é então que o caçador se transforma em presa.

contioutra.com - 15 filmes com tramas complexas e finais inesperados

Oblivion

Após sobreviver a um ataque extraterrestre, a Terra fica vazia. Os poucos humanos que sobraram se preparam para deixar o Planeta. O protagonista consegue salvar uma mulher e percebe que isso irá mudar a sua vida.

contioutra.com - 15 filmes com tramas complexas e finais inesperados

Trapaça (American Hustle)

A trama está baseada em uma operação especial realizada no final dos anos 70 e começo dos anos 80 cujo propósito era investigar casos de roubo. Posteriormente, a operação se transformou em uma revelação sobre a corrupção em várias esferas do governo.

contioutra.com - 15 filmes com tramas complexas e finais inesperados

À beira do abismo (Man on a Ledge)

Um ex-policial acusado de um crime que não cometeu tenta se suicidar de um prédio. Um psicólogo tenta impedir. Uma tensão crescente do começo ao fim.

contioutra.com - 15 filmes com tramas complexas e finais inesperados

Jogo Mortal (Sleuth)

Um escritor de sucesso chamado Andrew Wyke convida para a sua casa um homem chamado Milo Tindle, amante de sua esposa. Ele chega na luxuosa mansão e recebe uma oferta inesperada.

Obviamente, esses não são os únicos filmes com finais inesperados. Sendo assim, compartilhe conosco quais os seus filmes favoritos e que merecem entrar nesta lista.

contioutra.com - 15 filmes com tramas complexas e finais inesperados

Fonte: kinopoisk.ru
Tradução e Adaptação: Incrível.club

É preciso mais que a esperança

É preciso mais que a esperança

Esperar… Se consultarmos um dicionário, certamente encontraremos vários significados para este verbo. Ficar em algum lugar até que chegue alguém ou alguma coisa que se tem como certa ou provável; aguardar; contar com; ter esperança; supor; acreditar, etc. Estes e outros tantos possíveis significados nem de longe conseguem expressar toda a expectativa, o desejo, a intensidade de sentimentos que estão por trás do ato de esperar.

Uma mãe que espera seu bebê, não somente aguarda ansiosamente a sua chegada, mas faz desta espera a mais fiel tradução de um sonho. O noivo, ao esperar a noiva no altar, consegue quase que simultaneamente fazer uma retrospectiva dos momentos já vividos e avançar no tempo imaginando todo o por vir.

A espera de um resultado importante, seja ele um diagnóstico médico ou a lista de aprovados em um concurso, pode representar a mais longa e penosa espera de nossas vidas ainda que tenha levado somente alguns instantes. Uma coisa, porém, sempre acompanha o ato de esperar: ela se chama esperança.

A esperança é uma crença emocional na possibilidade de resultados positivos. Ela depende de uma certa perseverança, já que pressupõe a crença de que algo é possível, mesmo quando tudo indica o contrário. Neste sentido, a esperança se aproxima muito do que chamamos de fé. A esperança nos faz continuar quando a vontade imperiosa seria parar e deisistir. Ela nos aponta que caminho seguir, quando, na encruzilhada da vida, nos sentimos meio perdidos. A esperança faz a criança não somente crer no Papai Noel, mas que ele voltará a cada Natal, com um presente ainda mais bonito.

A esperança é capaz de fazer os casamentos duradouros, uma mãe jamais abandonar um filho com problemas, um amigo pedir perdão. Muitas coisas são possíveis através da esperança. Mas é preciso mais que a esperança para fazer a diferença. É preciso tomar posse e fazer dela a sua realidade. Não viver de esperança, mas viver a esperança. Ainda que, às vezes, isso beire a insanidade. Não, isso pouco importa quando loucura mesmo é tentar viver sem esperança.

***

A Imagem de capa é do filme francês “Hope”.

8 regras simples para se comunicar com um manipulador

8 regras simples para se comunicar com um manipulador

Os manipuladores têm a capacidade de cultivar em nós o sentimento de culpa, nos chantagear e mentir descaradamente. Acabamos fazendo o que eles querem e mandam, mesmo que para isso seja preciso ultrapassar nossos próprios limites, como se nossa vontade nem sequer existisse. Esse jogo pode durar anos, envenenando a vida quem é manipulado.

Para que você se defenda deste tipo de pessoa, o site Incrível.club compartilhou algumas “normas de segurança” que foram criadas pelo expert em comunicação e treinamento Preston Ni:

Lembre-se de seus direitos inalienáveis

  • Você tem direito a ser respeitado por outras pessoas.
  • Tem direito a expressar seus sentimentos, opiniões e vontades.
  • Tem direito de estabelecer suas prioridades.
  • Tem o direito de dizer “não” sem que se sinta culpado.
  • Tem direito de receber aquilo pelo que pagou.
  • Tem direito a expressar seus pontos de vista, mesmo que eles sejam diferentes dos demais.
  • Tem direito de se proteger de ameaças físicas, morais e emocionais.
  • E você tem direito a construir sua vida de acordo com sua própria noção de felicidade.

Estes são os limites do seu espaço pessoal. Claro que os manipuladores são grandes destruidores dos nossos limites, que não respeitam nem reconhecem nossos direitos. Porém apenas nós mesmos somos os responsáveis por nossas próprias vidas.

Mantenha distância

Durante a comunicação, um manipulador mudará sua máscara o tempo todo: com uma pessoa pode ser extremamente educado, enquanto com outro pode reagir com violência e grosseria. Em uma situação se fará passar por alguém indefeso, enquanto em outra deixará aparecer seu lado agressivo. Se você já percebeu que a personalidade de alguém tem a tendência de refletir este tipo de extremos, o melhor que você pode fazer é manter uma distância segura dessa pessoa e não se relacionar com ela a menos que seja realmente necessário.

O mais comum é que os motivos que levam a este comportamento sejam complexos e tenham raízes na infância. Corrigir, educar ou salvar um manipulador não é problema seu.

Não o leve a sério

A tarefa de um manipulador é brincar com suas fraquezas. Não surpreende se, na presença de alguém assim, você passar a sentir sua “incapacidade” e até tentar culpar a si mesmo por não obedecer às ordens daquela pessoa. Identifique essas emoções e lembre que o problema não está em você. Estão te manipulando para fazer com que você sinta que não é suficientemente bom, e por isso deveria estar disposto a se submeter às vontades de outro alguém, chegando a renunciar aos seus próprios direitos. Analise sua relação com um manipulador respondendo mentalmente às seguintes perguntas:

  • Esta pessoa me demonstra verdadeiro respeito?
  • Suas exigências e solicitações são bem fundamentadas?
  • É uma relação equilibrada? Talvez você seja um dos que se esforça enquanto o outro só recebe os benefícios?
  • Esta relação me impede de manter uma boa relação comigo mesmo?

As respostas a estas perguntas ajudarão você a entender de quem é o problema, se ele está em você ou na outra pessoa.

Faça perguntas para testar

Os manipuladores sempre tentarão coagir você com suas solicitações ou pedidos, fazendo com que você se esqueça de si mesmo e das suas necessidades. Se o manipulador tenta te ofender ou refutar seus argumentos, mude o foco de atenção: de você mesmo para seu interlocutor. Faça-o algumas perguntas de teste e ficará mais claro para você se tal pessoa tem ao menos um pouco de autocrítica e/ou vergonha.

  • “Você acha que é justo o que está me pedindo?”
  • “Você acha que isso é justo comigo?”
  • “Posso ter minha própria opinião a respeito disso?”
  • “Você está perguntando ou afirmando?”
  • “O que eu recebo em troca?”
  • “Você acha mesmo que eu… (reformule o pedido do manipulador)…?”

Fazer estas perguntas é como colocar o manipulador em frente a um espelho, onde a pessoa verá o “reflexo”, a verdadeira natureza de seu pedido.

Ainda assim, existe um tipo único de personagem que sequer se dará ao trabalho de ouvir você, e insistirá constantemente em favor próprio. Nesse caso, siga os seguintes conselhos:

Não se apresse!

Outra das estratégias preferidas do manipulador é forçar você a responder ou agir de imediato. Numa situação em que o tempo passa rápido, é mais fácil para ele manipular para conseguir o que deseja (na linguagem de vendas, seria como dizer “fechar logo o negócio”).

Se você sente que estão te pressionando, não se apresse a tomar uma decisão. Use o fator tempo a seu favor, retire a chance de ter sua vontade coagida. Você manterá o controle da situação dizendo apenas “eu vou pensar”. São palavras muito eficientes! Faça uma pausa para analisar prós e contras: determine se você quer continuar discutindo sobre o assunto ou dar um “não” definitivo.

Aprenda a dizer ‘não’

Saber dizer ‘não’ é a parte mais importante na arte da comunicação. Uma negação clara permite que você se mantenha imóvel em sua opinião, criando uma boa relação com seu interlocutor (se as intenções dele forem saudáveis).

Lembre-se de que você tem o direito de estabelecer suas prioridades, tem direito a dizer ‘não’ sem por isso sentir qualquer tipo de culpa. Você tem direito a escolher seu próprio caminho à felicidade.

Fale sobre as consequências

Como resposta às intromissões grosseiras no seu espaço pessoal e à dificuldade em aceitar seu ‘não’, fale ao manipulador sobre as consequências de seus atos.
A capacidade de identificar e expor de forma convincente os possíveis resultados é um dos métodos mais eficientes de truncar o jogo do manipular. Você o colocará num beco sem saída, obrigando-o a mudar de atitude com relação a você ou até a revelar qual era seu plano, inviabilizado-o.

Defenda-se de zombarias e ofensas

Às vezes os manipuladores chegam a ofender ou até zombar diretamente, tentando assustar suas vítimas ou causar nelas algum tipo de sofrimento. O mais importante é lembrar que as pessoas assim se apegam ao que acreditam ser uma fraqueza. Enquanto você for passivo e obediente, será um alvo fácil diante de seus olhos. O curioso sobre isso é que, na maior parte dos casos, este tipo de pessoa é, na realidade, covarde: logo que a vítima começa a demonstrar personalidade e a defender seus direitos, o manipulador se retira. Esta regra funciona em qualquer esfera da sociedade, seja na escola, na família, ou até no trabalho. Lembre-se que não vale a pena entrar numa briga, basta manter a calma e deixar clara sua opinião.

De acordo com estudos, muitos abusadores foram ou são vítimas de abusos. É óbvio que esta condição não justifica de maneira alguma seu comportamento, mas é importante lembrar para responder a seus atos com sangue frio e sem remorso algum.

Fonte indicada: Incrível.club

Você se identificou com essa lista e precisa de ajuda? Procuro auxílio psicológico em https://www.josieconti.com.br/

O lobo sempre será mau se só ouvirmos Chapeuzinho Vermelho

O lobo sempre será mau se só ouvirmos Chapeuzinho Vermelho

Por: Valéria Amado

Nem tudo que ouvimos é verdade. Sabemos disto e portanto precisamos nos acostumar à incerteza que isto produz. Somos conscientes de que por trás de palavras amáveis às vezes se escondem interesses obscuros ou manipulações perspicazes. Por outro lado também sabemos que não é bom confundir a verdade com a opinião da maioria.

Filósofos clássicos como Platão e Aristóteles definiam a verdade como aquilo que corresponde à realidade. Agora o verdadeiro problema está em que a verdade é como um cristal com muitos lados que pode ser analisado de diferentes perspectivas. A minha verdade não será igual a sua, porque eu vejo o mundo através da minha experiência pessoal, das minhas emoções e das minhas tendências.

Nem tudo que ouvimos é verdade, mas costuma-se dizer que a verdade sempre triunfa por si mesma porque a mentira precisa de muitos cúmplices.

Com frequência ouvimos essa expressão que diz “o lobo sempre será cruel se só ouvirmos Chapeuzinho Vermelho” e, se bem é verdade que não é bom dar por certa uma opinião ouvindo apenas uma voz, às vezes uma única pessoa abriga em si mesma uma verdade autêntica. Portanto, é necessário saber intuir e discernir o simples barulho da nobre franqueza.

contioutra.com - O lobo sempre será mau se só ouvirmos Chapeuzinho Vermelho

O inquietante problema da verdade em tudo o que ouvimos

Chimamanda Ngozi Adichie é uma jovem escritora nigeriana de grande sucesso graças a livros como “Meio sol amarelo”. Em muitas das suas palestras ela costuma falar de um conceito interessante que denominou de “o perigo das histórias únicas”.

Adichie comenta como é angustiante ter que lidar com determinados discursos minoritários capazes de influenciar as grandes massas sobre aspectos que nem sequer conhecem. No seu caso, precisa corrigir todo dia aqueles que pensam que Nigéria é somente um pais de leões e girafas habitado por povos primitivos e selvagens.

  • As pessoas costumam ter a sensação de que as ideias que mantemos e defendemos são A VERDADE e que chegamos a elas por acaso.
  • Na verdade, tais construções psicológicas estão determinadas pelos ESTEREÓTIPOS assumidos e por tendências de valor adquiridas quase de forma inconsciente por muitas dessas “histórias únicas”.
  • É preciso saber reconhecer todas essas verdades impostas, esses estereótipos que internalizamos, e compreender que a nossa realidade é feita de vários pontos de vista, vozes e casos peculiares que levam em si mesmos a beleza dos nossos mundos.

contioutra.com - O lobo sempre será mau se só ouvirmos Chapeuzinho Vermelho

Embora a verdade seja diminuta, continua sendo a verdade

Talvez somente Chapeuzinho possa nos revelar as más intenções do lobo, talvez somente ela levante a sua voz sobre o resto, mas como acontece muitas vezes na nossa sociedade, a verdade sempre costuma estar no coração da minoria. A falsidade, por sua vez, defendida pelas grandes massas, é mais fácil de ser assumida, pois “nos torna pessoas comuns”.

O perigo do conformismo

Solomon Asch foi um célebre psicólogo que, através de suas experiências sociais, demonstrou que nos deixamos influenciar pela opinião da maioria mesmo que esta esteja errada e o fazemos por simples conformismo.

Por trás desse comportamento tão comum em muitos dos nossos contextos sociais está na verdade um instinto ancestral do ser humano, esse que nos serviria para não sermos excluídos ou marginalizados da “grande massa”. Para nossos antepassados, sentir-se isolado implicava às vezes a “não sobrevivência”.

contioutra.com - O lobo sempre será mau se só ouvirmos Chapeuzinho Vermelho

O poder dos grupos pequenos

Temos certeza de que depois de ler estas explicações você pensará que o problema de tudo está no peso dos grandes grupos sociais (políticos, mídia, grande organizações ocultas…), aqueles que nos fazem assumir certas ideias como certas quando na verdade não o são.

Agora, os psicólogos Tajfel, Billing, Bundy e Flament (1971) definiram o que se conhece como grupo mínimo para explicar como muitas vezes nossos próprios “micro mundos” familiares, de amizade ou de trabalho nos transmitem suas preferências, suas ideias e estereótipos de uma forma tão sutil, que os vamos integrando quase sem perceber.

A verdade está dentro de você

Pensar que a solução para os nossos problemas, assim como a verdade de todas as coisas, está no nosso interior é sem dúvida um pouco complicado de reconhecer. A nossa mente está cheia de preconceitos, medos e atitudes limitantes misturadas, por sua vez, a esse barulho exterior que a vida moderna nos traz.

  • Segundo vários textos da Grécia Antiga, no templo de Apolo em Delfos havia uma frase inscrita que sobreviveu ao passar do tempo. Era a seguinte: “Conheça a si mesmo e você conhecerá os deuses e o universo”.
  • Estas palavras nos dão um exemplo claro do que implica o autoconhecimento: é ter uma forte autoestima para saber procurar a nossa própria verdade sem cair no conformismo. É saber ouvir e empatizar com os outros para compreender o próximo assim como compreendemos a nós mesmos, e entender assim a realidade de tudo que nos rodeia. Sem medos e com sentido crítico.

contioutra.com - O lobo sempre será mau se só ouvirmos Chapeuzinho Vermelho

A verdade está pensada somente para os corajosos, para os que ouvem, para os que se atrevem a perguntar e para aqueles que, com coração nobre, desejam conhecer a sensibilidade deste mundo.

A eterna busca pela nossa melhor versão

A eterna busca pela nossa melhor versão

Pensando na finitude da vida e por outro lado, como certas coisas nos marcam tão profundamente que duram pra sempre e ficam na nossa memória. Como as pessoas que amamos e que nos tocaram pelo caminho, os momentos que gostaríamos de revivê-los e as experiências, o que aprendemos, o que fizemos com o tempo que nos foi dado.

Passamos na vida por muitas situações até agora e todas elas nos moldaram e nos fizeram o que somos hoje pra melhor ou pra pior. Na verdade, o que podemos sempre contar é com as mudanças. A vida é uma eterna montanha russa com seus altos e baixos, como um vento forte que sacode as árvores e pode levar o que tiver pela frente.

Aqui neste momento penso no que quero ser, o que posso ser nesta jornada. Eu sei que isso é difícil, mas é necessário dar o primeiro passo, sair dessa inércia momentânea que nos aprisiona e nos impede de fazer o que tem que ser feito. O destino é importante, porém não é possível sem sair do lugar, sem dar o pontapé inicial.

Eu tenho tentado a cada dia, ser mais do que eu sou, ir além das minhas limitações e sair da minha zona de conforto, que de confortável não tem nada. A cada instante que eu me abro para algo novo, vejo algo diferente e aprendo coisas que ainda não conhecia. Tento sempre ver as coisas a partir de um novo ponto de vista, tento olhá-lo de uma forma que eu nunca pensei. Tento sempre resolver as coisas com o que eu sinto, muito mais do que como penso.

A minha razão, a minha coerência, tem que andar a serviço da minha intuição. Às vezes, uma situação ou uma escolha parece a ideal a princípio, mas se algo dentro de mim não está convencido ou não se sente à vontade com a decisão, eu não faço. Passei o que parece um longo tempo da minha vida, me anulando e colocando o meu querer em segundo plano, e hoje, me respeito para ter sanidade e não me atropelar pelo rolo compressor dos outros.

Claro, que tem momentos que hesito, que fico na dúvida e acabo me deixando levar. Mas sempre sinto um hiato, um vazio dentro de mim, quando me distancio de mim mesma, do que eu acredito e o que desejo pra mim. Afinal, meus planos, meus sonhos e minhas escolhas só devem fazer sentido pra mim e mais ninguém. São eles que iluminam o caminho que só eu tenho que percorrer, como faróis, mostrando para onde eu tenho que ir em seguida.

As pessoas tem essa necessidade de explicações, querem motivos, justificativas para nossas atitudes, por sermos assim ou assado, querem nossas respostas pra tudo, mas mal sabem as próprias perguntas. Querem o tempo todo dar opiniões e pitacos nas nossas decisões, onde estamos agindo certo ou errado, mas não sabem nem o que pedir para o almoço.

Eu busco me conectar comigo mesma e ir atrás do que é importante pra mim e pra minha vida. Às vezes, eu busco algo que não sei direito, que ainda não sei ao certo o que é. Mas mesmo ainda não sabendo, continuo procurando porque eu sei que quando eu encontrar, irei reconhecê-lo. Porque conforme o tempo vai passando e vamos amadurecendo, começamos a entender e a respeitar o tempo das coisas e como elas têm seu próprio termômetro para acontecer nas nossas vidas.

Quem nunca desejou algo de todo o coração e queria com todas as forças que aquilo se realizasse, o quanto antes, se fosse possível? Todo mundo. E também, todos nós já passamos pela experiência de decepção quando aquilo que tanto queremos não acontece, afinal de contas. É muito frustrante, quando as coisas não se desenrolam como gostaríamos. Então, a duras penas, começamos a entender que o tempo não se manifesta com a urgência que a gente deseja. Que é algo que não conseguimos controlar, nem domar, devemos tentar sim uma convivência pacífica com tudo aquilo que não conseguimos controlar, com tudo aquilo que não depende de nós para se concretizar. É como um aperto de mão invisível, um acordo mais ou menos assim: a gente faz a nossa parte, tudo que está ao nosso alcance. E a outra, a gente entrega e acredita.

Sim, a gente acredita e muito que se for para o nosso benefício e tiver que ser, aquilo vai acontecer. A primeira vista, parece uma atitude conformista, mas não é verdade, é bem incômoda pra ser sincera. Mas faz parte do processo de amadurecimento, entender na vida, o que realmente temos controle e o que não podemos de forma alguma controlar ou intervir. É um exercício difícil, mas tudo que não depende da gente, que não passa por nós, a gente entrega.

Aí, entra a fé e a crença de cada um e todas são legítimas. Tudo o que nos dá ferramenta e nos ajuda a sermos melhores, é algo positivo. E é ilusão nossa e um pouco inocente da nossa parte, termos a pretensão de controlarmos coisas que vão além da gente. O tempo não é o nosso e sim da natureza, da vida, de Deus, do que você quiser chamar. Acreditar nisso não é tarefa fácil e esperar por algo que tanto queremos, também não. Várias vezes, eu quis apressar o tempo e tentei impor as coisas ao meu modo. Mas isso não dá certo, é como tentar segurar água entre os dedos. As coisas seguem seu curso, seu tempo, independente da nossa vontade de querer controlá-las.

É uma caminhada longa, um processo de tentativa e erro. Às vezes, mais erros do que acertos. Mas as coisas são assim mesmo, degrau por degrau, gradativas. Ninguém já nasce sabendo, algumas coisas só requerem um aprendizado, novas experiências, certas coisas só vivendo mesmo. Isso demanda tempo, não conseguimos mudar quem somos de uma hora pra outra. Eu ainda não sou a pessoa que quero ser, tem momentos que pareço tão mais perto que quase consigo tocar. Mas, às vezes, também me afasto mais do que gostaria.

É uma gangorra, um exercício. Porque é uma tarefa árdua lapidar a si mesmo, buscar a sua melhor versão, apararmos nossas arestas. Nem todo mundo tenta, nem todo mundo quer, tem pessoas que saem vivendo por aí em piloto automático, sendo como são sem se preocupar com isso. E isso é uma postura bem cômoda, pois difícil de verdade é efetuar a mudança necessária e tomar as rédeas da situação, se responsabilizando por suas atitudes.

Mas eu acredito que esse esforço é fundamental, é necessário ser feito, pois a disciplina, o autocontrole vem antes do entusiasmo e atitudes impensadas. E eu não posso mais aceitar ser um fantoche das minhas próprias emoções, devo tentar entendê-las, para conseguir dominá-las. Tento sempre emular essa presença de espírito, tento identificá-la pra que eu possa agir assim em outras ocasiões, que eu possa agir da maneira que eu quero, da forma que eu acho certa pra mim.

34 ideias para aproveitar muito suas férias!

34 ideias para aproveitar muito suas férias!

As férias servem para descansar, mas sempre bate uma animação para fazer algo diferente… Aqui estão algumas ideias, aproveite e curta muito o restinho desse mês!

• Descubra eventos culturais em sua cidade;
• Aprenda origami;
• Escreva suas ideias;
• Leia um livro;
• Vá ao cinema;
• Observe as estrelas;
• Vá a um teatro;
• Atualize suas séries, comece séries novas;
• Vá a um parque (leve seu cão);
• Conheça um lugar novo;
• Faça caminhada;
• Maratona de filmes!;
• Vá em exposições na sua cidade;
• Organize seu armário (aproveite e doe as roupas que não usa mais);
• Encontre velhas amizades;
• Customize roupas velhas;
• Viaje (nem que seja para cidade ao lado);
• Aprenda a tocar algum instrumento;
• Descubra sua cidade (leve a família para um lugar que nunca foram);
• Aprenda uma nova língua;
• Aprenda a fotografar (se não tiver câmera, use seu celular);
• Faça aulas de dança e/ou canto;
• Escreva um diário;
• Faça um dia de beleza (chame os amigos);
• Pratique algum esporte, exercite-se!;
• Chame os amigos e façam uma noite da pizza;
• Tente receitas novas;
• Revele fotos antigas e faça álbuns;
• Organize um churrasco;
• Decore sua casa;
• Faça um piquenique (chame os amigos, família, quem quiser!);
• Organize uma festa;
• Vá a um lugar alto e observe o nascer ou pôr do Sol;
• Aproveite!

Coisas boas da vida!

Coisas boas da vida!

Existem muitas coisas boas em nossa vida. Nós, sempre atropelados pelo cotidiano, acabamos não notando essas coisas simples e pequenas (algumas maiores) que acontecem ou que já aconteceram durante o tempo.

Aqui estão algumas delas que talvez tenham acontecido com você, vamos relembrar?

Ler um bom livro.

contioutra.com - Coisas boas da vida!

Tocar um instrumento musical.

contioutra.com - Coisas boas da vida!

Ver o rosto de seu filho pela primeira vez.

contioutra.com - Coisas boas da vida!

Viajar.

contioutra.com - Coisas boas da vida!

Ter um amigo verdadeiro.

contioutra.com - Coisas boas da vida!

Tomar sorvete num dia de verão.

contioutra.com - Coisas boas da vida!

Ouvir a música que mais gosta.

contioutra.com - Coisas boas da vida!

Ver o mar pela primeira vez.

contioutra.com - Coisas boas da vida!

Saborear um fondue no friozinho da Serra Gaúcha.

contioutra.com - Coisas boas da vida!

Dormir.

contioutra.com - Coisas boas da vida!

Curtir o pôr do Sol.

contioutra.com - Coisas boas da vida!

Ter um animal de estimação.

contioutra.com - Coisas boas da vida!

Conhecer um amor verdadeiro.

contioutra.com - Coisas boas da vida!

Essas são só algumas coisas… O importante é viver o mais intensamente possível e aumentar essa lista. Viva!

Pessoas com baixa autoestima não se comprometem- Luiz Marins

Pessoas com baixa autoestima não se comprometem- Luiz Marins

Escrito por Luiz Marins

Fico impressionado ao ver que há pessoas que não se comprometem com nada. É claro que pode ser um problema patológico e a vítima deve buscar tratamento com especialistas. Mas, segundo médicos que entrevistei, esses casos não são comuns. “Há pessoas que não se comprometem simplesmente porque é mais fácil não se comprometer” me disse uma psicóloga.

De fato, pessoas com elevada autoestima, que se comprometem, que vão atrás da solução, que são proativas, terão sempre mais trabalho e incomodarão aquelas que não se interessam, não fazem, fingem não ter visto e escapam de qualquer responsabilidade. A verdade é que essas pessoas pouco comprometidas fazem da vida uma rotina sem sentido e entram num círculo vicioso da baixa autoestima:
contioutra.com - Pessoas com baixa autoestima não se comprometem- Luiz Marins

Uma pessoa com baixa autoestima aumentará sua apatia que gerará seu isolamento das promoções e atividades que gerará baixa autoestima que trará a desmotivação que novamente alimentará o desinteresse. Pode parecer absurdo afirmar que a baixa autoestima gera a apatia. Mas uma pessoa com autoestima elevada procura em primeiro lugar enfrentar sua apatia, enfim ela busca uma solução para seus problemas.

Assim, é preciso que cada um de nós faça uma autoanálise para ver porque andamos tão apáticos e desinteressados pelas coisas e pela vida. Será que não estamos nos sentindo vítimas do mundo? Será que não estamos nos deixando contaminar pela crise e em vez de enfrentá-la estamos querendo jogar a toalha em vez de continuar lutando? Será que nossa baixa autoestima não está nos fazendo querer que alguém resolva nossos problemas?

Acompanhe o autor em seu site

Reapaixone-se, todos os dias, por quem está do seu lado

Reapaixone-se, todos os dias, por quem está do seu lado

Essa mania que temos de enjoar das coisas e das pessoas nos leva a grandes perdas. Parece que estamos sempre visando a mais, a outra coisa e, desse modo, não conseguimos desfrutar o que já temos, o que já conquistamos. Nutrir sonhos e ser ambicioso é positivo, mas somente olhar para o que se quer muitas vezes nos cega frente a tudo o que já possuímos.

Em meio a essa frenética busca do que almejamos infelizmente podemos acabar nos distanciando de pessoas que estão junto de nós e que nos ajudaram a conquistar o que temos e somos hoje. Desgastamos, assim, um relacionamento que nos fortaleceu, de tanto que nossos olhos só parecem enxergar lá na frente, tornando-nos cegos em relação a quem já está ao nosso lado, lutando e sonhando conosco há um bom tempo.

De tanto ansiarmos pelo novo em nossas vidas, às vezes deixamos de valorizar o que já é parte do nosso dia-a-dia, descuidando-nos das várias riquezas que a vida nos concedeu. Por isso é que tantos relacionamentos deixam de ser amorosos, para se tornarem um descompasso de idéias, desejos e objetivos. Por essa razão é que muitas vezes deixamos escapar por entre os dedos o amor maior de nossas vidas, em troca de infidelidades efêmeras e vazias de afetividade.

Por que procurar alguém lá fora quando já existe alguém que nos ama e nos dedica parte de sua vida à nossa? Por que achar que todo o amor que um dia uniu dois corações apaixonados morre de uma hora para outra, sem possibilidades de renovação? Por que parar de sorrir para a pessoa que dorme ao nosso lado, de lhe roubar beijos furtivos, de lhe tocar as mãos, de lhe perguntar como se sente, de lhe enviar mensagens apaixonadas e de lhe declarar o nosso amor e admiração?

Os sentimentos podem parecer adormecidos, dada a carga de trabalho excessiva e de preocupações que se avolumam em nossa vida, mas, se já houve amor sincero, possivelmente ainda há uma fagulha dele que possa ser reacesa. Precisamos ser gratos à pessoa que esteve ao nosso lado por tempos, pois tudo o que obtivemos e construímos deve-se a ela também. Gratos e dispostos a reencontrar dentro de nós os sentimentos que pareciam perdidos, porque provavelmente o amor está entre eles, esperando por força e motivação de nossa parte.

Amores acabam, sim, mas não é fácil algo tão pungente e mágico, como o é um amor verdadeiro, arrefecer por completo. Não podemos deixar o tempo transformar em túmulo os nossos desejos, principalmente em relação a alguém que entrou na nossa história e a tornou melhor e mais completa. É preciso acordar disposto a alimentar o amor, todos os dias, a qualquer momento, onde estiver. É preciso lembrar que estamos juntos com alguém que pelo menos já foi o amor de nossas vidas e que muito provavelmente sempre o será.

Cultivemos os sentimentos que nos uniram com nosso amado, dedicando-lhe parte significativa de nossa atenção, de nosso olhar, de nossa vida. Se acalmarmos os nossos passos e não permitirmos que a frieza do mundo lá fora adentre nossos sentidos, estaremos prontos para amarmos de novo e de novo quem sempre esteve ali bem juntinho, nos momentos de gozo e de sofrimento, lutando por nós e acreditando em nossos sonhos.

Porque o amor possui uma força descomunal e uma capacidade inesgotável de se reinventar, ressignificando nossa vida, sempre a tornando mais gostosa de se viver, junto às pessoas que nos amam de verdade. Antes de desistirmos, portanto, é preciso que busquemos nos apaixonar e nos reapaixonar pelos olhos cúmplices que buscarão pelos nossos todos os dias, até o fim de nossas vidas.

Respeitar o outro não é ser politicamente correto. É ter o mínimo de decência.

Respeitar o outro não é ser politicamente correto. É ter o mínimo de decência.

É, minha avó. Por aqui agora deram de confundir educação com um negócio chamado “politicamente correto”. Por extensão, como tudo que é “politicamente correto” virou coisa de gente chata, boas maneiras se tornaram mera chatice.

Aí, já viu. Ninguém quer ser visto como chato, então quase todo mundo muda de calçada quando vê pela frente uma chancezinha de ser gentil, educado, elegante, solidário e essas coisas. Melhor ser grosseirão, arrogante, mal-educado a ser considerado “politicamente correto”. Vê se pode, vozinha. As coisas por aqui estão assim.

Fogo, vovó. A senhora, que falava tanto palavrão sem ofender ninguém, bem sabe que lá em casa nunca teve frescura. Muito tempo antes dessa coisa de politicamente correto, nossa gente já era incorretíssima, imperfeita, cheia de gafes. Imprópria para os nervos mais frágeis. Mas lá em casa nunca faltou respeito, não. Nem decência nem vergonha na cara.

Tem gente aqui, minha avó, que vira e mexe enche a boca pra dizer que é “autêntico” só porque faz questão de ser antipático. A gente diz “bom dia” na sala de espera do consultório médico e ninguém responde. Ninguém! Só uma hora e outra alguém se dá o trabalho de retribuir. Mas é doido que nem a senhora, que toda semana entregava um macinho de hortelã por cima do muro à nossa vizinha que sofria de tosse comprida. Só doido, vó. Só doido.

Outro dia um sujeito cheio de pose falou na minha cara que não diz “bom dia” a desconhecido no elevador porque não é obrigado. “E responder? Você responde quando dizem bom dia a você?”, eu perguntei a ele. E ele disse “NÃO”. Eu questionei de novo: “por quê?”. E ele disse “porque eu sou autêntico e só faço o que eu quero”.

Fosse a senhora no meu lugar, minha avó, já tinha mandado o moço àquele local. Eu sei. Mas eu fui inventar de estender a conversa. Disse que ele podia aplicar sua autenticidade em alguma coisa que preste. E que quem despreza uma chance de ser gentil e acha que ser grosseiro é ser “autêntico” tem toda razão: é um autêntico boboca!

Pronto. O rapaz não olha mais na minha cara. E dois amigos já me contaram: ele anda dizendo por aí que eu serei um “velho chato e sozinho”. Eu não ligo, não. Só quem sabe disso é Deus, né, vó?

Eu até concordo com o moço que ninguém é obrigado a nada, inclusive a dizer “bom dia”, “boa tarde” e “boa noite” por aí. Mas não é questão de obrigação, né? É coisa de boa vontade. Custa nada! Não custa nada fazer uma forcinha e mudar esse mundo devagar com gentileza, educação, caridade, boas maneiras. No elevador, na rua, em casa, na empresa, na escola, na sala de espera do consultório e em todo canto, ter respeito pelo outro não é ser “politicamente correto”, não. É ser correto e ponto. É fazer a coisa certa. É ter o mínimo de decência. E se a gente que é meio doido não faz disso uma obrigação, quem é que vai fazer? Quem?

Só por Deus, minha avó. Só por Deus. Por falar n’Ele, se não for incomodar, quem sabe a senhora pedindo aí mais de pertinho, pedindo assim com jeito e fé de avó, quem sabe Ele derrama um milagre lindo sobre nós aqui embaixo e aos poucos nos tornamos mais corretos, mais decentes e mais gentis uns com os outros? Quem sabe, né? Quem sabe?

Não se bate em criança. Nunca. De jeito nenhum. Sob nenhum pretexto.

Não se bate em criança. Nunca. De jeito nenhum. Sob nenhum pretexto.

Sabe o que há de maravilhoso em ter filhos? Não é obrigatório! Isso mesmo, ter ou não ter filhos é uma escolha absolutamente racional. Não é decisão que se tome porque se está apaixonado por alguém, ou porque está procurando um sentido para a vida, ou porque esteja se sentindo solitário e ande sonhando com uma família daquelas de propaganda. Virar pai ou mãe envolve um enorme compromisso que é responsabilizar-se cem por cento pela vida de uma outra pessoa que, não, não escolheu ser sua extensão, continuação, inspiração ou coisa que o valha.

E sabe o que há de terrível em ter filhos? É que um grande número de homens e mulheres tomam essa decisão para cumprir um papel social ou, simplesmente o fazem por acidente, ou porque fizeram sexo sem proteção ignorando o fato de que é exatamente fazendo sexo que nós, seres humanos, nos reproduzimos. E o que se pode esperar de pessoas que trouxeram outra pessoa a esse mundo por obrigação ou por imprudência?

Seguindo essa linha de raciocínio, passemos a uma necessária reflexão sobre o que é responsabilizar-se pela existência de um ser humano, tão humano quanto nós. Nascemos filhotes exatamente como as outras espécies animais, só que com um pequeno complicador: dependemos de nossos pais para absolutamente tudo; e se formos abandonados, sem cuidados, morremos; simples assim!

E, ainda, diferente das outras espécies animais, permanecemos filhotes por grande parte de nossas vidas. Bem, na verdade, alguns de nós parecem ser filhotes eternamente. Mas, considerando a ideia original, seres humanos costumam depender de seus progenitores até que sejam capazes de prover seu próprio sustento e responsabilizar-se por si mesmo. E que antes disso acontecer, seres humanos passam pela infância e não há o que se possa fazer para alterar esse fato.

Sendo assim, fica claro que ter filhos compreende um projeto e uma tarefa de longuíssimo prazo. Passados os primeiros desafios de cuidar de um bebê, o que envolve noites sem dormir, alterações importantes na rotina de vida, choros indecifráveis, um amor de tirar o fôlego, fraldas sujas, intercorrências de saúde inesperadas, alegrias desmedidas e mais um tanto imenso de outras variáveis que ocupariam páginas e mais páginas de texto, esse bebê vai deixar de ser bebê e você ganhará de presente uma versão de ser humano tão encantadora quanto desafiadora chamada criança.

Crianças são seres humanos na fase mais interessante da vida. Crianças costumam ser inquietas, curiosas, desconcertantemente espontâneas, algumas vezes cruéis, muitas vezes apaixonantes e são um mistério quase completo para adultos que teimam em não admitir que já foram crianças um dia.

Crianças precisam de atenção, de carinho, de cuidados físicos, de autoridade amorosa, de exemplos vivos de comportamento ético, de coerência entre ação e discurso, de um ambiente alegre e saudável para se desenvolver, criança precisa de educação e educar crianças é função intransferível daqueles que se responsabilizaram por ela, seja por vias biológicas ou não.
Educar uma criança não é tarefa fácil, muitas vezes é mesmo exaustivo, tanto do ponto de vista físico quanto emocional e psicológico. Há crianças que necessitam ainda mais de cuidados, justamente pelo fato de serem mais difíceis de se lidar, justamente porque o mundo lá fora terá dificuldades em amá-la e é, exatamente por isso que ela precisa ser amada dentro desse núcleo familiar que ESCOLHEU tê-la.

Não se bate em criança. Nunca. De jeito nenhum. Sob nenhum pretexto. E, não, não pode dar nem uma palmadinha na bunda, nem uma “chineladinha de leve”. Não pode e pronto! Quando o adulto responsável chega ao cúmulo de desejar ferir uma criança, é porque ele perdeu completamente a dimensão da sua missão em relação a ela. O adulto responsável que recorre a gritos, ameaças e agressões (por menores que sejam), passam para a criança a seguinte mensagem: Estou perdido. Não sei o que fazer com você.

Além disso, o fato de descontrolar-se diante de uma criança porque ela está desafiando sua autoridade, seja ela parental, ou não; porque ela parece ter muitas dificuldades para seguir regras ou porque ela teima em descumprir combinados e testar a sua paciência, equivale a ensiná-la que é isso que ela deve fazer diante dos inúmeros e variados desafios da vida.
Educar uma criança requer do responsável que ele sempre se lembre que é ele o adulto da relação. Que criança é um ser em formação e seu comportamento pode ser mesmo difícil às vezes. Corrige-se uma criança com firmeza e doçura ao mesmo tempo, olhando nos olhos, em voz baixa e calma. Corrige-se uma criança, oferecendo a ela meios de transformar seu comportamento a partir de exemplos de conduta estável e coerente. Corrige-se uma criança em particular, nunca na frente dos outros. Corrige-se sem humilhar.

Portanto, se você fez a escolha de responsabilizar-se por uma criança, entenda de uma vez por todas que essa escolha redefinirá a sua vida, a partir do nascimento, ou melhor, desde a concepção deste bebê. Recolha suas expectativas de trazer uma bonequinha ou um bonequinho para casa e aproveite a oportunidade de fazer vir à superfície a melhor versão de si mesmo, para que essa criança possa se sentir segura, amada e respeitada. E, assim possa ter orgulho dos pais que optaram por tê-la.

Ficar de boca fechada: Um dos segredos da vida

Ficar de boca fechada: Um dos segredos da vida

(Por Caciano Camilo Compostela, Monge Rosacruz)

Nunca, nunca, nunca fale mal dos outros; mas, principalmente, não fale mal de si mesmo, não fique contando suas misérias, problemas e tristezas para encontrar conforto na ‘pena’ alheia. Atrair os olhos da piedade é desejar e invocar sobre si condições dignas de piedade.

Indivíduos sem um ‘centro’ falam demais, estão sempre prontos a opinar, criticar, espalhar, reproduzir, acrescentar e fomentar falatórios de maneira irrefletida e desorganizada; eles não sabem, mas esta é a maneira mais rápida de se perder totalmente o Poder da Palavra.

Não manter a boca fechada é caminho certo para desperdiçar energia e vitalidade.

Ao ministrar cursos de Oratória, sempre insisto que inexiste melhor mecanismo de se ampliar essa capacidade do que ‘Calar a Boca!’. E manter a boca fechada não significa apenas não proferir palavras a esmo, mas estar atento a como nascem e se processam os pensamentos, a como eles podem ser canalizados e dirigidos favoravelmente.

Não raras vezes, uma ‘língua solta’ vem acompanhada de uma mente tíbia, um raciocínio raso e um temperamento descontrolado.

No Plano Astral, uma pessoa que não domina o Poder da Palavra apresenta-se em uma Aura turbulenta, onde as Forma-Pensamentos giram pra todos os lados sem lei e ordem. São soldados desgovernados, frágeis e completamente desarmados, susceptíveis a qualquer influência ou ataque externo. Trata-se espiritualmente de alguém que, desguarnecido, tende a sentir-se constantemente desanimado, desmotivado, cansado, oprimido e deprimido.

Quem não controla o Falar, não controla o Pensar e portanto não domina o próprio Existir.

Se cuidar e expandir a própria existência é o melhor Serviço que podemos prestar para a humanidade, ‘Calar’ é prática mais proveitosa que podemos aplicar em nossa própria vida.

Quem desenvolve a capacidade de Silenciar aproveita maravilhosas oportunidades de, no mínimo, não falar bobagens.

Parece algo óbvio e fácil mas não o é, a dificuldade em saber a hora de sair de cena, descer do palco e permitir que o Universo termine o espetáculo, é uma das razões para tanto stress e desajustes.

Quando se permite dominar pela ânsia de ‘responder a altura’, dar o troco, fazer-se ouvir, impor-se, gritar mais alto, se fazer presente a todo e qualquer custo vai se criando ‘ralos’ que sugam a Energia Pessoal

Desinstale do coração o hábito de reproduzir acontecimentos desagradáveis, tragédias, desastres e catástrofes; evite mergulhar nas ondas de raiva coletiva, de fofoca comunitária, de falatórios generalizados.

Aprenda a Silenciar.

Silenciar é manter a mente concentrada sobre o que é verdadeiramente importante para si, é abster-se de colocações desnecessárias e dizer apenas aquilo que condiz com o que se deseja ver manifesto no próprio Universo.

Silenciar é ser Grato.

Silenciar é colocar em palavras a Força, a Abundância, o Equilíbrio, a Saúde, a Iluminação, a Felicidade e o Bem.

Silenciar é também brigar pelos direitos, é ir pras ruas e entrar no campo de batalha se necessário for; mas é igualmente saber voltar ao estado de Paz e Centralidade.

Silenciar é a única maneira de adquirir o Poder da Palavra.

Fonte: Ignotus

INDICADOS