Antes só do que desapegado.

Antes só do que desapegado.

Sabe aqueles dias em que tudo o que queremos é paz e silêncio? Pois bem, depois de se apaixonar de verdade, tudo o que vai acontecer é contraste. Guerra e paz, amor e ódio, razão e emoção. Apaixonar-se não é para amadores.

Paixão é tragédia, no melhor e no pior sentido. É necessidade, fúria, pele, ataques de ciúmes, entrega quase total e tudo aquilo que os medievais já sabiam. Não suporto quando qualquer carente metido a erudito de boutique me vem com apontamentos que flertam com tradições orientais e o caralho a quatro, dizendo que amar é ser passivo feito uma mula. Gente chata, entediante. Prefiro ficar com a minha cerveja em copo americano e com um beijo demorado que me leve para a cama por uma noite ou por uma vida inteira.

Desapego? Já falei e repito: à merda com esse tal de desapego (e sim, eu sei o que essa palavra significa, seja no dicionário ou em uma dessas correntes filosóficas que acham que todo mundo um dia vai alcançar a luz e blábláblá).

Apegar-se é destruir-se? Ótimo, que eu me desgrace então nos braços e nas pernas de alguém, não na porra de uma vida regada a convenções e protocolos afetivos entediantes.

Minha gente, vamos parar com essa tara de querer ser bonzinho só pra impressionar quem quer que seja. Aceitar o outro como ele é faz parte do processo das relações verdadeiras, daquelas que não se guiam por projeções. Por isso, vamos tentar maneirar com esses joguinhos de faz de conta, ok?

“Elas preferem mesmo os bad boys, então?” Não, não é disso que estou falando, pequeno gafanhoto. Elas preferem aqueles que não se escondem atrás da máscara de príncipe ideal e que na verdade não passam de sapos. Entendeu ou quer que eu desenhe?

Não são as aparências que importam. Não é o seu sotaque blasé falso e muito menos o seu ar de de metido a intelectual que vai te ajudar a se aproximar de quem você gosta, mas a capacidade de tolerar a si mesmo e de admitir seus defeitos e suas qualidades.

Nós somos verdadeiras tormentas ambulantes, capazes de levar sofrimento e dor por onde quer que a gente passe – ou você assume isso ou finge ser assexuado. Mas há momentos em que também somos brisa suave, soprando nos cabelos e levantando o vestido de alguém. É preciso então saber equilibrar essas potências, não negar uma como se só isso fosse fazer a outra desaparecer como em um passe de mágica.

Quando se trata de relação humana, a intensidade vale sempre mais que a premeditação.

Antes de ir, eu gostaria de aproveitar e fazer um apelo aqui que está relacionado ao desejo.Por favor, peço encarecidamente que parem de me enviar solicitações de jogos no Facebook. A razão é bem simples: toda vez que surge uma notificação eu acho que é alguém se declarando pra mim; desejando ardentemente meus beijos, carícias e meu corpo nu. Pois é, imaginem só a minha frustração quando verifico que se trata apenas de mais um convite pra jogar Criminal Case ou algo parecido.

E lembre-se, esse lance de “desapega, desapega” só funciona mesmo em comercial de televisão. Ah, e também quando se trata apenas de objetos.

A superproteção é um modo de dar ao mundo filhos infelizes

A superproteção é um modo de dar ao mundo filhos infelizes

Ainda que pareça a melhor forma de cuidar dos filhos, a verdade é que a superproteção pode torná-los pessoas inseguras e com altos níveis de autocrítica.

A superproteção se define como a atenção excessiva dada aos filhos. Pode parecer apenas mais um rótulo, e até uma forma de pôr em dúvida o modo como educamos nossos filhos.

Como não dar atenção à criança desde muito pequena? Onde está o limite? Toda criatura precisa do afeto e da atenção contínua de seus pais. Assim, às vezes é difícil saber onde está a linha do equilíbrio.

Bem, na verdade esse limite se estabelece nessa sutil fronteira na qual permitir o crescimento pessoal de nossos filhos sem cair na toxicidade emocional.

A criança não deve ser controlada, porque educar não é asfixiar e nem mesmo cortar as asas de nossos filhos que, no dia de amanhã, devem ser adultos capazes de tomar decisões e serem responsáveis pelas suas vidas.

No entanto, o termo “superproteção” tem mais significados do que imaginamos.

O peso da superproteção

O mais curioso desse tipo de comportamento é que os pais e mães estão muito absortos em cada aspecto da vida de seus filhos: escola, esportes, hobbies, alimentação, amizades…

Estão “super presentes” e pensam que, assim, atuam como os melhores pais do mundo, e que sua criança é a mais correta do mundo. No entanto, o equilíbrio emocional e pessoal das crianças está muito longe de refletir a felicidade.contioutra.com - A superproteção é um modo de dar ao mundo filhos infelizes

Consequências da superproteção: decepção

Os pais interiorizaram o que, para eles, é o ideal do filho perfeito e, além disso, nessa esfera de perfeição incluem a si mesmos como figuras de referência imprescindível.

No entanto, à medida que o tempo passa eles veem que, às vezes, seus filhos não se adequam a esses ideais, e aparece então a decepção.

Quando a criança percebe a decepção no olhar dos seus pais, começa a se desenvolver o sentimento de fracasso e de inferioridade.

Consequências da superproteção: ansiedade e estresse

Um aspecto que devemos levar em conta é que a superproteção anda de mãos dadas com o excesso de “atividades educativas”. É comum que esses pais façam os filhos realizarem várias atividades extracurriculares, sendo que algumas sequer interessam às próprias crianças.
Pouco a pouco, teremos criaturas estressadas e com um nível de ansiedade semelhante ao de um adulto.
Os pais que superprotegem uma criança não toleram o erro em seus filhos. Cada esforço que realizam é para criar filhos competentes, imunes ao erro ou ao fracasso, e algo assim é impossível.

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Consequências da superproteção: é proibido errar

Toda criança deve se permitir fracassar em algo, errar para, depois, poder aprender com seus próprios enganos livremente.
As crianças superprotegidas chegam a ser seus próprios juízes. Indicaram-lhes um nível tão alto a atingir que, quando percebem que não serão capazes de alcançá-lo, afundam e se culpam. Caem na autodestruição.

A criança com apego saudável para favorecer a responsabilidade

Segundo um estudo realizado pela Universidade de Queen, em Ontário (Canadá), uma das consequências mais graves da superproteção era que as crianças entre 7 e 12 anos não sabem o que é brincar ao ar livre ou interagir com os amigos. São crianças infelizes.

Sabemos que criar um filho é, acima de tudo, proteger, mas essa proteção deve estar baseada nos seguintes aspectos:

Protejo você para que se sinta seguro, não “preso”

  • A criação com um apego saudável é aquela que favorece o reconhecimento do pequeno para que tenha uma boa autoestima e imagem de si mesmo.
  • Uma criança que se sente protegida e reconhecida por seus pais tem uma autoestima melhor para ter iniciativa, para não ter medo e ir crescendo em maturidade e responsabilidade.

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Protejo você dando conselhos, mas permitindo que você aprenda com seus próprios erros

Protegemos as crianças para que não caiam, para que sigam pelo caminho correto, mas essa proteção tem como finalidade fazer com que tenham voz própria e, sobretudo, que possam cometer seus próprios erros e aprender com eles.

Protejo você para que saiba que sempre estarei ao seu lado no caminho que escolher

O apego e a força do vínculo são indispensáveis, sobretudo nos primeiros anos de vida de nossos filhos. No entanto, desde os 7 ou 8 anos, as crianças vão dar um salto de amadurecimento muito importante.

  • É o momento em que vão exigir direitos, em que terão um conceito do que é a justiça e a moral. É o passo anterior à caótica adolescência, onde começarão a tomar decisões que podem nos surpreender.
  • Escutá-los sempre e aconselhá-los a cada dia, ensiná-los que, para serem livres, precisam ser responsáveis, e que para desfrutar de certos direitos é necessário cumprir obrigações.

Devemos fomentar um tipo de aprendizado baseado na experiência, não essa superproteção que veta a voz dos pequenos e que lhes dá objetivos ideais que ninguém pode alcançar. Vale a pena levar isso em conta.

Matéria original: Melhor Com Saúde 

“Eu não vivo sem você.” É uma declaração suicida, não de amor.

“Eu não vivo sem você.” É uma declaração suicida, não de amor.

Dói perder quem a gente ama, eu sei e qualquer criança sabe. Mesmo que ninguém nos informe sabemos do sofrimento que o desamor causa. Que desgraça foi quando minha primeira namorada iria embora da cidade, morar bem longe, eu fiquei mal de não querer comer. Não vamos ridicularizar o sentimento de quem sente a falta de alguém, isso é luto e luto é uma readaptação brusca ao ambiente.

Repito, dói e dói demais. Porém, nobres poetas doentes de romantismo, essa vida segue sim.

Quando alguém diz “eu não vivo sem você”, soa mais pra mim como uma declaração suicida do que de amor. É um recadinho romântico que diz “Olha, fique aqui comigo ou eu vou morrer e você será a culpada!” Quantos relacionamentos estão por aí sustentados por esse tipo de ameaça poética?

Responsabilizar o outro pela sua sobrevivência na Terra não deve ser visto como parte de um amor incondicional. Aliás, quer condição mais nítida para um amor acontecer.

“Eu não vivo sem você!” também quer dizer que “se você me deixar, eu vou morrer e o amor que eu digo sentir por ti, vai morrer junto comigo.” Morrer “por amor” nesse contexto é só uma forma doentia de deixar de amar.

Eu viverei sem as pessoas que amo hoje, caso elas precisem partir. Ficarei triste, muito triste, mas minha tristeza não irá guiar minha vida pra sempre. Quem eu amo, amo por não ser meu, por não estar debaixo do meu controle. E a melhor declaração que eu acho possível fazer é “Eu te amo tanto que se você partisse, eu iria me cuidar pra continuar vivo em mim meu amor por ti”.

É um verso mais saudável, não?

Desnecessário justificar sua vontade de morrer usando a partida das pessoas que você ama. Cuidar de si mesmo é a melhor maneira de agradecer a alguém que te fez bem. Nessas horas que  sentir vontade de morrer caso a coisa amada vá embora, escreva suas frases insanas, pode dar boas poesias melancólicas, mas pela sua saúde procure um psicólogo. De tempos em tempos, fantasias do tipo podem atravessar suas ideias e minar bons momentos nas suas relações. A terapia está aí para isso, vá numa boa, a cabeça precisa tanto de escovação e limpeza quanto os dentes.

Claro que uma pessoa pode dizer essa frase sem a intenção ou real vontade de expressar a dependência aqui apontada, claro.

Mas se acontecer de alguém lhe dizer com sinceridade e vigor;

“Sem você eu não sei viver!”

Abrace a pessoa, dê um beijinho na testa e diga com muito carinho;

– Sabe sim, tá?

A capa é uma cena do filme Portrait of Jennie de 1948 que trata de uma dessas histórias de amor e obsessão.

Este pai publicou fotos com sua filha por um motivo comovente

Este pai publicou fotos com sua filha por um motivo comovente

Benny Harlem não é apenas modelo e músico. Ele também é um excelente pai. Recentemente, começou a subir ao Instagram fotos com sua filha de 6 anos, Jaxyn. À primeira vista, as fotos são bem originais pelos penteados extravagantes de pai e filha. Mas, na realidade, Benny decidiu publicar as fotos por outro motivo.

Conforme ele diz, sua principal tarefa como pai não é apenas criar e proteger a sua filha, mas também ensinar-lhe que não deve se envergonhar pela beleza que a natureza lhe proporcionou, nem sentir-se incômoda com ela mesma. Assim, Benny espera que Jaxyn cresça como uma pessoa forte e confiante.

Uma foto publicada por bennyharlem (@bennyharlem) em

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Fonte: incrível.club

Ame com doçura, ame com sinceridade

Ame com doçura, ame com sinceridade

O que é o amor senão uma sucessão de verdades? Não verdades construídas de acordo com as próprias necessidades, mas benditas pela sinceridade e vontade do coração para simplesmente ser. Estar ou querer estar num relacionamento algumas vezes pode significar abrir mão de ser honesto. Porque, com medo dos possíveis julgamentos morais articulados diariamente, nos escondemos nessa concha, onde se quer agradar o outro, mas em poucos momentos a nós mesmos. O amor genuíno despido dos egoísmos deve disposto, abraçar a oportunidade da gentileza e do carinho maior. Sem amarras, injúrias e disputas sentimentais. Amar não pode doer, nunca. Quando em discordância, talvez causar estranheza, mas sempre almejando os sorrisos e a troca. É a soma de dois sentimentos, não? O acordo entre os amantes jamais pode ser para preenchimento. Depositar sentir sem reciprocidade não gera um amor melhor. Aliás, entenda que essa ideia de quantificar o amor por gestos e concessões nada mais é que uma birra emocional. É um coração querendo ser soberano, enquanto a outra metade declina, sem direção, rumo à passividade. Quando duas mãos ficam juntas é para caminharem.

Mas a vida segue e, com ela, inúmeros amores são vividos. Inícios, meios e fins possuem suas importâncias. Querer esquecer experiências prévias de forma a zerar o relógio do “eu te amo” é dos pensamentos mais tolos, pois é preciso desamar para amar o novo. Não há instante que dure, sorriso que prevaleça e beijo inesquecível sem essa ponta agridoce do “acabou”. E ao contrário daquilo disseminado por grande parte dos corações dilacerados, certo e errado a respeito do amor é nada menos que um ponto de vista. Só quem sabe das asperezas e plenitudes do amor é o sujeito que o sente. Que encontra e reconhece os seus limites. Que sabe quando desistir ou continuar a investir tempo e desejo. Qual indivíduo poderá dizer não ser amor? Como alguém pode medir, com exatidão, até onde vai essa dança afrodisíaca e voraz? O amor nunca foi um jogo e mesmo os que o veem como, certamente já não sabem amar faz tempo. Estão tão desgastados e solitários que encontram prazer nessa adrenalina de fazer do outro objeto de estudo e não de carinho. Na pior das hipóteses, enxergam preguiça na possibilidade de serem realmente felizes. O mais irônico é que depois reclamam e clamam por mais amor. Como proceder mediante tamanha incoerência? É pedir demais um pouquinho de paz ao coração?

Então, se o encontro sorrir, apenas deixe-o entrar. Ame com doçura, ame com sinceridade. Esqueça o sentido das horas, perca-se nas carícias e, acima de todas as coisas, traga o querer na ponta dos lábios. De repente, o fim será inevitável mais pra frente, por diferentes razões e emoções, mas também pode ser que o amor repouse, acrescente e faça de algumas palavras, o início de um caminhar entre mãos que querem estar.

7 formas para encontrar a felicidade quando tudo parece estar contra você

7 formas para encontrar a felicidade quando tudo parece estar contra você

Uma atitude positiva é fundamental para iniciar a mudança. Devemos aceitar o que somos e que temos que aprender a conviver com isso.

Todos almejamos encontrar a felicidade e essa é uma das razões que nos faz lutar, todos os dias, contra todos os obstáculos que a vida nos coloca.

O problema é que, por vezes, quando tudo parece correr bem, as coisas se encaminham para onde não desejamos e tudo parece ficar contra nós.

O nosso relacionamento de casal fracassa, perdemos o emprego ou surgem outros problemas que nos complicam a vida e causam estresse.

Como consequência, quase sempre, perdemos a motivação para continuar a lutar e acumulamos emoções negativas que nos impedem de sentir felicidade e de desfrutar do que ainda vale a pena.

Devido ao mal-estar emocional que se produz nesses momentos, também se geram problemas nos relacionamentos sociais, porque não sentiremos tanta vontade de nos encontrar com alguém e a nossa negatividade acabará por nos afastar.

Para acabar com esses estados emocionais prejudiciais e voltar a encontrar a felicidade, a seguir, vamos compartilhar uma série de conselhos e formas para encontrar a felicidade quando tudo parece estar contra você.

1. Aprenda a confiar em si mesma

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Quando desconfiamos de nossas capacidades para mudar as coisas, é muito provável que emoções de frustração e estresse invadam a nossa vida.

Muitas vezes não existem soluções imediatas para os problemas e para alguns casos já não há remédio; contudo, isso não quer dizer que não consigamos nos superar.

Manter a confiança em nós mesmos e saber que somos capazes de muitas coisas nos servirá para encontrar todas as soluções, mesmo que seja necessário esperar algum tempo.

2. Renuncie à ideia de ter sempre razão

Todos nós gostamos de ter razão e quase sempre temos dificuldade em aceitar que podemos estar errados.  O problema é que isso pode afetar os relacionamentos sociais e muitas vezes se converte em uma causa de estresse, tanto para nós, como para os outros.

Não vale a pena! Em vez de procurar ter razão e vencer em uma discussão o melhor é adotar uma atitude tranquila e procurar o lado amável que permita chegar a um acordo comum sem que nenhum dos implicados seja afetado.

3. Evoque sentimentos positivos

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Muitas vezes a felicidade está em nossa atitude. Evocar aqueles momentos que nos provocam sentimentos positivos pode aclarar nossos pensamentos e nos ajudar a superar momentos difíceis.

Estar rodeado de pessoas, se afastar da  rotina, ou mesmo a companhia de um animal de estimação pode ser uma boa terapia contra os sentimentos de negatividade.

4. Pare de reclamar

Queixar-se não serve para nada. Isso não faz mudar os maus momentos, encontrar soluções nem a felicidade.

É preciso deixar as queixas de lado para afastar a infelicidade, a tristeza e a depressão. Mesmo que, por vezes, ignoremos, nos prejudicamos a nós mesmos com esse tipo de atitude perante as dificuldades.

5. Deixe de criticar

Todos somos diferentes e isso inclui diferentes modos de pensar e de ver a vida. Ninguém gosta de ser criticado, e menos ainda se for para reforçar as coisas negativas.

Alguma vez você já pensou no mal que faz ao outro e a si mesmo quando critica? Pode ser que, nesse momento você não perceba mas, na realidade, criticar os outros tira felicidade e tempo para nos ocuparmos de nossos próprios assuntos.

6. Aprenda a se aceitar

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Errar é humano, bem como ter dezenas de defeitos que podem nos incomodar e causar problemas com os outros.

Quando tentamos melhorar o nosso modo de ser para crescermos como pessoas, estamos fazendo bem a nós mesmos. Mas, quando pretendemos conseguir uma mudança com o objetivo de aparentar o que não somos ou para agradar aos outros, a única coisa que conseguimos é criar a infelicidade total.

É importante aprender a aceitar o que somos e a desfrutar da personalidade que temos.  E aqueles que também aceitam isso são aqueles com quem vale a pena partilhar a vida.

7. Pare de se culpar

A autopunição é nociva e nos impede de sair dos momentos de negatividade. O que acontece é que, quando tudo parece correr mal, parece inevitável sentir culpa e pensar que poderíamos ter feito melhor.

Mas, por acaso, isso ajuda em algo? O sentimento de culpa é um grande obstáculo para se sentir felicidade e para poder desfrutar da vida; devemos aprender a ser tolerantes com nós mesmos e tentar aproveitar os erros como uma experiência para a vida.

Está pronta para ser feliz?

Mesmo sendo difícil, não se complique quando estiver atravessando um mau momento, está em nossas mãos superar e alterar a atitude com que enfrentamos os problemas.  Comece por aplicar todos estes conselhos e você verá como tudo começará a se resolver.

14 Fotografias de amor de quem não teme a idade

14 Fotografias de amor de quem não teme a idade

“Quando a velhice chegar, aceita-a, ama-a . Ela é abundante em prazeres se souberes amá-la. Os anos que vão gradualmente declinando estão entre os mais doces da vida de um homem, Mesmo quando tenhas alcançado o limite extremo dos aos, estes ainda reservam prazeres.” Sêneca

A idade é um número, mas nunca um obstáculo para o verdadeiro amor. Você nunca será velho demais para…

…Aproveitar a natureza junto com seu amado

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…se cuidar

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…passar um tempinho

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…fazer palhaçadas

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…abraçar com paixão e desejo

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…mesmo que seja em público

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…brincar de carrinho de supermercado

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…e depois dividirem a sacola

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…nunca será tarde para dançar

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…e ser a estrela de um baile com seus netos

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…para fazer rir um ao outro

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…passear de mãos dadas

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…fazer mais uma declaração de amor

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e que tudo o mais vá pro inferno, baby 🙂

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Se aquilo que você quer precisa ser tirado de alguém, arranje outra coisa para querer

Se aquilo que você quer precisa ser tirado de alguém, arranje outra coisa para querer

Nenhum de nós está imune de virar refém das armadilhas do desejo. Somos voluntariamente iludidos pela persecutória ideia de que o outro se deu melhor, o outro tem mais sorte, o outro nunca é punido o suficiente, o outro é dono de alguma coisa que deveria, com toda certeza, nos pertencer.

O outro é o nosso inferno particular, por absoluta responsabilidade nossa. Enquanto vivermos o sonho distorcido de que a perfeição habita lares alheios, seremos miseravelmente inaptos a reconhecer o quanto pode haver de alegria e plenitude em nossas próprias vidas. Afinal de contas, se pararmos realmente para pensar, nós somos o outro dos outros. Não é não?

Ahhhh, sim… pode acreditar. Esse seu título, vaga ou trabalho que exigiu de você anos de empenho, aperfeiçoamentos intermináveis, fins de semana com a cara enfiada nos livros, saudades infinitas da família e dos amigos e mais uma porção de renúncias feitas à base de uma vontade férrea de atingir objetivos, não raramente é avaliada como “pura sorte”.

A relação verdadeira que você mantém com sua família, recheada de conflitos perturbadores e dias de convívio maravilhoso, permeada de desafios de paciência e braços confiáveis para onde voltar no final do dia, intercalada de vontade de jogar tudo para o alto com a delícia de fazer as pazes, com direito a choro de lavar a alma e riso de tirar o fôlego, muito provavelmente é interpretada lá fora como “modelo de vida perfeita”.

A verdade é que ficaríamos surpresos com a versão hollywoodiana de nossas vidas que é rodada na tela mental daqueles que pensam que nos conhecem. Há pessoas que desenvolvem tamanha obsessão por tudo o quanto temos, somos ou parecemos ser e ter, que acabam virando uma versão pirateada de nós. Gente que tem absoluta convicção de que nossas conquistas não são do nosso merecimento, nossas batalhas são irrisórias e nossos esforços são irrelevantes.

E, quer saber? A gente sabe quando está sendo cercado pela energia de buraco negro de gente que não se dá ao trabalho de ir atrás de suas próprias conquistas. A gente sente, quando está dando espaço demais àquela pessoa que obviamente está fazendo de conta um querer bem que está longe de ser real. A gente pressente quando está tendo a energia, a esperança e a alegria sendo sugadas de canudinho por esse tipo de gente que nunca está satisfeito com o que tem, simplesmente porque vive da loucura de querer, a todo custo, o que demos um duro danado para conquistar.

Sendo assim, e como nós realmente não somos perfeitos (nenhum de nós o é!), e como um pouco de auto avaliação não faz mal a ninguém, cuidemos de não nos transformarmos nesses ladrões de histórias alheias. Tratemos de olhar para aquilo que temos com um pouco mais de gratidão e um muito a mais de determinação para fazer a nossa realidade dar em alguma coisa que nos alegre e engrandeça. Façamos o favor, a nós mesmos e à humanidade, de sermos alguém a quem não se precise temer ou evitar. Em última análise, se aquilo que queremos, envolve o prejuízo de alguém, ou precisa ser tirado de alguém, tratemos de arranjar outra coisa para querer.

Por favor, não confunda espírito crítico com espírito de porco.

Por favor, não confunda espírito crítico com espírito de porco.

Olha, eu sei que você tem o direito de expressar as suas opiniões por aí. Todo mundo tem. Tudo bem.

Agora, se você vai mesmo insistir nesse negócio de achar que as pessoas são inimigas porque têm orientações políticas, filosóficas e sexuais diversas, se acredita que agredir quem pensa diferente de você é uma coisa inteligente e que criticar é o mesmo que insultar e ofender, por favor, deixe as crianças fora disso.

É muito feio quando uma criança manifesta na rua ou na escola o ódio que ela aprendeu em casa, com os mais velhos que não têm o menor cuidado de escolher as palavras e geralmente não pensam quando falam bobagem na frente dos pequenos.

Em casa a gente aprende valores. Aprende que não é certo roubar, enganar, matar. Muito menos odiar o sujeito que torce para o time adversário. Em família a gente aprende que é preciso respeitar os outros e a nós mesmos. O nome disso é educação, né?

E se você que é pai, mãe, avô, avó, tio, tia, padrinho, madrinha, irmão mais velha ou seja lá quem for, acha mesmo que está educando uma criança ao ensiná-la a odiar alguém, você tá enganado. Quer odiar? Vá em frente. Mas deixe as crianças fora disso, ok?

É melhor prestar mais atenção na hora de fazer os seus comentários em casa, ou você vai dar um nó cego na cabeça da criançada. Ter espírito crítico é bem diferente de ser espírito de porco, aquele que dispara esculhambação a todo lado do jeito mais superficial e irresponsável possível.

Vai bancar o justiceiro e disparar acusações esdrúxulas a quem passar perto? Tire as crianças da sala! Criança aprende pelo exemplo. E não tem de aprender a odiar ninguém assim, de graça, sem motivo, sem sentido e sem escolha.

Quem é verdadeiramente feliz não precisa de plateia

Quem é verdadeiramente feliz não precisa de plateia

Em tempos de felicidade estampada nas vitrines e de selfies espalhadas pelas redes sociais, a impressão que temos é de uma sociedade feliz e alegre, positiva, apaixonada e apaixonante. Somos todos bem resolvidos, bem amados. As amizades são verdadeiras, os filhos são perfeitos, a comida é maravilhosa, vinte e quatro horas por dia – pelo menos nos perfis virtuais.

Logicamente, as redes sociais não devem servir a lamentações e queixas, nem a indiretas desagradáveis, pois lá estamos para nos divertir e higienizar nossa mente, fugindo um pouco à estafa de nosso cotidiano apressado e atribulado. Muitos confundem a rede virtual com um diário íntimo, postando aquilo que deveria ser resolvido junto a um terapeuta, aquilo que não interessa a ninguém.

Por outro lado, há quem exagera na felicidade estampada nas fotos e nos posts, expondo-se em demasia, como se a própria vida fosse um filme do interesse de todos. Embora cada um use seus perfis da forma que bem entender, há que se tomar cuidado para que não se exagere no compartilhamento de tudo o que acontece, de todo passo dado, inclusive se resguardando de gente que fuça os perfis à procura de casas sem ninguém para assaltarem ou de alvos de sequestros.

Como tudo na vida, há que se ter cautela e equilíbrio na forma como lidamos com o mundo à nossa volta, na maneira como nos relacionamos com as pessoas que convivem conosco. Não conhecemos ninguém tão a fundo, que possamos nos abrir totalmente, inclusive nos expondo em nossas fraquezas, uma vez que muitos não perderão a oportunidade de usar isso contra nós, quando lhes for interessante.

Da mesma forma, bradar aos quatro ventos uma vida cor de rosa, maravilhosa e perfeita, como se tudo desse certo na sua vida, muito provavelmente atrairá a inveja alheia. Embora o mal não nos atinja quando temos o bem em nossos corações, existem pessoas que usam de meios que jamais imaginaríamos para nos prejudicar, portanto, quanto menos souberem de nossas vidas, melhor será.

A melhor maneira de ser feliz, no final das contas, é compartilhando o que sentimos com as pessoas que nos amam com sinceridade, com aqueles que sempre estarão de mãos dadas conosco, faça chuva ou faça sol. Porque ninguém precisa saber o quanto somos felizes, além daqueles a quem devemos ser gratos por nos oferecer um amor verdadeiro, que sempre nos curará e nos provocará sorrisos espontâneos. Porque a felicidade não se alimenta de plateia, mas de amor que vai e volta cada vez mais forte, cada vez mais amor.

O sonho e a ilusão – uma diferença de essência

O sonho e a ilusão – uma diferença de essência

O sonho e a ilusão talvez sejam primos de primeiro grau, netos da avó fantasia e do avô imaginação.

O sonho e a ilusão têm alguma ligação genética, têm alguns traços parecidos, têm o pensamento longe e pés que sabem sair do chão.

Gostam de sentir a vida de um modo criativo, gostam de criar universos, de pintar realidades, de inventar sentidos.

Mas entre eles existem diferenças de essência, de aptidão e de doação.

Enquanto o sonho se aceita sonho, a ilusão se desespera em si mesma, ambiciosa e inquieta.

O sonho é o primo otimista, e a ilusão quer ir além, quer ser razão.

O sonho é mais feliz, pois tem amor próprio. Se aceita, se valoriza, brilha, voa, reina. Não se poda, não se julga, não se preocupa.

A ilusão é mais fraca, meio maria vai com as outras, às vezes fica querendo ser fato, fica procurando apegos, motivos, se alimentando de pequenas informações, vive no desespero do ser ou não ser. Personalidade instável, fica em cima do muro, ora se deixa voar feito sonho, ora se apega ao medo do tombo e justo por isso, cai.

O sonho vai, sorri para o mundo, transforma os caminhos, olha os passarinhos e voa por ali mesmo, ouve uma música e flutua com o som, brinca de imaginar mundos e só por isso já vive neles, se esquece do futuro! O sonho já chegou.

A ilusão é árdua, se constrói com tijolos de realidade, muitas vezes frágeis, com materiais que desesperadamente coletou por aí – uma frase incompleta, um olhar de soslaio, uma semi-indireta. Ansiosa por construir uma torre de babel.

Já o sonho não mora no pensamento sensato, se formula entre o amor pela vida e o olhar de meditação.

A ilusão quer resultados, quer tirar-se de um mundo e materializar-se no outro, quer do humano o sobre-humano. Quer transformar suspiros em alianças, olhares em contratos, sentimentos em leis. Quer guardar borboletas num álbum de fotografias. Quer precaver-se para garantir a beleza eternamente.

E o sonho, ah o sonho, só quer devanear numa tarde feita para se perder.

Tempo Real

Tempo Real

Refletir os impactos das novas tecnologias sobre o jornalismo é tarefa que se torna a cada dia mais premente. O fazer jornalístico passa por uma metamorfose radical devido ao emprego de novas técnicas que trouxeram mudanças significativas na maneira de confeccionar os jornais impressos. Este artigo surge num contexto em que ainda são poucos os estudos a respeito da forma como a Internet atua sobre e a partir das notícias divulgadas em tempo real pelas agências noticiosas. Isso acarreta para esta pesquisa dificuldades suplementares, que, contudo, são características desse novo, mas fascinante, campo de estudo das novas tecnologias digitais.

Antes de qualquer outra coisa, é necessário compreender como o serviço noticioso desse novo meio é constituído e como pauta os outros veículos. Para isso, o presente artigo se apoia em uma pesquisa sobre a veiculação de algumas notícias nos principais meios de comunicação, objetivando mostrar que a informação vai, muitas vezes, se distanciando da primeira forma, divulgada em tempo real, para adquirir outras e variadas estruturas, em virtude de uma apuração mais consistente ou, até mesmo, pelo encaminhamento que o veículo que a divulga quer dar. Assim, o receptor recebe várias informações que se afastam, em diferentes graus, do ideal jornalístico de fidelidade aos fatos.

Na instantaneidade da notícia também não é tão nova como prenunciaram os amantes do noticiário online, e sua busca virtual pode remontar ‘as origens das notícias na sua forma falada e televisada. No mundo virtual, no entanto, esse caráter instantâneo foi remodelado. Dos objetivos em relação à notícia nos jornais, e na Internet, Pierre Lévy, um dos intelectuais da cibercultura afirma:

O jornal ou revista, refugos da impressão bem como a biblioteca moderna, são particularmente bem adaptados a uma atitude de atenção flutuante, ou de interesse potencial em relação à informação. Não se trata de caçar ou de perseguir uma informação particular, mas de recolher aqui e ali, sem ter uma ideia preconcebida. (Lévy, 2001: 35)

A velocidade não se relaciona só ao mundo virtual. As metamorfoses da notícia estão presentes já no modo como esta é produzida e recebida pelo público. Essa atenção flutuante, porém, é potencializada ao extremo no universo online. A chamada “atenção flutuante” para com a informação realmente radicalizou-se com o impacto das tecnologias digitais.

Várias dúvidas e questões sobre o caminho da informação na mídia digital, bem como o impacto das novas tecnologias sobre o jornalismo, têm sido levantadas em congressos, mas ao pensar no título que esse trabalho apresenta pode-se imaginar que essas mudanças não cessarão tão cedo. Sendo assim, um recorte que aproxime de uma reflexão teórica o fazer jornalístico e muitas de suas nuances nos dias de hoje, pode ser a saída para a compreensão de uma série de temas que definem o objeto dessa análise.

A fragmentação das informações, denunciada por muitos teóricos como característica da cultura midiática contemporânea, relaciona-se com o problema do imediatismo.        O advento das mídias eletrônicas precipitou essa mutação temporal em um cenário onde, até então, o jornalismo impresso reinava absoluto. Se o século XIX foi livresco e guiado pela palavra escrita, o mundo contemporâneo passeia pelas mídias da velocidade máxima, redimensionando a produção de notícias, os reflexos no imaginário e atestando algumas ideias de Marshall McLuhan sobre os meios de comunicação como extensões do homem. McLuhan preconizava no seu livro O meio é a mensagem, em termos de linguagem e consciência, a extensão digital do homem.

Nossa nova tecnologia elétrica que projeta sentidos e nervos num amplexo global tem grandes implicações em relação ao futuro da linguagem. A tecnologia elétrica necessita tão pouco de palavras como o computador digital necessita de números. A eletricidade indica o caminho para a extensão do próprio processo de consciência (…) Em suma, o computador, pela tecnologia, anuncia o advento de uma condição pentecostal de compreensão e unidade universais. ( McLuhan, 1971: 98)

A rede mundial de computadores pode ser tida como expoente máximo dessa metamorfose. E como já foi aqui ressaltado, essa mudança incide tanto na emissão quanto na recepção. Talvez nesse momento a ideia de consciência estendida proposta por McLuhan possa ser pensada. A noção de que não se pode mais falar em um receptor passivo pode ter na Internet sua confirmação, devendo-se notar que o caráter condicional de sentença anterior evidencia ainda muitas dúvidas a respeito dessa capacidade ativa virtual. É inegável que termos como interatividade e rede soam de forma positiva, mas, mesmo nesse caso é preciso lembrar que o veículo jornalístico, seja ele qual for, pressupõe ou mesmo, como crêem alguns teóricos mais apocalípticos, um processo de monitoramento da recepção da notícia. Para a metamorfose da notícia o olhar de quem observa o fato é determinante; diante do fato, a tentativa de monitorar é, sem dúvida, uma boa imagem de como se processam as notícias em tempo real.

É na reflexão sobre o silêncio que a metamorfose na notícia encontra uma de suas principais questões. Se o excesso de velocidade pode conduzir ao vazio, à perda da informação ou ao “silêncio” de Eco, fica claro que um problema fundamental para nós será a análise desse imperativo “dromocrático” (para usar o termo de Virilio) e suas consequências na estrutura do jornalismo online. Para Virilio, ( 1996) a dromocracia, do grego dromos = corrida, marcha, é a necessidade de uma existência marcada pela velocidade e mutação constante, é uma característica da cultura contemporânea. O jornalismo que pode ser calado devido aos excessos provenientes da própria atividade passa por uma metamorfose devido à nova técnica que o dirige.

No mundo da velocidade/virtualidade as informações de rápida e fácil assimilação não atingem somente o discurso, mas a própria tentativa de informar com isenção aqueles que possuem ou não, acesso à rede mundial de computadores. Se mencionamos os “excluídos digitais” é porque, inclusive, aqueles que não estão conectados ao ciberespaço e não compartilham a cibercultura, são, de algum modo, afetados por esse novo sistema informacional. Tal fato colabora para alguns exageros dos defensores da virtualidade como mecanismo de combate a algumas mazelas sociais (como, por exemplo, Pierre Lévy). Não se deve, no entanto,  reduzir a questão, somente  nos mesmos termos que a cultura de massa foi pensada por Umberto Eco em sua obra Apocalípticos e Integrados, apesar de nos utilizarmos de diversos dos seus conceitos. Os meios de comunicação dirigem-se a um público incônscio de si mesmo como grupo social. Contudo, há no pensamento estruturalista de Eco, uma abordagem essencial da visão dos mass media submetidos à lei da oferta e da procura, dando ao público o que segue as leis de uma economia baseada no consumo e sustentada pela ação persuasiva da publicidade, ao sugerir ao público o que ele deve desejar. ( Eco, 1970: 40)

Segundo Eco, o público não pode manifestar exigências nos confrontos com a cultura de massa, tem que conviver com as propostas vindas da mídia, uma vez que os mass media tendem a secundar o gosto existente sem promover renovações de sensibilidade. Os mass media tendem a provocar emoções vivas e não mediatas. Eles não simbolizam a ação, apenas provocam-na. Típico neste sentido, é o papel da imaginação em relação ao conceito.

As notícias são mescladas, sem nenhum nivelamento e também, encorajam uma visão passiva e acrítica do mundo.  Os mass media encorajam uma imensa informação sobre o presente, reduzindo aos limites de uma crônica atual sobre o presente até as eventuais exumações do passado, entorpecendo a consciência.

Por outro lado, os mass media tendem a impor símbolos e mitos pela fácil universalidade, criando tipos prontamente reconhecíveis e reduzindo ao mínimo a individualidade e o caráter concreto não só de nossas experiências como de nossas imagens, através das quais devemos realizar experiências.

Todos os jornais e outros mass media desenvolvem sempre uma ação conservadora. A metamorfose da notícia favorece projeções e modelos oficiais, uma vez que se adapta ao discurso oficial, ainda que este não seja verdadeiro, ou melhor responda a um discurso supostamente  verdadeiro.

Como controle de massas, a notícia desenvolve uma função ideológica  Mascaram, contudo, esta função ideológica ao manifestarem-se sob o aspecto positivo da cultura de uma sociedade do bem-estar onde todos hipoteticamente têm as mesmas ocasiões da cultura, em condições de igualdade, o que constitui uma falácia. Os mass media propõem vários elementos de informação, nos quais não se distingue o dado válido discriminação, mas daquele de pura curiosidade. Enfim, os mass media, e, entre estes, o jornal, oferecem um acervo de informação e dados sobre o universo sem sugerir critérios de sempre procurando emocionar e sensibilizar, como em um espetáculo, o homem contemporâneo.

Imagem de capa: Sergey Nivens/shutterstock

É preciso saber desistir

É preciso saber desistir

“A verdade é que, enquanto você estiver assim, nessa interminável agonia, esperando notícias que nunca chegam, vai deixar passar várias possibilidades interessantes ao seu redor. Claro, ninguém se compara a quem você aguarda, mas quem você aguarda não está disponível no momento. Poderá, inclusive, nunca estar, apesar de tudo o que foi dito naquele dia. Pessoas que somem não são confiáveis.”  – (Fernanda Young)

Nós, os românticos, somos condicionados a não desistir. São muitos os filmes, livros, poemas e outras criações que estão sempre passando a mensagem: quem acredita sempre alcança. Mas, além da música do Renato Russo, essa frase deve receber muita atenção antes de ser aplicada em algum contexto.

Quando uma situação não depende unicamente de nós, a espera é ainda mais angustiante. No entanto, ainda há uma escolha: esperar ou não, e também a forma que você espera. Quando eu faço uma compra online, fico ansioso para o produto chegar, mas não paro a minha vida esperando o o entregador no portão da minha casa. Existem diversas formas de aguardar algo chegar e enquanto for possível aproveitar o tempo enquanto aquilo não está em minhas mãos, está tudo bem.

O problema é quando a espera acaba por pausar o curso que a vida deveria tomar naturalmente. O cabelo cai, as rugas aparecem, o sono se perde… São vários os sintomas que levam para um caminho: um cansaço eterno, já que o remédio para ele nunca poderá ser seu. Ou até pode, mas a que preço?

Ultimamente venho buscando selecionar minhas esperas. Pessoas que se atrasam 15, 20 ou 30 minutos a cada vez que marcamos um encontro já é algo que me incomoda, imagina a pessoa que demora semanas, meses ou até anos para se decidir se vem ou não?

Não importa se o beijo era bom, o sexo fantástico, as gargalhadas de doer a barriga… Se eu não posso ter paz enquanto espero a chegada, o ideal é optar por apenas uma ida – sem volta. Excluo da agenda do celular, do Facebook, mudo de número e endereço se for preciso, pois não há preço que pague a minha paz.

Mas não tenha medo de tentar.

Os erros são fantásticos e jamais devem ser separados de nossas vitórias, porque através dele podemos perceber não onde caímos, mas onde tropeçamos. Eles permitem que tenhamos noção de nosso caminho, se estamos nos afastando ou caminhando rumo ao nosso destino. Não é necessário ter medo de tentar, mas se as tentativas levam sempre ao fracasso, está na hora de mudar a abordagem. E se a pessoa não está aberta, fica realmente difícil conseguir uma vitória. Mais uma vez, vale a pena toda essa luta?

Pense bem e, se decidir seguir em frente, vá sem rancor.

A vida é realmente muito curta para ficar parado aguardando pelos outros ou ainda partir carregando uma bagagem muito pesada de ressentimento. Todos nós precisamos de um tempo para saber o que fazer, mas não deixe que os outros te desviem do seu caminho. Se eles funcionam como um ímã te levando para o lado oposto ao que você deve ir – já conheci várias pessoas assim!, então é hora de partir.

Perceba que os meses dentro da barriga de sua mãe já foram o suficiente para te deixar pronto para seguir em frente. A única amarra com que você nasceu, o cordão umbilical, logo foi cortado. Fomos planejados nômades para a felicidade. “Onde não houver amor, não te demores”, diria Frida. Para a falta de amor não me calo.

Autor: Raphael Granucci

Seja lá quem você for, por favor, não mendigue amor.

Seja lá quem você for, por favor, não mendigue amor.

Por Ana Luiza Santana

Aline, Clara, Fernanda, Letícia, Ana, Carolina, Júlia, Rita, Caio, Felipe, Gustavo, Pedro, Lucas… Moço ou moça, não importa quem você seja, se você está lendo esse texto, preciso te dizer uma coisa: não mendigue atenção ou carinho de quem quer que seja. Eu sei que lemos, ouvimos e dizemos constantemente isso. Tanto que já virou clichê. Com certeza existem inúmeros outros textos por aí que abordam a mesma temática. Mas eu preciso reforçar, lembrar- que, sempre, de uma forma ou de outra, acabamos caindo nessa cilada.

A gente tem que trabalhar muito a autoestima, o amor próprio, as qualidades que carregamos e tudo de bom que temos dentro e fora de nós, para poder dizer um não e um basta a qualquer tipo de restos que andam querendo nos dar por aí. Não, não caia na arapuca que alguém arma, fazendo-te acreditar que aquilo é o que você merece, que é “o que tem para hoje”. Não aceite ser segunda, terceira, quarta, última opção de alguém que você carrega sentimentos e desejos verdadeiros. Não aceite ser tratado com desprezo e desinteresse por alguém que você faz questão de ter respeito.

Não, não estou dizendo que o outro tem a obrigação de nos tratar como queremos, de fazer e acatar o que dizemos que é o certo. Mas, do mesmo jeito que o outro não é obrigado a nos oferecer o melhor, não somos obrigados a receber o pior. Não se permita. Não tente alongar conversas com alguém que está louco para dar um tchau, não tente manter sentado quem está louco para sair correndo, não force alguém a querer estar em sua companhia. Não mude o jeito de falar, de andar, de se vestir, de se sentar, apenas para fazer o outro te notar, desejar-te, querer-te.

Você é mais que isso. Você é mais do que mendigações de bem querer, atenção, companhia, carinho. Seja a sua primeira opção todos os dias. Olhe-se no espelho e enxergue a única pessoa que pode comandar os lugares que anda se pondo. Somente você pode dizer o que merece e o que não merece. E quando a gente tem convicção de que merece o melhor dessa vida, a gente doa o melhor ao outro também. E aí, meu caro, não há motivos para temores. Porque o que se farão presentes serão os corações leves, companhias gostosas, sentimentos leais, carinhos verdadeiros e muita troca de respeito.

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