Não viva para trabalhar, trabalhe para viver

Não viva para trabalhar, trabalhe para viver

Existe um mito muito difundido segundo o qual “trabalhar mais cada dia contribui para forjar um melhor futuro profissional”. É um mito porque embora ter eventualmente longas jornadas profissionais possa contribuir para está comprovado que o excesso de trabalho leva a resultados mais pobres. melhorar os ganhos, com o tempo a única coisa que o excesso de trabalho faz é desenvolver uma fadiga profissional e um rendimento menor nas tarefas.

Trabalhar duro é visto por muitas pessoas como o caminho para o sucesso. Em parte elas têm razão: existem poucas possibilidades de triunfar realmente se não for a partir de um esforço contínuo. Elas se enganam, contudo, no fato de que o trabalho duro não é necessariamente “super-ocupação”. De fato, está comprovado que o excesso de trabalho leva a resultados mais pobres.

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“Uma máquina pode fazer o trabalho de 50 homens comuns. Mas não existe nenhuma máquina que possa fazer o trabalho de um homem extraordinário.”

O mais grave é que muitos descobrem estas grandes verdades quando já é tarde. Quando já adoeceram de estresse ou de qualquer outra patologia mental. Esta descoberta também acontece quando as pessoas percebem que pelo seu grau de exigência perderam momentos que já não poderão recuperar e aos quais nunca teriam renunciado racionalmente.

Encaram um divórcio pelo afastamento emocional dos seus cônjuges, ou percebem que seus filhos já são maiores e jamais compartilharam uma tarde de brincadeiras com eles. Acordam um dia e, ao abrir os olhos, são invadidos por uma profunda tristeza, uma dor que, por outro lado, o dinheiro ou o reconhecimento social dificilmente consolam.

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Os efeitos de trabalhar em excesso

Quase todo mundo acha que deveria trabalhar o máximo quando é jovem, com o fim de garantir uma aposentadoria confortável. Contudo, logo percebem que depois de oito horas diárias dedicadas a uma atividade, a mente começa a divagar e a se dispersar. Dá muito trabalho se concentrar no que está fazendo e, às vezes, ter também um sono reparador.

Com o tempo, esses sintomas se transformam em um desânimo geral. Você se sente triste o tempo todo, com angústia de tentar cumprir totalmente com todas as suas obrigações e com sentimento de culpa por não conseguir que tudo seja perfeito.

É então quando você se torna irritadiço. Tudo, ou quase tudo, incomoda. Então, você justifica o seu mal-humor dizendo para si mesmo e para os outros que você é uma pessoa séria, que suas metas são muito altas e que você não pode passar o resto da vida sorrindo para tudo. “Para isso existem os perdedores idealistas”, você adiciona.

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Você sente que logo haverá tempo para a sua vida pessoal. A oportunidade está aqui e agora e você não pode deixá-la passar. Claro que você tem que fazer alguns sacrifícios, mas em função dos seus objetivos, vale a pena. Sem perceber, você está se transformando em uma peça dentro de uma engrenagem da produção e está trocando a sua saúde e a sua felicidade por dinheiro. Um dinheiro que você pensa em aproveitar quando já não tiver mais juventude para fazê-lo.

Não viva somente para trabalhar

Segundo uma pesquisa de Bannai e Tamakoshi, o excesso de trabalho está na base de quase todos os problemas de sono e das doenças coronárias. Também descobriu-se que aqueles que trabalham demais costumam se transformar em consumidores de álcool com mais facilidade, desenvolvem diabetes tipo 2 mais frequentemente e têm maior risco de sofrer da Síndrome de Burnout.

O excesso de trabalho não traz nada de bom, exceto algum dinheiro extra no fim do mês que, de qualquer forma, não é suficiente para pagar o que você está causando à sua saúde física e emocional.

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A única saída para se afastar desse círculo carcerário é a mais óbvia: trabalhar menos. O limite de oito horas diárias, cinco dias na semana, está ok, embora existam trabalhos que peçam uma jornada menor. Se o desgaste físico, mental ou emocional é muito elevado, vale a pena considerar 6 horas como o limite indicado.

Obviamente sabemos que isto não é fácil e que no caminho da mudança podem aparecer duas grandes barreiras. Primeiro: muitos chefes não vão querer que a pessoa trabalhe menos. E segundo que você precisa se persuadir a si mesmo de que trabalhar menos não é sinal de fraqueza e sim de inteligência.

Você pode driblar o primeiro problema organizando o seu trabalho de tal forma que cumpra com a sua jornada dedicando o número de horas indicado para trabalhos difíceis e deixando as outras para as atividades simples. Quanto à segunda, depende unicamente de você.

Três chaves para não trabalhar em excesso

Para evitar que o trabalho se transforme em uma atividade sem fim, que consuma os melhores momentos da sua vida e estrague a sua saúde, estas são três ideias que você pode aplicar:

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É melhor economizar mais e trabalhar menos. Na maioria das vezes, quanto mais se ganha, mais se gasta. Por isso o dinheiro nunca alcança. Se, pelo contrário, você decide fomentar o hábito da economia contínua e consistente, poderá se surpreender com os resultados. Talvez você precise aprender a postergar o gosto de gastar e planejar melhor a sua economia.
Ouça o seu corpo. Nenhuma doença se apresenta de forma súbita; ela vai sendo cozinhada pouco a pouco e lança diversos avisos antes de aparecer. Não seja insensível ao que o seu organismo lhe diz. Reconheça os sinais de fadiga e preste atenção a eles.
Reconheça e aceite os seus limites. A maturidade começa quando você é capaz de reconhecer os limites da realidade, começando pelos seus próprios limites. Talvez você queira triunfar mais do que ninguém, mas você não pode fazer isso em troca da sua saúde e do seu bem-estar. De fato, se você se dedicar com alegria ao que você faz, se você colocar um “até aqui” à sua jornada profissional, terá maiores probabilidades de alcançar a excelência naquilo que faz. O dinheiro, mesmo que demore um pouco mais, provavelmente virá depois.

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Fonte: A mente é Maravilhosa

25 lições de vida que todos deveriam aprender com Rumi

25 lições de vida que todos deveriam aprender com Rumi

Rumi, também conhecido como Jalāl ad-Din Muhammad Balkhi, era um místico, teólogo e poeta sufi persa do século 13. Suas palavras foram carregadas com sabedoria e poder. Ele foi realmente incrível.

Abaixo estão 25 lições de vida que todos podem aprender com as palavras de Rumi. Esperamos que elas poderão inspirá-los a viver uma vida mais bela e significativa.

1. PARE DE VIVER TÃO PEQUENO. VOCÊ É O UNIVERSO EM MOVIMENTO ESTÁTICO.

“Você nasceu com potencial. Você nasceu com bondade e confiança. Você nasceu com ideais e sonhos. Você nasceu com grandeza. Você nasceu com asas. Você não está destinado a rastejar, então não rasteje. Você tem asas. Aprenda a usá-las e voe. ”

“Você senta aqui por dias dizendo: isso é algo estranho. Você é que é algo estranho. Você tem a energia do sol em você, mas você a mantém na base de sua espinha. Você é um tipo estranho de ouro que quer ficar derretido no forno, para não ter que se tornar moedas. ”

“Por que eu devo ficar no fundo de um poço se tenho uma corda na minha mão?”

“Torne-se o céu. Tome um machado e derrube a parede da prisão. Escape. ”

“Sabe o que você é? Você é um rascunho de uma carta divina. Você é um espelho que reflete um rosto nobre. Este universo não está fora de você. Olhe para dentro de si mesmo; tudo o que você quiser, você já é. ”

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2. SUA FUNÇÃO É VIVER SUA VIDA DE FORMA QUE FAÇA SENTIDO PARA VOCÊ, NÃO PARA “ELES”.

“Inicie um projeto enorme e insensato, como Noé … não faz absolutamente nenhuma diferença o que as pessoas pensam de você.”

3. NUNCA DESISTA DE SI MESMO.

“Quando você passar por um período difícil, quando tudo parecer se opor a você … Quando você sentir que não pode sequer suportar mais de um minuto, não desista! Porque esse será o momento e lugar que o curso irá desviar! ”

“Tristeza prepara você para a alegria. Ela violentamente varre tudo para fora de sua casa, de modo que uma nova alegria pode encontrar espaço para entrar. Ela sacode as folhas amarelas do galho do seu coração, para que, folhas verdes podem crescer em seu lugar. Ela puxa as raízes podres, de modo que novas raízes escondidas embaixo tenham espaço para crescer. Qualquer que seja a tristeza, sacuda-a de seu coração, coisas muito melhores tomarão o seu lugar. ”
“Dance, quando você se sentir machucado. Dance, quando você tirar o curativo. Dance enquanto luta. Dance em seu sangue. Dance enquanto se liberta. ”

4. IGNORÂNCIA É PRISÃO.

“A ignorância é a prisão de Deus. Conhecimento é o palácio de Deus.”

5. OS TESOUROS QUE PODEM SER ENCONTRADOS FORA DE VOCÊ NÃO PODEM SEQUER SER COMPARADOS COM OS TESOUROS QUE PODEM SER ENCONTRADOS DENTRO DE VOCÊ.

“Você vagueia de sala em sala de caçando o colar de diamantes que já está em torno de seu pescoço!”
“Tudo no universo está dentro de você. Pergunte tudo a partir de si mesmo. ”
“Por que você se encanta com o mundo exterior, quando uma mina de ouro está dentro de você?”
“Você vai de aldeia em aldeia em seu cavalo perguntando a todos: ‘ Alguém viu meu cavalo’? ”

“Há um poço dentro de você. Não ande por aí com um balde vazio. ”

6. QUANDO VOCÊ DEIXA DE SER AQUILO QUE VOCÊ É, VOCÊ SE TORNA AQUILO QUE VOCÊ PODE SER.

“Bata, e se abrirá a porta. Desapareça, você brilhará como o sol. Caia, que se levantará aos céus. Torne-se nada, e se transformará em tudo.”
“Esqueça segurança. Viva onde você tem medo de viver. Destrua sua reputação. Seja notório. ”
“Não fique satisfeito com histórias, coisas que têm acontecido com os outros. Desdobre seu próprio mito. ”
“Ateie fogo em sua vida. Procure aqueles que gostem de você em chamas. ”
“Seja a neve derretendo. Lavar-se a partir de si mesmo. ”

7. HÁ ALGO QUE VOCÊ SABE FAZER MELHOR DO QUE NINGUÉM.

“Todo mundo foi sido feito para um trabalho em particular, e o desejo por esse trabalho foi colocado em cada coração.”

“Seja uma lâmpada, um bote salva-vidas, ou uma escada. Ajude a alma de alguém a se curar. Saia de sua casa como se fosse um pastor.”

8. VOCÊ NÃO TEM QUE VER TODA A ESCADA, APENAS DÊ O PRIMEIRO PASSO.

“Quando você começa a caminhar, o caminho aparece.”

9. QUANDO SE COMPROMETER COM ALGUMA COISA, FAZÊ-LO COM TODO O SEU CORAÇÃO.

“Falta de entusiasmo não te permite chegar a maestria. Você está em busca de Deus, mas vive parando em lugares mesquinhos. ”
“Quando você faz coisas a partir de sua alma, você sente um rio em movimento em você, uma alegria. Quando a ação vêm de outra seção, essa sensação desaparece. ”
“Onde quer que você estiver, e faça o que fizer, tenha amor.”

10. COISAS BOAS ACABAM PARA QUE COISAS MELHORES POSSAM SURGIR.

“Não se aflija. Qualquer coisa que você perde volta de outra forma. ”

11. A FERIDA É O LUGAR POR ONDE A LUZ ENTRA EM VOCÊ.

“O que te machuca, te abençoa. A escuridão é a sua vela. ”
“Onde há ruína, há esperança de um tesouro.”
“Não se afaste. Mantenha o seu olhar no lugar machucado. É por onde a luz entra em você. ”
“Luto pode ser o jardim da compaixão. Se você mantém o coração aberto para tudo, a dor pode se tornar o seu maior aliado na busca  por amor e sabedoria “.

12. FAÇA O QUE AMA E FAÇA COM AMOR.

“Deixe a beleza de amar ser aquilo que faz.”
“Deixe-se silenciosamente se levar pela atração mais forte do que você realmente ama.”
“Se ocupe, então, com aquilo que você realmente valoriza e deixe o ladrão levar o resto.”

13. PENSE MENOS. SINTA MAIS.

“A razão é impotente comparada ao amor.”

“Coloque seus pensamentos para dormir, não deixe-nos lançar uma sombra sobre a Lua de seu coração. Pare de pensar. ”
“Somente a partir do coração você pode tocar o céu.”
“Há uma vela em seu coração, pronta para ser acesa. Há um vazio em sua alma, pronto para ser preenchido. Você sente isso, não? ”
“Livre-se de preocupações. Pense em quem criou a preocupação! Por que você ficar preso quando a porta é tão aberta? ”

14. O AMOR VALE TUDO.

“Jogue tudo por amor, se você é um verdadeiro ser humano. Se não, deixe este lugar. ”

“Deixe o amante se envergonhar, ser louco, distraído. Alguém sóbrio vai se preocupar com eventos indo mal. Deixe o amante amar. ”

15. APRECIE TANTO O BOM QUANTO O RUIM EM SUA VIDA.

“Seja grato por quem vem, porque cada um foi enviado como um guia do além.”
“Se você está irritado com cada esfregar, como você vai ser polido?”
“Quando alguém bate num tapete, os golpes não são contra o tapete, são contra a poeira.”

16. VOCÊ MUDA O SEU MUNDO, MUDANDO-SE A SI MESMO.

“Ontem eu era inteligente, então eu queria mudar o mundo. Hoje eu sou sábio, então eu estou mudando a mim mesmo. ”

17. SOMOS FEITOS DE AMOR E FEITOS PARA AMAR.

“Nascemos do amor; O amor é a nossa mãe. ”
“Sua tarefa não é procurar o amor, mas apenas procurar e encontrar todas as barreiras dentro de si mesmo que você construiu contra ele.”
“Através do amor de tudo o que é amargo será doce. Com o amor, tudo o que é de cobre vai ser de ouro. Através do amor toda mistura se tornará vinho. Através do Amor toda a dor vai virar remédio.”
“Eu não tenho nenhum companheiro a não ser o amor. Sem começo, fim, ou amanhecer. Minha alma chama de dentro de mim: ‘Você, ignorante do amor, se liberte. ”
“Aquilo que é falso incomoda o coração, mas a verdade traz alegre tranquilidade.”

18. SUA ALMA NÃO PERTENCE A ESTE MUNDO. SEU CORPO, SIM.

“Todo o dia eu penso sobre isso, então a noite eu digo: de onde venho, e o que eu devo fazer? Eu não faço ideia. Minha alma é de outro lugar, eu tenho certeza disso, e tenho a intenção de acabar lá “.
“Quando eu morrer, vou subir com anjos, e quando eu morrer dos anjos, vou passar a ser algo que você não pode imaginar.”

19. AO NÍVEL DA ALMA, SOMOS TODOS UM.

“Todas as religiões cantam uma música. As diferenças são apenas ilusão e vaidade. A luz do sol parece um pouco diferente em cada parede, mas ainda é uma só luz. ”
“O que eu vou dizer, Ó muçulmanos? Eu não me conheço, não sou cristão, nem judeu, nem Zoroastro, nem muçulmano.”
“Eu não sou nem do Oriente nem do Ocidente, não existem limites dentro do meu peito.”

20. SUA ALMA É MAIS PRECIOSA QUE QUALQUER OUTRA COISA.

“Você pode saber o valor de toda e qualquer mercadoria. Mas se você não sabe o valor da sua alma, é tudo bobagem.”

21. ESCOLHA SEU PARCEIRO PARA A VIDA SABIAMENTE.

“Escolha alguém que não esteja contando os pontos, que não esteja procurando ser mais rico, ou que tenha medo de perder, que não tenha o menor interesse mesmo em sua própria personalidade: ele está livre.”

22. O VERDADEIRO AMOR TRANSCENDE O PLANO MATERIAL E NÃO IMPORTA SE OS SEUS CORPOS ESTÃO SEPARADOS, AS SUAS ALMAS SEMPRE ESTARÃO CONECTADAS.

“Despedidas são apenas para aqueles que amam com os olhos. Porque para quem ama com o coração e alma não existe tal coisa como a separação.

23. LEVANTE SUAS PALAVRAS, NÃO A SUA VOZ.

“Levantem suas palavras, não sua voz. É a chuva que cresce flores, não o trovão “.

24. O SILENCIO É LINGUAGEM DO UNIVERSO.

“O silêncio é a linguagem de Deus, todo o resto é má tradução.”

“As palavras são um pretexto. É o vínculo interior que atrai uma pessoa a outra, não suas palavras. ”

25. ESTAR VIVO NÃO É SUFICIENTE.

“Você acha que você está vivo, porque você respira o ar? Que vergonha, estar vivo de uma forma tão limitada. Não fique sem amar, então você não se sentirá morto. Morra apaixonado e permanecerá vivo para sempre. ”

Qual é a sua frase favorita do Rumi? Qual é a lição que você aprendeu com esta alma linda e incrível? Compartilhe com suas idéias, unindo a conversa na seção de comentários abaixo!

Fonte: Democracia Consciente

21 Benefícios de possuir Menos (sobre o Minimalismo)

21 Benefícios de possuir Menos (sobre o Minimalismo)

Por Raquel Silva

Há algum tempo que estava para partilhar estes benefícios de possuir menos que Joshua Becker do blog Becoming Minimalist. É um blog que me inspira muito e este post deve ter sido um dos primeiros que li quando embarquei nesta aventura que é o minimalismo.

1- Menos Gastos – escolher ter apenas o essencial muitas vezes resulta em liberdade financeira.

2- Menos Stress – uma casa minimalista é significativamente menos stressante.

3- Fácil Limpar – quanto menos coisas em casa, mais fácil torna-se a limpeza.

4- Mais Liberdade – a sensação de liberdade que vem do minimalismo é verdadeiramente refrescante.

5- Bom para o Meio Ambiente – menos consumismo, menos danos para o meio ambiente.

6- Mais produtividade – o que possuímos consome mais do nosso tempo que imaginamos.

7- Um exemplo para os filhos – são lições valiosas para a vida deles que nunca vão aprender nos meios de comunicação social.

8- Apoiar outras causas – o dinheiro é apenas tão valioso quanto onde o escolhemos gastar.

9- Possuir coisas com maior qualidade – mais não é melhor…melhor é melhor.

10- Menos trabalho para outra pessoa – criar uma vida menos stressante hoje vai diminuir o trabalho de alguém no futuro.

11- Ser mais feliz – possuir menos faz-nos mais felizes.

12- Poder trabalhar no que se gosta – possuir menos coisas leva a muitas pessoas poderem trabalhar no que gostam.

13- Liberdade de Comparações – a nossa cultura leva-nos a possuir mais e a comparar as nossas vidas com aqueles que nos rodeiam.

14- Tempo para as coisas que mais importam – quanto mais coisas possuímos, mais elas nos possuem.

15- Visualmente atraente – a nossa casa torna-se mais atraente.

16- Não Amarrados ao Passado – deixar o passado ir para criar um futuro melhor.

17- Menos lugares para o seu Coração – invista seu coração em coisas significativas.

18- Mais Oportunidade para Descansar – respire fundo.

19- Mais Fácil de encontrar as coisas – possui menos confusão, encontra as coisas mais rápido.

20- Viver num espaço Menor – Para muitas famílias, uma casa é um investimento muito caro que não podem fazer.

21- Mostrar o que mais valoriza – comunicar/promover o que é mais importante.

Ainda não senti todos estes benefícios, pois ainda tenho um longo caminho a percorrer. Mas é bom pensar que caminho todos os dias para uma vida mais simples, como menos coisas materiais e mais experiências e tempo para o que eu amo.
Fonte indicada: Just Happy With Less

Às vezes, perder-se é a melhor maneira de se encontrar

Às vezes, perder-se é a melhor maneira de se encontrar

É normal que nossa mente precise se perder para organizar as ideias e pensamentos, e escapar durante um tempo da realidade que nos rodeia para logo voltar mais forte.

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Às vezes, a melhor forma de se encontrar é se perdendo, se libertando de certas amarras, ambientes asfixiantes e pressões que nos prendem ao estresse e a ansiedade.

Nos perder não é sinônimo de nos afastarmos do nosso rumo na vida. Em absoluto. Trata-se mais de nos reencontrarmos com o porquê que havíamos perdido porque havíamos nos descuidado.

Segundo um interessante artigo publicado na revista Psychology Today, nosso cérebro necessita de forma regular de algo que se conhece como “férias cerebrais”.

É um conceito interessante que deveríamos aprender a praticar com mais frequência.

Seus segredos são simples: coloque-se um passo à frente de tudo que o rodeia parater a oportunidade de descobrir coisas novas, de acessar situações estimulantes para descobrir mais sobre você e voltar a suas essências.

Se atreve?

A valentia de se perder e o prazer de se encontrar

Há quem não tenha se “perdido” nem uma só vez ao longo de sua vida, e isso, acreditamos ou não, também não é saudável e nem enriquecedor. O ciclo da vida nunca costuma ser uma linha reta que nos leva a um objetivo concreto ou satisfatório.

As pessoas costumam pegar atalhos, interferência de caminhos, desvios e inclusive rotas pouco adequadas. Às vezes ainda transitamos em um autêntico labirinto até que, finalmente, alcançamos a felicidade, o equilíbrio, a satisfação.

O normal é nos perdermos em muitas ocasiões para podermos nos encontrar ou nos reencontrar como nós mesmos.

Tudo isso é uma aprendizagem valiosa, e é por isso que não devemos ter medo das mudanças, porque às vezes podem se abrir novas portas para acharmos mais integração pessoal.

Mais maturidade, mais equilíbrio.

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Quando nossa situação atual nos afasta de nossa identidade

Todos temos muito claro quais são nossos valores, nossos limites, nossos princípios, necessidades e objetivos.

Porém, às vezes, todas estas dimensões vão se erodindo pouco a pouco, como rochas de uma praia moldadas pelas investidas do oceano.

  • Por fim, é possível reconhecer sua forma original, suas essências. Com nossa autoestima e personalidade pode ocorrer o mesmo.
  • Nossos meios profissionais, familiares e afetivos podem exercer certas chantagens, certa pressão e manipulação direta ou indiretamente até nos afastar pouco a pouco de nossa identidade.
  • O fato de nos darmos conta dessa dissonância interna entre o que éramos antes e o que somos agora é, sem dúvidas, um modo de abrirmos os olhos e de entendermos que estas situações podem chegar a ser muito perigosas.

Fica claro que nenhum de nós pode fazer “tudo o que desejar a todo momento”. Temos obrigações a cumprir, objetivos a alcançar e pessoas para atender.

Porém, o segredo está no equilíbrio e em perceber que tudo que fazemos nos gratifica e nos faz sentir bem.

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Perder-se para “desconectar” e refletir

Há um aspecto que deveríamos ter em conta. As pessoas que sofrem de um estresse crônico mantido no tempo, que sofrem de estados muito elevados de ansiedade e que acabam perdendo “as rédeas” de sua vida para deixá-la nas mãos das pressões externas, podem chegar a sofrer os seguintes fenômenos:

  • O cérebro não costuma suportar estes estados de estresse tão altos. O efeito do cortisol e de neurotransmissores como a adrenalina pode fazer com que tenhamos falhas na memória e ainda “desconexões” pontuais da realidade.
  • Um exemplo disso pode ser pegar o ônibus para ir trabalhar e, de repente, “não saber o que estamos fazendo ali”. É um efeito que pode durar pouco mais de um minuto, incluindo algumas horas, mas que servem ao cérebro para encontrar calma.
  • Nossa mente, quase de forma forçada, nos convida a baixar o ritmo e a desconectar.

Porém, antes de que nosso cérebro o faça de forma traumática, manchando a memória ou criando lacunas, é melhor que atuemos nós mesmos de forma mais natural, preventiva e integradora.

Como desconectar de forma saudável

Não se trata de comprar uma passagem de avião e ir ao primeiro destino que aparecer no horizonte. Tampouco se trata de nos afastarmos de todo mundo e fecharmos a porta atrás de nossas costas para não voltar.

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  • Perder-se para se encontrar requer uma adequada preparação, porque não se trata de fugir, mas sim de nos afastar para curar, e o normal é ter a passagem de volta, instante em que já devemos ter assumido mais de uma decisão.
  • Quem desejar “perder-se” deve deixar claro no seu meio por que o faz e por que precisa fazê-lo. “Quero passar um fim de semana na solidão para relaxar, pensar e tomar decisões”.
  • Se o resto das pessoas vai entender ou não, é um problema delas. Trata-se de se priorizar, de ter a oportunidade de dispor de um tempo pontual para estar com esse “eu” que havíamos descuidado, deixado de lado e ainda esquecido.

Nos perdemos para voltar mais fortes, para tomar as rédeas de nossa vida com mais prumo e segurança.

Não iluda ninguém enquanto não estiver pronto para amar

Não iluda ninguém enquanto não estiver pronto para amar

Existem várias situações que nos levam a desacreditar do amor, a nos desiludirmos a ponto de tomarmos a iniciativa de nunca mais nos entregarmos a alguém, porque então parecerá que sempre iremos nos decepcionar. Num primeiro momento, acabamos nos dispondo a tornar nosso coração fechado, um lugar onde não caberá mais ninguém além de nós mesmos.

Guardar um lugar especial dentro de nossos corações para nós mesmos sempre será bom, pois a autoestima deve permanecer saudável, para que não nos julguemos nem mais, nem menos do que realmente somos. É assim que nos preparamos para dividir e compartilhar sentimentos sem que nos esqueçamos de nós mesmos e sem que nos esqueçamos do outro nesse percurso.

Entretanto, não podemos deixar de nos permitir a entrega completa e transparente ao quem vem ao nosso encontro com o coração pulsando e a mente aberta. Não conseguiremos sorver todos os prazeres que uma relação promove, caso estejamos por demais machucados, desiludidos e, portanto, decididos a compartilhar pela metade, aos poucos. A entrega amorosa necessita de reciprocidade, de imensidão, de lotação, ou não floresce.

Iniciar um relacionamento amoroso quando não se está completamente pronto a se despir dos receios e das desconfianças que não se dissiparam, enquanto o coração ainda se encontra pesado e ressabiado, será inútil e muito provavelmente trará dissabores para ambas as partes. Não podemos nos permitir iludir alguém com aquilo que não estivermos dispostos a assumir, pois isso equivale a levar dor para a vida de quem não merece sofrer.

O coração necessita de espaço livre e de leveza para que possa novamente se preencher com tudo aquilo que o amor tem a trazer. Logicamente, nesse pacote vem junto alguma dor, alguns conflitos, mas a verdade sempre será mais forte do que qualquer contrariedade. É covardia deixar alguém se aproximar com sentimentos sinceros, quando sabemos que ainda não nos entregaremos com volta transbordante.

No mais, as decepções amorosas não devem servir para nos tornarmos cada vez mais fechados aos encontros que a vida traz, mas sim para nos motivar a jamais desistirmos de amar, de novo e de novo, pois é assim que nos encontraremos e encontraremos quem será nosso repouso de alma, nosso recanto de calma, nossa cumplicidade de vida. E será então pleno, porque vivido, remoído, transpirado e impresso dentro de nós.

Aprenda a calar em público. Falar demais é o jeito mais fácil de não ser ouvido.

Aprenda a calar em público. Falar demais é o jeito mais fácil de não ser ouvido.

Coragem. Você consegue. Não responda, não conteste, não fale se não for urgente. Tem muita gente falando demais aqui, ali, em todo canto. Você sabe. Falar demais é um velho jeito de dizer nada. Além do mais, com toda essa multidão tagarelando, ninguém vai ouvir mesmo o que você diz. Espere a noite cair, o silêncio chegar, os ouvidos se abrirem com calma de flor. Aguarde alguém perguntar.

Acredite. Perder o medo de falar em público é mais fácil que ter coragem de calar a boca. Nestes tempos de balbúrdia e falatório, ficar quieto é duro, penoso, difícil. Mas é preciso. Vê quantos oradores se gabando de sua eloquência? Quanta gente cacarejando as mesmas coisas, ao mesmo tempo, para as mesmas pessoas que, com tanto grito, já não ouvem nada. Enquanto o mundo inteiro fala, a gente precisa aprender a calar.

Está sobrando discurso e faltando discrição, essa difícil arte de calar em público. Falar é coisa que reclama prudência, recato, critério. Quem fala carece de pensar primeiro. E olha que coisa: ensinamos uma multidão a falar sem medo, em público, e esquecemos de educá-la a pensar com ousadia, em casa, cada um na companhia de suas reflexões, suas dúvidas e angústias, seus sonhos e planos.

Fala sem pensamento é mera repetição, bobagem, barulho. Lixo. Quem não teme falar em público devia ter o arrojo de calar na intimidade. Calar e pensar. Sentir e fazer. Essas coisas que pedem quietude, paciência, concentração. Coisas que costumam acontecer em silêncio.

Afinal, calar-se não é coisa de quem não sabe falar. É hábito de quem deseja ouvir, refletir, aprender. Para concordar ou discordar é preciso emudecer, ouvir, pensar. E pensar é um exercício silencioso. Mesmo quem pensa alto carece de um pouquinho de mudez. Porque falação demais atrapalha e ninguém ouve.

Quem deseja ser ouvido pelo outro há de se ouvir primeiro. Há de falar consigo mesmo no remanso, escutar seu próprio apelo, reconhecer a voz distante de sua dor, vibrar com a alegria guardada de seus sonhos. Saber o que lhe fala e o que lhe cala mais fundo. Essas coisas que pedem silêncio. Silêncio. Silêncio.

A geração dos imaturos para sempre

A geração dos imaturos para sempre

Estamos vivendo um movimento que lembra a força de uma epidemia. Vivemos cercados de pessoas acometidas por uma espécie de mistura de “Síndrome de Peter Pan”, com “Complexo de Cinderela”, mais uma pitada de “Jeito Pateta de ser” e um tiquinho de “Meu sonho é morar na Disney”. Isso até seria engraçado, se não fosse assustador. E trágico.

Há pessoas que simplesmente não encontram o caminho da maturidade. E nem é que não queiram crescer ou estejam perpetuando a adolescência para além dos trinta, quarenta ou cinquenta anos porque decidiram que é assim que tem que ser. Não! Nada disso!

Simplesmente não sabem como fazê-lo. Existe uma legião de perdidos num limbo da infância emocional eterna, alimentados por um estilo de educação familiar que não percebe o quão danoso pode ser a qualquer um de nós, ser poupado a todo custo de sofrer frustrações, de lidar com as negações, de enfrentar a vida por si mesmo.

Há milhares de famílias, que vão desde os menos favorecidos até os mais abastados, que insistem em criar seus filhos como se eles – os pais – fossem durar para sempre. Alimentam suas crianças e jovens com infinitas mamadeiras de dependência emocional, sob o pretexto de garantir que seus rebentos sejam absolutamente felizes, sempre felizes, todos os dias, o tempo todo.

O resultado de tamanha alienação é a ocorrência de meninos e meninas, que serão meninos e meninas para toda a eternidade. Recém-nascidos para sempre, que esperneiam quando algo não sai do jeito que esperavam. Que amarram a cara, quando não são imediatamente atendidos. Que não fazem a menor ideia de como todas as coisas que os cercam vão parar em suas mãos.

Meninos e meninas com vida sexual ativa. Meninos e meninas que não sabem dar importância ou valorização para a formação acadêmica. Meninos e meninas que chegam à vida adulta, sem ter a menor ideia do quanto de dinheiro é necessário para mantê-los. Meninos e meninas que se consideram adultos o suficiente para beber, para fumar, para amanhecer na rua e voltar para suas casas a hora que bem entenderem. Alguns com carteira de motorista em mãos, mas sem juízo suficiente para sentar-se atrás de um volante ou no banco de uma moto. Muitos, sem nenhuma noção de compromisso e responsabilidade. Perdidos.

E, não, não estou falando que as pessoas precisam viver de forma rígida e azeda. Não estou falando que é proibido ser alegre. Não se trata de não ter o direito de ser criança, ou jovem e se divertir e aproveitar essas fases tão maravilhosas e absolutamente necessárias para que um dia, surja um adulto inteiro.
O grande nó para o qual eu convido a uma boa reflexão é o fato de que estamos assistindo passivamente a inúmeras crianças e incontáveis jovens, sendo privados da experiência fantástica que é passar por essas fases e estar disposto a entrar em outras. Outras fases, tão ricas e bonitas quanto são aquelas pelas quais passamos em nossos anos iniciais.

Crescer é um direito! Amadurecer é tomar posse da própria vida. É ter a chance de fazer escolhas. É experimentar o prazer de andar com as próprias pernas. E errar. E acertar. E tentar outra vez, outra coisa, de outro jeito. Tenhamos a amorosidade necessária para abrir mão de congelar nossos filhos num tempo em que, depois de um tempo, o que era encantador certamente será ridículo. Tenhamos a sabedoria para dar a mão às nossas crianças na travessia da vida, sabendo que vez ou outra é com as mãos livres que se deve andar.

Felicidade ou morte

Felicidade ou morte
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Historicamente, a felicidade sempre foi um alvo. Ela costuma ser a motivação idealística que alimenta todos os empreendimentos de vida; uma fonte providencial de onde buscamos sentido e validez existencial.

A todo momento, e por várias fontes, somos instigados a ser felizes. A vontade de felicidade é uma constante na vida dos humanos desde tempos imemoriais.

É claro, existem pessoas de todos os tipos, inclusive aquelas que negligenciam a felicidade em suas vidas, talvez por sempre se frustrarem ao procurarem-na.

Na acepção do filósofo francês Voltaire, “os homens que procuram a felicidade são como os embriagados que não conseguem encontrar a própria casa, apesar de saberem que a têm”.

A felicidade é humanamente universal, mas também um conceito particular, uma vez que os padrões de felicidade de cada pessoa variam conforme personalidade, ideologia, valores culturais e aspectos de criação.

A infelicidade é um indício claro de anormalidade, e isso representa um gravíssimo problema, considerando que não ser feliz é bem diferente de estar infeliz. O pesquisador australiano Hugh Mackay diz:

“É um perigo a ideia de que tudo o que fazemos é partir em busca da felicidade, pois isso tem levado a uma doença na sociedade contemporânea, que é o medo da tristeza.”

Tristeza, melancolia, mágoa e outras emoções indesejadas podem ser antes oportunidades do que obstáculos da felicidade. A superação de reveses e adversidades costuma possibilitar o prelúdio de uma recompensa emocional.

Uma vida de constantes gozos e prazeres, como se guiada pelos ideais epicuristas clássicos, já foi considerada um modelo de existência feliz. Hoje em dia, a associação que se faz entre prazer e felicidade permanece tão óbvia que momentos de felicidade são imperceptíveis para aqueles que não experimentam alguma satisfação sensorial.

O prazer não é um mal em si, mas certos prazeres trazem mais sofrimento do que felicidade, pois corrompem a razão, sem a qual o homem se soterra.

Felicidade não é simplesmente satisfazer um desejo, porque o desejo decorre da falta que, para muitos, é considerada um impedimento de vida feliz.

Felicidade não está relacionada com falta de ambição, embora o excesso de ambição possa gerar uma ilusão de grandeza capaz de transformar os mais bem afortunados em esbanjadores imprudentes, infelizes pelo que fazem com seu destino.

De fato, alguns desejos são igualmente irresistíveis e traiçoeiros, como as sereias das histórias. Como alguns marinheiros que sucumbem à sedução dessas criaturas, há pessoas que preferem se render a todos os seus desejos a suportar a privação ou adiar a gratificação, esta que, imediata, oferece uma certeza de concretização que o futuro não garante.

Para tantos, felicidade é proporcional àquilo que se conquista; possuir o máximo de coisas que se possa ter, sem deixar de querer. Mas apoia-se em bases frágeis quem depende de coisas externas para ser feliz; essa alegria que vem tão logo se vai.

Bertrand Russell, filósofo britânico, afirmava que “não possuir algumas das coisas que desejamos é parte indispensável da felicidade”.

Ao desejar possuir, muitos esquecem-se de usufruir, agindo assim como caçadores de ilusões. Para estes, não existem novas recompensas que supram seu vazio. Anton Tchekov, escritor e dramaturgo russo, disse que “a felicidade é uma recompensa para quem não a procura”. No livro Quem Mexeu no Meu Queijo, o escritor americano Spencer Johnson sugere algo parecido: “Felicidade não é ter o que você quer, é querer o que você tem”.

Não existe felicidade verdadeira, pois não há verdades absolutas, e sim o que se julga verdade por ser conveniente ao estado em que se encontra. A verdade é o que convém em determinada circunstância; varia de intensidade, conteúdo e forma, para cada pessoa, ao longo do tempo. Então, como a felicidade para um pode ser sinônima para o outro?

É interessante como a felicidade é inalcançável se for objetivada. Na verdade, ela só é admitida como consequência espontânea da realização de um sentido implícito do viver.

Em seu tratado Da Felicidade, o filósofo romano Sêneca disserta sobre alguns aspectos que configuram uma vida feliz. Ele indaga:

“Para descobrir o que torna uma vida feliz, vai-se tentando, pois não é fácil alcançar a felicidade, uma vez que quanto mais a procuramos mais dela nos afastamos. Podemos nos enganar no caminho, tomar a direção errada; quanto maior a pressa, maior a distância.”

Muitos rechaçam essa ideia de felicidade fugidia, alegando conseguir ser felizes quando buscam a felicidade ou se mostram merecedoras dela. Mas o mesmo deveria ocorrer com a tristeza, por exemplo, e sabemos que esta emoção nos visita sem que estejamos dispostos a recebê-la. Muitos acreditam (e sentem) que a busca da felicidade é uma das maiores causas de infelicidade.

É claro que, quando fazemos sacrifícios e passamos por provações em busca da felicidade, e ela enfim vem ao nosso encontro, é incrivelmente satisfatório. Mas nem todas as oferendas rendem privilégios, e é por isso mesmo que muitas pessoas que merecem ser felizes se sentem injustiçadas, como réus inocentes que foram julgados culpados.

Na opinião da escritora americana Pearl S. Buck, “muitas pessoas perdem as pequenas alegrias enquanto aguardam a grande felicidade”. Por sua vez, o poeta Charles Baudelaire afirmou algo semelhante quando disse que “a felicidade é composta de pequenos prazeres”.

Segundo a filosofia estoica, por exemplo, a felicidade não pode ser encontrada em nenhum outro lugar além de dentro de si, se onde residir uma mente tranquila que respeita a ordem natural das coisas. Isso significa ter consciência da felicidade interior e também aceitar as suscetibilidades das emoções negativas. Quando a felicidade é supervalorizada, ela perde seu valor.

Oscar Wilde, escritor irlandês, costumava dizer que “apaixonar-se por si mesmo é a única forma de amor permanente”. Assim o é com a felicidade.

Estar consciente de ser feliz é se aperceber alegremente; sentimos como se uma tocha fosse acesa em nossa mente, o que ilumina a existência, aflora o humor e acalenta o espírito. Devemos aproveitar do calor, pois esse fogo cessa rapidamente.

Nietzsche sempre dizia que o destino dos homens é feito de momentos felizes, não de épocas felizes:

“A menor das felicidades, se, simplesmente, é ininterrupta e faz feliz ininterruptamente, é, sem comparação, mais felicidade do que a maior delas, que venha somente com um episódio.”

O médico e psicólogo Viktor Frankl acreditava que a felicidade não é algo encontrável, mas sim um fenômeno que se apercebe na espontaneidade indireta, experimentado subitamente, como um susto. É como dizem: o segredo não é perseguir as borboletas, mas cuidar do jardim para que elas venham na sua direção.

A felicidade, para Frankl, é uma razão proposital que nasce na pessoa que a concebe. Realmente, mais do que querer ser felizes, as pessoas buscam uma razão para sua felicidade, um sentido, sem o qual resta só e somente absurdos.

Felicidade ou morte

No livro Felicidade ou Morte, escrito pelos professores Leandro Karnal e Clóvis de Barros Filho, podemos observar esses dois autores passeando pela história e filosofia a fim de enaltecer a importância e influência da felicidade na vida das pessoas.

Por intermédio de uma série de reflexões e definições sobre o tema, eles oferecem algumas sugestões do que seria uma vida, de fato, feliz.

No prefácio, lê-se o seguinte:

“O livro é certamente um encontro feliz entre os dois autores, que não deixam de tocar em aspectos mais desafortunados do tema, presentes quase como uma sombra indissociável de nossa condição humana. Afinal, poderia a felicidade denunciar certo contentamento com o infortúnio alheio? Ou estaria ela no amor pelo outro? Sem a felicidade, o que nos resta?”

Esse livro é dividido em cinco capítulos, e o conteúdo é apresentado na forma de debate, como se os dois estivessem realmente discutindo ao vivo. Do que um escreve, o outro argumenta, concordando, discordando ou complementando o discurso, e o que temos é um produto intelectual bastante curioso sobre felicidade e morte, temas tão intrínsecos à natureza humana.

O primeiro capítulo do livro fala sobre o vazio da felicidade: a noção de que a notamos mais pela sua ausência do que pela sua presença.

Buscando-se a felicidade, é porque sabemos que ela está ali, mas ainda não a encontramos. Permanecendo no caminho, ansiamos pela sua descoberta e, quando finalmente a atingimos, sentimos um esplendor, mas também pagamos o preço consequente do clímax: a volta ao vazio.

Ao definir a felicidade pela falta, assume-se que não se a tem. Se ela nos foge no âmbito afetivo, é porque buscamos somente a emoção, a sensação, esquecendo de atermo-nos à razão desse sentimento estarrecedor.

Clóvis de Barros Filho afirma que a felicidade é normalmente associada a um momento da vida que dura certo tempo, em que há um apogeu de qualidade e, consequentemente, certa intensidade, como o orgasmo. Mas, como lembra ele, essa experiência emocional é passageira. Se não fosse, seu valor percebido seria reduzido.

Segundo Clóvis, ao longo de toda a história do pensamento sempre houve uma grande luta ou disputa pela identificação das condições de uma vida feliz. Felicidade. Como sua qualidade é ótima, e seu tempo, breve, há um bom motivo para experimentá-la, e também uma curiosidade a respeito de como fazê-la durar mais.

Neste capítulo, Leandro Karnal comenta que, hoje, diferente de antigamente, substitui-se a felicidade pública pela busca de realização pessoal, e por isso não assusta a quantidade de livros de autoajuda nas prateleiras de qualquer livraria ou biblioteca. Para ele, nós não temos tanta esperança de ser felizes além do âmbito familiar.

“Isso, porém, mostra grande contradição, pois a felicidade pessoal e a felicidade familiar são a fonte de todo o trabalho dos psicólogos, psicanalistas e terapeutas porque são a causa da infelicidade, dos traumas e problemas dos seres humanos. O campo familiar é alvo de nove entre dez conversas de pacientes com o terapeuta. Ninguém diz que sente trauma em virtude de uma questão política, por exemplo.”

É interessante como substituímos o campo da utopia sociopolítica para o campo pessoal, este que continua sendo incapaz de responder ao desejo de felicidade.

Segundo Karnal, o conceito de felicidade, de tão difundido, esvaziou-se como signo; é algo projetado, em vez de vivido.

À medida que precisamos de mais coisas para ser felizes, diminui a probabilidade de felicidade; seus momentos se tornam ainda mais raros, porque sempre desejamos mais do que ela nos permite. Assim, quanto mais complexa for a reflexão sobre felicidade, mais improvável ela será. Clóvis afirma:

“A ideia de atrelar felicidade a coisas denuncia uma impossibilidade de satisfação, porque basta ir à rua para percebermos que não temos muito mais do que temos. E sempre será assim.”

A ideia de felicidade atrelada ao apego materialista é progressivamente difundida no mundo moderno. Esta idealização massiva infere que associemos felicidade à possibilidade de ter mais do que temos, ou, é claro, de desejar algo que não temos, mas achamos que podemos ter. A realidade contraria esse desejo persistente: mais escolhas parecem ofuscar a felicidade.

Em algumas culturas orientais, felicidade é não possuir nada. Isso é inimaginável para a grande maioria das pessoas, pois não existe uma só que se imagine feliz tendo seus bens subtraídos. A solução é desejar menos? Não, mas é mais comum ver infelizes que desejam mais do que infelizes que não desejam.

No livro, Karnal cita a felicidade como um elemento comparativo. Ou seja, só saberemos ser felizes em comparação a quem não é, ou vice-versa. Sabe quando está feliz aquele que já esteve infeliz.

Como dizem os budistas, “todos têm anseios, e por isso são infelizes”.

Para que a vida seja boa, ou menos sofrível, é necessária uma certa reconciliação com o mundo: aceitá-lo como ele é. Isso requer gratidão e resiliência: a primeira para agradecer por tudo aquilo que existe de bom, e a segunda para superar tudo aquilo que existe de ruim. Muitas coisas no mundo são dificilmente amáveis. Aceitar que o mundo é repleto de maldade, por exemplo, é muito mais difícil do que aceitar toda sua lindeza. Amar o mundo como ele é significa tolerá-lo.

O segundo capítulo do livro aborda a relação entre felicidade e liberdade. Pessoas sem liberdade podem ser felizes? Sim, pois o aprisionamento ainda permite que elas conservem um sentido, uma razão para viver, apesar da abstenção de sua liberdade.

A vida é feita de escolhas e, como disse Sartre, “o homem é condenado a ser livre”. Assim, a liberdade de agir acompanha uma vertigem, visto que o homem liberto entende que pode tomar todo o tipo de decisões, inclusive as mais terríveis, o que põe à prova de fogo seu senso de responsabilidade.

Quanto maior lucidez de pensamento temos, mais cientes estamos das possibilidades de nossas escolhas. Mas parece haver um entrave entre a vontade da variedade de opções disponíveis para se escolher, e a dificuldade de estar satisfeito perante a abnegação do que não foi escolhido. Às vezes, preferimos vencer a dúvida ao ter menos caminhos possíveis para onde seguir. É mais fácil escolher uma entre duas opções do que abdicar de nove entre dez opções.

Há um sofrimento em cada escolha, seja consciente ou não. Assim, o livre-arbítrio não facilita a felicidade, antes a polariza. A liberdade de poder trilhar o próprio destino acompanha um sentimento desagradável, que é o medo de se arrepender. Como diz Clóvis:

“Feita a escolha, esse sentimento de arrependimento não desaparece. Porque, curiosamente, nunca sentimos as tristezas das vidas que preterimos. Sentimos só as tristezas da vida que escolhemos viver, o que nos dá a impressão de que, se tivéssemos escolhido diferentemente, aquelas tristezas não teriam sido vividas. Outras, certamente, mas não aquelas. Logo, ser feliz para definir um caminho entre tantos possíveis é uma história que vem acompanhada de sentimentos, digamos, meio distantes do que chamamos de felicidade.”

Se assumirmos que, por exemplo, um escravo não é feliz, não podemos deixar de assumir que quem tem direito a escolha também sofre. Clóvis acrescenta:

“Sempre que alguém lhe disser, com entusiasmo, que não existe felicidade quando se é escravo, sorria. Porque, afinal, todos nós acabamos nos deixando escravizar aqui e acolá […] Sofre o escravo, que não é livre, e sofre o livre, que não é escravo.”

Nenhum ser humano tem a liberdade mais radical (e ilusória), que é a imortalidade. Por que então haveria uma liberdade suprema?

Inserimo-nos em instituições e participamos de comunidades para dividir a responsabilidade pela liberdade, mas assim nos mantemos parcialmente presos, por questão maior, a de segurança.

Toda escolha implica uma ou mais perdas. Não gastamos tempo calculando todos os possíveis gastos advindos de nossas decisões, mas com certeza lamentamos mais quando o prejuízo excede o lucro, do que congratulamos pela situação inversa.

Cada escolha é um risco por sua incerteza. Mesmo as escolhas rotineiras, que parecem sempre iguais e dispõem resultados equânimes, também continuam sendo incertas, pois não estamos livres do acaso.

O terceiro capítulo do livro discute o outro lado da moeda, no caso, a infelicidade. Karnal ressalta que muito da felicidade provém do desejo de ser feliz, e de derivados atribuídos. O desejo de envelhecer com saúde, de viajar o mundo, de conhecer um amor para a vida, de trabalhar em um emprego dos sonhos, por exemplo: todos esses são ideais persecutórios de uma felicidade plena. Mas, e aqueles que não desejam esse tipo de coisa? São menos felizes por isso? A resposta costuma vir com um sonoro “sim”.

Muitas pessoas, pelo menos a maioria delas, traçam objetivos padronizados e elaboram metas em busca de uma felicidade compensatória aos seus esforços empreendidos. Como diz Clóvis:

“Toda sociedade é um espaço de definição de troféus legítimos, isto é, aquilo que podemos buscar e pelo que seremos aplaudidos.”

Dessa forma, a nossa energia vai sendo canalizada para a conquista de pequenas vitórias que, juntas, vão construindo um legado que nos faz sentir significativos, úteis, produtivos e, a maior nível, merecedores de uma felicidade que justificou todas essas disputas.

Essa ideia, no entanto, considera a felicidade como fim, e não meio de cada ação vivida. É como alguém que, incessantemente, procura o baú de ouro no fim de um arco-íris, esquecendo-se de contemplar a beleza exuberante de suas cores. Ou como alguém que se prepara para uma escalada. Quem escala uma montanha objetiva chegar ao topo, e espera, com pesar, que passará por muitas dificuldades no meio do caminho, mas nem olha ao seu redor. Ou alguém que, quando viaja, deseja apenas chegar logo a seu destino, deteriorando a experiência do deslocamento.

O que se prova, neste caso, é o seguinte: para instantes de felicidade, há de se suportar períodos de infelicidade. Mas muito desta infelicidade, há de se dizer, é arbitrária e exagerada, visto que as sensações de sofrimento que preludiam o “clímax de felicidade” nascem em nós por antecipação ou imaginação e, ansiosos, sofremos mais do que o necessário antes de sentirmo-nos felizes.

Neste terceiro capítulo, os autores também discutem sobre como a grande maioria dos comportamentos, representações e identidades são determinados historicamente pela sociedade vigente. Todos nós temos definições de si, as quais devem estar de acordo com a imagem social que desejamos ter. Segundo Clóvis:

“Cada um de nós, precisando do endosso do mundo social, acaba também endossando as definições dos demais. Assim, vamos vivendo acreditando ser alguma coisa para precisarmos nos angustiar cada vez menos. Talvez isso explique o fato de que tantas pessoas, ao longo de sua trajetória social, acabem se tornando, digamos, espetacularmente resignadas.”

Isso faz com que as pessoas se subvertam em prol da aceitação social a partir de uma imagem construída. Somos o que somos em negociação com a sociedade, que aceita e premia ou, então, rejeita e pune seus atores.

Vivemos fazendo representações de papeis que julgamos apropriados para cada cena e público. Essas dissimulações podem bem estabelecer o que é socialmente desejável, mas também causam grandes frustrações individuais. Quando a crença na representação é real, a pessoa sofre um lapso de consciência, pois, por certo tempo, faz os outros creem que é algo, quando, na verdade, é outro. Pois está cada vez mais acreditando em sua mentira, tanto que, muito possivelmente, ela se torne uma inverdade, ou seja, uma ilusão.

De acordo com Karnal, essa ideia da representação cria o real como se entende e percebe; o real que dá sentido à existência. Portanto, a felicidade possui artificialidade, historicidade; ela tem elementos.

“Desse modo, nossa felicidade ganha um outro contorno difícil: ela depende da infelicidade, da fraqueza ou do não desenvolvimento dos outros.”

Em Parerga e Paralipomena, o filósofo Arthur Schopenhauer narra sobre um lobo faminto que tem à sua frente duas ovelhas para se alimentar, embora ele precise comer apenas uma delas. A felicidade, para uma ovelha, está que o lobo escolha a outra. Assim, para uma ovelha poder ser feliz (ao manter-se viva), a outra foi destinada à infelicidade (ao ser devorada).

Essa narrativa pode explicar a pulsão de morte e a estranha sedução que temos pela tragédia alheia: ao notarmos alguém prejudicado ou doente, significa que isso não está acontecendo a nós.

Não admira o fato de algumas pessoas gostarem de assistir programas policiais e noticiários, os quais mostram, em boa parte da programação, ocorrências criminais, catástrofes, acidentes e circunstâncias de desolação, morte, adversidade e desamparo. Ao mesmo tempo em que isso causa revolta e solidariedade nos telespectadores, promove subliminarmente alívio e gratificação. Curioso é como o egocentrismo também pode gerar altos índices de audiência.

Karnal reflete, daí, que a inveja é um dos patamares da felicidade:

“A comparação é a única categoria ontológica para que possamos estabelecer essa felicidade. Ou seja, a existência é o local que tenho que cercar com a ideia de que a infelicidade esteja lá fora […] Mas não podemos nos esquecer de que todas essas infelicidades alheias estão em nós também, e que seríamos os frustrados que acham que têm uma vontade superior a dos frustrantes.”

Já no quarto capítulo, a pauta se baseia na conexão íntima entre felicidade e amor.

Clóvis parte dizendo sobre a vontade de potência, remetendo ao filósofo Spinoza. Precisamos de uma certa quantidade de energia para viver, mas também temos outra reserva energética: a vontade, aquela que busca mais energia.

Segundo o autor, o mundo que nos afeta positivamente é aquele que nos alavanca a potência de agir, e o mundo que nos afeta negativamente é aquele que nos apequena a potência de agir e nos aproxima da morte.

Nós vivemos imaginando mundos potencializadores e mundos apequenadores. Buscamos um e evitamos outro. Isso lembra um fliperama: se dirigimos o objeto para certos lugares, ganhamos pontos; se dirigimos o objeto diretamente para os obstáculos, perdemos pontos. Continuamos jogando em busca de obter o máximo de pontos que pudermos, pois sabemos que isso promove alegria. Para Clóvis:

“Alegria é quando nossa potência de agir aumenta; é o momento em que nossa energia vital se eleva e nos tornamos mais de nós em nós mesmos – uma espécie de adensamento do nosso ser nos limites do próprio corpo […] Mas é claro que o mundo é infinitamente competente para nos entristecer. Ou somos infinitamente desprovidos de competência para nos alegrar sempre.”

Existem momentos na vida em que a alegria do outro é traduzida em nossa alegria, enquanto a tristeza do outro causa nossa própria tristeza. Essa projeção emocional é traço da empatia e, como afirmou o personagem Hannibal Lecter na série de TV Hannibal, “a empatia é uma faca que aponta para os dois lados”.

Assim como projetamos a emoção alheia em nós mesmos, podemos reagir contrariamente à uma emoção compartilhada. Os afetos podem ser paralelos (provindos do amor) ou cruzados (provindos do ódio). Nas palavras de Clóvis:

“A felicidade não deve ser nem uma linha energética paralela ao chão de estabilidade absoluta, porque nesse caso teríamos morrido, nem tampouco um crescimento ininterrupto de potência, que nos levaria a explodir. Talvez a vida seja mesmo isso aí. Para que ocorra ganho de potência é preciso ter havido, antes, perda de potência.”

Dentre as forças que influenciam na felicidade, a mais forte delas é o amor, “a vitória da alegria compartilhada sobre todas as outras”.

Clóvis prossegue nesse capítulo falando sobre as obsessões do amor possessivo. Em uma relação genuinamente amorosa, os que dela participam compartilham suas fragilidades, sem que seus amantes disso se aproveitem para exercer suas forças. Mas há a desgraça no amor; fome que consome e ao mesmo tempo alimenta. Aí está o amor possessivo, aquele que se revela claramente como ânsia de propriedade.

“Nesse amor, o amante quer a posse exclusiva e incondicional do outro, objeto de seu desejo; o controle sobre seus atos, pensamentos e apetites. Quer ser amado integralmente, completamente, habitando e preenchendo a alma do amado. Para isso, se empenha em enfraquecer todos os potenciais rivais, tudo que supostamente possa ameaçar sua soberania e alegria, convertendo-se no guardião supremo de seu tesouro e empobrecendo o amado com privações de toda e qualquer vida que ponha em risco seu tirânico monopólio.”

A expectativa de alegrar o outro foge do controle autoritário por exclusividade, deste possessivo que se apodera de seu amado como um sanguessuga. Segundo Clóvis, o valor amado dos verdadeiros amantes está nos valores que respeitam.

Segundo um dos princípios cristãos, é no outro que reside a autorrealização. Seguindo essa linha de pensamento, é dando que se recebe, ou seja, o amor pelo outro valida o próprio sentido de amar. Necessita-se, antes de mais nada, uma capacidade de entrega altruística, de reciprocidade.

Há mais prazer em dar do que em receber? Há mais prazer em ajudar do que em ser ajudado? O que se pode dizer é que, para muitos, não só cristãos, é claro, a própria felicidade não só é possibilitada pela felicidade do outro, mas também depende da felicidade do outro. Veja, a felicidade nunca deixa de residir na interioridade. Assim sendo, a pessoa procura fazer outro semelhante feliz com o intuito de redescobrir a felicidade em si mesma: a isso os cristãos chamam de caridade.

A caridade, além de força, é um sinal de fraqueza, de fragilização, mas nunca de vergonha. Ela é um disfarce egoísta, apesar de sua própria negação. Na opinião de Karnal, somos solitários, totalmente solitários, ainda que eventualmente solidários.

“O primeiro pecado de Lúcifer acontece justamente quando ele, em nome da vaidade, diz “eu” em detrimento de “nós”, na história da Criação. Hoje, a primeira felicidade que julgamos plena é quando dizemos “nós”, e não “eu”. Penso que a esperança de imortalidade, que reside nas pessoas que amamos e naquilo que constitui uma história, pode ser considerada uma perspectiva ingênua. Mas é nessa ingenuidade que está, praticamente, a única possibilidade que encontramos, neste momento, de ter felicidade.”

Segundo Karnal, a felicidade apresenta muita construção e elaboração de memória.

“O primeiro beijo é romântico como lembrança; naquele momento é mais medo do que prazer. A lua de mel aumenta de importância à medida que o casamento entra em rotinas e desgastes. Quando prosperamos materialmente, em geral, pensamos com certa poesia nas dificuldades daquela época anterior, menos abastada. Assim, tudo vai sendo elaborado de forma que se criem na mente os processos de felicidade e infelicidade.”

Portanto, a felicidade, nesse sentido, é construída a partir de uma noção prévia de infelicidade.

Por fim, no quinto e último capítulo, os autores debatem argumentos filosóficos sobre “a felicidade aqui e agora”.

Clóvis chama a atenção para a necessidade de lutarmos pela alegria no mundo da vida como ele é. O discurso de que precisamos comprar a felicidade com sofrimento não deixa de ser real, mas se torna a base de um impedimento para uma vida feliz aqui e agora. No fundo, esse é o discurso religioso da valorização do sacrifício.

Ao transferir a responsabilidade de felicidade para o futuro, tornamo-nos seres esperançosos, sim, mas também resignados.

Incontáveis são as pessoas que, por exemplo, pensam ser preciso trabalhar ferrenhamente de segunda a sexta para que, finalmente, o fim de semana chegue. Ou que é preciso trabalhar 40 anos para que se possa aposentar e assim aproveitar a vida. Mas o fato de que se precisa suportar isto para aquilo é assassinar o presente em virtude de um futuro, talvez, melhor.

Não seria melhor a alegria durante uma semana inteira de trabalho do que apenas experimentá-la na sexta-feira, após o expediente?

Como diz Karnal:

“Só temos um tempo, que é o presente. Não somos mais no passado e ainda não somos no futuro; é sempre este presente. E ele tem que ser bom. Não pode ser um sofrimento enquanto estou trabalhando e uma alegria no descanso. Não pode ser um sofrimento na juventude para uma possível velhice melhor. Penso que essa é uma leitura equivocada que fazemos, porque viver o momento é uma maneira de não sobrecarregar expectativas para o futuro e não carregar mágoas em relação ao passado. Esse ‘presentismo’ não quer dizer ignorar a experiência, mas significa pensar que ela é determinante para as coisas.”

Em resumo, o livro Felicidade ou Morte põe à discussão a busca humana incessante pela felicidade, sendo um interessante repositório de reflexões acerca do tema. Como dizem:

“Seja feliz, ou morra tentando.”

É através do outro que poderemos nos aprimorar

É através do outro que poderemos nos aprimorar

Por Lidiane Franqui

Já dizia Jonh Donne que “ninguém é uma ilha“. De fato, precisamos do convívio com o outro para atingir os objetivos propostos pela própria vida. Inspirada também pelas palavras de Donne, resolvi trazer a temática para a área do burilamento interior, ou seja, da autotransformação; e tentar fazer um breve comentário sobre como esse convívio auxilia no nosso crescimento pessoal.

Muitas vezes nos questionamos o porquê de certos “relacionamentos”. Seja qual for o campo das relações, estamos sempre vivenciando situações de aprendizado com o próximo. Porque precisamos, então, conviver com certas pessoas? Porque, muitas das vezes, dentro do nosso próprio ciclo familiar as relações são tão conturbadas? Porque, como disse John Donne, não podemos viver isolados dos outros seres humanos?

A resposta é simples: porque é através do outro que poderemos nos aprimorar, nos conhecer e colocar em prática aquilo que aprendemos no dia-a-dia. Desde a infância estamos estabelecendo relações que passam pela adolescência e depois se firmam na vida adulta. É a dinâmica da vida!

Mas como e de que forma o convívio com o próximo faz com que nos conheçamos?

“Inúmeros aspectos desconhecidos da nossa personalidade abrem-se para a nossa consciência exatamente quando conseguimos identificar, nos entrechoques sociais, aquilo que nos atinge emocionalmente.” (Ney Prieto Peres).

O que isso quer dizer?

O próprio Ney Prieto responde que as reações observadas nos outros que mais nos incomodam são as que estão mais profundamente marcadas dentro de nós. Mas isso, meus amigos, é muito difícil de admitir. E é sempre mais fácil julgar e condenar as deficiências dos outros do que a nossa. Mas reflita…

O conhecer-se através do convívio com o próximo acontece porque é através dele que exteriorizamos o que realmente somos. E quando aprendemos algo é com ele, o outro, que compartilhamos. Isolar-se numa ilha pode até ser valioso por um tempo, mas chegará o momento de por à prova o aprendizado e o conhecimento adquirido.

Portanto, valorize o mundo ao seu redor e, principalmente, comece a observar o quanto você deixa de si nos outros através dos relacionamentos de toda ordem. Veja com mais atenção como você se comporta nas suas relações e saiba (com toda certeza) que você é o resultado desse comportamento. Nós não somos o que falamos e sim o que fazemos e como nos comportamos.

Fonte indicada: Voce pode ser feliz

Bombeiro pega idosa nos braços durante resgate e a reação dela não podia ser mais hilária

Bombeiro pega idosa nos braços durante resgate e a reação dela não podia ser mais hilária

Um alagamento em Alberta, no Canadá, deixou as pessoas presas em suas casas, carros e a situação começava a piorar quando a água fria começava a subir.

Shawn Wiebe foi um dos bombeiros que participaram do resgate. Uma das pessoas resgatadas foi essa senhorinha. Com todo respeito e cuidado, ele a pegou nos braços para tirá-la do local.

A idosa estava receosa inicialmente, mas depois se acalmou e disse rindo ao bombeiro que não se sentia realizada daquela forma desde sua noite de núpcias.

Wiebe não segurou o sorriso e o momento foi registrado pelo fotógrafo Lyle Aspinalli. Em pouco tempo a imagem se tornou viral, fazendo com que Wiebe ficasse famoso na internet.

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Com informações do Gadoo, via Razões para Acreditar

14 fotografias de crianças que tiveram um ótimo passeio

14 fotografias de crianças que tiveram um ótimo passeio

É quase impossível ter uma infância feliz sem fazer passeios ao ar livre, sem saltar poças, banhos de lama, brincadeiras com outras crianças, roupas sujas e rasgadas, alguns arranhões e contusões.

O melhor que os pais podem fazer para apoiar e desfrutar dessa época da vida de seus filhos é encarar tudo com bom humor e tranquilidade.

Confiram!

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Não importa o quanto a sua ideia é ruim, há sempre alguém que quer seguir você.

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Na infância o pai é o melhor parque de diversões

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Sem dúvida essas crianças vão estar preparadas para tudo na vida.

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Essa doeu. Mas quando casar sara…

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Mãe, estou quase pronto, só faltam os meus olhos para eu me tornar o mostro da lama.

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O momento em que você tem de aprender as coisas por si mesmo.

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O importante é chegar à piscina infantil antes dos adultos.

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A mamãe pediu para ajudá-la a limpar as janelas.

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Isso por si só é felicidade.

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Um gênio em seu elemento.

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Não é tão fácil separar dois bons amigos.

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Se você olhar de perto, se virar o triciclo um pouco, ele se torna um barco.

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Parque aquático? Para quê?

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Mamãe, você voltou? Descansou um pouco? Estamos de volta!

Fonte: Incrivel

Como a vida muda após a morte dos pais…

Como a vida muda após a morte dos pais…

Por Edith Casal

Depois da morte dos pais, a vida muda muito. Enfrentar a orfandade, inclusive para pessoas adultas, é uma experiência surpreendente. No fundo de todas as pessoas sempre continua vivendo aquela criança que pode correr para a mãe ou o pai para se sentir protegido. Mas quando eles vão embora, essa opção desaparece para sempre.

Você irá deixar de vê-los, não por uma semana, nem por um mês, e sim pelo resto da vida. Os pais foram as pessoas que nos trouxeram ao mundo e com quem você compartilhou o mais intimo e frágil. Já não estarão presentes aqueles seres pelos quais, em grande parte, chegamos a ser o que somos.

“Quando um recém-nascido aperta com sua pequena mão, pela primeira vez, o dedo do seu pai, este fica preso para sempre.”
-Gabriel García Márquez-

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A morte dos pais: entre falar dela e vivê-la, existe um grande abismo…

Nunca estamos plenamente preparados para enfrentar a morte, ainda mais quando se trata da morte dos pais. É uma grande adversidade que dificilmente pode ser superada totalmente. Normalmente, o máximo que se consegue é assumi-la e conviver com ela. Para superá-la, pelo menos em teoria, deveríamos entendê-la, mas a morte, no sentido estrito, é totalmente incompreensível. É um dos grandes mistérios da existência: talvez o maior.

Obviamente, a forma como assimilamos as perdas tem muito a ver com a forma como aconteceram. Uma morte das chamadas por “causas naturais” é dolorosa, mas um acidente ou um assassinato é muito mais. Se a morte tiver sido precedida por uma longa doença, a situação é muito diferente de quando acontece de forma súbita.

Também influencia o tempo entre a morte de um de outro: se houve pouco tempo, o luto será mais complexo. Se ao contrário, o lapso for mais extenso, certamente a pessoa estará um pouco melhor para aceitá-lo.

Não apenas é o corpo que se vai, e sim todo um universo. Um mundo feito de palavras, de carícias, de gestos. Inclusive, de repetidos conselhos que às vezes irritavam um pouco e de “manias” que nos faziam sorrir ou esfregar a cabeça porque os reconhecemos nelas. Agora começam a se fazer sentir ausentes de uma forma difícil de lidar.

A morte não avisa. Pode ser presumida, mas nunca anuncia exatamente quando irá chegar. Tudo se sintetiza em um instante e esse instante é categórico e determinante: irreversível. Tantas experiências vividas ao lado deles, boas e ruins, se estremecem de repente e ficam somente em lembranças. O ciclo se cumpriu e é hora de dizer adeus.

“O que está, sem estar”…

Em geral, pensamos que esse dia nunca chegará, até que chega e se faz real. Ficamos em estado de choque e vemos apenas uma caixão, com o corpo rígido e quieto, que não fala e não se move. Que está ali, sem estar ali…

Porque com a morte começam a ser compreendidos muitos aspectos da vida das pessoas falecidas. Aparece uma compreensão mais profunda. Talvez o fato de não ter as pessoas queridas presentes suscita em nós o entendimento sobre o porquê de muitas atitudes até então incompreensíveis, contraditórias ou mesmo repulsivas.

Por isso, a morte pode trazer consigo um sentimento de culpa frente a aquele que morreu. É preciso lutar contra esse sentimento, já que não acrescenta nada e afunda em mais tristeza, sem poder remediar nada. Para que se culpar se você não cometeu nenhum erro? Somos seres humanos e acompanhando essa despedida, precisa existir um perdão: do que se vai para com aquele que fica ou do que fica para com aquele que se vai.

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Aproveite-os enquanto puder: não estarão aí para sempre…

Quando os pais morrem, independentemente da idade, as pessoas costumam experimentar um sentimento de abandono. É uma morte diferente das outras. Por sua vez, algumas pessoas se negam a dar a importância que o fato merece, como mecanismo de defesa, em forma de uma negação encoberta. Mas esses lutos não resolvidos retornam em forma de doença, de fadiga, de irritabilidade ou sintomas de depressão.

Os pais são o primeiro amor. Não importa quantos conflitos ou diferenças tenham existido com eles: são seres únicos e insubstituíveis no mundo emocional. Mesmo sendo autônomos e independentes, mesmo que o nosso relacionamento com eles tenha sido tortuoso. Quando já não estão, passa a existir uma sensação de “nunca mais” para uma forma de proteção e de apoio que, de uma forma ou de outra, sempre esteve ali.

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De fato, aqueles que não conheceram seus pais, ou se afastaram deles muito cedo, costumam carregar essa ausência como um lastro a vida toda. Uma ausência que é presença: fica no coração um lugar que sempre lhes pertence.

De qualquer forma, uma das grandes perdas na vida é a dos pais. Pode ser difícil de superar se houve uma injustiça ou negligência no trato deles. Por isso, enquanto estiverem vivos, é importante ter consciência de que os pais não estarão ali para sempre. De que são, genética e psicologicamente, a realidade que nos deu origem. Que são únicos e que a vida mudará para sempre quando partirem.

Curso on-line e gratuito de francês da Universidade de Nantes

Curso on-line e gratuito de francês da Universidade de Nantes

A Université de Nantes está oferecendo, por meio da plataforma FUN, um curso de francês on-line e totalmente gratuito. O curso é destinado às pessoas que já tenham conhecimento do idioma (a partir do nível B1). Ficamos sabendo dessa novidade por meio do site Professor de Francês.

A duração do programa é de cinco semanas e tem como principal objetivo ajudar os alunos a aperfeiçoarem a compreensão da língua francesa através de documentos autênticos e didáticos seguidos de atividades pedagógicas.

Os alunos receberão um atestado de participação caso satisfaçam aos critérios de avaliação do curso. O início das aulas será em 17 de outubro, mas dá para se inscrever até 17 de dezembro. Clique aqui para fazer sua inscrição. Bons estudos!

Por todos os abraços que me curaram, por todas as pessoas que amei

Por todos os abraços que me curaram, por todas as pessoas que amei

Há abraços que curam, que reparam a alma ferida e unem seus fragmentos. Há pessoas que passam por nossa vida nos trazendo o melhor, um carinho sincero e nobre que se expressa através desta forma universal de afeto que todos entendemos: os abraços.

Dizem os especialistas em matéria emocional que todos precisamos ser envolvidos pelos abraços de três a quatro vezes por dia, pelo menos. Mas para que nos curem de verdade, é essencial que sejam dados por alguém a quem estejamos intimamente unidos.

Não pode ser qualquer um. Não valem desconhecidos, nem colegas de trabalho com quem não nos damos bem. Quando sofremos, quando nosso coração precisa de alívio e de apoio, os melhores abraços são os da família, do parceiro ou dos filhos.

As demonstrações de carinho contêm, em cada gesto, o melhor remédio. São capazes de aplacar medos e inseguranças, e até de prevenir depressões.

Porque, no final das contas, os abraços têm essa força capaz de nos “amarrar” ao que é importante de verdade: o amor.

Os abraços de todas as pessoas que você amou

Nosso coração amou muitas vezes. Na verdade, ainda que você pense que agora está cansado e que esconde mais de uma cicatriz que nunca se fechará, na verdade você ainda tem muita, muitíssima capacidade de amar.

Você nunca sabe o que o amanhã vai lhe trazer. Talvez, quando menos esperar, descubra uma relação tão corajosa, significativa e plena que todo o seu mundo se equilibrará de imediato, e sua realidade vai adquirir um novo e maravilhoso sentido.

Pode ser que, no dia de amanhã, sua família se amplie. Que cheguem mais filhos, mais sobrinhos ou até o primeiro neto.

Seu coração continuará a se expandir, continuará a amar e, a cada batimento, você se curará ainda mais. Porque não há nada como o afeto sincero para aplacar dores e angústias. Não há nada como os sorrisos para apagar dias cinzentos e tempestades.

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Se você ama, abraça

Há quem não saiba, há quem não se atreva, e há pessoas que passaram tanto tempo sem abraçar os seus que já não sabem muito bem como retomar esse hábito do qual acabaram se descuidando.

  • Se você ama, abraça. Porque os abraços são essa linguagem que não necessita de palavras, na qual o tempo se detém e a respiração se acalma.
  • O mundo deixa de nos incomodar com seu ruído e até o turbilhão de nossa mente, onde dançam as dúvidas, os temores e os vazios, se dissolvem imediatamente para se deixar levar única e exclusivamente por esse abraço.
  • Retome o bom hábito de abraçar os seus. Se seu parceiro não o faz, você o fará para acostumá-lo a esse exercício saudável. Se seus filhos já são crescidos, pegue-os de surpresa e ofereça-lhes os braços, porque ninguém é crescido o bastante para não receber uma boa dose de abraços diários.

Abraçar: uma demonstração universal de afeto

É interessante descobrir a maneira como os idiomas de nosso mundo traduziram o conceito do amor. Às vezes, são adicionadas nuances tão excepcionais e únicas que é quase impossível traduzi-las para nossa língua.

Por exemplo, em hindi, uma das línguas da Índia, quando um casal de namorados se separa, diz-se que em suas almas levam o “viraha”, que vem a ser algo como esse amor que a distância não rompe nem diminui, mas que permanece com paixão especial em nosso interior.

Como você vê, há uma ampla explicação contida em uma bela palavra, e há muitos outros exemplos em que os abraços e a arte de abraçar continuam presentes.

Porque em todas as culturas, em todos os países do mundo, este ato é considerado algo vital para manter o amor, para demonstrá-lo e, portanto, para curar.

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  • Cwth, em galês, simboliza um abraço intenso e apaixonado que apenas a pessoa que amamos pode nos oferecer.
  • Naz, na língua urdu, é um termo que significa o orgulho intenso e a satisfação que sentimos quando somos amados, quando nos abraçam e temos a plena segurança de que somos muito importantes para essa pessoa.

Palavras mágicas que nos demonstram, mais uma vez, o poder do afeto e a importância de nos dedicarmos aos gestos que o expressam e edificam: os abraços, os beijos, as carícias…

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