O tempo traz a poda

O tempo traz a poda

A poda é necessária para a planta se fortalecer e equilibrar _ o luto ensina e amadurece.

Ensina que existe tempo para tudo, e que alguns ramos irão se soltar durante a vida, modificando o vigor da espécie;

Ensina que os mais fortes são aqueles que se adaptam_ justamente como dizia Darwin;

Ensina que alguns galhos são supérfluos, ainda que não haja compreensão no momento;

Ensina a modificarmos nossa tendência de produzir mais folhagem que frutos_ a buscarmos novas alternativas, ter coragem, humildade.

Enquanto tivermos sorte, permanecermos jovens, belos e bem nascidos o acaso nos protegerá, mas permaneceremos mais selvagens_ folhagem e vegetação.

E não descobriremos quem realmente somos.

O tempo traz a poda. E a cada tesourada descobrimos que algumas feridas nunca se curam e você terá que se ajustar a uma forma de vida completamente nova.

Mesmo que seu coração tenha sido quebrado em mil pedaços, uma hora você perceberá que é capaz de amar de novo e, se tiver sorte, amará melhor.

Já perdi amigos, me separei de pessoas insubstituíveis, sofri decepções absurdas, descobri que ninguém é perfeito. Fui feliz, me atirei de cabeça, confiei demais, me frustrei na mesma proporção, tive dúvidas, morri de arrependimento.

Fui podada pela vida, aparada em minhas arestas, corrigida em minhas estruturas. Descobri novos arranjos, me equilibrei com as perdas e decepções, formulei novos caminhos. Aprendi que continuamente sofremos um processo de renovação natural _ como as plantas. Faz parte da vida, do processo de nos tornarmos melhores com o tempo, extraindo os ramos ruins e mantendo os bons…

Aprendendo a perdoar, a pedir perdão; a entender que o tempo leva pessoas especiais e deixa algumas nem tão perfeitas assim; que o coração é capaz de amar de novo, mas antes deve permitir-se chorar e enterrar o amor antigo bem fundo para que ele não ressuscite de tempos em tempos; aprendendo a valorizar o presente, a entender que tudo é passageiro_os bons e maus momentos; aprendendo que algumas pessoas simplesmente não percebem o mundo como você, e que isso não as torna mais cruéis. Aprendendo a ter compaixão, a separar seus medos antigos dos atuais.

O tempo molda as pessoas de formas diferentes, e alguns endurecerão ainda mais com o passar dos anos. Nem todo mundo aprende, não importa quantos tombos leve. E você não pode basear sua vida por essas pessoas.

A vida é muito curta e o roteiro só depende de você. É assim que você se mantém vivo.  Decidindo ser melhor a cada dia, se permitindo chorar, se autorizando ter raiva, se justificando por estar sem forças. Mas ainda assim acreditando que uma hora, de alguma maneira que seria impossível, você não se sentirá assim. Não vai doer tanto…

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Imagem de capa: wrangler/shutterstock

Ter um marido pode aumentar em 7 horas o trabalho doméstico de uma mulher

Ter um marido pode aumentar em 7 horas o trabalho doméstico de uma mulher

Por Giovanna Borielo

Cada vez mais as mulheres estão desapegando de subir ao altar, seja por independência, carreira, etc. E, provavelmente, você encontrará mais um motivo agora: segundo uma pesquisa feita pela Universidade de Michigan, ter um marido adiciona sete horas semanais de trabalhos domésticos para as mulheres. Já mulheres com três filhos ou mais acumulam 28 horas semanais cozinhando e limpando.

De acordo com o estudo, o problema está na má distribuição das tarefas domésticas, em que a mulher fica encarregada de praticamente todos os afazeres do lar, mesmo trabalhando fora, assim como o homem. O estudo mostrou ainda que ter uma esposa reduz para o homem uma hora de tarefas domésticas a cada semana.

A pesquisa descobriu também que mulheres jovens e solteiras gastam apenas 12 horas semanais de trabalho doméstico, enquanto aquelas acima de 60 anos gastam o dobro do tempo. Para realizar a pesquisa, Frank Stafford, professor da universidade responsável pelo estudo, analisou dados coletados pelo instituto que estuda a dinâmica da renda familiar nos Estados Unidos desde 1968. Ele avaliou atividades cotidianas, quando homens e mulheres discorreram sobre o tempo que gastavam cozinhando, limpando ou ainda executando outras tarefas.

Imagem de capa: Shutterstock/Solomiya Malovana

TEXTO ORIGINAL DE MINHA VIDA

4 dicas psicológicas para sair de círculos viciosos e viver melhor

4 dicas psicológicas para sair de círculos viciosos e viver melhor

Nós aprendemos. Aprender nos permite sobreviver. Aprender permite que perpetuemos hábitos e transmitamos uma cultura comportamental ao longo dos anos e das gerações.

O problema acontece quando aprendemos coisas que, ao invés de nos ajudar, podem nos prejudicar e retroalimentar círculos e mais círculos de atos vãos e que não permitem que abracemos mudanças que nos fariam mais felizes.

Desde antes do nascimento, uma criança é bombardeada pelas expectativas dos pais. O seu próprio nascimento já pode gerar uma decepção na família caso não aconteça como imaginado e satisfaça as fantasias criadas durante a espera do bebê: ele tem a cor dos olhos desejada? Ele aprende tão rápido como gostaríamos? Ele dorme durante a noite toda? E assim por diante.

Da mesma maneira, as expectativas para a criança podem ser negativas como quando ela cresce ouvindo frases como: “Todos os meninos dessa casa são burros”. “Você puxou a sua irmã e não leva jeito para os números.” “Essa criança sempre fica doente.”

Além da escuta, a criança também aprende a se comportar e se ajustar no mundo copiando os modelos das pessoas mais próximas. E, se esses modelos forem negativos, elas podem também repeti-lo como quando a filha de um pai alcoólatra escolhe um marido alcoólatra sem, durante o namoro, nem tomar total consciência de que está escolhendo alguém que lembra o próprio pai.

Embora, em casos como esses, a aprendizagem pelo exemplo pudesse ser um norte para mostrar que aquilo não é bom, ela costuma perder para outra característica humana também ligada a aprendizagem que é a tendência a repetição daquilo que aprendemos- mesmo que ruim.

O mair problema disso, entretanto, é que a aprendizagem que totalmente ligada ao emocional e, conforme as coisas acontecem em nossas vidas, memorizamos aquilo como familiar não só em nossas mentes, mas também em nosso emocional. E, quanto mais aquilo acontece, maior a chance que entendamos que aquilo é normal. Nesse momento, a pessoa começa a achar que é normal que todos os homens da sua vida sejam alcoólatras e que, por exemplo, que todas as mulheres façam más escolhas.

“Mas, e se esta não for a vida que eu quero? Quer dizer, e se eu não quiser viver do jeito que você vive?”- frase do filme “O Diabo veste Prada”

Se a felicidade foi algo raro, a pessoa compreende que a felicidade não lhe pertence e esse estranhamento pode gerar culpa e uma sabotagem, na maioria das vezes também pouco ou nada consciente, da própria felicidade.

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Tendo em vista essa pequena e simplificada introdução sobre como as coisas podem ter acontecido com as pessoas que repetem círculos destrutivos, pensemos em algumas saídas para a libertação:

1- AMPLIAR A CONSCIÊNCIA PESSOAL:

Revisitar o passado e a história pessoal vivida até hoje:

Tentar perceber quais foram as frases de infância que mais marcaram, a história familiar ao longo das últimas gerações, e, depois de adultos, quais as “cabeçadas” que continuamos tendo- aquelas que sempre acontecem “de novo, de novo, de novo” e que só percebemos que são repetidas depois de um longo tempo

2- SENTIR PARA PODER ELABORAR E ACEITAR

Nesse ponto, é importante entender que “aceitar” não é sinônimo de “concordar”.

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Quando percebemos que as coisas não são da maneira como gostaríamos isso pode trazer revolta porque não “aceitamos” aquilo como certo. A primeira tendência é que procuremos um culpado pelo que somos hoje. Nesse momento de raiva, frustração e ressentimento podem fazer morada em nossos olhares algum dos pais que não nos amou como gostaríamos, a falta de recursos financeiros, a falta de estímulos educacionais que esperávamos ter tido, mas que não tivemos.

“A ruína é a estrada para a transformação.”- frase do filme “Comer, Rezar e Amar”

Essa avaliação, entretanto, ao contrário do que pode parecer, é boa pois permite que nós vejamos a realidade a partir de novas perceptivas e cheguemos ao entendimento de que a vida não é feita do ideal e sim do possível- e é aí que entra o “aceitar”.

Quando aceitamos a realidade que tivemos, o amor que recebemos (ou a falta dele), as escolhas que fizemos- e que fizeram por nós- aí, então, somos capazes de assumir a responsabilidade pelas nossas próprias escolhas.

3- ACEITAR O PASSADO PARA PERMITIR MUDANÇAS NO FUTURO.

Identificarmos o que veio do outro e o que ficou de nós mesmos após a construção de nossa história- que é fruto do todo- não é uma tarefa simples.

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Quando percebermos que, independente do passado, hoje nós somos os únicos responsáveis pela mudança a coisa não fica mais simples. Entretanto, o fato da mudança ser pessoal não significa que não podemos (e até devemos) aceitar ajuda.

  • Se a pessoa sempre comeu muito para suprir uma carência afetiva, não significa que  ela não precise da ajuda de uma nutricionista, além do auxílio psicológico, para mudar de hábitos;
  • Se a pessoa não consegue estabelecer relações duradouras não significa que, após a consciência do passado, ela saberá se relacionar de forma funcional;
  • Se a pessoa desenvolveu uma estima baixa e sofre com esses sentimentos de menos valia, ela não desenvolverá uma super autoestima após perceber quando foi que teve as faltas que lhe causaram isso.

E assim por diante…

“Ela encontrará novos muros para derrubar e ideias para substituí-los. Nem todos que vagam não têm rumo. Especialmente os que buscam verdade além de tradição, definição e imagem.”- Frase do filme: “O sorriso da Monalisa”

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Até então percebemos que é preciso:

 

IDENTIFICAR  A QUESTÃO QUE NOS AFETA

SENTIR E ELABORAR O LUTO PELA PERDA DE ALGUMAS IDEIAS ILUSÓRIAS

ACEITAR O PASSADO COMO REALIDADE POSSÍVEL NAQUELE MOMENTO

ASSUMIR A RESPONSABILIDADE PELO FUTURO

CONSTRUIR NOVAS HISTÓRIAS

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FINALMENTE:

4-  MUDAR HÁBITOS PARA GERAR NOVAS APRENDIZAGENS

Você se lembra que toda aprendizagem significativa só acontece quando envolvida de sentimentos? Então, mudar a rotina, as escolhas e mesmo a maneira de encarar o passado permitirá que novas escolhas sejam feitas.

Ao agir diferente possibilitamos mudanças, novas aprendizagem e novos sentimentos.

Resumindo

A quebra do círculo vicioso, então, é possível: através da identificação, aceitação e mudança. 

A mudança levará a novas experiências, novos sentimentos e novas aprendizagens.

A mudança necessária pode ser grande e depende de uma decisão fortemente pessoal.

A ajuda pode ser aceita.

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A quebra do círculo será efetivada quando histórias diferentes forem construídas, novos registros mentais e sentimentais forem registrados e a história “parar de se repetir”

“Se deixar passar sua chance, com o tempo, seu coração vai se tornar seco e quebradiço.”- frase do filme: “O fabuloso destino de Amelie Poulain”

Desejo sucesso nessa jornada!

“Há momentos que temos que procurar o tipo de cura e paz que só podem vir da solidão.”

“Há momentos que temos que procurar o tipo de cura e paz que só podem vir da solidão.”

Ainda de férias e retornando de minha viagem a Buenos Aires, hoje me permiti acordar tarde. Tomei banho ouvindo Maria Gadú e depois saboreei meu café com as persianas da sala fechadas e a tevê desligada. Não atendi ao telefone, desliguei o wifi do celular e não insisti para que meu menininho saísse da frente do computador. Me servi de mais uma xícara de café, peguei o ótimo “Os novos moradores” e me entendi com Cosme e Vicenza, os personagens de Francisco Azevedo. Depois do almoço, maratona de Grey’s Anatomy no Netflix e reflexão em frente ao computador para redigir esse texto. Que dia feliz!

Há momentos em que a gente só consegue encontrar harmonia, equilíbrio e paz estando só. Descobrindo que a ausência de barulho, agitação, burburinho e efervescência nos reconecta com o que há de mais verdadeiro em nós. Autorizando que a vida também seja feita de quietude, mansidão, doçura e serenidade. Permitindo o encontro com as alegrias silenciosas, com o entusiasmo sereno, com a euforia delicada.

Foi no filme “Comer, rezar, amar” que ouvi a frase: “Há momentos que temos que procurar o tipo de cura e paz que só podem vir da solidão.” Liz, a personagem, em sua jornada de autoconhecimento, deixa para trás sua casa, seu marido e uma carreira de sucesso para descobrir o que é importante em sua vida. Porém, não precisamos ir tão longe para nos reconectarmos com aquilo que nos é primordial.

É preciso ficar um pouco só se quisermos nos conhecer de verdade. Ousar desconectar o fio que nos liga ao mundo por alguns instantes para acessar nossa própria autenticidade. Optar pelo silêncio, pela simplicidade e pelo distanciamento. Aprender a ser ausência, a respeitar a necessidade de nos resguardar, de ser menos fachada e mais discrição.

Não defendo a solidão, pois sei o quanto é duro viver sozinho, sem um par, longe da família e dos amigos. Já passei por isso, por noites frias em que uma mensagem visualizada e não respondida no celular doeu, por instantes em que a melancolia produzida pelo cálice de vinho trouxe à tona velhos fantasmas, por momentos em que o acorde de uma antiga canção machucou.

Somente aqueles que cresceram e amadureceram nessa vida sabem o gosto amargo da solidão doída do abandono e da rejeição. Mas também aprenderam a reconhecer e distinguir a outra solidão, aquela que traz conforto e paz. A solidão boa, que não traz dor nem pesar, mas nos reconcilia com a alma cansada e permite seu restabelecimento e cura.

É um luxo poder desfrutar de nossa própria companhia, em momentos de solidão por opção. Conhecer o que nos faz bem, o que nos completa, o que nos basta. Encontrar respostas no silêncio ou recarregar as energias num banho morno, numa xícara de chá, numa leitura agradável, num filme cheio de significado. Às vezes as respostas que buscamos estão à nossa espera, mas ocupados que estamos com o burburinho do mundo, não damos chance delas virem à tona.

Como peregrinos que optam por fazer suas rotas de fé e autoconhecimento sozinhos (em trajetos como o “Caminho de Santiago”), percebemos que a solidão escolhida é muito mais que uma necessidade de não estar rodeado de gente. É a descoberta madura de que somos seres caminhantes, e alguns percursos são só nossos, de mais ninguém. Adiar essa possibilidade nos afasta do crescimento e da cura, e não nos ensina a resistir nas horas mais silenciosas e desertas.

É preciso gostar de ficar um pouco sozinhos se quisermos ser boas companhias. Experimentar ir ao cinema desacompanhados, sentar num café apenas com um bom livro, fazer uma refeição completa ouvindo os próprios pensamentos. Ganha-se intimidade com os próprios gestos, camaradagem com as próprias vontades, familiaridade com a própria individualidade.

A gente aprende a se enfrentar ficando sozinho. Aprende a vencer o medo de ser olhado com desconfiança (“sozinha num cinema? Ela não tem ninguém?”), aprende a vencer os próprios preconceitos, aprende a distinguir solitude de solidão.

Introspectiva que sou, sempre gostei de meus momentos sozinha. É claro que agora, com marido e um filho que não quero ver longe de mim, isso fica mais difícil. Mas é nas brechas da rotina que exercito minha individualidade e identidade. Descobrindo que a felicidade não precisa ser sempre povoada, e sim também tecida de espiritualidade, inspiração, calmaria e reflexão…

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Imagem de capa: Africa Studio/shutterstock

Cães Terapeutas não só tranquilizam, como podem recuperar alguns pacientes.

Cães Terapeutas não só tranquilizam, como podem recuperar alguns pacientes.

Com a crescente demanda do mercado pet, percebemos a total ascensão dos cães em nossas vidas. Eles estão por toda parte, estampando, com suas expressões inteligentes, os diversos produtos disponibilizados pelos Pet Shops, protagonizando as mídias virtuais e até comerciais de margarina. Existem mais cachorros dentro das casas com seus humanos do que crianças, revelam as recentes estatísticas. Nesse universo, com um acervo de nichos, o “garimpo” nos abre um leque de temas e o assunto de hoje não somente é encantador, como de sutil relevância.

Antigamente, ouvia-se falar dos Cães Terapeutas, embora soubessem pouco sobre eles, pequenas linhas sobre suas habilidades em auxiliar os voluntários, tranquilizar pacientes em hospitais e levar um pouco de alegria e esperança até os asilos e creches. Mas será que as pessoas se dão conta do trabalho maravilhoso por trás desses incríveis animais? Um cão apto para esta finalidade deve proceder de uma linhagem genética rigorosamente selecionada; imprescindível que passem por um processo de socialização desde filhotes, para que tolerem qualquer tipo de situações e imprevistos.

São condicionados a estar em equilíbrio junto a outros cães, outras espécies de animais, crianças, idosos, pessoas de outras etnias, para que conheçam e se sintam à vontade sob qualquer circunstância. Esses cães não podem, em hipótese alguma, ter um histórico de agressividade, instabilidade comportamental ou qualquer resistência ao manuseio e controle. Precisam possuir um caráter, temperamento e comportamento impecáveis. Profissionais da área comportamental e de treinamento aplicam, em conjunto com a socialização, o que chamam de comandos básicos, sendo eles o “senta, deita, junto, fica e aqui”. Essas cinco ordens são essenciais para que o cão seja controlado e manuseado calma e assertivamente, afinal, os pacientes também irão conduzi-los e tocá-los. Animais medrosos não passam pelo crivo, pois a agressividade gerada pelo medo ou insegurança também podem causar estragos.

Esse processo de treinos costuma levar um ano, tempo suficiente para que o animal esteja preparado. Pesquisas apontam relatos de médicos, psicólogos e fisioterapeutas comprovando melhoras nos quadros dos enfermos, atribuindo alguns méritos aos cães, por apresentarem uma incrível intuição, poder de detecção para algumas doenças e naturalmente dissiparem mal estar e depressão em pessoas com problemas inclusive graves. Foi observado que, onde o animal deita a cabeça ou lambe no corpo de uma pessoa, este lugar precisa de maior atenção. Eles pressentem através do suor, da tensão, da ansiedade e de partículas minúsculas, as necessidades de cuidados daquele local específico.

Cães já estão sendo treinados rigorosamente para identificar diabetes, ataques epiléticos, convulsões, infartos e avisar os tutores antes mesmo das crises, apertando com a boca objetos que emitem barulhos acoplados no pescoço. Incrivelmente, já temos animais que descobrem tumores através do odor da urina. Certamente, o mundo agradece diariamente por nos conceder a dádiva da convivência com esses fabulosos canídeos. Eles são uma das chaves para a busca pelas curas, deixando de participar apenas como cobaias e passando a caminhar lado ao lado com a humanidade.

Imagem de capa: Pandas/shutterstock

As coisas boas têm o seu momento. E geralmente chegam após noites frias e dias cinzentos.

As coisas boas têm o seu momento. E geralmente chegam após noites frias e dias cinzentos.

1980. Na formatura da pré escola uma menina encabulada, de cabelos curtos e saia pelo joelho segura um cartaz com a letra “X”. Cada criança da turma tem um cartaz parecido nas mãos, com as demais letras do alfabeto e, para significar que foram alfabetizadas, as crianças, uma a uma, falam uma frase que começa com a letra que seguram. A menina tem 6 anos e sabe o que vai acontecer depois que o menino com a letra “V” disser sua frase. Ela segura firme a letra “X”, fecha os olhos e espera. O microfone suspenso na mão da professora se aproxima e, numa fração de segundos que parece durar uma eternidade, ignora a presença da menina, finge que ela não está ali, e finalmente pousa junto à criança que segura a letra “Z”. A criança da letra “Z” finaliza a apresentação com uma frase citando algo como “zelo” e a menina da letra “X”, que não teve a oportunidade de dizer nada, ouve os aplausos que não são para ela. Então se lembra dos comentários da professora no ensaio: “Ela vai segurar a letra “X”, pois para “X” não temos frase, e essa menina não fala nada mesmo…” e pensa em tudo o que queria dizer e não disse. Em tudo que poderia ter sido e não foi. Em seu interior, uma voz recusa a identidade “X” atribuída pela professora. As cortinas se fecham e o futuro a aguarda.

Adoro a expressão “quem te viu, quem te vê”. Pois a vida surpreende e o tempo recompensa. E aqueles que tanto nos julgaram podem se espantar ao verem onde chegamos. Aqueles que nos rejeitaram podem se assombrar com nossa volta por cima. Aqueles que quiseram nos brecar podem ficar pasmos ao assistir à concretização de nossos sonhos.

Um dia agradeceremos aos tombos e tropeços. Seremos gratos à falta de chão e às puxadas de tapete. Celebraremos as dificuldades e recusaremos o papel de vítimas. Pois entenderemos que, se não foi possível recusar as dores, acabamos amadurecendo com elas. Se não foi possível evitar os dramas, acabamos evoluindo com eles.

Chico Buarque cantou: “Olhos nos olhos, quero ver o que você faz, ao sentir que sem você eu passo bem demais…”  e longe de qualquer vingança, temos que ser gratos às voltas que a vida dá. Pois a vida é um enorme leque de possibilidades e promessas, e temos que aprender o jeito certo de reagir, de não perder a delicadeza mesmo que estejamos feridos, de recomeçar, de sermos doces. E descobriremos que a dor do abandono nos trouxe uma lucidez alarmante, uma admiração completa por nós mesmos e uma capacidade assombrosa de ressignificar as coisas.

As coisas boas têm o seu momento. E geralmente chegam após noites frias e dias cinzentos. Então a gente olha pra trás e entende que não precisa mais da aprovação dos colegas zombeteiros do tempo de escola, do patrão incrédulo, da moça que nos olha de alto à baixo na academia, daqueles que nos rejeitaram, dos que nos julgaram, dos que nos despedaçaram. Nós seguimos em frente, e hoje somos nós que “pedimos desculpas” por estarmos tão bem.

A vida dá voltas, o mundo gira, o jogo vira. A menina segurando a letra “X” na formatura da pré escola cresceu e aprendeu a dar voz aos seus sentimentos. As frustrações daquele dia e as que se seguiram durante todos os anos de colégio (que não foram poucas) se tornaram o combustível para o que estava por vir.

Aos 43 anos, tenho concretizado tudo o que sonhei. No último sábado, sentada na Livraria Saraiva e recebendo o carinho de centenas de pessoas que aguardavam na fila para um autógrafo, abracei a menina tímida carregando a letra “X”. Enxuguei suas lágrimas com a manga do meu vestido rendado e segredei no seu ouvido que isso vai passar. Ela me olhou com aqueles olhinhos tristes e passou a mão no meu cabelo longo. Perdoou seu cabelo curto, a professora intolerante e a falta de palavras. Naquele momento éramos só nós duas, separadas pelo tempo de 37 anos e uma conquista que eu devia à ela, a menina do “X” que me ajudou a crescer.

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Quem lhe quer bem oferecerá calma e certezas, jamais enganos

Quem lhe quer bem oferecerá calma e certezas, jamais enganos

Quem o ama sabe como você é e não tenta mudá-lo, porque o aceita com suas qualidades e seus defeitos e apoia você em cada uma de suas empreitadas.

Quem o ama vai fazê-lo rir, trará felicidade e oferecerá certezas onde só residem medos, inquietudes e tristezas.

Sabemos que nem sempre é fácil encontrar uma pessoa emocionalmente madura, alguém que confere uma segurança autêntica, onde não cabem enganos ou meias verdades.

Porém, há algo que devemos ter muito claro desde o começo: precisamos oferecer o mesmo que exigimos dos outros e, por sua vez, precisamos ser firmes naquilo que merecemos.

Os relacionamentos amorosos são complexos, não há dúvidas.

Exigem um grande investimento pessoal, vontade de crescimento e capacidade de oferecer dignidade e felicidade à pessoa amada, enquanto cuidamos também de nós mesmos.

Esses relacionamentos caracterizados pela felicidade também são aqueles onde sentimos calma. Uma dimensão mágica e excepcional que nos oferece um grande bem-estar e satisfação.

Propomos refletir sobre esse tema conosco.

Quem lhe quer bem sabe escutar.

Ouvir e escutar não são a mesma coisa, e isso é algo que todos nós sabemos. No amor precisamos, acima de tudo, ser escutados e entendidos.

Precisamos de uma intimidade próxima, onde sentimos que aquilo que pensamos e experimentamos é compreendido.

– Algo que convém lembrar é que em qualquer relacionamento não é obrigatório concordar com tudo. O que é necessário é ter compreensão e poder chegar a acordos.

– Por sua vez, outro aspecto importante é “saber se comunicar” e, antes de tudo, ter a habilidade de transmitir em palavras as nossas emoções.

É comum, por exemplo, tolerar aborrecimentos e fatos que nos incomodam em silêncio, esperando que a outra pessoa os adivinhe ou os intua quase que por um “passe de mágica”.

Devemos aprender a dizer o que está incomodando ou preocupando quando isso acontecer, e não quando for tarde.

Quem lhe quer bem dará confiança, não incertezas.

Todos merecemos um amor inteiro, não um relacionamento pelas metades e com cláusulas como “hoje te quero, amanhã vou pensar e depois você precisa fazer isso para que eu demonstre afeto”.

– Ninguém merece um amor baseado nas incertezas, em chantagens ou no medo de que, no menor deslize, a outra pessoa nos deixe.

– Nenhum relacionamento sólido e maduro se lança sobre areias movediças.

O amor maduro se constrói na calma onde ambos não têm porque temer a nada, onde não existe o medo ou a dúvida de se amanhã seremos amados ou se seremos merecedores do respeito do cônjuge.

Quem lhe quer bem o apoiará.

É muito frequente falarmos aqui em nosso espaço da necessidade de sermos capazes de traçar nossos destinos, de ter amor próprio e a segurança pessoal onde traçar nosso caminho e nossas decisões sem levar em conta as opiniões alheias.

– Agora, quando mantemos uma relação amorosa temos um compromisso firme no qual investimos cada dia, no qual confiamos e ao qual valorizamos.

– Em todo relacionamento afetivo precisamos nos sentir apoiados.
Nos importamos muito com o que nosso parceiro pensa e por isso qualquer crítica ou desprezo em relação aos nossos objetivos, desejos ou aspirações, costuma-se viver de forma muito dolorosa.

Devemos levar muito em conta que amar alguém é saber respeitar e dar “luz” a esses projetos pessoais dessa pessoa. É um modo de enriquecer o relacionamento e dar asas ao crescimento pessoal do parceiro.

Quem lhe quer bem não o alimentará com enganos.

Quem o engana, trai ou enche você de mentiras no dia a dia, oferece um amor frágil e caduco. Você não merece isso, não precisa disso e isso não o dignifica como pessoa.

– Ainda, algo que devemos lembrar é que a pessoa que é capaz de mentir para alguém a quem ama, tampouco ama a si mesmo.
Porque cuidamos do que amamos como um bem precioso, como um tesouro que é preciso atender com atenção e cuidado.

– Se você perdoou uma mentira e um mentiroso, tenha cautela e descubra se essas falsidades vão voltar a se repetir.

É importante que não nos acostumemos a perdoar tudo, porque, caso contrário, a outra pessoa se sentirá no direito de nos machucar porque não sabemos pôr um limite claro e corajoso.

Quem lhe quer bem vai amá-lo como você é, não obrigará você a mudar.

Quem lhe quer bem o adorará com cada uma de suas nuances, de suas particularidades, defeitos, formas e qualidades.

– Não devemos esquecer nunca deste princípio simples. Porque assim como ninguém tem o direito de exigir de nós coisas que vão contra a nossa identidade e valores, nós também não pediremos à outra pessoa que seja algo que ela não é.

– Ame e exija que amem você de forma autêntica, por você ser quem é, pelo que o define e pelo que você tem.

Não caia jamais nas falsas aparências só para agradar, porque a única coisa que conseguirá nestes casos é perder a autoestima.

Tenha sempre em conta estes princípios em seus relacionamentos pessoais, já que serão de grande ajuda.

Fonte indicada: Melhor com Saúde

Imagem de capa:  Bekir Dag /Shutterstock

As delícias de morar sozinho

As delícias de morar sozinho

Quem nunca sonhou em ter um cantinho só seu, com as suas coisinhas queridas no lugar onde você as deixou, o tempo organizado segundo suas necessidades ou desejos, a liberdade de fazer, ou não fazer, seja lá o que for, porque a única pessoa a quem se deve satisfação é você mesmo?

O sonho de morar sozinho acompanha alguns de nós desde a adolescência. Afinal, naqueles momentos típicos de choque entre o que um jovem – bem jovem -, quer ou anseia e os limites estabelecidos pelos responsáveis, são o primeiro disparador responsável por semear na alma de um ser humano o anseio pela real autonomia.

No auge do conflito e dos questionamentos às regras estabelecidas na casa dos pais, cada um de nós sentiu forte essa vontade de partir. Sair das asas familiares e conquistar um espaço de autoria vivencial: a própria casa.

E não há nada nesse mundo mais saboroso do que fatias tenras de autonomia auto conquistada. O prazer de girar pela primeira vez a fechadura e abrir diante de si a porta do seu primeiro lugar adulto de estar no mundo.

E aqueles que foram ao longo de suas vidas aproveitando as mais diversas experiências para colher, aqui e ali, uma liçãozinha… estes têm com certeza subsídios mais concretos sobre os quais construir os alicerces de uma vida por conta própria e ver-se hábil para compreender as delícias de morar sozinho, sem se esquecer ou prever que os percalços são inevitáveis. Inevitáveis e maravilhosos, porque sem eles não há evolução humana.

Por isso, é uma pena que a maior parte das famílias teime em envolver seus filhos numa espécie de casulo individual, a partir do qual as crianças e jovens enxergam o mundo ao seu redor como algo que se materializa e se organiza num passe de mágica. Esses meninos e meninas crescem sem ter a mínima ideia da linha de produção que envolve aquele ovo frito que surgiu prontamente diante deles na hora do almoço ou do jantar.

Filhos criados sem envolvimento com as rotinas domésticas, orçamentos de gastos e outros tantos aspectos da vida real, demoram para compreender que tudo, absolutamente tudo na vida demanda esforço, planejamento, vontade e capacidade de execução.

Aspectos gerais de sobrevivência como: aluguel, contas de luz, gás, condomínio, água, pacote de internet, limpeza, comida, roupas de cama, utensílios de cozinha, material de limpeza, cama, chuveiro, prato, talher, copo, fogão, geladeira… bem, é uma listinha considerável que precisa e deve ser considerada, ANTES de se sonhar em ter um cantinho para chamar de seu.

E é por isso, que esse sonho de morar só é coisa para gente madura, gente que fez desse modo de vida uma opção consciente, gente que é capaz de estabelecer paralelos reais entre prós e contras e, a partir dessa reflexão, escolher. Escolher, ficar satisfeito com a escolha e saboreá-la com vontade e orgulho da própria evolução.

É claro que em algumas situações, há pessoas que são tiradas do conforto do ninho por razões as mais variadas e acabam tendo que aprender “no frigir dos ovos” como é que todas essas coisas funcionam. Nesse caso, ocorre uma espécie de maturação acelerada, porque a demanda é urgente e a vida não fica esperando a gente ficar pronto.

No entanto, é preciso ver com clareza que esses caídos ou expulsos do ninho vão tropeçar um tantinho a mais antes de ter condições de andar saltitantes com suas próprias perninhas, não é mesmo? Uma hora a coisa engrena. Mas até lá…

O fato é que morar só é cada vez mais uma opção para uma variável enorme de pessoas que já provaram o gosto de dividir espaços com pais, irmãos, tios, primos, avós, maridos, esposas, colegas de república, namoradas, namorados e mais outra sorte variada de companheiros de jornada.

Essas pessoas, em diferentes momentos foram sendo cutucadas pelas intrincadas questões que envolvem a disposição de conviver diuturnamente com outra, ou outras pessoas. Aquele que sai em busca de um cantinho só seu, é porque foi transformando esses desafios da convivência de dividir um lar, em motivos para deixar de dividi-lo.

E engana-se aquele que pensa que morar só é sinônimo automático de solidão. Não é. Em verdade há inúmeros casos de pessoas que apenas coexistem na mesma casa. Há outro enorme número de pessoas que adia a saída da casa dos pais por comodismo. E, há ainda uma outra grande quantidade de pessoas que preferem viver uma solidão a dois, a enfrentar o desconhecido de uma vida a sós lá fora.

Na cidade de São Paulo, por exemplo, cresceu muito o número de empreendimentos imobiliários que ofertam apartamentos de 40m², ideais para uma única pessoa. E esses condomínios acabam se transformando em comunidades de convivência, dentro das quais se estabelece uma rede de serviços, apoio afetivo e ajuda concreta mútuos.

Morar só é uma conquista deliciosa, que envolve a descoberta de uma vida para além das ideias pré-estabelecidas. Muitas pessoas descobrem na paz de uma casa individual, espaços para incluir novos amigos, novas posturas diante do desconhecido, novos talentos, hobbies, o prazer de tomar uma taça de vinho em sua própria companhia, vestido no melhor pijaminha velho e cumprindo uma maratona de séries no Netflix! Ô delícia!

Imagem de capa: racorn/shutterstock

10 filmes Netflix para quem gosta de sonhar, mas não perde seu senso crítico

10  filmes Netflix para quem gosta de sonhar, mas não perde seu senso crítico

Seja na beleza da fotografia ou na luta pelos sonhos. Seja na busca da liberdade e dos direitos individuais…A beleza do cinema mostra que caminhos são feitos de sonhos, mas a busca depende de “coragem, suor e lágrimas”.

1- Uma Beleza Fantástica

Sonhando em uma dia ser uma respeita escritora de contos infantis, a jovem Bella Brown vai cruzar com alguém que representa o oposto do que pretende ser: um velho rabugento, viúvo e de poucos amigos. Incrivelmente, ela vai criar um forte laço de amizade com ele, iniciando uma relação curiosa e inspiradora.

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2- O céu é de verdade

Todd Burpo (Greg Kinnear) é o pastor de uma igreja em Nebraska, que conta com uma congregação bastante fiel. Casado com Sonja (Kelly Reilly), ele enfrenta uma situação complicada quando seu filho, Colton (Connor Corum), precisa ser operado às pressas devido a uma apendicite. Após se recuperar, o garoto diz ao pai que anjos vieram cantar para ele durante a operação. Todd pergunta mais sobre a experiência e fica espantado quando Colton lhe diz que viu situações que ocorreram quando o garoto não estava desperto. Convicto de que o filho visitou o paraíso, Todd passa a questionar sua própria fé naquilo que pregava até então.

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3- Os filhos da Meia Noite

Em 15 de agosto de 1947, a Índia conquistou a sua independência. Neste exato momento, à meia-noite, nasceram duas crianças em uma maternidade. No entanto, uma enfermeira decidiu trocá-los: Saleem, filho indesejado de uma mãe pobre, foi criado no lugar de Shiva, o filho biológico de um casal rico. A história dos dois garotos será para sempre ligada ao destino político do país, principalmente quando a Índia entra em guerra, e eles se encontram em lados opostos na batalha.

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4- Diário de uma criada de quarto (Diário de uma camareira)

1900. Célestine (Léa Seydoux), uma jovem camareira que é muito cobiçada por sua beleza, acaba de chegar de Paris para trabalhar para a família Lanlaire. Enquanto foge dos flertes de seu patrão, ela deve lidar com a rigorosa personalidade de Madame Lanlaire (Clotilde Mollet), que governa o lar com punho de ferro. Ao mesmo tempo, Célestine conhece Joseph, um misterioso jardineiro com ideias políticas subversivas.

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5- Elefante Branco

O padre Julián (Ricardo Darín) e o padre Nicolás (Jérémie Renier) trabalham ajudando os menos favorecidos na favela de Villa Virgen, periferia de Buenos Aires. O local é um antro de violência e miséria. A polícia corrupta e os próprios sacerdotes da Igreja nada fazem para mudar essa realidade e os dois clérigos terão de por suas próprias vidas em risco para continuar do lado dos mais pobres.

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6- Lore

O exército alemão entrou em colapso. O Terceiro Reich chegou ao fim e os aliados ocuparam a Alemanha na primavera de 1945. Esta situação faz com que a família da jovem Lore (Saskia Rosendahl) se desintegre, já que seu pai (Hans-Jochen Wagner), um oficial da polícia nazista, foge às pressas e logo é seguido pela mãe (Ursina Lardi). Lore recebe instruções para levar seus quatro irmãos mais novos ao encontro da avó, que vive na distante Hamburgo, precisando enfrentar a fome, o frio e os perigos inerentes da viagem.

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7- A garota húngara

A história de três mulheres – uma prostituta famosa, sua governanta e sua nova empregada – vivendo em Budapeste na década de 1910, cujo apaixonada, bizarra e complexa relação só pode levar a uma coisa: assassinato.

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8- Amor Profundo

Na década de 1950, Hester Collyer (Rachel Weisz) é a jovem esposa de um importante juiz do Estado, Sir William Collyer (Simon Russell Beale). Envolvida em um casamento afetuoso, mas sem contato sexual, Hester inicia uma relação fulgurosa com um piloto aéreo (Tom Hiddleston) perturbado por suas experiências durante a guerra.

Quando a relação entre os dois é descoberta, Hester decide cometer suicídio. Mas quando os planos falham, ela começa a questionar as escolhas que fez em sua vida.

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9- Tempestade de Areia

Sul de Israel. Jalila está envolvida em uma estranha celebração – o casamento do seu marido com a segunda mulher – enquanto tenta lidar com o trauma deste evento. Sua filha Layla está preocupada com outro problema: sua paixão por Anuar, um garoto da tribo vizinha, foi descoberta. Enquanto o pai tenta casar Layla a força com outro rapaz, a mãe fica dividida entre os valores religiosos e a preocupação com a filha.

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10- O Encantador de Cavalos

Uma adolescente (Scarlett Johansson) em companhia de uma amiga sofrem um acidente quando andavam a cavalo e são atropeladas por um caminhão, sendo que sua colega morre e ela perde uma perna. Seu cavalo fica também bastante ferido e querem sacrificá-lo, mas a mãe da jovem (Kristin Scott Thomas), a editora de uma conhecida revista, não autoriza que o matem e tenta trazer para Nova York um especialista em cavalos (Robert Redford) que se recusa a ir. Assim, a mulher deixa o marido (Sam Neill) em casa, põe a filha no carro, o cavalo em um trailer e viaja até Montana para conhecer este rancheiro, esperando que ele ajude a curar algumas feridas internas, tanto da sua filha quanto do animal. O processo de recuperação é lento, mas após algum tempo os resultados começam a aparecer e paralelamente a editora e o rancheiro se apaixonam.

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Seleção Josie Conti. Sinopses via Adoro Cinema e Filmow.

A grande diferença entre alguém gostar de você e valorizar quem você é

A grande diferença entre alguém gostar de você e valorizar quem você é

Reflita se vale a pena dar tanto sem receber nada em troca para ser valorizado. Quem o ama gostará de você com suas virtudes e defeitos.

Com certeza alguma vez você já confundiu amor e admiração. Realmente, acreditamos que estes dois conceitos andam de mãos dadas, desde que somos crianças.

Por exemplo, certamente você já se viu diante da situação de achar que, se não fizesse o desejo dos seus pais de tirar boas notas, eles deixariam de gostar de você.

Esta crença, ainda que você não acredite, afetou-lhe posteriormente em todas e em cada uma de suas relações.

A busca do amor à base do esforço

O que é o amor para você? Talvez seja ver a outra pessoa sendo feliz ao seu lado, lutar a cada dia por esse amor, dar tudo de si, esforçar-se para construir um projeto em comum…

No fundo, é preciso fazer uma série de coisas para dar e receber amor.

No entanto, isso é algo adquirido em sua infância, e causa muito sofrimento e desgaste nos relacionamentos que mantém na vida adulta.

Assim, certamente você se pergunta como isso pôde acontecer e por que pode ocorrer com todas as crianças pequenas. A resposta se encontra nos pais.

Você percebe que existem pais que só expressam afeto e palavras amorosas quando o filho faz tudo certo ou como eles esperam? O que acontece se não for assim?

Ficam chateados, mostram-se decepcionados, e sentimos que falhamos com eles.

Com o passar dos anos, aprendemos a forjar relações baseadas no esforço, em que o outro cobra uma grande importância, enquanto nós ficamos à sua mercê.

Nossa felicidade começa a depender dos demais, de que nos valorizem, de que nos digam o bem que estamos fazendo.

A princípio tudo isso funciona, mas com o tempo, começa a causar sofrimento.

Valorizar não significa gostar

O fato de que você é valorizado não implica que gostem de você. Porque se você deixa de cumprir as expectativas dos outros e começa a ser “egoísta”, os demais resmungam e se afastam. Isso não é gostar, nem amar.

O problema é que, durante muito tempo, você não soube entender se os outros gostam de você pelo que faz ou por quem você realmente é.

Com certeza você se lembra de frases do tipo “se gosta de mim, demonstre”.

Uma frase que resume amplamente o quanto estamos condicionados pelo que podemos ou não demonstrar com nossos atos, assim como acontecia quando éramos bem pequenos.

Quantos casais existem que, com o tempo, começam a não gostar de coisas que antes permitiam? Parece que, quando deixamos de estarmos cegos pela fase de namoro, começamos a ver a pessoa como é, e isso não nos agrada.

O que fazemos então? Tentamos mudar a pessoa, modificar sua essência, transformar seu ser. Como somos pretensiosos, não é verdade?

Sempre buscamos a maneira de fazer o outro feliz e achamos que o outro precisa primeiro nos fazer feliz para assim podermos amá-lo.

Ao invés de deixar que tudo flua de forma natural, tentamos exercer um certo controle, algo que termina sendo brutal.

Não faça coisas para conseguir afeto

O afeto, o carinho e o amor não são obtidos fazendo coisas para os outros. Porque todos podemos mudar ou estar de mau humor um dia, e não sentirmos vontade de fazer nada pelos outros. Então, a coisa muda.

Não é preciso se esforçar tanto, não temos por que deixar de pensar em nós e fazer com que o outro seja nossa maior prioridade. Isso faz com que, cedo ou tarde, dependamos dos outros para sermos felizes.

Vamos curar essa ferida emocional que trazemos desde a infância, quando nossos pais nos demonstravam que gostavam ou não de nós em função de nossas realizações e nossos acertos.

Já não somos crianças pequenas, agora somos adultos maduros e merecemos ser felizes e não nos sentirmos obrigados a fazer até o impossível para que os outros nos amem.

Abandonemos já a crença de que amar é sinônimo de que nos valorizem graças ao que podemos fazer pelo outro.

Comecemos a nos centrar em nós e não nos esforcemos tanto para que gostem de nós.

As pessoas que nos amam gostarão de nós pelo que somos, não pelo que fizermos por elas ou pelo que podemos demonstrar constantemente.

Fonte indicada: Melhor com Saúde

Imagem de capa: Sjale/ Shutterstock

O nosso monstro chamado INDIFERENÇA

O nosso monstro chamado INDIFERENÇA

“O egoísmo pessoal, o comodismo, a falta de generosidade, as pequenas covardias do cotidiano, tudo isso contribui para essa perniciosa forma de cegueira mental que consiste em estar no mundo e não ver o mundo, ou só ver dele o que, em cada momento, for suscetível de servir os nossos interesses.”
― José Saramago.

Embora a vastidão do universo possa nos deixar completamente maravilhados, na maior parte do tempo ela nos lembra quão minúsculos e finitos somos ante uma imensidão sem fim. Entretanto, o problema em si, talvez, não esteja no tamanho do universo, e sim na forma como vivemos nele.

Para constatar isso, bastaria que as estrelas do céu fossem olhadas. Desse modo, verificaríamos que elas, por mais diferentes que sejam, estão agrupadas, usando cada uma a sua luz para iluminar a imensidão escura que nos cobre. E nós, de forma contrária, somos estrelas que solitariamente vivem. Amedrontadas com a escuridão que nos circunda, o que torna evidente a indiferença peculiar de todos os dias.

Vivemos como se fôssemos os únicos a pisar a terra. Andamos na rua, com pressa, bastante pressa, com o olhar fixo à frente, sem cometer o “deslize” de olhar para o lado. Olhos fixos, ensimesmados. Olhos fixos, que pouco enxergam e pouco sentem. Olhos fixos, como pinturas que demonstram corações ocos e almas tristes. Tristeza profunda, que exercita em nós uma força absurda para baixo, para os longínquos lugares de depressão. Mas parece que nada disso nos incomoda a ponto de decidirmos mudar e virar um pouco a vista, para que possamos sentir a humanidade que tanto nos falta.

Talvez já nem consigamos nos incomodar. Está tão impregnado em cada célula do nosso existir, em cada segundo do tempo que respiramos, que viver bem é ser indiferente, egoísta, cego para os outros, ou seja, a nossa capacidade de se incomodar, de sofrer, de questionar, de mudar, de olhar para além de si, deve ter sido expurgada do nosso domínio genético.

E, assim, preferimos continuar morrendo a cada dia: em silêncio. Ainda que não precise, já que ninguém consegue escutar o que vem do outro. Ninguém escuta, fala, responde, dialoga. O poeta, que outrora disse que somos diálogos, hoje diria que somos silêncios que se entrecruzam sem se ver, sem se notar, sem se perceber, sem se importar. Mas continuamos, apesar de toda tristeza que deixa a nossa alma a soluçar pelo insuportável frio que encontramos nas ruas.

Continuamos e perpetuamos um sistema de desvínculos, de indiferença, que nos torna ocos, inóspitos, solitários e profundamente desumanos. Um sistema que realça a nossa finitude e retira a capacidade de nos fazermos divinos. Porque para que possamos sentir que aqui não estamos sós, é preciso ser mais que um. É preciso sentir que as palavras são lançadas para o outro, a fim de tocá-lo, abraçá-lo e juntar os pedacinhos que foram condenados a viver separados.

É somente no contato com o outro que nos formamos, que somos gente. O divino, que nos faz sentir mais do que “uma infinita solidão no universo, uma ridícula partícula de pó, alguma coisa além de um momentinho fugaz”, só é possível se o nosso olhar estiver despregado de nós mesmos, para que possamos enxergar as pontes que nos ligam, mas que constantemente vivem abandonadas ou cercadas por muros.

A indiferença mata o outro, mata-nos. A cada instante, em cada esquina, em cada casa, em cada olhar inseguro, em cada alma cansada, em cada lágrima que cai, como um estilhaço que perfura e retira todo ânimo do nosso peito. A dor do outro é a nossa dor, a sua alegria é a nossa alegria, pois a sua humanidade é o que permite que a nossa exista, assim como uma estrela precisa das outras para formar uma constelação e dar ao céu a luz necessária para que possamos nos banhar.

Pena é que estamos com cada vez mais dificuldade para perceber que também somos poeira estelar e que, portanto, sem a luz que existe no outro, estamos fadados a viver na escuridão completa, se bem que ela parece já existir com o frio nome de indiferença, que, ao percorrer os nossos espíritos, tem nos levado a cair e a transformar a nossa humanidade em completa ruína.

Imagem de capa: Eugenio Marongiu/shutterstock

Vídeo mostra a reação dos cães de rua ao serem abraçados

Vídeo mostra a reação dos cães de rua ao serem abraçados

No vídeo “The First Hug ” um jovem sai as rua com o objetivo de doar afeto aos cães que encontram-se em situação de abandono. O resultado? Confira.

Música: “Where the Road Meets the Sun” de Katie Herzig & Matthew Perryman Jones (iTunes)

Imagem de capa: Smolina Marianna/shutterstock

O mundo vai muito além do que você vê

O mundo vai muito além do que você vê

Ontem li a carta de suicídio de uma conhecida no Facebook. Graças a deus e à falta de privacidade que só a internet proporciona, sua família conseguiu chegar à sua casa à tempo e ela passa bem. Mas esse caso me fez pensar em algumas coisas.

Eu não sei nada sobre depressão.
Sim, tenho dezenas de amigos, familiares e conhecidos que já sofreram ou sofrem com essa doença. Mas não conheço ela de perto. Não sei qual é a sensação. Não sei na prática o que ela significa. Então aqui vai um apelo, uma carta, um recado, uma tentava de ajuda a todos que a conhecem de perto (também vale pra quem só anda meio desiludido com a vida mesmo).
É um pensamento que sempre me anima um pouco quando eu estou pra baixo:

O mundo não é só isso que a gente conhece.

Parece besteira, eu sei. Mas nessa frase está uma das maiores sabedorias que eu já tive o prazer de ouvir – e entender.
O mundo vai MUITO além do que a gente vê e vivencia.

Por exemplo, você sabia que no Tibet existe uma medicina que cura dezenas que doenças que a medicina tradicional não consegue até hoje?
Você sabia que no Camboja existe uma cidade toda de ruínas onde havia uma civilização inteira que desapareceu da noite pro dia?
Ou que no Japão tem uma cidade submersa no oceano?
Ou que na Dinamarca é comum as mães entrarem pra fazer compras no supermercado e deixarem seus filhos no carrinho de bebê sozinhos na calçada?

Existe tanta coisa no mundo ainda pra a gente conhecer. Milhões de pessoas maravilhosas pra a gente trocar experiências. Milhões de lugares incríveis pra visitar.

Ainda tem tanta coisa boa guardada pra acontecer na sua vida.

Não é reconfortante saber que os seus melhores dias ainda estão por vir?

Pensa nisso.

A gente fica preso nesse nosso mundo mesquinho, competitivo, egoísta, onde cada um quer ser melhor que o outro, onde ninguém liga pra ninguém, onde a gente precisa pegar um trânsito de 2h todos os dias espremida no busão pra chegar no escritório sentar e ficar de frente pro computador fazendo absolutamente nada de interessante pra depois se espremer por mais 2h no mesmo ônibus chegar em casa ir dormir exausto acordar mais cansado ainda e repetir tudo de novo. Assim sem vírgula mesmo pra ver se vocês entendem o cansaço que dá. Cansaço físico e mental. A gente vive cercado de pessoas que são todas iguais umas as outras. Que te trombam na rua e não pedem desculpas. Que te cortam no trânsito de propósito e se batem o carro acham sempre que têm a razão. Que acham que têm o direito de serem grosseiros só porque estão atrás de um celular, de um vidro de carro, de uma tela de computador.

Sério, quem não vai se sentir depressivo rodeado dessa energia?

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Imagem do acervo pessoal da autora.

Mas o mundo não é isso. O mundo é o silêncio das montanhas do Himalaia, é uma festival de dança do Camboja. O mundo é uma tribo indígena da Etiópia desconhecida pela civilização, é uma sala silenciosa com monges tibetanos fazendo uma prova. O mundo é aquela pessoa que te faz acreditar que pessoas boas ainda existem, independente de todo o mal que existe por aí.

Não conhece ninguém assim? Então seja você essa pessoa. Faça os outros acreditarem.

O mundo não é só isso que a gente conhece.
O que a gente vive todo dia é uma parcela mínima de tudo o que existe na terra.
Existe muito mais lá fora. Pra você um dia conhecer.

Não deixe a rotina da sua vida te desanimar, nem o desconhecido do mundo te assustar.
Faça da sua rotina um esforço diário para ir atrás dos seus verdadeiros sonhos, e permita se supreender pelo o que você ainda não conhece.

Se isso não te faz se sentir nem que seja um pouquinho melhor com a vida, encontre algo que faça. Algo que te faça acreditar, que te faça levantar da cama todos os dias.

Todo mundo tem uma razão pra estar aqui na terra; exatamente no lugar que se está. Encontre a sua e não desista até alcançá-la.

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O sorriso é um tranquilizante sem efeitos colaterais

O sorriso é um tranquilizante sem efeitos colaterais

O sorriso com certeza possui benefícios indiscutíveis. Entre eles podemos destacar o fato de que é um potente tranquilizante psicológico que não tem efeitos colaterais. Está comprovado que tanto a risada quanto o senso de humor contribuem para manter nossa saúde emocional.

Quando soltamos uma gargalhada, neurotransmissores como a serotonina e outros opiáceos endógenos como as endorfinas são liberados pelo nosso cérebro e produzem uma sensação de bem-estar e paz emocional muito potente.

De fato, essa mesma ferramenta psicológica é utilizada em terapias como técnica para favorecer o equilíbrio e melhorar nosso estado geral. Ou seja, está muito claro que nosso senso de humor e nosso sorriso são as melhores armas para evoluir e crescer emocionalmente.

Graças ao sorriso podemos encarar melhor os problemas

Graças ao sorriso, os problemas são entendidos da melhor maneira. Sem cair no reducionismo do que caracteriza a psicologia positiva, devemos dizer que o bom humor nos ajuda a abrir as janelas do nosso interior, escalando montanhas e recorrendo a labirintos que nos ajudam a encontrar outras soluções aos obstáculos próprios das nossas andanças pela vida.

Segundo a filosofia zen, o formigamento que as gargalhadas nos provocam faz surgir energias curativas muito potentes em nosso interior que ajudam a melhorar nosso estado de saúde. Isso está comprovado em pesquisas neurocientíficas, às quais, como comentamos, corroboram que a nível cerebral se celebra uma explosão de bem-estar.

A constelação de motivos que pode nos ajudar a sorrir

Como dissemos anteriormente, o sorriso tem uma infinidade de benefícios físicos e psicológicos. Entre eles podemos destacar os seguintes:

– Seus efeitos analgésicos como consequência da liberação cerebral de endorfinas são espetaculares. Pode-se dizer que o sorriso cura os males.

– Quando rimos nossos pulmões se expandem, o que permite aumentar nossa capacidade pulmonar. Contraímos e expandimos os músculos do tórax, isso nos ajuda a potencializar a oxigenação do nosso corpo e eliminar esse ar viciado que nos prende. Isso, como consequência, facilita o trabalho metabólico e favorece o funcionamento do mesmo.

– Nosso sistema muscular é estimulado, os músculos faciais, torácicos e abdominais se expandem e se contraem, e com ele recebem uma melhor entrada sanguínea e de oxigênio. Em outras palavras, o sorriso nos revitaliza.

– Também obtemos benefícios a nível circulatório, pois ao aumentar a frequência de batimentos do coração podemos eliminar placas de colesterol da parede das nossas artérias.

– Diminuem os hormônios do estresse como o cortisol e a adrenalina.

– Aumenta a atividade imunológica, fortalecendo assim a barreira que mantém afastados os vírus e as bactérias.

– Os níveis de tensão, ansiedade, depressão, fadiga, irritabilidade e todo tipo de estados anêmicos negativos diminuem.

– Graças a hiper-ativação metabólica a eliminação de toxinas é acelerada e calorias são perdidas com maior facilidade.

Como se pode ver, a relação entre o sorriso e a saúde física e psicológica é evidente. Por todas essas razões não podemos nos esquecer de sorrir e manter um bom senso de humor diariamente, pois é tão importante quanto fazer exercício ou comer de maneira saudável.

Além disso, não podemos esquecer que o sorriso favorece as relações sociais, pois trocar bons momentos nos faz sentir verdadeiramente bem. Então, tudo isso acrescenta uma boa coleção de razões para não esquecê-lo e nos permitir a cada dia uma boa sessão de bom humor.

via A Mente é Maravilhosa

Imagem de capa: Liderina/shutterstock

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