5 sintomas da intoxicação emocional

5 sintomas da intoxicação emocional

“Me sinto vulnerável, me chateio com facilidade e, de vez em quando, sinto a necessidade de sair correndo e deixar tudo para trás. Deixo de estar interessada e fico indiferente num milésimo de segundo, me animo em finalizar um projeto, mas no momento seguinte fico entediada.”

“Vivo em uma montanha russa constante, o riso e o choro me acompanham e me desestabilizam nos momentos mais inesperados. Preciso fazer um grande esforço para separar minhas preocupações presentes e passadas. A insegurança reina em minha vida.”

“Frequentemente reajo de forma desproporcional e não consigo expor meus pensamentos e emoções com clareza, o que está me trazendo muitos problemas. Além disso, não me sinto confortável com nada nem ninguém, é como se me sufocasse, porque sinto uma profunda necessidade de ter alguém que me dê a mão…”

Consegue identificar alguém ou você mesmo nas palavras ditas acima? Esse poderia perfeitamente ser o discurso de uma pessoa sob os efeitos da intoxicação emocional. Muitos de nós compreendem quais são os efeitos da intoxicação por álcool; é visível como as percepções se alteram, que a capacidade de reação se deteriore, que o pulso cardíaco diminua…

Mas, será que somos capazes de interpretar a intoxicação emocional?

Se você está passando, ou passou, por momentos de grande carga emocional, é provável que esteja intoxicado. As causas são diversas já que somos seres emocionais em nossa totalidade, mas em qualquer caso, a intoxicação emocional é a consequência de não tirarmos um tempo diário para cultivar nosso interior.

1- Suas percepções se alteram

Você estará olhando o mundo com as lentes das emoções, não ligará para razões e não escutará a você nem aos demais. Fazer isso pode parecer uma perda de tempo, mesmo que não haja nada mais longe da realidade.

Isto pode gerar nervosismo e impaciência frente a reações emocionais inesperadas que estejam fora do nosso controle, já que não sabemos como manejar o que vem a seguir.

2- Sua inseguranças afloram

Suas inseguranças afloram e controlam sua vida. Você se tornou mais reativo e se coloca frequentemente na defensiva. Sua autoestima está completamente debilitada e você se sente vulnerável diante de qualquer acontecimento.

Suas forças fraquejam e suas emoções estão lhe impedindo de ver com clareza o valor que você tem e o que você é capaz de fazer. Isto fomenta o desenvolvimento da dependência emocional, a ponto de acreditar que você não pode fazer nada sozinho.

3- O bloqueio emocional impede de avançar

Dar passe livre para as nossas reações emocionais sem submetê-las a um filtro mental limita a nossa capacidade de comunicação e de avanço. É comum que nos encontremos em situações nas quais não sabemos como agir, como consequência da nossa intoxicação.

Digamos que estar emocionalmente intoxicado impede de pensar antes de falar e ter uma perspectiva  sobre o que acontece.

“Você deve ter sempre a cabeça fria, o coração quente e largar mão”, disse Confúcio. Uma reação “quente” faz com que nossas emoções nos controlem e que nossos impulsos explodam, pois não seremos os mesmos se agirmos neste momento.

4- A vertigem emocional impede de deixar o que não faz bem ir embora

Eu definiria o medo de “deixar ir embora” como vertigem emocional; isso não é mais que o medo em seu mais puro estado, o medo de enfrentar o vazio gerado pela perda. É o medo do luto pela perda do nosso amor pelo sacrifício, e da nossa fraqueza pelo masoquismo.

Você se sente irritável se sair do roteiro preestabelecido para a sua vida e sente que, se desviar, provocará um sacrifício que desequilibrará por completo a sua existência. Você não se sente capacitado para seguir com a sua vida se abandonar esses hábitos ou pessoas que permanecem a seu lado, mas, ainda assim, sabe que algo em relação a eles não vai bem.

5- A preguiça mental rege sua vida e sua capacidade de esforço

É provável que, se você estiver intoxicado, sinta que não escuta o que os outros dizem e que não só sua atenção, mas também a sua memória, são excessivamente seletivas.

Isso se agrava caso você se encontre na encruzilhada de uma discussão, pois você começará a retorcer as palavras escutadas e a tirar suas próprias conclusões, de acordo com suas frustrações e problemas.

Não é que você não queira fazer algo de forma adequada, senão que representa um tremendo esforço mental ter diferentes perspectivas sobre qualquer questão e estar a par de tudo. Não é que você não tenha a energia necessária para enfrentar os desafios cotidianos, é que você não sente que tem forças para fazê-lo.

Como agir diante da intoxicação emocional?

Precisamos entender que quando estamos sob a influência das nossas emoções e inseguranças, nos deterioramos enormemente. Não estamos interpretando as coisas com precisão e somos muito propensos a dizer ou fazer coisas das quais podemos nos arrepender mais a frente.

Frente a estes problemas, o importante é que sejamos conscientes de que estamos cheios de emoções e que devemos dar um tempo para que possamos analisá-las e aceitá-las.

Se aprendermos a identificar estes cinco sintomas com rapidez, nos daremos conta do nosso estado de “embriaguez”, permitindo que nos retiremos a tempo; essa retirada acabará sendo incrivelmente vantajosa em nosso balaço vital.

Fonte indicada: A mente é maravilhosa

Imagem de capa: PhotoMediaGroup/shutterstock

Saiba por que você tem que tirar os sapatos antes de entrar em casa

Saiba por que você tem que tirar os sapatos antes de entrar em casa

Algumas pessoas têm o hábito de tirar os sapatos antes de entrar nas habitações, sejam elas suas, de amigos, ou de outras pessoas. Mas já alguma vez pensaste sobre por que fazem isso? Qual o verdadeiro motivo por trás disso?

Esse hábito está ligado a questões culturais, como a crença de que fazendo isso eles deixam as “energias impuras” da rua, na rua. Além disso, tirar os sapatos antes de entrar em casa é um gesto de respeito, pois demonstra que não queres “sujar” aquele lugar e que tens a humildade de despir os pés para pisar aquele chão, como se faz num local sagrado.

O costume de tirar os sapatos antes de entrar em casa também é comum em outros lugares do mundo, onde a neve e o barro são motivos para as pessoas removerem o calçado, antes continuar a andar pelo lar sujando tudo.

Mas é realmente necessário?

Esse é um gesto higiênico acima de tudo. Já paraste para pensar em quantos germes e bactérias trazes diariamente na sola do sapato para dentro de casa? Lixo, dejetos de cão, e lembra-te que muita gente “cospe” no chão…

Um estudo da Agência Nacional de Proteção Ambiental dos EUA (EPA), alerta para o facto de que 96% dos calçados de quem caminha pela rua têm contacto com germes e bactérias, ou seja, praticamente todos chegam com os sapatos nojentos em casa.

A bactéria mais comum que vem da rua para casa é Escherichia Coli, que pode causar diarreia, infecção urinária, doença respiratória e até pneumonia!

Por isso, sempre que entrares em casa, tire os sapatos. É mesmo uma questão de saúde.

Dica 1: Para reduzir ainda mais os riscos, higienize a sola dos calçados regularmente com água e sabão.

Dica 2: Para reduzir em até 85% a quantidade de sujidade, coisas nojentas e bactérias no chão do lar, monte um cantinho na entrada da casa, usando caixotes, com mesma função de um genkan (aquele espaço com degrau que serve para dividir a entrada principal da casa do restante do imóvel), assim ele se tornará um lembrete para ti e para os visitantes, de que os sapatos devem ser deixados ali, antes de entrar.

Dica 3: Deixe sempre um produto de higiene para os pés a disposição próximo a área onde os sapatos ficam. Caso algum amigo tenha problema com chulé, isso pode salvar o dia.

Dica 4: Deixa chinelos à disposição para quem não se sente à vontade quando descalço. Se possível do modelo fechado, para o caso de alguma amiga não tenha pintado as unhas.

Fonte indicada: Saúde em Beleza

A origem da palavra “sincera” é algo encantador. Conheçam!

A origem da palavra “sincera” é algo encantador. Conheçam!

SINCERA é uma palavra doce e confiável

SINCERA é uma palavra que acolhe… e essa é uma palavra que deveria estar no vocabulário de toda alma.

SINCERA foi uma palavra inventada pelos romanos.

Sincero vem do velho, do velhíssimo latim… Eis a poética viagem que fez sincero de Roma até aqui:

Os romanos fabricavam certos vasos de uma cera especial. Essa cera era, às vezes tão pura e perfeita que os vasos se tornavam transparentes. Em alguns casos, chegava-se a se distinguir um objeto um colar, uma pulseira ou um dado, que estivesse colocado no interior do vaso. Para o vaso, assim fino e límpido, dizia o romano vaidoso:
– Como é lindo… Parece até que não tem cera!

“Sine-cera ” queria dizer “sem cera”, uma qualidade de vaso perfeito, finíssimo, delicado, que deixava ver através de suas paredes. E da antiga cerâmica romana, o vocábulo passou a ter um significado muito mais elevado

Sincero, é aquele que é franco, leal, verdadeiro, que não oculta, que não usa disfarces, malícias ou dissimulações.

O sincero, à semelhança do vaso, deixa ver através de suas palavras, os nobres sentimentos de seu coração.

Malba Taham

Imagem de capa: Halfpoint/shutterstock

Geralmente, as pessoas nos tratam mal quando sabem que serão perdoadas

Geralmente, as pessoas nos tratam mal quando sabem que serão perdoadas

Dia desses, conversando com um amigo que é psicólogo, questionei o fato de muitos filhos tratarem mal os pais em casa, enquanto, na rua, possuem um comportamento educado, sendo pessoas queridas e estimadas. Ele então me disse que os filhos são mal humorados com os pais porque têm certeza de que serão perdoados por eles. E isso me explicou muita coisa.

Creio que o medo de que poderemos perder o outro é que nos faz tomar consciência da necessidade de tratá-lo bem, de regarmos os relacionamentos que nos são especiais, com amor e cuidados. Porque a gente acaba se esquecendo daquilo com o que já é costume, colocando no modo automático tudo o que já é uma certeza em nossas vidas. Infelizmente, o que envolve amor e interação humana não sobrevive automaticamente.

Também comecei a refletir sobre a complexidade que o perdão carrega. Perdoar é preciso, porque o peso sai da gente, fazendo-nos olhar com mais clareza os fatos, bem como o nosso papel naquilo tudo que aconteceu. Embora existam situações em que perdoar será extremamente difícil, tamanha a dor que nos tomará, o perdão terá que ocorrer, porque teremos que ir embora sem nada mais que nos prenda a quem nos machucou e deverá ficar lá atrás – longe, nulo, junto ao nunca mais.

Fato é que perdoar todos os erros do outro nunca fará com que ele repense a forma como vem agindo, tornando-o alguém que não muda. Na certeza de que sempre será perdoada, a pessoa tem um passe livre nas mãos, para continuar vivendo do modo que quiser, sem pensar em mais ninguém. Por isso é que perdoar não nos obriga a continuar mantendo o outro em nossas vidas, mas nos tranquiliza nas tomadas de decisão que tomaremos em relação a quem nos machuca.

Muitos se esquecem de que há pessoas ali ao lado, enquanto ficam olhando lá na frente, sem se lembrar de dar as mãos ao que já é amor de fato. Se a gente acaba perdoando tudo, sempre, isso nos afasta, cada vez mais, de nós mesmos, porque então só priorizamos o outro, sufocando o que somos e sentimos sob a necessidade de manter por perto quem deveria sumir da nossa frente. Perdoar faz bem, perdoar-se é vital, pois o adeus, então, ainda que doa, será mais leve e limpo.

Imagem de capa: Photographee.eu/shutterstock

Equoterapia: Compreenda a magia por trás dos cavalos.

Equoterapia: Compreenda a magia por trás dos cavalos.

A equoterapia é uma metodologia onde se utiliza cavalos como complemento em certos tratamentos psiquiátricos ou fisioterapêuticos.

Também chamada de hipoterapia, a técnica vem sendo muito aplicada para fins de reverter ou paralisar algum quadro progressivo de enfermidade. Pessoas com Síndrome de Down, Autismo, hiperatividade, problemas motores, pacientes com derrame, esclerose múltipla e paralisia cerebral são comumente encaminhadas para esse tipo de tratamento. Mas já se perguntou por que os cavalos são a peça chave para tal função? Para compreender, precisamos nos infiltrar eu seu universo.

Eqüinos são animais extremamente sensitivos. Estão sempre em alerta e integrados com a Natureza, buscando o equilíbrio e harmonia sem maiores conflitos dentro da hierarquia em que se encontram. Eles movem suas orelhas de acordo com seus sentimentos, murchando-as quando sente raiva ou medo, e projetando-as para frente quando em estado de atenção ou felizes. Cavalos também se distribuem em manadas, e defendem seu território e sua família mesmo que custe suas vidas. Seu couro reconhece quem o monta, e com certeza ficará indócil caso o indivíduo não tenha uma áurea muito clara.

Eles pressentem quando o caminho não é seguro, nos olham nos olhos, encaram nossa alma como se penetrassem nela e fazem uma leitura impressionante. Um cavalo quando conectado emocionalmente com seu condutor, tomará todo cuidado para não machucá-lo, afinal, eles possuem total noção do seu tamanho. Quando há um respeito, eles se entregam como uma criança inocente. Soltos no pasto, com toda liberdade à sua volta, eles se deixam levar por nossos caprichos pela pura vontade de agradar e nos servir. Quando puxados por alguém à sua frente, medem milimetricamente seus passos para que os cascos não esmaguem os pés do condutor.

Por que não utilizar dessa magia tão natural, para reabilitar humanos com necessidades especiais? O cavalo reconhece, ele ajuda, ele se dispõe com nobreza. Contudo, os animais são selecionados ainda filhotes. Devem apresentar temperamento dócil, calmo e aceitar naturalmente a monta e os toques, por mais inesperado que seja.

Geralmente quem precisa de Equoterapia são pacientes agitados, desprovidos de certa consciência, e por vezes rudes, portanto, o cavalo necessita da estabilidade em seu comportamento, até que consiga direcionar melhor a impetuosidade e inocência de seus queridos e especiais condutores.

Imagem de capa: Lopolo/shutterstock

Cara, eu espero que você esteja certo dessa decisão…

Cara, eu espero que você esteja certo dessa decisão…

Cara, sinceramente, espero que você esteja certo dessa decisão de hoje. Espero que saiba que, a partir de agora, as coisas não serão fáceis. Os dias ficarão maiores, as noites intermináveis e a rotina uma prova de sobrevivência.

Espero que a sua teoria de que “ela não fará falta” esteja certa, porque se estiver errada, a saudade irá enlouquece-lo, com doses cavalares de arrependimento. Na verdade, a saudade é um mortífero em doses homeopáticas e adora torturar quem ousa desafiá-la.

Eu, sinceramente, espero que você não se arrependa de deixá-la partir. Porque você não terá uma outra chance e as lembranças virão como juízes te lembrando o quão otário foi deixando a sorte escapar pelas mãos.

A vida fará questão de te lembrar de quem ela era, do quanto era amado, respeitado, cuidado. Lembrará você dos dramas que ela aguentava para te agradar, das desculpas que aceitava para manter a relação e das traições que fingia não saber para não perder você.
Sinceramente, eu espero que você esteja certo dessa decisão.

Cara, você deveria ter aprendido que, antes de entrar (ou sair) da vida de uma mulher, nenhuma mulher é igual e que todas sabem, exatamente, o que querem.

Mulheres de verdade não gostam de segundas chances, porque sabem que os verdadeiros homens valorizam as primeiras que lhes são dadas. São independentes, objetivas e inteligentes o suficiente para saberem quando uma relação não é para elas.

Odeiam ouvir “qualquer coisa te ligo”, “e aí sumida” ou “não estou pronto para um relacionamento”. Mulheres de verdade trocam qualquer meia dúzia de desculpas por uma mudança de comportamento. E, você, tinha uma dessas na sua vida, mas, preferiu a vida de boêmio e bonvivant.

Bom, temos o livre arbítrio, não é? E você utilizou o seu agora. Eu só espero que você saiba o que está fazendo e que, ao encontrar ela com quem a mereça, seu coração não sangre e sua vontade de ir atrás não grite. Porque, a coisa mais triste é ver que o amor da nossa vida, se tornou o amor da vida de outra pessoa.

Na dor, você vai saber o que é solidão, o que é sorrir querendo chorar e ter que fingir que esqueceu amando mais que a própria vida.

Cara, sinceramente, espero que você esteja certo dessa decisão. Te desejo sorte, porque acredite, irá precisar.

Imagem de capa: Studio Romantic/shutterstock

Tem vida que a gente escolhe, e tem vida que escolhe a gente

Tem vida que a gente escolhe, e tem vida que escolhe a gente

Título Original: Efeito Borboleta

Tem vida que a gente escolhe, e tem vida que escolhe a gente. Qualquer um já deve ter reparado nisso. De vez em quando pequenas mudanças no curso de um dia, ou minúsculas alterações no trajeto da rotina podem desencadear uma sequência de eventos que modificam tudo, como se a vida tivesse seu próprio roteiro, e você estivesse sendo empurrado por ventos fortes numa direção, escolhido para viver alguma situação.

Ainda não terminei a leitura do livro “O andar do bêbado”, de Leonard Mlodinow, mas corri as páginas, ansiosa por entender como o acaso determina nossas vidas. E me deparei com o chamado “Efeito Borboleta”, assim denominado pela física, que determina o impacto dos eventos aleatórios em nossas vidas. Eventos aparentemente inconsequentes que levam a grandes mudanças. O que se descobriu foi que “ínfimas alterações atmosféricas, como as causadas pelo bater das asas de uma borboleta, poderiam ter um grande efeito nos subsequentes padrões atmosféricos globais. Essa noção pode parecer absurda _ é equivalente à idéia de que a xícara de café que você tomou de manhã poderia levar a alterações profundas em sua vida. No entanto, isso é efetivamente o que acontece _ por exemplo, se o tempo gasto tomando a bebida fizer com que você cruze o caminho de sua futura mulher na estação de metrô, ou evitar que você seja atropelado por um carro que atravessou um sinal vermelho.” (extraído do livro “O andar do bêbado).

Assim, tem coisas que a gente não procura, elas nos acham. E nos surpreendem distraídos, em momentos de pouca expectativa e muita abertura ao acaso.

Foi por acaso que minha casa me achou. Por acaso que me perdi numa rua, três anos antes de morar na dita cuja, voltando do shopping num trajeto conhecido. Por que me perdi? Não sei, assim como não sei explicar que impulso me fez pedir transferência do emprego e esbarrar com meu futuro marido nos corredores do posto de saúde pra onde fui transferida.

O fato é que me perder numa rua num dia comum me levou a ler a placa “vende-se” num condomínio cujos cômodos estavam distantes de um dia fazerem parte da minha vida; mas três anos depois, desejando me mudar pra uma casa, lembrei-me do fato: eu perdida, indo pedir informações, aproveitando a pausa para conhecer a casa à venda, sem imaginar que aquelas paredes estavam me escolhendo muito mais do que eu a elas.
Hoje, morando nessa casa, quando penso na história, vem a ideia de que se não saísse aquele dia para comprar um vestido para o casamento do meu irmão, se não me perdesse na volta, se não decidisse estacionar o carro e entrar no condomínio, talvez estivesse morando em outro lugar neste momento. Em qualquer outro lugar que não seria tão perfeito em mim quanto a casa que me escolheu. A casa cujas escadas subi, sem me dar conta que repetiria aquela ação muitas e muitas outras vezes, com tanta gratidão.

São movimentos mínimos, como o bater das asas de uma borboleta, que determinam os desfechos de nossas vidas. E na maioria das vezes, não percebemos. Desintegrados da matéria invisível que é feita nossa existência, pensamos calcular nossas ações esperando resultados coerentes, o que nem sempre ocorre. E não ocorre porque muitos outros eventos _ mínimos _ estão se somando ao nosso redor o tempo todo, e são esses eventos mínimos, como o tempo transcorrido entre uma xícara de café e outra, que determinarão grandes rumos. O que quero dizer é que esbarrar no grande amor tem muito mais chances de ocorrer quando você pega um engarrafamento na volta do trabalho, desvia o caminho por uma rua totalmente nova e decide tomar um café numa padaria no meio do trajeto pra aliviar o stress; do que quando contabiliza momentos, chega em casa na hora certa e se arruma toda (com cílios postiços e lingerie nova), esperando e torcendo para que o barzinho da moda lhe traga o grande amor.
Querer engravidar do marido, numa lua de mel programada de acordo com o período fértil e novena pra Santa Rita segue a mesma cartilha, quem nunca ouviu falar?
O fulano que sumiu da sua vida, as frases que você espera dizer quando ele se arrepender, a decisão de bater a porta na cara do bendito… sabe quando ele se arrependerá? Tem ideia?
A casa dos sonhos, o terreno pra construção, o ponto para o negócio… podem estar numa rua desconhecida, distante e aparentemente inatingível, mas se tiver que ser seu, o acaso lhe levará até lá.

De vez em quando é necessário deixar nossos rumos ao sabor do vento. Estar preparados sim, reconhecer as dádivas, também. Mas como os “lírios do campo”, entender que na maioria das vezes, a vida não dança ao sabor único de nossas intenções, e desejar não é o bastante para que a vida que escolhemos escolha a gente também.

Sendo assim, é impossível conhecermos ou controlarmos precisamente as circunstâncias de nossas vidas.  Assim como o bater das asas da borboleta, pequenas diferenças levam a alterações imensas no resultado. E no que diz respeito a nossas conquistas particulares _ empregos, amigos, amores ou finanças_ todos devemos muito mais ao acaso do que somos capazes de perceber.

No fundo, a vida é incerta. E essa incerteza é o que dá sentido também, pois se fôssemos capazes de prever e controlar tudo, que graça haveria? Que possamos dar asas à intuição, pois essa sim, ainda que imprecisa, pode nos dar rumos muito além daqueles que supomos determinar ou controlar.

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Imagem de capa: areporter/shutterstock

Você está infeliz e não sabe por quê? Pode ser um destes motivos.

Você está infeliz e não sabe por quê? Pode ser um destes motivos.

BY SHANNON KAISER

Todos nós experimentamos momentos de insegurança, frustração, estresse e até mesmo depressão. Se você se sente para baixo mas não entende bem a razão,  aqui estão cinco causas possíveis que poderão ajudá-lo (a) a decifrar o seu humor.

1. Você é sempre atraído para a fase de “lua de mel”

É muito divertido e emocionante quando começamos novos relacionamentos , iniciamos um trabalho ou projeto ou mesmo visitamos lugares diferentes. Agora, seja honesto (a) consigo mesmo (a) e lembre-se que tudo sempre tem uma fase de lua de mel.

Se você está insatisfeito (a) com relação a alguma área de sua vida e pensa em fazer uma grande mudança, saiba que o bem estar proveniente disso terá um período inicial mais intenso e depois tenderá a acomodação não causando mais tanto entusiasmo.

Se você estiver infeliz em sua carreira e mudar de emprego, você poderá ser mais feliz temporariamente. Mas, à medida que a excitação com o novo passar, você poderá retornar a uma mesma mesma luta interna. É importante que você seja honesto (a)  consigo mesmo (a) e identifique se o problema real é de fato o trabalho. A fase de lua de mel em qualquer situação da vida pode mascarar a dor. Esteja atento (a) e avalie se sua inquietação possui uma razão mais profunda.

2. Você se concentra em razões em vez de resultados.

Há sempre infinitas razões para algo não dar certo. Preste atenção em como você manifesta os seus desejos e não apenas na maneira que o seu desejo pode se manifestar. Onde você concentra sua atenção criará o seu resultado. Se você parar e se concentrar em por que algo não vai funcionar e sim em como vai funcionar todo o seu foco de atenção é alterado. Escolha uma atitude positiva e busque os resultados que você deseja obter . Não vacile em sua atenção para o resultado. Quando você se concentrar no que você quer, você corre o “sério risco” de conseguir. 🙂

E lembre-se, manter o foco nos problemas, ao invés de buscar soluções, só traz tristeza e frustração.

3. Você não está em contato com o seu porquê.

Por que você faz o que você faz é o identificador mais importante para o seu sucesso. Se você quer perder peso, abandonar um vício, mudar de emprego, obter mudanças em relacionamentos, encontrar um novo grupo de amigos ou iniciar o seu próprio negócio, você precisa entender qual é a sua real motivação. Para tudo o que você deseja, tenha clareza sobre o seu porquê. Saber por que você faz isso ou aquilo o (a) ajudará a ver claramente quais são suas razões. Quando você faz coisas com amor, você fica em alinhamento com sua verdade mais elevada e assim o sucesso é alcançado.

4. Você acha que deveria ser feliz o tempo todo.

Preste atenção aos seus pensamentos e preste atenção se você está com raiva de si mesmo (a)  por não estar mais feliz do que está. Você pode se sentir culpado porque você não está onde acha que deveria estar. Quando você se mantém consciente de seus pensamentos, você passa a ter poder para controlá-los.

5. Você pode estar esperando em vão.

Se você está esperando por uma resposta, ou você quer mais clareza, concentre toda a sua atenção no que você quer. Não desperdice energia com o que não quer. Mantenha a fé. Se você deixar seus medos assumirem seus pensamentos, você sofrerá e poderá ficar imobilizado (a). Você não tem que esperar em vão por uma resposta quem venha de outras pessoas..

Em vez de estar à mercê do que os outros podem lhe dar, faça a sua parte e mantenha seus objetivos em paz com suas ações. Confie, a situação caminhará a seu favor. O segredo é ter consciência!

Por SHANNON KAISER 

Traduzido e adaptado por Josie Conti

Do original: Unhappy & Don’t Know Why? It Could Be One Of These Reasons  

Imagem de capa: Antonio Guillem/shutterstock

Cuidado! Tem gente que simplesmente não sabe ser amada!

Cuidado! Tem gente que simplesmente não sabe ser amada!

Por Rosana Braga

Sei que é bem estranho pensar em alguém que não sabe ser amado. Mas infelizmente tem muita gente que não aprendeu. Tem gente que até aprendeu, mas de tanto ser amado de um jeito torto, pequeno, esqueceu ou nem sabe como é o amor de gente grande.

Algumas dessas pessoas podem ter vivido situações tão doloridas ou tão confusas que não souberam como lidar com tudo isso e simplesmente se fecharam. E agora, não conseguem se deixar amar. Incomodam-se com o afeto, o tratar bem.

Sim, porque estou falando de amor saudável. Amor que faz crescer a si mesmo e ao outro. Que constrói, que ensina e aprende. Amor cuidado e caro. Que tem desafios e desavenças, mas que são resolvidas de forma digna e respeitosa. Amor em que as diferenças servem para amadurecer o casal e a relação.

Se não for assim, então estamos falando desse pseudo amor que desmonta, despedaça e adoece. Desse tipo de amor que faz a gente se deparar com relações que, na prática, canibalizam. Um vai arrancando pedaços do outro aos poucos. E vão se digladiando e se engolindo sem sequer atentar para o horror que se causam mutuamente. Quando vêem, estão aos tocos, dilacerados e sem saber pra que estão nesta dinâmica nefasta.

Uma ofensa aqui, uma acusação ali. Quase nunca ou nunca mesmo um elogio. Reconhecimento? Pra que? Hoje, uma depreciação com palavras rudes, pesadas. Amanhã, um tapa, um empurrão. Depois, lágrimas secam e sobra só a casca. Vazios que se fizeram. Ocos que se deixaram.

E desaprendem, definitivamente, o amor de verdade. Resta esse amor estranho, adoecido, que se irrita quando encontra quem quer amá-los como gente grande. Que gargalha diante do exercício de amor dos outros. Que desacredita e tenta esfriar qualquer paixão ao seu redor.

Existem ainda os que continuam tentando, apostando, jurando que acreditam no amor. Mas repetem várias e várias vezes a tal dinâmica maluca do amor canibal. Ora machucam, ora são machucados. Ora mordem, ora são mordidos. E persistentes que são, vão definhando de relação em relação. Ou ainda, na mesma relação “até que a morte (programada?) os separem”.

Se você está numa relação assim, acorde enquanto há tempo! Você faz de tudo pelo outro, mas ele continua morno, sem saber como retribuir, dizendo que você é a pessoa perfeita na hora errada? Pois saiba que é isso mesmo! Caia fora dessa hora errada, dessa chance falida, desse encontro que poderá vir a ser, mas não agora!

Se o outro não sabe ser amado como gente grande, terá de aprender antes. E pra isso, precisa querer! Precisa se dar conta de que tem algo errado, de que amor torto não alimenta, não faz crescer. Não funciona! E se ele insiste em não corresponder o amor que você oferece, então lembre-se de oferecer esse amor a si mesmo e pare de se torturar.

Não deixe sua autoestima nas mãos de quem não sabe o que isso significa. Aliás, autoestima é algo que só pode ser cuidada por você mesmo. E tem a ver com noção de merecimento. Tem a ver com aprender a reconhecer quem você é e que tipo de amor está pronto pra viver! Tem a ver com se tornar gente grande. Porque é essa a função do amor!

+ Rosana Braga– conheça o blog da autora.

Imagem de capa: Cookie Studio/shutterstock

Como problemas emocionais se transformam em doenças?

Como problemas emocionais se transformam em doenças?

Artigo originalmente publicado em:
contioutra.com - Como problemas emocionais se transformam em doenças?

A ideia de que fenômenos emocionais levam a alterações físicas é antiga. Em 1628, o anatomista inglês William Harvey (1578-1657) observou que todo mal-estar sentido na mente era direcionado para o coração. Hoje se sabe que o inconsciente interpreta e responde ao que chega ao cérebro por meio das terminações nervosas do corpo. É o que acontece quando levamos um susto, por exemplo.

Contra uma possível ameaça, o cérebro dispara reações para enfrentá-la ou fugir dela. “O coração acelera os batimentos para redistribuir o sangue para os músculos correrem ou lutarem e para o cérebro processar com rapidez toda essa situação. É por isso também que, para oxigená-los, a respiração fica mais rápida. É o chamado estresse, que envolve o sistema nervoso, hormonal e imunológico”, explica Artur Zular, presidente do Comitê Multidisciplinar de Medicina Psicossomática da Associação Paulista de Medicina.

Sem a fonte estressora, o corpo volta ao normal. Mas em caso de estresse permanente as coisas se complicam: os órgãos podem se esgotar, adoecer e o sistema imunológico tem sua ação inibida, facilitando o aparecimento de asma, alergias, gastrite, infecções e problemas cardíacos.

Fontes: Artur Zular, Presidente do Comitê Multidisciplinar de Medicina Psicossomática da Associação Paulista de Medicina; Ricardo Monezi, pesquisador do Instituto de Medicina Comportamental da Unifesp; e Sérgio Hércules, vice-presidente da Associação Brasileira de Medicina Psicossomática.

contioutra.com - Como problemas emocionais se transformam em doenças?
(FOTO: INFORGRÁFICO | ERIKA ONODERA/EDITORA GLOBO)

Imagem de capa: MikeDotta/shutterstock

10 verdades “tapa na cara” que quem não tem medo de evoluir encara durante a vida

10 verdades “tapa na cara” que quem não tem medo de evoluir encara durante a vida

Título original: 10 verdades duras que pessoas de bem não têm medo de enfrentar

Por Kendra Wright

Algumas mudanças podem parecer negativas quando vistas apenas pela superfície, entretanto,  quando o tempo passa e você olha para trás, você passa a ser capaz de ver que aquela sua dor mais profunda, muitas vezes te presenteou com as maiores lições que você já teve. Da mesma forma que o carvão só é transformado em diamantes por causa de intensa  pressão, nós também somos polidos pelo tempo e pela dor.

Verdade seja dita, a vida nem sempre é fácil; mas se você conseguir encontrar oportunidades provenientes das adversidades você gastará menos tempo desejando que as coisas não sejam tão difíceis e mais tempo sendo grato (a) pelo que já conquistou.

Fique tranquilo (a) – pessoas felizes não são imunes a dias difíceis, desgostos, ou mesmo a serem feitas de bobas! A diferença é que elas transformam frustrações em combustível e se reconstroem a partir das pedrinhas que elas descobriram depois de atingir o fundo do poço.

Se você está passando por dificuldades para ver a beleza na vida, aqui segue uma lista com algumas verdades que pessoas felizes enfrentam, apesar de tudo:

1. Se você quer os benefícios de alguma coisa na vida, você tem que arcar também com os custos.

A maioria das pessoas quer receber a recompensa sem assumir riscos. Você não pode chegar ao destino sem passar pela viagem. Em vez de pensar sobre o que você quer, em primeiro lugar considere: Do que você está disposto (a)  a abrir mão para alcançar seus sonhos?

2. Você será inspirado (a) por seus sonhos e também aterrorizado (a) por eles.

Não fuja de coisas te assustam. Se é o que você quer, tenha um trabalho que o (a) mantém acordado até tarde e que te acorde pela manhã. Não seja persuadido (a) pela “estabilidade” – você pode falhar fazendo algo que você não ama, então por que não dar uma chance para o que você faz amor? Não há nenhuma promessa de que a paixão vai pagar suas contas, mas você nunca saberá se não tentar.

3. A zona de conforto é um lugar bonito, mas nada nunca cresce lá.

As mesmas paredes que você constrói para se proteger também te prendem, se você construí-las muito alto. O maior assassino do sonho não é uma falta de oportunidade ou talento e sim o apego que temos à nossa zona de conforto. Aqueles que desejam chegar mais longe na vida entendem que a incerteza nunca vai embora, mesmo quando grandes coisas estão sendo feitas.

4. Se você quiser saber o que te prende, olhe-se no espelho.

Antes de apresentar qualquer ideia ao mundo, você vai ter que convencer o maior crítico de todos – VOCÊ!

5. Ser “realista” é o caminho mais rápido para a mediocridade.

O sonho é um ingrediente indispensável na vida. Pessoas pequenas duvidarão de grandes sonhos. Portanto, não ofusque sua luz só porque ela pode incomodar os olhos de outra pessoa. Não deixe que uma só gota de sua autoestima dependa da aceitação dos outros. Podem chamá-lo (a) de louco (a) quando você estiver apenas começando, mas eles vão te rotular como um gênio, uma vez que você tenha conseguido.

6. Você pode aprender grandes coisas com seus erros ao invés de gastar seu tempo os negando.

A vida é feita de “prática” e não de “perfeição” .Divirta-se, seja um pouco louco (a), seja estranho (a). Viaje e cometa erros. Eles são uma parte necessária de uma vida bem vivida. Quando algo dá errado (e, confie em mim, muita coisa dará), não fique se punindo ou tentando se esconder. Veja isso como uma oportunidade de aprender algo que você não sabe sobre si mesmo . O objetivo não é a perfeição; basta ser um excelente exemplo de ser humano.

7. Algumas pessoas vão te amar, outras nem sequer gostarão de você.

E isso, na maioria das vezes, não terá nada a ver com você. Como outros vão tratá-lo é problema deles, como você responderá a esse tratamento é problema seu. As pessoas mais difíceis de amar são, muitas vezes, aquelas que mais precisam de amor.

8. Você não tem que viver sua vida de acordo com o que outras pessoas esperam.

Aproveite suas chances e tenha histórias para contar histórias quando você envelhecer.

9. As pessoas que estão por aí fazendo a diferença no mundo não são como todas as outras

Quando você realmente aceitar quem você é – suas peculiaridades, falhas, e tudo mais – ninguém mais poderá usá-las contra você. E, para quem te ama, as falhas sempre serão menores que suas qualidades.

10. Todo relacionamento errado leva ao caminho certo.

Se você pode amar a pessoa errada, imagine o quanto uma escolha certa poderá ser gratificante. Cada desgosto pelo qual passamos apresenta uma oportunidade para crescer em uma versão melhorada. Uma grande paixão sacode-nos, emociona e nos aterroriza simultaneamente. Faz com que nos sintamos tão desesperados e fora de controle que não temos escolha a não ser transformar nossas vidas. Quando essa paixão nos deixa, podemos optar por nos tornarmos amargos ou nos transformarmos em melhores versões de nós mesmos. Talvez a pessoa certa para você apareça, talvez não e talvez ainda você nem a queira, mas, seja como for, use cada oportunidade que tiver para crescer e ser a melhor companhia do mundo para si mesmo (a).

Por Kendra Wright 

Traduzido e adaptado por Josie Conti. Imagem de capa:  Mladen Mitrinovic/shutterstock

Do original: 10 Tough Truths Happy People Aren’t Afraid to Face 

20 filmes selecionados que sairão da Netflix em setembro. Veja enquanto há tempo.

20 filmes selecionados que sairão da Netflix em setembro. Veja enquanto há tempo.

Uma das coisas que sempre deixa os usuários da Netflix decepcionados é a alteração do catálogo com filmes saindo de tempos em tempos.

Em setembro, 163 filmes serão removidos da programação.

Para evitar que você perca filmes incríveis que sairão do ar em breve, a CONTI outra pesquisou alguns dos melhores títulos para que você veja enquanto há tempo.

Observe qual o estilo que mais agrada e bom filme!

Seleção Josie Conti, com sinopses do site Adoro Cinema.

1- A Invenção de Hugo Cabret (2011)

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Paris, anos 30. Hugo Cabret (Asa Butterfield) é um órfão que vive escondido nas paredes da estação de trem. Ele guarda consigo um robô quebrado, deixado por seu pai (Jude Law). Um dia, ao fugir do inspetor (Sacha Baron Cohen), ele conhece Isabelle (Chloe Moretz), uma jovem com quem faz amizade. Logo Hugo descobre que ela tem uma chave com o fecho em forma de coração, exatamente do mesmo tamanho da fechadura existente no robô. O robô volta então a funcionar, levando a dupla a tentar resolver um mistério mágico.

2- A última fortaleza (2001)

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O General Irwin (Robert Redford) é um condecorado militar do exército americano que perde sua patente e sua liberdade após ser injustamente condenado por uma corte militar a passar o resto de sua vida em uma penitenciária de segurança máxima. Lá ele conhece o Coronel Winter (James Gandolfini), que dirige a prisão com punho de ferro. De início há um respeito recíproco entre eles, que logo se torna ressentimento após Irwin discordar de alguns dos métodos de Winter no comando da prisão. Disposto a calar Irwin de qualquer maneira, as táticas de Winter apenas o motivam a liderar uma rebelião de prisioneiros para conseguir tirá-lo do poder.

3- As duas faces de um crime (1996)

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Em Chicago, um arcebispo (Stanley Anderson) assassinado com 78 facadas. O crime choca a opinião pública e tudo indica que o assassino um jovem de 19 anos (Edward Norton), que foi preso com as roupas cobertas de sangue da vítima. No entanto, um ex-promotor (Richard Gere) que se tornou um advogado bem-sucedido se propõe a defendê-lo, sem cobrar honorários, tendo um motivo para isto: adora ser coberto pela mídia, além de ter uma incrível necessidade de vencer.

4- Comer Rezar Amar (2010)

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Elizabeth (Julia Roberts) descobre que sempre teve problemas nos seus relacionamentos amorosos. Um dia, ela larga tudo, marido, trabalho, amigos, decidida a viver novas experiências em lugares diferentes por um ano inteiro. E parte para a Índia, Itália e Bali, para se reencontrar numa grande viagem de auto conhecimento.

5- E se fosse verdade (2005)

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David Abbott (Mark Ruffalo) alugou recentemente um belo apartamento em San Francisco. A última coisa que ele gostaria era dividi-lo com alguém, mas logo surge uma jovem bonita e controladora, chamada Elizabeth (Reese Witherspoon), que insiste que o apartamento é seu. David imagina que houve um grande mal entendido, até Elizabeth simplesmente desaparece. Ele muda a fechadura de casa mas isto não impede que Elizabeth ressurja, sempre aparecendo e sumindo como se fosse em um passe de mágica. David fica então convencido de que Elizabeth é um fantasma e passa a tentar ajudá-la a passar para o “outro lado” do pós-vida. Só que ela está convencida de que também está viva e se recusa a fazer qualquer travessia.

6- Escritores da Liberdade (2007)

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Uma jovem e idealista professora chega a uma escola de um bairro pobre, que está corrompida pela agressividade e violência. Os alunos se mostram rebeldes e sem vontade de aprender, e há entre eles uma constante tensão racial. Assim, para fazer com que os alunos aprendam e também falem mais de suas complicadas vidas, a professora Gruwell (Hilary Swank) lança mão de métodos diferentes de ensino. Aos poucos, os alunos vão retomando a confiança em si mesmos, aceitando mais o conhecimento, e reconhecendo valores como a tolerânica e o respeito ao próximo.

7-Forrest Gump (1994)

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Quarenta anos da história dos Estados Unidos, vistos pelos olhos de Forrest Gump (Tom Hanks), um rapaz com QI abaixo da média e boas intenções. Por obra do acaso, ele consegue participar de momentos cruciais, como a Guerra do Vietnã e Watergate, mas continua pensando no seu amor de infância, Jenny Curran.

8- Footloose – Ritmo Contagiante (2011)

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Ren MacCormack (Kenny Wormaid) vai morar com os tios em uma cidade do interior, após a morte da mãe. Apaixonado pela dança, ele enfrenta problemas com o reverendo Shawn Moore (Dennis Quaid), que baniu a dança da cidade devido a um grave acidente.

9- Fuga de Alcatraz (1979)

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São Francisco, 1960. Frank Morris (Clint Eastwood) é um condenado que tem várias tentativas de fugas em seu histórico. Eleé enviado para Alcatraz, uma prisão de segurança máxima que também é conhecida como A Rocha e que fica em uma ilha, sendo que quem tentou escapar de lá ou foi recapturado ou morreu afogado. Warden Gradativamente Frank vê os pontos vulneráveis de Alcatraz e, com a ajuda de alguns outros internos, tenta pacientemente criar um rota de fuga.

10- Gandhi (1982)

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África do Sul, 1893. Após ser expulso da 1ª classe de um trem, o jovem e idealista advogado indiano Mohandas Karamchand Gandhi (Ben Kingsley) inicia um processo de auto-avaliação da condição da Índia, que na época era uma colônia britânica, e seus súditos ao redor do planeta. Já na Índia, através de manifestações enérgicas, mas não-violentas, atraiu para si a atenção do mundo ao se colocar como líder espiritual de hindus e muçulmanos.

 

11- In My Dreams (2014)

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Natalie (Katharine McPhee) e Nick (Mike Vogel) são duas pessoas que definitivamente não têm sorte no amor. Determinados a mudar os seus status de relacionamento, os dois, coincidentemente, realizam um desejo ao jogar moedas em uma fonte. Logo, os dois começam a sonhar um com o outro; Natalie e Nick ficam enamorados através de seus delírios. No entanto, eles terão que correr contra o tempo para concretizar o amor platônico, uma vez que a profecia diz que eles só tem uma semana para ficarem juntos.

12- LUV (2012)

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Desde que a mãe de Woody desapareceu, o jovem de 13 anos de idade vive com a avó e com o tio Vincent, que acaba de sair da prisão. Woody inicia uma relação de confiança com o tio, que decide ensinar o sobrinho como ser um homem de verdade. Quando Vincent inicia um negócio por conta própria, Woody é escolhido para ajudá-lo. O garoto deve aprender rapidamente a se comportar como um adulto.

13- Mãos talentosas: A história de Ben Carson (2009)

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Ben Carson (Cuba Gooding Jr.), menino pobre de Detroit, sempre levou uma vida desmotivada, já que tirava notas baixas e não tinha perspectivas de um grande futuro. O que ele e os que estavam ao redor não esperavam era que ele se tornaria um neurocirurgião de fama mundial.

14- Na Natureza Selvagem (2007)

contioutra.com - 20 filmes selecionados que sairão da Netflix em setembro. Veja enquanto há tempo.Início da década de 90. Christopher McCandless (Emile Hirsch) é um jovem recém-formado, que decide viajar sem rumo pelos Estados Unidos em busca da liberdade. Durante sua jornada pela Dakota do Sul, Arizona e Califórnia ele conhece pessoas que mudam sua vida, assim como sua presença também modifica as delas. Até que, após dois anos na estrada, Christopher decide fazer a maior das viagens e partir rumo ao Alasca.

15- O aluno (2010)

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Maruge lutou pela liberdade de seu país, foi preso e torturado. Aos 83 anos, se fazendo valer de um discurso do Presidente do Quênia que garante educação para todos, Maruge decide se matricular numa escola primária. Como a escola possui mais crianças do que sua estrutura precária suporta, sua matrícula é negada e ele precisa insistir muito até ser aceito. Porém, ao começar a estudar, a atitude de Maruge gera revolta e indignação na comunidade, colocando sua segurança em risco.

16- O poderoso chefão 

O poderoso chefão: Parte II (1974)
O poderoso chefão: Parte III (1990)
O poderoso chefão (1972)

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Dispensa sinopse.

17- O Show de Truman – O Show da Vida (1998)

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Truman Burbank (Jim Carrey) é um pacato vendedor de seguros que leva um vida simples com sua esposa Meryl Burbank (Laura Linney). Porém algumas coisas ao seu redor fazem com que ele passe a estranhar sua cidade, seus supostos amigos e até sua mulher. Após conhecer a misteriosa Lauren (Natascha McElhone), ele fica intrigado e acaba descobrindo que toda sua vida foi monitorada por câmeras e transmitida em rede nacional.

18- Sete vidas (2008)

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Ben Thomas (Will Smith) é um agente do imposto de renda que possui um segredo trágico. Por conta disso, ele é um homem que tem um grande sentimento de culpa, o que faz com que salve as vidas de completos desconhecidos. Porém, tudo muda quando ele conhece Emily Posa (Rosario Dawnson), pela primeira vez é Ben quem tem a chance de ser salvo.

 

19- O Livro de Eli (2010)

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Em um futuro não muito distante, 30 anos após o término da última guerra. Eli (Denzel Washington) é um homem solitário, que percorre a América do Norte devastada. Ele apenas deseja paz, mas ao ser desafiado não foge à luta. Seu principal objetivo é proteger a esperança da humanidade, a qual guarda consigo há 30 anos, sendo que para tanto faz o que for preciso para sobreviver. O único que compreende seu intento é Carnegie (Gary Oldman), o autoproclamado déspota de uma cidade repleta de ladrões. Ao mesmo tempo Solara (Mila Kunis), a filha da companheira de Carnegie (Jennifer Beals), fica fascinada com Eli pela possibilidade de que ele lhe mostre o que há além dos domínios que conhece. Só que Carnegie está disposto a impedir sua cruzada, para recuperar Solara e também conseguir o valioso objeto que Eli protege.

20- How I Met Your Mother (208 eps.) (2014)

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Em 2030, o arquiteto Ted Mosby (Josh Radnor) conta a história sobre como conheceu a mãe dos seus filhos. Ele volta no tempo para 2005, relembrando suas aventuras amorosas em Nova York e a busca pela mulher dos seus sonhos. Ao longo do anos, Ted aproveita para falar a jornada dos seus amigos: o advogado Marshall Eriksen (Jason Segel), a professora Lily Aldrin (Alyson Hannigan), a jornalista Robin Scherbatsky (Cobie Smulders) e o mulherengo convicto Barney Stinson (Neil Patrick Harris).

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Estar sozinho me ensinou o que vale e o que não vale a pena no amor

Estar sozinho me ensinou o que vale e o que não vale a pena no amor

Depois que você fica um tempo sozinho, depois que aprende com os relacionamentos que vieram e se foram, você entende um pouco mais sobre essa coisa de amor. Nesse intervalo entre sentimentos, a vida fez questão de me mostrar o que vale e o que não vale a pena no amor. A principal delas, não vale a pena se o amor não for bom para os dois.

Tem gente que custa a entender, mas nenhum amor funciona sem sintonia. Se cada metade não estiver alinhada e preparada, não vale a pena. Inteiros não somam quando alvos do amor em seu próprio canto. O que vale a pena, nesse caso, é a disposição e entrega dos respectivos amantes. A consciência e a tranquilidade para conhecerem e aceitarem defeitos e qualidades, presenças e ausências. No amor, o que vale a pena é a sinceridade, não o engano.

A solidão de um período sem o coração ocupado também é importante na hora de cuidar mais de si. É nessa época em que você parte para novos descobrimentos, onde experiências e conhecimentos são agregados. E a vida te transforma e te apresenta essas janelas para que seja alguém melhor. Encontrar pelo caminho um amor que não tenha passado por esse processo, sinto muito, também não vale a pena. Porque, mais dia ou menos dia, a liberdade perderá o sentido e a cobrança assumirá uma face injusta. No amor, o que vale a pena é a troca, não a diferença.

Tão essencial quanto o amor é a sorte. Sorte de esbarrar com um coração que saiba o significado da maior parte – ainda em construção, do que o amor representa. É cuidado, contemplação, incentivo, discordâncias, dias felizes, dias tristes, problemas familiares, problemas financeiros, cafunés, domingos jogados no sofá, aniversários, honestidade entre quatro paredes, shows no meio da semana, a viagem parcelada em 10x, a saída com só com amigos – e sem ciúmes de ambos os lados, a vontade de não fazer nada, a vontade de fazer tudo. No amor, o que vale a pena é o encontro, não o controle.

E se tem alguma coisa que ficar sozinho ficou claro para o meu amor é, não são todos os dias que um amor assim acontece. Logo, não vale a pena tentar encaixar quem não cabe, quem simplesmente chegou com um tipo de amor completamente distante do seu. O amor é um risco, mas só pague pra vivê-lo se tiver interesse. Mas interesse de verdade. Do contrário, não vale a pena.

Em tempo, no amor, o que não vale e o que vale a pena é a síntese das pegadas que você deixou para chegar até aqui. Vale caso esteja disponível, resiliente e, principalmente, pronto (a) para viver a intensidade e a responsabilidade do que o amor tem como essência. Fora isso, melhor seguir na própria companhia.

Imagem de capa: Indiscreta (1958) – Dir. Stanley Donen

A você, que me fez enxergar tudo o que eu poderia ter

A você, que me fez enxergar tudo o que eu poderia ter

Algumas pessoas nos refletem melhor do que somos. São espelhos em que nossa imagem fica mais serena e brilhante do que realmente é. Através de seus olhos, nossa trajetória ganha contornos inusitados, como tela nua em que os pincéis dançam uma coreografia certeira até formar o significativo desenho. Perto delas, nossas cores se mesclam, e mudam do abstrato para o concreto num instante.

Seu aniversário chega amanhã; e ontem, durante o jantar, tentei pensar no que lhe escrever. Eu, que fiquei devendo o cartão do Dia dos Namorados, não poderia ser duplamente abstinente. Não de você.

Você, que há quatorze anos me fez enxergar o que eu poderia ter, e mais ainda, me permitiu descobrir o que havia em mim, além daquilo que eu simplesmente me restringia entender.

Eu não sabia que poderia querer todas essas coisas que hoje fazem parte de nossas vidas juntos. Não sabia que haveria tanto chão em nossos pés e tantas asas em nossos planos. Que nossas mãos se uniriam mais nas dificuldades que na bonança, mas seriam cúmplices de uma alegria sem beiradas, enquanto enfrentariam os dias mais tempestuosos com uma delicadeza abissal e respeitosa à dor.

Você, que também trouxe dúvidas, mas soube apaziguar as punições do amor com sua certeira generosidade. Você, que chegou quando a vida começou a doer, e trouxe um recanto para minhas fragilidades, uma enseada para meus devaneios tão inconstantes.

Durante o jantar, não soube o que lhe escrever. Enquanto os garfos batiam nos pratos e bebíamos nosso vinho de todas as noites, nosso menino não parava de falar. Ele tinha desenhado uma fênix e queria colocar mais detalhes no papel. Eu jantava procurando a imagem na internet enquanto você falava sobre o carnê do INSS. Nossa rotina tão particular, tão nossa, interrompia meus pensamentos enquanto eu deixava o prato mais uma vez para atender ao telefone. Você dizia que eu não devia fazer isso _ “hora do jantar não é para ser interrompida”_ e eu concordava atendendo seu pai do outro lado da linha. Assim vivemos, assim envelhecemos juntos (ia escrever ‘crescemos’, mas percebi que essa fase de crescimento ficou lá atrás, rs!). Mas crescemos também, em nossas conversas, confissões no meio da noite, piqueniques escondidos no quarto de visitas, dificuldades e tempestades que enfrentamos amparados pelas mesmas mãos que hoje se agitam na torcida por nosso pequeno na natação ou no tênis, nas comemorações da escola ou em nossas vitórias tão particulares _ pequenas aos olhos do mundo, gigantes para nós dois.

Ao pensar-me parte de nós dois, percebo o quanto nossas vidas se entrelaçaram. E lhe agradeço por ter despertado em mim a melhor definição que aquele esboço poderia tomar.
Por ter permitido que eu trilhasse um caminho coerente comigo mesma; e principalmente, me ajudado a enxergar tudo o que a vida poderia me dar.

Feliz Aniversário!
Com amor,
FABÍOLA SIMÕES

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Imagem de capa: alice-photo/shutterstock

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