Acredite, existem anjos sem asas espalhados pela terra.

Acredite, existem anjos sem asas espalhados pela terra.

Anjos. É dessa forma que devemos enxergar as pessoas que nos querem e nos fazem bem. Infelizmente, é raro encontrarmos pessoas que se alegram com a felicidade alheia, uma vez que a maioria das pessoas que passam por nossas vidas não desejam nosso sucesso.  Entretanto, da mesma forma que existem pessoas pobres de alma, existem também pessoas ricas de luz. Pessoas assim têm o poder de iluminar qualquer ambiente escuro e nos beijar a alma através de um simples abraço enquanto mudam o nosso dia e o de pessoas que têm a sorte de encontrá-las pelo caminho.

Por outro lado, devemos manter nossos corações esperançosos e acreditando que ainda existem pessoas bondosas. Precisamos exercitar nossa bondade também através do que plantamos e do que colhemos. Se emanarmos coisas boas, coisas boas virão ao nosso encontro. Se emanarmos o contrário, permitiremos que coisas ruins entrem em nossas vidas.

É tão lindo quando pessoas especiais cruzam nossa estrada. Elas nos fazem enxergar a vida por outra perspectiva, e nos mostram que é possível manter laços sólidos por meio da reciprocidade. E, através de um gesto, conseguem mudar nosso dia em fração de segundos.

A vida fica muito mais real quando esquecemos, por um momento, as amizades virtuais, e desfrutamos a companhia que se faz presente de corpo, alma e coração.

É tão bom quando encontramos pessoas que fazem questão de nossa companhia. Uma prosa regada de risos e leveza nos mostra que apesar dos momentos passarem na velocidade da luz, vale a pena acreditar que podemos encontrar anjos sem asas.

Quando a vida é generosa conosco, e nos presenteia com pessoas que carregam, devemos abraçá-las reservando um lugarzinho no lado esquerdo do peito.

“Nem todos os anjos tem asas, ás vezes, eles têm apenas o dom de te fazer sorrir.”

Imagem de capa: Viktoriya Ivanenko/shutterstock

Sua tarefa de hoje é ser feliz, mais nada!

Sua tarefa de hoje é ser feliz, mais nada!

No estado de Minas Gerais, no meio militar, existe um jargão chamado “pagar tarefa”. Isso não é nada mais, nada menos do que uma ordem que deve ser executada em tempo hábil. Isso nos ensina que nem tudo pode ser resolvido financeiramente e, obviamente, que a execução da tarefa não deve ser opcional – já que ordem dada é ordem cumprida – e que quando se empreende um esforço maior, a recompensa será com certeza um elogio. No nosso dia a dia, se deixarmos de agir de forma tão egoísta, isso pode apenas significar que conseguiremos nos convencer de que merecemos ser felizes.

Muito bem, quantas vezes choramos devido ao medo, às decepções, e também às desilusões que tivemos no passado. Sofremos por um certo tempo, mas quando as feridas são cicatrizadas, daí a um certo tempo colocamos tudo numa balança, e percebemos que não vale mais a pena chorar, que o nosso alvo agora deve ser a felicidade, e acredite, haverá sempre alguém disposto a oferecer a mão, a colaborar para que esse processo tenha um ponto de partida, basta apenas que estejamos focados no tempo de mudanças na nossa vida.

Embora haja tempo determinado para muitas coisas, não acredito que seja o caso de buscar a felicidade. Felicidade não pode ter tempo marcado, simplesmente porque não pode ser adiada, não tem como dizer: “vou chorar hoje, porque amanhã é meu dia de ser feliz.” Não há hora marcada, nem tempo para acontecer algo que nos faça feliz, simplesmente porque isso acontece e pronto. Portanto, o dia de sermos felizes é hoje. Esse é o melhor momento, cada atitude e cada desejo devem estar em sincronismo com aquilo que nos trará contentamento, com cada novo momento da nossa vida, principalmente porque muitas coisas podem ser recuperadas, exceto o tempo. Então o tempo de ser feliz é esse, é agora, basta apenas que haja permissão para que a felicidade aconteça hoje em nossas vidas e a oportunidade de que tudo que existe de bom aconteça a todo momento, para que seja apreciada em toda a sua simplicidade, com intensidade, hoje mesmo.

A verdade é que temos apenas uma vida. Não podemos esperar outra oportunidade para que sejamos felizes. Devemos nos arriscar e fazermos tudo o que nos faz feliz hoje, deixando de lado o medo, pois muitas coisas boas chegam à vida de muitas pessoas, apenas quando é tarde demais, e aí, a chance para viver tudo se vai num único momento… Então a ordem é: Seja feliz hoje, neste momento, não espere para amanhã ou quando a oportunidade chegar.

Façamos, portanto, o que for melhor para que a nossa felicidade não seja apenas um sonho distante, porque os sonhos poderão ser adiados, enquanto a felicidade deverá ser antecipada.

Não existe tempo certo, momento oportuno, dia ideal, idade para ser feliz. Seja hoje, seja agora, seja sempre, ser feliz é agora e não pode esperar! (Roger Stankewski)

O raciocínio deverá ser exatamente este.

Então vamos lá… Pegue um lápis e escreva uma nova história, faça um novo desenho da sua vida. E com uma borracha apague as lágrimas do seu rosto, as de tristeza, claro. Seja feliz hoje…

Imagem de capa:  Daxiao Productions/shutterstock

Falso normal

Falso normal

Muitos de nós, inconscientemente, como mecanismo de defesa, medo ou comodismo, nos acostumamos com um determinado estilo de vida, com aquilo que é a nossa realidade desde sempre. É como se fossemos uma plataforma e aquele, o sistema em que operamos.

Bom ou ruim, saudável ou doente, abusivo ou repleto de amor, o modo que uma pessoa vive em algum momento passa a ser o seu “normal”. Ocorre que, quando o seu “normal” é doente ou abusivo, vive-se numa realidade cheia de opressão e depressão que somente podem ser superadas quando você se dá conta de que o normal doente ou abusivo é um FALSO normal.

O primeiro passo para a jornada fora deste “falso normal”, no qual os personagens são ligados por uma estranha espécie de “amor” que aprisiona, violenta, manipula, confunde, desrespeita, oprime e deprime, é investir tempo e força de vontade em si mesmo, de modo a descobrir que aquilo que se pode mesmo entender como amor envolve empatia, respeito mútuo e não agride, seja literal ou figuradamente.

E como é, afinal, o “VERDADEIRO normal”? Não importa, o seu normal pode ser estranho para muitos, mas para você e quem com você o compartilha, tem que trazer “o frescor da vida”, o que se traduz em prazer, leveza, liberdade, clareza e validação. O que não traz essas sensações é doente e, portanto, não deve ser considerado normal ou tolerado.

Limpe seu sistema ou faça logo um upgrade. E faça isso hoje, para você e por você. Não se vitimize quando descobrir seu “falso normal” e nem tema a mudança. O mundo não tem interesse e nem tempo para quem se vitimiza ou se acovarda.
Namastê.

Imagem de capa:  wavebreakmedia/shutterstock

Chefes tiranos e sua capacidade de adoecer o mundo

Chefes tiranos e sua capacidade de adoecer o mundo

A figura beira a caricatura: anda com o nariz grudado no teto e o dedo em riste diante da cara da vítima que estiver mais próxima ou disponível; repreende aos berros seus “comandados” e sussurra ameaças de arrepiar os pelos da nuca; manipula informações a seu favor; distorce o que foi dito e o que nunca se disse, a depender de suas intenções; cobra tarefas que nunca chegou a formalizar; muda de ideia com mais frequência do que um motoboy troca de pista na “marginal”; acredita que é dono da rotina de seus funcionários, inclusive quando eles já terminaram o expediente. A descrição lhe parece algo familiar? É, meu amigo e minha amiga, esse tipo aí de “gente” anda se reproduzindo mais rápido que o mosquito da Dengue! E, pode ser tão perigoso quanto! Pode acreditar!

Por trás da tirania de uma pessoa que ocupa qualquer cargo de chefia pode se esconder alguns tipos danosos à sua saúde. Entretanto, há dois tipos mais comuns que caracterizam esse espécime. Um deles é o cara que se julga um visionário e, portanto, crê (com a mais absoluta convicção) que vai revolucionar o mundo; sendo assim, os outros demais seres inferiores têm a obrigação de idolatrá-lo; viver para servi-lo e ser eternamente grato por essa oportunidade. O outro, é o cara incompetente que alcançou o lugar de “líder”, ou por um golpe de sorte ou porque tinha excelentes contatos; esse é perigosíssimo porque, sentindo-se ameaçado por sua própria incompetência, precisa a todo custo escondê-la; e, para tanto, usa qualquer recurso, lícito ou ilícito, sem qualquer escrúpulo.

A grande maioria das pessoas depende de cumprir uma rotina diária profissional em função da qual, muitas vezes, passa mais tempo com seus colegas de trabalho do que com qualquer outra pessoa em sua vida, inclusive sua família. Essa convivência sistemática pode acabar sendo afetada de forma altamente danosa, dependendo do tom escolhido pelas lideranças da empresa. E, tanto faz se a empresa em questão é um mercadinho com quatro funcionários; uma livraria com vinte ou uma mega-empresa com milhares; se a política de resultados não passar em nenhum momento pela qualidade de vivência e convivência de seus funcionários, instala-se ali uma espécie de bomba-relógio que, mais cedo ou mais tarde, vai acabar explodindo.

Ambientes excessivamente competitivos, nos quais a mais alta performance é um objetivo por si só, gera deformações dramáticas no comportamento de todas as pessoas envolvidas. Com o passar do tempo, perde-se a perspectiva profissional; o senso de ética e a conduta moral, que são fatores decisivos para nortear as atitudes e posturas, individuais ou das equipes, frente os grandes desafios, ou mesmo tarefas rotineiras que constituem o dia-a-dia de qualquer ambiente de trabalho. Sem que se perceba, vai sendo instalado um clima de animosidade e desconfiança que afeta a maneira de pensar e agir da mais bem intencionada pessoa. Torna-se corriqueiro passar por cima do outro para ganhar algum reconhecimento, seja material ou não.

Empresas cujos profissionais em cargos de comando nunca chegarão a líderes, podem adoecer irremediavelmente seus funcionários. E, esse fenômeno é tão perigoso justamente porque sua evolução vai ocorrendo aos poucos; à medida que se instala no ambiente profissional a cultura do medo mesclado com falsa notoriedade. Silenciosamente, as pessoas vão se adaptando ao modelo deformado de liderança baseada na política de favorecimentos, por meio do qual os “adaptados” se dão muito bem e os “rebeldes”, ou ficam isolados ou são descartados.

 

O caos da falta de profissionalismo no ambiente de trabalho destrói a saúde física, mental e emocional daqueles que ali convivem. Vai se tornando tão comum conviver com colegas que passam a manifestar dores de cabeça constantes; diagnósticos de gastrite, colite, e tantas outras “ites”; afastamentos por estresse, depressão e transtorno de ansiedade, que essas manifestações passam a ser vistas como normais. E, sinto informar, mas pessoas doentes não são capazes de produzir o que quer que seja, nem bem, nem mal. E, a médio ou longo prazo, a própria empresa estará necessitada de uma internação na Unidade de Terapia Intensiva.

Assim, cabe àqueles que são ou que selecionam os que serão alçados a cargos de liderança, cuidar para que sua consciência e ética profissional não sejam eclipsadas pela ambição sem freios ou pela falta de escrúpulos para atingir o que quer que seja. Chefe, qualquer um pode ser. Mas, para ser líder é preciso estar ciente de uma enorme responsabilidade que engloba critérios que passam pela capacidade via conhecimento; talento para harmonizar diferenças e estrutura emocional talhada tanto para gerir sucessos quanto administrar crises.

Aqueles que têm habilidades de liderança sabem que os erros fazem parte do processo e que, para calcular eficientemente os riscos, precisam contar com uma equipe coesa e equilibrada. Conhecer a si mesmo, seus pontos fortes ou fracos, fazem do líder uma pessoa capaz de tratar com empatia seus colaboradores, conhecendo-os; sendo capaz de colocar-se em seus lugares e reconhecer suas expectativas. O discurso de um líder só é válido se for acompanhado por atitudes e posturas exemplares que o ilustrem. A equipe conduzida por um líder que compartilha informações e sabe delegar funções, respeita e absorve a voz de comando. O conhecimento, aliado à percepção do ambiente profissional é a base da estrutura de confiança de qualquer liderança; um bom líder está sempre em contínuo processo de aprendizagem e pauta suas ações presentes na interpretação dos sinais reais que indicam o que pode vir a acontecer mais à frente. O comportamento equilibrado; a humildade; a franqueza polida e a segurança, tornam o líder apto a ter o respeito daqueles com quem trabalha e a ser capaz de preparar sucessores.

O fato é que, infelizmente o mundo está abarrotado de chefes que nunca chegarão a ser líderes. Pessoas que alcançaram cargos de autoridade por acaso ou conveniência e não por merecimento ou competência e assim, agem de forma autoritária, desrespeitosa e irrascível. Chefes tiranos podem adoecer uma equipe inteira, simplesmente porque não têm capacidade de motivar, orientar ou mesmo alinhavar qualquer tipo de envolvimento produtivo por parte de seus subalternos. É bem verdade que muitas vezes não temos escolha; acabamos por nos submeter a trabalhos e empregos que nos roubam a alegria de viver porque precisamos do dinheiro para sobreviver. A boa notícia!? Essa gente não se sustenta por muito tempo; e, mais dia menos dia, acaba se enforcando na própria corda que usou como chibata emocional.

Imagem de capa: jesterpop/shutterstock

Livrai-nos de todo mal. Inclusive do mal amado.

Livrai-nos de todo mal. Inclusive do mal amado.

Ô, Meu Pai. Olha teus filhos cá embaixo. Eu sei que é duro, com toda essa gente pedindo, mas faço uma fé danada que o Senhor não falta a ninguém. Sei aqui comigo que Deus ajuda a quem cedo madruga, a quem acorda atrasado, quem dorme tarde e a quem passa a noite acordado. A quem pede, acredita, trabalha e sai em busca o Senhor não falha, mesmo quando tarda. E eu tenho cá nas mãos um pedidinho à toa.

Não é o prêmio da loteria, não. Nem é emprego público, herança, restituição do imposto de renda. Não é dinheiro, que aqui não sobra mas o que falta a gente corre, corre e vai buscar. Também não é saúde. A minha vai bem, muito obrigado. Tem uma coisinha aqui, uma coisinha ali, mas tudo muito leve. O Senhor sabe. A gente adoece quando não come direito, não dorme direito, não ama direito. E apesar de não fazer direito nada disso, a saúde anda boa que só. Então, vai aqui a minha gratidão sincera. Graças a Deus!

Agora, o que eu quero pedir com empenho é muito simples. Está marcado no finalzinho da oração que o Senhor mesmo nos ensinou: “mas livrai-nos do mal…”.

Ah, Meu Deus! Se o Senhor me permite, eu tenho umas palavrinhas para encaixar bem ali, antes do “Amém”. É que a coisa por aqui anda meio enfezada, sabe? É “mal” que não acaba mais. Dá pra encher um volume do tamanho da própria Bíblia. Mas eu resumo. Para começar, livrai-nos de todo mal informado. Jesus! Como tem gente equivocada por estas bandas. Põe os pés pelas mãos, passa a carroça na frente do burro, confunde liberdade com libertinagem e essas coisas. Livrai-nos desse mal, Meu Pai.

Tem também o mal intencionado. Ô racinha! Sempre tramando, manipulando, maldizendo quem estiver perto. Capricha nessa hora, Pai Nosso! Livra teus filhos desse mal.

E os mal-humorados, então? Sempre distribuindo patadas, cuspindo má-criação, espalhando grosseria por todo canto. Primos-irmãos dos mal educados, os mal-humorados costumam confundir seu péssimo humor com alta inteligência. E dá-lhe baixaria! Então, por favor, Meu Pai, preserva também nossa alegria e nossos bons modos desse malfeito.

Leva também embora todo mal-estar, mal-entendido, mal olhado, mal agradecido. Tudo quanto é mal, o Senhor tenha a bondade de mandar bem longe.

E se não for pedir demais, começa nos libertando de todo mal amado. Porque é isso o que abre a grande porteira do desvio, né? Gente mal amada é capaz de tudo. Segue por aí cheia de maldade fazendo das suas. Mas tudo se inicia é na falta de amor.

Pois então, Pai Nosso, que estais no Céu, por favor dá a esse povo mal resolvido aqui embaixo um pouquinho mais de amor. E enquanto eles não tomarem jeito de gente, que fiquem bem longe da gente. Amém!
Fim da conversa no bate-papo

Imagem de capa: STILLFX/shutterstock

Tá tudo bem em ficar triste

Tá tudo bem em ficar triste

Olha, tá tudo bem em ficar triste. Às vezes junta tudo e bate aquela tristeza sem motivo. É normal. Ninguém precisa estampar felicidades o tempo inteiro, como se tivesse uma vida perfeita. De vez em quando, dói. Mas são momentos necessários para que tudo faça sentido, de alguma forma, para novos recomeços.

Algumas tristezas são aprendizados. São chances para que os sentimentos transbordem sem julgamentos. E essas emoções devem ser aproveitadas. Estancá-las é impedir a possibilidade de conhecer melhor a vida. Quem acha que não vale a pena está desperdiçando os próprios inteiros. Cada lágrima e cada instante de pessimismo são, no fundo, um grito silencioso de ajuda. É importante saber ouvir e compreender quem passa por ele.

Não há nada de errado em não enxergar sorrisos em dias nublados. O que é sentido, individualmente, abre espaços para tentativas de melhores condições ao coração. Pouco adianta fingir que nada acontece e que está tudo em ordem. Faz bem deixar a tristeza caminhar próxima da felicidade. Isso significa que ninguém vai se contentar com qualquer coisa. Que a felicidade, ainda mais desejada, terá um papel fundamental nas emoções seguintes.

Respeitar o tempo. Encontrar abrigo e empatia nas pessoas que estão disponíveis e dispostas a somarem contigo. Esse é o princípio maior de quem tem o dia alvejado por uma tristeza sem destino traçado. Não é pena. Não é solidão de uma alma só.

Sério, tá tudo bem em ficar triste. Às vezes não dá para controlar ou apenas dizer – vá embora. Ninguém precisa estampar força e coragem o tempo inteiro, como se tivesse uma proteção contra metades ruins. De vez em quando, dói muito mesmo. Mas são momentos necessários para que tudo faça sentido, de alguma forma, para você não desistir de continuar.

Imagem de capa: tommaso79, Shutterstock

Uma prática de cura dos relacionamentos familiares

Uma prática de cura dos relacionamentos familiares

Eu conheci no final do ano passado um rapaz sensacional chamado João Vale Neto e fiquei encantado como alguém tão jovem tem tanta sabedoria. É nessa hora que vamos fortalecendo em nós a certeza de que maturidade nada tem a ver com idade. Existem jovens como ele que são infinitamente mais maduros do que idosos que não buscaram esse crescimento interior.

Li um lindo artigo escrito por ele e que foi publicado na Revista Bodisatva e me fez refletir sobre o importante tema do honrar os pais, que infelizmente não é bem compreendido, principalmente na sociedade ocidental.

Aproveito esse texto inclusive para explicar melhor algo que boa parte das pessoas não entende direito, que são as fases de desenvolvimento infantil, amplamente desenvolvidas nos livros do psicanalista Sigmund Freud. Tudo que aprendemos ao longo da infância está diretamente ligado aos nossos pais, ao que eles nos transmitiram muito mais pelo exemplo e pelo comportamento do que pelas palavras.

Os traumas, os medos, as inseguranças, as raivas e outras coisas que carregamos até a vida adulta e dificilmente conseguimos superar, tem uma relação com o que os nossos pais nos ensinaram consciente ou inconscientemente.

Por conta dessa teoria psicológica mexer fortemente com o nosso lado mais egóico, quem não busca esse autoconhecimento, quando conversa com alguém ou entra em um meio de terapias, pensa e fala logo assim: “Então é tudo culpa dos pais?”, ou então “Lá vem essa pessoa mais uma vez falar mal dos pais do fulano…”.

Eu escuto esse tipo de frase muitas vezes e nessa hora respiro fundo, porque sei que quem as profere só as profere por desconhecimento e não por convicção, sabe?

É disso que quero falar e esclarecer nesse texto. Os nossos pais são seres humanos, como eu e você. São falíveis, são seres que erram, que estão na escola chamada vida para aprender e para se tornarem pessoas melhores.

Eles têm medos, ansiedades, raivas, mágoas, ressentimentos, como provavelmente você também! Quero propor, a partir das palavras do João Vale, esse exercício de COMPAIXÃO, ou seja,“sentir com” os seus pais! Aprender a olhar para eles com olhos mais amorosos e gentis.

O João sempre diz: “Eles não sabiam fazer diferente”. E também estende a frase para o individual: “Eu não sabia fazer diferente”.

Essa frase tem um poder de cura absolutamente incrível. Tenho a utilizado amplamente com os meus pacientes em atendimento psicanalítico e percebo sua eficácia estrondosa.

Quando falamos isso damos abertura em nosso coração para o PERDÃO, que é a maior de todas as chaves de cura, principalmente na família, que é o foco desse texto.

A Psicologia estuda amplamente a questão da hereditariedade no que se trata da propagação de crenças e costumes de uma geração para outra. Inclusive existe uma linha bastante recente que aprofunda sobremaneira tudo isso. A “Constelação Familiar”, introduzida por Bert Hellinger. Se você ainda não leu nada sobre isso, recomendo! Tem muita coisa boa na internet, principalmente os vídeos da querida terapeuta Simone Arrojo no youtube. Procure! Você vai gostar!

Perdoando os seus pais e acima de tudo, perdoando a si mesmo, você estará abrindo o seu coração para uma cura profunda e duradoura, ou mesmo, permanente.

Não estenderei mais a reflexão porque as palavras do João sobre isso tocam muito mais fundo o coração do que as minhas. Concluo esse texto compartilhando esse texto completo para que você leia e compartilhe com o máximo de pessoas possível. Basta clicar no link abaixo.

Paz e luz.

Imagem de capa: George Rudy/shutterstock

Porque não se colhe rosas sem ter a mão ferida por alguns espinhos

Porque não se colhe rosas sem ter a mão ferida por alguns espinhos

A vida que vivemos é a única que temos e é preciso se agarrar a ela de todas as formas, já que não se colhe rosas sem ter a mão ferida por alguns espinhos.

O mundo, a vida, muitas vezes nos entristece, nos machuca, nos apequena. Somos apenas seres finitos, precários, limitados, tentando viver e compreender um universo enorme e que, na maior parte do tempo, parece não estar nem um pouco preocupado com nossas dores, angústias, desejos, sonhos, frustrações. Como, então, amar o mundo? Como amar as pessoas apesar dos seus erros, dos seus defeitos, dos seus pecados?

Evidentemente, amar o mundo não é uma tarefa fácil. No entanto, há outra forma de dispor do espaço em que vivemos e ter uma mente minimamente saudável sem ter qualquer apreço por aquilo que compõe a nossa casa?

Se não formos capazes de amar o mundo como ele é, jamais o amaremos. Para tanto, devemos buscar compreender que por mais que nos esforcemos por qualquer coisa ou pessoa, nunca conseguiremos fazer com que a vida seja da forma que queremos e desejamos.

O universo, em seu sentido amplo, é incontrolável, de modo que ainda que sejamos engajados em determinadas coisas, estas sempre sairão do trilho em algum momento da viagem. Diante disso, o que fazer: se desesperar ou tentar enxergar a problemática em perspectiva, a fim de que ela possa ter um caráter didático na linha maior da nossa existência?

Não quero dizer, todavia, que devemos nos acomodar e nos resignar diante da realidade, aceitando-a como algo natural e imutável. Mas, sempre haverá limites para as nossas intenções e esforços, desde coisas “menores” do nosso cotidiano privado, até coisas “maiores” envolvendo a sociedade. É claro que podemos ajudar a mudar a realidade, a transformá-la, a transvê-la, como diria o poeta. Entretanto, é preciso também saber reconhecer que, em função da nossa própria condição humana, existem coisas que excedem à nossa capacidade de ação.

Amar o mundo como ele é, antes de qualquer coisa, é saber reconhecer os nossos limites e, por isso, saber aplicar o perdão a nós mesmos, já que, não raras vezes, acabamos nos punindo por coisas sobre as quais não possuíamos pleno domínio. É como diz o ditado: o que não tem remédio, remediado está. Logo, se autoflagelar por algo que não tínhamos o que fazer é como querer que a gota d’água retorne após cair do céu. Ela pode até retornar, mas não da mesma forma que caiu, afinal, a vida é movimento e nós também estamos inseridos nela, sendo agentes e pacientes ao mesmo tempo.

Há de se buscar sabedoria para melhor entender e às vezes aceitar o que a vida – o mundo, o universo, a sociedade, as pessoas, nossas famílias, nossos amigos, os conhecidos, os desconhecidos –, enfim, tudo aquilo que vive e compartilha a existência conosco, e talvez até aquilo que não compartilha, faz conosco e, ainda assim, amá-la na medida em que seja possível amá-la, porque a vida que vivemos é a única que temos e é preciso se agarrar a ela de todas as formas, já que não se colhe rosas sem ter a mão ferida por alguns espinhos.

Imagem de capa: Irina Alexandrovna/shutterstock

E se eu me for agora, terei amado o suficiente?

E se eu me for agora, terei amado o suficiente?

Soube da notícia de que um conhecido havia partido dessa vida. De repente, surpreendentemente, sem nenhum tipo de aviso prévio, como a morte costuma fazer.

Fiquei imaginando se as coisas seriam diferentes na vida dele, se ele soubesse que partiria em breve. Imaginei se as coisas seriam diferentes na minha vida, e na vida de todos nós; se não deveríamos estar mais atentos ao fato de que a vida vai terminar para nós também.

Será que temos amado em quantidade suficiente? Será que temos feito o nosso melhor e aproveitado a companhia das outras pessoas? Ou partiremos deixando para trás aquela sensação de que deveríamos ter feito tudo de forma diferente?

Muito provavelmente a resposta é a de que não estamos vivendo da melhor forma possível. Poderíamos estar vivendo com prazer e com mais qualidade. Poderíamos estar pondo freios em nossa preocupação exagerada e nessa vontade de partir pra briga, contra tudo e contra todos, que temos sentido.

Deveríamos refrear nosso velho hábito de deixar coisas importantes para depois, simplesmente porque não temos nenhuma garantia de que o depois virá. E parar de alegar falta de tempo, principalmente se ele estiver sendo mal gasto.

Aprender a não guardar roupa, calçados e louças para ocasiões especiais. O momento especial é agora, porque ele nos garante vida para desfrutá-lo. Poderíamos parar de economizar o que temos de bom dentro de nós. E não deixar a vida, os amores e os sonhos pra depois. Eles não precisam ficar tanto tempo na sala de espera.

Tampouco podemos desperdiçar o tempo de agora, porque ele é precioso demais para isso. O ontem não regressará e talvez o amanhã não chegue até nós.

Engana-se quem pensa que essas verdades exigem pensamentos negativos. Mas é preciso que fiquemos em estado de alerta e deixemos despertar em nós um desejo irrepreensível de amarmos a vida e tudo o que ela nos oferece.

Que o prazo de validade determinado que nos foi imposto desperte em nós o desejo de diminuir os conflitos e de ter mais sossego interior. Busquemos a sensação reconfortante de ter nossas almas desfrutando de afeto e de tranquilidade; que saibamos reassumir o controle da nossa vida, sem sermos marionetes para o teatro sentimental de ninguém.

Não queiramos que as circunstâncias da vida tragam-nos arrependimentos por não termos sabido conduzir nossos dias. Amemos o máximo possível: A nós mesmos e às outras pessoas. Tenhamos apreço por quem somos e respeito por quem fomos. Planejemos o futuro de forma que possamos aproveitar bem todas as oportunidades que vierem, enquanto vierem.

Andemos de cabeça erguida, sem culpas desnecessárias. Esforcemo-nos para encarar todos os fatos com leveza e com a certeza de que existe uma lição a ser aprendida em cada acontecimento.

Desfrutemos da vida com a coerência de quem sabe que um dia ela terminará. E torçamos para que o acaso não se canse de nos proteger, caso continuemos a andar tão distraídos.

Imagem de capa: Gabi Moisa/shutterstock

“Para o samba do amor acontecer você tem que tocar o tamborim da liberdade.

“Para o samba do amor acontecer você tem que tocar o tamborim da liberdade.

Por Patricia Tersi

Se minha escala de valores fosse a passarela de carnaval … a LIBERDADE ocuparia a posição de mestre sala. A porta bandeira seria o AMOR.

Digo isso pois assim como em um relacionamento, a evolução dos passos de um depende do desenrolar da evolução dos passos do outro. Para a dança acontecer, um precisa do outro. Não existe mestre sala sem porta bandeira. Não existe amor verdadeiro sem liberdade.

Pra chegar nesse modelo de amor eu precisei sentir a dor do desapego. E foi sentindo-a que me fortaleci.
Eu precisei abrir a porta da gaiola e deixar voar quem eu queria manter ao meu lado. E foi soltando-o que eu o tive. Eu precisei me simpatizar com a saudade (embora não consiga ainda chama-la de amiga, no máximo de colega … )

Espero evoluir nesse quesito, pois não quero fazer feio no sambódromo!

A verdade é que quanto mais sambo pela vida, mais eu percebo que respiro a liberdade.

Eu inspiro e expiro a liberdade.

Ela está no meu samba enredo. Mas minhas fantasias.

Pior que isso! Ao chegar em casa e despir-me das fantasias, vejo que ela está grudada em minha pele como purpurina depois da festa, quanto mais eu esfrego, mais grudada ela fica em mim.

Assim sendo, eu concedo-lhe meu companheiro, o cedro da liberdade. Quem sou eu pra lhe tolher disso ? Limitar seus sonhos? Nem pensar.

Não quero pra mim o pesar de mudar rotas alheias, já que o norte da minha bússola sempre apontará para a liberdade.

Isso é tão forte em mim que as vezes sou mal compreendida. Já me vi fugindo, literalmente saindo correndo de situações que colocaram em risco a minha liberdade, ou que pudessem aprisionar-me . Eu não quero ser prisioneira.

Mas exatamente nesse ponto é que nossa existência nos coloca num paradoxo !
Um paradoxo entre a liberdade e o amor.

Sim, existe um apenas um descompasso entre o mestre sala e a porta bandeira … Pois quem ama quer pra si.
E nesse impasse ninguém mais além de Camões conseguiu explicar-me a concepção do amor com liberdade. Disse ele: Amar é estar-se preso por vontade !

Depois de entender isso, hoje posso dizer: eu sou livre.

Sou livre ao sentir-me presa por vontade.
Sou livre dentro da minha fantasia de porta bandeira, sabendo que o meu mestre sala tambem dança leve e solto ao som do nosso samba enredo. O samba enredo do amor que não pede posse, mas que vive e revive a cada dia a liberdade de estar-se preso por vontade.”

Patricia Tersi:  Dentista, amante de leitura e palavras, e que através delas se arrisca em vôos rasantes sobre os prazer de transformar em escrita o que já não cabe mais dentro do coração.

Imagem de capa: Photo-Art-Lortie/shutterstock

70 pequenos audios para quem gosta de psicologia, com Josie Conti

70 pequenos audios para quem gosta de psicologia, com Josie Conti

Pensando em maneiras de levar uma vida mais leve e refletir sobre aspectos que acontecem conosco no dia a dia, foi criado o programa de rádio CONTI outra, apresentado pela psicóloga e blogueira Josie Conti.

O programa vai ao ar de segunda a sexta-feira, às 10h da manhã, na rádio 94.7 FM de Socorro.*

De maneira leve e descontraída, a profissional fala de conceitos importantes da psicologia, mas agora aplicados a rotina do ouvinte que consegue compreender a temática e se imaginar dentro das situações e exemplos.

Abaixo, segue a segunda sequência dos primeiros 3 meses de trabalho que totalizaram 70  programas já exibidos e as datas da exibição.

Escolha o tema que mais te agradar e aproveite!

Janeiro 2018

01-01-2018 As Pessoas Invisíveis

02-01-2018 Uma colher de arroz- histórias de diversidade

03-01-2018 Crenças Limitantes podem te paralisar

04-01-2018 Nós nos conectamos na vulnerabilidade

05-01-2018 A arte da escutatória

08-01-2018 4 sinais indicativos de que você está no caminho errado

09-01-2018 Gente madura não tem frescura

10-01-2018 Custa zero reais dizer o quanto você gosta de uma pessoa

11-01-2018 Tomar café com um amigo: uma das melhores terapias do mundo

12-01-2018 7 sinais de que seu amor se tornou patológico

15-01-2018 Se nem jeans serve apertado, imagine sentimentos

16-01-2018 Escrita Afetiva

17-01-2018 A vida é um castelo de cartas

18-01-2018 Atualmente as crianças nascem com um manual de instrução, mas os pais não sabem utilizá-lo

19-01-2018 As pessoas procuram tão desesperadamente um ideal de perfeição que não percebem que tudo o que é “perfeito” demais é assustador, volátil e frágil

22-01-2018

10 razões inquestionáveis para assistir “O Touro Ferdinando”: Programa em audio

Programa em Vídeo:

10 razões inquestionáveis para assistir O Touro Ferdinando  (versão editada- 8min)

10 razões inquestionáveis para assistir O Touro Ferdinando  (versão sem edição-16 min)

23-01-2018 12 coisas que somente pessoas que saíram de sua cidade natal entenderão

24-01-2018 Sawabona (em edição)

25-01-2018 Mitomania

26-01-2018 Sinto que alguns “eu te amo” não só da boca para fora, mas do ego para dentro

29-01-2018 Por trás de uma criança agressiva quase sempre há uma criança agredida

30-01-2018 Um pai que chora se afoga nas próprias lágrimas (em edição)

31-01-2018 A maldição da beleza (em edição)

Dezembro 2017

01-12-2017  Não se acostume com o que lhe faz mal

04-12-2017 Saiba mais sobre o bom senso

05-12-2017 O poder da Intuição

06-12-2017 Necessidade de diversificar fontes de prazer

07-12-2017 Riscos da Zona de Conforto

08-12-2017 Você não sente a dor do outro

11-12-2017 Autoconhecimento

12-12-2017 Por que eu quero ver meu amigo bem, mas não melhor do que eu?

13-12-2017 Psicologia das massas e as compras

14-12-2017 Complexo de Inferioridade

15-12-2017 Quando procurar um psicólogo

18-12-2017 Trauma Psicológico

19-12-2017 Dificuldade para demonstrar sentimentos

20-12-2017 Fofoca morre quando chega aos ouvidos de pessoas inteligentes

21-12-2017 A carência é o maior alucinógeno que existe

22-12-2017 Quanto mais vazia a carreta, mais barulho ela faz

25-12-2017 De que adianta falar 4 idiomas e não dizer bom dia no elevador

26-12-2017 Laços de sangue não são necessariamente laços de amor

27-12-2017 Por que tanta urgência em assumir um novo relacionamento?

28-12-2017 O declínio do afeto começa no desprezo pelas coisas pequenas

29-12-2017 Não se deve falar tudo para criança pequena

Novembro 2017

06-11-2017 Apresentação e abordagem inicial a temática do comportamento humano

07-11-2017 Por que nos decepcionamos tanto com algumas pessoas?

08-11-2017 Relacionamentos Tóxicos

09-11-2017 Como reconhecer falta de caráter

10-11-2017 Quem puxa o tapete pensa que atrapalha, mas no fim ajuda

13-11-2017 Por que nós devemos perdoar até quem não merece?

14-11-2017 Por que não devemos resolver os problemas dos outros?

15-11-2017 Por que amizades acabam?

16-11-2017 Saiba mais sobre Assédio Moral no Trabalho.

17-11-2017 A diferença entre Motivação e Disciplina e porque precisamos dos dois

20-11- 2017 Se você não decide o que quer, o outro decide por você

21-11-2017 Escolha suas brigas. Nem sempre vale a pena lutar

22-11-2017 Pessoas teimosas, como lidar

23-11-2017 Arrogantes são ingênuos. Entenda.

24-11-2017 A verdade sobre a multitarefa

27-11-2017  A diferença entre sinceridade e sincericídio

28-11-2017 Provo que preconceito tem cura

29-11-2017 Dicas para lidar com pessoas que têm depressão

30-11-2017 A diferença entre solidão e solitude

Os programas podem ser ouvidos na região de Socorro, interior de SP, ou pelo site www.radiosocorro.com.br (área da FM). 

Se preferir, você também pode ouvir os programas pelo Youtube .

Em breve também disponibilizaremos os arquivos em Spotfy.

Imagem de capa  Ditty_about_summer/shutterstock

Pare, silencie, preste atenção e transforme a sua vida!

Pare, silencie, preste atenção e transforme a sua vida!

O que você comeu ontem no jantar? Qual foi a última música que você ouviu? Quem foi que te deu o melhor abraço na semana passada? O que você aprendeu de mais significativo nos últimos tempos? Você têm estado com sua família e amigos queridos o quanto gostaria de estar? Você têm dormido bem? Sabe o valor daquilo que oferece ao seu corpo como comida?

Perguntas maiores, vez ou outra vêm nos visitar… questões como: Serei feliz plenamente algum dia? Terei sucesso? Quanto viverei? Quem estará ao meu lado no final?

Ahhhh… sim! As grandes conquistas, perdas ou inquietações são importantes. Faz parte da nossa natureza focar no maior e pisar nos menores no trajeto.

No entanto, são as pequeninas coisas, os mínimos detalhes e os ínfimos hábitos que fazem de nós o que somos.

Somos inquietos, barulhentos e ansiosos. Fazemos perguntas demais, e não temos tempo ou interesse em ouvir as respostas. Queremos de tudo um pouco, mas nada tanto assim. Não queremos nada a ponto de entender que sonhos que não se transformam em planos, viram poeira.

E planos que não servem como estrutura para ações pensadas, idealizadas e que visem o bem de todos os envolvidos não passam de fogo de palha, queimam rápido e viram cinzas.

Um destino grandioso requer de nós compromisso diário, foco, disciplina e determinação.

Pare. O que você tem feito do seu dia até agora? Foi o mesmo que fez ontem? Semana passada? Mês passado? Ano passado? Suas ações estão em acordo com os resultados que almeja?

Silencie. Cale por cinco minutos seu ruído mental e escute-se. Ouça sua respiração. Cinco minutos. Se você não tem cinco minutos para si, sua vida simplesmente não tem sentido.

Preste atenção. Seu corpo conta uma história. Seu entorno conta uma história. Seus parceiros de jornada contam uma história. Você sente dores? O que te dá prazer? Quem são essas pessoas ao seu redor? Você precisa de tudo isso que vem acumulando pra ser feliz?

O que te faz feliz?

Pare. Silencie. Preste atenção. E transforme a sua vida! O sabor das mais raras iguarias reside na sua singularidade. E se você andar distraído por demais com coisas vãs, vai engolir o bom e o melhor, sem ao menos sentir o gosto.

Será que vale a pena?

5 séries de comédia com humor refinado para ver na Netflix

5 séries de comédia com humor refinado para ver na Netflix

Todos sabemos que o humor é algo que varia de pessoa para pessoa. Entretanto, sempre é possível diferenciar o que é um humor mais refinado de um humor que é mais pastelão e escrachado.

Abaixo, estão 3 séries que indico porque contém a dose de inteligência e sarcasmo que considero ideais para um humor mais inteligente e refinado.

É meu gosto pessoal, logo só me resta torcer para que vocês também gostem.

Bom proveito nessa jornada

Josie Conti

Rita

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Todos os alunos sonham em ter como professora a simpática Rita Madsen (Mille Dinesen), uma mulher de personalidade forte e com talento especial para sua profissão. No entanto, fora da sala de aula a vida dessa professora é um completo desastre.

Drop Dead Diva

Quando uma jovem e magra aspirante a modelo morre em um acidente de carro, a velha batalha entre cérebro x beleza está prestes a dar uma guinada. Ela volta à vida no corpo de uma brilhante e criativa advogada “plus-size”.

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Grace and Frankie

Grace (Jane Fonda) e Frankie (Lily Tomlin) estão encarando a temida “3ª idade”, mas não da forma que imaginavam. Quando os seus respectivos maridos revelam que estão apaixonados um pelo outro, e planejam se casar, a vida delas é virada de cabeça para baixo. Agora, elas estão ligadas eternamente por esse acontecimento e, já rivais, descobrirão que podem ter que tomar conta uma da outra.

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Lillyhammer

A série conta a história de Frank (Steven Van Zandt), um mafioso que entra para um programa de proteção às testemunhas após testemunhar contra seu chefe em Nova York. O governo americano consegue uma propriedade para ele na Noruega, onde Frank muda de nome e passa a atender por Giovanni Henriksen e pretende passar o resto de sua vida. Mas seu comportamento continua sendo seu maior inimigo, e ele acaba criando outros problemas.

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Better Call Saul

Série derivada do sucesso Breaking Bad, é ambientada seis anos antes de Saul Goodman (Bob Odenkirk) conhecer Walter White. Quando o conhecemos, o homem que se tornará Saul Goodman é conhecido como Jimmy McGill, um advogado de pequenas causas procurando o próprio destino e, mais imediatamente, tentando acertar sua vida financeira. Trabalhando ora junto a ele e ora contra, está Mike Erhmantraut (Jonathan Banks). A série acompanhará a transformação de Jimmy em Saul Goodman, o homem que coloca “criminosos” dentro da “lei”.

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Com sinopses de Adoro Cinema

Você conhece mais séries de humor que são interessantes? Indique para nós.

Tem gente que não sabe o que é responsabilidade afetiva

Tem gente que não sabe o que é responsabilidade afetiva

Tem a ver com sinceridade, mas não é só isso. Quem já teve o coração abatido por causa de um término, talvez entenda um pouco mais dessas nuances. Porque tem a ver com a dor que você passou, por descuido ou falta de interesse, em relação ao amor que não deu certo. E se não deu, de repente não é na conta do destino que esse adeus deva entrar. Responsabilidade afetiva não dá em árvore.

A responsabilidade afetiva começa quando você presta atenção em quem está contigo. É quando você repara nos sentimentos do outro e não coloca os seus acima. Quem traz afetos nos gestos, cuida. Ser responsável pelas consequências das próprias escolhas e sentimentos é o que desperta o amor pelo qual estamos dispostos a somar. Ninguém aguenta uma parceria que adota o desapego. Relações desinteressadas não duram. Nem se tiveram toda a reciprocidade do mundo.

Os responsáveis afetivos sabem da importância do agora. Eles não brincam com o tempo de quem topou partir para esse amor. São sinceros, cúmplices e não deixam de transparecer, sempre que possível, os caminhos das emoções que sentem. Quem tem responsabilidade afetiva conversa, dialoga e não esconde inteiros.

Infelizmente, é cada vez mais comum o encontro com pessoas que fingem atitudes e instantes. Seja para esconderem suas reais personalidades ou para proteção contra futuras decepções. São coisas que acontecem, você sabe. Mas, para a nossa sorte, ainda existem indivíduos que ignoram essas regras e se jogam de coração. Não é que eles não tenham nada a perder, mas o medo de viver não é suficientemente forte para interrompê-los de sentirem.

Tem a ver com intensidade, mas não é só isso. Quem já teve o cotidiano mudado por causa de um sorriso, talvez entenda um pouco mais dessas nuances. Porque tem a ver com a felicidade que você passou, por acaso ou interesse, em relação ao amor que deu certo. E se deu, de repente não é na conta da sorte que esse aceno deva entrar. Responsabilidade afetiva é jeito de se entregar.

Imagem de capa: Alex Bard, Shutterstock

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