Por que as pessoas gritam umas com as outras?

Por que as pessoas gritam umas com as outras?

A inesquecível lição de um vovô aos seus netinhos quando viram certa família que fazia piquenique…

Certo dia, um simpático e sábio avô estava conversando com seus netos à beira de um rio.

Na outra margem, havia uma família fazendo piquenique. De repente, os membros daquela família começaram a discutir raivosamente, gritando uns com os outros.

O avô sábio virou-se para os netos e perguntou:

– Por que as pessoas gritam umas com as outras quando estão com raiva?

Os netos pensaram um pouco. Um deles disse:

– Porque, quando perdemos a calma, sempre gritamos.

O avô retrucou:

– Mas por que gritar, se a outra pessoa está ali, ao seu lado? Você poderia dizer o que tem a dizer de forma suave!

Cada neto tentava dar as suas respostas, mas nenhuma satisfazia os outros.

Finalmente, o sábio vovô explicou:

– Quando duas pessoas estão com raiva uma da outra, os seus corações se distanciam. Para cobrir essa distância, elas têm que gritar, para que uma consiga escutar a outra. Quanto mais raiva elas têm, mais forte elas gritam para cobrir essa distância.

E complementou:

Mas o que acontece quando duas pessoas estão apaixonadas? Elas não gritam uma com a outra! Elas falam baixinho, porque os seus corações estão próximos! A distância entre elas é muito pequena. E à medida que elas se amam ainda mais intensamente, o que acontece? Elas não falam, apenas sussurram! E vão ficando ainda mais próximas uma da outra. Chega um ponto em que elas não precisam sequer sussurrar: basta apenas se olharem.

O sábio vovô propôs então aos netos:

– Quando vocês discutirem, não deixem o seu coração se afastar. Não digam palavras que distanciem vocês uns dos outros. Pode chegar um dia em que a distância seja tão grande que vocês não achem mais o caminho do reencontro.

Autoria desconhecida. Fonte Aletéia.

Imagem de capa: Antonio Guillem/shutterstock

10 fragmentos da Divina Comédia, de Dante Alighieri, sec XIV, que parecem contemporâneas

10 fragmentos da Divina Comédia, de Dante Alighieri, sec XIV, que parecem contemporâneas

A Divina Comédica é uma obra poética italiana escrita por Dante Alighieri de 1313-1314 a 1321. É dividida em três partes: Inferno, Purgatório e Paraíso.

No poema altamente simétrico, Dante, o protagonista da história, é guiado pelo inferno e purgatório pelo poeta Virgílio, e no céu por Beatriz, musa em várias de suas obras.

Abaixo, por curiosidade, separamos 10 de suas frases que, mesmo tendo sido escritas há séculos, permanecem contemporâneas mostrando traços da essência humana que talvez sejam atemporais.

No inferno os lugares mais quentes são reservados àqueles que escolheram a neutralidade em tempo de crise.

A razão vos é dada para discernir o bem do mal.

A fama que se adquire no mundo não passa de um sopro
de vento, que ora vem de uma parte, ora de outra,
e assume um nome diferente segundo a direção de onde sopra.

Pois perder tempo desagrada mais a quem mais conhece o seu valor.

As leis existem, mas quem as aplica?

Não se pode exprimir com palavras
a passagem do estado humano ao divino…

Se assim fosse, em vós seria destruído
o livre-arbítrio, e não seria justo que o homem tivesse
por bem a alegria e por mal a dor.

Entregou-se tanto ao vício da luxúria
que em sua lei tornou lícito aquilo que desse prazer,
para cancelar a censura que merecia.

O mundo é cego, e tu vens exatamente dele.

Tão fiel fui ao glorioso ofício,
que perdi o sono e a saúde.

Imagem de capa: Reprodução

Reciprocidade não se compra, se tem!

Reciprocidade não se compra, se tem!

Dia desses me perguntaram se acredito em alma gêmea. Sim. Eu acredito que existem pessoas que foram feitas uma para outra. Sei que para algumas pessoas é pura ilusão, mas acredito que existe a pessoa certa. Em alguns casos, elas se conhecem e jamais se separam. Em outros, elas se desencontram, mas acabam se encontrando novamente. Contudo, algo que está destinado a acontecer, simplesmente acontece. Não importa quanto tempo passe, se o amor é genuíno, ele permanece.

Foi através de uma linda história de amor narrada no rádio, que tirei inspiração para escrever esse texto.

Moça simples, humilde, trabalhava como doméstica para sobreviver.

Certa ocasião, essa moça foi convidada por uma senhora de classe alta para fazer um almoço para um rapaz, cujo seus sentimentos estavam aflorados, entretanto, aconteceu o inesperado. O moço não só se apaixonou pela comida que foi lhe preparada, como também, pela moça que lhe serviu. Foi amor à primeira vista de ambas as partes.

Como qualquer casal, encontraram diversos obstáculos que poderiam servir de empecilho para desistirem um do outro, contudo, o amor falou mais alto. Apesar da família do moço ter sido contra desde o início devido a diferença de classe social, o moço estava disposto a lutar em prol do amor que ambos sentiam. Juntos, superaram todos os tipos de preconceitos, casaram-se, e tiveram dois filhos lindos.

O casamento durou 16 anos. Infelizmente, o moço veio a falecer por conta de problemas no coração. Mas enquanto esteve vivo, foi amado por aquela que todos desaprovavam, e ela, que nunca teve nada, ganhou o que dinheiro nenhum poderia pagar, a reciprocidade.

Eles não terminaram juntos, mas quem disse que a morte mata o amor? O amor se faz único, e os momentos, se eternizam. Aquele(a) que nos foi e nos é especial, é insubstituível.

Acredito que podemos e devemos sim, amar novamente, entretanto, sempre haverá espaço em nosso coração para aqueles que jamais poderiam ser esquecidos.

Imagem de capa: IVASHstudio/shutterstock

“Vende-se tudo”, texto excepcional de Martha Medeiros sobre o desapego

“Vende-se tudo”, texto excepcional de Martha Medeiros sobre o desapego

No mural do colégio da minha filha encontrei um cartaz escrito por uma mãe, avisando que estava vendendo tudo o que ela tinha em casa, pois a família voltaria a morar nos Estados Unidos. O cartaz dava o endereço do bazar e o horário de atendimento.

Outra mãe que estava ao meu lado comentou:

– Que coisa triste ter que vender tudo que se tem.
– Não é não, respondi, já passei por isso e é uma lição de vida.

Morei uma época no Chile e, na hora de voltar ao Brasil, trouxe comigo apenas umas poucas gravuras, uns livros e uns tapetes.

O resto, eu vendi tudo, e por tudo entenda-se: fogão, camas, louça, liquidificador, sala de jantar, aparelho de som, tudo o que compõe uma casa.

Como eu não conhecia muita gente na cidade, meu marido anunciou o bazar no seu local de trabalho e esperamos sentados que alguém a parecesse. Sentados no chão.

O sofá foi o primeiro que se foi. Às vezes o interfone tocava às 11 da noite, era alguém que tinha ouvido comentar que ali estava se vendendo uma estante.

Eu convidava pra subir e em dez minutos negociávamos um belo desconto. Além disso, eu sempre dava um abridor de vinho ou um saleiro de brinde, e lá se iam meus móveis e minhas bugigangas.

Um troço maluco: estranhos entravam na minha casa e desfalcavam o meu lar, que a cada dia ficava mais nu.

No penúltimo dia, ficamos somente com o colchão no chão, a geladeira e a tevê.

No último, só com o colchão, que o zelador comprou e, compreensivo, topou esperar a gente ir embora antes de buscar. Ganhou de brinde os travesseiros.

Guardo esses últimos dias no Chile como o momento da minha vida em que aprendi a irrelevância de quase tudo o que é material. Nunca mais me apeguei a nada que não tivesse valor afetivo.

Deixei de lado o zelo excessivo por coisas que foram feitas apenas para se usar, e não para se amar. Hoje me desfaço com facilidade de objetos, enquanto isto, que se torna cada vez mais difícil me afastar de pessoas que são ou foram importantes, não importa o tempo que elas estiveram presentes na minha vida.

Desejo para essa mulher, que está vendendo suas coisas para voltar aos Estados Unidos, a mesma emoção que tive na minha última noite no Chile. Dormimos no mesmo colchão, eu, meu marido e minha filha, que na época tinha dois anos de idade. As roupas já estavam guardadas nas malas. Fazia muito frio.

Ao acordarmos, uma vizinha simpática nos ofereceu o café da manhã, já que não tínhamos nem uma xícara em casa.

Fomos embora carregando apenas o que havíamos vivido, levando as emoções todas: nenhuma recordação foi vendida ou entregue como brinde.

Não pagamos excesso de bagagem e chegamos aqui com outro tipo de leveza:

“Só possuímos na vida o que dela pudermos levar ao partir”. É melhor refletir e começar a trabalhar o DESAPEGO JÁ!

Não são as coisas que possuímos ou compramos que representam riqueza, plenitude e felicidade. São os momentos especiais que não tem preço, as pessoas que estão próximas da gente e que nos amam, a saúde, os amigos que escolhemos, a nossa paz de espírito.

Imagem de capa: Viktoriya Heart/shutterstock

A importância de correr riscos

A importância de correr riscos

A nossa vida é o tempo todo contornada por duas palavras que determinam nosso destino, SEGURANÇA e LIBERDADE. Você percebe que elas são inversamente proporcionais? Quando aumento minha segurança, diminuo minha liberdade, já quando aumento minha liberdade, querendo ou não, diminuo a segurança, e consequentemente, estou bem mais exposto aos riscos do caminho. Qual o caminho que mais de 95% das pessoas escolhe? Acho que nem preciso responder não é mesmo?

É sobre isso que quero lhe levar a refletir hoje. A partir das sábias palavras do médico e escritor Augusto Cury.

“O medo de correr riscos bloqueia a inventividade, a liberdade, a ousadia. Há inúmeras pessoas que travaram sua inteligência e enterraram seus projetos de vida pelo medo de correr riscos. Não são conformistas nem coitadistas, eles almejam escalar seus alvos, mas não ousam. Procuram transformar seus sonhos em realidade, mas se inquietam com os riscos da jornada.

Eliminar todos os riscos da humanidade geraria pessoas autoritárias, individualistas, ensimesmadas, agressivas, deprimidas, entediadas. O risco implode nosso orgulho, esfacela nosso egocentrismo, nos une, nos estimula a criar laços e experimentar a difícil arte de depender uns dos outros.

Sem riscos, a psique não teria poesia, criatividade, intuição, inspiração, coragem, determinação, espírito empreendedor, necessidade de conquista. Sem riscos não conheceríamos o sabor das derrotas nem o paladar das vitórias, pois elas seriam um destino inevitável não fruto de batalhas. Sem riscos não erraríamos, não choraríamos, não pediríamos desculpas, não teríamos necessidade de humildade em nosso cardápio intelectual.”

Correr riscos é algo fundamental para que alcancemos nossos maiores objetivos. Essa palavra tem uma relação estrita com outras duas, que são possibilidade e oportunidade. Em ordem de grandeza, elas podem ser colocadas assim:

oportunidade < possibilidade < risco

Vamos entender essa sequência! Todos nós temos, centenas, milhares de oportunidades todos os dias, por isso ela vem primeiro. Toda oportunidade nos dá a possibilidade de uma escolha e de uma decisão, eu decido se vou nessa ou naquela direção, eu encaro o desafio da oportunidade lançada, que pode ser uma porta de sucesso ou não. É aí que está o risco, e muitos tremem nas bases quando veem essa palavra. Querem risco mínimo, querem SEGURANÇA, querem ter a certeza de que terão todas as contas pagas no final do mês. E o que esse pensamento faz? Leva medo para dentro das nossas mentes. E aqui faço questão de me incluir também. Eu também tenho muito medo de tomar decisões mais ousadas, porque também fico oscilando entre liberdade e segurança. Quero mais liberdade, mas ao mesmo tempo, sinto medo de fracassar, de perder, de me arrepender. Eu sou humano igual a você, estamos juntos nessa jornada. Vamos pensar juntos e vamos ousar juntos? Esse é meu desejo com esse texto, levar você junto comigo a uma viagem fantástica rumo a liberdade. E essa viagem só é possível quando há uma decisão real de fugir dos padrões e correr riscos, seguir o próprio caminho, sem a certeza absoluta da vitória. Isso é liberdade, e liberdade sempre traz riscos. Você pode ler essas palavras e tomá-las como um incentivo para que você tenha mais coragem e ousadia, ou pode simplesmente desconsiderá-las, tudo é uma questão de decisão, e essa decisão depende único e exclusivamente de você…

É muito importante o que o Augusto Cury fala sobre a ausência de riscos. Isso pode ser terrível, pois essa ausência leva a nossa vida cada vez mais a se tornar uma rotina, e a rotina faz com que nossa vida passe como um sopro, como uma nuvem, como se não tivéssemos vivido. Além do fato de gerar em nós todos os sentimento citados por ele. Sem riscos nos tornamos arrogantes, prepotentes, conformados… Com riscos aguçamos grandes virtudes como a humildade, o despredimento, a empatia, a amizade, o desejo de se juntar etc.

Eu sou um amante dos riscos, mas os riscos saudáveis é claro! Muita gente confunde correr riscos com ser uma pessoa “sem noção”, que busca altas adrenalinas ou desafiar a morte em algo radical, uma coisa não tem nada a ver com a outra. A segunda tem mais a ver com aventuras malucas do que com correr riscos.

Os riscos nos ajudam a cultivar aquilo que é belo, como o lado poético, a criatividade, o lado inventivo, o lado artístico etc. Já reparou que os artistas, os músicos, dançarinos, escritores, artesãos, escultores…. normalmente não são milionários? Claro que não estou generalizando, existem aqueles que se destacam e ganham fortunas. Mas onde quero chegar é que esses são caminhos que se seguem que normalmente não se ganha rios de dinheiro, e sabe o que é mais legal de tudo? É que quem escolhe essas belíssimas e encantadoras profissões estão movidas pela paixão ao que fazem, elas não colocam o dinheiro como o ponto de partida, NÃO, elas colocam a felicidade e realização como ponto de partida, e desta forma são felizes e fazem trabalhos magníficos. No fim, eles ganham dinheiro e vivem bem com o dinheiro que ganham, independente de ser muito ou pouco, porque na raiz de tudo está o propósito, o desejo de ser o melhor naquilo que faz e ponto.

Todos estes que citei correm enormes riscos, mas são riscos que fazem com que se destaquem em suas especialidades e que os levam a uma realização pessoal incrível.

Que você reflita um pouco sobre isso e busque correr mais riscos. Essa nossa sociedade prega cada vez mais a segurança e veja só! Milhões de pessoas insatisfeitas com seus trabalhos, rezando desde as 6:30h da manhã da segunda-feira para que chegue logo 18:00h da sexta-feira, ou estou falando alguma loucura? Se você não quer mais passar por isso e quer realmente ter mais liberdade, esse é o caminho, correr riscos e mais riscos, com coragem, com energia, com ousadia, com vibração! Esse é meu desejo para você…

Imagem de capa: RossHelen/shutterstock

6 informações que provam que a maneira que você fala pode afetar sua vida social

6 informações que provam que a maneira que você fala pode afetar sua vida social

Sempre que estamos frente a frente com outras pessoas emitimos e recebemos sinais. Alguns são conscientes e outros são inconscientes.

No geral, interpretamos tudo ao nosso redor baseados no nosso repertório histórico e cultural prévio. Sendo assim, podemos, sem perceber, reproduzir preconceitos ou mesmo conceitos que nem sabemos de onde vieram.

Abaixo, você encontra 6 características ligadas a voz que foram originalmente publicadas na Hype.science , mas que reproduzimos aqui para dar exemplos de como a maneira como as pessoas falam pode afetar a sua vida social.

1 – Voz propositadamente rouca

 

Aquela voz rouca empregada propositadamente, especialmente por jovens atrizes e atores, pode ser julgada negativamente. Um estudo conduzido pela Universidade Duke (EUA) mostra que a pessoa que usa esse tipo de voz passa uma ideia de ser menos competente, menos confiável e com menos chances de ser contratada.

Esse tipo de voz é mais frequente em mulheres, pois também é associada à sensualidade. Apesar de homens também a utilizarem, o preconceito em relação às mulheres que têm este costume é maior, segundo o estudo. Tanto homens quanto mulheres foram avaliados negativamente, mas as mulheres foram ainda mais criticadas.
Já o oposto dessa voz, aquela aguda que termina como se fosse uma pergunta, também é criticada. As pessoas acreditam que terminar todas as frases com um ponto de interrogação passa a ideia de que a pessoa não é confiante e não tem tanta certeza do que está falando.

2- Sotaques podem ser vistos como românticos ou não – dependendo de onde você está

 

O sotaque classificado como mais romântico do mundo é o francês. Isso acontece porque o sotaque é associado ao país e à cultura. Quando você ouve um francês falando, é provável que já pense na Torre Eiffel e nas mesinhas de cafés na calçada. Mas claro que para os próprios franceses a língua deles não traz essa conexão. Para eles, o sotaque mais romântico é o italiano.

Já sotaques associados a países em desenvolvimento costumam não ser atraentes. Para os americanos, por exemplo, sotaques de países da Ásia são tudo, menos românticos.

O mesmo pode acontecer em uma escala menor, dentro de um país. Regiões que têm mais status podem ter seus sotaques mais valorizados do que regiões com menos status.

Outra curiosidade relacionada ao sotaque: uma pesquisa da Universidade de Chicago (EUA) mostra que ouvintes têm mais chances de não acreditar em pessoas que têm sotaque.

3- Vozes grossas são favoritas para posições de liderança – até para mulheres

 

Nossos ouvidos adoram uma voz grossa que transmite calma e segurança. Por isso os radialistas e narradores de trailers de filmes costumam ser homens com vozes super grossas. Já uma voz muito fininha se encaixa melhor em um desenho animado infantil.

Um estudo revelou que a preferência geral por uma voz grossa se aplica até às mulheres.

No experimento, voluntários escutaram 20 “candidatos” à uma vaga de liderança – 10 homens e 10 mulheres. Todas as vozes foram manipuladas para parecerem mais finas ou mais grossas. Tanto os homens quando as mulheres escolheram as candidatas femininas com voz grossa.

4- Nosso cérebro pode inventar sotaques para quem não tem

 

Um estudo feito com alunos da Universidade do Norte do Arizona (EUA) mostrou que nosso cérebro cria sotaques para quem nem os tem. Nesse teste, os estudantes ouviram gravações de áudio de professores com nomes falsos. Alguns receberam sobrenomes chineses e outros americanos. Apesar de todos os áudios terem sido gravados por americanos, os alunos relataram que era mais difícil entender o primeiro grupo. Pesquisadores chamam este fenômeno de estereótipo linguístico.

5-. O sotaque pode mudar o significado do que alguém diz

 

Além de influenciar a imagem da pessoa, o sotaque pode também mudar o sentido do que ela diz. Pesquisadores da Universidade do Sul da Califórnia estudaram a reação de pessoas a situações envolvendo diferentes sotaques.

A imagem de um cardume foi apresentada aos voluntários e eles tinham que responder se o peixe da frente estava liderando o grupo ou sendo perseguido. Americanos descendentes de chineses, quando ouviram a pergunta com um sotaque em chinês, disseram que o peixe estava sendo perseguido. Mas quando a voz tinha sotaque americano, elas disseram que o peixe era o líder.

6-  Nós achamos que homossexuais falam de um jeito específico (e estamos errados)

Vários estudos falharam ao tentar identificar homossexuais apenas pelo jeito de falar.

Linguistas tentaram identificar se homens gays realmente têm alguma característica na fala como puxar o “s” ou falar cantando. A conclusão da pesquisa é que o que as pessoas acreditam que é uma “voz gay” na verdade é apenas um pouco mais feminina. Estudiosos dizem que a nossa voz é influenciada por fatores do ambiente em que crescemos, e não pela nossa sexualidade. Se alguém foi criado apenas com mulheres, pode ter mais chance de ter uma voz mais feminina, independente da orientação sexual.

Imagem de capa: Antonio Guillem/shutterstock

32 frases de Albert Einstein que abrirão a sua mente

32 frases de Albert Einstein que abrirão a sua mente

Albert Einstein foi um físico teórico que teve um enorme impacto na ciência depois de ter desenvolvido suas teorias da relatividade. Ganhou o Prêmio Nobel em 1921 e solidificou-se como uma das figuras mais influentes na história da ciência.

Ao mesmo tempo em que ficou conhecido por suas realizações científicas, ele também se revelou por sua sabedoria, sagacidade, discernimento e filosofias de vida. Ele deixou a sua marca na humanidade, e até hoje suas citações são algumas das frases mais inspiradoras e encorajadoras de todos os tempos. Vale mencionar também seu grande senso de humor.

Abaixo, estão 32 citações Albert Einstein que abrirão sua mente:

1. “A IMAGINAÇÃO É MAIS IMPORTANTE QUE O CONHECIMENTO. O CONHECIMENTO É LIMITADO, ENQUANTO A IMAGINAÇÃO ABRAÇA O MUNDO INTEIRO, ESTIMULANDO O PROGRESSO, E DANDO ORIGEM À EVOLUÇÃO.”

2. “GRANDES ESPÍRITOS SEMPRE ENCONTRARAM VIOLENTA OPOSIÇÃO DE MENTES MEDÍOCRES. A MENTE MEDÍOCRE É INCAPAZ DE COMPREENDER O HOMEM QUE SE RECUSA A SE CURVAR CEGAMENTE AOS PRECONCEITOS CONVENCIONAIS E ESCOLHE EXPRESSAR SUAS OPINIÕES COM CORAGEM E HONESTIDADE. “

3. “EU, DE QUALQUER FORMA, ESTOU CONVENCIDO DE QUE DEUS NÃO JOGA AOS DADOS”.

4. “O IMPORTANTE É NÃO PARAR DE QUESTIONAR; A CURIOSIDADE TEM SUA PRÓPRIA RAZÃO DE EXISTIR “.

5. “A CIÊNCIA SEM RELIGIÃO É MANCA, E A RELIGIÃO SEM A CIÊNCIA É CEGA”.

6. “DUAS COISAS SÃO INFINITAS: O UNIVERSO E A ESTUPIDEZ HUMANA; E EU NÃO TENHO CERTEZA SOBRE O UNIVERSO. “

7. “SE APAIXONAR NÃO É A COISA MAIS ESTÚPIDA QUE AS PESSOAS PODEM FAZER. E A GRAVIDADE NÃO PODE SER RESPONSABILIZADA POR ISSO.” (DO INGLÊS “FALL IN LOVE”: CAIR NO AMOR, SE APAIXONAR – DAÍ A REFERÊNCIA COM A LEI DA GRAVIDADE)

8. “A MAIS BELA EXPERIÊNCIA QUE PODEMOS TER É O MISTÉRIO. É A EMOÇÃO FUNDAMENTAL QUE ESTÁ NO BERÇO DA VERDADEIRA ARTE E DA VERDADEIRA CIÊNCIA “.

9. “UMA PESSOA QUE NUNCA COMETEU UM ERRO, NUNCA TENTOU NADA NOVO.”

10. “EM VEZ DE SE TORNAR UM HOMEM DE SUCESSO, TENTE TORNAR-SE UM HOMEM DE VALOR”

11. “O SEGREDO DA CRIATIVIDADE É: SABER COMO ESCONDER SUAS FONTES.”

12. “A DIFERENÇA ENTRE O GÊNIO E O ESTÚPIDO É QUE O GÊNIO TEM SEUS LIMITES.”

13. “A FRAQUEZA DA ATITUDE TRANSFORMA-SE EM FRAQUEZA DE CARÁTER.”

14. “MATEMÁTICA PURA É, À SUA MANEIRA, A POESIA DE IDEIAS LÓGICAS. “

15.” A NATUREZA NOS MOSTRA APENAS A CAUDA DO LEÃO. MAS EU NÃO TENHO DÚVIDA DE QUE O LEÃO EXISTA, MESMO QUE ELE NÃO PODE REVELAR-SE DE UMA VEZ POR CAUSA DE SEU ENORME TAMANHO. “

16.” SOMENTE UMA VIDA VIVIDA PARA OS OUTROS É UMA VIDA QUE VALE A PENA. “

17.” NÃO É QUE EU SOU INTELIGENTE, É QUE EU FICO COM OS PROBLEMAS POR MAIS TEMPO. “

18.” MINHA RELIGIÃO CONSISTE EM UMA HUMILDE ADMIRAÇÃO AO ESPÍRITO SUPERIOR E ILIMITADO QUE SE REVELA ATRAVÉS DOS LEVES DETALHES QUE SOMOS CAPAZES DE PERCEBER COM NOSSA MENTE FRÁGIL E DÉBIL. “

19. “A PAZ NÃO PODE SER MANTIDA À FORÇA. ELA SÓ PODE SER ALCANÇADA ATRAVÉS DA COMPREENSÃO. “

20.” EU NUNCA PENSO NO FUTURO. ELE VEM EM BREVE.”

21. “NÃO SE PREOCUPE COM SUAS DIFICULDADES EM MATEMÁTICA, POSSO GARANTIR QUE AS MINHAS SÃO MAIORES”

22. “A FIM DE FORMAR UM IMACULADO REBANHO DE CARNEIROS UM DEVE, ACIMA DE TUDO, SER UMA OVELHA.”

23. “A COISA MAIS INCOMPREENSÍVEL SOBRE O MUNDO É QUE ELE É COMPREENSÍVEL.”

24. “A REALIDADE É MERAMENTE UMA ILUSÃO, EMBORA MUITO PERSISTENTE.”

25. “A VERDADE É AQUILO QUE RESISTE AO TESTE DA EXPERIÊNCIA.”

26. “A VIDA É COMO ANDANDO DE BICICLETA. PARA MANTER O SEU EQUILÍBRIO VOCÊ DEVE MANTER EM MOVIMENTO “

27. ” INSANIDADE É: FAZER A MESMA COISA VÁRIAS VEZES E ESPERAR RESULTADOS DIFERENTES “

28. “O CONHECIMENTO E AS HABILIDADES SOZINHOS NÃO PODEM LEVAR A HUMANIDADE A UMA VIDA FELIZ E DIGNA. A HUMANIDADE TEM TODAS AS RAZÕES PARA COLOCAR OS PROCLAMADORES DE ALTOS PADRÕES E VALORES MORAIS ACIMA DOS DESCOBRIDORES DA VERDADE OBJETIVA.”

29.” POUCAS PESSOAS SÃO CAPAZES DE EXPRESSAR COM EQUANIMIDADE OPINIÕES QUE DIFEREM DOS PRECONCEITOS DO SEU AMBIENTE SOCIAL. A MAIORIA DAS PESSOAS SÃO AINDA INCAPAZES DE FORMAR TAIS OPINIÕES.”

30.” O BOM SENSO NÃO É NADA MAIS DO QUE UM DEPÓSITO DE PRECONCEITOS ESTABELECIDOS PELA MENTE ANTES DE CHEGAR AOS DEZOITO ANOS”

31. “TODO MUNDO É UM GÊNIO. MAS, SE VOCÊ JULGAR UM PEIXE POR SUA CAPACIDADE DE SUBIR EM UMA ÁRVORE, ELA VAI PASSAR TODA A SUA VIDA ACREDITANDO QUE ELE É ESTÚPIDO.”

32. “NENHUM PROBLEMA PODE SER RESOLVIDO PELO MESMO GRAU DE CONSCIÊNCIA QUE O GEROU.”

Este artigo foi traduzido de Spirit and Metaphysics – Traduzido e publicado originalmente em: Democracia Consciente

Capa: Crédito de atribuição editorial: Bangkokhappiness / Shutterstock.com

Pessoas mais inteligentes preferem ficar em casa!

Pessoas mais inteligentes preferem ficar em casa!

A revista científica British Journal of Psychology, surpreendeu o mundo com essa revelação que favorece o estilo de vida dos mais caseiros.

Isso mesmo, para eles, os que gostam de festejar podem até ser mais felizes e se sentirem melhor em relação a vida, mas os mais inteligentes gostam mesmo é de ficar em casa.

Foram 15 mil pessoas analisadas nessa pesquisa, e elas fazem parte de uma gama diversa de pessoas, com estilos de vida diferentes, de cidades, religiões, sexos e gêneros diferentes, e ela revelou sem pestanejar que ficar em casa é o hobby preferido de quem possui o QI mais elevado.

Uma das conclusões dos psicólogos foi que os seres mais inteligentes experimentam uma satisfação menor com o aumento do contato interpessoal com seus amigos ou conhecidos.

Satoshi Kanazawa e Norman Li, foram os psicólogos responsáveis em descobrir que em cidades com muita população as pessoas são menos felizes enquanto em comunidades menores a sensação de felicidade é maior. Mas a conclusão quando estudados os que possuem QI mais elevado foi que eles sentiam a mesma sensação de bem-estar quando ficavam sozinhos em casa.

Para os pesquisadores, as pessoas mais inteligentes possuem uma maior capacidade de resolver problemas. Explicam que as pessoas com alto nível de QI enfrentam menos dificuldade para entender e lidar com situações evolutivamente novas.

Se pensarmos que a evolução do cérebro tende a ser cada vez maior, podemos concluir com esse estudo que o futuro da população mundial é se isolar em seus mundos internos e em suas casas.

Editorial CONTI outra

Imagem de capa: stockfour/shutterstock

10 histórias sobre formas contemporâneas de escravidão

10 histórias sobre formas contemporâneas de escravidão

1-Cartões de crédito

João L. ganha o equivalente a cerca de 500 dólares por mês, mas tem alguns cartões de crédito que, juntos, acumulam 2 mil dólares em dívidas. Só de anuidade, João paga mensalmente 15% do seu salário, ou seja, 75 dólares.

Pagar gradualmente a fatura e deixar de pagar os juros da dívida não é uma possibilidade para João. Em primeiro lugar, ele é prisioneiro de algo chamado ’pagamento mínimo’: caso não o realize ao menos uma vez, então deverá viver apenas com metade do seu salário durante um ano (ou mais) e João simplesmente não pode permitir isso.

Por outro lado, o mundo no qual vive João é cheio de tentações. É tanta coisa que se pode comprar que ele não vê outra saída senão continuar deixando que os bancos ’engordem’ às suas custas. .

Um dado curioso: faz tempo que João sonha em abrir seu próprio negócio mesmo se a rentabilidade anual for de 30% ou menos. Mas para fazer isso, ele precisaria antes quitar a dívida. E, bem, ele não consegue pagar o que deve porque o sistema não o permite.

2-Automóveis

Carlos G. adora automóveis. Antes, ele usava transporte público, mas economizou para comprar um carro usado. No entanto, não se sentia bem com o automóvel e logo depois comprou um esportivo zero quilômetro financiado. Ele anda sem dinheiro e, às vezes, precisa cortar gastos importantes, como férias ou despesas médicas, mas Carlos não pode imaginar sua vida sem o seu carro.

Ele precisa pagar mensalmente o financiamento que fez para comprar seu automóvel novo, além dos custos com os acessórios vendidos pela concessionária e com o seguro, que é absurdamente caro. Precisa ainda lidar com vários pequenos problemas com estacionamento, arranhões na pintura, troca de óleo e pequenos reparos. Sem contar que enche o tanque de combustível 3 vezes por semana.

Carlos não reclama muito, pois crê que cada centavo investido em seu carrinho vale muito a pena. Acontece que, se ele calculasse quanto custa manter o seu tesouro, se daria conta de que seu amigo de quatro rodas consome um terço de seu salário e metade do seu tempo livre.

Carlos poderia ter comprado um carro usado em bom estado, ou mesmo um novo em versão econômica, para viver tranquilamente e não precisar pagar o seguro do financiamento (além do financiamento em si). Além disso, sairia muito mais barato fazer reparos caso aparecesse um arranhão ou um pouco de ferrugem, e não seria tão caro comprar peças de reposição. Sem falar que ele poderia ficar tranquilo por parar o carro praticamente em qualquer lugar sem medo de ter peças roubadas, e consertá-lo em qualquer oficina de bairro sem pagar muito nem precisar agendar atendimento.

Sim, ele poderia ter feito isso, mas se você disser a Carlos que ele tem um automóvel que não é compatível com sua renda, é capaz que ele lhe mande catar coquinhos. Ou então, pode ser que ele apenas levante as sobrancelhas, resmungue e faça uma cara de: ’você está louco’.

3- Pequenos gastos

Ivan H. trabalha como encanador em domicílio ganha o equivalente a 30 dólares aqui, 60 dólares ali e 15 dólares acolá. No fim das contas, isso deveria render um salário mensal bastante considerável, mas Ivan anda sempre com pouco dinheiro, apenas uns trocados no bolso e nada mais.

Por quê?

Porque Ivan gasta como ganha: sem contar. 15 dólares num táxi para casa, 30 para almoçar num restaurante. Como ele diz, ’trabalha, trabalha, mas não vê a cor do dinheiro’.

Se Ivan tivesse um pequeno caderno para anotar quanto recebe e quanto gasta, ficaria surpreso e à beira de um desmaio, pois perceberia que fazer refeições em restaurantes todos os dias não custa apenas 30 dolarezinhos por dia, e sim, um pouco menos que 8 mil dólares por ano (considerando que ele almoce em casa nos fins de semana). Além disso, Ivan veria que andar de táxi é cômodo e prático, mas se usasse ônibus e metrô durante dois meses, teria dinheiro para comprar o computador novo com que vem sonhando há tempos, e ainda sobraria dinheiro para roupa nova. Mas, como todo escravo do sistema, Ivan não consegue controlar seu dinheiro.

4- Casamentos e aniversários

Lúcia P. está para se casar. Ela trabalha como assistente de contabilidade e seu noivo é técnico junior em manutenção. O orçamento da nova família gira em torno do equivalente a 800 dólares por mês.

O casamento vai custar 9 mil dólares.

Não seria melhor que Lúcia e seu noivo fossem tranquilamente a um cartório, se casassem e celebrassem a união em algum restaurante bonito e romântico? Para que você precisa de um mestre de cerimônias, uma orquestra ao vivo, uma multidão de bêbados e colegas de trabalho que nem sabiam que ela existia?

Para que se afundar em dívidas, arruinar os próprios pais e alimentar pessoas que, sejamos sinceros, podem comer por conta própria? Lúcia não é boba e sabe que, se não celebrasse seu casamento, ninguém lhe daria a menor importância, dariam de ombros e esqueceriam no dia seguinte.

Os motivos de Lúcia para torrar o orçamento anual de sua nova família são dois: primeiro, é o que manda o sistema de tradições e costumes; segundo, Lúcia quer exibir a todos seu vestido branco e acha que o equivalente a um ano de trabalho de duas pessoas é um preço justo para aproveitar durante algumas horas e tirar algumas fotos para guardar de lembrança.

É claro que os defensores da ingênua garota poderiam dizer que o casamento é algo que só acontece uma vez na vida, mas no fim das contas há também aniversários, velórios, festas de Ano Novo, etc. Quanto dinheiro Lúcia irá gastar todos os anos com essas celebrações?

5- Álcool

Fernando M. se olha no espelho com frequência e pensa que já é hora de entrar numa academia, perder a barriguinha de cerveja e tonificar os músculos fazendo um pouco de exercício físico. Por outro lado, ele trabalha cinco dias por semana e, depois do trabalho, sempre toma alguns copos de cerveja.

Não que ele seja alcoólatra. Fernando acha que o álcool, em pequenas doses, se não faz um grande bem para a saúde, pelo menos não causa nada de ruim.

Assim, o trabalho e o álcool ocupam seus dias de tal maneira que não tem tempo de se inscrever na academia, e nem lhe restam forças para fazer algo além de tomar uma cervejinha depois do trabalho.

Não há nenhuma razão convincente para fazer com que Fernando mude de vida. A única, claro, é o fato de ele se sentir 15 anos mais velho do que é e de se sentir mal o tempo todo. Mas, de maneira geral, está tudo ok. O sistema prendeu Fernando com uma luva de aço, e as possibilidades que ele tem de se soltar são, digamos, muito pequenas.

6- Publicidade

Helena F. bebe Coca-Cola, fuma Marlboro, masca gomas Trident e adora os hambúrgueres do McDonald’s. Ela está sempre usando o último perfume da Dolce & Gabbana, e carrega seu iPhone dentro de sua bolsa Louis Vuitton.

Helena acha — ou melhor — tem a certeza de que a publicidade não causa nela nenhum efeito. Seus quilos a mais e dinheiro a menos são coisas que ela escolheu.

As garras predadoras da televisão apoiam a ingênua Helena: “Você, querida, é uma mulher livre, inteligente, independente e bonita, sempre toma suas próprias decisões e ninguém pode lhe dizer a quem de nós você irá trazer obedientemente o seu salário. Como você é livre!”

7- Objetos caros

Jorge R. não é rico o suficiente para comprar coisas caras. Na verdade, de rico ele não tem nada. Jorge é um ’liso’, que frequentemente não tem dinheiro nem para comprar um café na máquina presente em seu escritório.

Mesmo assim, não sabe como dizer a si mesmo: ’esqueça, é muito caro e você não pode pagar’. Por isso, ele está sempre comprando coisas que o fazem parecer mais endinheirado do que é na realidade. Um casaco de couro que custa dois meses do seu salário? Bem, Jorge não é tão rico para comprar coisas caras, e não importa que ele não faça ideia do que lhe cai bem e o que não. Por isso, ele compra o casaco, e quando o usa, sente-se como um girino dentro de uma meia.

“O último lançamento da informática em forma de um computador que custa 1.500 dólares? Claro! Faço um empréstimo com juros exorbitantes, comerei arroz com ovo durante dois meses e andarei pendurando no ônibus lotado, mas terei meu laptop prateado em casa para que fique acumulando poeira e que eu possa entrar no Facebook”, diz Jorge.

Nós poderíamos perguntar: por que ele não baixa um pouco o nível de exigência consigo mesmo e compra coisas que são igualmente úteis, mas que custam 10 vezes menos?

A resposta é muito simples: Jorge tem preguiça de passar algumas horas comparando preços e características, vantagens e desvantagens daquilo que planeja comprar. Para ele, é mais fácil agir como um galã de novela e dizer ’Eu decidi e vou comprar’. Além disso, se não levarmos em consideração que ele usa sapatos furados e óculos colados com fita adesiva, mas também um casaco de mil dólares, ele não tem a menor condição de chamar alguém de ’liso’.

8- Reformas

Claudia S. acha que os imóveis em seu país são muito caros, e só ela sabe quanto esforço foi necessário para que ela e sua família conseguissem comprar seu novo apartamento. Agora, Claudia está fazendo reformas.

Vamos usar a cozinha como exemplo:

É possível ir até uma loja de construção e comprar a cozinha mais econômica por, digamos, 400 dólares. Por este valor, Claudia compraria gabinetes simples feitos de aglomerado, sem grandes toques de design, mas que servem para guardar panelas e frigideiras.

Ela pode ir a outra loja, mais famosa, e escolher algo um pouco melhor se estiver disposta a pagar cerca de mil dólares. A qualidade, claro, não é nada de outro mundo, mas se contratar um bom marceneiro que faça um ajuste aqui e outro ali, terá armários decentes, talvez até bonitinhos.

Ela pode ainda visitar alguma fábrica de móveis e escolher uma cozinha sob encomenda. Isso custaria uns 4 mil dólares, mas suas amigas, isso sim, usariam suas línguas de serpente para elogiar a iluminação interior e os acabamentos.

Poderia também ir a uma loja de móveis italianos e sucumbir ao discreto encanto da burguesia. Os preços partem de 15 mil dólares, ou se tiver sorte, é possível encontrar algo da coleção anterior com um desconto considerável.

Nós poderíamos perguntar: por que diabos, tendo tantas opções, Claudia decidiu comprar uma cozinha de 10 mil dólares? Este valor é quanto o marido dela ganha em um ano (sim, um ano inteiro!). Além disso, sua família não consegue economizar e ela precisou fazer um empréstimo para tentar acabar a reforma antes do fim do ano.

Tudo bem, eu entendo que uma cozinha bonita é importante, já que é usada muito e por muito tempo. Entendo também que, se é italiana, é de qualidade, mas se Claudia não pode aumentar ao menos um pouco o preço do seu apartamento com semelhante melhora, poderia pelo menos pagá-la tranquilamente? É sério, se Claudia tivesse gasto 3.500 dólares em vez de 35 mil, não estaria mais tranquila, cozinhando e vivendo em um lugar digno, porém mais simples?

9- As reclamações

Ernesto P. sempre conta aos seus conhecidos uma história mais incrível que a outra: sobre crise econômica, algum político ou sobre protestos populares. Ernesto está sempre discordando. Para ele, sempre há alguém que não tem razão, seja seu chefe, o policial de trânsito ou os políticos.

É claro que vivemos em um país livre, e Ernesto tem todo o direito de irritar os seus amigos e encher a paciência dos outros com suas palavras, mas há um pequeno problema: o pobre Ernesto sempre anda sofrendo por problemas alheios, e é justamente esse costume de meter-se na vida dos outros que faz com que ele tenha essa sensação de impotência, pelo fato de saber que em algum lugar há algo de errado e ele não pode fazer nada a respeito.

Se alguém explicasse para ele que o mundo é um lugar injusto, e que a única maneira de melhorá-lo é começar por si mesmo, certamente o pobre Ernesto já ocuparia algum cargo de direção em sua empresa, pois ele é do tipo inteligente e cheio de energia.

Mas Ernesto, infelizmente, prefere gastar sua energia não criando nem desenvolvendo algo novo, mas julgando e condenando (ao menos mentalmente) aqueles que, segundo ele, não têm razão.

A família de Ernesto sabe que ele é uma pessoa muito capaz: capaz de fazer escândalos e ser cabeça dura, e até de brigar usando a força física, se for necessário. Os amigos olham para ele com tanta pena que já nem conseguem esconder, por ele ter essa ’habilidade’ de fazer uma tempestade num copo d’água, brigar e até mesmo ter problemas com a lei por coisas realmente ridículas.

10- A falta de sono

Ana C. dorme 5 horas por dia, às vezes até 4. A primeira coisa que ela faz ao abrir os olhos é tomar uma xícara de café. Depois, é hora de mergulhar na agitação até altas horas da noite!

Outra garota em seu lugar já teria dado conta há muito tempo de que algo não está, digamos, tão bem quanto deveria. Mas há anos Ana não dorme o suficiente, e há muito tempo ela sequer pensa no assunto. Quando tem algum tempo livre, toma outra xícara de café (ou alguma outra bebida energética) e fica passando o tempo: vê televisão, navega na Internet ou simplesmente fica encarando as paredes e pensando bobagens.

Aparentemente, sair do círculo vicioso é tão simples quanto entrar embaixo das cobertas à meia-noite e dormir o suficiente durante duas semanas (no mínimo). Se fizesse isso, Ana ficaria irreconhecível: se tranquilizaria, ficaria mais amável e deixaria de ser rude com as pessoas. Isso sem falar na melhora em seu rendimento no trabalho.

Maaaaas, para poder fazer isso, seria preciso ter um pouco de força de vontade e acabar de fazer tudo o que há para ser feito antes das onze da noite. A pobre (e sonolenta) Ana não é capaz de fazer algo assim.

Ela, que como sempre não dormiu o suficiente, irá desperdiçar algumas horas do seu dia em algo inútil, e por haver perdido tempo; não conseguirá ir para a cama antes das duas horas da manhã, tendo de acordar, como sempre, às 7h15, tomar seu café e correr para o trabalho. Dedicar um tempo para analisar a própria vida, tomar decisões que irão influenciar em seu futuro ou pensar em algo que lhe permita ter mais estabilidade econômica, então, nem pensar. Estes são apenas sonhos, e para sonhar é preciso dormir.

Fonte fritzmorgen, via Fator Quântico

Imagem de capa: Zolotarevs/shutterstock

“Você energiza tudo aquilo que dá atenção”, Deepak Chopra

“Você energiza tudo aquilo que dá atenção”, Deepak Chopra

O funcionamento de nossas células está diretamente ligado aos pensamentos que criamos, sendo constantemente modificados por eles.

A qualidade do funcionamento de nossas células é diretamente proporcional a qualidade das ondas de pensamentos que criamos.

E a qualidade das ondas de pensamentos que criamos está ligado a eles se forem produzidos por baseados no medo, ou no amor.

Se foi produzida baseada no medo, foi produzida pelo ego; suas ondas são baixas e distorcem as ondas harmônicas que entram em contato.

Se foi produzida baseada no amor, então foi produzida por um ego subjugado pela auto-aceitação divina, alinhado à produção de energia magnética do coração, servindo somente à essas ondas cardíacas e sendo instruído pela consciência superior.

Um surto de depressão, por exemplo, pode arrasar seu sistema imunológico; apaixonar-se, ao contrário, pode fortificá-lo tremendamente.

A alegria e a realização nos mantém saudáveis e prolongam a vida.

A recordação de uma situação estressante, que não passa de um fio de pensamento, libera o mesmo fluxo de hormônios destrutivos que o estresse.

Quem está deprimido por causa da perda de um emprego, projeta tristeza por toda parte no corpo – a produção de neurotransmissores por parte do cérebro é reduzido, o nível de hormônios baixa, o ciclo de sono é interrompido, os receptores neuropeptídicos na superfície externa das células da pele tornam-se distorcidos, as plaquetas sanguíneas ficam mais viscosas e mais propensas a formar grumos e até suas lágrimas contêm traços químicos diferentes das lagrimas de alegria.

A boa notícia é que todo este perfil bioquímico será drasticamente alterado quando a pessoa mudar o seu foco de atenção e a fonte de produção de suas ondas de pensamento, permitindo que sua consciência superior opere em seu sistema através do amor, usando o ego somente como o seu instrumento de apoio.

Acessar a consciência superior e alia-la às ondas de energia cardíaca, para manifestar o funcionamento e a imunidade biológica que realmente você deseja ter, é o primeiro passo para começar a refinar e purificar a saúde em todos os seus 4 corpos.

Você quer saber como esta seu corpo hoje? Lembre-se então do que pensou ontem!
Quer saber como estará seu corpo amanhã? Então olhe seus pensamentos hoje!

Lembre-se:
Ou você abre seu coração agora, ou algum cardiologista o fará por você!”

Texto de Deepak Chopra, médio e escritor indiano radicado nos EUA.

Imagem de capa: Tristan Elwell

Não permita que façam pouco do muito que você sente

Não permita que façam pouco do muito que você sente

Quando você gosta de alguém, o ideal é que seja recíproco. Infelizmente, nem sempre isso acontece. Tem gente que pega e distorce o muito que sentimos. Fazem dessa nossa liberdade para sentir um jogo de quem se permite mais. Não tem nada de errado com sentir muito. Triste é quem enxerga essa facilidade de transbordar como um defeito. Ah, esse povo que não é ciente dos próprios sentimentos.

Você não é trouxa por experimentar os amores que sente. É o oposto, você é coragem em um mundo dominado pelo tanto faz. Insistir nos encontros que fazem pouco da sua história e das dores e alegrias que carrega, é deixar que pisem nos caminhos já percorreu. Ninguém merece companhias que não saibam respeitar as emoções do coração. Porque o valor dado de você para si é o primeiro mandamento do amor próprio.

Você é poesia, magia e furacão. Há vários de você no mesmo corpo e é injusto ter que caçar inteiros que entendam, reconheçam e abriguem um bom senso de empatia. Esquentar a cabeça e desfazer sorrisos em prol de quem vive contando afetos não paga felicidades. Não vale a pena quem ignora os muitos sentimentos do outro. De gente assim, a alma está cansada de dividir instantes.

Que venha para somar. Que fique para querer e ser lar. Simples amor. Daquele que acalma, empurra para cima e é parceria nas entregas. Os desapegos onde você termina no chão, lamentando e preenchendo o peito de dúvidas – sério, não é lugar para você.

Não deixe abusarem do muito que você sente. Não sucateie ou acomode-se quando o assunto for os seus sentimentos. A vida passa rápido pra gente fingir que não liga, que não sonha, que não é trato feito por dois. Deixe o amor livre, mas fique de olho em quem só oferece pouco.

Imagem de capa: Zolotarevs, Shutterstock

Enquanto você não amar um animal, sua alma estará adormecida

Enquanto você não amar um animal, sua alma estará adormecida

Enquanto você não descobrir o que implica amar um animal, não terá conseguido compreender o que é a nobreza e o despertar de emoções que podem curar a alma. Dar amor a um cão, a um gato ou a qualquer ser vivo por menor, mais inquieto e singular que seja, é se enriquecer e descobrir que eles podem ter sentimentos tão valiosos quanto os nossos.

Todos já lemos inúmeras vezes sobre os benefícios de ter um animal de estimação em casa. Agora, o que é mais interessante ainda é descobrir que tudo isso tem um claro impacto com relação à economia na saúde pública. Segundo diversas pesquisas, os animais nos poupam diversas visitas ao médico, o que ajuda a saúde a economizar cerca de 3 milhões de euros por ano em países como Alemanha e Áustria.

Amar um animal é ver-se refletido no seu olhar que espera tudo de nós, que convida a um carinho, que arranca um sorriso e emoções nobres. A única coisa que ele pede em troca é amor.

Cada um de nós poderia relatar com grande carinho esse momento em que alguém muito especial chegou em casa e a deixou do avesso. Do mesmo jeito que com nossos corações. Alguma coisa desperta em nosso interior quando adotamos um cão, quando resgatamos um gatinho da rua, faminto, sujo e precisando de afeto.

É como se uma luz lá do fundo se acendesse, como se um mecanismo peculiar movesse as engrenagens da mudança para nos ajudar também a sermos pessoas melhores.

O animal “remédio” e as terapias milagrosas

Começaremos contando o caso de Claudia, uma paciente com Alzheimer que havia deixado de sentir interesse pelo mundo. Nenhuma atividade que realizava na sua residência produzia mudança no seu estado, exceto uma: quando os técnicos de animação sociocultural traziam 4 cadelinhas treinadas para este tipo de terapia.

Claudia tinha preferência por uma das cadelinhas. Só de vê-la o seu olhar se acendia e a sua energia despertava para se conectar com força à realidade. Nunca falhava. Segundo depois, esta paciente pegava este animal nos braços, o beijava e lhe contava inúmeras coisas. Graças a esta interação foi possível diminuir a administração de diversos remédios orientados para a resposta física, cognitiva e emocional. Os animais são verdadeiros remédios para as pessoas.

Segundo um estudo publicado na revista “Frontiers in Psychology” este “despertar” pode estar relacionado à ativação da ocitocina, conhecida como o hormônio do amor, do afeto e do carinho. Quando seus níveis aumentam, surge uma série de disparadores psicológicos e psicofisiológicos que favorecem que as pessoas estejam mais presentes e, por sua vez, que sejam mais receptivas a tudo que implique aspectos emocionais (abraços, carícias, palavras carinhosas…).

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O olhar dos nossos animais

Às vezes um animal pode até mesmo estabelecer uma melhor conexão emocional com o olhar do que uma pessoa.

Um animal tem uma capacidade de conexão emocional realmente incrível, seja através de um simples gesto ou de um olhar. De fato, sabe-se que o contato visual entre um cão e o seu dono é tão genuíno e sincero que, graças a isto, o vínculo entre ambos se fortalece.

Existem muitos tipos de amor, mas o que se pode sentir por um animal é uma coisa excepcional que tira o melhor de nós mesmos e que, por sua vez, nos ajuda a sermos melhores pessoas.

Segundo uma pesquisa interessante publicada na revista “Science“, os cães reconhecem o sorriso da pessoa, mostram empatia e inclusive sabem interpretar nossas emoções só de nos olhar nos olhos. Tudo isso seria resultado de tantos anos de evolução em comum, nos quais criou-se um vínculo excepcional que vai além de raças ou tamanhos. Emerge diretamente dos genes e do coração.

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Nos transformamos naquilo que vemos no olhar dos nossos animais de estimação

Dizem que o olhar do nosso cão é o melhor espelho para ver o reflexo das nossas próprias almas. É uma verdade tão verdadeira que merece a nossa atenção.

  • Se algum dos animais que criamos se esquiva e o seu olhar tem o reflexo do medo, com certeza existe alguma coisa que não anda bem. O temor se nutre de um impacto emocional negativo.
  • Agora, poucas coisas podem ser tão terapêuticas quanto chegar em casa desanimado e com as lágrimas queimando como grãos de areia nos olhos para, de repente, nos vermos refletidos no olhar do nosso próprio cão ou do nosso próprio gato. É como se nos abraçassem e nos dissessem que “vai dar tudo certo”.
  • Para nossos animais somos a coisa mais bela do seu mundo e isto não se refere apenas à necessidade de alimento. Eles também precisam receber afeto.
  • O olhar de um animal serve de espelho para fomentar nossa “autoaceitação”. Seus olhos sinceros nos oferecem outra perspectiva com a qual relativizar os problemas, ansiedades e o estresse. É suficiente abraçá-los e logo o mundo volta ao seu equilíbrio.
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Essa dose maravilhosa de ocitocina que nossos animais de estimação nos dão nos permite reconectar-nos com a realidade, conjugar o afeto com o sonho para vencer as nuvens cotidianas com mais segurança. Porque todos estamos “um pouco adormecidos” até termos descoberto o que é amar um animal.

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Fonte indicada:  A Mente é Maravilhosa

A ciência comprovou e agora você tem 8 fortes motivos para viver perto do mar

A ciência comprovou e agora você tem 8 fortes motivos para viver perto do mar

Ai,ai… Quantos dias mesmo faltam para as próximas férias? Quantas parcelas faltam para pagar aquele apartamento com pé na areia?

Por que quando fechamos os olhos aquele cheiro de maresia e aquele barulho das ondas quebrando nos trazem uma sensação incrível de paz e tranquilidade?

Bom, a ciência quis saber e não precisava nem comprovar porque a necessidade que a maioria das pessoas tem de correr para o mar assim que tem uma oportunidade, já dizia tudo.

Mas, mesmo não precisando, vamos listar aqui o que a ciência descobriu:

1. Esse estudo realizado na Nova Zelândia, coloca em evidencia a cor do mar que pode ajudar a diminuir o estresse e consequentemente, induz a uma melhor qualidade de vida! Bora morar na praia?

2. Você tem asma ou bronquite? Sofre com os sintomas e as crises? Pois a solução pode estar em uma vida pertinho do mar. Alguns estudos indicam que o mar pode melhorar o funcionamento do nosso sistema respiratório. Como? Tudo indica que o fator decisivo para essa melhora é o ar salgado entre as ondas.

3. Quem nunca prometeu que iria ser fitness se morasse perto do mar? E isso tem comprovação cientifica. Para quem não sabe, o mar consegue ser um grande incentivador de práticas esportivas, e estudos demonstram que as pessoas que moram perto do mar possuem mais predisposição a praticar atividades físicas constantemente.

4. Agora para aqueles que sofrem de insônia, cansaço e depressão. Sabe qual é a solução? Morar perto do mar! Isso mesmo! Estudos revelam que os níveis de serotonina do nosso corpo se equilibram quando estamos perto do mar, isso se deve ao ar oceânico, que contém íons de hidrogênio carregados negativamente. Então, para que continuar sofrendo, vai viver perto do mar minha gente!

5. Longevidade… Quem não queria viver para sempre, não é mesmo? Mas como não é possível, pelo menos queremos viver mais e melhor. Para quem tem esse tipo de preocupação, esse estudo inglês pode ser o grande aliado na decisão de se mudar para perto do mar. Ele concluiu depois de depoimentos de moradores de cidades litorâneas que essas pessoas possuem uma melhor qualidade de vida, vivem por mais tempo e são mais saudáveis precisando menos de remédios e médicos.

6. Sabe aquele barulhinho das ondas e do vento nas arvores? O famoso som…. Sim, ele faz milagres dentro de nós, não é mesmo? Foi o que revelou o estudo da Universidade de Exeter, na Inglaterra, que apontou diretamente para esse fenômeno. Que os sons do mar podem e fazem a gente se sentir melhor, nos leva aquela sensação magnifica de bem-estar e nos faz viajar para dentro, em uma vivencia de autoconhecimento, e isso acontece porque os sons ativam o córtex pré-frontal do cérebro, área associada às emoções e autorreflexões.

7. Mas muitos vão dizer: “Muito sol pode causar câncer na pele e envelhecimento”. E os estudos dizem, sol na medida certa nos oferece vitamina D, que melhora nossa saúde e nos previne de condições como o câncer. Quem você quer escutar?

8. Por que necessitamos tanto de ar puro? Não precisa nem de explicação não é mesmo? Nosso corpo precisa de oxigênio e perto do mar o ar se torna mais puro, mesmo em cidades grandes com forte índice de poluição. Mas se você puder escolher, vá para uma praia mais tranquila, você colherá melhores benefícios e se sentirá bem mais feliz.

Editorial CONTI outra.

Imagem de capa: Hvoenok/shutterstock

À sombra de um vulcão

À sombra de um vulcão

Gostei demais do filme de Rebecca Miller- O tempo de cada um- de 2003.

O filme conta a história de três mulheres às voltas com questões afetivas, e que tomam suas decisões em momentos distintos de suas vidas; porém uma cena, no primeiro episódio, impactou-me: o espancamento de uma esposa pelo marido e o terror estampado nos semblantes dos filhos menores.

Essa forte emoção levou-me a procurar entender de um modo mais profundo a violência conjugal.

Para tanto busquei o livro do terapeuta italiano, Walter Riso, Amores de Alto Risco. O autor inicia sua reflexão ques- tionando o que também busquei compreender:

Por que falhamos tanto no amor?

Por que tanta gente escolhe a pessoa errada ou se concentra em relações tão perigosas como irracionais?
Por que nos resignamos a relações dolorosas? Continuo… Por que a pessoa quando consegue romper uma relação nociva, ainda, sente-se irracionalmente culpada?

Muitos sãos os estudos que buscam um entendimento sobre essas questões e inúmeras são as tentativas de esclareci- mento das relações disfuncionais.

Walter Riso descreve vários perfis psicológicos e suas implicações para a vida a dois, pontuando características individuais, estilos de personalidade que contribuem para o estabelecimento de relações caóticas.

Há também a Teoria da Intergeracionalidade da violência a qual sustenta que quem já foi vítima de violência ou a testemunhou na infância, frequentemente, torna-se adulto agressor.

O consenso, entre todos os estudiosos, é que escolher viver uma relação sadia e agradável com alguém é sinal de saúde emocional. Não há porque acreditar e aceitar que sofrer por amor é normal.

Quem ama de verdade não maltrata verbalmente, não maltrata fisicamente e, muito menos, age com indiferença.
Quem ama de um jeito saudável não se sujeita a viver relacionamentos tóxicos, pois como diz Erick Fromm: “Amor e violência são contradições irreconciliáveis”.

Viver à sombra de um vulcão, como canta Fagner, é terrível e patológico, e a ajuda profissional é imprescindível.

No amor verdadeiro, há admiração, doçura, companheirismo e a relação conjugal é fonte de reinvenção conjunta e permanente dos cônjuges.

Imagem de capa: kitzcorner/shutterstock

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