O valor terapêutico da espiritualidade: Um caminho de cura.

O valor terapêutico da espiritualidade: Um caminho de cura.

Os psicólogos ou psicanalistas podem considerar a espiritualidade um modo de ajudar os seus pacientes na busca da cura. Vou utilizar os conceitos do psicanalista Erich Fromm para entendermos a diferença entre espiritualidade e religiosidade. A primeira tem o seu valor terapêutico e a segunda malconduzida colabora com o adoecimento psíquico das pessoas.

Fromm analisa o fenômeno religioso como algo de que o ser humano não pode prescindir, um elemento natural de sua existência. Ele pondera, apesar disso, que nem todas as religiões geram o bem-estar nas pessoas, porque determinadas instituições religiosas são autoritárias, anulando o desenvolvimento humano dos indivíduos.

É que essas religiões exigem dos fiéis uma fé cega, uma devoção incondicional à autoridade religiosa, pois elas não aceitam nenhum tipo de questionamento. É uma religiosidade que culpabiliza e gera confrontos. Associada a isso está a fé irracional, que é intolerante com quem não pensa ou crê como ela, já que basta ser uma criatura religiosa, mesmo que carecendo de espiritualidade. É como um coração desprovido de amor.

Porém as religiões humanistas, com intensos valores terapêuticos, aperfeiçoam o bom senso das pessoas, conduzindo-as ao conhecimento de si mesmas e de seu lugar no domínio da criação. Sendo religiões que buscam a realização humana, onde mantém a felicidade e uma fé sadia, que motivam os indivíduos a encontrar o melhor caminho para si próprios.

As religiões não autoritárias dedicam-se a construir uma “ponte” saudável entre o ser humano e divindade, um o caminho que permite ampliar essa relação entre o ser, o espírito e Deus. Assim as religiões conduzidas de forma honesta pelos sacerdotes reduzem a distância entre religiosidade e espiritualidade. Os verdadeiros clérigos compreendem de que a espiritualidade é anterior à institucionalização das crenças e que respeitam todas as religiões que promovem a vida e o bem.

Gosto da analogia de que a religiosidade é como tempo para o turista. Ele pega fila para tudo e viaja com os dias agendados, visto que tem presa e só olha para fora, não dando valor a paisagem que vê, ignora a singularidade das pessoas que passam por ele, uma vez que se preocupa apenas com os fatores externos da viajem e com as posts nas redes sociais.

Mas a espiritualidade é como um peregrino que desfruta do tempo, organizando-o conforme sua expectativa interior. Valoriza a vida, a cultura, a beleza humana e ecológica, interagindo com as pessoas que encontra no caminho. O mais importante para peregrino são os aspectos essenciais, do que que os fatores externos da viagem.

Enfim, temos dois caminhos a escolher: aquele do rosto “peregrino” das religiões que são fontes de espiritualidade: da voz interior e divina com – o seu toque suave e parche. Ou daquelas religiões que consagram apenas os brados das autoridades religiosas, que impõem proibições, preconceitos e pieguices.

Imagem de capa: Shutterstock/karelnoppe

“Arrume suas gavetas”

“Arrume suas gavetas”

Aprendi com os mais velhos e sábios que, quando temos um problema difícil de ser resolvido, que nos tira a paz, precisamos nos afastar de tudo e arrumar o ambiente ao nosso redor.

Entendi que o quarto bagunçado, a casa, a bolsa, a gaveta ou o guarda-roupa, o carro, são espelhos da nossa vida interior! E… vice-versa! Ou seja, um ambiente desorganizado acaba influenciando e dando espaço para que os sentimentos negativos tomem conta dos nossos pensamentos, e, por outro lado, manifesta-se no exterior o que está acontecendo no nosso interior.

Mas, então, você pode estar se perguntando: “E o que explica o meu caso? Sou uma pessoa extremamente organizada e metódica, mas, infelizmente, minha vida pessoal não anda nada bem!”.

Na verdade, muitas pessoas se esmeram em ordenar tudo por fora, tornar o ambiente externo perfeito para compensar e mascarar o seu próprio desequilíbrio interior. Na vida familiar ou social, são assombradas por constantes desentendimentos e conflitos, relacionamentos conturbados e discussões que aparentemente acontecem por qualquer bobeira ou nenhuma razão.

Então, eu pergunto se, analisando lá no fundo, não há algo bem escondido dentro da sua alma. Algo oculto e que precisa ser revelado. Talvez uma mágoa recente ou muito antiga, talvez até ocorrida na sua infância. Ou então, o coração esteja contaminado pelo orgulho, e tudo isso se manifeste dessa forma tão peculiar na sua vida. Saiba que a poeira do ressentimento do passado, que se acumula com o passar do tempo, é capaz de roubar o brilho da sua vida e confundir os seus sentimentos!

São muitas as hipóteses e, sinceramente, não sei qual o seu real motivo. O que eu desejo apenas é que, nesse momento, você pare, analise e identifique onde está a raiz do problema que está atrapalhando a sua existência. E, então, assuma que seus pensamentos, palavras e atitudes foram, de alguma forma, responsáveis pelas dificuldades que hoje você enfrenta. Feito isso… É hora de arrumar suas gavetas!

Você pode se justificar dizendo que possui muitas responsabilidades e que, por falta de tempo, muitas coisas na sua vida não ficam tão bem esclarecidas ou acertadas, pois você acaba tendo que priorizar alguns assuntos e deixando outros sem solução. Ou então, pode simplesmente falar que a preguiça e, principalmente, o temor de mexer nos assuntos delicados do passado impedem de resolver o que é preciso.

Não importa! Eu somente digo a você, sem medo de errar, que “arrumar as gavetas” é uma atitude simbólica do seu desejo e esforço em mudar o que está negativo dentro de você, e também fora!

O universo funciona assim: o que está dentro influencia o que está fora. E, por outro lado, o que está fora contamina o que está dentro. Por esse motivo, lembre-se sempre que você tem a chave para iniciar a sua própria organização pessoal.

No momento em que você “limpa a sua gaveta” e, metaforicamente falando, joga fora aquilo que não lhe acrescenta, livra-se das pessoas que não contribuem para o seu crescimento e atrapalham a sua evolução, está reprogramando simbolicamente o seu interior.

E este é um dos grandes segredos de como alcançar serenidade e respostas para seus problemas mais difíceis.

Comece perdoando a si mesmo e a todos que lhe fizeram mal. Mude sua atitude em relação às pessoas que estão ao seu redor, sua família, seus amigos e colegas de trabalho.

Sorria mais, agradeça mais, elogie mais e… critique menos! Volte-se para o que é simples e essencial, e deixe de lado o que é supérfluo e desnecessário. Permita que DEUS esteja presente no seu dia e ore mais! Entregue suas dificuldades para Ele, faça a sua parte com o coração limpo e colha os frutos que certamente virão!

Arrume suas gavetas, aclare suas ideias, torne o seu coração mais leve e comece a ser feliz!

Esse lindo texto em forma de metáfora foi escrito pelo Dr. Fábio Augusto, médico, escritor, palestrante e compositor e foi originalmente publicado no Correio do Estado.

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Limpar a casa faz tão mal às mulheres como fumar 20 cigarros por dia

Limpar a casa faz tão mal às mulheres como fumar 20 cigarros por dia

“O contato com os produtos usados para limpar a casa provoca tantos danos nos pulmões das mulheres como fumar um maço de cigarro por dia. O estudo que levou a esta conclusão não encontrou, no entanto, o mesmo efeito nos homens”, diz o artigo publicado no último dia 18 de fevereiro pelo site Sapo, de Portugal.

Segundo o artigo, para as mulheres, limpar “pode representar um risco para a saúde respiratória”. A afirmativa foi baseada numa pesquisa da Universidade de Bergen, na Noruega e publicada pelo jornal da Sociedade Toráxica Americana. O resultado teria sido baseado na análise dos pulmões de mais de 6.200 pessoas em duas ocasiões. Primeiramente, quando tinham uma média de 34 anos e 20 anos depois: O enfoque das perguntas era se as pessoas trabalhavam com limpeza/faxina e se usavam produtos químicos e sprays, assim como a regularidade do uso.

“..as mulheres que faziam limpezas, quer fosse uma vez por semana na sua própria casa ou a nível profissional, mostravam um declínio “acelerado” na capacidade pulmonar, comparável ao consumo de 20 cigarros em 10 ou 20 anos. Já nos pulmões dos participantes do sexo masculino não foi encontrado qualquer efeito do uso de produtos de limpeza.”

Os autores, ainda segundo artigo, sugerem que a redução da capacidade pulmonar seria decorrente do uso dos produtos químicos dos produtos de limpeza, pois eles irritam as mucosas que revestem as vias respiratórias, o que, com o tempo, resulta em alterações permanentes. Já no caso dos homens que parecem não ser afetados, os investigadores acreditam que a explicação resida no fato de os seus pulmões serem menos suscetíveis a esse impacto, uma vez que estudos anteriores mostraram que os pulmões dos homens são mais resistentes aos danos provocados por vários agentes irritantes, incluindo o cigarro.

“Enquanto os efeitos a curto prazo dos químicos de limpeza na asma estão cada vez mais documentados, falta-nos conhecimento sobre o impacto a longo prazo“, afirma Cecile Svanes, da Universidade de Bergen. “Receamos que esses químicos, ao danificarem um pouco as vias respiratórias, dia após dia, ano após ano, pudessem acelerar a taxa de declínio da função pulmonar que ocorre com a idade.”

“Quando se pensa na inalação de pequenas partículas de agentes de limpeza destinados a limpar o chão e não os pulmões, talvez não seja surpreedente” o impacto destes produtos, concluiu Oisten Svanes, co-autor do estudo.

Com informações de Sapo-Visão

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O raro amor à primeira vista

O raro amor à primeira vista

Você chegou naquele por do sol, lembra? Você conversava com ela, uma conversa leve, e seu sorriso tomava a conta de todo o salão. Era lindo, era um sorriso com os olhos e com o coração. Fiquei te observando de longe, fascinada por ti desde o primeiro segundo.

Você passou por mim na escada no dia seguinte, atrasado para o trabalho. Você mal me notou no corredor, mas seu sorriso, novamente tão encantador, encheu meu dia de esperança. Esperança de que, talvez, você pudesse me notar também qualquer hora.

Você foi transferido naquela noite de lua cheia. O luar iluminava tudo, inclusive o seu olhar quando, pela primeira vez, encontrou o meu. Você parou um segundo a mais em mim e, finalmente, me viu; Ali meu coração bateu forte, tão forte, tão forte, que eu quase deixei ele escapar pela boca.

Eu nunca tinha sentido aquilo, mas já tinha lido nos livros sobre sentimentos semelhantes. Falavam de amor, de paixão, e de um tal de amor à primeira vista que só existia, sinceramente, nos filmes. Eu reconhecia a teoria do que eu sentia quando eu te olhava, mas custei a acreditar que realmente eu pudesse ter tido a sorte de ter encontrado o sentimento mais puro e raro do mundo: o amor verdadeiro.

Eu tinha tanta vergonha de você, de te encontrar, de conversar mesmo sobre os assuntos mais banais. Até que decidi superar meus medos e, com a ajudinha e a coragem que só a vodka pode dar a alguém, fui até você tarde da noite, antes do seu trabalho terminar. Abri a porta da cozinha e você estava lá, lindo, terminando de limpar tudo para poder ir descansar. Lembra da surpresa quando me viu ali? Não éramos amigos, não tínhamos intimidade, mas eu apareci de repente, um pouquinho alterada, querendo te dizer que era você. Eu sentia que era você, mas eu não sabia como lidar com isso. Eu não sabia nem como começar nossa amizade, pra ser sincera.

Você lembra que eu voltei no seu posto, tarde da noite, no dia seguinte? E no outro? E mais um? E mais outro? Mesmo com vergonha, comecei a ajudar você para que terminasse mais rápido e pudesse ir pro seu repouso. Eu via seu olhar de canto de olho, tentando entender o que eu fazia ali e onde eu queria chegar. Eu queria ter respondido essa pergunta, mas eu também não sabia como responder. Só sabia que algo me puxava, todo dia, para mais perto de você.

Se eu fechar meus olhos, vejo claramente o primeiro beijo que você me deu. Foi urgente. Foi sem eu esperar. Foi o melhor gosto que eu já provei. Quando senti seu beijo, sabia que aquele era o beijo que eu queria receber pelo resto da minha vida.

Lembro como foi te conquistar depois daquele primeiro beijo. Todo dia um carinho novo. Uma lembrança no meio da tarde. Uma mensagem inesperada no celular. Encontros nos corredores, nas escadas, na academia, no seu trabalho, no meu, em todo lugar. Íamos jantar juntos no refeitório e, quando você me encontrava, seu abraço acolhia minha cintura como quem dizia “ela está comigo” e eu sentia borboletas na barriga aos 31 anos, só porque era você que fazia isso.

Todo dia um novo pôr do sol. Todo dia um novo nascer do sol. Todo dia a sorte de ter encontrado você. Todo dia um beliscão quando te via ao meu lado, compartilhando o melhor e o pior da vida comigo. Todo dia um sentimento que crescia mais e mais. Era incontrolável, e nós dois já não sabíamos mais o que fazer.

Lembro do dia que você terminou seu trabalho e teve que voltar para casa, me deixando para trás. Eu ainda tinha mais seis semanas até poder voltar para casa e te reencontrar, e quando eu te dei meu último beijo e me despedi, senti que tinham tirado o meu coração do peito. Voltei pr’aquele navio e não consegui mais trabalhar sem deixar as lágrimas escorrerem pelo meu rosto livremente. Sem você, os corredores ficaram vazios, as noites ficaram longas, os segundos doíam para passar. Eu passava dias esperando por uma mensagem sua e tinha que dormir em uma cama que ainda tinha seu cheiro e sua presença.

Lembro quando acordei, alguns dias depois, triste, doente, morrendo por dentro de saudades de você. Eu tinha um trabalho a terminar, mas eu sentia que a vida tinha sido tirada de mim. Sobrevivendo, recebi uma mensagem de uma amiga: “Vai para casa e corre atrás do seu amor, se é isso que você quer. Talvez ele te espere, talvez não. Não de chances para as dúvidas”. No mesmo dia, pedi demissão, peguei um avião e cruzei um oceano para encontrar você. Só fiz porque era você, e faria mil vezes, se em todas elas eu te encontrasse.

Quando te vi naquele aeroporto, depois de poucos dias de tanta agonia, desmoronei em seus braços e nunca mais sai dali. Naquele segundo eu entendi que o amor a primeira vista existe, mas é raro. Difícil de reconhecer, de acreditar, de compreender. Quando vi você, porém, todas as minhas dúvidas e crenças se transformaram no sentimento mais incrível que eu poderia sentir: o de te ter em minha vida, me dando a mão, me acompanhando em minhas decisões e me permitindo te acompanhar nas suas. Com amor, carinho e respeito. Com paciência, com prudência e com gratidão por ter e ser parte do seu caminho, de hoje em diante, enquanto caminharmos juntos.

É você. Desde o primeiro segundo e até o meu último suspiro. Te amo aqui, no sul, no norte, no Atlântico, no Pacífico e no Mediterrâneo. Por todos os dias que hei de viver.

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Não implore para ficar. Conquiste para não ir!

Não implore para ficar. Conquiste para não ir!

Não implore atenção. Esse é o clássico conselho que deveria nortear todas as ações afetivas e sociais, porém, não é sempre assim que acontece e, o que deveria ser dado livremente, é ofertado como favor para os carentes de plantão.

Amor é a gente no outro e o outro na gente. É quando estamos dispostos a fazer dar certo e somos felizes com os detalhes que envolvem a relação. É ficar, tendo a oportunidade de ir. Amor, como dizia Saramago, “é o encontro da harmonia com o outro”.

Nas relações saudáveis os sentimentos são dados livremente. A saudade, os sonhos e a vontade de estarem juntos são compartilhados de forma igualitária, sem cobranças, sem ameaças, sem dramas. Por essa razão é inadmissível aceitar menos que a reciprocidade. Amor bom é amor compartilhado, mútuo, sincero. Tudo que foge a isso está mais para uma prisão psicológica do que para amor.

Na verdade, implorar o amor de alguém é tão absurdo quanto degradante. Primeiro porque amor não é dívida, portanto, não dá para cobrar atenção, respeito e fidelidade de quem não está disposto a dar. Segundo que tudo o que acontece de forma natural, acontece melhor.

É humilhante tentar convencer o outro a nos amar. Amor não é algo a ser imposto, não precisa de argumentos, nem razão para acontecer. Amor é amor e a gente sempre sabe quando é para valer.

Não dá para forçar saudade, vontade, atitude e achar isso natural. O máximo que se pode fazer é dar motivos para que o outro fique, sem condenar a relação a um martírio psicológico. É preciso entender que uma relação se constrói com pessoas emocionalmente maduras e que, sem sensibilidade e diálogo, nenhuma relação dará certo.

É melhor originar saudade do que ser refém dela. É melhor dar carinho, do que recebê-lo por pena. É melhor sentir paz na companhia do que um turbilhão de sentimentos na ausência.

Poupe seu tempo e sua energia tentando encontrar motivos para que o outro fique. Como dizia Drummond “entre as diversas formas de mendicância, a mais humilhante é a do amor implorado.’

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18 Coisas que somente as pessoas que adoram dormir entendem

18 Coisas que somente as pessoas que adoram dormir entendem

Dormir é bom demais! O problema é que esse ato sublime de descanso físico e reorganização cerebral às vezes é mal interpretado pelas pessoas.

Abaixo, segue uma lista de coisas que só as pessoas que amam dormir entendem bem. No final do texto, que tal você me contar com quantas delas você se identificou?

1- Você se deita e já começa a fazer as contas de quanto tempo terá para dormir antes de acordar;

2- Saber que dormir é de graça, mas o que custa é levantar!

3- Você crê firmemente que o futuro depende dos seus sonhos e jamais ousaria contrariar essa afirmativa.

4-Você imagina lugares pela rua onde poderia tirar um cochilo em seu tempo de folga.

5- E conhece também a Primeira Lei de Newton: um corpo em descanso quer permanecer em descanso.

6- Você já leu todas as reportagens que falam que os notívagos são mais interessantes e inteligentes.

7- Você viaja com o seu travesseiro.

8- Você conhece o termo “Clinomania”: excessivo desejo de ficar na cama

9- Você não se lembra de quando foi a última vez em que viu um filme até o final.

10- Você conversa com outras pessoas sobre as maravilhas do sono e jamais compreenderá como alguém pode sofrer de insônia. É algo que não consegue nem imaginar.

11- Você se preocupa de estar perdendo tempo da sua vida, mas depois pensa melhor e chega a conclusão que prefere mesmo dormir.

12- Você gosta de comprar pijamas.

13- Você sabe que nunca poderia trabalhar em casa porque poderia ficar sem salário.

14- Você nutre uma admiração profunda pelos ursos e pela sua capacidade de hibernar.

15- Você já dormiu escondido no seu trabalho.

16- Você ama o silêncio da madrugada.

17- Você acorda pela manhã, mas não abre os olhos com medo de perder o sono.

18- Você leu essa lista até o final e está rindo, mas também já está com um pouco de sono.

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7 razões pelas quais você não precisa dar explicações a ninguém

7 razões pelas quais você não precisa dar explicações a ninguém

A maioria de nossas decisões sempre vai ser questionada ou julgada. Porém, isso realmente não deve nos importar e não temos porque dar explicações a ninguém por nossos atos.

Ninguém pode julgar as decisões de outras pessoas: isso significa liberdade.

Ainda que, às vezes, pensemos que sim, e possamos nos sentir quase obrigados a dar explicações se são amigos ou familiares que as requerem, na verdade não é assim.

Sempre e quando não passar o limite e nem prejudicar ou machucar os outros com seus atos, não há porque dar satisfações.

7 fatos da sua vida pelos quais você não deve dar explicações a ninguém

1. Não deve dar explicações por sua aparência física

Se você for magro, se pratica esportes ou come muito ou pouco, segundo o seu peso, você não tem de dar explicações a ninguém sobre isso.

O importante é que você se sinta bem e esteja cômodo com seu corpo, fazendo o que crê necessário para mantê-lo ou mudá-lo.

2. A maneira como se alimenta

Se você decide ser vegetariano, não comer doces, não comer carne… ninguém pode julgá-lo e nem pedir explicações pela forma como você se alimenta. É sua decisão e você pode tê-la tomado por mil motivos. Portanto, os demais precisam aceitar sua realidade, ainda que possam ou não estar de acordo.

3. Sua sexualidade se você é adulto

Você decide como e com quem quer viver e ter suas relações

Seja homem, mulher, se você quer casar ou viver só, se quer ter filhos ou não…. Trata-se de decisões que você tem que tomar individualmente e ninguém pode questioná-las.

Podem aconselhá-lo se não o veem feliz ou se perceberem que você está sofrendo, mas nada além disso.

Você não tem porque dar explicações por suas decisões com respeito aos seus gostos ou a sua ideia com respeito ao casamento.

4. Sua carreira ou seu trabalho

Nesta área você também não tem de dar explicações a ninguém pela forma que escolheu de ganhar a vida, estudar ou seguir certa carreira, sem importar a idade que tenha.

  • Ainda que, às vezes, você tenha decepcionado os seus pelo que esperavam de você, é uma decisão difícil de tomar e para muitos pode estar errada.
  • Por isso sempre é importante que a decisão tenha vindo de dentro de você, do seu coração, do que você sente que deve fazer.

5. Suas convicções religiosas

Você não deve explicações a ninguém sobre seus ideais religiosos, sejam quais forem suas crenças. Inclusive, pode ser que seja agnóstico ou ateu, e que nenhuma religião lhe interesse.

As pessoas devem aceitar sua maneira de ver o mundo, não devem questionar e, se fizerem isso, não é o seu problema.

6. Sobre seus conceitos a respeito de relacionamentos

Você pode estar de acordo ou não em morar com alguém, viver sozinho, não estar de acordo com a instituição do casamento…

Todos temos diferentes conceitos e maneiras de viver. Como saber qual é a que está certa ou errada?

Em que critério nos baseamos para afirmar que um ou outro é melhor ou mais adequado? O que cada um sente que está bem, é seu caminho individual.

7. Se você gosta de passar um tempo só

Se você desfruta da solidão, também não tem que dar explicações a ninguém, nem significa que seja antissocial, ou um ser egoísta e isolado do mundo. Você simplesmente gosta de estar consigo mesmo, desfrutar do seu espaço, escutar sua música preferida, ler um livro.

Querer tomar esse tempo para si não significa que esteja deprimido ou magoado, nem que tenha problema com as pessoas.

Desfrute da sua solidão quando tiver vontade e, só quando quiser, fale com sua família ou com seus amigos.

É importante que viva sua vida da sua maneira, tomando as decisões que você crê que são corretas, mas o fundamental é que acredite nelas.

O que os outros acreditam ou pensam não é importante.

Você precisa percorrer o seu próprio caminho e vai ter que fazer isso sozinho, com erros e com acertos, tomando em conta, claro, os conselhos dos outros, mas sempre decidindo por si mesmo.

Só você sabe o que lhe convém e o que faz bem, ninguém mais pode saber disso.

Tomar suas próprias decisões e estar feliz com isso, sem ter que dar explicações para ninguém, fala de como você é uma pessoa segura de si mesma e com grande autoestima, definitivamente, o quanto você se ama.

O amor próprio é o fundamental na vida para ser feliz e para poder dar amor as outras pessoas.

Imagem de capa: Maridav/Shutterstock

TEXTO ORIGINAL DE MELHOR COM SAÚDE

“Simpatia, Antipatia, Chatice”, por Flávio Gikovate

“Simpatia, Antipatia, Chatice”, por Flávio Gikovate

Parece evidente que o sucesso profissional, econômico e social de uma pessoa depende muito da sua capacidade de se relacionar bem com os colegas. Acredito que os dois aspectos mais importantes para um relacionamento construtivo sejam: nossa capacidade de não atribuir valor — positivo ou negativo — a nós mesmos sem consulta aos fatos e nossa capacidade de prestar atenção aos outros e dispensar-lhes cuidados e gentilezas. Quanto ao primeiro aspecto, já alertei para os perigos de formularmos opinião a respeito de nós mesmos antes mesmo de saber o que pensam de nós os que nos cercam. Na verdade deveríamos ter uma atitude mais humilde, para não confiar tanto nos nossos julgamentos, especialmente nos que dizem respeito a nós mesmos.

A ideia que fazemos de nós deveria ser uma média aritmética das opiniões que as pessoas têm a nosso respeito. É perigoso sermos muito autossuficientes num tema que depende mesmo da forma como as outras pessoas nos veem. Minha opinião acerca da minha aparência física, por exemplo, vale muito menos do que a opinião dos outros.

O segundo aspecto essencial para ter sucesso nas relações interpessoais diz respeito à nossa capacidade de prestar atenção às outras pessoas e agir de uma forma que as cative, que as agrade. Será simpático aquele indivíduo que tiver a habilidade de fazer um elogio na hora certa, incensando adequadamente a vaidade do interlocutor, aquele que souber fazer perguntas e deixar o outro falar bastante de si mesmo, aquele que aborda o outro com um sorriso no rosto, com uma boa palavra, com sinais de preocupação, aquele que tem bom humor, que faz graça, que não se queixa demais de suas próprias dificuldades, que tenta não ser pesado nem se colocar como alguém que terá de ser ajudado a toda hora.

A maior parte das pessoas simpáticas, aquelas que se esforçam em ser bem-aceitas, são voltadas para agradar o outro também com o objetivo de favorecer a si mesmas. Não é raro que sejam pessoas menos sinceras e até mesmo mais egoístas, uma vez que tratam de cativar para obter algum tipo de vantagem. Porém isso não é regra, de modo que as criaturas mais bem formadas do ponto de vista moral também deveriam ter bastante cuidado ao abordar os seus pares. Não há nada de errado em ser atento às peculiaridades do outro, em evitar a agressividade desnecessária e os comentários negativos em relação tanto aos presentes como aos ausentes.

A pessoa se torna antipática quando age de modo oposto ao que descrevi. Ao não tomar cuidado para não pisar no pé dos outros, ela vai fazendo inimigos ao longo do caminho. Muitas são as que confundem isso com autenticidade; acham que ser sincero é agir exatamente da forma como se pensa, mesmo que isso fira o interlocutor; ou seja, se eu achar uma pessoa gorda deverei dizer isso a ela, mesmo sabendo que vou magoá-la. É preciso refletir mais, pois sinceridade não pode ser confundida com agressão, que é a verdadeira motivação no caso do exemplo citado.

O antipático é aquele que está sempre pronto para falar dos defeitos dos outros. Faz gestos e tem posturas de superioridade, podendo, com facilidade, humilhar um colega. A desatenção e o descaso no trato com as outras pessoas será sempre, do meu ponto de vista, uma inadequação e um desrespeito. Não é virtude, autossuficiência e muito menos sinceridade ou espontaneidade. É desleixo, descaso com as inseguranças e fraquezas alheias.

O chato é um antipático particular, cuja principal característica é não prestar a menor atenção no outro. Na medida em que não se põe no lugar do outro e nem nota os sinais que ele emana, poderá continuar contando uma história que só interessa a ele mesmo quando todos a sua volta já se dispersaram e bocejam. O chato tem mais interesse em falar do que em ser ouvido. Aliás, tem a falsa ideia de que tudo o que ele disser será efetivamente do interesse de todas as outras pessoas. É difícil determinar de onde uma pessoa pode ter tirado uma ideia assim tola. É difícil também entender como uma pessoa não altera sua postura apesar de repetidos insucessos de ordem prática. O chato monopoliza para si as atenções, ofendendo a vaidade das outras pessoas que também acreditam ter coisas interessantes a dizer.

Insisto mais uma vez na necessidade imperiosa de estarmos atentos aos nossos relacionamentos interpessoais. A verdade é que o entendimento entre as pessoas não se dá de forma espontânea, por isso é conveniente que nos dediquemos aos processos relacionados com a comunicação. Temos de nos tornar especialistas nessa área se quisermos usufruir o que as relações humanas têm de bom e construtivo.

(Trecho do livro “Os Sentidos da Vida”, p. 99-102)

Reprodução autorizada. Para acompanhar o autor, acesse também a sua Página Oficial

Imagem de capa: Reprodução

Por que as pessoas gritam umas com as outras?

Por que as pessoas gritam umas com as outras?

A inesquecível lição de um vovô aos seus netinhos quando viram certa família que fazia piquenique…

Certo dia, um simpático e sábio avô estava conversando com seus netos à beira de um rio.

Na outra margem, havia uma família fazendo piquenique. De repente, os membros daquela família começaram a discutir raivosamente, gritando uns com os outros.

O avô sábio virou-se para os netos e perguntou:

– Por que as pessoas gritam umas com as outras quando estão com raiva?

Os netos pensaram um pouco. Um deles disse:

– Porque, quando perdemos a calma, sempre gritamos.

O avô retrucou:

– Mas por que gritar, se a outra pessoa está ali, ao seu lado? Você poderia dizer o que tem a dizer de forma suave!

Cada neto tentava dar as suas respostas, mas nenhuma satisfazia os outros.

Finalmente, o sábio vovô explicou:

– Quando duas pessoas estão com raiva uma da outra, os seus corações se distanciam. Para cobrir essa distância, elas têm que gritar, para que uma consiga escutar a outra. Quanto mais raiva elas têm, mais forte elas gritam para cobrir essa distância.

E complementou:

Mas o que acontece quando duas pessoas estão apaixonadas? Elas não gritam uma com a outra! Elas falam baixinho, porque os seus corações estão próximos! A distância entre elas é muito pequena. E à medida que elas se amam ainda mais intensamente, o que acontece? Elas não falam, apenas sussurram! E vão ficando ainda mais próximas uma da outra. Chega um ponto em que elas não precisam sequer sussurrar: basta apenas se olharem.

O sábio vovô propôs então aos netos:

– Quando vocês discutirem, não deixem o seu coração se afastar. Não digam palavras que distanciem vocês uns dos outros. Pode chegar um dia em que a distância seja tão grande que vocês não achem mais o caminho do reencontro.

Autoria desconhecida. Fonte Aletéia.

Imagem de capa: Antonio Guillem/shutterstock

10 fragmentos da Divina Comédia, de Dante Alighieri, sec XIV, que parecem contemporâneas

10 fragmentos da Divina Comédia, de Dante Alighieri, sec XIV, que parecem contemporâneas

A Divina Comédica é uma obra poética italiana escrita por Dante Alighieri de 1313-1314 a 1321. É dividida em três partes: Inferno, Purgatório e Paraíso.

No poema altamente simétrico, Dante, o protagonista da história, é guiado pelo inferno e purgatório pelo poeta Virgílio, e no céu por Beatriz, musa em várias de suas obras.

Abaixo, por curiosidade, separamos 10 de suas frases que, mesmo tendo sido escritas há séculos, permanecem contemporâneas mostrando traços da essência humana que talvez sejam atemporais.

No inferno os lugares mais quentes são reservados àqueles que escolheram a neutralidade em tempo de crise.

A razão vos é dada para discernir o bem do mal.

A fama que se adquire no mundo não passa de um sopro
de vento, que ora vem de uma parte, ora de outra,
e assume um nome diferente segundo a direção de onde sopra.

Pois perder tempo desagrada mais a quem mais conhece o seu valor.

As leis existem, mas quem as aplica?

Não se pode exprimir com palavras
a passagem do estado humano ao divino…

Se assim fosse, em vós seria destruído
o livre-arbítrio, e não seria justo que o homem tivesse
por bem a alegria e por mal a dor.

Entregou-se tanto ao vício da luxúria
que em sua lei tornou lícito aquilo que desse prazer,
para cancelar a censura que merecia.

O mundo é cego, e tu vens exatamente dele.

Tão fiel fui ao glorioso ofício,
que perdi o sono e a saúde.

Imagem de capa: Reprodução

Reciprocidade não se compra, se tem!

Reciprocidade não se compra, se tem!

Dia desses me perguntaram se acredito em alma gêmea. Sim. Eu acredito que existem pessoas que foram feitas uma para outra. Sei que para algumas pessoas é pura ilusão, mas acredito que existe a pessoa certa. Em alguns casos, elas se conhecem e jamais se separam. Em outros, elas se desencontram, mas acabam se encontrando novamente. Contudo, algo que está destinado a acontecer, simplesmente acontece. Não importa quanto tempo passe, se o amor é genuíno, ele permanece.

Foi através de uma linda história de amor narrada no rádio, que tirei inspiração para escrever esse texto.

Moça simples, humilde, trabalhava como doméstica para sobreviver.

Certa ocasião, essa moça foi convidada por uma senhora de classe alta para fazer um almoço para um rapaz, cujo seus sentimentos estavam aflorados, entretanto, aconteceu o inesperado. O moço não só se apaixonou pela comida que foi lhe preparada, como também, pela moça que lhe serviu. Foi amor à primeira vista de ambas as partes.

Como qualquer casal, encontraram diversos obstáculos que poderiam servir de empecilho para desistirem um do outro, contudo, o amor falou mais alto. Apesar da família do moço ter sido contra desde o início devido a diferença de classe social, o moço estava disposto a lutar em prol do amor que ambos sentiam. Juntos, superaram todos os tipos de preconceitos, casaram-se, e tiveram dois filhos lindos.

O casamento durou 16 anos. Infelizmente, o moço veio a falecer por conta de problemas no coração. Mas enquanto esteve vivo, foi amado por aquela que todos desaprovavam, e ela, que nunca teve nada, ganhou o que dinheiro nenhum poderia pagar, a reciprocidade.

Eles não terminaram juntos, mas quem disse que a morte mata o amor? O amor se faz único, e os momentos, se eternizam. Aquele(a) que nos foi e nos é especial, é insubstituível.

Acredito que podemos e devemos sim, amar novamente, entretanto, sempre haverá espaço em nosso coração para aqueles que jamais poderiam ser esquecidos.

Imagem de capa: IVASHstudio/shutterstock

“Vende-se tudo”, texto excepcional de Martha Medeiros sobre o desapego

“Vende-se tudo”, texto excepcional de Martha Medeiros sobre o desapego

No mural do colégio da minha filha encontrei um cartaz escrito por uma mãe, avisando que estava vendendo tudo o que ela tinha em casa, pois a família voltaria a morar nos Estados Unidos. O cartaz dava o endereço do bazar e o horário de atendimento.

Outra mãe que estava ao meu lado comentou:

– Que coisa triste ter que vender tudo que se tem.
– Não é não, respondi, já passei por isso e é uma lição de vida.

Morei uma época no Chile e, na hora de voltar ao Brasil, trouxe comigo apenas umas poucas gravuras, uns livros e uns tapetes.

O resto, eu vendi tudo, e por tudo entenda-se: fogão, camas, louça, liquidificador, sala de jantar, aparelho de som, tudo o que compõe uma casa.

Como eu não conhecia muita gente na cidade, meu marido anunciou o bazar no seu local de trabalho e esperamos sentados que alguém a parecesse. Sentados no chão.

O sofá foi o primeiro que se foi. Às vezes o interfone tocava às 11 da noite, era alguém que tinha ouvido comentar que ali estava se vendendo uma estante.

Eu convidava pra subir e em dez minutos negociávamos um belo desconto. Além disso, eu sempre dava um abridor de vinho ou um saleiro de brinde, e lá se iam meus móveis e minhas bugigangas.

Um troço maluco: estranhos entravam na minha casa e desfalcavam o meu lar, que a cada dia ficava mais nu.

No penúltimo dia, ficamos somente com o colchão no chão, a geladeira e a tevê.

No último, só com o colchão, que o zelador comprou e, compreensivo, topou esperar a gente ir embora antes de buscar. Ganhou de brinde os travesseiros.

Guardo esses últimos dias no Chile como o momento da minha vida em que aprendi a irrelevância de quase tudo o que é material. Nunca mais me apeguei a nada que não tivesse valor afetivo.

Deixei de lado o zelo excessivo por coisas que foram feitas apenas para se usar, e não para se amar. Hoje me desfaço com facilidade de objetos, enquanto isto, que se torna cada vez mais difícil me afastar de pessoas que são ou foram importantes, não importa o tempo que elas estiveram presentes na minha vida.

Desejo para essa mulher, que está vendendo suas coisas para voltar aos Estados Unidos, a mesma emoção que tive na minha última noite no Chile. Dormimos no mesmo colchão, eu, meu marido e minha filha, que na época tinha dois anos de idade. As roupas já estavam guardadas nas malas. Fazia muito frio.

Ao acordarmos, uma vizinha simpática nos ofereceu o café da manhã, já que não tínhamos nem uma xícara em casa.

Fomos embora carregando apenas o que havíamos vivido, levando as emoções todas: nenhuma recordação foi vendida ou entregue como brinde.

Não pagamos excesso de bagagem e chegamos aqui com outro tipo de leveza:

“Só possuímos na vida o que dela pudermos levar ao partir”. É melhor refletir e começar a trabalhar o DESAPEGO JÁ!

Não são as coisas que possuímos ou compramos que representam riqueza, plenitude e felicidade. São os momentos especiais que não tem preço, as pessoas que estão próximas da gente e que nos amam, a saúde, os amigos que escolhemos, a nossa paz de espírito.

Imagem de capa: Viktoriya Heart/shutterstock

A importância de correr riscos

A importância de correr riscos

A nossa vida é o tempo todo contornada por duas palavras que determinam nosso destino, SEGURANÇA e LIBERDADE. Você percebe que elas são inversamente proporcionais? Quando aumento minha segurança, diminuo minha liberdade, já quando aumento minha liberdade, querendo ou não, diminuo a segurança, e consequentemente, estou bem mais exposto aos riscos do caminho. Qual o caminho que mais de 95% das pessoas escolhe? Acho que nem preciso responder não é mesmo?

É sobre isso que quero lhe levar a refletir hoje. A partir das sábias palavras do médico e escritor Augusto Cury.

“O medo de correr riscos bloqueia a inventividade, a liberdade, a ousadia. Há inúmeras pessoas que travaram sua inteligência e enterraram seus projetos de vida pelo medo de correr riscos. Não são conformistas nem coitadistas, eles almejam escalar seus alvos, mas não ousam. Procuram transformar seus sonhos em realidade, mas se inquietam com os riscos da jornada.

Eliminar todos os riscos da humanidade geraria pessoas autoritárias, individualistas, ensimesmadas, agressivas, deprimidas, entediadas. O risco implode nosso orgulho, esfacela nosso egocentrismo, nos une, nos estimula a criar laços e experimentar a difícil arte de depender uns dos outros.

Sem riscos, a psique não teria poesia, criatividade, intuição, inspiração, coragem, determinação, espírito empreendedor, necessidade de conquista. Sem riscos não conheceríamos o sabor das derrotas nem o paladar das vitórias, pois elas seriam um destino inevitável não fruto de batalhas. Sem riscos não erraríamos, não choraríamos, não pediríamos desculpas, não teríamos necessidade de humildade em nosso cardápio intelectual.”

Correr riscos é algo fundamental para que alcancemos nossos maiores objetivos. Essa palavra tem uma relação estrita com outras duas, que são possibilidade e oportunidade. Em ordem de grandeza, elas podem ser colocadas assim:

oportunidade < possibilidade < risco

Vamos entender essa sequência! Todos nós temos, centenas, milhares de oportunidades todos os dias, por isso ela vem primeiro. Toda oportunidade nos dá a possibilidade de uma escolha e de uma decisão, eu decido se vou nessa ou naquela direção, eu encaro o desafio da oportunidade lançada, que pode ser uma porta de sucesso ou não. É aí que está o risco, e muitos tremem nas bases quando veem essa palavra. Querem risco mínimo, querem SEGURANÇA, querem ter a certeza de que terão todas as contas pagas no final do mês. E o que esse pensamento faz? Leva medo para dentro das nossas mentes. E aqui faço questão de me incluir também. Eu também tenho muito medo de tomar decisões mais ousadas, porque também fico oscilando entre liberdade e segurança. Quero mais liberdade, mas ao mesmo tempo, sinto medo de fracassar, de perder, de me arrepender. Eu sou humano igual a você, estamos juntos nessa jornada. Vamos pensar juntos e vamos ousar juntos? Esse é meu desejo com esse texto, levar você junto comigo a uma viagem fantástica rumo a liberdade. E essa viagem só é possível quando há uma decisão real de fugir dos padrões e correr riscos, seguir o próprio caminho, sem a certeza absoluta da vitória. Isso é liberdade, e liberdade sempre traz riscos. Você pode ler essas palavras e tomá-las como um incentivo para que você tenha mais coragem e ousadia, ou pode simplesmente desconsiderá-las, tudo é uma questão de decisão, e essa decisão depende único e exclusivamente de você…

É muito importante o que o Augusto Cury fala sobre a ausência de riscos. Isso pode ser terrível, pois essa ausência leva a nossa vida cada vez mais a se tornar uma rotina, e a rotina faz com que nossa vida passe como um sopro, como uma nuvem, como se não tivéssemos vivido. Além do fato de gerar em nós todos os sentimento citados por ele. Sem riscos nos tornamos arrogantes, prepotentes, conformados… Com riscos aguçamos grandes virtudes como a humildade, o despredimento, a empatia, a amizade, o desejo de se juntar etc.

Eu sou um amante dos riscos, mas os riscos saudáveis é claro! Muita gente confunde correr riscos com ser uma pessoa “sem noção”, que busca altas adrenalinas ou desafiar a morte em algo radical, uma coisa não tem nada a ver com a outra. A segunda tem mais a ver com aventuras malucas do que com correr riscos.

Os riscos nos ajudam a cultivar aquilo que é belo, como o lado poético, a criatividade, o lado inventivo, o lado artístico etc. Já reparou que os artistas, os músicos, dançarinos, escritores, artesãos, escultores…. normalmente não são milionários? Claro que não estou generalizando, existem aqueles que se destacam e ganham fortunas. Mas onde quero chegar é que esses são caminhos que se seguem que normalmente não se ganha rios de dinheiro, e sabe o que é mais legal de tudo? É que quem escolhe essas belíssimas e encantadoras profissões estão movidas pela paixão ao que fazem, elas não colocam o dinheiro como o ponto de partida, NÃO, elas colocam a felicidade e realização como ponto de partida, e desta forma são felizes e fazem trabalhos magníficos. No fim, eles ganham dinheiro e vivem bem com o dinheiro que ganham, independente de ser muito ou pouco, porque na raiz de tudo está o propósito, o desejo de ser o melhor naquilo que faz e ponto.

Todos estes que citei correm enormes riscos, mas são riscos que fazem com que se destaquem em suas especialidades e que os levam a uma realização pessoal incrível.

Que você reflita um pouco sobre isso e busque correr mais riscos. Essa nossa sociedade prega cada vez mais a segurança e veja só! Milhões de pessoas insatisfeitas com seus trabalhos, rezando desde as 6:30h da manhã da segunda-feira para que chegue logo 18:00h da sexta-feira, ou estou falando alguma loucura? Se você não quer mais passar por isso e quer realmente ter mais liberdade, esse é o caminho, correr riscos e mais riscos, com coragem, com energia, com ousadia, com vibração! Esse é meu desejo para você…

Imagem de capa: RossHelen/shutterstock

6 informações que provam que a maneira que você fala pode afetar sua vida social

6 informações que provam que a maneira que você fala pode afetar sua vida social

Sempre que estamos frente a frente com outras pessoas emitimos e recebemos sinais. Alguns são conscientes e outros são inconscientes.

No geral, interpretamos tudo ao nosso redor baseados no nosso repertório histórico e cultural prévio. Sendo assim, podemos, sem perceber, reproduzir preconceitos ou mesmo conceitos que nem sabemos de onde vieram.

Abaixo, você encontra 6 características ligadas a voz que foram originalmente publicadas na Hype.science , mas que reproduzimos aqui para dar exemplos de como a maneira como as pessoas falam pode afetar a sua vida social.

1 – Voz propositadamente rouca

 

Aquela voz rouca empregada propositadamente, especialmente por jovens atrizes e atores, pode ser julgada negativamente. Um estudo conduzido pela Universidade Duke (EUA) mostra que a pessoa que usa esse tipo de voz passa uma ideia de ser menos competente, menos confiável e com menos chances de ser contratada.

Esse tipo de voz é mais frequente em mulheres, pois também é associada à sensualidade. Apesar de homens também a utilizarem, o preconceito em relação às mulheres que têm este costume é maior, segundo o estudo. Tanto homens quanto mulheres foram avaliados negativamente, mas as mulheres foram ainda mais criticadas.
Já o oposto dessa voz, aquela aguda que termina como se fosse uma pergunta, também é criticada. As pessoas acreditam que terminar todas as frases com um ponto de interrogação passa a ideia de que a pessoa não é confiante e não tem tanta certeza do que está falando.

2- Sotaques podem ser vistos como românticos ou não – dependendo de onde você está

 

O sotaque classificado como mais romântico do mundo é o francês. Isso acontece porque o sotaque é associado ao país e à cultura. Quando você ouve um francês falando, é provável que já pense na Torre Eiffel e nas mesinhas de cafés na calçada. Mas claro que para os próprios franceses a língua deles não traz essa conexão. Para eles, o sotaque mais romântico é o italiano.

Já sotaques associados a países em desenvolvimento costumam não ser atraentes. Para os americanos, por exemplo, sotaques de países da Ásia são tudo, menos românticos.

O mesmo pode acontecer em uma escala menor, dentro de um país. Regiões que têm mais status podem ter seus sotaques mais valorizados do que regiões com menos status.

Outra curiosidade relacionada ao sotaque: uma pesquisa da Universidade de Chicago (EUA) mostra que ouvintes têm mais chances de não acreditar em pessoas que têm sotaque.

3- Vozes grossas são favoritas para posições de liderança – até para mulheres

 

Nossos ouvidos adoram uma voz grossa que transmite calma e segurança. Por isso os radialistas e narradores de trailers de filmes costumam ser homens com vozes super grossas. Já uma voz muito fininha se encaixa melhor em um desenho animado infantil.

Um estudo revelou que a preferência geral por uma voz grossa se aplica até às mulheres.

No experimento, voluntários escutaram 20 “candidatos” à uma vaga de liderança – 10 homens e 10 mulheres. Todas as vozes foram manipuladas para parecerem mais finas ou mais grossas. Tanto os homens quando as mulheres escolheram as candidatas femininas com voz grossa.

4- Nosso cérebro pode inventar sotaques para quem não tem

 

Um estudo feito com alunos da Universidade do Norte do Arizona (EUA) mostrou que nosso cérebro cria sotaques para quem nem os tem. Nesse teste, os estudantes ouviram gravações de áudio de professores com nomes falsos. Alguns receberam sobrenomes chineses e outros americanos. Apesar de todos os áudios terem sido gravados por americanos, os alunos relataram que era mais difícil entender o primeiro grupo. Pesquisadores chamam este fenômeno de estereótipo linguístico.

5-. O sotaque pode mudar o significado do que alguém diz

 

Além de influenciar a imagem da pessoa, o sotaque pode também mudar o sentido do que ela diz. Pesquisadores da Universidade do Sul da Califórnia estudaram a reação de pessoas a situações envolvendo diferentes sotaques.

A imagem de um cardume foi apresentada aos voluntários e eles tinham que responder se o peixe da frente estava liderando o grupo ou sendo perseguido. Americanos descendentes de chineses, quando ouviram a pergunta com um sotaque em chinês, disseram que o peixe estava sendo perseguido. Mas quando a voz tinha sotaque americano, elas disseram que o peixe era o líder.

6-  Nós achamos que homossexuais falam de um jeito específico (e estamos errados)

Vários estudos falharam ao tentar identificar homossexuais apenas pelo jeito de falar.

Linguistas tentaram identificar se homens gays realmente têm alguma característica na fala como puxar o “s” ou falar cantando. A conclusão da pesquisa é que o que as pessoas acreditam que é uma “voz gay” na verdade é apenas um pouco mais feminina. Estudiosos dizem que a nossa voz é influenciada por fatores do ambiente em que crescemos, e não pela nossa sexualidade. Se alguém foi criado apenas com mulheres, pode ter mais chance de ter uma voz mais feminina, independente da orientação sexual.

Imagem de capa: Antonio Guillem/shutterstock

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