48 coisas para perguntar aos seus filhos em vez de só dizer “como foi seu dia?”

48 coisas para perguntar aos seus filhos em vez de só dizer “como foi seu dia?”

Agora que temos um bebê novo em nossa casa, ficou ainda mais difícil de administrar o tempo com minhas meninas mais velhas (8 e 6 anos) .

Então, eu pedi aos nossos escritores para compartilhar algumas de suas conversas favoritas com seus filhos. Imaginei que todos nós poderíamos aprender com eles!

Abaixo, estão selecionadas as perguntas que eu considerei realmente excelentes para fazermos aos nossos filhos depois de um longo dia escola.

Seguem as sugestões, mas lembre-se que elas devem ser adaptadas ao contexto, idade e realidade de suas crianças.

1- Qual foi o melhor momento de hoje?
2- Você pode me dizer um exemplo de gentileza que você viu alguém fazer?
3- Você presenciou algo que considerou errado? Como você reagiu?
4- Todos os seus colegas têm um amigo no recreio?
5- Qual foi o livro que seu professor leu?
6- Qual é a atividade que vocês estão trabalhando na escola essa semana?
7- Alguém fez algo bobo que gerou risadas na turma?
8- Alguém chorou?
9- Você fez algo criativo? O quê?
10- Qual é o jogo mais popular no recreio?
11- Você ajudou alguém hoje?

12- Você aprendeu novas palavras hoje?
13- Você disse “obrigado” a alguém?
14- Com quem você se sentou no almoço?
15- O que fez você rir?
16- Você teve alguma matéria que não entendeu?
17- Quem te inspirou hoje?
18- O que você comeu no recreio?
19- Qual foi a parte mais chata do dia?
20- Alguém em sua classe foi embora antes de acabar a aula?
21- Você se sentiu inseguro?
22- O que você ouviu que te surpreendeu?
23- O que você viu que te fez pensar?
24- Com quem você brincou hoje?
25- Diga-me algo que você sabe hoje que você não sabia ontem.
26- O que te desafiou?
27- Alguém te ajudou nas atividades hoje? E quem você ajudou?
28- Você gostou do seu almoço?
29- Avalie seu dia em uma escala de 1-10.

30- Alguém teve problemas hoje?
31- Você ficou bravo hoje? Por quê?
32- Quais as perguntas que você fez na escola hoje?
33- Conte-nos as duas principais coisas do dia de hoje (antes que possa sair da mesa de jantar!).
34- Tem algo que você quer que aconteça amanhã?
35- O que você está lendo?
36- Qual foi a regra mais difícil de seguir hoje?
37- Ensine-me algo que não conheço.
38- Se você pudesse mudar uma coisa sobre o seu dia, qual seria?
39- (Para crianças mais velhas): Você se sente preparado para o seu teste de história? “Ou” Existe alguma coisa em sua opinião sobre a qual você gostaria de falar? “(Na minha opinião, a chave não é apenas a forma como uma questão é redigida, mas como pode ser respondida de forma solidária.)
40- Com quem você compartilhou seus lanches?
41- O que fez o seu professor sorrir? O que a fez franzir a testa?
42- Com quem você passou a maior parte do seu dia hoje?
43- O que o fez sentir orgulhoso?
44- O que fez você se sentir amado?
45- O que você espera fazer quando acabar suas aulas desse ano?
46- Se você pudesse trocar de assento com qualquer pessoa na classe, quem seria? E por quê?
47- Qual é a sua parte que você menos gosta na escola? E qual a favorita?
48- Se você trocasse de lugar com seu professor amanhã, o que você ensinaria na aula?

Tradução e livre adaptação da Equipe Pazes. Fonte indicada Her View From Home

E você, possui mais ideias? Escreva nos comentários e ajude-nos a enriquecer esse debate.

Garçonete tratou um mendigo com gentileza. Quando ela descobriu quem ele era, ele começou a chorar

Garçonete tratou um mendigo com gentileza. Quando ela descobriu quem ele era, ele começou a chorar

Mary era uma garçonete que trabalhava em um restaurante no Texas. Certo dia um morador de rua adentrou o estabelecimento e fez um pedido que não parecia compatível com suas posses.

Cheirando mal, com aparência que indicava miséria e um humor rabugento ele se sentou no meio do salão.

Mesmo identificando a diferença entre ele e o público que normalmente frequentava o local, Mary o tratou com respeito, dignidade e igualdade.

O público que estava ao redor ficou inquieto com relação a aparência e o mal cheiro do homem, mas Mary manteve sua postura profissional e amável.

É claro que, dentro de si, Mary se questionou se o cliente teria como pagar a conta, mas ela sabia que não cabia a ela esse julgamento e o serviu com abundância enquanto entregava tudo o que ele pediu.

O homem, ao perceber o tratamento atencioso, sentiu a diferença. Pela primeira vez em muito tempo alguém o tratava como um ser humano e não como um estorvo que prejudicava o dia de trabalho de alguém. Mary olhou em seus olhos, disse seu nome e sorriu.

Terminado o serviço, Mary colocou-se à disposição: “Estarei aqui, caso o senhor precise de algo mais.”

Entretanto, apesar o tratamento de Mary, os outros funcionários e clientes estavam indignados. Seu gerente a advertiu dizendo que, se ele não pagasse, a conta seria descontada de seu salário. Mary apenas concordou.

O homem pediu panquecas, ovos com bacon, além de um café bem quente e aconchegante.

Quando percebeu que ele terminou de comer, Mary aproximou-se e disse a ele que ele não precisava se preocupar com a conta, pois ele tinha sido seu convidado.

O homem acenou com a cabeça e, logo em seguida, foi embora emocionado.

O que Mary não imaginava era que, ao levantar o prato, encontraria uma nota de 100 dólares, um cartão e um bilhete.

No bilhete estava escrito:

“Mary, minha querida, eu te respeito muito por perceber o quanto você respeita a si mesma e ao próximo. Tenho certeza de que você conhece o segredo da felicidade, pois a sua gentileza a guiará entre aqueles que a conhecem.”

Para surpresa de todos, o homem maltrapilho que foi embora emocionado, era o dono da rede de restaurantes onde Mary trabalhava. Para saber como era o atendimento de seus clientes, ele periodicamente se disfarçava como um mendigo e observada como seria tratado.

Não fica difícil entender por que,  uma semana depois, Mary foi promovida a gerente do restaurante.

***

Vocês também ficaram emocionados com essa história atemporal? Comentem conosco!

Imagem de capa meramente ilustrativa.

Editorial CONTI outra

Os 10 sacríficios que as pessoas sensitivas têm que fazer por causa do seu Dom

Os 10 sacríficios que as pessoas sensitivas têm que fazer por causa do seu Dom

Cada ser humano, indivíduo ímpar, durante a sua jornada progressivamente descobrirá as coisas que faz com amor, aquelas que repudia e o que simplesmente não pode evitar.

As pessoas sensitivas e empáticas sabem bem disso, pois o que guardam dentro de sim, muitas vezes, é maior até mesmo que suas próprias vontades.

Abaixo, conheça uma lista de 10 sacrifícios comuns que pessoas sensitivas e empáticas têm que fazer. 

1- Estar em locais públicos pode ser avassalador: lugares como shoppings, supermercados ou estádios, onde há uma grande quantidade de pessoas ao redor, pode preencher o sensitivo com emoções turbulentas vindas de outras pessoas.

2- Sentir as emoções e tomá-las como suas: este é grande fardo para sensitivos. Alguns deles vão sentir emoções vindas daqueles que estão perto e outros poderão sentir as emoções de pessoas a uma grande distância, ou até ambas. Os empatas mais sintonizados irão saber se alguém está com maus pensamentos sobre eles, até mesmo a uma grande distância.

3- Assistir violência, crueldade ou tragédias na TV pode se tornar insuportável: Quanto mais sintonizado um sensitivo se torna, pior se torna o ato de ver televisão. Pode acontecer, eventualmente, este ter de parar de assistir determinados programas e filmes.

4- Captar os sintomas físicos de outra pessoa: um sensitivo pode desenvolver as doenças de outra pessoa (constipações, infecções, dores no corpo, entre outros problemas), especialmente daqueles que são mais próximos.

5- Fadiga constante: o sensitivo muitas vezes fica sem energia, seja de “vampiros” de energia ou apenas captando em excesso a energia dos outros, que até mesmo o sono não cure. Muitos são diagnosticados com Fadiga Crônica ou até Fibromialgia.

6- Distúrbios digestivos e problemas nas costas: o chakra do plexo solar tem base no centro do abdômen e é conhecido como a sede das emoções. Este é o lugar onde o sensitivo sente a emoção, o que pode enfraquecer a área e, eventualmente, levar a qualquer problema, desde úlceras estomacais à má digestão. Os problemas nas costas podem se desenvolver, pois quando uma pessoa não tem conhecimento de que é empata e não está preparada, terá quase sempre a sensação de estar “sem chão”.

7- Acha a rotina, as regras ou o controle aprisionante: qualquer coisa que tire a liberdade é debilitante para um sensitivo.

8- Propensão para carregar peso sem necessariamente se desgastar: o excesso de peso é uma forma de proteção para impedir a chegada das energias negativas que têm tanto impacto em si.

9- Intolerância ao narcisismo: embora sensato e generoso e muitas vezes tolerante para com os outros, o sensitivo não gosta de ter pessoas ao seu redor excessivamente egoístas, que se colocam em primeiro lugar e se recusam a considerar os sentimentos dos outros, ou pontos de vista diferentes do seu.

10- Pode parecer mal-humorado, tímido, indiferente, desconectado: dependendo de como um sensitivo se sente, isso irá influenciar como ele se mostra para o mundo. Ele pode ser propenso a mudanças de humor e se ele capta energia muito negativa, aparecerá calado e insociável, parecendo mesmo miserável. Um sensitivo detesta fingir ser feliz quando está triste, isso só aumenta a sua carga (torna o trabalho, quando é preciso fazer o serviço com um sorriso, muito desafiador) e pode fazê-lo sentir como que se estivesse escondendo debaixo de uma pedra.

E, mesmo assim, são raras as pessoas que possuem esse Dom que teriam coragem de abrir mão dele. Vocês concordam?

***

Artigo baseado no texto “30 traços de uma pessoa SENSITIVA”, publicado na CONTI outra.

As 7 Leis da Sincronicidade descritas por Deepak Chopra

As 7 Leis da Sincronicidade descritas por Deepak Chopra

O médico indiano Deepak Chopra, radicado nos Estados Unidos, é um nome de propriedade no que se refere contribuições a produções que levam o desenvolvimento humano e espiritual.

Dentre tudo o Deepak Chopra já produziu, destacam-se  as chamadas “Leis da Sincronicidade”, que na verdade constituem uma lista de princípios para orientar uma vida plena, com sentido e, portanto, uma existência no caminho do bem viver!

Fica o convite da CONTI outra para que a leitura seja feita com o coração.

1. Meu espírito é um campo de possibilidades infinitas que conecta tudo o mais. Esta frase resume a totalidade do que estou expondo. Se você esquecer tudo o mais, lembre-se apenas disso.

2. Meu diálogo interno reflete meu poder interno.

O dialogo interno das pessoas auto-realizadas pode ser descrito assim: é imune a críticas; não tem apego aos resultados; não tem interesse em obter poder sobre os outros; não tem medo.

Isso porque o ponto de referência é interno, não externo.

3. Minhas intenções têm poder infinito de organização.

Se minha intenção vem do nível do silêncio, do espírito, ela traz em si os mecanismos para se concretizar.

4. Relacionamentos são a coisa mais importante na minha vida.

E alimentar os relacionamentos é tudo o que importa.

As relações são cármicas e quem nós amamos ou odiamos é o espelho de nós mesmos: queremos mais daquelas qualidades que vemos em quem amamos e menos daquelas que identificamos em quem odiamos.

5. Eu sei como atravessar turbulências emocionais.

Para chegar ao espírito é preciso ter sobriedade.

Não dá para nutrir sentimentos como hostilidade, ciúme, medo, culpa, depressão.

Essas são emoções tóxicas.

Importante: onde há prazer, há a semente da dor, e vice-versa.

O segredo é o movimento: não ficar preso na dor, nem no prazer (que então vira vício).

Não se deve reprimir ou evitar a dor, mas tomar responsabilidade sobre ela.

6. Eu abraço o feminino e o masculino em mim.

Esta é a dança cósmica, acontecendo no meu próprio eu.

A energia masculina: poder, conquista, decisão.

A energia feminina: beleza, intuição, cuidado, afeto, sabedoria.

Num nível mais profundo, a energia masculina cria, destrói, renova.

A energia feminina é puro silêncio, pura intenção, pura sabedoria.

7. Estou alerta para a conspiração das improbabilidades.

Tudo o que me acontece de diferente na vida é carmico.

É, portanto, um sinal de que posso aprender alguma coisa com aquela experiência.

Em toda adversidade há a semente da oportunidade.

Deepak Chopra

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Cão vê alunos comprando lanche em cantina e entrega folha para ganhar biscoito

Cão vê alunos comprando lanche em cantina e entrega folha para ganhar biscoito

Cachorros podem ser ensinados a fazer várias coisas. Não é raro ver casos de animais que deitam, rolam ou fingem de mortos apenas com um comando humano. Mas eles também são capazes de aprender sozinhos. Na cidade de Monterrey, na Colômbia, um cão que ‘trabalha’ como vigilante de uma instituição de ensino aprendeu a comprar lanches na cantina.

De tanto observar os alunos entregarem dinheiro e saírem com comida, o cachorro passou a oferecer folhas de árvore aos funcionários da cantina. Em troca, tem recebido biscoitos.

contioutra.com - Cão vê alunos comprando lanche em cantina e entrega folha para ganhar biscoito

A história foi divulgada no Facebook pela professora Angela Garcia Bernal. Na publicação — que, até a noite  o dia 27/4 contava com mais de 27 mil reações e 32 mil compartilhamentos  (com certeza já aumentou muito)—, a docente relata que o cão, que se chama Negro (Preto, em espanhol), chega na cantina, abana o rabo e pede o biscoito.

“Não é fiado, nem doado. Negro vê que os estudantes levam notas e recebem algo em troca. Então, pega uma folha do chão e, muito decentemente, se aproxima para fazer a compra”, disse a professora.

Texto via Site EM

Sobre a música “Pra curar essa dor”

Sobre a música “Pra curar essa dor”

Eu sou apaixonado por músicas boas, que trazem melodias bonitas e reflexões que podem ser levadas para a vida.

Vou fazer uma breve reflexão de uma das mais lindas canções que já ouvi que fala sobre relacionamentos amorosos sob a perspectiva de um amor puro e verdadeiro. Trata-se da música “Pra curar essa dor”, do grande compositor John Ulhoa, nas vozes incríveis de Fernanda Takai Samuel Rosa. O vídeo e a letra completa estão logo abaixo. Confira…

Pra curar essa dor

Eis aqui meu segredo
Que te conto assim sem medo
E que você precisa saber
Essa é a hora
É tão simples minha estória
Quem sabe possa te convencer?

Você diz que frio que sente
É maior que esse mundo
Onde não há lugar
Pra quem tem coração
Cuide bem de você
E procure entender
Que você é capaz de ser feliz

É só me dizer
O que devo fazer
Pra curar essa dor
Deixo tudo pra trás
Se você me chamar
Sabe que vou estar
Perto de você
Longe nunca mais

O que ele fez pra você?
Eu sei que não é fácil esquecer
Se ele foi tão ruim
Não vá pensar o mesmo de mim

Sofrer assim sem merecer
Ele foi capaz
Sem compaixão de te prender
Sem te amar jamais

É só me dizer
O que devo fazer
Pra curar essa dor
Deixo tudo pra trás
Se você me chamar
Sabe que vou estar
Perto de você
Longe nunca mais

Deixa por favor
Começar o amor
Eu te mostro a direção
Pro final feliz
Que você sempre quis
Toma aqui meu coração

*************

Essa é uma música terapêutica sabia? Em todos os sentidos, desde sua melodia doce, até a sua letra com as vozes incríveis desses dois mestres da música brasileira.

Ela está falando sobre uma pessoa que em algum momento sofreu uma decepção amorosa, mas não curou o passado.

Então o protagonista da música revela uma grande amorosidade para dizer que pode mostrar a direção para ter um final feliz desejado enormemente.

Basicamente são duas coisas: CURAR O PASSADO e VIVER PELO CORAÇÃO.

Talvez seja por isso que eu gosto tanto dessa música, porque não apenas acredito nessas palavras, mas tenho convicção de que elas são verdadeiras.

Se você fizer essas duas coisas de verdade, sem medos, sem fingimentos, sem bloqueios internos. Você só terá uma resposta no final: FELICIDADE.

Todos nós queremos ser felizes não é mesmo? Para atingir essa felicidade plena basta ter a CORAGEM de curar todo o seu passado através de uma palavrinha mágica chamada PERDÃO.

Muitos casais não conseguem ser felizes nos seus relacionamentos porque guardam dentro do coração uma série de mágoas do passado, uma série de dores, de ressentimentos e por aí vai.

E ao guardarem isso, muitas vezes acontece algo perigoso, esse sentimento faz com que a pessoa não se entregue ou repita padrões de relacionamentos passados que não deram certo.

Essa música traz esse alerta precioso nas suas entrelinhas. Não sei se você reparou nisso, mas o protagonista é uma nova pessoa que traz um grande amor no coração e está pronto para amar essa outra pessoa com todo o carinho e afeição que ela não recebeu no seu relacionamento passado.

Até psicologicamente e espiritualmente falando é assim que acontece. Se você não muda seus padrões de sentimento e pensamento, mesmo que você encontre outra pessoa bacana em um novo relacionamento, lá na frente você vai se deparar com situações que lhe deixam chateado(a) de forma bem parecida com o relacionamento anterior.

Os terapeutas e coachs especializados em relacionamentos amorosos sempre falam isso, mas nem todos que os procuram buscam de fato limpar esses sentimentos do passado.

Em resumo, essa música está sugerindo isso: PERDOE. E perdoe não só a pessoa que fez você sofrer, perdoe a si mesmo também, porque em todas as experiências que você viveu no passado, estava tentando ser o melhor possível. Acredite! Todos nós estamos sempre procurando ser o melhor possível em cada momento. Adquirir essa consciência nos traz uma paz tão grande! Experimente isso e você vai constatar a verdade contida nessas palavras…

A segunda coisa é sobre VIVER PELO CORAÇÃO.

O grande místico oriental Osho foi um dos seres humanos que mais me ensinou isso. É perigoso viver pelo coração porque é o caminho dos CORAJOSOS. Se você tem medos profundos terá bastante dificuldade de seguir esse caminho.

Mas digo com sinceridade, vale muito a pena viver pelo coração, porque ao fazer isso você atrai tudo de bom que a vida pode oferecer, em todos os sentidos viu? Relacionamentos, amizades, saúde do corpo, trabalho, dinheiro, família, espiritualidade, lazer…

Se você tiver essa coragem, vai ver a sua vida ser completamente transformada, e essa música fala sobre isso. Já pensou? Ela é bem mais rica do que parece à princípio…

Portanto! Ouça essa música muitas outras vezes procurando internalizar essa mensagem tão preciosa.

Pra curar essa dor deixo tudo pra trás…

Filho preferido. Por que negar?

Filho preferido. Por que negar?

Por Leonardo Maggioni, via LAR

Dificilmente você vai ouvir um pai ou uma mãe admitindo que tem um filho favorito.

Ter mais empatia com um dos filhos, por incrível que pareça, é normal, embora a maioria dos pais não reconheça isso, por acreditarem estar cometendo um erro grave. E essa maior identificação não quer dizer que um dos filhos é mais amado do que o outro filho.

Assim, como na escola ou trabalho, na família também é natural ter mais afinidade com algumas pessoas e isso pode variar durante a vida, de acordo com interesses comuns daquele momento da vida dos personagens envolvidos. Uma criança pode ser mais atraente do que outra tanto por se parecer com o pai ou a mãe fisicamente ou pelo comportamento.

Óbvio que cada família funciona de um jeito, e não existe receita pronta para esses dilemas. Essas afinidades podem se modificar com o passar dos tempos, a chegada de um novo filho por exemplo pode fazer o predileto perder o posto.

Embora natural, essas preferências podem apresentar algumas armadilhas, pois é preciso atenção dos responsáveis para que a educação e o tratamento não sejam diferentes de uma forma que um dos filhos se sinta depreciado em relação ao outro. Tentar compensar a culpa dando mais atenção ao filho “preterido” também pode ser perigoso.

O ideal é que os pais possam respeitar o espaço dos filhos e sempre que possível identificar o que pode aproximar o contato com cada um deles, seja o futebol, o interesse pelo cinema, jogos, desenhar. Esses são exemplos que ajudam nessa aproximação.

Existem situações que realmente demandam uma maior atenção dos responsáveis, como em casos de doenças, problemas físicos ou psicológicos, nesses casos os pais devem conversar com os demais filhos e explicar que o irmão recebera uma maior atenção e que isso não tem relação com o amor que sente por eles. Geralmente as crianças aceitam e entendem essas situações, ainda assim os pais devem ficar atento e, em casos de dificuldades, procurar ajuda.

Envolve-los nesse processo de cuidar também pode ser uma saída para a resolução desse conflito.

Diversos profissionais apresentam teorias sobre os possíveis efeitos nas vidas, seja na do preferido, preterido ou dos pais. Mas, como dito anteriormente, cada família e indivíduo tem um funcionamento, por isso não pretendo tratar desses efeitos nesse momento. Quando sinalizado que isso se tornou um problema, a orientação é que a família procure ajuda profissional, para avaliação do caso.

Um fato curioso nessa reflexão que proponho é que, embora muitos pais neguem essa maior afinidade com um dos filhos, acredito que se perguntado se os pais deles tinham preferência por ele ou algum de seus irmãos, a resposta será positiva. Logo a conta não fecha.

No final das contas…

“Ter um filho favorito não é uma violação de um código moral. Um pai não é igual a uma mãe. E um filho não é igual ao outro.” Ellen Libby.

***

13 sinais que ajudam a identificar pessoas íntegras e confiáveis.

13 sinais que ajudam a identificar pessoas íntegras e confiáveis.

As pessoas possuem padrões de comportamento e, através da observação deles, conseguimos identificar falhas de caráter graves ou mesmo integridade e confiabilidade.

Abaixo, leia um pouco mais sobre 13 características de pessoas integras e confiáveis.

A seleção abaixo foi originalmente publicada em Cura pela natureza.

1. Poder confiar

Não é só guardar um segredo.
Quando confiamos em alguém, nos sentimos seguros ao lado da pessoa.

Poucos podem garantir essa sensação ao próximo.

Se você, por exemplo, fez uma promessa, cumpra – ainda que a pessoa tenha esquecido.

2. Ter responsabilidade

Pessoas íntegras assumem responsabilidades, mesmo que sejam difíceis.

Se errarem, por exemplo, dão um jeito de admitir e reparar.

3. Dividir os méritos

Se você conquistou o sucesso e teve ajuda, não pense duas vezes antes de agradecer e prestar honras a quem também colocou a “mão na massa” para que tudo terminasse bem.

Na área profissional, as pessoas tendem a esquecer a equipe quando alcançam os objetivos – uma prova da falha de caráter.

4. Ter humildade

Pessoas íntegras são humildes.
Isso porque elas entendem que não são melhores do que ninguém e que a vida é muito dinâmica.

Se hoje você ajuda, talvez amanhã precise da ajuda de alguém.

Como já dizia a música de Lulu Santos: “Tudo muda o tempo todo no mundo…”

5. Ser esforçada

Se as coisas não estão dando certo, devemos parar de reclamar e fazer acontecer.

Uma pessoa justa e honrosa não fica esperando a solução cair do céu, mas trabalha para que tudo se resolva.

Se um relacionamento vai mal, por exemplo, não adianta culpar quem está ao seu lado.

É muito importante que você invista tempo e dedicação para estreitar os laços.

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6. Ser sincera

Pessoas sinceras são objetivas, mas não maliciosas.

Se você receber um elogio de uma pessoa íntegra, saberá quanto existe de verdade naquelas palavras.

Do mesmo modo, se receber críticas, saberá que é para seu bem e que aquilo não é uma forma de humilhar.

7. Ser generosa

A integridade faz com que tratemos as pessoas bem e de maneira justa.

Mais do que isso, permite que sejamos simpáticos com todos ao nosso redor.

8. Ter presteza

Já dizia o meu avô: “Quem não vive para servir, não serve para viver”.

Lógico, esse lema é só para os íntegros.

Pessoas assim se doam em prol dos outros.

9. Ser bondosa

Gentileza, zelo e bons pensamentos fazem parte da personalidade de uma pessoa íntegra.

Gente assim atrai amigos, crianças e até animais.

Interessante, não é?

10. Ser pontual

É muito bom marcar um compromisso e a pessoa chegar no horário certo, não é mesmo?

Isso é prova de integridade.

Sim, integridade! Pessoas pontuais sabem o valor que o tempo tem. E o melhor: respeitam o nosso tempo.

É horrível andar com gente descompromissada.

11. Ter intuição

Acredite, a intuição também é um traço forte da integridade.

Pessoas intuitivas sabem quando não estamos bem e, como costumam ser sábias, procuram ajudar.

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12. Ter credulidade

Crer nos outros, apesar de saber que estamos num mundo tão difícil, é uma virtude.

A integridade permite que enxerguemos o lado bom das pessoas.

13. Saber apoiar

Há muita gente apontando o dedo para os outros e expondo as fraquezas alheias.

Mas o íntegro, o justo, procura apoiar e levantar a esperança das pessoas.

Seja alguém assim!

***

NOTA DA CONTI outra- lembre-se que essas características são apenas indicativos. Afinal, como diz o ditado, é preciso comer um saco de sal junto com a pessoa para conhecê-la.

***

E você, concorda com a lista? Tem algo a dizer? Use os comentários.

Às vezes não querer ter filhos é um ato de altruísmo

Às vezes não querer ter filhos é um ato de altruísmo

Por Sílvia Marques

Quando comecei a escrever na Obvious, me deparei com um texto que muito me agradou. Um texto que questionava se as mulheres queriam realmente criar um filho ou ter um bebê. O texto fez um tremendo sucesso, sendo aplaudido por muitos e rendeu também alguns comentários grosseiros como todo texto importante gera.

A agressividade decorre, em minha opinião, do vislumbre de fantasmas internos que preferimos ocultar de nós mesmos. Quando alguém diz algo com que concordamos, mas não queremos concordar, normalmente reações agressivas explodem. Na verdade estamos brigando com a gente mesmo e o outro é apenas um canal para a nossa raiva contida.

As pessoas costumam rotular de egoístas as mulheres que não querem ter filhos. Mas talvez realmente egoísta seja a mulher que não quer ter um filho, mas mesmo assim o tem.

Infelizmente nem todas as mulheres nascem com a vocação para serem mães. Quando entrei em contato com este tema pela primeira vez fiquei um pouco chocada pois na minha cabeça ter filhos era fundamental para todas as mulheres. Me pareceu estranho uma mulher não ter nascido para ser mãe. Mas acontece e ninguém deveria se sentir obrigado a ter filhos por nenhuma razão que fosse o verdadeiro desejo de ser mãe e a real intenção de se comprometer com a educação do filho.

Sei que colocarei o dedo na ferida, mas infelizmente vemos muitas mulheres sem instinto maternal e desprendimento lutando para serem mães. Mulheres que trabalham 14 horas por dia e que se colocam em primeiro, segundo e terceiro lugar querendo ser mães. Por quê? Para cumprir um preceito social? Para dizer que conquistou tudo que é importante para uma vida próspera?

Filhos não são bonecas com quem brincamos quando queremos. Filhos são seres humanos extremamente dependentes e exigentes que vão desejar o melhor dos nossos sentimentos, o melhor do nosso tempo e energia.

Criar bem um filho não se resume a pagar a mensalidade de uma boa escola e encher a criança de presentes caros. Criar bem um filho não se resume a decorar um quarto lindo para ele e levá-lo para a Disney nas férias de julho.

Filhos precisam da companhia das mães. Filhos querem ouvir histórias antes de dormir. Filhos querem ser abraçados e beijados. Filhos querem contar o que aconteceu na escola e pedem ajuda para fazer os deveres. Filhos não querem ser filhos apenas nas férias, feriados prolongados e meia hora por dia, entre a chegada do trabalho e os cuidados com a beleza.

Não digo que uma mulher não possa conciliar uma carreira com maternidade. Claro que pode. Pode e deve. Mas mulheres muito voltadas para as sua carreiras, viciadas em trabalho, que vivem viajando a negócios e fazendo horas extra deveriam pensar calmamente se nasceram mesmo para serem mães.

Quem deseja uma vida livre de horários, quem deseja fazer amor no meio da sala e tirar férias em qualquer época do ano, quem não se comove com o universo infantil e não se vê assistindo a teatrinho de escola, deveria ser sincero consigo mesmo e dizer “Não nasci para ser mãe”. A mulher não pode sentir que está desperdiçando a sua vida ao cuidar do filho. Se ela assim o sente, além de sofrer muito, fará a criança sofrer também. Crianças criadas com pouco afeto e paciência tendem a não conhecer limites e têm mais dificuldade para estabelecer vínculos afetivos fortes.

É muito triste ver tantas crianças vivendo de migalhas afetivas, aproveitando as sobras de tempo que a mãe oferece. Se o tempo é escasso mas carinhoso, ainda vai. E quando a mãe chega sempre tensa e nervosa , louca para se esfoliar e se hidratar e a criança aparece cheia de demandas? Ser mãe não é carreira nem emprego. É vocação e missão.

Imagem de capa: 

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TEXTO PUBLICADO ORIGINALMENTE NA REVISTA OBVIOUS.

Depois dos 40 anos não há depois, é tudo agora- Fabrício Carpinejar

Depois dos 40 anos não há depois, é tudo agora- Fabrício Carpinejar

Depois dos 40 anos, o pensamento feminino muda, desembaraça. O sex0 não é mais performance, exaustão, é fazer o que se gosta e do jeito que gosta. É aproveitar dez minutos com a intensidade de uma noite inteira, é reconhecer o rosto do próprio desejo no primeiro suspiro, é optar pela submissão por puro prazer, sem entrar na neurose da disputa ou do controle.

A mulher de 40 não diminui o ritmo da intimidade. Pode ler um livro com a intensidade de uma transa. Pode assistir um filme com a intensidade de uma transa. Pode conversar com a intensidade de uma transa. Ela não tem um momento para a sensualidade, a sensualidade é todo momento.

Tomar o café da manhã não é apenas um desjejum, tem a sua identidade, o seu ritual, um refinamento da história de seus sabores. Tomar o café da manhã com uma mulher de 40 anos é participar de sua memória, de suas escolhas.

Ela não precisa mais provar nada. Já sofreu separações, e tem consciência de que suporta o sofrimento. Já superou dissidências familiares, e tem consciência de que a oposição é provisória. Já recebeu fora, deu fora, entende que o amor é pontualidade e que não deve decidir pelo outro ou amar pelos dois.

A mulher de 40 anos, cansada das aparências, cometerá excessos perfeitos. É mais louca do que a loucura porque não se recrimina de véspera. É ainda mais sábia do que a sabedoria porque não guarda culpa para o dia seguinte.

A beleza se torna também um estado de espírito, um brilho nos olhos, o temperamento. A beleza é resultado da elegância das ideias, não somente do corpo e dos traços físicos.

Encontrou a suavidade dentro da serenidade. A suavidade que é segurança apaixonada, confiança curiosa.

O riso não é mais bobo, mas atento e misterioso, demonstrando a glória de estar inteira para acolher a alegria improvisada, longe da idealização, dentro das possibilidades.

Não existe roteiro a ser cumprido, mapa de intenções e requisitos.

Há a leveza de não explicar mais a vida. A leveza de perguntar para se descobrir diferente, em vez de questionar para confirmar expectativas.

Ser tia ou mãe, ser solteira ou casada não cria angústia. Os papéis sociais foram queimados com os rascunhos.

A mulher de 40 é a felicidade de não ter sido. É a felicidade daquilo que deixou para trás, daquilo que negou, daquilo que viu que era dispensável, daquilo que percebeu que não trazia esperança.

Seu charme vai decorrer mais da sensibilidade do que de suas roupas. O que ilumina sua pele é o amor a si, sua educação, sua expressividade ao falar.

A beleza está acrescida de caráter. Do destemor que enfrenta os problemas, da facilidade que sai da crise.

A beleza é vaidosa da linguagem, do bom humor. A beleza é vaidosa da inteligência, da gentileza.

Depois dos 40 anos não há depois, é tudo agora.

 

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Texto de Fabrício Carpinejar – Publicado na “Revista Isto É Gente” – Março de 2014 p. 50 – Ano 14 Número 706.

“Parem de usar o termo ‘filhos adotivos’”, alerta Sandra Bullock

“Parem de usar o termo ‘filhos adotivos’”, alerta Sandra Bullock

Com informações da Revista Crescer

A atriz americana Sandra Bullock abordou, dentre outros, uma importante assunto em recente entrevista publicada na revista estadunidense InStyle. Ela falou sobre a importância da não utilização do adjetivo “dotivo” após o a palavra “filho”.

Assim alertou a atriz:

“Vamos apenas nos referir a essas crianças como nossos filhos. Não diga ‘meu filho adotivo’. Ninguém chama uma criança de meu ‘filho de fertilização in vitro’ ou meu ‘oh, droga, fui ao bar e fiquei grávida por acidente’. Vamos apenas dizer ‘nossos filhos.’”

contioutra.com - “Parem de usar o termo ‘filhos adotivos’”, alerta Sandra BullockSandra ainda falou sobre o temperamento e personalidade dos filhos Lous – de 8 anos, e Laila – 6 anos, ambos adotivos. Louis foi adotado em 2010 e Laila adotada em 2015. Segundo a atriz, “O Lou é super sensível. Chamo ele de meu filho de 78 anos. Ele é sábio e gentil. Vi isso quando entregaram ele para mim. Havia uma grandeza espiritual e eu pensava, ‘espero não estragar isso’.

Sobre a filha, assevera: “E Laila simplesmente não tem medo. Ela é uma lutadora e essa é a razão pela qual ela está aqui hoje. Ela lutou para manter seu espírito intacto. Oh meu deus, o que ela vai realizar! Ela vai trazer uma mudança real”.

Via Revista Pazes

Mãe, senta aqui, eu preciso dizer que você é a melhor pessoa do mundo

Mãe, senta aqui, eu preciso dizer que você é a melhor pessoa do mundo

Como é difícil falar de você, mãe. Dizer que te amo é pouco. E não é porque coloco-a em um pedestal, em uma figura de santidade ou porque estamos distantes, mas porque você é o grande amor da minha vida, e não há retribuição possível para um amor maior do que a existência. Não saí grandiosa como você na natureza. Sei que não sou bem desenvolta nas atitudes como com as palavras, que às vezes podem sair convencedoras. Gostaria de não ser boa com palavras e ser melhor com o coração, com a resolução das coisas, mas ora falta a maturidade; ora a bondade suficiente para isso. Não interessa. Seja como for, quando e onde, sei que me amará incondicionalmente.

Como é bom ter um amor tão grandioso, que usurpa qualquer tentativa de explicação e faz-se proteção constante. Meu verdadeiro anjo da guarda. Você sacrificou sua vida por mim. Eu sinto que já tenho tudo nessa vida, apesar de anseios e vontades. Sinto-me confortável, protegida, amada e segura para enfrentar a cara dura do mundo, e sabe por quê? Porque tenho você, e quem tem mãe tem tudo.

Você é tão fina, tão grande, tão bondosa e tão nobre que às vezes sinto-me uma perdedora por saber que nunca serei uma fagulha da sua pessoa, tão pura e sem maldade. Ainda que eu muito cresça, muito tente, muito erre, muito sofra, muito aprenda, muito leia, muito mude… É indiferente. Na balança da vida sou eterna devedora do que de melhor deveria herdar desse berço. Aliás, gratidão e berço são duas coisas que dinheiro nenhum no mundo compra.

Você não imaginava o que faria da sua vida. Quando jovem não tinha perspectivas. Odiava crianças. Dizia que nunca seria mãe, e que se um dia tivesse um filho seria capaz de matá-lo. Quanto radicalismo, hein? É de supor que o universo e aquele que o comanda escutaram isso e providenciaram justamente o contrário, então nasceu a melhor mãe que essa terra poderia guardar. Ver-me feliz é um êxito pessoal seu, o maior prêmio por todo o trabalho silencioso que fez e faz até agora. Você agasalhou-me no frio, ensinou-me bons valores, preocupou-se com minhas preocupações mais do que eu mesma (e até hoje continua assim), enxugou minhas lágrimas, incentivou-me quando ninguém o fez e agiu assim até quando sua vontade era de se entregar.

Lembro-me tanto de minha infância e as melhores lembranças são das brincadeiras e de você sempre comigo, porque abriu mão de trabalhar fora para costurar e viver uma vida precária, porém sempre olhando atentamente e com afeto para mim e meu irmão. Mães renunciam a muito mais do que imaginamos para nos criar e nos fazer felizes. Até pouco tempo renunciavam a praticamente tudo, porque a sociedade não permitia ser mulher, mãe e trabalhadora ao mesmo tempo. Muitos diziam que eu e meu irmão não daríamos boa coisa naquela situação de extrema pobreza. Era muito risco, muita droga na vizinhança, muita bandidagem ao redor. O natural seria amargar um futuro de vida miserável e infeliz. Isso na melhor das hipóteses, porque poderíamos morrer violentamente antes dos vinte e cinco anos, como a maioria dos nossos colegas de infância.

Você não vai acreditar, mas uma das melhores lembranças que guardo é de você segurando-me no colo quando eu muito pequena tinha fortes crises de enxaqueca. Crises agudas e longas. Você levava-me no colo até a pia ou a lavanderia, esperava eu vomitar tudo e passar todo o mal estar. Como não tínhamos banheiro com saneamento, era o que dava para fazer. Isso durava todo um dia, às vezes. E hoje eu impaciento-me quando você pede-me duas ou três coisas consecutivas. É duro né, mãe? Por que não herdei esse gene da sua benevolência? Será que o relativo conhecimento que conquistei separaram-me do olhar puro e resignado que só as pessoas mais simples têm? Por mais que eu tente, sou no máximo protótipo parco de pessoa bondosa. É por sua causa que tanto prezo essa virtude. O mundo pode virar à vontade, os conhecimentos comprovarem o contrário, eu ser taxada de careta, mas não abro mão da bondade. Gente tem que ser boa pra mim e ponto. Se não houver bondade genuína, melhor nem se aproximar porque não fico à vontade.

Se hoje ainda guardo fé na vida é por saber que existem pessoas nobres como você. Como me orgulho de ti. Todas as probabilidades estavam contra nós. Você morou em baixo de uma estação de trem, passou fome, suportou necessidades duras e humilhações com uma inabalável doçura. Mais tarde, você e meu pai decidiram se unir e ter dois filhos. Uma costureira e um segurança. Ficaram atabalhoados no início, desgostosos da gravidez, mas como cristãos resignados resolveram ter as crianças e criá-las custasse o que custasse. E custou alto. O dinheiro era pouco. A precariedade era muita. Foram muitos dias de fragilidade. Incertezas se teríamos comida no dia seguinte. Se as contas atrasadas seriam pagas antes do corte do serviço. Se meu pai voltaria vivo do trabalho arriscado.

Você ia me deixar dentro da sala de aula quando quase nenhum pai fazia isso com seus filhos. Eu morria de vergonha, porque já era uma criança grande. Os colegas zoavam pra caramba, mas você era cuidadosa e gostava de conversar sobre mim com os professores. Você não faltava sequer a uma reunião escolar. Sempre deu atenção e respeito aos professores e coordenadores. Meu fardamento sempre foi impecável, e diariamente estava de banho tomado e cheirosa. Você pagava o mini-dicionário de inglês em dez prestações só pra me ver estudar com um material didático bom. Manteve-me longe das ruas, das más companhias, colocou-me para dormir, deu-me comida – algumas vezes ficando até com fome para isso. Você ia dormir triste e angustiada, hoje sei. Apoiou-me quando lá na adolescência deixei uma bolsa de trabalho para dedicar-me exclusivamente ao estudo pré-vestibular. Enquanto fui chamada de louca e irresponsável por familiares descrentes, você acreditou em mim. Sabia que mesmo na escola pública algo de bom viria como triunfo da minha dedicação. Nem sempre isso acontece, contudo você acreditou.

Quando ingressei na universidade pública você viveu um dos dias mais felizes da sua vida. Quando passei em alguns concursos públicos também. E quando boas coisas acontecem é preciso lembrar de quem permitiu-me estar aqui. Embora não seja nada demais para alguns olhares, tornar-se um adulto digno e honesto em determinados contextos é por si só um grande feito. Você não estudou muito, não compreende expressões simples, mas nunca faltaram as palavras mais doces de carinho e de incentivo quando precisei.

Lembro que quando ganhei meu primeiro salário de um órgão público fizemos algo que sempre quisemos, uma grande feira de alimentos que durou meses. A comida sempre foi nossa maior preocupação. Enquanto outras crianças desfilavam roupas novas e as famílias à volta pareciam preocupar-se mais com mobília e eletrodomésticos, carecíamos do essencial. Uma pessoa bem alimentada é capaz de muita coisa. Uma pessoa com fome, de quase nada. Não devíamos estar aqui. Existindo, prosperando, felizes, dignos, unidos. Você sempre acreditou e fez-nos acreditar no melhor. Deu-nos a luz de fato e de verdade.

Eu te daria o céu e as estrelas, se pudesse. Entretanto Deus que perdoe-me, acho que até isso seria pouco pra você. Tentarei então ser a cada dia alguém melhor e mais feliz, pois sei que esse é seu melhor anseio. Sei que eu e meu irmão somos sua razão de viver, e nem adianta pedir pra parar um pouco, preocupar-se menos ou descansar alguns minutos. Você é glorioso sinal da existência de um Deus amoroso. É exemplo de uma vida de coragem e de superação. Você se sacrificou por nós. Você é a verdadeira campeã. Você merece o melhor!

Hoje quase não tenho certezas. Duvido de tudo, mas uma coisa é certa, se houver eternidade quero lá ficar no seu colo pra sempre.

Obrigada, Deus, por dar-me esse anjo da guarda, essa mãe que nunca merecerei.

Amo você, mainha.

5 tipos de pessoas que você deve pensar muito bem antes de confiar

5 tipos de pessoas que você deve pensar muito bem antes de confiar

Quando conhecemos pessoas novas surge em nossa frente uma folha em branco repleta de possibilidades. Cada novo encontro dá origem a um novo traço que, dia a dia, dá formas a um desenho antes inusitado.

Desses encontros surgem também as mais lindas paisagens, mas, do que antes poderia parecer o caminho para algo belo, podem surgir traços feios, ameaçadores e que nos machucam que vão além do saudável e aceitável.

O que queremos te ajudar a pensar nessa postagem é que, por mais difícil que pareça, existem maneiras de identificar o que não é bom, basta que esperemos o tempo necessário e estejamos atentos aos padrões que se repetem. Afinal, errar é humano, mas continuar errando releva traços importantes de caráter….ou mesmo da falta dele.

A partir disso, listamos abaixo 5 tipos de comportamento que devem servir como sinais de alerta. Confira e, no final, nos digam se vocês concordam ou não.

1. Pessoas que escolhem com quem serão educadas e charmosas

Tem gente que só trata bem quem identifica que pode lhe trazer ganhos pessoais. Quando essa pessoa não percebe serventia no outro, o seu tratamento é outro.

Quem usa do charme com fins de manipulação demonstra falsidade e pouca legitimidade de sentimentos. Normalmente são pessoas pouco leais e que se vendem. São aquele tipo que, se achar um “amigo melhor”, ignora o anterior.

Se você estiver próximo de alguém que faz isso esteja atento porque quem se comporta assim com o outro, dia ou outro, fará o mesmo com você.

2. Pessoas que demonstram frieza com o próximo

Falta de empatia é o maior mal dos tempos modernos. Existe tanta competição e individualismo que não olhar para quem está ao redor, em alguns lugares, é até considerado uma qualidade.

Pessoas que demonstram frieza e indiferença com o que acontece com o ser humano que está próximo são sérias candidatas a não estarem presentes quando você precisar de algo, mesmo.

Lembre-se que as relações envolvem cuidado mútuo.

3. Pessoas invasivas e que não respeitam os limites e nem a privacidade do próximo

Respeito é algo fundamental em qualquer relação e esse só existe se os limites entre as pessoas forem estabelecidos.

A gente percebe isso quando alguém faz coisas sabendo que você não gostará e que aquilo te magoará, quando contam coisas que são da sua intimidade, quando debocham do que lhe causa sofrimento.

Ah, e detalhe, se falam do outro para você, falam de você para o outro.

4. Pessoas que pensam que o mundo gira ao seu redor

Os famosos “narcisistas” possuem traços de manipulação e apenas nos tratam bem para conseguir o que querem: a nossa atenção. Depois, quando precisamos de algo, eles sempre terão um outro compromisso ou urgência. Nós não podemos contar com eles ao menos que os atos deles se revertam a plateia e ganhos secundários de atenção. Exemplo: ajudar instituições de caridade e serem considerados caridosos.

5. Pessoas que oscilam demais

Ok, sabemos que a oscilação é normal. Também sabemos que oscilar demais pode ser fruto de um transtorno de humor que é uma doença psicológica, mas nós também temos que aprender a nos protegermos dessas oscilações porque pessoas que oscilam demais vão do céu ao inferno em segundos. E, se nós não soubermos dar limites e nos protegermos, nós somos arrastados para o abismo junto com eles.

Os limites devem ser claros.

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Você lida com esse tipo de pessoas na sua vida? Quais estratégicas usa para se proteger e estabelecer limites? 

Editorial CONTI outra

“Carpe Diem”, o belo e encantador poema de Walt Whitman que irá motivá-lo a lutar por seus sonhos

“Carpe Diem”, o belo e encantador poema de Walt Whitman que irá motivá-lo a lutar por seus sonhos

Carpe Diem é uma frase em latim de um poema de Horácio, e é popularmente traduzida para colha o dia ou aproveite o momento. É também utilizada como uma expressão para solicitar que se evite gastar o tempo com coisas inúteis ou como uma justificativa para o prazer imediato, sem medo do futuro.

Vindo da decadência do império Romano o termo Carpe diem era dito para retratar o “cada um por si”, devido o império estar se desfazendo, naquele momento a visão de que cada dia poderia ser realmente o último era retratado pela frase que hoje é utilizada como uma coisa boa, porém sua origem vem do desespero da destruição de um grande império antigo.

No filme “A Sociedade dos Poetas Mortos”, o personagem de Robin Williams, Professor Keating, utiliza-a assim:

“Mas se você escutar bem de perto, você pode ouvi-los sussurrar o seu legado. Vá em frente, abaixe-se. Escute, está ouvindo? – Carpe – ouve? – Carpe, carpe diem, colham o dia garotos, tornem extraordinárias as suas vidas.”

O poema relacionado à ideia de Carpe Diem, de autoria de Walt Whitman, utilizado como mote no filme:

Aproveita o dia (Walt Whitman)

Aproveita o dia,
Não deixes que termine sem teres crescido um pouco.
Sem teres sido feliz, sem teres alimentado teus sonhos.
Não te deixes vencer pelo desalento.
Não permitas que alguém te negue o direito de expressar-te, que é quase um dever.
Não abandones tua ânsia de fazer de tua vida algo extraordinário.
Não deixes de crer que as palavras e as poesias sim podem mudar o mundo.
Porque passe o que passar, nossa essência continuará intacta.
Somos seres humanos cheios de paixão.
A vida é deserto e oásis.
Nos derruba, nos lastima, nos ensina, nos converte em protagonistas de nossa própria história.
Ainda que o vento sopre contra, a poderosa obra continua, tu podes trocar uma estrofe.
Não deixes nunca de sonhar, porque só nos sonhos pode ser livre o homem.
Não caias no pior dos erros: o silêncio.
A maioria vive num silêncio espantoso. Não te resignes, e nem fujas.
Valorize a beleza das coisas simples, se pode fazer poesia bela, sobre as pequenas coisas.
Não atraiçoes tuas crenças.
Todos necessitamos de aceitação, mas não podemos remar contra nós mesmos.
Isso transforma a vida em um inferno.
Desfruta o pânico que provoca ter a vida toda a diante.
Procures vivê-la intensamente sem mediocridades.
Pensa que em ti está o futuro, e encara a tarefa com orgulho e sem medo.
Aprendes com quem pode ensinar-te as experiências daqueles que nos precederam.
Não permitas que a vida se passe sem teres vivido…

Walter Whitman (1819 – 1892) foi um jornalista, ensaísta e poeta americano considerado o “pai do verso livre” e o grande poeta da revolução americana.

Fonte indicada: Pensar Contemporâneo

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