Na China, mulher se torna a primeira paciente do mundo a ser curada de diabetes

Na China, mulher se torna a primeira paciente do mundo a ser curada de diabetes

Uma mulher chinesa de 25 anos se tornou a primeira pessoa no mundo a ser considerada curada de diabetes tipo 1, graças a um tratamento pioneiro com células-tronco. O anúncio foi feito por pesquisadores de um estudo conduzido por equipes da China e do Canadá. A identidade da paciente não foi revelada, mas os resultados surpreendentes foram publicados recentemente em revistas científicas especializadas.

Há um ano, a paciente recebeu células-tronco modificadas do próprio corpo, um procedimento que, até então, era considerado experimental. Meses após a intervenção, seu organismo começou a produzir insulina de maneira autônoma, dispensando a necessidade de injeções diárias e outras medicações para controle da doença.

De acordo com os médicos responsáveis pelo estudo, a jovem segue curada até o momento, sem apresentar sintomas ou necessidade de tratamento adicional. Além dela, outros dois pacientes submetidos ao mesmo procedimento também tiveram melhoras significativas e promissoras, embora ainda estejam sob monitoramento.

O avanço foi comemorado pela comunidade científica, pois abre a possibilidade de um tratamento definitivo para uma condição que, até agora, era vista como crônica e sem cura. A diabetes tipo 1 ocorre quando o sistema imunológico ataca as células do pâncreas responsáveis pela produção de insulina, o que afeta o equilíbrio de glicose no sangue. A doença afeta cerca de 10% dos adultos entre 20 e 79 anos em todo o mundo.

Apesar do entusiasmo, médicos americanos ouvidos pela revista Nature alertam que mais estudos são necessários para confirmar a eficácia a longo prazo desse tratamento inovador e avaliar se ele pode ser ampliado para um número maior de pessoas. “Ainda é cedo para afirmar que encontramos a cura definitiva para o diabetes tipo 1”, comentou um dos especialistas, reforçando que o acompanhamento clínico será essencial nos próximos anos.

O estudo representa um marco na medicina regenerativa e destaca o potencial das células-tronco no tratamento de doenças autoimunes. Se os resultados se confirmarem em um número maior de pacientes, essa abordagem pode mudar para sempre o manejo da diabetes tipo 1, trazendo esperança para milhões de pessoas ao redor do mundo.

Esta nova série da Netflix é um alívio para as tensões do dia a dia e um abraço no coração

Esta nova série da Netflix é um alívio para as tensões do dia a dia e um abraço no coração

A nova comédia da Netflix, ‘Ninguém Quer’ (Nobody Wants This ), explora de forma leve e sagaz as tensões de um relacionamento inter-religioso. Protagonizada por Kristen Bell e Adam Brody, a série acompanha Joanne, uma mulher espirituosa e independente, e Noah, um rabino carismático, que se apaixonam e precisam equilibrar suas diferenças culturais e religiosas. Criada por Erin Foster e dirigida por Greg Mottola, a série se destaca pela narrativa ágil e diálogos afiados, tratando com humor questões de identidade, pertencimento e expectativas familiares.

A química entre Bell e Brody é um dos pontos altos, trazendo autenticidade a um romance repleto de altos e baixos. A série não foge de abordar temas complexos, como preconceitos velados, tradições religiosas e os desafios de se adaptar ao universo do outro. Em um dos episódios mais emblemáticos, Noah enfrenta dilemas ao conciliar sua fé e seu amor por Joanne, enquanto ela tenta entender melhor as nuances da comunidade judaica e lidar com sua própria crise de identidade.

Com 10 episódios, ‘Ninguém Quer’ não se prende a fórmulas tradicionais de comédia romântica. A série opta por um humor mais sutil e ácido, além de momentos de introspecção que enriquecem os personagens e o desenvolvimento de sua história. A crítica recebeu bem a produção, que alcançou 93% de aprovação no Rotten Tomatoes, destacando a forma como a série faz humor sem perder de vista o respeito pelas questões tratadas.

Além do enredo principal, a série também explora as relações familiares e profissionais de Joanne e Noah, conferindo profundidade a personagens secundários, como Morgan, irmã de Joanne, e Sasha, irmão de Noah. Esses personagens coadjuvantes contribuem para o tom leve e divertido da série, que encontra um equilíbrio entre momentos de comédia e situações mais dramáticas.

‘Ninguém Quer’ se revela, assim, uma adição interessante ao catálogo de comédias da Netflix, abordando com inteligência e bom humor as complexidades do amor contemporâneo em um cenário inter-religioso, sem perder o ritmo e a leveza que se espera de uma boa série de comédia.

Veja o trailer:

O que significa mexer no cabelo durante uma conversa? Psicologia responde

O que significa mexer no cabelo durante uma conversa? Psicologia responde
Foto: Freepik

A linguagem corporal é uma poderosa ferramenta de comunicação não verbal. Movimentos sutis como mexer no cabelo, cruzar os braços ou franzir a testa podem transmitir emoções e sentimentos sem que uma única palavra seja dita. Segundo a psicologia, esse tipo de gesto é um dos muitos indicativos que revelam aspectos do estado emocional e da intenção da pessoa.

Mexer no cabelo: o que isso significa?

Nervosismo ou ansiedade

Em muitas situações, mexer no cabelo pode ser um sinal de desconforto, nervosismo ou ansiedade. A pessoa usa o gesto como uma forma de se acalmar, um movimento quase inconsciente para lidar com uma situação desconfortável. Isso pode ocorrer em encontros importantes, entrevistas de emprego ou interações sociais onde a pessoa se sente insegura.

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Foto: Freepik

Flerte

Tocar ou mexer no cabelo pode ser uma maneira de demonstrar interesse em outra pessoa. Em interações sociais onde há atração, esse gesto pode ser percebido como uma forma de flerte, uma maneira de chamar a atenção ou mostrar interesse de forma sutil.

Autoafirmação

Em alguns contextos, mexer no cabelo pode ser uma tentativa de demonstrar confiança ou de parecer mais atraente. Pessoas podem ajustar o cabelo ao falar, como um reflexo de tentar projetar uma imagem positiva de si mesmas, especialmente em momentos em que desejam se destacar ou impressionar alguém.

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Foto: Freepik

Pensamento ou reflexão

Esse gesto também pode aparecer enquanto a pessoa está pensando ou processando informações. Durante conversas complexas ou situações de tomada de decisão, mexer no cabelo pode ser uma forma inconsciente de organizar os pensamentos.

A importância do contexto

Apesar dessas interpretações, é essencial levar em consideração o contexto em que o gesto ocorre. O ambiente, a situação e o relacionamento entre as pessoas são fatores que podem alterar o significado desse comportamento. Em culturas diferentes, o mesmo gesto pode ter conotações diversas. Por isso, é importante ser observador e interpretar o conjunto de sinais não verbais, evitando conclusões precipitadas.

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Foto: Freepik

Tornando-se um observador eficaz

Aprender a interpretar a linguagem corporal pode melhorar significativamente a qualidade da comunicação e das relações interpessoais. Sinais como mexer no cabelo podem revelar estados emocionais e intenções que as palavras nem sempre conseguem expressar. Quando incorporada ao entendimento geral da conversa, a leitura da linguagem corporal permite uma compreensão mais profunda do que realmente está sendo dito – ou sentido.

PS: Conteúdo não científico. Blog de leitura com enfoque em entretenimento e conhecimentos generalistas. Para informações específicas faça buscas em conteúdos acadêmicos. Curadoria psicóloga Josie Conti

Mulheres que sobreviveram a naufrágio no litoral de SP se agarraram em pedras para não morrer

Mulheres que sobreviveram a naufrágio no litoral de SP se agarraram em pedras para não morrer

O naufrágio de uma embarcação na região da Garganta do Diabo, em São Vicente, na noite de domingo (29), deixou duas pessoas desaparecidas e trouxe à tona os perigos ocultos do trecho marítimo entre a Ilha Porchat e o Parque Estadual Xixová-Japuí. Após horas de busca, o Corpo de Bombeiros e a Marinha do Brasil seguem na tentativa de localizar Beatriz Tavares da Silva Faria, de 27 anos, e Aline Tamara Moreira de Amorim, de 37 anos. As buscas foram retomadas nas primeiras horas desta segunda-feira (30).

Camila Alves, de 20 anos, e Vanessa Audrey, de 35, são duas das cinco sobreviventes resgatadas após o acidente. Ainda abaladas, elas contaram detalhes dos momentos de angústia que viveram quando o barco onde estavam virou ao ser atingido por uma grande onda. “A gente tentou subir no barco, mas ele afundou. Nasci de novo”, disse Camila ao g1.

O grupo de sete pessoas voltava de uma festa de aniversário que acontecia em uma lancha ancorada no Guarujá. A lancha foi alugada para a celebração, mas precisou ser devolvida no final da tarde. Os ocupantes então se dividiram em dois barcos menores para retornar ao ponto de partida, em Santos. Camila e Vanessa estavam acompanhadas de Aline e Beatriz no segundo barco, que acabou naufragando por volta das 20h30.

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Acidente ocorreu na Garganta do Diabo, em São Vicente (SP) — Foto: Roni Pantera

“Lutando pela vida”

“Estava todo mundo desesperado. Tinha apenas três coletes e dois galões de gasolina para sete pessoas”, relatou Vanessa, que se agarrou a um dos coletes enquanto tentava manter a cabeça fora d’água. Em meio à escuridão e às fortes ondas, ela perdeu de vista as amigas e só conseguiu se salvar ao ser arrastada para uma região de pedras, perto da Ilha Porchat.

Camila também foi levada pela correnteza para o mesmo local. Mesmo usando um colete, ela bateu com força nas pedras e sofreu cortes profundos na cabeça e nos joelhos. “Eu engoli muita água e achei que não ia conseguir me segurar por muito tempo”, contou. As duas conseguiram subir nas rochas e foram resgatadas por moradores que, ao ouvirem os gritos, acionaram as autoridades.

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Aline (de azul) e Camila na lancha em Guarujá (SP) — Foto: Redes sociais

Buscas continuam

A localização exata das outras duas mulheres que estavam no barco ainda é desconhecida. Segundo Vanessa, Aline usava colete salva-vidas no momento do naufrágio, o que mantém a esperança de que ela possa ser encontrada com vida. “A gente acredita que ela conseguiu se segurar em alguma pedra, como a gente fez”, disse a sobrevivente.

O acidente mobilizou ao menos três viaturas dos Bombeiros e uma embarcação da Marinha, que percorrem toda a área da Garganta do Diabo. Conhecida por suas fortes correntezas e por atrair surfistas experientes, a região é um ponto perigoso para navegação, especialmente durante a noite e em condições adversas. Segundo historiadores, o local serviu como passagem para as caravelas de Martim Afonso na fundação da Vila de São Vicente, mas também carrega uma reputação de armadilha natural para os desavisados.

“Essa área é traiçoeira. Quem não conhece as correntes acaba sendo jogado contra as pedras. A chance de sobreviver sem colete é mínima”, explicou um bombeiro que atua na operação de resgate.

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Aline estava com as amigas em embarcação que afundou em São Vicente (SP) — Foto: Redes sociais

Investigação

As sobreviventes ainda prestarão depoimento à polícia para esclarecer as circunstâncias do acidente. A Capitania dos Portos também abriu um inquérito para investigar as condições de segurança da embarcação e se havia irregularidades no transporte.

Enquanto as buscas prosseguem, familiares e amigos das vítimas desaparecidas se concentram na orla de São Vicente, na esperança de notícias que tragam um desfecho menos trágico.

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Evaristo Costa fala sobre drástica perda de peso após doença: ‘Me sinto definhando’

Evaristo Costa fala sobre drástica perda de peso após doença: ‘Me sinto definhando’

O jornalista Evaristo Costa, de 48 anos, está enfrentando um novo desafio de saúde. Diagnosticado com a doença de Crohn, o ex-apresentador da TV Globo tem usado suas redes sociais e entrevistas para compartilhar a experiência de viver com a condição, caracterizada por uma inflamação crônica do trato gastrointestinal. Em conversa com o podcast PodCringe, Evaristo contou como a doença afetou drasticamente sua saúde e sua rotina.

Durante a entrevista, ele revelou que um dos impactos mais severos do problema foi a perda abrupta de peso. “Eu cheguei a 99 quilos, mas estava com 99 porque estava tomando corticoide, que incha demais. Os médicos chegaram à conclusão de que os corticoides não fazem efeito em mim […] aí cortaram o remédio. Eu perdi 22 quilos em três semanas”, relatou.

Evaristo destacou que a redução de peso não aconteceu por uma decisão pessoal de mudar o físico, mas sim por conta das complicações da doença. “Eu me sinto definhando. É como eu me defino para o médico. Todos os dias eu me sinto definhando”, lamentou. O apresentador explicou ainda que o emagrecimento foi causado pela falta de absorção de nutrientes, um dos problemas característicos do Crohn.

“Perco meio quilo por dia. Posso comer qualquer coisa, mas não para dentro de mim. A alimentação não para dentro de mim. Ela sai de dentro de mim, então não me dá os nutrientes que eu preciso”, afirmou. A situação ficou tão crítica que, em um dos episódios de internação recente, ele desenvolveu uma infecção nas amígdalas que evoluiu para uma sepse, devido à imunidade comprometida.

O que é a doença de Crohn?

A doença de Crohn é uma inflamação crônica que pode acometer qualquer parte do trato gastrointestinal, mas é mais comum no intestino delgado e no cólon. A condição é grave e, em alguns casos, pode ser fator de risco para o desenvolvimento de câncer de intestino. Apesar dos estudos na área, as causas da doença ainda não são totalmente compreendidas, mas acredita-se que uma combinação de fatores genéticos e ambientais esteja envolvida.

Embora possa atingir pessoas de qualquer idade, a maior incidência ocorre entre os 20 e os 30 anos. Entre os principais sintomas estão diarreia crônica, dor abdominal, perda de peso, febre e sangramento retal. Em casos mais graves, a doença também pode causar fístulas — pequenos canais que conectam indevidamente partes do intestino.

Além dos sintomas gastrointestinais, a condição pode se manifestar em outras partes do corpo, provocando artrite, aftas, inflamações nos olhos e doenças de pele. Por se tratar de uma condição sem cura definitiva, o tratamento é voltado para o controle da inflamação e a manutenção da qualidade de vida do paciente.

A batalha de Evaristo

Evaristo Costa explicou que tem convivido com a doença de Crohn sem abrir mão de compartilhar sua jornada com o público, com o objetivo de trazer mais visibilidade e apoio para quem enfrenta o mesmo problema. Em tom de desabafo, ele mencionou os desafios de lidar com a doença e a constante sensação de perda de energia e vigor físico.

“A última vez que eu fui internado foi por causa de uma infecção nas amígdalas que se transformou em uma sepse, porque eu estava com a imunidade no pé”, disse o apresentador. A declaração reforça a gravidade dos efeitos da doença de Crohn, que não apenas afeta a saúde física, mas também compromete o bem-estar mental e emocional dos pacientes.

Por meio de seus relatos, Evaristo busca conscientizar o público sobre a doença, incentivando a busca por diagnósticos precoces e tratamentos adequados. A transparência com que compartilha os obstáculos diários reflete a resiliência necessária para enfrentar essa condição que altera profundamente a qualidade de vida.

Sintomas e tratamento

Entre os sintomas mais comuns da doença de Crohn estão:

  • Diarreia crônica;
  • Dor abdominal intensa;
  • Perda rápida de peso;
  • Febre recorrente;
  • Sangramento retal;
  • Fístulas.

Nos casos mais severos, a doença também pode provocar artrite, lesões na pele, inflamações oculares e aftas, evidenciando que os efeitos extrapolam o trato gastrointestinal. Embora não tenha cura, o tratamento se concentra em controlar os surtos e reduzir a inflamação, utilizando medicamentos imunossupressores, terapias biológicas e, em casos extremos, intervenções cirúrgicas.

A exposição de Evaristo sobre a doença traz à tona a importância de discutir mais abertamente as dificuldades enfrentadas por quem vive com Crohn, além de ressaltar a relevância do suporte médico e emocional para atravessar os períodos mais críticos da condição.

Pressão estética: Por que as mulheres ainda são julgadas pelo peso?

Pressão estética: Por que as mulheres ainda são julgadas pelo peso?
Foto: Freepik

A pressão estética sobre o corpo feminino, em particular o peso, permanece uma questão central em nossa sociedade.

O corpo feminino sob vigilância constante

Em 1988, Oprah Winfrey, por exemplo, fez um episódio icônico em seu programa, onde puxou um carrinho com 67 libras de gordura animal, representando o peso que havia perdido. Apesar de ser uma das mulheres mais influentes do mundo, Oprah continua a ser julgada pela sua aparência física. Isso reflete um problema maior: a ideia de que a imagem corporal de uma mulher define seu valor. 

Como explica à CNN, Alexis Conason, psicóloga e especialista em transtornos alimentares em Nova York, “essa sensação de querer derrubar as pessoas, e especialmente reduzir as mulheres à sua aparência e apontar suas falhas como uma forma de tirar o poder, tem sido uma tática realmente antiga usada na mídia. E eu acho que continua até hoje.”

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Foto: Freepik

De fato, o foco no corpo feminino, seja para elogiá-lo ou criticá-lo, parece nunca cessar. Oprah, apesar de ser uma das figuras mais influentes do mundo, continua a enfrentar o escrutínio sobre sua aparência física. “Isso mostra o quanto a cultura da dieta é um jogo perdedor”, observa Conason. Não importa se a mulher perde, ganha ou mantém seu peso, a vigilância persiste.

Kimmie Singh, nutricionista de Nova York, comenta que muitas de suas pacientes relatam a sensação de que seus corpos estão sempre sob constante observação. “É algo tão normalizado — nas revistas, mas também ao falar sobre as pessoas na mesa de jantar, ou as pessoas parabenizando a pessoa que perdeu peso”, reflete Singh. O elogio à perda de peso, embora pareça positivo, reforça a ideia de que a aparência é o que define o valor de uma mulher.

O peso eealmente está sob nosso controle?

Esse escrutínio vem acompanhado de mitos prejudiciais sobre peso e valor moral. Segundo Conason, “há uma narrativa cultural de que é moralmente inferior estar em um corpo maior. Há todas essas associações com a gordura da preguiça, pessoas não sendo tão inteligentes, não sendo motivadas”. Essas associações alimentam preconceitos e justificam discriminações, como se o peso estivesse completamente sob controle pessoal e fosse apenas uma questão de disciplina.

No entanto, especialistas, como a Dra. Chika Anekwe, do Massachusetts General Hospital, desmentem essa noção. “Se as pessoas pudessem simplesmente escolher seu peso, tamanho ou forma corporal, não teríamos uma indústria de cultura de dieta tão próspera”, afirma. Anekwe lembra que, mesmo com mudanças significativas no estilo de vida, muitas pessoas não conseguem manter a perda de peso a longo prazo.

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Foto: Freepik

Essa constante vigilância social, além de prejudicial à autoestima, tem um propósito maior, conforme Conason explica: “Muitos homens bem-sucedidos são julgados por suas realizações e não por sua aparência, mas o mesmo nem sempre acontece com o resto da população”. Isso fica claro ao vermos como mulheres poderosas, como Oprah, ainda têm seus corpos examinados, como se suas conquistas intelectuais e profissionais fossem secundárias à aparência física.

Como sair desse ciclo?

A solução para essa cultura tóxica, de acordo com Conason, começa com a conscientização. “Quanto mais pudermos entender o que é cultura alimentar, o que é estigma de peso, como ele aparece em nossas vidas, mais seremos capazes de observá-lo e questioná-lo, em vez de apenas absorver tudo inconscientemente.” Ela reforça que os corpos de outras pessoas não devem ser assunto de conversa, pois esses comentários afetam a forma como todos se percebem.

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Foto: Freepik

A pressão estética e a cultura da dieta continuam a afetar milhões de mulheres, independentemente de suas conquistas. Questionar essa vigilância constante e mudar a forma como falamos sobre o corpo é fundamental para combater essa forma de controle social e promover uma visão mais saudável e inclusiva.

 

Louvor em rítmo de Calypso faz padre cair na risada e vídeo viraliza

Louvor em rítmo de Calypso faz padre cair na risada e vídeo viraliza

A cerimônia de 1ª Eucaristia de crianças na comunidade Bananal, zona rural de Uruburetama, interior do Ceará, se destacou por um momento inesperado que chamou a atenção dos fiéis e gerou repercussão nas redes sociais. Durante a missa, realizada no último domingo (22), o padre Ránis Dias, responsável pela Paróquia São João Batista, foi surpreendido ao ouvir uma versão Calypso da tradicional música religiosa “Hosana nas Alturas”.

O episódio, que rapidamente ganhou as redes sociais, trouxe risadas até para o próprio padre, que, em entrevista ao Diário do Nordeste, confessou ter sido difícil segurar o riso diante da inusitada mudança de ritmo. “Eu fiquei olhando de um lado para o outro, e uma criança me viu assustado e começou a rir, e aí eu tentei me segurar, mas a risada extravasou”, contou Ránis, que, apesar da surpresa, ponderou sobre o ocorrido: “Mas, claro que não deveria ter acontecido, porque isso é contra a liturgia”.

O religioso explicou que a escolha pela versão Calypso foi iniciativa da própria comunidade. Segundo ele, o tecladista, que mora na região, costuma se apresentar em serestas e eventos noturnos, e trouxe um pouco de sua experiência musical para a celebração religiosa. “Foi algo bem cultural, sem maldade”, declarou.

@diariodonordeste O padre Ránis Dias foi surpreendido por uma música religiosa no ritmo de ‘Calypso’ ao celebrar uma missa em Uruburetama, no Ceará, no último domingo (22). Sem compreender o que tinha acontecido, o sacerdote não conseguiu conter o riso. #padre #hosana #ceará #viraltiktok #calypso #meme #vídeosengraçados #uruburetama #notícias #DiáriodoNordeste ♬ som original – Diário do Nordeste

Repercussão nas redes sociais

O momento gerou um debate acalorado nas redes sociais, dividindo opiniões entre aqueles que riram da situação e outros que criticaram a adaptação. Em meio à repercussão, o padre Ránis aproveitou para destacar o lado positivo do incidente. Para ele, o ocorrido pode ser uma oportunidade para as pessoas enxergarem com mais carinho a comunidade de Bananal e seus esforços para participar ativamente da vida religiosa.

“Que as pessoas reconheçam que não tem só coisas ruins, tem muitas coisas boas na nossa comunidade. Inclusive a fé de um povo perseverante, de um povo sofredor, mas muito devoto”, afirmou o padre, enfatizando a importância de valorizar a religiosidade local.

O coral, formado por crianças da própria comunidade, ficou apreensivo com as críticas, mas recebeu o apoio e a orientação do padre. “Eles se esforçaram para dar o melhor, e muita gente criticou. Mas eu disse que a gente tem que aprender com as coisas ruins e tirar somente o bom”, concluiu o padre Ránis, em tom de incentivo.

O episódio, ao mesmo tempo descontraído e reflexivo, levanta a discussão sobre a relação entre as expressões culturais locais e os rituais tradicionais da Igreja, trazendo à tona as nuances de fé e pertencimento que permeiam as comunidades rurais do interior do Brasil.

Estudo revela o que as pessoas veem antes de morrer

Estudo revela o que as pessoas veem antes de morrer

Nos últimos anos, a comunidade médica tem se aprofundado nas experiências de fim de vida, especialmente nos aspectos psicológicos do processo de morrer. O Dr. Christopher Kerr, médico de cuidados paliativos em Buffalo, Nova York, lidera essa pesquisa ao investigar os sonhos e visões que surgem nas últimas horas de vida.

Os estudos do Dr. Kerr revelam diferenças marcantes nas experiências entre adultos e crianças. Enquanto os adultos frequentemente revisitam memórias significativas ou enfrentam questões não resolvidas, as crianças, com sua imaginação fértil, buscam conforto em visões mais lúdicas e reconfortantes. Um exemplo impactante é o de um homem na casa dos quarenta anos, que, após uma fase inicial de alegria, passou a ter pesadelos envolvendo sua história de vida. Essa jornada angustiante culminou em um momento de reconciliação com sua filha antes de sua morte.

A pesquisa também inclui relatos de veteranos, como um ex-combatente da Segunda Guerra Mundial que, após experiências perturbadoras, encontrou paz em um sonho final que simbolizava libertação. Para as crianças, encontros com animais frequentemente surgem como fontes de segurança e companhia, evidenciando a importância da criatividade nesse processo.

O trabalho do Dr. Kerr não apenas ilumina as nuances emocionais do morrer, mas também propõe melhorias nos cuidados paliativos. Compreender essas experiências pode auxiliar profissionais de saúde a oferecer suporte mais eficaz a pacientes e suas famílias durante momentos críticos.

À medida que os cuidados paliativos evoluem, a pesquisa do Dr. Kerr reafirma a necessidade de um enfoque que considere tanto as dimensões físicas quanto as emocionais do fim da vida, promovendo um cuidado mais compassivo e integral.

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Fonte: Mistérios do Mundo.

Andréa Sorvetão sai em defesa de Marlene Mattos e detona documentário das Paquitas

Andréa Sorvetão sai em defesa de Marlene Mattos e detona documentário das Paquitas

A ex-paquita Andréa Sorvetão, de 51 anos, se pronunciou sobre a série documental “Pra sempre Paquitas”, do Globoplay. Em uma publicação feita em seu perfil no Instagram nesta sexta-feira, 27, a ex-assistente de palco Xuxa não poupou críticas à atração e se disse “indignada” com o que assistiu.

“Assisti ao documentário, precisei de um tempo. Fiquei indignada. O nome mais falado em mais de cinco horas de duração é o da Marlene Mattos. Concedi um depoimento de algumas horas para o documentário, mas somente alguns minutos foram exibidos. Lamentavelmente, somente o trecho em que contei, com muita sinceridade e emoção, da minha saída do grupo”, iniciou.

Andréa também defendeu Marlene Mattos das acusações de assédio moral feitas por Xuxa e pelas ex-paquitas e ainda criticou a diretora e a idealizadora do documentário: as ex-paquitas Ana Paula Catu e Tati Guimarães, respectivamente:

“Tempos depois da minha saída, mais madura, me entendi com a Marlene e seguimos trabalhando em outras frentes com muito sucesso, sem qualquer mágoa ou ressentimento. O trecho em que reconheço o valor e a importância da Marlene em minha vida, pessoal e profissional, as ‘diretoras’ não acharam relevante exibir, talvez porque já estavam decididas pelo viés sensacionalista e ‘vingativo’ do documentário, visando a execração de uma dedicada e competente profissional, referência de muitas outras mulheres brasileiras”.

“A onipresente Marlene é uma pessoa de carne e osso. Tem defeitos e qualidades, erros e acertos. Não é justo, como fez o documentário, que Marlene seja julgada por comportamentos descontextualizados de seu momento histórico e das condições de fato da época. Como ignorar que Marlene cuidou de crianças e adolescentes a ela confiadas por seus pais como se fossem suas filhas? Como não entender que a Rede Globo de então era um ambiente que demandava de Marlene “pulso firme”? Como esquecer que os padrões estéticos e de comportamento dessa época eram outros? Tudo muito errado, injusto, covarde e cruel nessa tentativa de linchamento público de uma profissional que cuidou de tudo e de todos como pôde”, defendeu Sorvetão.

“Fica uma dúvida: Marlene é preta, nordestina, mulher e homossexual. As personagens que agora julgam sua conduta de trinta anos atrás são aquelas classificadas pelos padrões morais atuais como privilegiadas. Teriam elas ‘lugar de fala’ para fazer o que estão fazendo? E se hoje o documentário está em 1º lugar no streaming, não é pela nossa história linda que deveria ter sido contada e sim só pela polêmica levantada mais uma vez em cima da Marlene. Marlene merece respeito. Parabéns, vocês conseguiram destruir o sonho de muitos fãs”, finalizou Sorvetão.

Vale lembrar que Andréa Sorvetão rompeu relações com Xuxa e com várias ex-paquitas desde 2021 devido a posicionamento políticos.

 

Filme baseado em caso real impressionante tem Anne Hathaway e Mark Ruffalo em performances brilhantes

Filme baseado em caso real impressionante tem Anne Hathaway e Mark Ruffalo em performances brilhantes

“Dark Waters” (2019), dirigido por Todd Haynes, é uma adaptação do artigo “The Lawyer Who Became DuPont’s Worst Nightmare”, escrito por Nathaniel Rich. O filme segue a trajetória de Robert Bilott, um advogado de defesa corporativa em Cincinnati, que se vê envolvido em um caso ambiental que mudará sua vida e sua carreira.

A história começa quando Bilott, interpretado por Mark Ruffalo, recebe um pedido de ajuda de um fazendeiro da Virgínia Ocidental, Wilbur Tennant (Bill Camp). Tennant está desesperado para entender a misteriosa morte de seus gado, que ele acredita estar ligada a um aterro da DuPont. Intrigado, Bilott começa a investigar e descobre que a empresa tem jogado resíduos químicos perigosos, incluindo o PFOA, em um rio local, poluindo a água e afetando a saúde da comunidade.

Conforme Bilott se aprofunda na investigação, ele enfrenta uma série de obstáculos: a resistência da DuPont, a falta de apoio institucional e a crescente pressão em sua vida pessoal, incluindo o impacto em seu casamento com Sarah Bilott (Anne Hathaway). O filme ilustra bem o dilema ético que Bilott enfrenta: a luta entre sua carreira promissora e sua crescente consciência sobre as injustiças ambientais.

A cinematografia é sombria e envolvente, refletindo a gravidade da situação. A trilha sonora, composta por Marcelo Zarvos, acentua a tensão e a urgência da narrativa. O filme também destaca a resiliência das comunidades afetadas e o custo humano de confrontar uma corporação tão poderosa.

“Dark Waters” é mais do que um thriller jurídico; é um alerta sobre os riscos que empresas podem representar para a saúde pública e o meio ambiente, e um chamado à ação para que os cidadãos estejam atentos às consequências de suas ações. A entrega emocional de Ruffalo e o desenvolvimento dos personagens tornam este filme uma experiência impactante e reflexiva.

Veja o trailer:

Essa minissérie revela o lado oculto de Hollywood e vai ser sua próxima obsessão

Essa minissérie revela o lado oculto de Hollywood e vai ser sua próxima obsessão
Foto: Prime Video

Se você é fã de minisséries dramáticas intensas e envolventes, “Swimming with Sharks” pode ser sua próxima obsessão. Disponível no catálogo da Amazon Prime Video, essa série de apenas seis episódios promete surpreender com uma história cheia de reviravoltas, jogos de poder e uma protagonista que não mede esforços para conquistar o sucesso.

A trama segue uma jovem ambiciosa que tenta encontrar seu lugar em meio à competitividade e ao glamour de Hollywood. Trabalhando como assistente em um estúdio de cinema, ela lida com colegas que parecem mais interessados em fofocas e jogos de poder do que no desenvolvimento de suas carreiras. Cansada de ser tratada como uma mera auxiliar, ela decide que é hora de fazer algo para mudar essa situação, traçando um plano estratégico para superar todos os obstáculos que encontra em seu caminho.

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Foto: Prime Video

A cada episódio, “Swimming with Sharks” explora as intrigas e desafios dos bastidores de Hollywood, enquanto a protagonista utiliza sua inteligência para manipular os que a subestimam. A série mergulha profundamente no show business, revelando as complexidades e os sacrifícios necessários para alcançar o sucesso.

A protagonista da série é vivida por Kiernan Shipka, que muitos já conhecem por seus papéis em “O Mundo Sombrio de Sabrina” e “O Silêncio”. Ao seu lado está Diane Kruger, atriz de renome que estrelou grandes sucessos como “Tróia”, “Bastardos Inglórios” e “A Lenda do Tesouro Perdido”. Além delas, o elenco conta com nomes como Thomas Dekker (“Uma Prova de Amor”), Adrian Bellani (“O Diabo em Ohio”), Kathleen Robertson (“Todo Mundo em Pânico 2”) e Finn Jones (“Punho de Ferro”).

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Foto: Prime Video

Por que Assistir?

“Swimming with Sharks” combina uma história fascinante com atuações poderosas, oferecendo uma visão intrigante sobre os bastidores de Hollywood. A série é ideal para quem procura uma produção curta, mas densa, e cheia de surpresas. Se você é fã de tramas de manipulação, ambição e personagens fortes, essa minissérie pode ser exatamente o que você está procurando.

Confira o trailer

Disponível no Amazon Prime Video, “Swimming with Sharks” é uma escolha perfeita para maratonar no fim de semana. Com um elenco talentoso e um roteiro envolvente, essa série vai te deixar preso à tela até o último episódio.

Saiba como observar a passagem do ‘cometa do século’

Saiba como observar a passagem do ‘cometa do século’

A partir desta sexta-feira (27/9), astrônomos e entusiastas de todo o mundo terão a oportunidade rara de observar o cometa C/2023 A3, também conhecido como Tsuchinshan-ATLAS, em seu percurso pelo sistema solar. A última vez que ele esteve por aqui foi há cerca de 80 mil anos, e por isso sua aparição tem sido descrita como um dos maiores eventos astronômicos de 2024.

O C/2023 A3, apelidado de “cometa do século” por seu potencial de brilho intenso, promete encantar os observadores que conseguirem avistá-lo. Embora ainda não seja possível garantir se será visível a olho nu, alguns astrônomos sugerem o uso de telescópios ou binóculos para garantir uma boa visualização.

Filipe Monteiro, astrônomo do Observatório Nacional, destaca que o cometa estará visível um pouco antes do amanhecer no final de setembro e logo após o pôr do sol em outubro. “Ele transitará pelas constelações de Virgem, Serpente e Ofiúco, o que torna necessário um horizonte leste sem obstáculos para observá-lo nas primeiras horas da manhã”, explica Monteiro.

Para os observadores no hemisfério Sul, as primeiras imagens do cometa já começam a aparecer nas redes sociais, capturadas por astrônomos amadores que conseguiram detectá-lo nas luzes do crepúsculo. No entanto, a expectativa é que o C/2023 A3 alcance seu maior brilho ao se aproximar do Sol nesta sexta-feira (27). Após essa data, o cometa seguirá visível até o dia 2 de outubro, quando gradualmente perderá o brilho.

Retorno ainda mais próximo em outubro

No dia 13 de outubro, o C/2023 A3 estará mais próximo da Terra, a uma distância estimada de 70,7 milhões de quilômetros. Essa será uma nova oportunidade para quem deseja ver o cometa em sua máxima aproximação. “Nessa data, ele poderá ser observado no horizonte oeste, mas a maior dificuldade será encontrar um lugar com o horizonte livre, visto que o cometa estará muito baixo no céu, a até 30 graus de altura”, orienta Monteiro.

O Observatório Didático de Astronomia da Unesp também ressalta a importância de condições climáticas favoráveis e um céu sem poluição luminosa para a observação. Por isso, recomenda que os interessados procurem locais com pouca interferência para tentar visualizar o fenômeno.

Cometas e a viagem pela Nuvem de Oort

Com origem na Nuvem de Oort, uma região distante e teórica que envolve o sistema solar, o C/2023 A3 é um dos cometas mais intrigantes dos últimos anos. Esses corpos celestes são compostos por gelo, poeira e materiais rochosos. Quando se aproximam do Sol, o calor vaporiza o gelo, formando a cauda característica que tanto fascina observadores.

Descoberto em janeiro de 2023 pelo Observatório Tsuchinshan e posteriormente identificado pelo telescópio sul-africano ATLAS, o C/2023 A3 percorre uma órbita elíptica gigantesca. Isso significa que ele passa milhares de anos longe da parte interna do sistema solar e pode demorar mais dezenas de milhares de anos até ser visto novamente.

Para a comunidade científica, a passagem do C/2023 A3 representa uma oportunidade única de estudo e de apreciação de um fenômeno raro. Nos próximos dias, a recomendação é manter os olhos no céu e, se possível, registrar essa visita histórica, que dificilmente será repetida em nossas vidas.

Dicas para observação do C/2023 A3:

  1. Procure um local com horizonte livre de obstáculos.
  2. Utilize binóculos ou telescópio para melhor visibilidade.
  3. Tente observá-lo um pouco antes do amanhecer ou logo após o pôr do sol.
  4. Acompanhe as previsões de observatórios locais para as melhores datas e horários.

Prepare os equipamentos e a curiosidade científica — o “cometa do século” está a caminho!

A previsão assustadora de Nostradamus para 2024 que ainda não se realizou

A previsão assustadora de Nostradamus para 2024 que ainda não se realizou

Por gerações, o nome de Michel de Nôtre-Dame, mais conhecido como Nostradamus, tem sido associado a previsões sombrias e profecias intrigantes. Este boticário e filósofo francês publicou em 1555 sua obra mais famosa, ‘As Profecias’, um compêndio de quadras poéticas que supostamente anteviam eventos futuros. Ao longo dos séculos, muitas de suas previsões foram associadas a grandes acontecimentos históricos, despertando fascínio e medo na mesma medida.

Apesar de as profecias serem vistas com desconfiança por não se basearem em ciência, algumas das previsões de Nostradamus impressionam pela precisão com que parecem se referir a fatos ocorridos anos, ou até séculos, após sua morte. Isso faz com que suas obras sejam constantemente revisitadas, principalmente em momentos de crise e incerteza.

Previsão para 2024: Reis e Líderes em Risco?

Entre as profecias atribuídas a Nostradamus, uma em especial tem atraído a atenção dos estudiosos e entusiastas: a previsão para o ano de 2024. Nos textos do boticário francês, há uma referência direta a este período, mencionando a queda de um grande líder religioso e de um soberano.

No início do ano, surgiram especulações sobre uma possível relação entre a profecia de Nostradamus e a saúde do Papa. Até o momento, o líder da Igreja Católica segue firme, mas o alerta gerado pelas palavras do profeta levou muitos a acompanhar com atenção as notícias vindas do Vaticano.

A profecia também fala sobre a queda de um “rei das ilhas”. O trecho diz: “O rei das ilhas será expulso pela força. Substituído por alguém que não tem marca de rei”. A citação enigmática logo foi associada ao atual monarca britânico, o rei Charles III. No início de 2024, o Palácio de Buckingham anunciou que o monarca, de 75 anos, havia sido diagnosticado com câncer de próstata, o que resultou em uma drástica redução de suas atividades públicas. Desde então, suas aparições foram limitadas, alimentando rumores e incertezas sobre seu estado de saúde e possíveis implicações para a monarquia britânica.

Profecias: Mistérios e Coincidências

Embora ainda falte pouco para o fim do ano e nenhuma das profecias mencionadas tenha se concretizado integralmente, o mistério em torno das palavras de Nostradamus permanece. Para alguns, suas quadras não passam de metáforas vagas e suscetíveis a diversas interpretações; para outros, representam um alerta real sobre eventos futuros que só se revelam no momento certo.

Independente das crenças, é inegável que as previsões de Nostradamus, especialmente aquelas que falam sobre líderes e eventos globais, continuam a despertar curiosidade e a levantar debates calorosos. Em um mundo cada vez mais incerto, muitas pessoas buscam nos textos do passado pistas para o futuro, encontrando no boticário francês uma figura capaz de iluminar, ainda que vagamente, os caminhos por vir.

Com o ano se aproximando do fim e as atenções voltadas para a saúde dos líderes mundiais, resta saber se as palavras de Nostradamus para 2024 realmente se concretizarão ou se permanecerão no campo do mistério e das especulações.

Você fala sozinho? O que ciência diz sobre esse hábito

Você fala sozinho? O que ciência diz sobre esse hábito
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Você já se pegou falando sozinho e, logo em seguida, sentiu um certo constrangimento, como se estivesse fazendo algo estranho? Pois saiba que falar sozinho não só é normal como pode trazer vários benefícios. Embora, à primeira vista, isso pareça um comportamento incomum, a ciência mostra que esse hábito pode ser muito mais positivo do que imaginamos.

Vamos entender as razões por trás dessa prática e o que ela realmente significa.

O que é falar sozinho?

Falar sozinho, também conhecido como “autoconversa”, nada mais é do que uma extensão do nosso diálogo interno. Todos nós temos pensamentos que processamos em nossa mente, mas, às vezes, esse processo se torna verbal, seja para ajudar na organização de ideias ou no foco em uma tarefa específica. Segundo o psicólogo Lev Vygotsky, no início da vida, nossos pensamentos e nossa fala não estão conectados. À medida que crescemos, nossos pensamentos começam a se transformar em frases, tornando-se parte do discurso interno que guia nosso comportamento.

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Benefícios da autoconversa

Segundo o MSN, existem muitas razões pelas quais falar em voz alta pode ser benéfico, especialmente na vida adulta. Um dos exemplos mais comuns é quando estamos tentando encontrar algo, como nossas chaves, e nos pegamos perguntando em voz alta: “Onde está minha chave?”. Esse ato nos ajuda a manter o foco na tarefa. Mas os benefícios vão além:

Ajuda na concentração: Falar sozinho pode nos ajudar a focar em tarefas específicas, principalmente quando direcionamos nossa fala para a execução da ação. Pesquisas mostram que o desempenho em tarefas melhora quando usamos a fala para guiar nossas ações.

Aprimora a memória: Repetir informações em voz alta pode facilitar a retenção de dados. Muitas pessoas, especialmente os chamados “alunos auditivos”, utilizam a fala para fixar melhor o conteúdo que estão aprendendo.

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Estimula a confiança: Falar sozinho de forma positiva pode aumentar a autoconfiança e a motivação. Estudos com tenistas, por exemplo, demonstraram que os atletas que praticavam autoconversa positiva apresentaram menos ansiedade e melhor desempenho nas competições.

Ajuda na visualização: Quando estamos em busca de algo, como em um desafio visual, repetir a palavra relacionada ao objeto pode acelerar o processo de encontrá-lo. Isso acontece porque estamos mais propensos a visualizar aquilo que estamos verbalizando.

Auto-conversa e saúde mental

Apesar dos inúmeros benefícios, é importante saber quando falar sozinho pode ser um sinal de algo mais sério. Pessoas com esquizofrenia, por exemplo, podem ter alucinações auditivas e responder a vozes que não são de sua própria mente. Nesses casos, a autoconversa deixa de ser uma ferramenta de foco ou organização mental e se torna um sintoma de uma condição psiquiátrica.

Além disso, falar consigo mesmo de forma negativa também pode ser prejudicial. Autocríticas constantes e desencorajamento verbal podem levar a um ciclo de pensamentos autodestrutivos, impactando a saúde mental e o bem-estar emocional.

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Quando procurar ajuda?

Falar sozinho é normal e saudável, desde que não se torne um hábito excessivo ou angustiante. Se você perceber que está frequentemente envolvido em autoconversas negativas, ou se o hábito se torna incontrolável, pode ser o momento de procurar ajuda profissional, como um terapeuta. A boa notícia é que, na maior parte das vezes, falar sozinho é uma ferramenta poderosa para melhorar o desempenho em tarefas diárias e gerenciar emoções difíceis.

Portanto, na próxima vez que você se pegar falando sozinho, saiba que esse hábito pode estar ajudando você a se concentrar, a memorizar algo importante ou até mesmo a aumentar sua confiança. Falar sozinho não é um sinal de “falta de sanidade” — é, na verdade, uma parte natural do funcionamento humano.

 

Fontes: Neuroscience Letters, Nature, Big Think, Medical News Today, Healthline, Perceptual and Motor Skills.

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