Nunca se escreveu tanto, tão errado e se interpretou tão mal

Nunca se escreveu tanto, tão errado e se interpretou tão mal

A pesquisa Indicador de Alfabetismo Funcional, conduzida pelo Instituto Paulo Montenegro em parceria com a ONG Ação Educativa, aponta que apenas 22% dos brasileiros que chegaram à universidade têm plena condição de compreender e se expressar. Na prática, esses jovens adultos estão no chamado nível proficiente –o mais avançado estágio de alfabetismo. São leitores capazes de entender e se expressar por meio de letras e números. Mais ainda, compreendem e elaboraram textos de diferentes modalidades (email, descrição e argumentação) e estão aptos a opinar sobre um posicionamento ou estilo de autores de textos. Em contrapartida, a pesquisa de 2016 aponta que 4% dos universitários estão no grupo de analfabetos funcionais.

Os dados de leitura, escrita e interpretação do Brasil ajudam a entender algumas das origens desse baixo índice de letramento como, por exemplo, os resultados de Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) de 2014, que mostra que 537 mil alunos zeraram a redação da prova –ou seja, quase 10% do total de 6 milhões de participantes que entregaram a prova. Em 2017, por sua vez, 309 mil alunos zeraram a redação, e apenas 53 tiraram a nota máxima.

Na análise do Pisa (Programa Internacional de Avaliação de Alunos), a distância do Brasil em relação a outros países é imensa. Os dados de 2016 colocam luz sobre um dos problemas cruciais da educação brasileira, visto que indicam que entre os 70 países avaliados, o Brasil fica na posição 59 em termos de leitura e interpretação.

Com todas as evidências e dados, é hora de colocar a escrita, a leitura e a interpretação como bandeira em todos os níveis da sociedade. A capacidade de comunicação e a linguística são habilidades complexas do ser humano e, para exercitar, precisamos de estímulos, referências e políticas de Estado que deem prioridade a estes aspectos educacionais.

A leitura nos leva a aprender, a sonhar e a ter experiências de lógica, além de vivências criativas que mudam vidas. A vida é construída com falas, recepção, risos, sarcasmos, fábulas. Também é construída a partir do entendimento daquilo que é diferente, entendimento do outro.

Quando converso com professores, empresários, pais e mães –ou seja, com várias matrizes da sociedade–, todos falam que um número expressivo de pessoas tem dificuldades de escrita, leitura e interpretação. Em muitos casos, o mundo fica difícil de ser interpretado.

Espinhoso e polêmico, o problema da educação no Brasil não será resolvido com uma bala de prata, uma única iniciativa. Deve-se pensar em soluções integradas como a Olimpíada Brasileira de Redação, que estimula a mobilização de todos os estudantes do país.

É preciso que os processos de recrutamento das empresas deem mais valor para atividades que incluam o texto como avaliação. E também contar com os negócios de impacto social focados em educação para endereçarem soluções viáveis.

Como educador, tenho acompanhado com perplexidade que nunca se escreveu tanto, tão errado e se interpretou tão mal na história da humanidade. Como empreendedor da Redação Online –primeira edutech acelerada na Estação Hack, iniciativa do Facebook em parceria com a Artemisia– defendo que o empreendedorismo de impacto social é uma importante ferramenta para vencer esse desafio de melhorar o letramento dos brasileiros.

Em 2018, tivemos a alegria de ter, entre os alunos, 120 aprovados em medicina, a maioria deles vindos de escolas públicas. Em locais como Ilha de Marajó, com acesso de internet difícil, a solução comprova o impacto social. Com um upload rápido, o aluno pode baixar o conteúdo em uma área com wi-fi, por exemplo. É diferente da aula online que requer um serviço de internet melhor.

Defendo que saber ler e interpretar é questão de sobrevivência. O prazer de ler, escrever e interpretar amplia nossos horizontes, amplifica a nossa imaginação e nos liberta de preconceitos, extremismos e opiniões fundamentalistas.

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Otávio Pinheiro – Historiador e cientista político, foi escolhido Talento da Educação pela Fundação Lemann em 2017 e é diretor-executivo e fundador da plataforma de correções Redação Online, acelerada na Estação Hack do Facebook e Artemisia, parceira do Prêmio Empreendedor Social

Fonte: Folha
Edição: F.C.

Via Humana Saúde

É urgente amar mais do que odiar

É urgente amar mais do que odiar

Neste fim de ano, alguns aprendizados – talvez maturando em mim por meses e anos – pipocaram e amadureceram na minha vida, no meu ser. Por mais maluco que isso possa parecer, na mesma caixa que veio o entendimento da PACIÊNCIA, veio também a necessidade da URGÊNCIA.

Parece meio contraditório, mas não é.

A paciência veio ensinar a me auto-perdoar, a aceitar melhor o meu ritmo (tão lento pra algumas coisas, diga-se de passagem), veio me ensinar a esperar os tempos dos processos dentro e fora de mim. Veio me acalmar e dizer que não adiantam comparações e projeções externas, às vezes a gente se demora num caminho, às vezes demoram a cair as fichas, e é devagar que alguns sentidos se revelam. Às vezes levam-se anos para desatrofiar um músculo adormecido, pra abrir um caminho de vida, pra largar um vício. Paciência não é entrega, mas é dar meu passo e também confiar no caminho, é fazer a lição de casa e perceber que não vou me tornar PhD da noite pro dia, da água pro vinho. Paciência é continuar evoluindo, pegando no colo as minhas dificuldades também, dissolvendo minhas sombras à medida que minhas mãos aprendem a tocá-las. É destruir as falsas deadlines e me deixar seguir quanto tempo for necessário, mesmo que levem vidas. Porque a busca é por uma verdade, e os caminhos do autoconhecimento muitas vezes são profundos e escuros. É devagar que encontramos as verdadeiras luzes.

Não é fácil, mas vou com paciência.

E concomitantemente me surgiu a urgência. Uma urgência que de nenhuma forma é contraditória à paciência, porque não é urgência de ações, não é urgência de tarefas a serem desempenhadas. Não é urgência de conquistas, de acúmulos, de coisas, de sentimentos, de pessoas…

A minha urgência é a vida. A vida se faz urgente. Viver é urgente, amar é urgente. É urgente que meus dias não se preenchem com 90% de coisas que não contam, que não somam, que não valem a pena.

É urgente ter meus amigos por perto, não necessariamente fisicamente, mas nas intenções, nos pensamentos, nas conversas, nos compartilhamentos. É urgente constatar o que é real nos dias. É urgente amar mais do que odiar, gastar mais tempo plantando do que derrubando, seguindo em frente do que remoendo. É urgente ancorar e ser resistência na minha própria base em tempos de marés revoltosas.

É urgente desacelerar se for preciso, fugir se for preciso. É urgente me alegrar hoje e agradecer e não perder tempo com o que pesa mais do que eleva, desgasta mais do que acrescenta, cria mais problemas do que ajuda a abrir caminhos.

É urgente que emaranhados de nós sem resoluções sejam deixados de lado, é urgente não carregar nos ombros histórias de vida que não são minhas, é urgente ouvir mas não se confundir. É urgente tirar o corpo fora quando o ser não cabe inteiro, e despovoar desertos e mergulhar nas cachoeiras abundantes de pequenos momentos de felicidades inesperadas.

E no entanto, a minha urgência é paciente e a minha paciência é urgente.

E isso tudo me fez lembrar um poema de Eugénio de Andrade, que deixo aqui com o coração cheio e ao mesmo tempo tranquilo:

Urgentemente
É urgente o amor
É urgente um barco no mar

É urgente destruir certas palavras,
ódio, solidão e crueldade,
alguns lamentos, muitas espadas.

É urgente inventar alegria,
multiplicar os beijos, as searas,
é urgente descobrir rosas e rios
e manhãs claras.

Cai o silêncio nos ombros e a luz
impura, até doer.
É urgente o amor, é urgente
permanecer.

Salário mínimo pago ao professor no Brasil é um dos piores do mundo.

Salário mínimo pago ao professor no Brasil é um dos piores do mundo.

Os professores brasileiros têm um dos piores salários do mundo pela categoria. Os dados são da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) e fazem parte do estudo Education at a Glance, que mapeia dados sobre a educação nos 36 países membros da organização e 10 parceiros, incluindo o Brasil.

A pesquisa revelou que um professor em início de carreira que dá aula para o ensino fundamental em instituições públicas recebe, em média, US$13.971 por ano no Brasil. Em Luxemburgo, o país com o maior salário para docentes, um professor recebe US$ 70.192 dólares por ano.

Nos primeiros anos do ensino fundamental, o salário mínimo anual brasileiro fica bem abaixo do montante de pago em Luxemburgo, país com melhores rendimentos. Os professores brasileiros também ganham menos que docentes de países vizinhos como o Chile, onde eles recebem inicialmente US$ 23.429 por ano. O país também fica atrás da média dos países da OCDE (incluindo a Lituânia, que entrou recentemente no grupo), que registra salário anual inicial de US$ 31.919.

No segundo segmento do fundamental, o Brasil continua com o salário inicial anual de na última posição, enquanto a média da OCDE sobe para US$ 33.126. No ensino médio, os países da OCDE pagam em média US$ 34.534 por ano, e o Brasil segue com o mesmo salário inicial anual.

“Os salários mínimos estatutários podem lançar luz sobre a atratividade da profissão, e no Brasil também são consideravelmente menores que em outros países latino-americanos, como o Chile (cerca de US$ 24 mil), Costa Rica (US$ 24.900) e México ( variando de cerca de US$ 20 mil na educação infantil e anos iniciais do fundamental para US$ 49.300 no ensino médio).”

O documento chama a atenção para o fato de que “a remuneração e as condições de trabalho são importantes para atrair, desenvolver e reter professores qualificados”. Quando considerada a média salarial e não o salário mínimo, considerando bônus e subsídios, os valores aumentam um pouco, mas ainda assim o Brasil fica entre os piores:

“O salário médio (anual) para professores de 25 a 64 anos no Brasil passa de US$ 22 mil na educação infantil para US$ 24.100 no ensino médio. Em comparação, a média da OCDE varia de US$ 36.900 a US$ 45.900. Esses valores também mostram que os salários no Brasil tendem a variar menos nos níveis de educação do que nos países da OCDE, onde os professores do ensino médio ganham em média cerca de 25% a mais que professores da educação infantil.”

Os problemas do ensino médio brasileiro não se restringem aos salários dos professores. O estudo mostra que, considerando a população adulta do país, entre 25 e 64 anos, mais da metade dos brasileiros não completaram o ensino médio. O índice é mais que o dobro da média registrada pelos países da OCDE.

A baixa nas matrículas do ensino médio ajuda a puxar para baixo o percentual da população matriculada em algum nível de escolarização. No Brasil, apenas 69% dos jovens de 15 a 19 anos estão matriculados na escola, enquanto a média da OCDE é de 85%. Dos 20 aos 24 anos, 29% possuem matrícula no país, já a méida é de 42%.

A pesquisa destaca, no entanto, que houve um progresso significativo em relação a 2007. O índice de jovens adultos, de 25 a 34 anos, que atingiram o ensino médio passou de 47% naquele ano para 64% em 2015. Nesse cenário, o Brasil registrou um dos maiores aumentos entre todos os países analisados, ainda que o crescimento não seja suficiente para atingir a média da OCDE de 85% da população dessa faixa etária a atingir a etapa.

A OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico) mantém um ranking da educação em 36 países, no qual o Brasil atualmente está na penúltima posição, à frente somente do México.

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Fonte: O Globo

Folhas de louro: contra insônia, açúcar no sangue, hipertensão arterial e gordura.

Folhas de louro: contra insônia, açúcar no sangue, hipertensão arterial e gordura.

Sempre se sabe que existem plantas que podem ser consideradas verdadeiramente milagrosas, pois produzem benefícios muito impressionantes no organismo. Sem dúvida, a natureza tem todas as respostas que a nossa saúde precisa, uma vez que cada elemento tem propriedades que parecem ser especialmente concebidas para o nosso caso.

Por esta razão, é relevante conhecer cada uma das propriedades que tem certas plantas, especialmente as mais comuns que podemos obter em um jardim ou facilmente em uma loja, também podemos obter o benefício necessário e beneficiar o nosso corpo.

Neste caso, vamos falar sobre uma planta especial, que é freqüentemente usada como um tempero para saborear certos alimentos, como frango ou macarrão. É o louro, verifica-se que este não é apenas um bom tempero, mas também pode ajudar o nosso corpo e curar algumas doenças.

contioutra.com - Folhas de louro: contra insônia, açúcar no sangue, hipertensão arterial e gordura.

Louro para tratar algumas doenças

O louro é uma planta que pode ser considerada comum, não é muito difícil de obter e pode ser comprada facilmente em uma loja de alimentos saudáveis ​​ou mesmo no mercado, por isso é necessário saber tudo o que podemos aproveitar.

Fraqueza e baixa energia, lacunas mentais, cistite, espasmos, sintomas pré-menstruais, dor de cabeça e enxaqueca, artrite, depressão, problemas nervosos ciáticos, infecções cutâneas, exaustão muscular, uretrite, distensão abdominal e gás, retenção de líquidos, ronco , otite, contraturas nos músculos e nervos; a maneira de aproveitar cada um dos benefícios que esta planta pode fornecer é simples, você só tem que começar a beber um chá dessas folhas da seguinte maneira:

Ingredientes:

-30 gramas de louro (folhas secas)
água

Procedimento e uso:

Ferva a água e adicione as folhas secas, deixe por alguns minutos, então remova do fogo, cubra o pote e deixe-o parado até ficar fresco. Finalmente, você deve esticar a mistura e servir. Se você quiser, você pode usar um adoçante natural para o sabor do chá para melhorar. É melhor beber este chá de manhã em jejum e à noite antes de dormir.

Outros benefícios:

As folhas de louro nos oferecem uma boa dose de vitaminas A, C, Magnésio, Cálcio, Manganês, Potássio e Ferro.

As folhas de louro aliviam as dores no corpo. Quando você está muito cansado, recomenda-se que você cozinhe 5 folhas de louro em 1 litro de água e adicione-a à água do seu banho. Com isso, tome um banho na banheira por cerca de 15 minutos.

As folhas de louro são muito benéficas para ajudar com a dor da artrite. Para isso, esfregue o óleo de louro nas articulações inflamadas, e isso ajudará a reduzir a dor.

Essas folhas possuem propriedades antibacterianas e antifúngicas. Use uma compressa quente com a infusão de folhas de louro para curar infecções da pele.

Eles também podem melhorar a sensibilidade à insulina e são úteis na regulação do açúcar no sangue. Isso faz do louro uma ótima erva de escolha para aqueles que lidam com diabetes ou simplesmente quer um pouco mais de ajuda para manter o açúcar no sangue sob controle.

Eles ajudam na digestão, eliminando flatulências e cólicas. Também melhora as úlceras no estômago.

O consumo de folhas de louro em um chá pode ajudar a aliviar os sintomas de tosse, resfriado, gripe ou outros tipos de infecções respiratórias. Para isso, tome uma xícara de chá das folhas de louro todos os dias e aplique compressas quentes com uma infusão de folhas de louro. Uma infusão dessas folhas também pode ser usada como um enxaguamento no cabelo para manter a caspa fora da vista; O louro até atua como um repelente de insetos natural.

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Fonte indicada: Coruja Professor

Teste: Em que parte da árvore você se encontra?

Teste: Em que parte da árvore você se encontra?

Cada um dos bonecos da imagem a interagir com a árvore tem um número e está representando uma cena diferente. Escolha aquele com o qual você se sente mais identificado, e depois aquele que você gostaria de ser.

Este teste da árvore foi criado pelo psicólogo britânico Pip Wilson para crianças em idade escolar. O objetivo era simples: descobrir a posição social dos alunos na escola, e descobrir como se tinham adaptado a ela depois dos primeiros três anos.

Mais tarde, foi descoberto que o teste poderia ser utilizado perfeitamente em adultos.  Você se atreve a tentar?

contioutra.com - Teste: Em que parte da árvore você se encontra?

 

Bem, agora vamos saber os resultados do teste:

– Se você tiver escolhido a posição 1, 3, 6 ou 7, isso quer dizer que é uma pessoa motivada, com objetivos claros e que não tem medo de obstáculos ou barreiras.

– Os bonecos 2, 11, 12, 18 e 19 indicam que você é uma pessoa sociável, que sempre tenta ajudar seus amigos.

– O 4 significa que você leva um estilo de vida estável e que quer alcançar o sucesso sem ter que enfrentar muitas dificuldades.

– Se você escolheu o 5 é provavelmente porque se sente cansado, fraco e com pouca ou nenhuma motivação.

– A 9 indica que você é uma pessoa feliz, que adora entretenimento.

– Os bonecos 13 e 21 sugerem que você é uma pessoa fechada e tem conflitos internos. Isso faz com que só socialize com pessoas quando necessário.

– Já o 8 representa alguém que gosta de se perder em pensamentos, meditar sobre as coisas e navegar no seu mundo interior.

– Os números 10 e 15 indicam que você está confortável com sua vida e seu ambiente.

– Se você escolheu o 14 é porque está em queda emocional completa. As chances são de que você está passando por uma grande crise interna.

– O número 20 representa uma pessoa com alta auto-estima, um líder nato que quer ser ouvido.
– A figura 16 indica que você se sente cansado pela obrigação de ter de apoiar alguém, mas também pode ter visto que o número 17 está a abraçá-lo. Neste caso, alguém que você sabe que está cercado de atenção.

– Finalmente, se você escolheu o 17 é porque você se sente cercado por atenção e sabe ser um bom amigo.

Como viram, os resultados estão relacionados ao entendimento do lugar que as pessoas acreditam ocupar na sociedade, e também visa descobrir o seu estado emocional.

Acha que estes resultados se identificam com a sua personalidade? Compartilhe a sua opinião connosco.

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Fonte: História Com Valor

Nota da página: conteúdo publicado com objetivo exclusivo de entretenimento.

A sociedade corrupta que reclama da corrupção

A sociedade corrupta que reclama da corrupção

Por: JANNINE DIAS, do Obvious

O assunto político tem tomado grandes proporções ultimamente. As mídias sociais estão repletas de revoltas contra os políticos em geral e afirmações extremas sobre os mesmos, o ódio contra a corrupção que afeta a população é mais do que aceitável, é necessário. As páginas nas redes sociais pedindo impeachment (mesmo que escrito errado) da presidente e esbravejando contra a corrupção dos poderosos ganham milhares e milhares de seguidores todos os dias e defensores mais que calorosos. Pessoas que votaram em um candidato se sentem superiores e adoram gritar aos quatro ventos que não colaboraram com o caos regrado à corrupção que temos vivido atualmente. Será?

Quando nos perguntamos o porquê de ser praticamente impossível encontrar um candidato com a ficha limpa bem posicionado no Brasil, dificilmente obtemos respostas. O problema em geral está na população. É isso aí, somos nós mesmos, que não apenas tememos o desconhecido como colaboramos diretamente para a corrupção geral.

Sabe aquele dinheiro que você, mesmo vendo o rapaz derrubar, botou no bolso correndo antes que ele percebesse que caiu? Aquele dinheiro que, ao dar o troco, o atendente do supermercado te passou sobrando e você manteve silêncio e se sentiu satisfeito, sortudo? Àquele produto que você comprou baratinho mesmo desconfiando que era roubado, àquela prestação que você espera “caducar” no sistema de proteção de crédito e não pretende pagar nunca? E aquele dia que você fingiu estar dormindo no banco colorido do ônibus para não precisar ceder o lugar para a gestante ou o idoso que entrou? Você entrou pelas portas traseiras do ônibus se sentindo o maioral e ainda é cheio de desculpas? Pois é. Sabia que os políticos corruptos também inventam um monte de desculpas para justificar seus atos? Você é tão corrupto e egoísta quanto os odiosos políticos que você acusa com tanto ardor.

Você sai por ai, esbravejando contra todos e se sentindo vítima da corrupção que você mesmo alimenta, mas está sempre tentando levar vantagem em tudo. A diferença entre você e os nossos políticos é que você tem menos poder. Do contrário, seria mais um se divertindo com o dinheiro público. Se você aproveita todas as oportunidades, mesmo que incorretas, para se dar bem nas situações, comece a pensar em suas atitudes antes de sair acusando por aí. Vamos aprimorar nosso próprio caráter para garantir melhores pessoas no poder futuramente, a começar por nós mesmos?

Texto de Jannine Dias

Depressão é aquela sensação de que nada ao seu redor tem graça

Depressão é aquela sensação de que nada ao seu redor tem graça

Depressão: para muitos, frescura. Para outros: falta de fé. Para alguns, preguiça. E por aí segue a linha de rotulações e definições que mais jogam esse alguém no fundo do poço do que propriamente ajudam.

Infelizmente vivemos em uma sociedade que não compreende a depressão. Eu, há alguns anos, convivi com esse monstrinho que deixa o nosso mundo tão sem cor, sem vida e sem sentido.

Levantar pela manhã era um peso. Amanhecer e perceber que você terá que enfrentar o dia, quando tudo está tão vazio e triste dentro de você, é uma batalha. Para alguns isso é “falta de gratidão pela vida”. E sabe? eu por muito tempo me culpei. Achava que eu estava desperdiçando o dom da vida e como isso me deixava ainda pior! Mas, depois de um tempo compreendi que a dor me incapacitava; não a dor física, mas a dor da alma.

Fazer as refeições também eram difíceis: Algumas vezes eu comia loucamente, outras não conseguia comer nada. Ter que conviver com as pessoas me desgastava muito. Eu me sentia incomodada em todos os lugares que ia, não via o tempo passar e tudo, literalmente tudo, era sem graça.

E novamente eu voltava para casa me achando um problema. Depois de algum tempo eu parei de sorrir e vestir uma máscara. Não era lá tão sociável e fui taxada de “chata”. Mal sabiam aquelas pessoas o quanto eu precisava ser forte para estar ali entre tanta gente.

Eu me sentia sozinha, mesmo na multidão. Eu não sentia que tinha espaço em lugar algum e na vida de ninguém. E então chegava a noite e dormir se tornou o meu refúgio. Assim, o tempo passava mais depressa e quem sabe amanhã essa dor já não passou? Mas, então, vinha a madrugada e, com ela, acordar com o peito angustiado. E novamente eu caía em lágrimas.

Sabe, ninguém, NINGUÉM quer se sentir assim. Ninguém gosta de sentir tanta tristeza ao ponto de se sentir impotente. Ninguém gosta de não ver graça na vida, nas coisas, nos amigos e nos lugares. Ninguém gosta de sentir que carrega um peso nas costas sempre que sai de casa. De se olhar no espelho e não contemplar a sua beleza. De não sentir vontade de se cuidar, de se amar e só querer dormir para o tempo passar rápido e assim não sentir mais tanta dor, tanto choro, tanta angústia.

Eu lutei. Não foi fácil. Precisei reconhecer que eu necessitava de ajuda e que aquele dragão – a depressão – só ia me devorar aos poucos. Não foi do dia para a noite, mas aos poucos fui me reencontrando. Hoje entendo que tudo bem você ficar triste. Tudo bem você chorar e sentir. Dias ruins acontecem, problemas existem, mas há sim beleza na vida. Descobri que as coisas simples são as mais extraordinárias!

Isso não é um texto de superação. É um texto de desabafo e de reflexão. Muita gente precisa, sim, de ajuda e não sabe para onde correr. A incompreensão das pessoas faz com que muita gente esconda o que sente, por medo de julgamentos. Quem dera se todas as pessoas que convivem com esse monstrinho, diariamente se libertassem dessa tal de “frescura”, quem dera fosse tão simples como um resfriado em que a gente toma um chazinho e logo passa.

AJUDA NÃO é julgar isso como falta de religiosidade, de fé, ou qualquer coisa do tipo. AJUDA é orientar a buscar ajuda, é apoiar, ouvir, compreender.

Empatia resolve muita coisa. Às vezes, tudo que esse alguém precisa é de um espaço pra poder falar, botar para fora o que sente, sem ninguém julgar ser mais ou menos. Então, ouça e ame. Sem julgamentos.

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Imagem de capa meramente ilustrativa: cena do filme “Nasce uma estrela”

Quando eu estiver velhinha, vou morar um pouco com cada filho, e dar a eles tantas alegrias…Do jeito que eles me deram.

Quando eu estiver velhinha, vou morar um pouco com cada filho, e dar a eles tantas alegrias…Do jeito que eles me deram.

Quando eu estiver velhinha, vou morar um pouco com cada filho, e dar a eles tantas alegrias…

…Do jeito que eles me deram. Quero retribuir tudo o que desfrutei deles fazendo as mesmas coisas.

Oh, eles vão adorar!

Escreverei nas paredes com lápis de cores diversas, pularei nos sofás de sapatos e tudo.

Beberei das garrafas e as deixarei vazias e fora da geladeira, entupirei de papel os vasos sanitários; como eles ficarão bravos com isso!

(Quando eu estiver velhinha e for morar com meus filhos)…

Quando eles estiverem ao telefone e não puderem me alcançar, vou aproveitar para brincar com o açúcar ou com a água sanitária.

Eles vão balançar suas cabeças e correr atrás de mim.

Mas, eu estarei escondida debaixo da cama.

Quando me chamarem para o jantar que eles prepararam, não vou comer as verduras, as saladas ou a carne, vou engasgar com o quiabo e derramar leite na mesa, e quando se zangarem, corro ― se for capaz!

Sentarei bem perto da TV e vou mudar de canal o tempo todo.

Tirarei as meias pela sala e perderei sempre um pé; e vou brincar na lama até o final do dia.

E mais tarde, à noite, já deitada, vou agradecer a Deus por tudo, fechar meus olhinhos para dormir, e meus filhos vão olhar para mim com um meio sorriso e vão dizer:

― Ela é tão doce quando está dormindo!

Por Luciana Viter

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Fonte: Casa da Vovó. Via Bem mais Mulher

20 frases de Raul Seixas que são capazes de metamorfosear o seu dia

20 frases de Raul Seixas que são capazes de metamorfosear o seu dia

Chamado de “Pai do Rock Brasileiro” e “Maluco Beleza, o baiano Raul Seixas foi um cantor e compositor brasileiro, frequentemente considerado um dos pioneiros do rock brasileiro.

Infelizmente morreu jovem, aos 44 anos, em 1989.

Para lembra-lo, entretanto, trazemos hoje uma seleção com 20 de suas frases, citações e fragmentos de música.

Aproveite!

1- Eu perdi o meu medo, o meu medo da chuva
Pois a chuva voltando prá terra traz coisas do ar.
Apendi o segredo, o segredo da vida
Vendo as pedras que choram sozinhas no mesmo lugar…

2- O amor só dura em liberdade. O ciúme é só vaidade. Sofro, mas eu vou te libertar.

 

2- O amor só dura em liberdade. O ciúme é só vaidade. Sofro, mas eu vou te libertar.

3- Nada é eterno, mas algumas coisas permanecem.

4- Não diga que a vitória está perdida se é de batalhas que se vive a vida.

5- Pare o mundo que eu quero descer!

6- Quero a certeza dos loucos que brilham. Pois se o louco persistir na sua loucura, acabará sábio.

7- É chato chegar a um objetivo num instante.

8- Se eu fosse burro, não sofria tanto.

9- A desobediência é uma virtude necessária à criatividade.

10- Do materialismo ao espiritualismo é uma simples questão de esperar esgotarem-se os limites do primeiro.

11- A arte de ser louco é jamais cometer a loucura de ser um sujeito normal.

12- Que capacidade impiedosa essa minha de fingir ser normal o tempo todo.

13- As pessoas não morrem, só acordam do sonho da vida.

14- Quero dizer agora o oposto do que eu disse antes. Eu prefiro ser essa metamorfose ambulante do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo.

15- Você procurando respostas olhando pro espaço, e eu tão ocupado vivendo…
Eu não me pergunto, eu faço!

16- Eu não preciso ler jornais, mentir sozinho eu sou capaz!

17- Enquanto todos praguejavam contra o frio, eu fiz a cama na varanda.

18- Não sei onde eu to indo, mas sei que eu to no meu caminho.

19- Sou tímido e sensível à flor da pele, no palco é a hora de vomitar.

20- As pessoas não morrem, só acordam do sonho da vida.

Quer compreender um adulto? Investigue a infância dele!

Quer compreender um adulto?  Investigue a infância dele!

A Psicologia, em suas mais variadas abordagens teóricas, confirma o poder da influência dos acontecimentos na infância ao longo da vida do indivíduo. Desse modo, fica claro que o que aconteceu na nossa infância acompanha-nos pela vida inteira, obviamente, cada pessoa terá a sua própria maneira de elaborar o que lhe aconteceu, então, uma mesma experiência dolorosa poderá resultar em diferentes consequências emocionais na vida daqueles que a sofreram.

Algumas pessoas terão mais facilidade de superar, enquanto outras ficarão emocionalmente presas àquele episódio independente do tempo que tenha passado. Se nem todo adulto possui imunidade emocional capaz de “blindá-lo” contra possíveis danos emocionais, imagine uma criança. Diante dessa vulnerabilidade, as crianças tornam-se alvos fáceis das influências que recebem das pessoas que, de uma forma ou de outra, interagem com elas.

É na infância que construímos o alicerce para o nosso “eu” adulto, então, as vivências nessa fase poderão definir o modo como iremos nos portar ao longo da vida. Mediante essa constatação, fica muito claro sobre o porquê de termos determinados medos, fobias, coragem, persistência etc. Uma criança que sempre recebeu críticas severas quando errava, mesmo durante uma brincadeira, quando adulto terá o conceito de que errar é algo inadmissível, o que poderá configurar em um limitador do seu potencial criativo.

Seguramente, ele será um adulto com muita dificuldade em tomar iniciativa, pois estará condicionado ao medo de errar e sentir-se fracassado, e, consequentemente, punido.

Diferentemente de uma criança que conviveu com adultos que a apoiaram nas suas limitações, levando-a a compreender que o erro é plenamente aceitável e que faz parte do desenvolvimento e do aprendizado dela. Existem muitas pessoas com potenciais de águia, vivendo como galinhas, e, provavelmente, a raiz desse modo de viver está lá nos primeiros anos de vida. Infelizmente, muitas pessoas nascem num contexto bastante castrador para o desenvolvimento delas. Muitas pessoas queixam-se da pobreza material que viveram na infância, atribuindo a ela quase a totalidade das suas dificuldades, o que muitos ignoram é o fato de que é plenamente possível uma criança tornar-se um adulto livre de sequelas emocionais mesmo tendo nascido num contexto tão pobre do ponto de vista financeiro e material. Ocorre que há uma interpretação equivocada sobre o conceito de criança feliz.

Nossa sociedade capitalista e extremamente consumista nos leva a acreditar que uma criança, para ser feliz, precisa ter coisas, brinquedos caros, eletrônicos de última geração, tênis caríssimos etc. Entretanto, falta o real entendimento do que é fundamental na infância. As crianças precisam de afeto, de contato físico, de brincadeiras que estimulem a criatividade e a interatividade. As crianças precisam de pais apaixonados por elas, não de um tablet que acabou de lançar. De nada adiantará enchermos os quartos dos nossos pequenos de brinquedos importados, se não temos tempo, capacidade ou interesse em sentar em sua cama e ler uma história para elas. O afeto não custa dinheiro e é o bem mais precioso que podemos ofertar às nossas crianças.

Uma pessoa que não recebeu afeto na infância experimentará uma sensação de vazio interior que nada poderá suprir. Não adianta tentar preencher a lacuna deixada pela falta de afeto com compras, vícios e ostentações. Seguramente, se pararmos para pensar sobre as experiências mais gostosas que tivemos, iremos perceber que elas não estavam, necessariamente, relacionadas ao ter coisas. Perceberemos que aquilo que deixou saudades está vinculado ao afeto, à convivência com alguém, á alegria das brincadeiras na infância etc. O contexto em que nos encontramos mostra-se desanimador no que diz respeito à qualidade das interações entre as crianças e seus pais, considerando que a nossa sociedade consumista e capitalista nos convoca a estar sempre correndo atrás do dinheiro.

Em decorrência disso, muitas áreas profissionais serão cada vez mais promissoras e requisitadas, dentre elas a psicologia e a psiquiatria, pois a tendência é que os consultórios estejam cada vez mais lotados de pessoas bem sucedidas financeiramente e com as emoções decretando falência.

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15 Lições de vida importantes que Santo Agostinho nos deixou

15 Lições de vida importantes que Santo Agostinho nos deixou

Principal filósofo do período da filosofia conhecido como Patrística, Agostinho de Hipona ou Santo Agostinho foi um filósofo da idade média cujo trabalho ajudou a fundar as bases da filosofia adotada pela Igreja Católica, bem como levantar questões que influenciaram a toda a história posterior da filosofia.

Até Agostinho os filósofos cristãos defendiam que o fundamento e a essência da vida deveriam ser a fé, particularmente, a fé cristã. A partir da fé os homens tomariam decisões importantes em suas vidas e realizariam os julgamentos morais, para a razão era legada a atuação na vida cotidiana, em decisões menores e rotineiras. Agostinho, por outro lado, conhecedor da filosofia por traz de diversas religiões e muito bem versado em filosofia geral, buscava na razão a justificativa para a fé.

Entre os muitos tópicos nos quais trabalhou, explorou a questão da liberdade humana, na forma do livre arbítrio, defendendo que a Graça Divina seria o elemento garantidor da liberdade. Formulou ainda a doutrina do pecado original e a teoria da guerra justa.

Segundo Agostinho, os cristãos deveriam ser filosoficamente e pessoalmente pacifistas. Isto significa dizer que os cristãos deveriam defender a paz, optando por ela por princípio, sempre que possível, mas permite que, quando não for possível estabelecer a paz, faça-se a guerra. Entendeu que uma postura pacifica perante um mal que apenas poderia ser parado pela violência é um pecado, uma vez que permite a perpetuação deste mal.

Agostinho deixou um legado gigantesco, com importantes frases que, independentemente da sua religião, te farão refletir sobre o modo como você encara a vida.

Selecionamos algumas mensagens de Santo Agostinho que são verdadeiros ensinamentos, seja você cristão ou pagão.

Qual o limite do amor?

“A medida do amor é amar sem medida” – Santo Agostinho

O amor é uma daquelas coisas que não conhece o excesso. Quando o sentimento é verdadeiro e sadio, não existem motivos para medi-lo ou limitá-lo. Ame sem limites!

Não faça por fazer…

“Não basta fazer as coisas boas, é preciso fazê-las bem.” – Santo Agostinho

Para que algo dê certo – seja uma tarefa, plano ou objetivo – precisamos de determinação e comprometimento com aquilo que desejamos cumprir. A vontade é importante, mas não vale de nada sem o esforço, o empenho e o compromisso.

Por isso, coloque o seu coração em tudo o que for fazer. Não se contente em finalizar metas, mas em aprender durante o percurso e dar o melhor de si em cada novo desafio!

Aprenda a esperar para aprender

“Não há lugar para a sabedoria onde não há paciência” – Santo Agostinho

Ter paciência é uma das lições que mais custa aprender para a maioria das pessoas. Vivemos numa geração acostumada com o imediatismo das coisas. Mas, nem tudo na vida acontece no momento que você quer… Devemos aprender a esperar. Este é um dos passos mais importantes rumo à sabedoria.

Avance para as próximas páginas!

“O mundo é um livro e quem fica sentado em casa lê somente uma página.” – Santo Agostinho

O mundo é muito mais do que os seus olhos podem ver! Permita-se explorar e conhecer sentimentos, lugares e costumes que estão fora da sua “zona de conforto”.

Não viva preso no seu “cubo de vidro”, onde tudo é familiar e fácil. Vá, saia, experimente, caia e levante-se algumas vezes! Somente assim conseguirá conhecer o mundo e saber como é realmente viver nele…

A verdade (quase sempre) dói

“As pessoas costumam amar a verdade quando esta as ilumina, porém tendem a odiá-la quando as confronta.” – Santo Agostinho

A verdade nem sempre será aquilo que desejamos ouvir. Precisamos estar conscientes de que não somos perfeitos… Todos erram, mas é na tentativa de melhorar e mudar que crescemos e nos fortalecemos.

Em constante renovação

“Nada estará perdido enquanto estivermos em busca.” – Santo Agostinho

“Mesmo que já tenha feito uma longa caminhada, sempre haverá mais um caminho a percorrer.” – Santo Agostinho

Não dê nada como garantido. Por mais longa que tenha sido a busca ou a caminhada, nunca desista de continuar seguindo. Sempre há algo de novo espreitando nas esquinas da vida. Fique atento!

O que deve ser realmente importante para você

“Não andes averiguando quanto tens, mas o que tu és.
A verdadeira felicidade não consiste em ter muito, mas em contentar-se com pouco.” – Santo Agostinho

“Ama e faz o que quiseres. Se calares, calarás com amor; se gritares, gritarás com amor; se corrigires, corrigirás com amor; se perdoares, perdoarás com amor. Se tiveres o amor enraizado em ti, nenhuma coisa senão o amor serão os teus frutos.” – Santo Agostinho

As coisas nem sempre podem sair como planejamos, mas quando são feitas com os “ingredientes” certos, pode ter a certeza que tudo valerá a pena.

Três regras básicas

“Conhece-te, aceita-te, supera-te.” – Santo Agostinho

São três etapas muito importantes que constantemente precisamos ultrapassar.

Ligações que são essenciais

“necessitamos um do outro para sermos nós mesmos.” – Santo Agostinho

Fortalecendo o que realmente vale a pena

“Preocupas-te se a árvore de tua vida tem galhos apodrecidos? Não percas tempo; cuida bem da raiz e não terás de andar pelos galhos.” – Santo Agostinho

Agostinho se refere à importância de priorizarmos e valorizarmos a nossa essência, o nosso núcleo, a nossa base. Se você tiver bons princípios, por mais que alguns ramos da sua vida se quebrem, você nunca definhará. O fator principal para a reconstrução está na sua essência!

Eliminando o mal pela fonte…

“O orgulho é a fonte de todas as fraquezas, porque é a fonte de todos os vícios”. – Santo Agostinho

As filhas da Esperança

“A esperança tem duas filhas lindas, a indignação e a coragem; a indignação nos ensina a não aceitar as coisas como estão; a coragem, a mudá-las.” – Santo Agostinho

Uma é espelho da outra

“Onde não há caridade não pode haver justiça.” – Santo Agostinho

Compartilhe com o mundo aquilo que você gostaria que fosse partilhado contigo. Por mais “feia” e “grosseira” que a humanidade possa parecer, às vezes, tudo o que precisamos para mudar as energias ao nosso redor é encher o mundo com o máximo de coisas boas.

Do site Pensador.Via Pensar Contemporâneo

Quando a ausência não é sentida, nem a chegada é festejada

Quando a ausência não é sentida, nem a chegada é festejada

Acredito que a solidão a dois seja uma das piores frustrações que uma pessoa possa experimentar. Sabe quando alguém se casa sem amar e sem ser amado? Falo daqueles “amores” arranjados, onde não há admiração, nem tesão, nem amor, tudo é movido pelo medo de ficar só,  não sabendo os envolvidos que  a solidão mais destruidora é aquela que se experimenta ao lado de alguém.

Deve ser horrível sentir que o seu abraço não encaixa no outro, pior ainda, é a certeza de que o outro não faz questão de ser abraçado por você. Deve ser desolador olhar uma boca e não sentir sede de beijá-la, mesmo regressando de uma longa viagem sem o parceiro.

Chega a constranger  aquele sexo sem afeto, sempre. Aquele toque que não diz nada, aquele  ritual cronometrado e previsível como quem ‘bate o ponto’. Aquele sexo puramente fisiológico, sem entrega, sem alma, cheio de reservas. E, depois, quando acaba, não existe aquela vontade de ficarem grudadinhos, sem falar nada ou falando o que vier à cabeça.

Eu falo sobre a ausência da sensação de pertencimento na própria relação, é o sentir-se o tanto faz para o outro, é se dar conta de que sua ausência não é sentida, tampouco a sua chegada é festejada. Certamente, tudo isso machuca e angustia  o outro lá no íntimo da alma. Não quero dizer que relacionamento feliz é aquele cheio de desejo o tempo todo, mas é fato que o desejo dá o ar da graça com uma certa frequência e isso é vital para qualquer união.

Esmaga a autoestima de qualquer pessoa se dar conta de que o parceiro não a conhece em sua essência e não faz nenhuma questão disso. Não há interesse em se aprofundar no outro, em olhar nos olhos de verdade, em decifrar os sorrisos ou os silêncios. Juntos e tão sozinhos, desolados numa relação que não oferece aquilo que tanto anseiam: amar e ser amado.

Solidão a dois é aquele sentimento de que o outro não tem a senha para acessar a nossa intimidade mais autêntica e genuína. É olhada, mas não ser enxergada; é ser poesia aos olhos de um analfabeto.

Não se lamente por envelhecer, é um privilégio negado a muitos!

Não se lamente por envelhecer, é um privilégio negado a muitos!

Por Raquel Aldana

Envelhecer é um privilégio, uma arte, um presente. Somar cabelos brancos, arrancar folhas no calendário e fazer aniversário deveria ser sempre um motivo de alegria. De alegria pela vida e pelo que estar aqui representa.

Todas as nossas mudanças físicas são reflexo da vida, algo do que nos podemos sentir muito orgulhosos.

Temos que agradecer pela oportunidade de fazer aniversário, pois graças a ele, cada dia podemos compartilhar momentos com aquelas pessoas que mais gostamos, podemos desfrutar dos prazeres da vida, desenhar sorrisos e construir com nossa presença um mundo melhor…

As rugas nos fazem lembrar onde estiveram os sorrisos

As rugas são um sincero e bonito reflexo da idade, contada com os sorrisos dos nossos rostos. Mas quando começam a aparecer, nos fazem perceber quão efêmera e fugaz é a vida.

Como consequência, frequentemente isso nos faz sentir desajustados e incômodos quando, na verdade, deveria ser um motivo de alegria. Como é possível que nos entristeça ter a oportunidade de fazer aniversário?

Porque temos medo de que, ao envelhecermos, percamos capacidades. Porque pensamos na velhice como um castigo, de maneira pejorativa e humilhante. Do mesmo modo, fazer aniversário nos faz olhar para trás e nos expõe ao que fizemos durante nossa vida.

Dizer obrigado por cada ano completo

Deveríamos agradecer à vida pela oportunidade de permanecer e de ter a capacidade e a consciência de desfrutar. Que sentido tem nos lamentarmos e nos queixarmos por termos possibilidades? Não é verdade que daríamos o que fosse para ter aqueles que perdemos do nosso lado? Por que não colocamos vontade na vida e deixamos de dissimular nosso caminhar?

Fazer aniversário deveria ser um motivo de alegria. Cada dia conta com 1440 minutos de novas opções, de maravilhosos pensamentos, de centenas de matizes em nossos sentimentos. Cada segundo nos faz mais capazes de experimentar e de aproveitar todas as opções que surgem ao nosso redor.

Cada ano é uma medalha, uma oportunidade para acumular lembranças, para fazer nossos os instantes, para soprar as velas com força e orgulho. Deseje continuar cumprindo sonhos, segundos, minutos, horas, dias, meses e anos… E, sobretudo, poder celebrá-los com a vida e com as pessoas que o rodeiam.

QUANTOS ANOS TENHO?

Tenho a idade em que as coisas se olham com mais calma, mas com o interesse de seguir crescendo.

Tenho os anos em que os sonhos começam a se acariciar com os dedos e as ilusões se tornam esperança.

Tenho os anos em que o amor, às vezes, é uma louca labareda, ansiosa para se consumir no fogo de uma paixão desejada. E outras, é um remanso de paz, como o entardecer na praia.

Quantos anos tenho? Não preciso de um número marcar, pois meus desejos alcançados, as lágrimas que pelo caminho derramei ao ver minhas ilusões quebradas…
Valem muito mais do que isso.

O que importa se fizer vinte, quarenta, ou sessenta!
O que importa é a idade que sinto.

Tenho os anos que preciso para viver livre e sem medos.
Para seguir sem temor pelo atalho, pois levo comigo a experiência adquirida e a força de meus desejos.

Quantos anos tenho? Isso a quem importa!
Tenho os anos necessários para perder o medo e fazer o que quero e sinto.

– José Saramago –

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Entre a infância e a velhice há um instante chamado vida

Não se lamente por envelhecer. A vida é um presente que nem todos temos o privilégio de desfrutar. É um frasco de suspiros, de tropeços, de aprendizagens, de prazeres e de sofrimentos. Por isso, em si mesma, é maravilhosa.

E também por isso é imprescindível aproveitar cada momento, fazê-lo nosso, nos sentirmos afortunados. Acumular juventude é uma arte que consiste em fazer com que seja mais importante a vida dos anos do que os anos de vida.

Não é tão importante se somamos cabelos brancos, rugas ou se nosso corpo nos pede trégua a cada manhã. O que verdadeiramente é relevante é crescer, porque no final das contas, fazer aniversário é inevitável, mas envelhecer é opcional.

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Fonte indicada: A Mente é Maravilhosa

Tudo que afasta você de si mesmo é uma pequena morte

Tudo que afasta você de si mesmo é uma pequena morte

A gente passa a vida atrás de conquistar pessoas, coisas, situações, lugares… por meio dos quais acreditamos piamente que alcançaremos “um tal de lugar melhor”. Sim, dito desta forma soa até fúnebre. Trata-se de um eufemismo muito usual entre nós. Na hora que temos de lidar com a morte – esse tabu incompreensível – costumamos dizer que “Fulana ou fulano foram para um lugar melhor!”. E dizemos isso de forma automática e irrefletida, porque no momento de uma perda dessas não há mesmo muito o que se possa dizer.

Somos um bando de papagaios treinados nessa arte de repetir, repetir e repetir frases prontas, planos prontos, ideias prontas, muitas vezes com origens duvidosas ou desconhecidas. Afinal, vai saber quem foi o primeiro ser humano a dizer que “Fulano ou fulana foi para um lugar melhor”.

E que lugar melhor seria esse? Há garantias? Alguém pode mesmo jurar, de pés juntos, que ao partirmos desta vamos MESMO para uma melhor? Ora, ora… Salvo os espiritualistas, essa gente iluminada que pode desfrutar da vida encarnada mais feliz, posto que tem como certo que há de verdade um outro lado, todos nós, os outros mortais, só temos mesmo um mar de incertezas pela frente.

Há religiões, inclusive, que afirmam que vamos todos para uma espécie de sala de espera, onde devemos ficar até o dia do juízo final, para só então, sermos julgados e ouvirmos ser proferida nossa sentença, que tanto pode ser o céu quanto o outro lugar, aquele que fica mais embaixo, onde – dizem – faz um calor dos infernos!

Morrer vamos todos! Essa talvez seja a única certeza entre nós; e tanto faz se a gente crê em anjos que tocam arpas, no umbral, no purgatório, ou num diabo calmo e paciente que vive pleno a esperar por aqueles que não andaram na linha. Mas, afinal de contas, o que é de fato considerado pecado para condenar uma criatura de Deus a ficar eternamente no lado oposto do paraíso? Alguns palpites até que dá para arriscar, não é mesmo?

Matou? Vai derreter. Roubou merenda de criança? Idem. Desviou verba de aposentadoria de velhinhos? Ahhhhh… meu amigo, melhor ir fechando uns pacotes turísticos pra Teresina, pra ir se acostumando.

Mas… e delitos menores? Tipo colar na prova de química orgânica? Ou dizer pra nutricionista que não comeu nenhum carboidrato e que a balança dela certamente está com defeito? E aquela dor de barriga imaginária que rendeu uma folga em plena quarta-feira? Delitos menores determinam nossa ida sem volta para Teresina? Digo… para lá, pra aquele lugar que você sabe onde?

Eu que passei a minha vida sem entender por que diabos eu não nasci na Islândia, posto que de-tes-to calor, amo dias nublados e amo ainda mais uma boa garoa… morro de medo desse povo do juízo final estar certo.

É gente, e nesses tempos bicudos de polarização, todo mundo jura que tem absoluta certeza do que diz, quando em verdade nunca se esteve tão perdido. Pior coisa que pode acontecer para uma civilização é viver arrotando certezas. As certezas anulam a pesquisa, embrutecem o pensamento e enferrujam a capacidade de refletir feito ferrugem de maresia num gira-gira de parquinho à beira-mar.

O que pode nos salvar, então, de morrermos em vida? De sermos soterrados por essas certezas da esquerda, da direita, do centro, de cima e de baixo? O que pode nos proteger do peso de não duvidar?

Nada! A não ser a nossa resistência ao comodismo de ficarmos repetindo frases, ideias ou planos que não são nossos, que não brotaram no nosso peito e que, portanto, se forem plantadas em nossa alma, cuja essência não saberá conter esse broto alienígena, haverá de matá-lo antes que germine.

Tudo que afasta você de si mesmo é uma pequena morte. É uma pequena morte esquecer as canções da infância, deixar de se lambuzar de manga ou caqui, parar de rir à toa, abandonar os sonhos que nos fizeram chegar vivos até aqui.

A vida é esse bichinho inquieto e barulhento que mora aí no seu peito. Ele precisa ser amado, acolhido, bem-quisto, bem-vindo… para que a sua infância se converta em rebeldia e essa rebeldia seja boa e linda, e doce e eterna… a ponto de te fazer questionar a que veio até o último suspiro.

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