Sua internet está ruim? Teste a velocidade da sua conexão gratuitamente

Sua internet está ruim? Teste a velocidade da sua conexão gratuitamente

Não é incomum que nós paguemos e assinemos um serviço de internet que nos oferece uma velocidade de internet, mas que, na verdade, não compre com os valores estipulados.

Para que você possa saber a velocidade média da sua conexão, a  CONTI outra selecionou dois sites  que podem oferecer parâmetros para que você possa verificar se vocês está recebendo o correto pelo que paga.

É importante que, no momento da medição, você não esteja utilizando outros sites ou assistindo televisão conectada a sua internet, pois qualquer aparelho que esteja usando internet pode afetar os resultados.

Seguem os sites:

Para verificar o serviço Speed, acesse http://www.copeltelecom.com/site/speedtest/

Outros serviços de internet acesse: https://www.minhaconexao.com.br/

Lembre-se de que essas pesquisar devem servir como um parâmetro e não são resultados definitivos. Entretanto, se você identificar uma diferença significativa entre o que é assinado e o que é recebido, recomendamos que entre em contato com a empresa que disponibiliza o serviço.

“O amor é a mais satisfatória resposta para o problema da existência humana”

“O amor é a mais satisfatória resposta para o problema da existência humana”

Não é uma tarefa fácil definir o que é amor. Dos mitos à psicologia, da filosofia à religião, o amor é um tema com as mais diversas abordagens. A origem da palavra amor vem do latim, “amore”, que tem um significado complexo. Estudiosos apontam que essa expressão é derivada da base AM, de uma língua indo-européia, que deu ainda origem à palavra “mãe”.

A palavra amor tem a mesma significação de hoje: sentimento de desejo, afeição e paixão. Mas, o seu conceito se caracteriza em muitas formas de amor: materno, paterno, fraterno, físico, platônico, altruísta, à vida, pela natureza e os animais, entre outros.

Para expressar o amor são utilizados diversos símbolos: o desenho de um coração, a flecha que representa o cupido e a pomba que exprime o amor a Deus. Há uma gama de teorias que dificultam uma definição sobre o amor. Então, vamos sugerir algumas noções básicas.

O amor romântico é repetido exaustivamente, e ao longo dos tempos tornou-se a mais arrasadora das emoções. A doidice desse amor não se ampara na sinceridade, pois criou uma visão comercial do afeto, tendo com pano de fundo a venda de produtos: do sabonete ao seguro de vida.

O ocidente definiu esse sentimento como “amor verdadeiro”, senão obtido leva ao um cruel sofrimento. Mesmo assim, tem a traição como coisa normal e o sexo como único paradigma. É por isso, que os relacionamentos não são duradouros.

Essas disfunções são representadas em filmes e novelas, que mostram que para ser feliz é necessário viver um “amor ziguezague”. E pela internet, o amor líquido, é desfeito no apertar de uma tecla, com a mesma fugacidade do amor romântico.

Por outro lado, temos ensinamentos diferentes do amor romântico ou líquido. O psicanalista Erich Fromm nos mostra que o amor é como uma arte, onde todos têm o potencial para aprender. Contudo, requer respeito e cuidado constante, a fim de garantir relações amorosas sólidas.

Assim, o amor não abre espaço para o descanso. Ele exige crescimento e parceria, não importa que haja consenso ou conflito, pois o fato é de que dois seres humanos têm condições de viver juntos sua essência, por conseguinte não fugirão de si mesmos.

Portanto, o amor é a mais satisfatória resposta para o problema da existência humana, contribuindo com todos os jeitos de amar, como percebeu Fromm. Santo Agostinho, teólogo cristão, nos fornece essa mesma percepção de amor. Ele nos ensina que o amor sensual, e o amor transcendental, evolui do primeiro, que é mundano, para o segundo, que é pleno e divino.

Enfim, uma definição, que corrobora com essas concepções de amor, é a de Paracelso, médico e alquimista, que diz: “Quem nada conhece nada ama. Quem nada pode fazer nada compreende nada vale. Mas quem compreende, também ama, observa, vê (…) Quanto mais conhecimento houver inerente numa coisa, tanto maior o amor”.

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Imagem de capa meramente ilustrativa: cena do filme “A Incrível História de Adaline” – foto reprodução

Ignorância motivada: não nascemos ignorantes, aprendemos a ser ignorantes

Ignorância motivada: não nascemos ignorantes, aprendemos a ser ignorantes

Nós sempre pensamos que ignorar é um verbo passivo. Ignorância é a falta de conhecimento, um estado de desinformação ou falta de compreensão. Portanto, qualificamos uma pessoa como “ignorante” quando ela não sabe ou não entende alguma coisa.

Esse caráter passivo implica que, de certa forma, essa pessoa não é responsável por sua ignorância, ele simplesmente carrega consigo aquela “falta”. É curioso, no entanto, que não se aplique a qualificação de ignorantes às crianças, mesmo que elas geralmente não dominem o mesmo conhecimento dos adultos.

Isso significa que a ignorância começa com essa lógica: algo que devemos saber, mas não sabemos ou um caminho pelo qual deveríamos ter viajado, mas não o fizemos. Então a ignorância abandona seu significado passivo para ter um significado ativo que implica não reconhecer algo ou agir como se não fosse conhecido. Nós caímos no que é conhecido como “ignorância motivada”.

O que é ignorância motivada?

A ignorância motivada é quando escolhemos, mais ou menos conscientemente, não saber mais, não nos aprofundar, não entender. Essa ignorância é terrivelmente perigosa porque tende a levar a posições extremas e reduz nossa capacidade de continuar crescendo e amadurecendo. Quando decidimos ser ignorantes, outra pessoa decidirá em nosso lugar. Nós nos tornamos manipuladores.

Goethe já havia dito: “não há nada mais terrível que a ignorância ativa”. O filósofo Karl Popper pensava o mesmo: “A verdadeira ignorância não é a ausência de conhecimento, mas a recusa em adquiri-lo”.

Essa ignorância motivada pode ocorrer em todas as áreas de nossas vidas. Algumas pessoas começam a se sentir mal, mas ao invés de ir ao médico para receber um diagnóstico, elas preferem se refugiar na ignorância assumindo que está tudo bem. Outras pessoas suspeitam que seu parceiro é infiel, mas, em vez de esclarecer suas dúvidas, escolhem permanecer ignorantes. O mesmo acontece no nível político ou social: quando já temos uma ideia formada, optamos por não escutar ou valorizar os argumentos contrários.

Por que escolhemos a ignorância motivada?

Um experimento realizado na Universidade de Winnipeg e na Universidade de Illinois mostrou quão forte e irracional a nossa tendência para a ignorância motivada pode ser. Esses psicólogos recrutaram 200 pessoas e deram a elas duas opções: ler e responder perguntas sobre uma opinião (casamento gay) com as quais concordavam ou ler um ponto de vista oposto.

Aqueles que decidiram ler a opinião com a qual concordaram ganhariam 7 dólares; mas se eles escolhessem a opinião contrária, ganhariam 10 dólares. Surpreendentemente, 63% das pessoas preferiram ler a opinião com a qual concordaram, rejeitando a possibilidade de ganhar mais dinheiro.

Nesse caso, escolhemos ser ignorantes para evitar a dissonância cognitiva. Nós desenvolvemos uma concepção do mundo que manipula nossas ideias e crenças, e tememos que opiniões contrárias possam desestabilizar aquele castelo de cartas. É por isso que preferimos ignorar tudo o que não corresponde à nossa visão. E isso significa que, no fundo, a ignorância motivada é uma expressão de medo.

Como nós instalamos esse medo?

“O medo da nossa ignorância é uma sensação de que fomos sistematicamente programados durante o período escolar. É sobre a sensação de que não sabemos algo que muitos conhecem, por isso é melhor ficar quieto e se acomodar”, disse o filólogo Igor Sibaldi.

Na escola, a ignorância é revestida com um lado negativo. Começa-se a apontar o dedo para o ignorante. E isso gera um paradoxo porque, para superar a ignorância, devemos primeiro reconhecê-lo, mas não podemos reconhecê-lo por medo de ser rotulado como ignorante. O escritor Baltasar Gracian disse que “o primeiro passo da ignorância é presumir saber”.

Livrar-se da ignorância realmente não é difícil, basta informações “mas tal comportamento é impossível para a maioria das pessoas porque o hábito de ser ignorante tornou-se algo mais forte do que seu desejo de aprender”, de acordo com Sibaldi.

A ignorância se torna uma zona de conforto em que nos sentimos muito à vontade para sair. Ou talvez nem nos sintamos tão confortáveis, mas o medo do que está fora, tudo o que desafia nossas crenças, é tão forte que nos mantém paralisados ​​naquela zona de conforto. Assim escolhemos a ignorância.

Escolha saber

O ignorante não é aquele que não conhece, mas aquele que não quer saber. Portanto, o primeiro passo para expulsar a ignorância é desenvolver uma mentalidade de crescimento, uma mente aberta que nos permite explorar o maior número de possibilidades.

Não podemos nos livrar de nossos estereótipos e crenças da noite para o dia, mas podemos questioná-los e olhar além do que sempre consideramos garantido. Deveria nos deixar mais receosos de morrer todos os dias em uma zona de conforto que se estreitará mais e mais do que sair para descobrir o mundo, por mais diferente ou incerta que seja.

Traduzido e adaptado por A Soma de Todos os Afetos, via Rincón Psicologia

Dois idosos escapam de asilo na Alemanha para ir em festival de música

Dois idosos escapam de asilo na Alemanha para ir em festival de música

A polícia teve que ir atrás de dois homens idosos que fugiram de sua casa de repouso para participar do maior festival de música do mundo, de acordo com reportagens da mídia alemã.

O Wacken Open Air, que acontece na cidade com o mesmo nome, no norte da Alemanha, foi o festival escolhido por este par de amigos, que só queriam se divertir ouvindo suas músicas favoritas.

https://giphy.com/gifs/vintage-hair-rock-62lF7PPNddey4

De acordo com a rádio pública NDR, a equipe de enfermagem entrou em contato com a polícia depois que notaram que dois dos moradores da casa estavam desaparecidos.

O Washington Post informou que os dois desapareceram de uma casa de repouso em Dirthmarscher, a cerca de 40km do Wacken Open Air Festival, localizado perto de Hamburgo. Eles queriam curtir um rock, obviamente.

Finalmente, eles foram encontrados no festival às 3 horas da manhã em um estado que o porta-voz da polícia Merle Neufeld descreveu como “desorientados e atordoados”.

contioutra.com - Dois idosos escapam de asilo na Alemanha para ir em festival de música

“Obviamente, eles gostaram do festival de metal. A casa de assistência rapidamente organizou o transporte de retorno depois que a polícia os encontro”, disse o funcionário, segundo o The Independent.

Não está claro quanto tempo eles passaram no festival, mas felizmente eles puderam ver Judas Priest, Danzig, Red Hot Chili Pipers e In Flames. Pessoalmente, acho que vale a pena escapar de um lar de idosos para ver qualquer um desses shows.

Vai dizer que você nunca se imaginou fazendo isso com o seu melhor amigo (a) um dia?

Traduzido e adaptado por A Soma de Todos os Afetos, do site UPSOCL

“Ninguém é feliz o tempo todo – isso seria uma forma de idiotia” e mais 12 frases geniais de Mário Sérgio Cortella

“Ninguém é feliz o tempo todo – isso seria uma forma de idiotia” e mais 12 frases geniais de Mário Sérgio Cortella

Em entrevista publicada na Revista Época Negócios, o filósofo afirma que a ausência de reconhecimento é a grande causa da atual desmotivação nas empresas.

Abaixo, separamos algumas das frases mais marcantes dessa entrevista:

“Ser mais uma peça da engrenagem é um fardo nos tempos atuais”

“a principal causa da atual desmotivação é a ausência de reconhecimento. E ela manifesta-se de várias formas: do chefe injusto à falta de valorização em cada projeto e tarefa. Não é uma questão puramente de promover o elogio desmesurado, mas uma forma de “dar a energia vital ao funcionário para continuar fazendo e seguindo em frente”. ”

“O pai e mãe dizem “eu trabalho para sustentar, esse é meu trabalho”

“Hoje há uma nova geração que, especialmente nas classes A, B e C, cresceu com facilitações da vida. Hoje a gente até fala em “adolescência estendida” que vai até aos 30 anos e não necessariamente até os 18 anos. São as pessoas que continuam vivendo com os pais, sob sustentação. Isso acabou levando também a uma condição, que uma parcela dos jovens entende que “desejos são direitos”, que vão obter aquilo porque é desejo deles e um outro vai providenciar.”

“A gente aprende muito com quem chega, mas a gente também tem o que ensinar. Tem dois princípios que precisamos implantar: 1) quem sabe, reparte 2) quem não sabe, procura. Se eu formar seniores e juniores nesses dois princípios, de um lado vai ter generosidade mental e de outro a humildade intelectual. Essas duas trilhas virtuosas serão decisivas para que a gente construa maior potência no que precisa ser feito.”

“A pessoa ambiciosa é aquela que quer ser mais e melhor. É diferente de uma pessoa gananciosa, que quer tudo só para si a qualquer custo.”

“Uma pessoa tem direito de fazer essa escolha, mas ela também não pode se lamentar em relação ao resultado que isso traz. ”

“Emprego é fonte de renda e trabalho é fonte de vida. Trabalho dá vitalidade, emprego pode te dar dinheiro. Qual a diferença entre trabalho e emprego? O trabalho você faria até de graça. Há pessoas que encontram no emprego o trabalho que gostariam de ter. Há pessoas que não encontram e são infelizes e outras ficam apenas na rotina do emprego.”

“Ninguém motiva alguém, o que se pode é estimular. A motivação é movimento interno – mas uma pessoa se encontrará mais motivada se ela for estimulada a fazê-lo.”

“Quando a empresa fala que o maior ativo é gente, isso precisa ser demonstrado. Lealdade é reciprocidade. Se eu não percebo lealdade por parte de quem me contrata quanto à minha dedicação… eu preciso ver que a empresa se dedica a mim também. ”

“A empresa não pode ser sedutora apenas na aparência, precisa explicitar os compromissos que tem. É muito mais difícil enganar alguém hoje do que há algumas décadas. A fonte de informação é imediata. Não sou tão iludível quanto era quando era menino. Um jovem de 20 anos tem informações sobre uma organização que não se conseguia tão facilmente antes.”

“Hoje há um anonimato muito forte na produção. Como a gente tem uma estrutura de trabalho em equipe muito grande, o trabalho em equipe quase leva à anulação do reconhecimento do indivíduo. E isso significa que um trabalho em equipe não prescinde da atuação de cada pessoa. É necessário que não se gere anonimato. Eu insisto: reconhecimento não é só pecuniário, financeiro, é autoral. É necessário que a empresa exalte, mostre quem colaborou com aquilo.”

“A felicidade não é o lugar onde você chega. A felicidade é uma circunstância que você vivencia no seu dia a dia. Não tem “a felicidade”. Você tem circunstâncias de felicidade, ocasiões, que quando vêm à tona não devem ser deixadas de lado. Ninguém é feliz o tempo todo – isso seria uma forma de idiotia ”

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Para matéria completa acesse: Época Negócios

O mundo não é dos espertos, mas sim dos honestos

O mundo não é dos espertos, mas sim dos honestos

Se olharmos à nossa volta, teremos uma visão pouco otimista sobre a vida, uma vez que muita gente sem caráter vive em meio ao luxo e à riqueza. Duvidaremos, de início, da máxima que diz ser o tempo implacável na colheita do que cada um semeia, afinal, tem muita gente que semeia discórdia, porém, não parece colher tempestade alguma, muito pelo contrário.

Isso ocorre porque nossa sociedade supervaloriza as aparências, as conquistas materiais e tudo o que se pode consumir. Relacionamos automaticamente o poder de compra de uma pessoa ao seu grau de felicidade, ou seja, revolta-nos, por exemplo, políticos corruptos desfrutando de dinheiro público impunemente. E, mesmo no nosso convívio social, não entendemos algumas pessoas fúteis e mesquinhas vivendo em luxuoso conforto material.

Na verdade, porém, pouco ou nada sabemos sobre o que acontece na vida particular de cada um, tampouco sobre o quanto estão lutando contra a própria consciência, porque é quase impossível concebermos que alguém possa dormir tranquilamente, por exemplo, enquanto desvia dinheiro público da educação ou da saúde. Nem imaginamos como uma pessoa consegue tentar ferrar com a vida de alguém e seguir tranquilamente orando aos domingos.

Mesmo que pareçam se tratar de maldades impunes, tais pessoas não devem conseguir se olhar no espelho sem um mínimo de vergonha, não podem se sentir bem o tempo todo, sem que a culpa lhes assombre os pensamento, mesmo que por alguns instantes, a não ser que sejam psicopatas. A punição, às vezes, implica ter que seguir com o peso do que se destruiu, vivendo uma tempestade íntima e interminável. Ninguém vê ou percebe, mas a pessoa há de sofrer dentro de si.

Ainda que se diga o contrário, o mundo não é dos espertos coisa nenhuma, a não ser apenas o que se relaciona àquilo que se compra, mas ninguém leva consigo, dentro do coração. Como diz Chico Xavier, o mundo é dos honestos, que engrandecem o mundo, tocando a vida das pessoas no que elas possuem de melhor. E é essa grandeza que fica, é essa grandeza que se leva, porque ilumina, cura, multiplica-se e salva. E se eterniza. E ponto.

As pessoas enviam sinais

As pessoas enviam sinais

Dia desses assisti a uma comédia romântica muito interessante no Netflix e me diverti com a personagem Maria Fe que, após levar um fora do namorado pela internet, enfrenta uma jornada de autoconhecimento e superação, passando pelos cinco estágios do luto de forma leve e divertida, até redescobrir um novo sentido para a vida dando dicas sobre amor e relacionamentos num blog pessoal. O filme, uma comédia peruana com título em português de “Como superar um fora”, me fez refletir sobre situações semelhantes que já vivi no passado, e que hoje, com maturidade e distanciamento, consigo entender melhor.

O ex namorado da protagonista não tinha certeza do que sentia. Mesmo rejeitada, no início ela tenta convencê-lo de que é com ela que ele deve ficar. Porém, não deveria ser assim. Não deveríamos forçar chaves em fechaduras erradas, pescar com linha de barbante, tomar sopa com palitinho, vedar rachaduras na parede com chumaços de algodão… muito menos insistir para que uma pessoa fique conosco quando ela não tem a mínima intenção de ficar. Deixe ir. Se não corresponde, não te serve.

A gente tem que se amar o bastante para fechar a porta de onde não é bem-vindo. A gente tem que ser corajoso o bastante para desistir de uma relação onde somente a gente investe tempo e vontade. A gente tem que parar de guardar lugar para quem não tem a mínima intenção de seguir viagem ao nosso lado. A gente tem que começar a entender que nem tudo o que a gente quer nos serve.

Aprenda uma coisa: quem te quer não vacila, não duvida, não joga. Quem te quer, te tem como certeza. Quem te quer arruma um jeito, dribla a falta de tempo, manda mensagem, email, carta escrita à mão. Pede dispensa do trabalho, pega avião, sai mais cedo, chega mais tarde, sacrifica a rotina e não faz do amor um jogo de dados correndo o risco de te perder. Quem te quer não deixa você passar, não brinca com seus sentimentos, não titubeia na hora de te acompanhar. Quem te quer se importa, arruma a casa e o coração para te esperar, é cuidadoso com o que pode te magoar.

As pessoas enviam sinais. E mesmo sendo difícil admitir, a gente sempre sente quem faz questão da gente. Nem sempre quem gostaríamos que se importasse, se importará. Nem sempre quem queremos tão bem, desejará nossa proximidade também. E mesmo doendo, não vale a pena se agarrar à ideia de que ainda há o que se esperar. No fundo a gente sempre sabe. Sabe quando nos querem por perto, quando desistiram de nos acompanhar, quando nunca tiveram a intenção de ser nosso par.

Que a gente tenha intuição e sensibilidade para reconhecer onde é querido, bem-vindo e valorizado de verdade, sem aceitar migalhas como provas de amor ou pequenas gentilezas como interesse real. Que o amor-próprio nos ensine a parar de insistir naquilo que não nos serve, e que o semancol nos dê lucidez para nos afastarmos de lugares onde não cabemos mais. Que a expectativa vã não nos machuque demoradamente, e que a fé por dias melhores não nos abandone definitivamente.

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Bilionário indiano faz postagem reconhecendo o trabalho invisível das mulheres e viraliza

Bilionário indiano faz postagem reconhecendo o trabalho invisível das mulheres e viraliza

Na sociedade patriarcal em que vivemos, as mulheres não somente têm menos oportunidades no mercado de trabalho, como ganham menos e fazem jornada dupla, já que chegar em casa não significa, necessariamente, descansar. Infelizmente, o trabalho invisível das mulheres em casa, com o marido e os filhos, acabou sendo absorvido pela sociedade, porém pessoas como Anand Mahindra, um empresário bilionário indiano, podem mudar este cenário.

É impossível reconhecer a realidade de outra pessoa sem vivenciá-la e foi exatamente isso que Anand fez, ao passar uma semana cuidando de seu neto. Depois de 7 dias trabalhando fora de casa e cuidando de uma criança pequena, ele percebeu que a vida das mulheres, realmente, é muito mais complexa do que a dos homens.

Não se trata apenas de equiparar os salários e oferecer exatamente as mesmas vagas de trabalho. Se a mulher tem que chegar em casa e realizar todas as tarefas sozinha, obviamente ela se sentirá mais cansada, o que influenciará negativamente em suas relações pessoais e profissionais. Enquanto os homens conseguem avançar com mais facilidade em suas carreiras, as mulheres acabam ficando para trás.

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A imagem que ele compartilhou mostra homens e mulheres em uma corrida, sendo que as mulheres enfrentam obstáculos na forma de tarefas básicas como lavar roupa, cozinhar e limpar, enquanto os homens têm um caminho completamente claro para a linha de chegada: “Saúdo todas as mulheres trabalhadoras e reconheço que seus sucessos exigiu uma quantidade muito maior de esforço do que seus colegas do sexo masculino”.

Publicado originalmente no site Hypness

Via A Soma de Todos os Afetos

Veja como um membro da família pode invalidar sua vida

Veja como um membro da família pode invalidar sua vida

A família, mesmo antes do relacionamento íntimo, é um dos cenários típicos em que o drama das relações tóxicas nasce e cresce. A família é “imposta” a nós e, portanto, por mais que não gostemos dela, temos que nos adaptar, especialmente quando ainda somos jovens ou adolescentes.

A situação familiar é ainda mais complexa porque, trivialmente, nenhum de nós pode se livrar dos pais, do irmão, da irmã ou do avô. Podemos encerrar uma relação de casal, mas não podemos fazer o mesmo com nossos parentes … pelo menos até sermos adultos!

Na família tóxica, os laços familiares são extraídos na raiz

Quando você é jovem, você é particularmente vulnerável e dependente e tudo o que acontece conosco durante a infância permanece ligado às nossas raízes e isso se aplica tanto à infância positiva quanto à negativa. Neste ponto, é correto perguntar: quais são as consequências que derivam de ter experimentado uma infância tóxica?

A toxicidade familiar pode adquirir várias nuances; o pai pode demonstrar uma atitude ambivalente, manipuladora, opressora, abusiva e afetiva … O problema que muitas vezes é difícil de admitir e de se tornar consciente.

Numa família tóxica, as dinâmicas cognitiva, afetiva e social são radicalmente distorcidas; conflitos prevalecem, comportamento desviante, abuso. Ela desencadeia padrões de comportamento que, embora tóxicos e disfuncionais, tornam-se tão habituais que levam os membros da família a acreditar que são normais. Alguns exemplos?

• O filho ou filha é egoisticamente investido do papel insustentável de satisfazer as necessidades emocionais da mãe, de compensar sua infelicidade conjugal e / ou existencial.

• Não há regras, você entra na sala sem bater e presume-se que não pode haver privacidade. De fato, o filho que tenta manter certa privacidade é mal avaliado

• Tudo, atividade, hábito é imposto por outra pessoa, não há poder de decisão além dos membros da unidade familiar

• O pai exige que a criança compartilhe sua própria visão das coisas com frases como “pensamos que sim”, “não pensamos da mesma maneira?” “Nós sempre concordamos”

• A mãe estabelece um relacionamento ambivalente com o filho: hoje ela o mima e amanhã se torna completamente transparente e indiferente às suas necessidades.

• Os pais têm uma visão clara do futuro de seus filhos, eles já sabem o que terão que fazer em sua vida, mesmo que não tenham realmente falado sobre isso.

•Os pais não agem como guias, não estabelecem limites nem fazem solicitações. Em outras palavras, os pais esperam que seus filhos se eduquem

• Um irmão mais velho pode repetidamente abusar de sua irmã mais nova sob o olhar ausente de seus pais

Parentes tóxicos às vezes podem ser mais perigosos para nossa identidade do que parceiros conhecidos fora da realidade familiar

Quando você é jovem, você tende a justificar os pais ou qualquer outro parente próximo, mesmo que demonstrem uma atitude tóxica e manipuladora, precisamente porque é um componente importante da família. Por que os pais se tornam pessoas tóxicas? Por que eles usam sua autoridade para subjugar e manipular quando essas pessoas devem cuidar de seus filhos mais do que qualquer outra pessoa no mundo?

Nesse ponto, é legítimo perguntar: por que eles adotam essa atitude? Como eles aprenderam esse comportamento? Normalmente, o pai que manifesta negligência emocional ou uma atitude abusiva tem um passado de “vítima” de tantos abusos.

Livre-se da toxicidade dos membros da família

Viver em uma família tóxica tem um preço muito alto; pode-se literalmente perder a capacidade de criar relacionamentos significativos para o resto da vida. Os problemas resultantes podem variar de leve desconforto interpessoal a profundos problemas sociais e emocionais.

Em geral, a gravidade dos problemas está relacionada a quão cedo na vida eles se manifestam. Claro, não podemos escolher a família quando chegamos ao mundo … mas uma vez adultos, podemos nos libertar daqueles que atrapalham nosso crescimento emocional

Mostre-se decidido

Ter certeza de si mesmo, baseando-se em opiniões próprias, contrárias às dos pais abusivos, é o primeiro passo para mudar as coisas. “Não posso”, “não quero”, “não estou de acordo”: é essencial expressar com firmeza o próprio pensamento, agir com determinação e usar o próprio poder de decisão.

Tome distância

Às vezes, a determinação não é suficiente, apesar de suas divergências, sua determinação, o ambiente continua lhe causando estresse, ansiedade … Neste ponto, a melhor maneira de lidar com uma situação familiar tóxica é se distanciar. É bom aceitar que é impossível mudar o pai, agora crescido e desenvolvido inteiramente em sua personalidade. Mesmo que estejamos ligados à família de origem por um laço de sangue, isso não significa que somos obrigados a coexistir e compartilhar os mesmos espaços.

Um desapego é possível sem necessariamente vivê-lo absolutisticamente: é possível sentir afeição pelos familiares mantendo também as distâncias. O desapego, quando é a família de origem para fomentar o mal-estar interior, não é apenas recomendado, mas também indispensável.

Infelizmente, manipuladores emocionais existem em todos os contextos de nossas vidas, o que significa que devemos aprender a identificá-los e proteger-se deles. Acima de tudo, aqueles que vivem em uma família disfuncional provavelmente serão presas fáceis de manipuladores, narcisistas … … por essa necessidade de amor que foi negada.

Vamos sempre lembrar … uma pessoa só muda algo em si por decisão própria. Qualquer estímulo do exterior será nulo se não começar de uma motivação intrínseca e pessoal. O único poder de mudança que temos, de fato, é apenas sobre nós mesmos … Por que amar de modo saudável é outra coisa!

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Artigo de Ana Maria Sepe publicado no site Psicoadvisor, via Pensar Contemporâneo

Imagem de capa: Pexels

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PRECISA DE AJUDA?

Você chegou até o final do texto e se identificou com alguma dessas situações?

Um processo psicoterápico pode fazer a diferença na sua vida nesse momento.

Indicamos: Josie Conti- psicóloga. Saiba mais aqui.

Muitos divórcios começam no namoro, quando identificamos os sinais negativos, mas ignoramos

Muitos divórcios começam no namoro, quando identificamos os sinais negativos, mas ignoramos

Dizem que a paixão cega os amantes em relação aos defeitos do outro, porque, naquele momento, o idealismo está acima de qualquer razão. Dizem que isso arrefece com a sedimentação do amor, que vem aparar as arestas, desconstruir ilusões, firmar o que é realmente verdadeiro, bem como separar o que não mais se sustenta. No entanto, a prática nem sempre acompanha essa lógica.

Quantos de nós não vamos procrastinando as decisões, fazendo vista grossa com o que incomoda, na esperança de que aquilo não durará? Dizemos que é coisa da idade, que ainda é preciso amadurecer, que o outro se enxergará, assumirá seus erros e mudará aquele comportamento que machuca. E vamos alongando uma história cujo enredo não sai do lugar, enquanto aumentamos o peso de nossas utopias. De nosso sofrimento.

É claro que as pessoas podem mudar, amadurecer e aprender com os erros. É claro que abrimos mão de algumas coisas em favor do parceiro, e vice-versa. Os relacionamentos vão se construindo com o passar do tempo, ajustando-se o que encaixa, aparando-se o que desgasta, ao toque de decisões e de renúncias. É assim que o amor fica forte e as pessoas também. Vamos repensando o que somos também de acordo com as expectativas de quem amamos, pois todos queremos ser amados.

Infelizmente, porém, nem todos são capazes de atender aos anseios de quem caminha ali ao lado, pois colocam-se sempre em primeiro e único lugar. Por isso mesmo, não se veem como alguém que precise mudar ou adequar-se ao mundo lá fora, à pessoa lá fora, aos sentimentos lá de fora. Junto deles, sempre estaremos caminhando em uma travessia solitária e sem qualquer resquício de reciprocidade. Isso dói demais.

Tem gente que muda. Tem gente que não muda, nunca mudará. Percebermos um e outro nos salvará de adentrarmos por uma caminhada de solidão acompanhada, sem ter a quem estender as mãos, sem ter olhos que nos olham, que nos procuram e nos sentem. Sem reciprocidade, só nos restarão vazios e lamentações. Lembremos que nunca será tarde demais, pois sempre dá tempo de ser feliz.

Seus filhos não precisam de uma mãe perfeita, mas de uma mãe feliz

Seus filhos não precisam de uma mãe perfeita, mas de uma mãe feliz

Muitas de nós, mães, podemos dizer, sem sombra de dúvida, que esse é um dos papéis mais importantes, se não o mais importante que tivemos que assumir. Há tantos detalhes, tantas crenças, opiniões e tantos erros que cometemos ao longo da maternidade que não teríamos tempo suficiente para listar tanta informação.

Ser mãe representa, em grande parte, um prazer que facilmente se torna um fardo por causa do modo como é tratado. Se nos propomos a ser mães perfeitas, não apenas viveremos frustradas, porque simplesmente não é possível, mas perderemos a beleza da maternidade e nos afastaremos cada vez mais da nossa felicidade.

Mães, além de mães, somos mulheres, amigas, irmãs, esposas, primas, artistas, trabalhadoras ou qualquer outro papel que caracterize cada uma de nós e o fato de ser mães, não significa que vamos deixar de lado as outras coisas que preenchem nossas vidas.

Às vezes, por escolha, nos sobrecarregamos com responsabilidades, nos exigimos ao máximo e pode ser que os resultados não sejam os que queremos. Buscando a perfeição, matamos a naturalidade, a espontaneidade, a possibilidade de crescer com nossos erros.

Não há dever de desempenhar o papel de mães ou pais, são crenças que partem de cada pessoa, que podem ser apoiadas por um coletivo. Às vezes o que é considerado uma boa prática hoje, amanhã terá muitos argumentos contra e tudo muda, tendências, costumes, mas o que não deve mudar são os fins.

O objetivo de toda mãe deveria ser ajudar a treinar seus filhos em um quadro de amor e respeito e, muito preferencialmente, contribuir para a felicidade dessas crianças, com a vantagem de lhes mostrar uma maneira de ver a vida, para fazer uma conexão com essa felicidade que é normal.

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Para alcançar esse fim, a mãe deve estar bem, ela deve se sentir confortável em seu papel de mãe, ela deve confiar em si mesma e em seu instinto. Você deve estabelecer aquela conexão única com seu filho que vai além das palavras, que representa o amor em sua forma mais pura e incondicional.

Nenhuma criança precisa de uma mãe perfeita. Os filhos, como a mãe, estão aprendendo ao longo do caminho, por tentativa e erro. Querer ser uma mãe perfeita geralmente não responde à necessidade de um filho, mas a algo autoimposto ou a querer mostrar aos outros aquilo de que somos capazes como mães.

A única pessoa que devemos impressionar com o nosso comportamento, é o nosso filho, que é deslumbrado por uma mãe que cuida de si mesma, que passa o tempo fazendo o que ama, que faz o seu melhor todos os dias para ser uma versão melhor de si mesma, que ela é feliz sendo sua mãe e que ela o ama com todo seu coração.

Alimente esse vínculo único com aquela pessoa especial sem gerar em você qualquer tipo de pressão ou pensamento que você deve ser perfeita… Goste de ser mãe, ser mulher, ser feliz … E seu filho vai gostar de você.

Por: Sara Espejo – Rincón del Tibet, traduzido e adaptado por A Soma de Todos os Afetos

Conheça André: O personagem autista da Turma da Mônica

Conheça André: O personagem autista da Turma da Mônica

Magali tem uma habilidade boa para fazer novas amizades, e por isso ela se torna amiga de Lucila. Conversa vai e conversa bem, a nova amiga de Magali revela ter um irmão que é diferente e legal. O irmão de Lucila é André, um menino autista.

É dessa forma que Maurício de Sousa introduziu o personagem nas histórias da Turma da Mônica e embora ele apareça poucas vezes, foi fundamental para que os leitores do gibi conhecessem mais sobre o espectro autista, e superassem preconceitos que comumente rodeiam seus portadores.

 

contioutra.com - Conheça André: O personagem autista da Turma da Mônica

“Serve para muita gente entender melhor o autismo e suas diversas manifestações”, discursa Maurício de Sousa no Dia Nacional das Histórias em Quadrinhos sobre André. O quadrinista teve o cuidado de criar uma personagem que não fosse estereotipado e superficial, a ideia não foi apenas ter um “autista-personagem”, mas ter um personagem que dentro de diversas características, também fosse autista.

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“Temos todo cuidado quando resolvemos abordar temas mais complexos. Procuramos sempre pesquisar e procurar técnicos no assunto para não passarmos informações erradas. Por isso a recepção das crianças e educadores é sempre positiva”, diz Maurício.

Fonte indicada: Psicologias do Brasil

Todos os dias, italiano leva foto da esposa falecida para ver o pôr do sol.

Todos os dias, italiano leva foto da esposa falecida para ver o pôr do sol.

O senhorzinho leva, na verdade, um porta-retratos com uma foto da esposa. A história foi postada nas redes sociais por Giorgio Moffa, proprietário de uma pizzaria que fica em frente ao local onde Giordano fica todas as tardes. A história rapidamente viralizou nas redes sociais.

“Há alguns dias, eu não conhecida essa pessoa esplêndida. Só sei que ele viveu um grande amor. Eu o vi chorar, e acredito que homens do tipo não existem mais. Um abraço forte, caro amigo, você é um grande homem”, escreveu Giorgio em sua homenagem a Giordano no Facebook, após investigar a história do senhor mais a fundo…. – Veja mais em https://www.bol.uol.com.br/noticias/2018/07/30/todos-os-dias-italiano-leva-foto-da-esposa-falecida-para-ver-o-por-do-sol.htm?cmpid=copiaecola

Giorgio acredita que a imagem de Giordano é símbolo de um amor eterno, ao mesmo tempo em que exemplifica sentimentos como solidão e distância, que o próprio Giorgio conhece bem. “Eu perdi um filho e dois irmãos quando eram jovens. Eu sei como é a dor de perder aqueles que você ama e tentar começar a viver de novo”, contou o italiano ao jornal La Repubblica.

Uma história de amor Em entrevista ao Huffington Post, Giordano contou qual sua motivação para levar o retrato e como era sua relação com a esposa, com quem teve três filhos.

“As crianças são carinhosas, presentes, mas com ela o relacionamento era diferente e, de certa forma, continua”, contou Giordano, explicando que a praia era por onde o casal passeava na juventude.

“Vejo o porto onde caminhávamos juntos e sento no mesmo banco, e vejo o mar onde nadávamos ainda crianças”, diz Giordano, que começou a namorar Ida no final dos anos 60, quando ele tinha 16 anos, e ela, 17. “Ela foi a primeira mulher da minha vida, o primeiro e único amor verdadeiro”.

Fonte indicada: Uol

Menina surda ama seus vizinhos e por isso eles estão aprendendo a língua de sinais

Menina surda ama seus vizinhos e por isso eles estão aprendendo a língua de sinais

Em Massachusetts, vive uma menina perto e querida em seu bairro. Samantha Savitz, de dois anos de idade, é surda, mas adora conversar com qualquer um que conheça a linguagem gestual. “Ela é super envolvente. Ela quer conversar com as pessoas.” disse o pai dela, Raphael.

“Sim, toda a personalidade dela muda quando aparece alguém que pode se comunicar com ela”, disse sua mãe, Glenda.

Por outro lado, se alguém não pode, isso faz com que Sam fique um pouco triste. Seu desejo de interagir tem sido dolorosamente óbvio para todos na vizinhança. Sempre que a vêem em uma caminhada ou no quintal – e Sam tenta falar com um vizinho – eles se vêem frustrados com a falta de palavras.

“Eu não sabia o que dizer de volta. Você não gostaria de falar com ela?” disse um vizinho. “Pelo menos uma conversa básica que alguém teria com uma criança”, disse outro. “Perguntar a ela como foi seu dia”, disse um terceiro.

“E fazer com que ela se sinta parte do bairro”, disse outro vizinho.

“Apenas seja amiga dela”, acrescentou mais um.

Infelizmente, isso não é algo que você possa resolver com uma gambiarra. Era preciso toda a comunidade para aprender a língua de sinais – só para uma menina de 2 anos – ninguém espera que vizinhos façam isso. Mas essa é uma vizinhança diferente.

Por conta própria, os vizinhos de Sam se reuniram, contrataram um instrutor e agora estão totalmente imersos em uma aula de língua de sinais americana. O professor, Rhys McGovern, diz que isso é admirável porque muitas vezes até os pais de crianças surdas se incomodam em aprender a língua de sinais.

“Mas aqui Sam tem uma comunidade completa que está aprendendo e se comunicando com ela e sua família,  é uma bela história”, disse Rhys.

E ele diz que esse nível de inclusão quase certamente garantirá a Sam ser mais feliz e mais bem ajustada. É por isso que seus pais dizem que não há palavras em qualquer idioma para expressar sua gratidão. “Sim, é realmente chocante e bonito”, disse Glenda. “Somos muito afortunados”, disse Raphael.

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Na verdade, eles disseram que já estão vendo uma diferença em sua filha.

“Você deveria vê-la quando ela chegar no final da aula, a primeira coisa que ela nos diz é ‘amigo’, eu acho que seu coração iria derreter como o meu”, dizem empolgados os vizinhos.

Às vezes parece que estamos perdendo nosso senso de comunidade – mas então você ouve sobre um lugar como este – onde uma aldeia é feita para criar uma criança, ela está viva e bem e aqui para nos lembrar – que o que faz uma “boa vizinhança” é nada mais do que bons vizinhos.

Fonte indicada: Psicologias do Brasil

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