Menino autista é o estudante mais jovem da Universidade de Oxford. Com 6 anos ele estudou história e filosofia

Menino autista é o estudante mais jovem da Universidade de Oxford. Com 6 anos ele estudou história e filosofia

Agora Joshua Beckford escreve um livro sobre o Egito e foi nomeado Embaixador de Apoio à Educação para famílias de baixa renda.

Aos seis anos, a maioria das crianças entra na primeira série. Eles aprendem a se relacionar com seus colegas, ler números. Mas o pequeno Joshua Beckford, apostou em conhecimentos mais complexos e nessa idade tornou-se a pessoa mais jovem a frequentar a prestigiosa Universidade de Oxford.

A criança com transtorno autista recebeu um certificado de excelência após obter distinções em todos os seus cursos que faziam parte de uma plataforma de aprendizado online para crianças superdotadas.

Aos 13 anos, o jovem acadêmico que sonha em se tornar um neurocirurgião foi recentemente incluído entre as 30 pessoas mais notáveis ​​do mundo com autismo que ajudaram a sociedade.

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Josué deve parte de sua conquista ao pai. Com apenas 10 meses de idade, Knox Daniel descobriu a capacidade única de aprendizado de seu filho enquanto estava sentado em seu colo na frente do computador. Ele começou a dizer à criança quais eram as letras no teclado e percebeu que estava se lembrando e podia entender.

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“Então, se eu dissesse para ele apontar uma carta, ele poderia fazê-lo. Depois fomos para as cores”, acrescentou Daniel, de acordo com o portal Face to Face Africa.
Aos três anos, Joshua podia ler fluentemente usando fonemas. Ele aprendeu a falar japonês e até aprendeu a tocar o teclado em um computador antes de aprender a escrever.

“A partir dos quatro anos de idade, eu estava no laptop do meu pai e fiz um simulador de corpo onde tirei os órgãos”, disse Beckford.
Em 2011, seu pai conheceu um programa na Universidade de Oxford para crianças entre oito e treze anos. Para desafiar seu filho, ele escreveu para Oxford na esperança de obter a admissão de seu filho, mesmo que ele estivesse abaixo da idade prescrita no programa.

Felizmente, Beckford teve a oportunidade de se inscrever, tornando-se o aluno mais jovem aceito na faculdade. A criança brilhante fez um curso de filosofia e história e aprovou ambos com distinção.

Devido ao seu interesse no Egito, o jovem gênio está trabalhando em um livro infantil sobre a nação histórica e antiga. Ele também foi nomeado Embaixador de Apoio à Educação de Famílias de Baixa Renda (LIFE) para a Rede de Mentoring Advocacy na Nigéria, Uganda, Gana, África do Sul, Quênia e Reino Unido.

Seus pais estão orgulhosos das realizações de Joshua e acreditam que ele tem um futuro brilhante pela frente.

Tradução feita pela CONTI outra, do original de UPSOCL

5 grandes razões para assistir “O Menino Que Descobriu o Vento”, da Netflix

5 grandes razões para assistir “O Menino Que Descobriu o Vento”, da Netflix

De tempos em tempos, um filme grande ampla repercussão na plataforma de streaming Netflix. Dessa vez, quem entrou com tudo foi a produção “O Menino que descobriu o vento”.

Abaixo, selecionamos 3 motivos indicados por Matheus Mans para o site Esquina Cultural e que julgamos relevantes reproduzir para o nosso público:

1- História emocionante

A trama de O Menino que Descobriu o Vento, da Netflix, conta a história de William (Maxwell Simba), um rapaz que vê sua comunidade entrar em colapso aos poucos, no coração da África. A democracia está ameaçada, sua família começa ter preocupações graves sobre dinheiro e comida e o clima começa a apresentar instabilidade. Com essa boa e pouco usual premissa, o roteirista, diretor e ator Chiwetel Ejiofor (protagonista de 12 Anos de Escravidão) tece uma produção que fala sobre um assunto pouco abordado em Hollywood sem preconceitos, clichês e narrativas fracas. É a vida e suas dificuldades em essência.

2- Boas atuações

Todo o elenco está bem, sem pontas soltas. Simba faz uma estreia extremamente madura e segura nas telonas. Passa uma confiança misturada com medo que é muito irracional no ser humano, exponenciada em situações-limite. Tem um futuro grandioso. Ejiofor, enquanto isso, tem plena segurança sobre a história que está contando. Afinal, ele toma conta da produção em várias frentes e domina a narrativa. Como um pai rigoroso, mas de bom coração, ele se sai muito bem. Algumas cenas dão raiva por suas atitudes, mas logo o espectador é recompensado com algum acalento. O restante dos coadjuvantes tem pouco espaço, mas funciona quando são exigidos em cenas mais dramáticas.

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The Boy Who Harnessed the Wind

3- O final

O título demora para fazer sentido — só lá pelos 30 minutos finais que o objetivo central de William é revelado. É bonito e traz uma mensagem importante sobre ter confiança, segurança e perseverança, ainda que uma boa subtrama ambiental se perca no meio. Porém, essa mensagem é apenas a superfície. Há, aqui, uma importante história sobre família, amadurecimento, respeito e política. Sobre esse último ponto, aliás, há uma frase de roteiro excepcional: “democracias são como mandiocas importadas. Apodrecem rápido”. Diz muito sobre a África, sobre a América Latina e, especificamente, sobre o Brasil atual. É, em resumo, um filme que vai além de seus limites.

Nós, aqui da CONTI outra, gostaríamos de somar mais duas razões que justificam esse investimento:

4- Ser baseado em uma história real

Não sei se isso também acontece com vocês, mas quando eu sei que uma história é baseada em fatos reais, ela passa ter um peso ainda mais emocional na minha experiência de assisti-lo. Nesse caso, “O Menino que descobriu o vento”, de William Kamkwamba , foi precedido pelo livro homônimo escrito pelo próprio autor e por diversas palestras e relatos de sua história, como a sua marcante participação na Ted. Confira abaixo:

 

5- Uma mensagem de esperança

O filme não é perfeito, mas sua mensagem é inspiradora, uma vez que dá um exemplo da capacidade humana de não perder as esperanças e de, frente a cada dificuldade, reinventar-se. É um relato profundamente humano e que nos lembra que, nossa vida é muito melhor e fácil do que pensamos que é, basta termos um olhar mais amplo e entender que existe muito mais coisa nesse mundão do que somos até mesmos capazes de imaginar.

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Especialistas defendem que conhecimentos indígenas são essenciais para enfrentar mudanças climáticas

Especialistas defendem que conhecimentos indígenas são essenciais para enfrentar mudanças climáticas
Palmas (TO) - Índio da etnia Bororo Boé (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Em fórum realizado em Manágua, na Nicarágua, representantes de organismos internacionais e de povos indígenas da América Latina e Caribe defenderam os conhecimentos que essas populações têm a oferecer para o combate às mudanças climáticas e aos problemas ambientais. Reunião foi promovida pela Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) e parceiros.

“Para enfrentar a mudança climática, devemos recorrer à sabedoria dos nossos antepassados e, nesse esforço, cada um de nós, sejamos indígenas ou não, temos que levar a sério os seus ensinamentos, o que esperamos para os nossos descendentes e a responsabilidade que todos nós temos, ao longo do tempo e no mundo, de atuar no presente”, afirmou no evento Myrna Cunningham, presidenta do Fundo para o Desenvolvimento dos Povos Indígenas da América Latina e Caribe (FILAC).

Organizado de 18 a 20 de fevereiro, o Primeiro Diálogo Regional dos Povos Indígenas da América Latina e Caribe teve o apoio do Fundo Verde para o Clima. O encontro contou com a participação de mais de 25 organizações de populações indígenas, vindas de 18 países, além de autoridades de governos e especialistas internacionais.

“Não é coincidência que os parques nacionais de Petén, na Guatemala, com poucos funcionários, queimem sem controle, enquanto que os bosques administrados pelas comunidades (indígenas) praticamente não tenham sofrido com incêndios florestais”, completou Myrna sobre as contribuições dos povos originários para a conservação ambiental.

O fórum discutiu meios de fortalecer os conhecimentos das lideranças indígenas sobre como utilizar e recorrer aos mecanismos de financiamento do Fundo Verde.

Ivan Léon, representante da FAO na Nicarágua, enfatizou que a agência da ONU tem como prioridade a promoção da Política sobre Povos Indígenas, aprovada em 2011 pelo fundo.

“Como o primeiro diálogo regional indígena desde a adoção da Política de Povos Indígenas do Fundo Verde para o Clima, essa reunião representa um passo importante na conversão das palavras da política em ação no terreno”, acrescentou Sam Johnson, especialista indígena do organismo de financiamento.

Indígenas lançam rede para ampliar acesso a finanças do clima

Durante o evento, foi lançada a Rede de Especialistas Indígenas em Finanças do Clima, que reunirá 17 lideranças da América Latina e Caribe com o intuito de promover a participação dos povos indígenas em programas de financiamento nacionais e internacionais. O objetivo do organismo é garantir a inclusão, transparência, responsabilidade e eficácia nos processos de alocação de verba para a ação climática.

A expectativa é de que a rede se torne uma referência técnica na formulação participativa dos projetos do Fundo Verde. “Essa reunião gerou muitas ideias concretas e forjou relações pessoais e redes de trabalho em desenvolvimento. Espero ansiosamente trabalhar com os participantes do evento para transformar essas ideias em atividades do Fundo Verde para o Clima”, afirmou a conselheira regional da América Latina da instituição, Mayté González.

Sobre o Fundo Verde para o Clima

O Fundo Verde para o Clima foi criado em 2010 pela Convenção Quadro das Nações Unidas sobre Mudança Climática (UNFCCC) com o objetivo de contribuir, de maneira significativa e ambiciosa, com as metas impostas pela comunidade internacional para combater as mudanças climáticas.

Para isso, o organismo financia projetos e programas de mitigação e adaptação às mudança climáticas, do setor público e/ou privado, que promovam um desenvolvimento de baixo carbono e resiliente ao clima.

A FAO apoia em nível mundial a formulação de diversos projetos que são apresentados ao Secretariado do fundo, a fim de financiar iniciativas destinadas a combater as mudanças climáticas.

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Fonte indicada: ONU Brasil

Imagem de capa: Palmas (TO) – Índio da etnia Bororo Boé (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

“Avó não foi feita para cuidar de netos”, diz Dona Jô

“Avó não foi feita para cuidar de netos”, diz Dona Jô

A aposentada Josefa Feitosa, uma cearense de 59 anos, está dando uma volta ao mundo. Em seu passaporte já constam mais de 40 países visitados. Em 2016, assim que conseguiu sua aposentadoria, anunciou à família que iria mudar radicalmente seu estilo de vida. Alugou seu apartamento, vendeu diversos pertences e começou essa jornada, que ela tem relatado em sua página no Facebook.

Josefa trabalhava em presídios cearenses como assistente social, diversas vezes foi ameaçada de morte por conta de sua luta em defesa dos direitos de pessoas trans. Ela divorciou-se de um relacionamento conturbado e resolveu realizar o sonho de perder o medo do mundo. “Era um horror, achava que o mundo era um bicho-papão”, conta em entrevista ao G1.

Além da viagem, foi inevitável que Jô, como é conhecida nas redes sociais, embarcasse em diversos novos aprendizados. Em sua visita à Irlanda, ela aprendeu inglês. Isto ajudou a mantê-la regularizada na Europa. Estudou na Bélgica, Holanda e Alemanha, e também já trabalhou como babá. Sua preocupação atual é retornar ao Brasil, depois de dois anos, apenas para regularizar seu passaporte que está acabando as folhas.

“Depois de criar três filhos, dar o sangue, suor e lágrimas por trabalhos estressantes e mal remunerados, relacionamento sem respeito, reciprocidade e o escambau, resolvi me dar prazer e alegria. Eu brinco e digo que resolvi me auto-condenar à liberdade e escrever minha própria história”

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Fonte indicada: Psicologias do Brasil

 

Como as emoções afetam as costas?

Como as emoções afetam as costas?

Platão disse que o corpo é a prisão da alma. Porque às vezes, em vez de ser nosso aliado, ele é o mensageiro de algo que dói, algo que não corre bem. Assim, e caso você já tenha se perguntado como as emoções afetam as costas, a resposta não pode ser mais clara: elas geram contraturas, tensões e dores que as drogas nem sempre aliviam.

Falar sobre dor nas costas está se referindo a uma das condições mais comuns da população, além de dores de cabeça. Estima-se que 1 em cada 10 pessoas sofra com frequência e que é também uma das principais causas de licença por doença. Por outro lado, e apesar de esta condição geralmente têm as mais diversas origens: ergonomia pobres de trabalho, hérnias, problemas renais, osteoporose, artrite, degeneração do disco, etc., existe um aspecto que é frequentemente negligenciado.

Qualquer doença mental e desconforto emocional pode levar ao aparecimento de doenças físicas, com as costas sendo a área do corpo mais afetada.

Falamos, é claro, do relacionamento mente-corpo. Especialmente emoções e seu impacto sobre esta combinação muito complexa, mas fantástica de ossos, ligamentos, tendões, músculos, espaços intervertebrais, articulações e nervos. Fatores como estresse ou ansiedade geram pequenas alterações nessas estruturas que, pouco a pouco, resultam em inflamação, problemas de coordenação e episódios marcados por dor que afetam nossa qualidade de vida.

Como as emoções afetam as costas

O modo como as emoções afetam as costas é tão variado quanto surpreendente. Há especialistas que não são preconceituosos quando se trata de apontar que a espinha dorsal é o suporte não apenas de nossos fardos físicos, mas também dos emocionais. As costas são como o pilar da nossa existência e não falamos em termos espirituais ou transcendentais. Temos apenas que lembrar sua função estrutural: proteger e cobrir nosso delicado sistema nervoso.

Sentindo dor lombar, sofrendo uma contratura ou o que é pior, sofrendo de dor crônica nas costas paralisa a funcionalidade em si, obriga-nos a parar. A dor é, acima de tudo, como aquele cão fiel que está na frente da nossa casa e que late quando há um perigo. O silêncio das drogas não ajudará se não soubermos a causa, se não revelarmos o que está ameaçando o “pilar do nosso corpo”, o equilíbrio de nossa existência física.

Tristeza, preocupação e estresse e sua relação com as costas

Por mais impressionante que possa parecer, a dor nas costas é geralmente um dos sintomas físicos mais comuns em pacientes com depressão ou ansiedade generalizada. Assim, é mais do que comum ver pessoas passando por uma jornada completa de fisioterapeutas e especialistas na coluna sem encontrar alívio, sem encontrar um remédio para essa dor nas costas recorrente. Até que, finalmente, eles recebam o diagnóstico correto de um psicólogo ou outro profissional de saúde mental.

Não podemos esquecer que a dor é, acima de tudo, uma experiência neurológica transmitida pelo nosso sistema nervoso. Assim, naqueles estados caracterizados por angústia, medo, desapontamento ou desânimo, o que está em nosso cérebro é um desequilíbrio químico. Uma irregularidade entre a serotonina e a norepinefrina gera, por exemplo, um aumento na percepção da dor.

Por sua vez, os estados caracterizados por estresse ou ansiedade se traduzem em um nível mais alto de cortisol no sangue. Este hormônio aumenta o fluxo sanguíneo, aumenta a tensão muscular e até facilita o aparecimento de certos processos auto-imunes que podem atacar as articulações, promover a inflamação dos nervos e até reduzir o cálcio nos ossos.

Dor emocional e dor nas costas

Natação, anti inflamatórios, relaxantes musculares … Nenhuma dessas abordagens funciona quando a pessoa que sofre de dor nas costas realmente sofre dor emocional. Como eles explicam em um artigo na Psychology Today, o sofrimento emocional é o indicador de que alguma parte do nosso ser está quebrada, fragmentada. Essa lesão invisível é geralmente somatizada sob a forma de dor nas costas, dores de cabeça, problemas digestivos …

No Centro Médico da Universidade de Duke, por exemplo, eles são especialistas no tratamento desses tipos de condições. Dr. Benson Hoffman explica que quase 80% de nós experimentamos dor nas costas de vez em quando. É o afeto mais comum e o que viria mostrar como as emoções afetam as costas e, em particular, como o sofrimento emocional associado à tristeza ou desapontamento está localizado nessa área do nosso corpo.

O assunto é, sem dúvida, tão fascinante quanto revelador.

A maneira como as emoções afetam as costas sempre dependerá de nossa capacidade de administrar as preocupações e as tensões diárias que escolhemos esconder em vez de ventilar

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Como prevenir e tratar a dor nas costas associada às nossas emoções?

Vamos visualizar uma imagem por um momento. Imagine-se com um tremor nas costas, um tremor cheio de flechas preparado para destruir a dor, para lidar melhor e para nos defender do que pode aderir a nós para nos tornarmos sofredores.

Por outro lado, a terapia cognitivo-comportamental, por sua vez, surge como um outro enquadramento mais do que apropriado para ter maior controle de nossos pensamentos, gerenciar emoções e encorajar comportamentos mais adequados e benéficos para nós.

O modo como as emoções afetam as costas é mais do que evidente. Portanto, não devemos desistir de tentar diferentes técnicas para encontrar a que melhor se adapte às nossas características.

Nós já sabemos como as emoções afetam as costas. Sabemos que a mente tem uma ligação direta com o nosso corpo e que o cérebro orquestra esse controle às vezes implacável, onde qualquer preocupação, raiva ou problema não resolvido fará de nossas costas sua sala de tortura particular. Vamos aprender a prevenir, cuidar de nossas emoções tanto quanto de nossa própria dieta e nunca esquecer o “movimento”. Um corpo que se move e uma mente que sabe esclarecer de tempos em tempos também são chaves para a saúde.

Traduzido e adaptado do site la mente es maravillosa

Iniciativa brasileira de compostagem comunitária é premiada na Alemanha

Iniciativa brasileira de compostagem comunitária é premiada na Alemanha

A iniciativa foi reconhecida neste mês (18) durante a Semana Internacional Verde, em Berlim, por atender a critérios de sustentabilidade da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO).

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Em Florianópolis (SC), a Revolução dos Baldinhos estimula o aproveitamento de sobras de comida para a produção de adubo. Foto: Ministério do Meio Ambiente

O projeto Revolução dos Baldinhos, que promove a compostagem e o desenvolvimento da agricultura urbana em Florianópolis (SC), foi premiado na Alemanha pela organização World Future Council (WFC) como prática agroecológica de excelência. A iniciativa foi reconhecida neste mês (18) durante a Semana Internacional Verde, em Berlim, por atender a critérios de sustentabilidade da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO).

Escolhida como uma das 15 vencedoras, entre 77 programas de 44 países do Sul global, a Revolução dos Baldinhos teve início em 2008, na comunidade Chico Mendes, região continental da capital catarinense. O objetivo inicial do projeto brasileiro era resolver um problema grave de contaminação pelo manejo incorreto do lixo, que chegou a causar infestação de ratos e a morte de pessoas por doenças.

O programa começou sensibilizando as famílias sobre a reciclagem das sobras de comida e sobre como transformá-las em composto orgânico. A ideia era promover o plantio como ferramenta de promoção da saúde e da alimentação saudável.

A iniciativa criou um sistema para recolher os resíduos orgânicos nas casas, escolas e creches e entregar adubo resultante da compostagem, que os moradores utilizam em suas hortas e pequenas plantações orgânicas. O lixo que sobra nas residências e instituições vai para a coleta pública, sem estar misturado com restos de comida. O material separado para descarte fica seco, sem mau cheiro e sem sujar a rua, além de ser facilmente manuseável. Ao separar o lixo, a comunidade faz a triagem dos resíduos, encaminhando aquilo que pode ser reaproveitado para a reciclagem.

Desenvolvida com o apoio do Centro de Estudos e Promoção da Agricultura de Grupo (CEPAGRO), a iniciativa já havia sido reconhecida no ano passado pelo Programa das Nações Unidas para os Assentamentos Humanos (ONU-Habitat).

Em 2011, a Revolução dos Baldinhos ganhou o prêmio nacional Fundação Banco do Brasil de Tecnologia Social. Dois anos depois, foi vencedora na mesma premiação, dessa vez na categoria Instituições de Ensino, Pesquisa e Universidades.

Cintia Aldaci Cruz é a coordenadora do projeto em Santa Catarina e diz que o trabalho do grupo pode ser reconhecido como uma política pública junto à comunidade. “Sabemos que estamos no caminho certo. Somos uma tecnologia social certificada pela Fundação BB e esperamos que este prêmio internacional também possa abrir portas para nosso trabalho”, avalia.

A Revolução dos Baldinhos também é uma das cinco inciativas escolhidas para ser implementada no Projeto Moradia Urbana com Tecnologia Social (MUTS), criado para mobilizar moradores de conjuntos residenciais financiados pelo Banco do Brasil.

Na avaliação de Júlio César Maestri, engenheiro agrônomo do CEPAGRO, os prêmios são importantes por estimularem a experiência comunitária dos moradores, que há tantos anos se dedicam para manter o projeto ativo.

“Muitas coisas aconteceram, mas o projeto é tão importante para a comunidade que se mantém vivo até hoje. Esses prêmios ajudam a dar esse reconhecimento, renovando a energia da comunidade. Nós, do CEPAGRO, estamos felizes pela autonomia do grupo. Além disso, acredito que isso fortalece a dimensão, para que essa experiência continue sendo reaplicada dentro do projeto MUTS, por outras comunidades do Brasil”, diz o especialista.

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Fonte indicada: ONU Brasil

Jornal espanhol sugere “Prêmio Nobel aos bombeiros de Brumadinho” e a internet abraça a ideia

Jornal espanhol sugere “Prêmio Nobel aos bombeiros de Brumadinho” e a internet abraça a ideia
A member of a rescue team carries a cock after a tailings dam owned by Brazilian mining company Vale SA collapsed, in Brumadinho, Brazil January 30, 2019. REUTERS/Adriano Machado

“Foram eles, anônimos, mal pagos, que não hesitaram em colocar as próprias vidas em perigo para salvar a de outros. Foram eles que nos ofereceram um pouco de oxigênio quando começávamos a desconfiar de tudo e de todos”. Foi assim que o colunista Juan Arias, do jornal El País, sugeriu que o Prêmio Nobel da Paz fosse entregue aos bombeiros que participaram das buscas para resgate e vidas e de corpos em Brumadinho – MG, onde uma barragem contendo lama e rejeitos de mineração rompeu-se, trazendo destruiçao e mortes de grande magnitude.

Para o jornalista, “milhões de brasileiros, de fato, se identificaram, sem diferenças políticas, em um movimento de solidariedade com os bombeiros salva-vidas que conseguiram criar um clima de alento em um contexto de polarização asfixiante. Os bombeiros conseguiram o milagre de unificar por um instante um país quase em guerra”, ressaltou.

Ele lembrou ainda a grande identificação que o povo brasileiro passou a ter pelos bombeiros, citando como exemplo o jovem “porta-voz dos bombeiros de Minas, o tenente Pedro Aihara, de 25 anos, que, sem alarde, embora emocionado, confessou: ‘Podem estar certos de que estamos trabalhando como se essas pessoas fossem nossas mães e nossos pais’. Uma mulher escreveu nas redes sociais que sentiu aquele jovem bombeiro como alguém sensível, inteligente e preparado, “com o mesmo orgulho que se fosse meu filho”.

O Prêmio Nobel da Paz é entregue anualmente à pessoa ou pessoas que realizaram “ato ou ação pela paz e fraternidade mundial, lutou pela redução das guerras e se esforçou para manter os tratados de paz entre as nações. Este prêmio é também atribuído aqueles que se envolvem e participam de projetos cuja temática seja a solução de problemas, em determinadas áreas específicas, o que o torna uma premiação com características particulares”.

Você concorda com o Jornalista espanhol? Acredita que os bombeiros que atuaram em Brumadinho mereçam esta honraria? Então, compartilhe esta matéria e convide também os seus amigos para divulgarem! Vamos compartilhar a ideia dessa bela e significativa homenagem a quem tanto merece!

Fonte indicada: Revista Pazes

Como Carl Jung via a transformação da humanidade?

Como Carl Jung via a transformação da humanidade?

Li um pequeno trecho do livro “Presente e Futuro” de Carl Jung e fiquei refletindo sobre a evolução da humanidade, que se trata de um processo constante e gradual extremamente lento. Quero com essa reflexão trazer um olhar psicológico profundo, para que você mantenha a esperança e acima de tudo, mantenha seus princípios éticos, sempre buscando evoluir como ser humano. Segue as suas palavras…

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“A transformação espiritual da humanidade ocorre de maneira vagarosa e imperceptível, através de passos mínimos no decorrer de milênios, e não é acelerada ou retardada por nenhum tipo de processo racional de reflexão e, muito menos, efetivada numa mesma geração. Todavia, o que está a nosso alcance é a transformação dos indivíduos singulares, os quais dispõem da possibilidade de influenciar outros indivíduos igualmente sensatos de seu meio mais próximo e, às vezes, do meio mais distante. Não me refiro aqui a uma persuasão ou pregação, mas apenas ao fato da experiência de que aquele que alcançou uma compreensão de suas próprias ações e, desse modo, teve acesso ao inconsciente, exerce, mesmo sem querer, uma influência sobre o seu meio.”

Carl Jung

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Ao ler essas palavras me lembrei dos grandes seres de luz que já passaram por esse planeta e o poder imenso de influência que eles tinham. Agora tem um detalhe que vale ser frisado. Ele explica que se pode influenciar os indivíduos igualmente sensatos que estejam próximos. Em outras palavras, só conseguimos influenciar quem está vibrando de forma parecida com a gente.

Um exemplo perfeito disso é o mestre Jesus Cristo. Ele tinha uma força interior, um brilho no olhar e uma energia tão impactante que a maioria das pessoas sentia isso imediatamente. No entanto, existiam pessoas de uma insensibilidade tão absurda que olhavam para ele apenas como um homem qualquer, um mero carpinteiro que sabia se expressar com argúcia.

Se era assim no tempo de Jesus, por que seria diferente hoje? Na escala cósmica 2000 anos não quer dizer muita coisa!

Dessa forma, uma lição que extraí dessas palavras e quero compartilhar com você é que desenvolva mais a sensibilidade para perceber se você está diante de alguém ainda entorpecido no território das emoções. Porque, por mais bem intencionado que você seja, não conseguirá influenciar como gostaria! Em relação a essas pessoas, muito mais importante do que as palavras, são os gestos e as atitudes.

Elas vendo a forma que você se comporta, a forma como gesticula, como olha nos olhos das pessoas, como realiza o seu trabalho etc. Isso sim tem um poder de influência grande!

É genial quando ele fala sobre persuasão ou pregação. Nessa hora aproveito até para fazer uma crítica sutil às pessoas que são fanáticas dentro das suas religiões. Elas pregam todos os dias, fazem peregrinações, evangelização, retiros, jejuns etc. etc. mas fazem isso de uma forma espetacularizada entende?

Elas vivem uma auto-ilusão tremenda e pelo próprio processo evolutivo da humanidade, dentro de certo tempo essas pessoas não terão mais nenhum espaço, porque elas cairão na real de que não conseguirão influenciar as pessoas, ou me utilizando de uma palavra mais religiosa, elas não conseguirão mais “converter” seus interlocutores…

Todos os dias eu lembro as palavras do artista de rua Eduardo Marinho. Ele sempre diz nos seus vídeos que não existe ser EVOLUÍDO, existe ser EVOLUINDO. Muito menos existe sociedade evoluída, mas sim evoluindo.

Se compararmos o mundo de hoje com o mundo de 2000, 3000, 4000 anos atrás. Estamos sim, bem melhores, as condições de vida estão melhorando e estamos evoluindo espiritualmente, mas esse processo de dá de forma bastante lenta.

Esse é um texto póstumo. Mesmo depois que eu morrer, seja lá quando for, e esse texto for resgatado, alguém vai ler e dizer: “Uau! Isso é interessante…”. Exatamente porque se trata desse processo constante de evolução, lento, porém transformador.

Como sempre digo, trabalhe em você, no seu próprio mundo interno. Transforme a si mesmo, e dessa forma, mesmo sem dizer uma única palavra, você conseguirá influenciar por onde for apenas pela sua presença…

Taxista devolve mochila com 13 mil dólares a dono

Taxista devolve mochila com 13 mil dólares a dono

Na segunda-feira de manhã, Denis e sua família chegaram ao Terminal Retiro e encontraram um clássico de Buenos Aires. Atrasos para entrar nas docas e filas para pegar um táxi. Passou-se quase uma hora até conseguirem uma: o carrinho de bebê e a mala, até o porta-malas; a mochila, vai na frente.

No caminho para o bairro de Caballito recuperaram a calma e as lembranças do maravilhoso fim de semana que aconteceu em Mar del Plata. Eles largaram uma mala, um carrinho e um bebê, mas a mochila foi esquecida no táxi. Adeus ao fim de semana prolongado.

“Quando fui à minha casa, nem sequer olhamos para o carro, nada, e estávamos cansados porque a viagem foi longa”, lamentou Denis Golovin, músico da Orquestra Filarmônica do Teatro Colón. Ele só se lembrava de um detalhe: o taxista usava o aplicativo BA Taxi. E foi exatamente assim que ele a localizou.”

Nunca me ocorreu ficar com a mochila, percebi um tempo depois, depois de fazer outra viagem e tirar um cochilo, avisei a todos na parada e também no aplicativo”, disse Sergio Arguilez, o motorista. Há dez anos ele se tornou um motorista de táxi, seguindo os passos de seu pai, que trabalhava em um táxi por quatro décadas.

A mochila tinha 13 mil dólares, documentos e outros pertences da Golovin. Nesses anos, o motorista já tinha devolvido muitos telefones celulares: “Hoje, os telefones são como um documento de identidade, eles têm todos os nossos dados, muita informação, eu os deixo ligados e espero que me liguem”. Alguns percebem rapidamente e outros não.

Deixei alguns turistas no Malba e depois vi que tinham deixado um par de óculos, voltei ao museu e os encontrei, e desta vez ganhei uma salva de palmas de todas as pessoas que estavam na calçada, porque eles me agradeceram com gritos”, ele disse rindo. Arguilez tem 49 anos, dirige um Volkswagen Suran, é casado e tem dois filhos. Ele trabalha doze horas por dia, de segunda a sábado.

“É estranho que tenhamos que falar sobre algo que deveria ser normal, que é devolver o que não nos pertence, é como fui criado e acho que a maioria”, disse o taxista.

Nos últimos meses, 51 itens perdidos foram recuperados a bordo de celulares com o aplicativo BA Taxi. Entre eles, estudos oncológicos, cartões de crédito e débito, guarda-chuvas, carrinhos de bebê, óculos, cadernos, documentação, aros, pedreiro e touca de rio. “Eles chegaram a reivindicar uma Coca-Cola de 600 ml, que também foi devolvida”, informaram da Secretaria de Transportes de Buenos Aires.

“Nosso filho começou a escola ontem.” Quando voltamos, encontramos Sergio na porta da casa, não pudemos acreditar nele, agradecemos muito e ele me pediu para perdoá-lo por ter aberto sua mochila “, Denis (40), originalmente de San Petesburg.

TEXTO TRADUZIDO E ADAPTADO DE CLARÍN, VIA PSICOLOGIAS DO BRASIL

Os ares de superioridade: um traço de pessoas inseguras

Os ares de superioridade: um traço de pessoas inseguras

Todos conhecemos essa pessoa que é muito confiante e se orgulha disso. Com a cabeça erguida, parece que ele sabe tudo e que os outros nunca estarão à altura. Essas pessoas que são reconhecidas por seus ares de superioridade acreditam que são melhores que os outros e serão aquelas que os idolatram e aqueles que serão suas vítimas.

“Nosso ego é acionado em relação diretamente proporcional à insegurança que sentimos”
-Rafael Calbet-

A modéstia não é uma característica que caracteriza esse tipo de pessoa. Eles sempre serão orgulhosos e corajosos de tudo o que puderem para se destacar do resto. Mas … há outra coisa? Poderia ser uma máscara para esconder um complexo tremendo?

Os ares de superioridade e auto-ilusão

Lembre-se das pessoas que intimidam os outros. Estes não são tão fortes quanto parecem, porque precisam ferir os outros para instilar medo e, assim, se fazerem respeitar. Mas, em seus corações, eles não são tão corajosos quanto parecem. Eles têm sérios problemas que se mascaram e se projetam contra os que estão ao seu redor.

O mesmo acontece com pessoas com ares superiores. Por trás de todo esse desprezo que demonstram em relação aos seus próprios amigos, há um problema muito mais profundo que eles tentam esconder. Uma situação que eles alimentam, colocando uma máscara de auto suficiência, mas isso nunca será saciado.

O ser humano tem uma grande capacidade de negar os problemas que se lhe dirigem. Além disso, às vezes, mesmo vendo a realidade diante de seus olhos, tem a grande audácia de negar isso. Às vezes é por causa do medo, às vezes por causa da vergonha.

No caso de pessoas com ares superiores, o grande problema é a insegurança que os persegue.

Como poderia ser de outra forma, a auto-estima aqui tem um papel fundamental. Antes disso, você pode agir de duas maneiras: sentindo-se superior ou inferior. As pessoas com um ar de superioridade bloqueiam ou mascaram sua insegurança, mostrando-se superiores aos outros, humilhando-as para se sentirem melhor consigo mesmas.

Eu sempre vou olhar por cima do seu ombro

Um dos fatores que podem levar uma pessoa a ter uma superioridade pode ser o bullying sofrido em seus anos de estudante. É possível que no próximo estágio estudantil, pense no instituto ou na universidade, que esse jovem mude drasticamente seu modo de ser para se proteger contra outro possível ataque devido ao assédio.

Por essa razão, ele acha que, desde o primeiro dia, para que não pise nele novamente, ele tem que pisar e demonstrar segurança, mostrando-se como alguém que realmente não é. Ele nunca reconhecerá um erro que tenha cometido, que cairá nos outros.

“O auto-engano é primeiro um refúgio caloroso e depois uma prisão fria”
-Maria Jesús Torres-

Além disso, ele pode ser pedante e soberbo, com uma opinião tão positiva sobre si mesmo, que ele será o modelo de muitos dos que o cercam.

Para alimentar seus ares de superioridade, alguns têm que segui-lo e prestar atenção nele, caso contrário, sua estratégia não será bem-sucedida e afundará. Para isso, eles se destacam com sua grande teatralidade e fazem piadas com seus superiores para que os outros percebam quem é o verdadeiro líder.

Não é a solução

Infelizmente para eles, mais cedo ou mais tarde essa situação acabou, mas no momento em que isso acontece, a auto-estima está seriamente prejudicada. Ignorar um problema só piorará a situação e fará com que, quando não pudermos mais salvá-lo, ele seja impulsionado e tenha uma força difícil de neutralizar.

Colocar uma máscara nunca será uma boa opção. A solução está na busca de uma autoestima equilibrada, que nos permita nos sentir seguros e bem conosco.

Mostrar a nós mesmos como pessoas que magoam os outros não nos fará sentir melhor, pelo menos não a longo prazo. No interior, continuaremos a sentir esse vazio e essa terrível insegurança.

É por isso que, toda vez que você encontra uma pessoa com um ar de insegurança, seja cauteloso. Ela não é culpada por agir assim porque sabe que tipo de situações horríveis ela teve que viver.

Se você tiver a oportunidade de ajudá-la, faça-o; Se não, fique longe e deixe-a continuar no caminho até resolver seu problema de insegurança sozinha.

Agora você sabe que qualquer um que demonstre seus pontos fortes de forma exagerada, seja sua segurança, sua força, sua coragem, sua inteligência para estar acima dos outros, é porque eles têm um conflito com isso. É uma maneira de se proteger, embora na realidade tudo o que você faça seja se machucar mais.

Tradução do site La Mente es Maravillosa

Via A Soma de Todos os Afetos

Cão se joga no mar todos os dias para encontrar um golfinho. Eles nadam juntos como melhores amigos

Cão se joga no mar todos os dias para encontrar um golfinho. Eles nadam juntos como melhores amigos

Um vive no mar e outro na ilha de Tory, na Irlanda. Mas todas as manhãs eles nadam e brincam como dois bebês.

Há algo em amizades entre dois animais de espécies diferentes que é impossível ignorar. Nós os vemos e nos esquecemos todas as coisas ruins que podem estar acontecendo no mundo ou em nossas vidas. É instantâneo.

Afinal, a Disney criou um império de entretenimento e comunicação baseado nessas amizades. A maioria deles eram apenas invenções, mas se a Disney está ligada neste momento, encontramos seu próximo projeto.

Este é Ben, o cão de estimação de um hotel na ilha de Tory, na Irlanda. Em vez de esperar os turistas virem e coçarem o estômago, Ben desce todas as manhãs para as águas frias em frente à sua casa, onde ele se joga sem medo de se molhar.

E ele não faz isso para se refrescar. Os turistas rapidamente começaram a notar que Ben estava visitando seu melhor amigo, um golfinho. Chamado Duggie, o cetáceo recebe seu amigo com prazer e depois dedica-se a nadar e brincar com ele a manhã toda.

Não há manhã que Ben perca suas atividades de brincar e se exercitar com seu amigo golfinho. Isso já se tornou uma das atrações turísticas da ilha, com os proprietários dos hotéis informando os visitantes sobre as atividades incomuns de seus cães.

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Um filme sobre como esses dois se conheceram seria uma boa!

***

Tradução feita pela CONTI outra, do original de UPSOCL

5 mentes sombrias, que mais se destacam na internet

5 mentes sombrias, que mais se destacam na internet

A psicanálise e a psicologia avaliam as reações da mente humana, considerando os fatores biológicos e sociais para explicar o seu potencial cognitivo e comportamental. A mente funciona de modo consciente e inconsciente, nos permitindo perfilar o seu ato de pensar, obtendo informações, análises e conclusões.

É nessa perspectiva que vamos analisar as cinco mentes sombrias, que mais se destacam na internet, de acordo com seu nível de agressividade e narcisismo. Antes, essa mentalidade estava restrita a bares, clubes, partidos políticos e outros locais, onde escondia seu ódio e preconceito, sem lesar a coletividade. Mas, com a chegada das redes sociais, ela ampliou espaço para promover sua infâmia e sarcasmo.

A mente sombria está na “cabeça” de homens e mulheres, de todas as raças, crenças e classes sociais, que sempre esteve perto de nós, de forma inconsciente. Porém, não enxergávamos essa presença sinistra. Hoje, ela se infiltra, conscientemente, na internet para agredir a tudo e a todos.

A mente autoritária acredita que um problema pode ser solucionado através da violência física ou simbólica. Ela é fria e calculista, que em seus posts zombam das dificuldades de outrem. No cotidiano e na internet age como vigia da moral e dos bons costumes, e suas publicações difamam aqueles que pensam diferente de suas opiniões. É uma mente obediente às pessoas de status social mais alto.

A internet permite que a mente necrófila poste a paixão pelos mortos. As imagens são de fascínio por cadáveres, defuntos em apodrecimento, suicídios, sangue e dejetos ligados à morte. Essa mente aproveita as redes sociais para comentar as mortes causadas pela brutalidade humana, por acidentes e doenças. Para essa mente há apenas dois sexos: os fortes e os fracos, os matadores e os mortos.

Outra mente é a sádica, que sente prazer pelas imagens e áudios com ênfase no sofrimento humano, notadamente, em condição de dominação física e sexual, replicando tudo nas redes sociais. Ela ainda adora cenas de animais maltratados, que apareçam sendo chutados ou negligenciados: sem água e alimentação.

A mente do militante político. Ela usa internet para fabricar todos os tipos de fake news contra seus adversários, e promove sem limites nas redes sociais: o discurso de ódio e discriminação contra uma pessoa ou grupo em virtude de raça, religião, nacionalidade, orientação sexual, gênero, condição física ou outra característica. É uma mente alucinada, que reprime os desejos sexuais e se submete a um líder autoritário.

Entretanto, a pessoa que têm empatia, ou seja, a capacidade ultrapassar as barreiras do egoísmo e do medo está contraponto a mente sombria nas redes sociais. É gente inteligente, que não sucumbe ao abismo mental da ignorância, que emerge na vida real e digital. E ainda podemos contar com o excelente conteúdo deste site, que contrapõe no ponto de vista educativo o “lixo mental” jogado na internet.

7 filmes que provam que o cinema é muito mais interessante que a vida alheia

7 filmes que provam que o cinema é muito mais interessante que a vida alheia

As especulações sobre a vida amorosa das celebridades brasileiras nunca estiveram tão em voga. Basta ligar a televisão à tarde para se deparar com inúmeras atrações dedicadas à prática antiquíssima da maledicência. A fofoca também é artigo de luxo em blogs, portais de notícia, perfis nas redes sociais e, sobretudo, nas rodas de conversa. Então, constatada essa tendência que chegou com tudo em 2019, resolvi ajudar os amantes de uma boa intriga romântica a consumirem um entretenimento de melhor qualidade ( e talvez mais sadio ) do que a já tão explorada observação da vida alheia. Faço isso listando bons filmes disponíveis na Netflix que têm grandes chances de saciar até o apetite mais voraz por tramas envolventes sobre paixões fulminantes, intrigas e infidelidade.

Confira:

Segundas intenções (1999)

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Baseado no clássico da literatura “As ligações Perigosas”, de Choderlos de Laclos, o filme dirigido por Roger Kumble foi um sucesso instantâneo entre os adolescentes do final dos anos 90. Protagonizado pelos até então astros teen Sarah Michelle Gellar (Buffy), Ryan Phillippe (Eu sei o que vocês fizeram no verão passado) e Reese Whitherspoon (Legalmente loira), o longa acompanha os jogos de sedução engendrados pelos cruéis e manipuladores irmãos de criação Kathryn Merteuil (Gellar) e Sebastian Valmont ( Phillippe), tendo como alvo a bela e inocente Annette (Whitterspoon). Uma trama sombria e envolvente, na medida certa para agradar àqueles que buscam por emoções fortes, intriga, romance juvenil e uma pitada de malícia.

Madame Bovary (2015)

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É quase impossível falar em tramas sobre infidelidade sem citar o clássico dos clássicos da literatura romântica do século XIX, Madame Bovary, de Gustave Flaubert. A obra já rendeu inúmeras adaptações cinematográficas, e a mais recente delas é o filme de 2014, dirigido por Sophie Barthes e estrelado por Mia Wasikowska (Alice através do espelho). Na trama, a jovem, bela e voluntariosa Emma Bovary é esposa de um médico simplório em uma cidadezinha pacata na França do século XIX, quando, infeliz e entediada com a vida de casada, inicia um uma relação extraconjugal em busca de liberdade e felicidade. Uma boa pedida para quem aprecia filmes artísticos, e também para quem gosta de emendar o filme com uma boa conversa sobre filosofia e psicanálise.

Perdas e Danos (1993)

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Os consagrados atores Jeremy Irons e Juliette Binoche estrelam o longa mais controverso desta lista. O mote inicial da trama, de fazer inveja à mais saborosa fofoca sobre celebridades que você talvez esteja acompanhando, é a paixão avassaladora e proibida que Stephen Flemming, um político conservador do alto parlamento inglês, desenvolve por Anna, noiva de seu filho. No premiado filme do diretor Louis Malle, os dois atores protagonizam cenas cenas de intimidade que se tornaram célebres e já entraram para a história do cinema.
O filme ideal para o público de tramas bem elaboradas, diálogos bem construídos e cenas memoráveis.

Garota Exemplar (2014)

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Um marido infiel, uma esposa insatisfeita e um plano diabólico. Não existe a menor possibilidade de você desgrudar os olhos da tela ao assistir esse suspense eletrizante dirigido por David Fincher, escrito por Gillian Flynn (autora do livro que deu origem ao filme) e estrelado por Ben Affleck e Rosamund Pike.
Ao assistir Garota Exemplar, você vai descobrir que é possível se divertir acompanhando a intimidade e os segredos mais escabrosos de um casal, sem que a prática seja moralmente condenável.

Atração Fatal (1987)

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Certamente você já deve ter ao menos ouvido falar sobre este thriller de suspense que figura entre os títulos obrigatórios listados pelos cinéfilos de plantão. Se ainda não viu, vale acompanhar a história de Dan Gallagher (Michael Douglas), um advogado que inicia um affair extraconjugal com a executiva Alex Forrest, interpretada brilhantemente por Glenn Close; e passa a viver um pesadelo ao perceber que ela tem um comportamento obsessivo e perigoso.
Aquele tipo de filme que consegue prender a sua atenção com um suspense de tirar o fôlego e ainda abastecer as discussões acerca dos perfis psicológicos dos personagens.

Amar (2016)

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Esse é um romance europeu de fazer suspirar até o espectador mais insensível. O filme roteirizado e dirigido pelo espanhol Esteban Crespo conta a história dos adolescentes Laura (María Pedraza) e Carlos (Pol Monen), que vivem um romance intenso, beirando o doentio. O jovem casal tem como desafio lidar com ciúmes e inseguranças. Ou seja, uma trama recheada de ingredientes que fazem a festa daqueles que se deliciam acompanhando conflitos entre casais e paixões tórridas. E, a quem interessar possa, a protagonista feminina do filme é interpretada por uma das estrelas do recente sucesso da Netflix “La Casa de Papel”.

A Época da Inocência (1993)

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Um filme de Martin Scorsese protagonizado por Daniel Day-Lewis, Michelle Pfeiffer e Winona Ryder. Se só estas informações não bastam para te fazer acreditar que este filme é incrível, experimente ler a sinopse oficial: Triângulo amoroso entre membros da alta sociedade na Nova York de 1870. Um homem nobre se casa com uma moça bem educada e bonita, porém sem charme, e acaba se apaixonando por uma mulher independente com um passado escandaloso.
Não é mais preciso argumentar, não é mesmo? Então prepare a pipoca e vá assistir esse filmaço com cara e jeito de cinema de arte e enredo de novela das oito.

E esta foi a minha contribuição para que você, caro leitor, possa substituir a maledicência por uma prática igualmente deliciosa, porém mais sadia e enriquecedora.

Construir um relacionamento leva anos, destruí-lo pode levar apenas alguns minutos

Construir um relacionamento leva anos, destruí-lo pode levar apenas alguns minutos

Não é fácil se relacionar com as pessoas, uma vez que se trata de mundos, universos, sentimentos vindos de lugares outros que não os nossos, ou seja, inevitavelmente, há choques e confrontos pelo caminho. Pessoas são únicas, vivenciam o que lhes acontece de uma forma peculiar e, por isso, os desencontros são tão inevitáveis quanto os encontros.

Principalmente hoje, em meio a uma cultura da superficialidade, em que existem muitas pessoas volúveis e fúteis, para as quais sentimentos se amarrotam sob o peso das aparências e da busca por status social, a confiança virou artigo de luxo. Confiamos em quase ninguém, haja vista vermos tantos sentimentos sendo usados da pior forma por aí. Tememos ter o nosso melhor sendo usado da pior forma por pessoas levianas e inconsequentes.

Qualquer tipo de relacionamento, seja no trabalho, na família, no amor, seja na vida, deve ter como sustentáculo a lealdade, com a qual se firma a confiança. Porém, a lealdade requer sair de si e olhar o outro, importar-se com o outro, enxergar o outro, e a empatia, infelizmente, é rara e pouco presente na sociedade atual. As redes virtuais estão aí, por exemplo, para ilustrarem a constatação de que muitas pessoas parecem pouco se importar com os sentimentos alheios.

Isso tudo acaba nos tornando cada vez mais céticos frente a sentimentos verdadeiros e, assim, demoramos para sedimentar amizades, amores, companheirismo. O relacionamento se constrói diariamente, aos poucos, enquanto os parceiros se conhecem dialogam e se descobrem, sempre juntos, numa troca de sentimentos e de verdades. E a relação se fortalece a cada problema superado, quando a companhia amorosa nos dá as mãos enquanto a tempestade desaba sobre nossas cabeças. Isso leva tempo. Muito tempo.

Por isso é que não podemos desistir diante de qualquer entrave ou contrariedade, jogando fora o que despendeu muita luta, muita coragem, muita intensidade. Muito amor. Infelizmente, há pessoas que não relutam em jogar no lixo tudo o que já têm, tudo o que já construíram, por conta de prazeres momentâneos, de mentira dolorosa, de silêncio e desprezo. Tem coisa que nenhum coração é capaz de suportar, pois há erros que machucam demais e são feitos intencionalmente, deliberadamente, de uma forma sozinha e egoísta. Mas o outro sempre esteve ali do lado. Sempre.

Alguns erros servem como lição e podem ser superados, porém, há erros que machucam demais, ferindo por completo a dignidade de quem sofreu deslealdade e decepção. E nada poderá ser como antes. Nada. Como dizem, para se construir um relacionamento, é preciso muito tempo. Para destruí-lo, porém, são necessários apenas alguns segundos.

INDICADOS