Se aproveitam da minha nobreza de alma

Se aproveitam da minha nobreza de alma

Há em mim uma passividade, uma lentidão, e um olhar ainda humano para as pessoas e as situações… Algo que costumei chamar de ‘nobreza de alma’. Algo que já definiram como ingenuidade (mas não é tão simples assim). Ainda existe e sempre tem existido em mim uma velha crença na vida, no bom lado das pessoas, nas boas intenções das falas e atitudes…

Não, isso não é muito bom. Quantas vezes nessa vida eu me vi sendo educada, serena e distraída em situações que precisavam que meu sangue fervesse no momento e de uma boa imposição de limites, de uma fala mais firme e forte e de atitudes de autodefesa imediatas.

E quantas vezes demorou pra minha ficha cair…. quer dizer, às vezes caia cinco minutos depois… eu via sim um absurdo acontecendo, mas por algum motivo, talvez por um excesso de empatia que o olho no olho trás; por mais que eu estivesse sendo passada para trás, num primeiro momento eu acolhia o humano da outra pessoa, eu tentava entender o lugar dela e esquecia de lembrar das minhas dores e feridas, do lado que me toca… Meu lado eu fui aprendendo a cuidar sozinha em casa, com meus autodiálogos, com meus livros, amigos e escritas…

Mas quanta coisa eu queria ter dito e não disse. Hoje lembro de algumas situações cruciais e no meu silêncio observador, na minha caridade para o absurdo do que se passava… Quantas vezes a outra pessoa pensou que eu era nobre o bastante, altiva o bastante, segura e madura o bastante pois podia sair calma, evoluída e tranquila de um fato que no fundo me afetou muito.

Talvez porque as coisas em mim têm que cozinhar lentamente, e absorver camadas mais profundas. Talvez porque eu tenha sido educada desde pequena a agradar, a deixar ser… Ou talvez eu tenha desenvolvido um trauma com relação a brigas e conflitos e por isso eu seja uma grande pregadora da serenidade. Porque realmente eu não gosto que o meu sangue ferva, que meu dia se encha de adrenalina e que a raiva domine o meu corpo…

Mas é aquela velha história, paz sem voz, paz sem vez, não é paz, é medo. Serenar na frente de absurdos, dos absurdos autorrecebidos, é uma atitude de desamor consigo mesmo. E ficar sendo empático com pessoas que estão sendo simplesmente idiotas conosco, é uma submissão e um fortalecimento da estupidez do outro.

Eu não quero mais essa ‘nobreza’… não quero que se aproveitem dela. Não quero essa serenidade que depois me tira o sono e me põe digerindo partes da história que não eram minhas, vestindo os aprendizados de outras almas. Eu não quero ficar entendendo profundamente o humano e o outro lado, sendo que o meu, quem realmente se importa?

Mais do que nunca é preciso estar atento e forte. É preciso clareza e percepção, é preciso ação e fala. É preciso o humano junto com a revolta e a serenidade junto com a não aceitação.

Que eu não seja cegamente explosiva, inchada de emoções à flor da pele. Mas que eu também não seja submissa e passiva.

Que a alegria e a força feminina por vezes inflamem essa minha velha e ultrapassada nobreza.

***

Imagem de capa meramente ilustrativa: cena do filme “À espera de um milagre”

Chore quando doer, para não chorar o acúmulo de dores passadas

Chore quando doer, para não chorar o acúmulo de dores passadas

É isso, tenho essa impressão, uma lágrima, quando resolve rolar pela nossa face, vem trazendo um monte de outras lágrimas que por alguma razão, engolimos anteriormente.

Eu chamo de lágrimas oportunistas, aquelas que ficaram estancadas, impedidas de se fazerem porta-voz de algo que tanto nos machucou no passado. Ou, talvez, são as lágrimas que restaram porque choramos pela metade e fingimos que algo estava superado, quando na verdade, ainda incomodava feito pedra no sapato.

Então, a gente aproveita a oportunidade e chora o retroativo, para liquidar a fatura. A gente chora pelos abandonos, inclusive na infância; pelas rupturas indesejadas no passado; pelas vezes em que zombaram do nosso sagrado.

Choramos pelas vezes em que riram dos nossos sonhos; pelas vezes em que sentimos medo e tivemos que nos fazer de fortes; a gente chora pelo presente de natal que não recebemos na infância pobre…é aquele amontoado de lembranças dolorosas e antiga que chega rasgando o nosso peito, machucando como se fosse hoje.

Pois é, é perda de tempo impedir o choro. Se a gente não chora quando precisa, a alma fica nos cobrando, nos importunando. Daí, na primeira oportunidade, a fatura chega com todo o atrasado, e choramos de uma forma que parece desproporcional, mas não é. Não podemos estocar lágrimas, somos humanos. Precisamos assumir que temos todo o direito de chorar sempre que algo doer em nós.

***

Imagem de Eric Perlin por Pixabay

5 reações que distinguem os sábios daqueles que não são

5 reações que distinguem os sábios daqueles que não são

Inteligência é a capacidade de resolver problemas, a sabedoria envolve a resolução desses problemas da maneira mais eficaz e sensível possível. Uma pessoa sábia não é necessariamente aquela que acumula mais conhecimento, mas a que sabe usá-lo da maneira mais positiva e eficaz. Albert Einstein resumiu perfeitamente: “Uma pessoa inteligente é aquela que resolve um problema, uma pessoa sábia evita isso.”

A sabedoria está profundamente ligada à capacidade de desenvolver uma intuição profunda e um julgamento correto sobre a essência humana. Uma pessoa sábia é guiada não pelas regras, mas por uma convicção muito mais profunda. A esse respeito, Aristófanes disse que ” se todas as leis fossem abolidas, o sábio continuaria a se comportar da mesma maneira”, porque é guiado por seus princípios.

Quais são as características das pessoas sábias?

1. Não culpa os outros por seus erros

Uma das principais características das pessoas sábias é que elas assumem a responsabilidade por suas decisões e erros, elas não tentam culpar os outros por seus erros. A pessoa madura e sábia está ciente de que os erros são oportunidades de aprendizado e sabe que procurar bodes expiatórios não faz sentido. Essa perspectiva permite que ela continue crescendo, em vez de ficar preso à procura de culpados externos.

2. Reconhecem sua ignorância

Os sábios tendem a ser humildes, não se gabam de sua sabedoria e, acima de tudo, estão conscientes de sua ignorância. Eles não temem reconhecer sua incompetência ou falta de conhecimento em certas áreas porque têm autoconfiança suficiente. É precisamente essa humildade que lhes permite ser mais sábios, porque se não reconhecemos o que não sabemos, não podemos aprender, como acontece com aqueles que sofrem o “efeito Dunning-Kruger”, pessoas incapazes de reconhecer sua própria ignorância.

3. São curiosos

Em face do desconhecido, incerto ou diferente, pessoas sábias não se fecham ou ficam atrás de estereótipos, mas reagem com curiosidade e com a mente aberta. Essas pessoas são caracterizadas por ter uma mentalidade flexível e mostrar vontade de explorar, o que lhes permite abrir novas idéias e maneiras de fazer isso, no final, ajudá-los a desenvolver uma visão mais global, madura e sábia do mundo. Eles bebem de fontes diferentes, e essa é uma das chaves de sua sabedoria.

4. Não se deixam dominar pelas emoções

Psicólogos da Universidade de Michigan descobriram uma ligação entre reações violentas e raiva com um baixo QI. Tudo parece indicar que emoções como raiva dificultam o desenvolvimento intelectual. As pessoas sábias sabem disso e valorizam seu equilíbrio mental , de modo que não permitem que outros ou circunstâncias ditem suas respostas emocionais. Essas pessoas desenvolvem um locus interno de controle, de modo que são capazes de manter suas emoções sob controle em diferentes circunstâncias.

5. Não acreditam que são melhores que outros

Preconceitos são um sinal inequívoco de falta de maturidade e sabedoria. De fato, muitas pessoas tentam esconder suas próprias inseguranças tentando “esmagar” os outros, é o que é conhecido como “Efeito Compensação”. Não é por acaso que um estudo conduzido na Universidade de Brock descobriu que pessoas com tendência a homofobia ou racismo têm um QI mais baixo. Pelo contrário, uma das características dos sábios é que eles não acreditam que são superiores aos outros. Essas pessoas entendem que somos todos únicos e que falar em termos de melhor ou pior não faz sentido.

Na capa: A sábia atriz Fernanda Montenegro em entrevista ao programa Conversa Com Bial

Texto traduzido por Psicologias do Brasil, de Rincon Psicología

Capixaba é a primeira com síndrome de down a tirar CNH no Brasil

Capixaba é a primeira com síndrome de down a tirar CNH no Brasil

Ainda na sala de parto, os pais de Maria Clara de Carvalho receberam a notícia de que a filha tinha um “problema”. De acordo com os médicos, tratava-se de uma limitação que iria tirar dela qualquer possibilidade de independência, privando-a de uma vida normal: a síndrome de down.

Passados 22 anos, Maria Clara hoje é chef de cozinha, está casada, faz aula de teatro, dança e está se preparando para mais um novo desafio: vai tirar sua carteira de motorista. A família, que consultou instituições de todo o País, garante que ela será a primeira brasileira com síndrome down a conseguir a Carteira Nacional de Habilitação (CNH).

“Desde criança sonho em dirigir. Quando estou ao volante, é uma emoção muito grande, tenho uma sensação de liberdade, algo sensacional”, conta a futura motorista, que mora em Jardim Camburi, Vitória.

Focada, Maria Clara estuda todos os dias o livro com as informações teóricas e as regras de trânsito, além de já ter feito simulados disponíveis na internet. Ela também já realiza aulas práticas com o pai e está prestes a ter a primeira aula na autoescola. Antes disso, no entanto, precisa passar por avaliações psicológicas para comprovar sua capacidade psíquica.

Para o pai, o empresário Aldeci Carvalho, o teste só deve indicar o que ele já acredita há anos: “Ela é totalmente capaz. Todos nós temos limitações, mas o objetivo que ela quer alcançar é possível. A notícia de que ela tinha um ‘problema’ foi dada por uma equipe médica despreparada e com pouca informação. O grande problema, infelizmente, é o preconceito”, afirma o pai.

A vontade de Maria Clara em assumir a direção é tanta que todos os envolvidos no processo se sentem motivados. Um exemplo é o dono da autoescola, que fez questão de dar as aulas pessoalmente. “Gosto de desafios, então darei as aulas eu mesmo. Quero muito ajudar e participar desse momento”, disse Thiago Gavazza.

Fonte: G1, via Tribuna de Jundiaí

Por mais que os outros nos amem, ninguém pode nos salvar de nós mesmos!

Por mais que os outros nos amem, ninguém pode nos salvar de nós mesmos!

Às vezes parece que estamos presos naqueles labirintos de circo de cidade pequena.

Aqueles que têm espelhos mágicos que nos deformam. Uns nos fazem parecer compridos e longilíneos. Outros nos achatam e engordam. Outros ainda fazem o tronco ter o dobro do tamanho das pernas. E assim, a nossa imagem externa vai de modificando a depender do reflexo à nossa frente. O lado bom desses espelhos de circo é que a gente sabe que é tudo uma brincadeira.

Já os nossos espelhos internos… Puxa vida! Como eles podem ser cruéis!

Os espelhos internos nos aprisionam em mágoas tão antigas que nem nossa memória consciente consegue alcançar. São aquelas ferroadas da primeira infância que nos fizeram crer que nossa vontade não era nada, que nossos medos eram bobos, que nossas feridas eram de mentira.

É nesses espelhos internos que moram, tatuadas, nossa leitura de nós mesmos. Porque fomos fracos uma vez ou duas, acreditamos que SOMOS definitivamente fracos. Porque fomos cruéis algumas vezes, aceitamos a decisão definitiva de que temos um coração de pedra. Porque sentimos inveja daquela amiga que amamos tanto, decretamos que não somos dignos de afeto. Porque tivemos de mentir para suportar uma verdade dura por demais, nos ajoelhamos diante da indiscutível descoberta de que não somos dignos de confiança.

E assim, vamos criando casquinhas na alma, feito aquelas casquinhas dos joelhos ralados na infância. Só que as casquinhas do joelho coçam, irritam, mas acabam sumindo. As casquinhas da alma grudam na gente pra sempre.

A gente precisa aprender a largar o chicotinho de culpa eterna!

A gente precisa se perdoar!

A gente precisa entender que nosso lado sombrio é que o mais precisa do nosso abraço e acolhimento para poder se curar. Para poder se transformar em outra coisa mais leve e mais fácil de amar.

A gente precisa entender que essa nossa gula de afeto é pura carência. E essa carência nos faz ver amor onde não existe e rejeição onde nunca existiu.

A gente precisa abrir os olhos da alma ferida para aceitar que somos falíveis e que tudo pode ser revisitado, curado e transmutado.

Porque não importa o quanto os outros nos amem, ninguém pode nos salvar de nós mesmos!

O brilho que você gera irrita aqueles que vivem infelizes

O brilho que você gera irrita aqueles que vivem infelizes

Deixar o coração brilhar e querer compartilhar esse sentimento incomoda muito quem vive infeliz.

No entanto, você precisa saber. Nesta vida há aqueles que são essencialmente luz e iluminam sem cegar e aqueles que cegam com toxicidade. Essas últimas pessoas são, além disso, o símbolo daquilo que nos subjuga e nos entorpece quando buscamos mais apoio.

Esse tipo de pessoa – lembre-se – não precisa de você em sua vida e isso também não beneficia você. Especialmente porque os amigos se aquecem quando há pesar, mas também sabem comemorar quando há metas e motivos.

Como Carl Jung, o pai da psicologia analítica, nos disse, a solidão não vem de não ter ninguém ao nosso lado. Esse sentimento é experimentado principalmente quando temos alguém conosco que desliga nossas forças, que nos ofusca com sua atitude.

“A inveja é mil vezes mais terrível que a fome, porque é fome espiritual.” -Miguel de Unamuno-

Deixe as pessoas tóxicas se afogarem em seu veneno

O brilho e a escuridão são parte da natureza, então os dois tipos de pessoas que identificam as duas coisas coexistem, comunicam e às vezes se contaminam. Esta é precisamente a razão pela qual é fácil encontrar pessoas que vivem na escuridão e incomodá-las pelo brilho que vem da luz que você emite.

Não é que seu brilho seja desagradável, é que algumas pessoas precisam roubá-lo para se sentirem melhor porque em suas almas existe o mal e em suas veias inveja, muita inveja. Você conhece aqueles cogumelos que parecem ótimos, mas não são comestíveis? Pois acontece a mesma coisa que com eles: eles se aproximam de você fazendo você acreditar que eles estarão lá e no momento da verdade eles envenenam.

Se você pensar sobre isso, alguém que não está feliz com suas conquistas, não está amando você e isso é o mais importante.

Assim, estudos como o realizado pelo Dr. Carl Sellinger, da Universidade do Texas, apontam que essas presenças tóxicas são pessoas difíceis. Perfis que pouco a pouco usam seu poder sobre nós para tirar a autoestima, nossas forças e motivações para ficar sob o controle deles.

Está feliz ou mal?

Nós amamos compartilhar boas notícias com pessoas que conhecemos. Gostamos de ter nossas emoções positivas, conquistas e metas com quem é significativo para nós. E fazemos isso através de redes sociais, por telefone, por e-mail, com músicas ou de mil maneiras que nos vêm à mente.

É por isso que não entendemos a insatisfação de alguns gestos que desaprovam que somos assim, pois esperamos um sorriso em retorno, um abraço, um “é fantástico, parabéns”. Isso nunca aconteceu com você? Nesses momentos, o brilho que trazemos torna-se invisível e a emoção decai quando não se encontra uma resposta confortável.

“Estou feliz que você esteja feliz por eu estar feliz por você estar feliz.” -Paul Auster-

Além disso, quando isso é repetido muitas vezes, concluímos que a felicidade é contagiosa, mas apenas para aqueles que se deixam infectar: ​​às vezes acontece que a sua paz interior causa desconforto nos outros e isso não tem nada a ver com você, mas sim com gestão das emoções da outra pessoa.

Continue brilhando com sua luz pessoal e não permita que uma escuridão que não seja sua invada seu espírito.

“Se o riso se espalhar, vamos torná-lo uma epidemia”. -Pablo Pacanowski

***

Imagem de capa: Photo by Dalila Dalprat from Pexels

Traduzido pelo site A Soma de Todos Afetos. Adaptado do site La Mente es Maravillosa

Os irmãos mais novos são mais engraçados que os mais velhos

Os irmãos mais novos são mais engraçados que os mais velhos

Não é o primeiro – e provavelmente não o último – estudo sobre como a ordem de nosso nascimento afeta nossa personalidade . O primogênito de uma família parece ter mais votos para pegar a esperteza, mas muitos dos pequenos (como Edison ou Bach) conseguiram entrar na história graças a suas grandes realizações . Ambos têm suas coisas negativas também: os mais jovens são mais propensos a ter mau comportamento, enquanto os mais velhos são mais desastrados. E isso não é tudo.

Os resultados de um novo estudo, conduzido no Reino Unido pela empresa de dados e opinião pública YouGov , revelam que, além de moldar nossas personalidades, a ordem em que chegamos ao mundo pode mudar a percepção que temos sobre nós mesmos. Assim, depois de fazer perguntas diferentes aos 1.882 participantes do trabalho (todos com mais de 18 anos e entre homens e mulheres), os especialistas descobriram que os irmãos menores, por exemplo, são considerados os mais engraçados de seus lares.

Além disso, os mais novos da família também acreditam que estão mais relaxados, que é mais fácil se relacionar com eles do que com seus irmãos e que são os favoritos de seus pais. Enquanto estes estão inclinados para o lado engraçado da escala, os mais velhos, por outro lado, parecem colocar o peso na responsabilidade e bom senso. Os primogênitos acham que são mais organizados e mais autoconfiantes que seus irmãos. Por causa disso, eles acreditam que são mais capazes de combinar uma vida voltada para suas famílias e, ao mesmo tempo, priorizar suas vidas em detrimento das dos outros.

A conclusão do YouGov é que essas percepções são dadas mais pela idade do que pela dinâmica familiar. Assim, por exemplo, o fato de os mais velhos sentirem mais sucesso tem a ver com o fato de terem nascido antes e, portanto, terem mais tempo para se desenvolver e ter mais experiência do que seus irmãos. O que não significa que os pequenos não vão conseguir.

TEXTO TRADUZIDO DE EL PAÍS, VIA PSICOLOGIAS DO BRASIL

Este é o discurso feminista que TODOS deveriam ouvir

Este é o discurso feminista que TODOS deveriam ouvir

Recentemente, a escritora feminista Chimamanda Ngozi Adichie fez um discurso na cerimônia de formatura do Wellesley College, faculdade liberal para mulheres em Massachusetts, Estados Unidos. E todos deveriam ouvi-lo.

A premiada escritora falou sobre feminismo, privilégios dos homens e a coragem de expressar opiniões. Adichie disse que entendeu bem cedo que o mundo não tratava as mulheres como trata os homens. Sabia que “os homens não eram inerentemente maus. Eram simplesmente privilegiados. E sabia que o privilégio cega, porque é da natureza do privilégio cegar”.

Ela disse à plateia de recém-formadas que elas agora também dispunham de um certo privilégio, depois de se formar em uma faculdade de prestígio para mulheres. “Não importa seu passado. Esse diploma e a experiência de estar aqui são um privilégio”, disse. “Não permitam que isso [o privilégio] as cegue demais. Às vezes vocês precisarão empurrá-lo para o outro lado para ver claramente.”

A escritora de 37 anos também deu conselhos de vida para inspirar as mentes e incentivar ações, dizendo: “Faço um apelo para que tentem criar o mundo no qual querem viver… Sirvam o mundo de uma forma que possam mudá-lo. Sirvam de uma maneira real, ativa, prática, coloquem a mão na massa”.

Adichie continuou, listando várias maneiras pelas quais as recém-formadas podem transformar o mundo:

“Escrevam [roteiros de] programas de televisão nos quais a força das mulheres não seja retratada como algo extraordinário, mas normal. Ensinem seus alunos a ver a vulnerabilidade como um traço humano em vez de feminino.”

“Encomendem artigos de revista que ensinem os homens a fazer uma mulher feliz. Porque já existem muitos artigos que dizem às mulheres como fazer um homem feliz.”

“Façam campanhas e se mobilizem a favor da licença-paternidade remunerada em todos os cantos nos Estados Unidos.”

“Empreguem mais mulheres onde existem poucas. Mas lembrem-se que a mulher contratada não precisa ser excepcionalmente boa. Como a maioria dos homens que são contratados, ela apenas precisa ser boa o suficiente.”

Adichie lembrou o público que o feminismo realmente serve para todos. “O feminismo deve ser um partido inclusivo. O feminismo deve ser um partido cheio de diferentes feminismos”, disse, acrescentando “por isso, turma de 2015, saiam daqui e façam do feminismo um grande, estridente e inclusivo partido”.

Ela concluiu o discurso com uma observação linda e comovente, dizendo às jovens que a coisa mais importante no mundo é o amor – mas lembrar de dar amor e receber amor é a chave. “Agora as garotas muitas vezes são criadas para ver o amor apenas como doação. As mulheres são apreciadas por seu amor quando aquele amor é um ato de doação. Mas amar é dar e receber”, disse.

“Por favor, amem doando e recebendo. Doem e recebam. Se estiverem apenas doando sem receber, saberão. Saberão a partir daquela pequena e verdadeira voz interna que nós mulheres tantas vezes socializamos ao silêncio.”

Adichie conclui seu discurso dizendo à público: “Não silenciem essa voz. Enfrentem o desafio”.

Fonte indicada: Brasil Post

Família: Filha adotiva foi a única compatível em doação para salvar a vida do pai.

Família: Filha adotiva foi a única compatível em doação para salvar a vida do pai.

A doação de órgão perfeita de um pai veio de uma fonte improvável: sua filha adotiva.

DeLauren McKnight, da Carolina do Norte, disse que nunca esperou ser compatível para seu pai, Billy Houze, 64 anos, que precisava de um transplante de rim o mais rápido possível.”Fiquei impressionado”, disse McKnight ao InsideEdition.com. “Meu pai foi a primeira pessoa que liguei. Ele começou a chorar e encheu meu coração.

“Os rins de Houze começaram a falhar depois que ele foi submetido à cirurgia de vesícula biliar em 2016. Ele foi colocado na lista de recebedores, mas os médicos disseram que provavelmente levaria de sete a oito anos para receber um transplante. Ele não tinha esse tempo.

Nesse ínterim, começou a fazer diálise três vezes por semana. Os filhos biológicos de Houze foram testados, mas não eram compatíveis. No entanto, acontece que McKnight e sua esposa adotaram McKnight em 1992, quando ela tinha apenas 8 meses de idade.”Meu pai sempre me deu de tudo”, disse McKnight. “Não há nada que eu não faria para o meu pai, vê-lo viver a vida que ele está destinado.

Isso não é nada para mim. Nunca pensei que seria um jogo. Sou muito grata por poder salvar sua vida. O par está atualmente passando pelo processo de testes de acompanhamento, mas esperamos que seja programado para a cirurgia dentro das próximas semanas.

“Meu pai me salvou há 27 anos quando eu tinha 8 meses de idade. Ele salvou minha vida para eu depois salvar a dele.’“Meu pai me salvou há 27 anos quando eu tinha 8 meses de idade. Ele salvou minha vida para eu depois salvar a dele.’

Texto traduzido de Inside Edition

Tradução Psicologias do Brasil

Perspecticídio: A técnica de “lavagem cerebral” usada por manipuladores

Perspecticídio: A técnica de “lavagem cerebral” usada por manipuladores

Viver ou se relacionar com pessoas controladoras e manipuladoras pode ser uma experiência extremamente confusa e exaustiva. Essas pessoas podem tornar-se autênticas especialistas em manipulação mental, culpando sua vítima absolutamente por tudo e até tirando o direito de pensar autonomamente, discordar e tomar suas próprias decisões.

Na verdade, uma das estratégias de manipulação mais perigosa que existe é a de mudar a nossa maneira de perceber o mundo, um fenômeno que a psicóloga da Universidade de Massachusetts, Lisa Aronson Fontes, chama de “perspecticídio” que refere-se a uma mudança de perspectiva tão radical que somos incapazes de estar conscientes do que sabemos e somos.

O que exatamente é o perspecticídio?

O termo “perspecticídio” é um neologismo, mas na realidade não é inteiramente novo desde que foi usado pela primeira vez para se referir à lavagem cerebral a que foram submetidos os prisioneiros de guerra. Também tem sido usado para explicar os mecanismos psicológicos que levam as pessoas a ficarem presas nas redes de seitas.

Na prática, o perspecticídio implica perder a perspectiva e até mesmo pensar que não temos o direito de ter nossas ideias, crenças e sentimentos. É um fenômeno assustador porque com o passar do tempo podemos esquecer nossas opiniões, objetivos e pensamentos para adotar os da pessoa dominante. Como resultado, nós não apenas renunciamos a nossos sonhos e objetivos na vida, mas até perdemos nossa própria identidade.

Como o perspecticídio é produzido?
O Perspecticídio sempre implica um relacionamento abusivo, controle e / ou manipulação, de modo que ao longo do tempo a pessoa dominante muda o modo de pensar e ver de sua vítima. O manipulador termina definindo o mundo do sujeito. Define o que é o amor, como deve ser o relacionamento e até determina o que a outra pessoa deve pensar.

Claro, não é sobre a influência mútua que ocorre naturalmente em todos os relacionamentos íntimos, é um fenômeno muito mais prejudicial e unilateral, onde uma pessoa domina completamente e a outra perde sua identidade e capacidade de decidir sobre sua vida.

Pouco a pouco, o manipulador está restringindo o mundo de sua vítima. Isso não apenas o isola dos outros, de modo que eles não podem alertá-lo sobre o perigo que você está correndo, mas também começa a julgar suas idéias e sentimentos. Deste modo, o manipulador impõe sua visão do mundo e da pessoa.

As técnicas mais comuns são:
– Decidir como a vítima deve investir seu tempo. Pouco a pouco, o manipulador convence sua vítima de que vale a pena gastar tempo nas atividades que ele aceita. Desta forma, a vítima abandona muitas das coisas que ela queria, a fim de cumprir os desejos do outro, que ela acaba assumindo como seu.

– Controle obsessivo sobre todos os detalhes do dia. O manipulador geralmente exerce um controle obsessivo sobre cada detalhe da vida de sua vítima, a tal ponto que ela perde todo o poder de tomar decisões, mesmo sobre os aspectos mais insignificantes do dia a dia, que são ditados por quem tem controle.

– Define os termos do relacionamento. O manipulador não concilia ou negocia, impõe os termos do relacionamento que são impostos. Submete sua vítima impondo suas regras e sua visão de como deve ser o relacionamento. A outra pessoa tem apenas duas opções: se submeter ou quebrar o vínculo.

– Mudança de autoconceito. O manipulador se assegura de “roubar” o autoconceito de sua vítima, colocando a sua em seu lugar. Desta forma, a percepção da vítima muda, que começa a se ver com os olhos da outra pessoa, o que pode levá-la a acreditar, por exemplo, que realmente não é capaz de realizar nada ou precisa desesperadamente que a outra pessoa seja feliz .

Pessoas presas em suas próprias vidas
O perspecticídio é uma situação de controle e manipulação difícil de detectar, porque geralmente vem das pessoas mais próximas, com quem temos laços emocionais profundos. Além disso, em muitos casos, essa relação de controle não é baseada na violência, mas sim nas mensagens cheias de “boas intenções”.

O manipulador faz sua vítima acreditar que ele está certo e que ele faz tudo “para seu próprio bem”. Freqüentemente ele também se apresenta como o “salvador” ou “guardião” da pessoa “desprotegida” que supostamente precisa de ajuda.

Sua estratégia é nos fazer sentir fracos, impotentes, desamparados e inseguros para assumir o comando. Assim, nós nos tornamos prisioneiros de nossa própria vida, sem dificilmente perceber, porque acabamos usando os rótulos que o manipulador colocou em nós, assumimos a identidade que ele cuidadosamente fabricou para nós.

O manipulador repetirá até a fadiga mensagens diferentes, com o objetivo de que estas se tornem nossa verdade. Muitas vezes você acaba exagerando os fatos, para usá-los a seu favor. Frases como: ” você não é nada sem mim ” ou ” se eu não te defender, os outros se aproveitarão de você ” são comuns e fazem a pessoa se sentir impotente. Esses tipos de frases mudam o autoconceito da vítima, fazendo-a duvidar de suas habilidades e ter medo de tudo. O manipulador não capacita nem permite que a pessoa próxima a ele cresça, pelo contrário, o humilha e esmaga.

Vale a pena esclarecer que nem sempre você chega a esses extremos. Em alguns casos, a vítima retém um certo poder de decisão, mas sente-se permanentemente culpada pelas decisões que toma, porque sabe que não satisfará a outra pessoa.

Existem alguns sinais de aviso que podem indicar que você está sendo vítima de uma situação de sujeição emocional e mental:

– Cada vez que você se sente mais inseguro de suas decisões ou elas geram um grande sentimento de culpa.

– Você sente que está perdendo os pontos de referência, é como se estivesse andando na areia movediça porque começa a duvidar de suas crenças mais profundamente arraigadas, só porque elas não correspondem às da outra pessoa.

– Você está desenvolvendo uma dependência emocional dessa outra pessoa, permitindo que ela controle pequenos detalhes de sua vida.

– Você se sente incapaz de conseguir grandes coisas sozinho, e cada vez que você precisa de mais a opinião do outro.

– Você sente que não se reconhece mais ou começou a aplicar rótulos negativos que não permitem que você cresça ou se fortaleça.

– Você começa a duvidar de suas opiniões e habilidades, adotando como verdades a visão do mundo da outra pessoa.

Como sair dessa situação?

Muitas vezes, quando a pessoa descobre que foi vítima de uma situação de perspecticídio, seu mundo desmorona. Ela não só verifica que foi manipulada e abusada por alguém em quem confiou, mas também está confusa e isolada, com a árdua tarefa de reconstruir sua identidade.

Quando esta situação se prolonga por anos, a pessoa perde seus pontos de referência de identidade, por isso é necessário recorrer à terapia psicológica para processar esses traumas emocionais e encontrar novamente confiança e autoconfiança.

No entanto, o primeiro passo é cortar todos os tipos de relacionamentos com o manipulador e tentar reconstruir uma rede de suporte social com amigos e familiares. Devemos lembrar que quando um relacionamento limita e sufoca uma das pessoas, em vez de fortalecê-la e ajudá-la a crescer, chegou a hora de questioná-la e mudar de rumo, antes que seja tarde demais.

Por Jennifer Delgado Suárez / traduzido de rinconpsicologia.com

Via Pensar Contemporâneo

***

PRECISA DE AJUDA?

Você chegou até o final do texto e se identificou com alguma dessas situações?

Um processo psicoterápico pode fazer a diferença na sua vida nesse momento.

Indicamos: Josie Conti- psicóloga. Saiba mais aqui.

Eles criaram paletes de coco que podem economizar 200 milhões de árvores por ano

Eles criaram paletes de coco que podem economizar 200 milhões de árvores por ano

Coqueiros são essenciais para a vida na Índia peninsular. Eles os usam para fazer itens para a casa e até mesmo para suas criações culinárias. Mas, apesar de ser imprescindível para a comunidade, também gera uma grande quantidade de resíduos que acabam nas ruas, cobrindo inclusive a drenagem e contribuindo com a poluição do ar quando a queimam. É um problema sério.

Mesmo o governo local não cuidou do problema, mas um projeto poderia ajudar, usando os restos de coco para uma causa positiva.

CocoPallet faz paletes de transporte 100% biológicas da casca de coco, que substitui as de madeira. O lado positivo desta iniciativa é que impede a derrubada de árvores e o transporte de milhões de árvores.

1.700 milhões de paletes de madeira são produzidas anualmente para os exportadores asiáticos, causando o uso desnecessário de aproximadamente 200 milhões de árvores por ano, de acordo com o projeto em seu site. Definitivamente, essas árvores podem ser salvas.

Este projeto não requer tratamentos prejudiciais e caros. Os paletes contêm apenas fibras naturais e lignina, sem resinas sintéticas. Além disso, sua produção gera renda adicional para os agricultores locais.

contioutra.com - Eles criaram paletes de coco que podem economizar 200 milhões de árvores por ano

Michiel Vos, fundador do projeto, improvisou com a tecnologia desenvolvida por pesquisadores da Universidade de Wageningen. Ele desenvolveu a ideia e completou o negócio.

A Ásia produz mais de um bilhão de paletes por ano. Eles exigem madeiras moles que importam do Canadá, Nova Zelândia ou Europa Oriental em larga escala. Isso é sinônimo de exportar florestas inteiras para a Ásia, o que gera um enorme custo de transporte, sem contar no impacto ao meio ambiente.

***

Traduzido e adaptado do site UPSOCL

‘Mendigato’ comemora chegada de filha caçula seis anos após fama

‘Mendigato’ comemora chegada de filha caçula seis anos após fama

A família de Rafael Nunes, de 39 anos, também conhecido como Mendigo Gato de Curitiba, cresceu. Além de Tito, de 4 anos, Rafael agora é pai da pequena Constance, de três meses, fruto do casamento com a jornalista Clarissa Couto.

“É uma experiência maravilhosa. Eu já tenho um menino, agora, uma menina. Ela é carinhosa, quietinha na verdade. O Tito é mais agitado. Ela é o amor da minha vida. Veio para iluminar ainda mais o meu caminho”.

Em outubro de 2012, Rafael ganhou destaque na imprensa mundial após uma foto dele ser publicada na internet, em uma rede social, quando ele ainda morava nas ruas da capital paranaense.

Na época, descobriu-se que Nunes era um ex-modelo que tinha se afundado nas drogas. Daí, o apelido.

De lá para cá, já se passaram pouco mais de seis anos. A vida do então Mendigo Gato mudou. Rafael agora tem pressa, tem planos. Embora desempregado, quer cursar faculdade de Gastronomia e realizar o sonho de montar um restaurante próprio.

Os bicos que têm feito nos últimos tempos como auxiliar de cozinha renderam-lhe especialização em diversos tipos de culinária: da francesa, passando pela australiana, chegando à vegana. Nesta entrevista exclusiva concedida ao R7, Rafael garante, ainda, que também é craque em hambúrgueres texanos e comidinhas mexicanas.

Envolvimento com as drogas

O primeiro contato de Rafael Nunes com o universo das drogas foi aos 16 anos. Com essa idade, o “barato” dele era maconha. O consumo da erva o acompanhou durante a fase adulta, época em que trabalhou como modelo e manequim fotográfico.

“Trabalhei um tempo, mas depois me afastei. Percebi que é um mundo muito sujo. Tinha muito trabalho, no entando, muitas ofertas vinham acompanhadas de propostas ligadas à prostituição. Além do livre consumo de entorpecentes e bebidas alcoólicas entre modelos e agenciadores”.

Longe das passarelas, Rafael se mudou de Curitiba para o Mato Grosso. Lá, trabalhou na construção civil com o pai. Diz que a área deu a ele muito dinheiro.

A “coisa” começou a não ficar legal quando ele completou 26 anos. A primeira tentativa da família foi tirar Nunes da sociedade. “Meus pais alugaram um sítio”. O ex-modelo contou que tudo o que tinha na propriedade era uma pequena casa que precisava de reforma.

Com objetivo de ocupar o tempo do filho, o pai de Rafael determinou que o rapaz reestruturasse a moradia e construísse junto à ela, espaços para criação de patos, porcos e galinhas, além de um local para plantação de hortaliças.

“Foram dois anos no sítio, depois me mudei para a Colombo (PR). Aí me envolvi pesado mesmo com o consumo de crack. Não passava três dias sem ele. Chegou um momento que eu não conseguia mais acordar para trabalhar. Estava desgastado, com o corpo desidratado”.

Diante do quadro, a família de Rafael partiu para internação. Não foi uma, foram várias. Em um certo dia, que ele deveria estar sob os cuidados de profissionais em uma clínica, Rafael apareceu em casa de surpresa. “Meus pais não me aceitaram, queriam que eu voltasse a internação, daí que eu fui morar na rua”.

Foram exatos 370 dias vivendo na marginalidade. “No início, pedia dinheiro para comprar comida. Então eu separava, no bolso esquerdo o que era para comer, e no direito o que era para a droga. Mas chegou um momento que eu já pegava tudo que conseguia e usava para droga”.

À noite, para se proteger de alguma possível ameaça, Rafael dormia dentro de agências bancárias. “De três em três meses eu voltada para casa. Tomava banho, me alimentava, dormia, e no outro dia saia de novo”.

Fonte: R7, via Tribuna de Jundiaí

Todos os funcionários deste hotel na Itália tem Síndrome de Down

Todos os funcionários deste hotel na Itália tem Síndrome de Down

Esta é uma matéria escrita para você mostrar às pessoas que sugerem que há coisas que uma pessoa com Síndrome de Down não possa fazer. Aqui neste exemplo nós temos uma série de fatos que comprovam ser possível empregar alguém com Síndrome de Down em diversos tipos de funções e com variados tipos de responsabilidade, sem qualquer risco ao negócio, como uns supõem.

O hotel italiano Albergo Etico tem o seu quadro de funcionários totalmente comandado por funcionários com Síndrome de Down. O espaço conta com 26 quartos e cerca de 60 camas, além de um restaurante de qualidade para atender cerca de 50 pessoas por dia. O negócio existe desde 2006 e pretende inserir pessoas com Down no mercado de trabalho, incentivando sua emancipação como indivíduos.

Um bom incentivo para que surjam mais projetos como esse pelo mundo.
contioutra.com - Todos os funcionários deste hotel na Itália tem Síndrome de Down

contioutra.com - Todos os funcionários deste hotel na Itália tem Síndrome de Down

Via Psicologias do Brasil 

“Livre-se dos bajuladores. Mantenha perto de você pessoas que te avisem quando você erra”

“Livre-se dos bajuladores. Mantenha perto de você pessoas que te avisem quando você erra”

A história está repleta de narrativas das artimanhas dos bajuladores. Eles são aproveitadores, que surgiram sob o espectro de quem estava no poder, da mais antiga civilização oriental à civilização ocidental. Todos nós convivemos com pelo menos um deles, em alguma situação de nossas vidas.

Os Provérbios de Salomão, que é um livro de grande sabedoria do Antigo Testamento da Bíblia, registraram que Deus não aprecia a bajulação humana. Separei duas passagens: “Quem adula seu próximo está armando uma rede para os pés dele.” “A língua falsa odeia aos que ela fere, e a boca lisonjeira provoca a ruína”.

Nicolau Maquiavel, que foi um filósofo e historiador do Renascimento, reconhecido como autor do livro O Príncipe, escreveu na mesma linha do pensamento salomônico: “Que o poder seduz os aduladores, que desejam obter espaço e prestígio, através de paparicações, para cair nas graças dos poderosos.

Na linguagem popular chamamos de “puxa-sacos.” É deles o leva e traz dentro das empresas, pois estão sempre aguardando a chance de tecer falsos elogios, para agradar alguém que está numa posição de comando nas organizações. Eles chegam antes do chefe e não vão embora enquanto o chefe não for, já que adoram mostrar uma intimidade que não existe.

Entretanto, se forem criticados não desistem e aumentam ainda mais suas doses de bajulação. Aliás, são “figuras carimbadas“ do setor privado e público, que estão lotadas no Poder Público, em carreiras meteóricas, uma vez que vendem dificuldades para receber facilidades.

Assim quanto mais vilania tiver nos seus currículos, mais altos salários receberão. Determinados políticos, sobretudo, os detentores de mandatos, gostam da companhia dos bajuladores. Os puxa-sacos conseguem conviver, sem preocupações, com as chantagens e as fofocas, que são suas ferramentas de trabalho.

Na perspectiva psicanalítica podemos caracterizar os bajuladores, como pessoas de personalidades mercantis. Para Erich Fromm, esses perfis são comuns no mercado de trabalho. Os seus vínculos com o poder buscam estabelecer diferenças de status social e prestígio, contudo, continuam sendo subordinados.

Por isso, os bajuladores se esforçam ao máximo para agradar e tratar seus superiores como ídolos e doutores. Eles tornam-se versáteis, ou seja, camaleões que se transformam, velozmente, em aguerridos defensores dos que estão em ascensão para os cargos de chefia.

Portanto, não é preciso muita atenção para diagnosticar esse tipo de caráter, que “salta aos olhos”. Aliás, os puxa-sacos, de acordo com a sabedoria popular, são apelidados de “rasgas sedas” É fácil resolver isso conforme a dica, do ex-presidente americano Barack Obama: “Livre-se dos bajuladores. Mantenha perto de você pessoas que te avisem quando você erra.”

INDICADOS