Os abusos verbais: palavras que machucam e ferem na alma

Os abusos verbais: palavras que machucam e ferem na alma

Ouvimos falar muito da violência física, mas pouco da psicológica, conhecida como abusos verbais, que são aquelas palavras que machucam e ferem na alma. As duas causam graves danos à saúde, e que exigem tratamento das sequelas deixadas.

Entretanto, os abusos verbais se traduzem em ofensas, com o desejo de oprimir e humilhar suas vítimas. Essas palavras podem ser evidentes ou escondidas, geralmente, por alguém em posição de poder.

Em alguns casos as vítimas têm dificuldades de perceber os abusos verbais, porque eles ocorrem no plano inconsciente. Os abusos não acontecem apenas nas classes populares, mas em todas as classes sociais, sobretudo, contra crianças, idosos e mulheres.

A estratégia mais usada é “Gaslighting”, um método de manipulação psicológica no qual os abusadores distorcem as informações das vítimas, que acabam duvidando de sua própria sanidade mental. Mas é possível desvendar essa fórmula, possibilitando que elas percebam que esses indivíduos são perversos e desonestos. Vamos analisar algumas situações.

As notícias de abusos verbais contra as mulheres são frequentes, nas quais os abusadores tentam acabar com a autoestima delas. Isso tem se revelado na vida conjugal, em que certos homens tentam desqualificar e desmerecer suas companheiras.

Os casos de bullying também são corriqueiros, onde crianças e adolescentes são vítimas de zombarias e discriminação, fazendo com que se sintam rejeitadas e deprimidas, e algumas cometem suicídios, por não suportar tanta humilhação.

Do mesmo modo, há várias ocorrências em que os idosos são vítimas de intimidações por parte de familiares ou cuidadores, que usam palavras chulas e obscenas, no sentido de perpetuar os abusos contra as pessoas da terceira idade.

Hoje, os abusos virtuais invadiram a internet e as redes sociais em uma dimensão jamais vista na história da humanidade. Assim, os sujeitos utilizam o espaço digital de maneira anônima, covarde e sem limites, para insultar e hostilizar pessoas, grupos e instituições.

Diante dessa escalada de abusos as vítimas têm sua saúde vital dilacerada, que dói na alma, podendo ocasionar depressão ou neuroses. Porém, elas precisam fortalecer sua energia psicoespiritual para se libertar do repertório de grosserias dos seus abusadores.

É fundamental que as vítimas busquem ajuda com psicoterapeutas e entidades, que estão habilitadas a dar apoio para cessar os ciclos de abusos verbais, bem como as pessoas próximas podem orientá-las a saírem dessas situações. É com diz o livro de Provérbios: “Há palavras que ferem como espada, mas a língua dos sábios traz a cura”.

Enfim, os abusos verbais estão alicerçados no desrespeito falado e pensado, que interage sutil e simbolicamente como forma política, financeira e cultural de desprezo pelos outros, que é a mercantilização da vida humana, como denunciaram os psicanalistas Erich Fromm e Rollo May.

Jackson César Buonocore é sociólogo e psicanalista

Imagem de Prawny por Pixabay

Papa pede a jovens para deixarem vício de celular

Papa pede a jovens para deixarem vício de celular

Se você não é o jovem que passa o dia todo com os olhos grudados na tela do smartphone, certamente é a mãe ou o pai desse jovem. O vício em celular têm sido um problema recorrente desde a recente popularização destes aparelhos. E quem resolveu dar uma “cutucada” nos adolescentes que não desgrudam do celular foi ninguém menos que o Papa Francisco. Durante a visita ao Vaticano de alunos do instituto público Ennio Quirino Visconti, renomada escola secundária clássica de Roma, o pontífice fez um apelo para que eles se “libertem da dependência” de telefones celulares, que reduzem a comunicação “a simples contatos”. Bem antenado o Papa Francisco, não é?

“Libertai-vos da dependência do celular! Por favor!”, clamou Francisco, que explicou “que os telefones celulares são um grande progresso, e são de grande ajuda, e é preciso usá-los, mas quem se transforma em escravo do telefone perde a sua liberdade”. O papa lembrou que “o telefone celular é uma droga” que “pode reduzir a comunicação a simples contatos”.

“A vida é comunicar e não somente simples contatos”, disse Francisco, que também pediu aos estudantes que lutem contra o assédio escolar, que é como “uma guerra”, e confessou que lhe dói saber que em muitos colégios existe este fenômeno.

Em seu discurso, o Papa Francisco ainda citou um ensinamento de Santo Agostinho, doutor da Igreja Católica, em latim: “in interiore homine habitat veritas” – “A verdade vive no interior do homem”.

Nos seus conselhos aos jovens, o pontífice também encontrou espaço para falar sobre a diversidade. Ele disse aos jovens que não tenham medo “das diversidades” e lembrou que “o diálogo entre as diferentes culturas enriquece um país, enriquece a pátria, e nos faz olhar para uma terra de todos e não só para alguns”.

Outro dos conselhos do papa aos meninos e meninas do instituto romano foi que “na vida afetiva são necessárias duas dimensões: o pudor e a fidelidade”. Francisco recomendou “amar com pudor e não descaradamente, e ser fiel”, e acrescentou que “o amor não é um jogo e é a coisa mais bela que Deus nos doou”.

Além disso, o papa aconselhou os estudantes a “nunca deixar de sonhar grande e desejar um mundo melhor para todos”.

Não sei você, mas eu acho que os conselhos do Papa Francisco não se aplicam somente aos jovens. Podem ser praticados por todos.

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Com informações de Terra

Maturidade significa buscar soluções e não o culpado

Maturidade significa buscar soluções e não o culpado

“Não há nenhum problema tão terrível que você não pode adicionar um pouco de culpa e torná-lo ainda pior.”
(Bill Watterson)

Lembra quando você era criança? A infância é um momento maravilhoso, e é por isso que sempre queremos voltar e sempre sentimos nostalgia por essa fase. É o momento em que descobrimos o mundo e, ao mesmo tempo, nos sentimos protegidos pelos adultos.

Na infância e adolescência, são os nossos pais ou responsáveis que têm o dever de nos proteger, satisfazer nossas necessidades e, mais importante, tomar decisões por nós. É por isso que crescer é uma experiência agridoce; perdemos conforto e segurança, mas ganhamos algo extremamente importante: a liberdade.

Com o passar dos anos, gradualmente assumimos as rédeas de nossas vidas. A primeira coisa que fazemos é trabalhar para nos encarregar de nossas necessidades básicas; mas há outros aspectos dos quais devemos assumir a responsabilidade: nossos laços emocionais, por exemplo, ou nossa saúde mental.

É a maneira como administramos essa responsabilidade que marca a diferença entre crescer e amadurecer. O tempo passa inexoravelmente e todos crescemos, mas a maneira pela qual assumimos a responsabilidade por nossas emoções nos permitirá afirmar que, além de crescer, amadurecemos.

Amadurecer é aprender a encontrar a solução e não o culpado

Tomar decisões envolve experimentar emoções relacionadas ao medo de cometer erros e incertezas. Tanto é assim que às vezes ficamos presos e é muito difícil escolher uma estrada em vez de outra.

O que é certo é que todos cometemos erros, isso é parte do processo de aprendizagem. Lembra quando você estava aprendendo a contar na escola? Inicialmente foi complicado e você cometeu muitos erros, mas com a prática isso se torna uma habilidade básica.

Assumir a responsabilidade de estar errado envolve um processo complexo de reflexão e análise dos fatos e, por esse motivo, às vezes é mais fácil procurar motivações externas que justifiquem nossos erros . É precisamente aqui que a culpa entra em jogo. Quando temos um problema, nossa mente está se aquecendo na busca por um culpado.

Às vezes, por exemplo, quando batemos contra qualquer objeto, culpamos por estar no trajeto de nossos pés. Isso nunca aconteceu com você? Caminhe distraidamente pelo corredor e de repente bata em um objeto que não estava lá, machucando seu pé. Sem pensar, você dirá “objeto maldito”, não deveria estar aí.

É natural, a frustração precisa de um culpado.

No entanto, o que acontece com os obstáculos que encontramos em nosso caminho, quando eles são algo muito mais importante do que um objeto esquecido por engano no corredor?

No entanto, o que acontece com os obstáculos que encontramos em nosso caminho, quando eles são algo muito mais importante do que um objeto esquecido por engano no corredor? Pode ser um exame que você se preparou para fazer, mas não fez, ou que não tenha renovado seu contrato de trabalho, que tem problemas para se comunicar com seu parceiro ou que seu pai fica zangado com você quando expressa sua opinião.

Se não refletimos, se nos deixamos levar pelas emoções, a culpa é uma espécie de neon, que de repente se acende em nossa mente.

Quando culpamos alguém ou a nós mesmos pelo que acontece, estamos nos concentrando em nossas emoções e atitudes negativas: somos invadidos pela raiva e pela frustração, sentimos tristeza ou rancor, e não avançamos. Em suma, somos infelizes.

No entanto, se superarmos essas emoções negativas e seguirmos em frente, perceberemos que, em vez de procurar um culpado, há algo muito mais útil: tomar medidas que nos ajudem a mudar a situação. Se procurarmos soluções, enviaremos a nós mesmos uma mensagem de que, se algo der errado, poderemos tentar remediar e trabalhar para resolver a situação.

“Vamos nos preocupar mais em ser pais do nosso futuro do que filhos do nosso passado.” – (Miguel de Unamuno)

É natural se responsabilizar por um resultado que não foi bem o que esperávamos que fosse, detectar onde falhamos e tentar corrigir para obter o resultado planejado na próxima vez. O que não se deve é se martirizar por isso. Se você não passou num exame por não ter se preparado o suficiente, reconhecer onde falhou é o jeito mais fácil de não repetir o fracasso, mas nutrir um sentimento de culpa é dar a si uma punição psicológica que não vai ajudar em nada.

Culpar-se é uma forma de se punir, atribuir a culpa a terceiros é uma forma de se isentar do resultado negativo e, tanto uma quanto a outra é um meio de nutrir sentimentos negativos que, enquanto perdurarem, não permitirão que se conserte o que deu errado.

No entanto, se você mudar sua sintonia e aceitar que erros acontecem, que toda e qualquer ação está sujeita a falhas, suas emoções também mudarão e você não mais vai se culpar e tampouco apontar culpados. Ao invés disso, vai se concentrar em reparar o erro.

As emoções negativas são inevitáveis, mas se procurarmos soluções em vez de culpados, perceberemos que elas são coisas passadas e que devemos continuar avançando para alcançar nossos objetivos.

Traduzido e adaptado de lamenteemeravigliosa, via Pensar Contemporâneo

Se alguém o enganou mais de uma vez, a culpa é toda sua

Se alguém o enganou mais de uma vez, a culpa é toda sua

Qualquer pessoa nesse Universo está sujeita a se iludir, decepcionar-se, se enganar, ser feita de trouxa, etc. Isso se aplica aos doutores e analfabetos. Quando temos um bom coração e, agimos com boa fé, tendemos a esperar isso das outras pessoas também. De certa forma, lemos os outros com as nossas lentes.

Eu penso que se você foi enganado uma pessoa uma única vez, você deve entender que isso acontece com qualquer pessoa, a culpa não foi sua. Porém, se essa mesma pessoa te engana outras vezes, você deve assumir toda a responsabilidade. Há situações em que a pessoa deixa claro as intenções dela, ela mostra todos os sinais de que não é confiável, mas não adianta, o outro insiste em acreditar que com ele será diferente.

Há casos em que a pessoa já traiu, já roubou, já pegou dinheiro emprestado e não pagou, já mentiu e, já agiu de má fé várias vezes. E o outro continua confiando e se queixando a cada decepção, como se fosse a primeira vez. Nesses casos, não há espaço para queixas para quem foi vitimado, afinal, ele permitiu aquele dissabor.

Nem todas as pessoas merecem uma segunda chance, há casos em que elas não merecem nem a primeira. Se alguém se aproxima de você propondo um vínculo amoroso e, você já conhece todo o histórico de relacionamentos dele que, por sinal, envolve traição, agressão, calote, abandono de filhos etc, o que você vai esperar dessa pessoa? Se você decide acreditar que ele(a) será diferente contigo, e a história se repetir, você vai poder culpar o destino ou colocar a culpa no azar? De jeito nenhum, a culpa será sua por ter feito vista grossa a todas as evidências de que ele(a) era uma roubada.

Existem pessoas que só enxergam o que lhes convêm. Há casos em que os hormônios assumem o lugar do discernimento e, as consequências são irreversíveis. Muitas de nossas mazelas acontecem com a nossa permissão, precisamos de muita maturidade para aceitarmos isso. Os sinais estavam lá, mas a nossa teimosia falou mais alto.

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Photo by Deena from Pexels

Pesquisadores de MG criam espuma que absorve agrotóxicos dos alimentos e da água

Pesquisadores de MG criam espuma que absorve agrotóxicos dos alimentos e da água

Vivemos o começo de um despertar para uma consciência ecológica, e, naturalmente, muitas atenções têm se voltado para práticas sustentáveis e para maneiras de tentar frear o impacto ambiental de alguns dos nossos hábitos. O uso do plástico, por exemplo, vem sendo alvo de diversas discussões. Muito já falou sobre o impacto causado ao meio ambiente pelo uso do plástico, mas os ambientalistas começaram a evoluir ultimamente uma discussão sobre as complicações que vão além da poluição. Pesquisas já abordam os malefício do material dentro do nosso corpo.

E uma descoberta relacionada a esse assunto chamou atenção da comunidade científica nos últimos dias. Em uma pesquisa da Universidade Federal de Minas Gerais, a UFMG, cientistas buscavam formas sustentáveis para substituir o plástico e acabaram desenvolvendo uma espuma capaz de reconhecer e absorver herbicidas dos alimentos e da água. Fascinante, não é mesmo?

A espuma desenvolvida pelos cientistas é de poliuretano, um tipo de matéria plástica usada para criar esponjas, espumas isolantes térmicas e acústicas e até solados de calçados. A novidade foi criada a partir de resíduos da indústria petroquímica e componentes naturais, como o óleo de mamona. A combinação facilitou a interação de grupos químicos com os pesticidas e possibilitou a identificação dos agrotóxicos.

A preocupação dos pesquisadores era que, como efeito colateral, a espuma extraísse os nutrientes dos alimentos, mas os testes comprovaram que o produto apenas retira os agrotóxicos sem prejudicar as propriedades nutricionais dos alimentos. “A eficiência é em torno de 90% da espuma com resíduo, e como resíduo puro chega a 95% da remoção do pesticida”, explicou Lena Braga, engenheira química e pós-doutoranda da UFMG, ao site do Jornal O Tempo.

A ideia é desenvolver um filme plástico a partir do material da espuma que, ao embalar o alimento em casa ou nos supermercados, consiga detectar e retirar os pesticidas. No caso da alface, por exemplo, se a folha for colocada na água com a espuma, o pesticida não vai passar para o líquido.

A pesquisa liderada pela engenheira química Marys Lane Almeida foi publicada no Journal of Hazardous Materials, em março deste ano.

Então já podemos comemorar mais um avanço da ciência na direção de hábitos mais saudáveis ao nosso corpo e ao meio ambiente!

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Com informações de Hypeness

Imagem de capa: Pexels

Os 4 planos de desenvolvimento infantil de acordo com María Montessori

Os 4 planos de desenvolvimento infantil de acordo com María Montessori

Para a Pedagoga Montessori, o que é relevante na evolução do ser humano é o desenvolvimento mental. É por isso que seu método distingue quatro planos de desenvolvimento da criança; que influenciam, de uma maneira ou de outra, na aprendizagem desta.

Não podemos perceber a criança como um adulto em miniatura, tanto física como mentalmente. Mais se possível, não poderíamos apontar a criança como uma dilatação específica do adulto, uma vez que a primeira está progredindo de forma constante e manifesta grandes diferenças de uma idade para outra.

Em outras palavras, a criança está em um processo ininterrupto de crescimento e transformação. É precisamente nessa característica essencial que a criança difere do adulto, que já atingiu a maturidade em seu desenvolvimento. Neste ponto, é apropriado salientar que a criança passa por uma série de estágios de desenvolvimento (estágios), é assim que Montessori os define, divididos cada um por alguns intervalos de transição. Dentro desses níveis de desenvolvimento do método Montessori, encontramos:

1. Mente absorvente da criança (de 0 a 6 anos):

Nesse estágio ou plano da infância, a criatividade e a mudança prevalecem. Por sua vez, esse nível de desenvolvimento infantil é dividido em:

Mente Inconsciente (de 0 a 3 anos de idade): Durante este espaço de tempo, a mente está em constante aquisição inconsciente daquelas aprendizagens que proporcionam o ambiente mais próximo da criança. Um exemplo claro é a aquisição de linguagem. Ao longo deste estágio, também, a diferença entre o real e o irreal é compreendida; as coordenações visuomotoras; hábitos de higiene pessoal e independência. Como uma ferramenta exploratória para essa absorção, as crianças fazem uso de todos os seus sentidos.

– Mente consciente (dos 3 aos 6 anos de idade)

Neste período de tempo, a mente do bebê torna-se consciente; e ele faz isso através do movimento. Isso é que a mente se sensibiliza ante cada ação e as repercussões que ela tem no ambiente onde ocorre; Agora a mente está ciente de suas ações. Durante esta fase, habilidades como concentração, vontade ou memória são trabalhadas. Agora a criança tem controle do ambiente e não o ambiente sobre ela como aconteceu na fase anterior. Os sentidos são novamente os protagonistas da aprendizagem; Nesta ocasião, as mãos são definidas como uma ferramenta consciente e não como meros receptores de estímulos.

2. Período da infância (dos 6 aos 12 anos):

Este segundo plano é caracterizado pela estabilidade; Na infância, os sujeitos utilizam as informações previamente aprendidas, bem como as informações recém adquiridas para responder a perguntas como “por que”, “como” e “quando”. Ao mesmo tempo, os interesses mais complexos são despertados e as relações sociais aumentam, assim como as abordagens morais.

3. Adolescência (de 12 a 18 anos):

O terceiro nível de desenvolvimento, Montessori entende por duas fases contíguas:

-Liberdade (de 12 a 15 anos)

Fase de configuração ou criação que Montessori associa a um “novo nascimento”. Ao longo dele, ocorrem mudanças físicas e psicológicas. Dentro deste último são sentimentos de dúvida, insegurança, explosões emocionais, etc. Segundo Montessori, o aspecto acadêmico deve respeitar o desenvolvimento social e cooperar nesse desenvolvimento.

–Adolescência (dos 15 aos 18 anos)

Esta é uma fase de consolidação e crescimento de interesses, onde se manifesta uma certa preocupação pela posição que se tem dentro do mundo adulto. Essa preocupação estará ligada à questão da responsabilidade social.

4. Maturidade (de 18 a 24 anos):

Todos os planos do desenvolvimento ou etapas anteriores concluem na maturidade. É hora de a criança entrar na sociedade adulta, manter uma estabilidade social e emocional e começar um desenvolvimento evolutivo estável.

É assim que a Pedagoga Montessori compreende o desenvolvimento das crianças, em paralelo a isso, gostaria de acrescentar que Maria Montessori propôs outra forma, além da apresentada acima, sobre os planos de desenvolvimento. Essa outra forma eu batizo como a lâmpada por causa da semelhança do desenvolvimento humano com “uma fonte que está escondida nas trevas e emerge na luz” (María Montessori, 1951).

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Extraído de despiertacultura, via Pensar Contemporâneo

Veja o vídeo que mostra a queda do topo da catedral de Notre-Dame, atingida por um incêndio

Veja o vídeo que mostra a queda do topo da catedral de Notre-Dame, atingida por um incêndio

O incêndio que atinge a catedral de Notre-Dame, em Paris (capital da França), fez com que o pináculo (o ponto mais alto da igreja histórica) caísse há alguns minutos.

A imagem causou comoção em todo o mundo.

Estima-se que nada ou muito pouco sobrará da estrutura interna da igreja gótica.

A Notre-Dame é o monumento histórico mais visitado da Europa.

Veja o minuto em que a torre caiu.

Com informações de El Pais e Globo News

Chilenos criam sacos plásticos solúveis em água e que não poluem.

Chilenos criam sacos plásticos solúveis em água e que não poluem.

Chilenos criam sacos plásticos solúveis em água e que não poluem.

Com uma mudança sutil na fórmula do plástico, que permite substituir o petróleo pela pedra calcária, um grupo de empreendedores chilenos conseguiu fabricar sacos plásticos e de tecido reutilizáveis solúveis em água e que não contaminam.

Roberto Astete e Cristian Olivares, os dois artífices deste produto, começam a fazer experimentos para fabricar um detergente biodegradável, mas acabaram encontrando a fórmula química à base de PVA (álcool polivinílico, solúvel em água) e que substitui os derivados do petróleo, responsáveis pela alta durabilidade dos plásticos que se integrou à cadeia alimentar de animais marinhos e responsáveis pela deterioração do meio ambiente.

“Nosso produto deriva de uma pedra calcária que não causa danos ao meio ambiente”, assegurou Astete, diretor-geral da empresa SoluBag, que espera comercializar seus produtos a partir de outubro no Chile, um dos primeiros países da América Latina a proibir o uso de sacos plásticos convencionais em estabelecimentos comerciais.

“É como fazer pão”, acrescenta. “Para fazer pão é preciso farinha e outros ingredientes. Nossa farinha é de álcool de polivinil e outros componentes, aprovados pela FDA (agência americana reguladora de alimentos, medicamentos, cosméticos, aparelhos médicos, produtos biológicos e derivados sanguíneos), que nos permitiu ter uma matéria-prima para fazer diferentes produtos”.

Diante de jornalistas, os dois demonstraram a solubilidade imediata de suas sacolas plásticas em água fria ou de bolsas de tecido reutilizáveis em água quente.

“O que fica na água é carbono”, assegura Astete, o que os exames médicos realizados demonstraram que “não tem nenhum efeito no corpo humano”.

Para demonstrar que a água turva resultante da dissolução é “inócua” e potável, eles bebem alguns copos.

Reciclagem doméstica

“A grande diferença entre o plástico tradicional e o nosso é que aquele vai estar entre 150 e até 500 anos no meio ambiente e o nosso demora apenas cinco minutos. A gente decide quando o destrói”, afirma Astete, antes de acrescentar que “hoje em dia a máquina recicladora pode ser a panela de casa ou a máquina de lavar”.

A fórmula encontrada permite “fazer qualquer material plástico”, razão pela qual já estão trabalhando na produção de materiais como talheres, pratos e embalagens.

Os tecidos solúveis na mesma água quente que serve, por exemplo, para preparar um chá ou um café, podem ser usados para produzir sacolas de compras reutilizáveis e produtos hospitalares como os protetores de macas, batas e gorros do pessoal médico e de pacientes que costumam ter um único uso, explica Olivares.

E quando chove, como as compras chegam em casa? Os fabricantes podem programar a temperatura à qual tanto os sacos plásticos como os de lixo se dissolvem no contato com a água.

Outra vantagem das sacos é que são antiasfixia, uma causa importante de mortalidade infantil, pois se dissolve em contato com a língua ou as lágrimas.

Com a produção maciça, que pode ser feita nas mesmas empresas que fabricam os plásticos convencionais – basta apenas alterar a fórmula -, o preço de seus produtos pode ser similar ao dos atuais, garantem.

Em um mundo onde em 2014 foram fabricadas 311 milhões de toneladas de plástico e se nada mudar, em 2050, serão produzidas 1,124 bilhão de toneladas, Astete e Olivares esperam dar ao cliente o “empoderamento de ajudar a descontaminar o meio ambiente” porque “a grande vantagem é que o usuário decide quando destruí-la”, assegura.

A iniciativa ganhou o prêmio SingularityU Chile Summit 2018 como empreendimento catalizador de mudança, o que rendeu aos inventores um estágio no Vale do Silício a partir de setembro.

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Com informações de Uol

Fonte indicada: A Soma de Todos Afetos

‘O Rei Leão’ já tem trailer oficial e data de lançamento. Confira!

‘O Rei Leão’ já tem trailer oficial e data de lançamento. Confira!

Finalmente foi divulgado o trailer oficial de um dos filmes mais amados da Disney: a versão em computação gráfica de “O Rei Leão”.

O filme foi dirigido por Jon Favreau e estreiará no no Brasil em 18 de julho.

O título faz parte de um ambicioso projeto da Disney na produção de remakes em live-action de clássicos animados do estúdio na trica de melhores bilheterias da década de 2010, como Alice in Wonderland (2010), Maleficent (2014), Cinderella (2015), The Jungle Book (2016) e Beauty and the Beast (2017).[1] No mesmo ano, também ocorrerão as estreias das novas adaptações de Dumbo e Aladdin.

Confiram

Com informações de Revista Pazes e Wikipedia.

Professora melhora autoestima dos alunos com caderno de elogios

Professora melhora autoestima dos alunos com caderno de elogios

A professora Sandra Cristina confeccionou um caderno feito apenas de elogios, com o objetivo de melhorar a autoestima e autoconfiança de seus alunos em Maxaranguape, cidade do litoral do Rio Grande do Norte. A professora e a turma do quinto ano do Ensino Fundamental fizeram os cadernos com folhas de rascunho e decoraram com recortes, colagens e desenhos. Relata o Porvir.Org.

A turma escreve, diariamente no início ou no final da aula, elogios para os colegas, para os funcionários da escola e para seus familiares. “É um momento grandioso, que além de estimular a leitura e a escrita, ainda ajuda a melhorar o relacionamento na escola”, conta Sandra. A professora fala que a prática, também nomeada de “correio da amizade”, elevou a concentração das crianças nas atividades escolares e que outros professores estão aderindo a ideia.

“O projeto está sendo ampliado, e outros professores dos anos finais do ensino fundamental estão trabalhando com essa ideia. O caderno de elogios também é usado pela equipe pedagógica e os demais funcionários da escola. Nós deixamos ele na sala dos professores e em algum momento do dia exaltamos as qualidades dos nossos colegas para manter um ambiente de convívio harmonioso”, explica.

Tendo 20 anos de sala de aula, Sandra faz seu caderno de elogios há dez. Ela diz que tudo começou quando começou a se colocar no lugar dos alunos. Segundo Sandra, as crianças passam uma manhã inteira levando broncas, fazendo tudo o que os professores pedem e são proibidas de conversar com o colega que senta ao lado.

Sua ideia trouxe mudanças que confirmam a importância de relações fundamentadas no afeto para uma formação integral, que vai muito além de boas notas. Tão importante quanto desempenho, é a formação de pessoas que se valorizam e são empáticas com os outros.

“Com uma educação emocional e afetiva, tento preparar as crianças para um mundo novo”, conclui Sandra.

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Com informações de Porvir.Org Via Psicologias do Brasil

O fenômeno da borboleta em chamas, você conhece?

O fenômeno da borboleta em chamas, você conhece?

Em alguns momentos, podemos nos sentir incapazes de sair de situações que nos causam sofrimento, mesmo que estejamos motivados a livrar-se deles do fardo que nos causam. Neste contexto, é relativamente fácil cair em dependência. É assim que nos aproximamos do fenômeno da borboleta em chamas.

No cenário da dependência, o abandono é apresentado como um dos nossos medos mais profundos e condicionantes. Por causa desse medo, nos tornamos capazes de nos colocar de lado, alimentando situações que são tóxicas. Agora, na maioria dos casos, esse medo está presente no fenômeno da borboleta em chamas.

Mas o que é isso? O que fazer para evitar cair nesse fenômeno? Quais são os benefícios de reconhecê-lo? Vamos começar procurando respostas com uma frase inspiradora:

“Permitir que o fluxo seja capaz de deixar ir, mesmo que nos custe enfrentar o que mais tememos. Então, nós forjamos um caminho para o bem-estar. ”

O fenômeno da borboleta em chamas, o que é isso?

Como sugerido pelo psicólogo e escritor David Solá, quando falamos sobre esse fenômeno nos referimos àqueles comportamentos ziguezagueantes que levam as pessoas a retornarem a situações que lhes causam sofrimento. O retorno é geralmente para relacionamentos passados.

Então, falamos de um fenômeno em que a pessoa retorna repetidamente ao seu relacionamento passado, que produz mais e mais sofrimento, após a rejeição que é reiterada.

Sendo mais concreto, pense naquela pessoa que faz o que for preciso para recuperar o relacionamento com seu ex-parceiro. Ele envia mensagens para ele, faz ligações, compra presentes … enfim, ele faz o que acha necessário para que essa pessoa não o abandone.

Mas por que é chamado o fenômeno da borboleta da chama? É porque a borboleta pode ser fortemente atraída pela luz da chama, mas quanto mais se aproxima, mais sofrimento ela pode causar. Um sofrimento que não impede que a chama seja um estímulo tentador.

Uma provável consequência deste fenômeno é a destruição da auto-estima: é um dos primeiros tecidos que a chama começa a queimar, além de levar à falta de controle emocional e perda do sentido da realidade.

O que fazer para evitar cair nesse fenômeno?

Nós mostramos algumas estratégias para enfrentar o fenômeno da borboleta em chamas. Vejamos:

. Autoconhecimento. Conhecer a nós mesmos nos ajudará a reconhecer esses comportamentos, a entender por que eles podem ser tentadores, apesar de nos prejudicarem e, finalmente, serão o ponto de partida para eliminá-los de nosso repertório de ações.

. Autoestima. Se reconhecermos nosso valor, é mais fácil não exceder os limites que salvaguardam nossa dignidade.

. Adeus à idealização! Às vezes vemos a outra pessoa como um ser perfeito, a vemos melhor do que ela realmente é. Isso nos ajuda a manter o relacionamento com o outro, mesmo que o preço a pagar seja alto.

. A solidão não é ruim. Depende da perspectiva com a qual você assume isso. Aproveite os seus momentos de solidão para pensar em si e realizar as atividades que mais gosta!

. Acabar com o autoengano. Isto é, seja consciente e sincero.

. Olhar abrangente. Tente ter uma perspectiva mais clara da situação, colocando-nos no lugar da outra pessoa.

Lembre-se de que todos têm o direito de estar com quem quiserem. Respeitar a si mesmo passa por respeitar precisamente esse desejo do outro, mesmo quando esse desejo é se afastar de você.

Benefícios de reconhecer o fenômeno da borboleta em chamas

Ao reconhecer o fenômeno da borboleta em chamas, em caso de sofrimento, teremos as seguintes vantagens:

. Deixar nossa vida fluir.
. Nos reconstruir emocionalmente.
. Reconhecer quais são os nossos limites e os da outra pessoa.
. Tentar nos libertar pelo perdão.
. Trabalhar a empatia.
. Começar a encontrar significado em nossas vidas.

Além disso, em seu livro From emotional caos to inner liberation, David Solá nos mostra a importância de trabalhar em nós para reconhecer esse fenômeno, e uma vez feito, construir uma nova direção através da criação de relações mais saudáveis ​​que nos levam a ter uma melhor qualidade de vida.

O fenômeno da borboleta em chamas pode nos pegar às vezes, estar em nossas mãos para escapar de suas redes. Ao mesmo tempo, autoestima, dedicação, limites e autoconhecimento atuam como elementos de proteção contra essa ameaça.

Tradução A Soma de Todos os Afetos, por La Mente es Maravillosa

A velhice não é uma questão de idade, mas de atitude perante a vida

A velhice não é uma questão de idade, mas de atitude perante a vida

A velhice é, sem dúvida, uma das etapas mais temidas pela maioria, o que significa o fim da vitalidade, o fim da frescura, o fim da própria tomada de decisão e, mais ainda, o pior estágio para se buscar sonhos. Muitos a veem como um período que, em vez da morte precedente, faz parte dela, mas em estado consciente, como se sofresse com deterioração e dependência.

Mas felizmente a realidade pode ser muito diferente, o envelhecimento é algo que devemos agradecer em princípio, nem todos têm o privilégio de passar por esse estágio durante suas vidas, e certamente se pudéssemos perguntar a eles, o que você preferiria, morreria jovem ou envelheceria, a resposta geral seria envelhecer. Não é necessário entrar em contato com aqueles que não estão lá para fazer essa pergunta, o que você prefere, morrer jovem ou envelhecer?

Em particular, gosto da minha vida com as coisas de que gosto e com as quais nem tanto e compreendi que tudo tem o significado que damos. A velhice, apesar de ser nosso último estágio neste plano, não deve ser o que se destaca em nossas vidas, não estamos sujeitos a um número, não queremos aprofundar, não estamos sujeitos a um corpo, que são nossos meios, mas vamos além do que podemos ver, do nosso contêiner e não devemos nos limitar aos pequenos detalhes de tonificação se continuarmos no caminho que queremos seguir.

Enquanto pensarmos que a idade é uma limitação, vamos manifestá-la em nossas vidas. É apenas determinante para coisas específicas, que são governadas por um relógio biológico, mas além disso, podemos encontrar milhões de histórias de demonstrações de que a vida continua muitos, muitos anos depois, e muito diferente das histórias fofas e clássicas dos avós que cuidam de seus netos, muito diferentes das senhoras idosas em lares de idosos e super diferentes histórias de pessoas idosas em hospitais, implorando a atenção de seus afetos, incapazes de cuidar de si mesmas.

Vemos histórias de pessoas que se sentem jovens e fazem com suas vidas o que fariam jovens, se apaixonar, viajar, praticar esportes, investir, conhecer novos lugares, voltar para quem marcou, curtir e viver, com uma consciência diferente e uma maneira de apreciar coisas importantes, o que torna mais fácil estar no tempo presente.

A vida é um presente do começo ao fim … Sim, tem um fim e se esse fim em condições naturais é na velhice, mas isso não significa que nenhum momento antes desse fim deve ser desperdiçado com desculpas, ou escondendo-se sob algumas rugas. A vida é vivida do começo ao fim, da primeira inspiração até a última.

Remova as barreiras de sua mente e seu corpo vai se sentir mais leve, mesmo quando você parar de pensar que a idade é sempre acompanhada de cabelos grisalhos e rugas, mesmo quando você parar de se preocupar com o aspecto físico, ironicamente você será rejuvenescido, prolongando os processos de deterioração natural. Porque você removerá essa crença coletiva de sua mente, ainda melhor para você se você adotar a crença da juventude é um estado mental, que pode ser seu até que você o queira.

Aproveite a sua vida, não tenha medo do que pode acontecer, quando acontecer, vamos ver. Certifique-se de reservar um lugar para si mesmo, tentar não depender de ninguém e espalhar a felicidade em sua vida, nunca é tarde demais . Aprecia a vida, aprecie e, se você ficar mais velho, seja grato por ter conseguido chegar lá.

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Fonte indicada: Rincón del Tibet, com tradução A Soma de Todos os Afetos

“Eu já estou aqui”: a esperança que os bebês arco-íris nos trazem

“Eu já estou aqui”: a esperança que os bebês arco-íris nos trazem

O bebê arco-íris é a criança que chega ao mundo saudável e forte depois que uma mãe sofreu uma perda gestacional ou perinatal. Esses bebês trazem mais do que felicidade, trazem esperança e uma necessidade de renascer com os quais a família pode recompor após a perda de um filho.

Algo que não é frequentemente falado com tanta frequência é sobre abortos, sobre a morte desses bebês ou por qualquer motivo, eles saem cedo, se tornando aqueles astros que vivem para sempre no mundo, metade do coração de seus pais.

É um tanto complexo e em alguns momentos contundente. Muitas mães às vezes enfrentam uma certa ignorância social, uma certa insensibilidade porque, como se costuma dizer, não é o mesmo perder uma criança de dez anos de idade que um bebê que você ainda não conhecia, que ainda não tinha começado a viver.

Um aspecto que devemos ter claro desde o início é que toda perda é importante, não pode ser comparada e cada uma delas é vivida de forma devastadora. A dor de perder um filho, mesmo depois de um aborto, é vivenciada de muitas maneiras diferentes. Haverá famílias que enfrentarão com coragem, e haverá mães que caem em um estado de profundo desamparo a ponto de desenvolver uma depressão.

Os filhos das estrelas, aqueles bebês que nascem e morrem dentro da mãe são seres que existiam, que lutavam para viver e que queriam crescer, mas para quem o destino lhes negava essa oportunidade. Algo que os pais dos bebês arco-íris conhecem bem, aqueles que trazem esperança depois de uma perda, é que eles não estão lá para substituir o irmão perdido.

Cada criança tem seu lugar no coração de um pai ou uma mãe, cada bebê é e será único, mesmo se a vida os levar antes do tempo.

As estrelas do bebê e nossas tempestades pessoais

Abortos e perdas gestacionais ou perinatais são mais comuns do que pensamos. Tanto que é imprescindível que haja um tipo de protocolo psicológico e assistencial com o qual servir essas famílias e principalmente as mães.

. Cada mulher viverá essa perda de certa forma, mas é necessário que ela possa viver o luto de forma integral, acompanhada da sua e, por sua vez, com o apoio de profissionais adequados.

. Até hoje, algo que é cada vez mais comum é que muitas mulheres apresentam tentativas fracassadas de engravidar. Quando eles finalmente conseguem, isso pode acontecer, não apenas um aborto, mas vários.

. Essa experiência pode ser muito complicada. Os filhos de estrelas saem e brilham intensamente, mas por um tempo, o que a mãe vai sentir é uma tempestade, escuridão e até o sentimento desesperado de que “ela é responsável” por essa perda. Um pensamento que precisa ser confrontado e derrubado.

Bebês arco-íris: esperança em um rosto único, luz em um coração forte

O luto pela perda de um bebê pode ser longo ou curto, mas é sempre carregado na alma. É uma dor que muitas mães carregam em privado e que de alguma forma, sempre mantêm dentro, mas sim: aprenderão a conviver com isso.

Por um tempo, algo que é muito comum no casal, é a relutância em tentar novamente. O medo está aí. No entanto, pouco a pouco, a esperança e o desejo são mais fortes do que o medo, e o desejo dos pais novamente dá forma ao milagre: o bebê arco-íris, a criança que para a tempestade e traz o esplendor depois a escuridão.

Ter um bebê saudável e precioso cura, conforta e ao mesmo tempo recompõe a mãe. dias cinzentos que criança escampa para escampar em mil tons, mil sensações onde mais uma vez abraçar a vida e para aquela criatura gorducha e rosa servindo-nos com os olhos limpos e ansioso para comer o mundo.

Por sua vez, algo que os pais e mães dos bebês arco-íris são muito claros sobre o seguinte, dimensões que valem a pena refletir.

. O bebê arco-íris não está aqui para substituir a estrela do bebê.

. O feto ou perdido antes do tempo sempre terá um lugar na família e na alma daqueles pais que sempre manterão em seu coração, aquele fio umbilical, dourado e forte com a criança que partiu antes do tempo .

. A gravidez de um novo filho após a perda do filho da estrela, vive de forma diferente. O medo está presente e, em alguns momentos, é comum sentir pânico, mas essas emoções são normais e esperadas. O ideal nesses casos é promover uma boa comunicação entre o casal e os médicos.

. O nascimento do bebê arco-íris também é uma forma de homenagear a estrela do bebê. Essa criança saudável e forte nos permitirá demonstrar o amor que há em nós, o que desejamos oferecer ao outro bebê e isso será refletido em seu irmão.

Faremos o nosso melhor para ambos, para o que temos conosco e aquele que nos observa dentro de uma estrela e lembrados no meio do nosso coração.

Fonte indicada: Eresmamá, traduzido por A Soma de Todos os Afetos

Desista de pessoas que não te consideram importante

Desista de pessoas que não te consideram importante

Desista de todas as situações que fazem você se sentir mal, desista de pessoas com quem você não se importa mais . Renunciar não é fácil, é um passo muito importante em que nos sentimos inseguros e cheios de dúvidas. No entanto, há momentos em que não há outra escolha se quisermos parar de sofrer.

É difícil deixar ir as pessoas que no passado foram importantes para nós. Difícil aceitar que essas pessoas talvez já não nos tenham na conta de prioridades e entendermos que deixamos de ser importantes para elas. Permanecer conectado a alguém que já está olhando para outra direção é besteira, é um desgaste inútil que só aumentará o sofrimento. A solução mais inteligente é, portanto, renunciar.

Renuncie por respeito a você

Quantas vezes você já ouviu falar sobre a metáfora do trem? O trem a qual é comparado como sendo a nossa vida. Nele, as pessoas embarcam e desembarcam enquanto nós permanecemos. Alguns passageiros se demoram embarcados, outros descem nas muitas estações que existem pelo caminho. Apostar que alguém entrou no trem da sua vida para seguir viagem até o fim pode ser ingenuidade; tampouco nós embarcamos no trem da vida dos outros tendo como destino certo a última estação.

O que acontece com as pessoas que se tornam importantes para nós?

Gostaríamos que ficassem a bordo do nosso trem e nunca mais voltassem a descer. No entanto, não podemos forçar ninguém a nos acompanhar até o final da nossa jornada. Muitas dessas pessoas vão descer e isso será muito ruim no começo. No entanto, com o passar do tempo, vamos entender que devemos aprender a deixar ir, porque ninguém nos pertence.

Agarrar-se a uma situação que não tem futuro só nos fará sentir mal, porque podemos dar tudo o que temos, investir num relacionamento que não tem futuro. Sempre nos foi dito que devemos dar sem esperar nada em troca. No entanto, o problema surge quando essa dinâmica se torna um hábito e corremos o risco de nos machucar, batendo de novo e de novo contra a mesma parede.

Renunciar a uma pessoa é um ato de amor próprio. Devemos nos permitir a oportunidade de curar as feridas nascidas dessa relação que não foi frutífera. Só assim poderemos conhecer outras pessoas e descobrir que existem aquelas que realmente nos dão uma mão, livremente, durante toda a nossa vida.

Não tenha certeza dos sentimentos dos outros

Às vezes os sentimentos de uma pessoa mudam, mas ainda assim não nos abandonam. Isso muitas vezes acontece em relacionamentos de casal, onde o amor é reduzido ao afeto e, apesar disso, decidem ficar juntos. Às vezes você não tem coragem suficiente, porque agora você está “acostumado” a ficar junto. Em outras ocasiões, porém, acha-se que o parceiro não é mais culpado de não ser amado.

O principal problema com esta situação é que ambos os parceiros acabam sofrendo. Um dos dois se verá vazio, porque seu parceiro não atende mais às suas necessidades, enquanto o outro se sentirá acorrentado, porque está com uma pessoa para quem não sente mais nada.

Desta forma, não é estranho que as demonstrações de afeto sejam arrastadas pela frustração e que surjam sinais inconfundíveis que indicam que tudo está acabado:

• Ele não se preocupa mais com as suas necessidades, especialmente do ponto de vista emocional. As demonstrações de afeto são agora parte do passado e é por isso que você começa a sentir-se solitário e abandonado.

• Não leva em conta suas idéias ou seus critérios e, portanto, começa a tomar decisões por conta própria. Na maioria dos casos, tudo isso se destina a satisfazer as necessidades dele.

• Você sente sendo o único a manter vivo o relacionamento, o que ainda dá tudo. Se, em certo momento, você deixasse de dar, sabendo que não receberia nada em troca, o relacionamento chegaria ao fim.

• Você começa a se sentir humilhado, criticado … Seu parceiro começa a se afastar de você sem motivo aparente. De repente, quem foi a sua fonte de infelicidade tornou-se o seu júri mais severo.

Por alguma razão, você não é mais uma prioridade para aquela pessoa especial e isso o machuca. A coisa certa a fazer seria essa pessoa ser honesta com você, o que nem sempre acontece.

Lembre-se que a renúncia é um ato voluntário, mesmo que você não queira realmente fazê-la. No entanto, você deve tomar essa decisão para evitar o sofrimento.

Em sua vida, você frequentemente se encontrará em situações em que precisa decidir renunciar a parceiros, amigos e até mesmo a sua família. Aprender a dizer adeus, entender que a separação é positiva para você é uma realidade que você só compreenderá com a experiência.

Do site La Mente és Maravillosa, via Pensar Contemporâneo

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