Pessoas que sabem ouvir também precisam ser ouvidas

Pessoas que sabem ouvir também precisam ser ouvidas

Todos nós valorizamos as pessoas que sabem ouvir. Agradecemos sua hospitalidade emocional, sua empatia autêntica, sua capacidade de validar nossas palavras, histórias e sentimentos. No entanto, é necessário lembrar um aspecto simples: quem sabe escutar, quem está lá para nós sempre que precisamos, também precisa ser ouvido de tempos em tempos.

Este tópico é mais importante do que podemos pensar no início. Carl Rogers, um renomado psicólogo humanista, disse que a base de todas as relações saudáveis ​​está na escuta ativa, na capacidade de ouvir uns aos outros com eficácia. No entanto, mais e mais pessoas estão chegando à terapia psicológica para se sentirem ouvidas “pela primeira vez”.

Há aqueles que se levantam como figura sempre acessível a quem todos compartilham suas preocupações, problemas e ansiedades com eles. Eles são refúgios que, curiosamente, não costumam encontrar os deles quando precisam. Além disso, há muitos que estão tão acostumados a ouvir os outros, que acabam escondendo suas necessidades, escondendo-se nas circunvoluções do búzio do silêncio.

Pouco a pouco, é mais fácil para eles deixar os outros falarem do que pedir silêncio por um momento, só por um momento, para revelar o que sentem, para dizer em voz alta que eles também têm preocupações e gostariam de ser tratados. Estas são situações muito comuns que devem nos convidar a uma reflexão sincera.

Pessoas que sabem ouvir nem sempre sabem pedir ajuda

Uma parte das pessoas que sabem ouvir se acostumou a não ser ouvida. Esses dados podem parecer impressionantes, no entanto, é uma realidade muito parecida com a de alguém que se acostumou a se virar sozinho sem receber nada em troca. Existem muitos tipos de invisibilidade, e onde não se tem ninguém para ser honesto, apesar de ser a figura clássica de refúgio a que todos chegam, é sem dúvida um dos mais comuns.

Mais cedo ou mais tarde, essas pessoas acabam indo para a terapia porque precisam de um ouvinte sincero. Afinal, todos nós precisamos que nossas histórias sejam ouvidas. Cada um de nós merece apoio emocional para ir ao sincero. Assim, o fato de não ter alguém válido com quem fazê-lo é altamente doloroso.

No entanto … por que essas situações estão ocorrendo? É um problema apenas de alguém que se acostumou a ouvir e não é assertivo para pedir o que ele precisa ou talvez estamos enfrentando um tipo de egoísmo relacional? Vamos analisar as possíveis causas.

O palavreado narcisista

Essa realidade é muito comum entre casais e até entre amigos. Há sempre alguém acostumado a derrubar todos os pensamentos, anedotas, ocorrências ou problemas de natureza diferente. A comunicação é realizada em uma direção e através de um palavreado narcísico. Lá, onde o interlocutor não é levado em conta, onde abandonar um monólogo quase compulsivo e totalmente desprovido de empatia.

Esse tipo de situação evidencia um tipo de relação que é claramente prejudicial. O mais impressionante é que alguém acostumado a usar o outro como um “contêiner” de seu palavreado elogia sempre as pessoas que sabem ouvir. Portanto, não economize nos elogios do tipo ‘o que eu faria sem você? Está claro que ninguém me entende como você faz isso.

A pessoa que teme ser julgada

Em um estudo realizado na Escola de Ciências Psicológicas da Universidade de Manchester (Reino Unido), a Dra. Pamela Fitzerald mostrou um fato que a maioria de nós pode entender muito bem. Quando uma pessoa vai à terapia psicológica, eles valorizam primeiro e acima de tudo um aspecto simples: saber que, seja o que for que digam, não serão julgados ou criticados por isso.

Algo assim nos faz entender que muitas daquelas pessoas que sabem ouvir, mas ao mesmo tempo evitam ser honestas com os outros, frequentemente o fazem por medo de críticas. Talvez, certas experiências do passado as privaram daquele ambiente seguro em que se sentem ouvidas e validadas, talvez o peso das críticas recebidas em certos momentos os impeça de estarem abertos aos outros.

Às vezes, ouvir é mais fácil do que comunicar

Outro fator que explica por que algumas pessoas preferem ouvir a comunicação é definido pelo estilo de personalidade. O perfil introvertido, muitas vezes, é aquele ideal para alguém ir em privacidade para explicar nossas experiências e pensamentos. No entanto, ele ou ela raramente tende a fazer o mesmo e se ele faz, ele escolhe pessoas muito selecionadas.

Muitas vezes, o ato de ouvir é mais fácil para muitas pessoas se comunicarem. Requer apenas a aplicação de uma escuta ativa, um olhar que compreenda e seja uma presença próxima, nada mais. Entretanto, o ato de se abrir para o outro para expressar pensamentos, revelar fatos ou confidências já requer outro tipo de competências que, para certos tipos de personalidade, não é simples ou não pode ser feito com ninguém.

Todos nós merecemos ser ouvidos: é um ato de hospitalidade emocional

Pessoas que sabem ouvir também merecem ser ouvidas. Se tivermos alguém que está sempre lá para nós, vamos lembrar de praticar essa reciprocidade onde eles podem dar o que eles nos oferecem. Talvez esse amigo, esse colega de trabalho ou esse membro da família esteja mais confortável em ser um ouvinte do que um comunicador, mas seja o que for, precisamos criar ambientes seguros onde possamos conversar com eles quando precisarem.

Para concluir, lembre-se que escutar é muito mais do que deixar o outro falar enquanto pensamos no que vamos dizer … A comunicação humana é também um ato de hospitalidade onde receber as palavras do outro e torná-las nossas, é conectar para proteger, é dar refúgio a fornecer quem temos em frente à segurança, compreensão e empatia. Portanto, aprendamos a praticar a escuta ativa diariamente.

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Tradução de A Soma de Todos os Afetos. Artigo do site La Mente es Maravillosa
Imagem de capa: Photo by Kaboompics .com from Pexels

‘Minha filha sofre tanto bullying que passou a fazer xixi na calça’, desabafa mãe

‘Minha filha sofre tanto bullying que passou a fazer xixi na calça’, desabafa mãe

Presenciar o sofrimento de um filho é o pior pesadelo de um pai ou de mãe, não é mesmo?

E foi justamente por se encontrar nesta situação que Cara Biggs, de 41 anos, foi levada a fazer o mais triste desabafo. Sua filha Liliana, de apenas oito anos, estava sofrendo tanto bullying na escola que passou até mesmo a fazer xixi na calça. Dá para imaginar a angústia dessa mãe?

A pequena Liliana é alvo de chacota dos seus colegas devido às suas “orelhas de abano”. Cara relatou ainda que, além de passar a fazer xixi na calça, o bullying também levou sua filha a não querer comer e isso fez com que os cabelos dela também começassem a cair muito.

Em entrevista ao jornal britânico “The Sun”, Cara contou que tentou de diversas maneiras fazer com que o bullying contra a sua filha acabasse. “Chegou ao ponto da minha filha começar a fazer xixi na calça e não querer mais ir para a escola. Eu já me reuni com a escola e com alguns dos pais das crianças que fazem o bullying, mas não adiantou nada”.

E foi aí que Cara e Liliana resolveram entrar em contato com um cirurgião plástico para se informarem sobre a cirurgia para a correção das orelhas de abano. “O médico disse que ela realmente era uma candidata para a cirurgia e nós decidimos fazer. Quando já estava tudo marcado, o plano de saúde não liberou a cirurgia, minha filha ficou arrasada. Aí ela parou de comer de vez e minha filha é bem magrinha, então fiquei muito preocupada com isso”, relatou Cara.

Então, sensibilizado com a história da menina, o médico Adam Frosh anunciou que faria o procedimento gratuitamente. “Ele me ligou e disse que iria fazer a cirurgia gratuitamente. Eu fiquei muito emocionada, ele está sendo maravilhoso. Minha filha ficou radiante com a notícia!”, afirmou a mãe. A cirurgia da pequena está marcada para junho.

Esse é só mais um exemplo de como o bullying pode afetar a vida de uma criança. Escola, família e comunidade, portanto, devem estar unidas na campanha contra o bullying. Se fere alguém, não é brincadeira, é ofensa!

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Redação CONTI outra. Com informações de Bebê Mamãe

Imagem de capa: Reprodução Arquivo Pessoal

Cientista brasileira inventa “caneta” que detecta câncer

Cientista brasileira inventa “caneta” que detecta câncer

Não é de hoje que os cientistas brasileiros vêm se destacando na área de pesquisa com as suas contribuições cada vez mais significativas às mais diversas áreas do conhecimento. E, desta vez, quem se destacou foi a cientista Livia Schiavinato Eberlin, formada em Química pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e atualmente chefe de pesquisa na Universidade do Texas, nos Estados Unidos. Ela foi a responsável por desenvolver um pequeno equipamento que representa um importante avanço para a comunidade médica, principalmente na área da oncologia. Trata-se da MacSpec Pen, um equipamento que se assemelha a uma caneta e é capaz de detectar células tumorais em poucos segundos.

A MacSpec Pen, tem como principal objetivo certificar, durante uma cirurgia oncológica, que todo o tecido tumoral foi removido do corpo do paciente. À revista Veja, Livia explicou:

“Muitas vezes o tecido é retirado e analisado por um patologista ainda durante a cirurgia para confirmar se todo o tumor está sendo retirado, mas esse processo leva de 30 a 40 minutos e, enquanto isso, o paciente fica lá, exposto à anestesia e a outros riscos cirúrgicos”.

Ainda segundo a cientista, o equipamento usa uma técnica de análise química para dar essa mesma resposta que um patologista daria. “A caneta tem um reservatório preenchido com água. Quando a ponta dela toca o tecido, capta moléculas que se dissolvem em água e são transportadas para um espectrômetro de massa, equipamento que caracteriza a amostra como cancerosa ou não”, explicou Livia.

contioutra.com - Cientista brasileira inventa "caneta" que detecta câncer

Essa caracterização da amostra é possível porque a tecnologia usa, além dos equipamentos de análise química, técnicas de inteligência artificial para que a máquina “responda” se as células são tumorais. Para este resultado, foram usadas, na criação do modelo, centenas de amostras de tecidos cancerosos que, por meio de suas características, “ensinam” a máquina a identificar tecido tumoral.

Livia, que está no Brasil para apresentar os resultados iniciais de sua pesquisa no congresso Next Frontiers to Cure Cancer, promovido anualmente pelo A.C. Camargo Cancer Center, deu mais detalhes sobre a pesquisa: “Na primeira fase da pesquisa analisamos mais de 200 amostras de tecido humano e verificamos uma precisão de identificação do câncer de 97%”.

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Redação CONTI outra. Com informações de Veja- (Com Estadão Conteúdo)  

Não adianta mudar de parceiro se não aprendeu a se relacionar

Não adianta mudar de parceiro se não aprendeu a se relacionar

Por muito tempo, eu nutri essa ilusão. Já esperei ser curada por alguém, quando minha autoestima era zero e, já acreditei que o meu amor pudesse curar quem se sentia um zero à esquerda. Eu me desfiz dessa crença, já faz algum tempo.

O amor cura, sim, feridas que outras pessoas causam. Contudo, se o ferido não tiver a autoestima bem alicerçada, o amor do outro não terá esse efeito. Porque uma coisa é você estar ferido por consequência de uma determinada situação; outra coisa é você ter um péssimo conceito de si mesmo(a) ao ponto de não se sentir merecedor(a) de ser amado(a).

Se você está inteiro e inicia um relacionamento com alguém que se sente indigno de ser amado, nada do que você fizer será o suficiente. Você pode ofertar o seu melhor todos os dias, não vai adiantar, a pessoa não saberá lidar com a sua entrega. Ela sempre vai achar que ‘tá bom demais para ser verdade’ e, para provar que a paranoia dela faz sentido, ela fará de tudo para sabotar a relação.

Ela vai buscar algum indício, seja lá o que for, para mostrar que você não está fazendo o suficiente. E, caso ela não encontre nada no presente, ela vai fuçar o seu passado, especialmente, nas redes sociais, para trazer algum dissabor. Ela vai encontrar uma curtida que você deu numa foto de 8 anos atrás e, fará disso um motivo para uma grande crise entre vocês.

A relação será aquela gangorra, aquele sobe e desce, alternando dois dias de bem-estar com uma semana de aborrecimentos. Até chegar num ponto em que, de tanto desgaste, você vai abandonar o barco, mesmo gostando muito da pessoa. A outra parte, vai chorar, se vitimizar e sair dizendo a plenos pulmões: “Eu não tenho sorte no amor”!

Uma pessoa, antes de iniciar uma nova relação, deve fazer um balanço de como está a autoestima. É preciso investir em autoconhecimento e, se for o caso, buscar ajudar profissional. Não adianta mudar de parceiro, se ainda não aprendeu a se relacionar.

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Photo by Douglas Lima from Pexels

Na Suíça, deputados não têm benefícios e ganham menos que professor

Na Suíça, deputados não têm benefícios e ganham menos que professor

Genebra, na Suíça, é uma das cidades mais ricas do mundo, com uma taxa de desemprego de 5,3%. E por lá, acreditem, um deputado não tem direito a carro oficial, auxílio moradia, aposentadoria, ou qualquer outro benefício exorbitante. E tem mais! Para não atrapalhar o emprego “normal” dos deputados, as sessões do Parlamento são todas organizadas no final da tarde, quando o expediente já terminou. Ou seja, ser parlamentar na Suíça é um privilégio e não uma profissão. Bem diferente do que acontece por aqui, não é mesmo?

Em Genebra, o deputado comum não conta com um carro oficial e não é beneficiado por qualquer tipo de transporte. Uma exceção é feita ao presidente do Grande Conselho que, caso esteja indo a um evento oficial, tem o direito de usar um veículo oficial. Mesmo assim, o privilégio só é concedido se ele estiver indo à reunião na condição de presidente da Câmara e não a título pessoal. Traduzindo em outras palavras, nada de dar rolê por aí com a família no carro oficial. O auxílio-moradia também não faz parte dos benefícios. Ao final de quatro anos de mandato, os deputados também não ganham uma aposentadoria.

Outras condições dos deputados suíços que a nós soaria estranha é que, durante anos no “poder”, eles não podem contratar parentes – Não tem nepotismo! Dá pra acreditar? – e ganham um voucher para fazer duas refeições por mês. Cada uma delas de 40 francos suíços (cerca de 137 reais).

E agora sobre o salário. Na melhor das hipóteses, um deputado em Genebra vai somar um salário anual de 50.000 francos suíços (o equivalente a 172.000 reais), cerca de 4.100 francos por mês. Isso se ele for o presidente do Parlamento e comparecer a todas às sessões. O cálculo de quanto um deputado comum recebe a cada mês é feito por hora. “Se você vem, você recebe. Se não, não recebe”, disse à Revista Veja o deputado e ex-presidente do Parlamento Estadual de Genebra, Guy Mettan. Ele conta ainda que precisa assinar com seu próprio punho uma lista de presença a cada reunião.

Convertido em reais, o valor pode até parecer elevado. Mas, hoje, o pagamento ao presidente do Grande Conselho de Genebra é inferior à média salarial de um fabricante de queijo e menor que a renda de um mecânico de carros na Suíça, de uma secretária, de um policial, de um carpinteiro, de uma professora de jardim de infância, de um metalúrgico ou de um motorista de caminhão. Ele, porém, é equivalente ao salário médio de um açougueiro da cidade alpina.

Para um deputado comum, o salário é muito inferior ao do presidente do Parlamento. Por ano, eles chegam a receber cerca de 30 mil francos suíços, o equivalente ao pagamento médio atribuído a um artista de circo ou a um ajudante de cozinha, postos ocupados em grande parte por imigrantes.

No Brasil, o salário de um deputado estadual chega a 25.300 reais por mês em São Paulo, por exemplo. Além disso, os parlamentares brasileiros têm direito a uma verba mensal (o chamado “cotão”), que pode superar 30.000 reais, para custeio de gastos de alimentação, transporte, passagens aéreas e despesas de escritório.

“Na Suíça, a política é considerada um envolvimento popular”, explicou. “É um sistema de milícia. Ou seja, não é um sistema profissional. Somos obrigados a ter um emprego paralelo, a ter uma profissão paralela. Não se pode viver com essa indenização”, admitiu o deputado suíço. “Não existe deputado profissional”, disse Guy Mettan.

É, parece que o Brasil tem mais essa lição para aprender com a Suíça!

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Redação CONTI outra. Com informações de Veja(Com Estadão Conteúdo)

A linguagem não verbal: o corpo que expõe a verdade

A linguagem não verbal: o corpo que expõe a verdade

A linguagem corporal é tão subjetiva e complexa que fica dependente de uma análise apurada. As pesquisas apontam que 90% da comunicação humana é realizada através de gestos, expressões faciais e movimentos dos olhos.

Assim, a linguagem não verbal se constitui em uma das formas para a construção de relações saudáveis. Entretanto, as tecnologias midiáticas estão extinguindo os contatos presenciais, pois são instrumentos de controle e poder.

Os padrões comportamentais são indicadores importantes, como por exemplo: ao ver que as pessoas com quem estamos tentando interagir não apresentam uma expressão corporal receptiva à nossa fala, não é a hora para conversarmos.

Então, temos que aprender o momento de falar e calar, nos tornando bons observadores da linguagem corporal, que nos ensina a fazer uma leitura adequada do ambiente que estamos convivendo, e ainda ajuda a perceber quando alguém está mentindo.

Sintetizei algumas emoções, que se realçam na motricidade corpórea:

Tristeza e olhares:

Há um período de tristeza onde as pessoas sentem-se desamparadas, e a linguagem corporal revela nelas: o canto da boca caído; as bochechas erguidas, como se estivesse cingindo os olhos, fatigantes em oposição aos cantos da boca; olhares curvados; pálpebras superiores pendentes; o canto interno das sobrancelhas cansativos para cima, no meio da testa.

Os sujeitos que olham sempre para os lados parecem inquietos, farsantes ou desatentos. Porém, se eles desviarem os olhares pode ser indício de sujeição ou incômodo. Olhares de esguelha, talvez, sejam de pessoas desconfiadas ou que estão inseguras, do que ouvem dos seus interlocutores.

Aliás, os sujeitos que olham muito para o chão podem ser tímidos. E têm aqueles que olham debaixo quando estão aborrecidos ou seus olhares estão longínquos ou indicam que estão refletindo ou sentindo alguma intensa emoção.

Entretanto, os psicopatas não manifestam expressão de tristeza, nem olhares intrigantes ou qualquer outra emoção, já que são criaturas que não possuem sentimentos, porque são frias e perigosas para a sociedade.

Ombros e dedos:

Ao contrair os ombros, os sujeitos querem dizer que não sabem nada sobre o assunto. Veja: as crianças balançam os ombros para mostrar que não se importam com algo.

Apontar os dedos pode evidenciar acusação ou dominação. Quando éramos crianças e fazíamos alguma coisa errada nossas mães erguiam o dedo indicador para afirmar seu descontentamento. E assistimos gente repetindo esse gesto na discussão com os outros.

Portanto, a linguagem corporal expõe suas verdades nas múltiplas expressões, que foram registradas nas estátuas, pinturas, fotografias, etc., de todas as culturas. Apesar disso, hoje, somos coagidos a fingir felicidade para as câmeras digitais, uma vez que a internet e as redes sociais manipulam o verdadeiro sentido das imagens corpóreas.

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Jackson César Buonocore é sociólogo e psicanalista

Photo by Yogendra Singh from Pexels

Emoções que causam doenças: 18 dores físicas causadas por emoções

Emoções que causam doenças: 18 dores físicas causadas por emoções

A Dra. Susan Babel, psicóloga especializada em depressão induzida por trauma, nos diz que é ligeiramente possível que as emoções possam causar dor física crônica. Estudos recentes confirmam que certas dores físicas, além de estarem ligadas a lesões, podem estar levemente relacionadas a baixos estados emocionais, como estresse ou ansiedade. Descubra abaixo tudo sobre as emoções que causam doenças físicas.

Emoções que causam doenças: como as emoções se relacionam com a dor física?

Atualmente, ouvimos muito sobre quais são os fatores que nos levam todos os dias a manifestar todos os tipos de doenças físicas. Fala-se de má alimentação, fatores climáticos e ambientais, fatores genéticos, mas um dos fatores mais importantes é deixado de lado quando se fala de causas prováveis de doenças comuns: o fator emocional.

Nos últimos anos, a ciência concentrou-se muito para investigar a influência de nosso estado de espírito em nosso estado físico e, como poderia ser de outra forma, vários estudos já confirmaram que nossas emoções estão ligadas ao nosso estado físico, ainda mais do que poderíamos ter imaginado.

As emoções que causam doenças realmente existem, nosso corpo sempre emite uma reação de acordo com o que pensamos, sentimos e fazemos. Desta forma, a conexão mente-corpo é dada.

Pense bem … quando se sente estressado ou cansado demais, não sente que seu estômago se irrita, seus ombros se contraem ou sua cabeça parece um vulcão prestes a entrar em erupção? Nosso corpo é muito inteligente e sempre nos adverte quando nossa mente não está em seu melhor estado; nós apenas temos que ser capazes de ouvir atentamente o que o nosso organismo está nos dizendo.

Embora seja verdade que às vezes pode ser difícil tentar manter um estado emocional equilibrado, também é verdade que saber que as emoções são um fator-chave para causar doenças físicas é uma vantagem ao planejar um futuro. recuperação baseada na saúde físico-emocional.

Emoções que causam doenças: 18 dores crônicas ligadas a estados emocionais
O guia a seguir tem como objetivo ensinar você a detectar que tipo de emoção pode estar causando sua dor ou doença crônica, para combater a doença desde o mais profundo.

1. Dores musculares

Este tipo de dor refere-se à nossa capacidade de fluir com as nossas situações diárias … Quão flexível você está sendo com cada situação em sua vida?

2. Dores de cabeça

As dores de cabeça estão relacionadas com a tomada de decisões … Você está deixando alguma decisão importante a tomar em sua vida? Relaxe, descanse, concentre-se e imediatamente tome conta da sua vida, tomando todas as decisões decisivas e necessárias, que devido ao seu adiamento não o deixam dormir à noite.

3. Dores no pescoço

Este tipo de dor está relacionado ao perdão … Se o seu pescoço ou áreas próximas a ele realmente doerem, sente-se e reflita sobre o que você precisa perdoar. Lembre-se que, às vezes, é necessário perdoar, não porque a outra pessoa mereça, mas porque merecemos estar livres desse fardo emocional.

4. Dor nas gengivas

Se falamos de emoções que causam doenças, a insegurança e a falta de compromisso estão sempre associadas à dor nas gengivas.

Suas gengivas doem? Analise cuidadosamente qual decisão importante você não está querendo tomar em sua vida por medo de não ser capaz de tomar conta dela depois.

5. Dor no ombro

A dor nos ombros está sempre associada à sobrecarga emocional em nós. Tente ser racional por um momento, a fim de decifrar o que é tão avassalador.

Lembre-se de que você não é um super herói; Não tente levar nas suas costas os problemas do mundo inteiro … Que todos sejam responsáveis por seus próprios inconvenientes.

6. Dores de estômago

Se você sofre cronicamente de dores de estômago sem razões nutricionais claras para sofrer com elas, é provável que você precise questionar seriamente o que é que você não consegue digerir muito bem em sua vida.

Os problemas gastrointestinais estão quase sempre relacionados a situações em nossas vidas que são difíceis demais para aceitar ou “digerir”.

7. Dor na parte superior das costas

Você sabia que a dor crônica na parte superior das costas nos diz o quão pouco sustentados nos sentimos emocionalmente?

Você pode se sentir muito sozinho em sua vida sentimental e emocional … se você é solteiro, pode ser hora de sair e encontrar um compromisso. Não ecapes a questão e faça isso agora!

8. Dor no sacro e cóccix

As dores nessa parte do corpo, geralmente associadas emocionalmente a situações que nos tensionam e nos preocupam. Se você puder identificar tal situação em sua vida, procure a solução para se livrar dela antes que isso o machuque mais, fisicamente e emocionalmente.

9. Dor nos cotovelos

A dor nos cotovelos é geralmente associada à resistência a mudanças. Se seus braços são muito rígidos, comece a se perguntar se você não está agindo com muita rigidez na sua vida … Talvez tudo o que você precisa seja ser um pouco mais flexível!

10. Dor nos braços em geral

É uma clara evidência de que há um enorme fardo em sua vida que não o deixa seguir em frente; pode ser uma pessoa ou uma situação particular.

11. Dor nas mãos

As mãos são nossos meios de contato com o que nos rodeia; comumente a dor das mãos geralmente está associada a algo que você deseja, mas por algum motivo está se tornando muito difícil chegar até você. Tente socializar mais, sair de casa e acima de tudo, não deixar você abatido pela decepção … o que você precisa sempre encontrará uma maneira de se manifestar em sua vida, não se desespere!

A dor das mãos também pode estar associada à dificuldade de deixar algo muito caro para você.

12. Dor nos quadris

Entre as emoções que causam doenças, a dificuldade em se adaptar às mudanças geralmente está diretamente associada à dor no quadril.

13. Dor muscular e articular

Esse tipo de dor costuma estar associado à falta de mobilidade e experiências; temer em face de novas aventuras e desafios … Atreva-se a viver ao máximo!

14. Dor nos joelhos

A dor nos joelhos costuma estar associada a uma demanda excessiva. Seja humilde e lembre-se de que você é humano; Não espere enquanto tudo correr perfeito.

15. Dor nos dentes

Se falamos de emoções que causam doenças, não podemos deixar de nos referir à dor nos dentes, quando não nos sentimos confortáveis diante de uma situação e não encontramos uma maneira de lidar com ela. Deixe tudo fluir, lembre-se de que tudo o que tem que ser será.

16. Dor nos tornozelos

Normalmente, a dor nos tornozelos é geralmente associada à falta de prazer em sua vida. Talvez seja hora de você começar a agradar um pouco mais, especialmente em áreas de relacionamento sentimental.

17. Dor que causa fadiga

É muito claro; Você se sente entediado, estagnado, cansado … não negue o que você sabe que é necessário para alcançar seu progresso, ouse ir atrás de seus sonhos!

18. Dor nos pés

A dor nos pés está sempre associada à depressão e ao mau humor. Os pés são pontos do corpo muito sensíveis, capazes de detectar imediatamente esse tipo de emoções negativas em nós.

Fonte indicada: Medicina Natural. Via Pensar Contemporâneo
ATENÇÃO: Este conteúdo tem caráter informativo e nunca deve ser usado para definir diagnósticos ou substituir a opinião de um profissional. Recomendamos que você consulte um especialista de confiança.

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“Tudo aquilo pelo que você se culpa você faz de novo. Tudo.”

“Tudo aquilo pelo que você se culpa você faz de novo. Tudo.”

É preciso compreender que todos nós seres humanos somos imperfeitos, e que os erros acontecem de maneira inevitável, entretanto, podemos corrigi-los no decurso da vida. Por isso, que temos a sensação de que os nossos “pecados” se expandem com o sentimento de culpa.

A psicanálise nos ajuda entender como funciona a culpa, que nasce com relação à moral e à ética, já que ela é intrínseca à vida social, mas que também se relaciona com as causas das neuroses. Os neuróticos são amiúde os que tendem a ter uma perspectiva determinística da vida, buscando culpar qualquer pessoa ou situação: os pais, a infância, os colegas, o tempo, o trânsito, etc.

Assim, Freud explica que a civilização se beneficia do agente interno que vigia os sujeitos e os condenam com a emergência da culpa, ou seja, de um modo ou de outro, a cultura quer dominar o perigoso desejo de agressão, enfraquecê-lo, desarmá-lo e pôr no interior dos sujeitos um agente para conter os desejos.

Para chegar a tal conclusão Freud fez investigações, onde ora se destaca a universalidade da culpa, na tentativa de explicar o cerne da civilização, ora se atenta à neurose e à culpa que atormentam os sujeitos. Esse fenômeno se inicia na curiosidade infantil, confirmando que a imaginação das crianças sobre a vida sexual produz fundamentos concretos ao psiquismo, que se conecta com a culpa.

Porém, no desenvolvimento dos sujeitos, os pais serão substituídos por um número indefinido de pessoas na comunidade, o que levará à ansiedade social. Por exemplo, é na religião que se constata que o sentimento de culpa é resultante de uma perdição contínua e a angústia está sob a forma de medo da punição divina, revelada no campo das neuroses.

Essa teoria confirma o que já sabemos, de que o sentimento de culpa originou-se em nossa infância, e a partir das relações que estabelecemos ao longo do tempo. Em outras palavras, a culpa que não é neurótica ocorre quando nos arrependemos – sem flagelos – dos nossos erros, mas ela torna-se neurótica cada vez que persistimos com os erros ou não aceitamos a fraqueza da condição da humana.

Portanto, o sentimento de culpa fica insuportável sempre que guardamos tudo isso – dentro de nós, o que causará doenças emocionais, sobretudo, as neuroses. Por conseguinte, os problemas serão graves, entre eles estão: tratar mal os outros, que se culpa por tudo; os pensamentos que se voltam para coisas negativas e o consumo de drogas ou álcool viram rotina, para amenizar a falta de controle sobre a vida.

Enfim, com base em nossa vontade psicoespiritual e com o auxílio terapêutico teremos condições de desfazer o nó e romper o ciclo do sentimento de culpa, mas que exige estarmos despertos pela autorreflexão, a fim de evitar os mesmos erros ou atitudes. É como disse Luiz Gasparetto, que foi psicólogo e escritor brasileiro: “Tudo aquilo pelo que você se culpa você faz de novo. Tudo.”

Jackson César Buonocore é sociólogo e psicanalista

Às vezes, ou engolimos o choro, ou o mundo nos engole

Às vezes, ou engolimos o choro, ou o mundo nos engole

Um dos melhores conselhos que nossos pais nos transmitem, quando somos pequenos, e que deveríamos carregar pelo resto de nossas vidas é: “engole esse choro!”. Embora, na época, eles pudessem visar a outros objetivos, em contextos específicos, ao nos mandar parar de chorar, mesmo assim já estavam nos preparando para que nos tornássemos pessoas mais fortes, seguras, capazes de enfrentar as rasteiras que a vida não cansaria de nos dar desde então, sem sucumbirmos às frustrações e perdas, sem nos tornarmos vulneráveis diante de quem está à espreita, esperando para usar nossas fraquezas contra nós e em proveito próprio.

Somos humanos, sim, e sensíveis, suscetíveis a momentos de fraqueza emocional e tristeza, melancolia. Chorar é preciso, pois as lágrimas recobram as energias, minimizam o mal estar, aliviam o sufoco, limpam as impurezas da alma, desafogam o coração. Mas, ao mesmo tempo, as lágrimas expõem nosso lado mais vulnerável, nossa tão característica carência humana, e por isso mesmo podem ser vistas como fraqueza por quem, naquele momento, não quer – nem nunca será capaz de – ajudar ou, pior ainda, por quem usará aquilo contra nós mesmos, oportunamente. Então, dependendo de onde e com quem estiver, engole esse choro!

Ao ouvir “eu não te amo mais”, “estou partindo”, enquanto o outro arruma as malas para sair de casa. Nesse momento, ele já decidiu viver a própria vida longe de nós, já decidiu que tudo o que oferecíamos não bastava, não foi suficiente. Provavelmente já encontrou quem aparentemente ofereça o que ele esteja querendo e está forte o suficiente, visto ter tomado uma decisão. Assim, nossa fraqueza, se exposta, somente irá aumentar, enquanto o outro se fortalece ainda mais, bem ali na nossa frente. Engole esse choro!

Quando o chefe, um colega de trabalho ou um cliente elevam a voz, são deseducados, ríspidos e aparentemente injustos. Às vezes explodimos mesmo, justamente com quem não merece, além de existirem pessoas que não sabem agir de outra forma que não esbravejando indelicadamente, pois parecem desconhecer mínimas regras de convivência. Por serem incapazes de se colocar no lugar do outro, não entenderão nossos sentimentos, tampouco mudarão seu jeito de ser. Poderemos nos colocar no momento certo e deixar claro que aquela atitude nos desagrada, demonstrando firmeza – sempre com ar seguro, nunca com voz trêmula, jamais diminuídos em nossa dignidade. Engole esse choro!

Se for surpreendido por uma atitude que nunca esperaria do amigo em quem tanto confiava, sentindo-se traído, exposto, aquebrantado, humilhado. Você foi iludido e usado, mas não foi ingenuidade sua e sim antiética alheia. Distancie-se, o mais longe possível; por mais que doa ter que tirar de nossas vidas alguém de quem tanto gostávamos, é necessário fazê-lo, sem hesitação, sem titubear – sofrer, só se bem longe dele. Engole esse choro!

Escutando o que jamais esperava dos filhos, decepcionando-se com as atitudes e comportamento deles, percebendo que não parecem se sentir bem perto de você. No calor das emoções, eles dizem que nos odeiam, que somos os piores pais do mundo. Irão, em certo momento, se envergonhar de nós na frente dos amigos, irão querer que não apareçamos em seus quartos e não compartilharão nada de suas vidas conosco. Tudo isso passará e retornarão ao nosso abraço que tanto os conforta, desde pequeninos. Porque já fomos e sempre seremos seu porto-seguro, o alento revigorante quando precisarem – não esmoreçamos. Engole esse choro!

Enquanto segura as mãos de quem ama e está doente, sofrendo dores, passando por tempestades da alma, enfrentando algum revés aparentemente sem solução. Quem sofre quer nada mais do que alguém que o entenda e mantenha-se forte, porque as próprias forças esvaíram-se e a segurança alheia então é tudo a que se pode agarrar, para não ruir definitivamente por dentro. Mantenhamos as mãos firmes, as palavras serenas e os olhos secos, mas cheios de esperança. Engole esse choro!

No momento em que se despede do filho que vai procurar o seu próprio lugar no mundo. É preciso deixá-los ir, aconselhando-os a não olhar para trás, a não titubear. Todo mundo merece se encontrar a seu jeito, experimentando novos lugares, novas companhias, novos amores. É preciso ajudar a fazer as as malas e a abrir as perspectivas de vida dos filhos, incentivando-os ao descobrimento de si mesmos, não importa se do outro lado do globo. Temos que acenar firmes e altivos durante a despedida, pois é disso que eles precisarão enquanto se desprendem da zona de conforto tão nociva ao aprimorar-se contínuo a que todos temos direito. Engole esse choro!

Ao contrário do que possa parecer, não se trata, aqui, de se tornar insensível, de endurecer o coração, tampouco de abafar ou enganar os próprios sentimentos. Somos sujeitos a momentos de tristeza e escuridão, em que as lágrimas são sempre bem vindas. No entanto, poucos merecem partilhá-las e nos verem perdidos em nossas fraquezas, pois em nada ajudarão, nem ao menos tentarão nos estender as mãos. Ninguém merece desnudar-se física e emocionalmente em frente a quem não se entregará de volta verdadeiramente. Ninguém haverá de ser menosprezado enquanto junta seus cacos emocionais. Da mesma forma, ninguém haverá de receber lágrimas quando estiver pedindo força e motivação. Portanto, tranque as portas e feche as janelas antes de chorar.

Sempre será necessário cair ao chão de nossas tristezas e fracassos, gritar a revolta da incompreensão e maldade alheias, encarar as colheitas de nossas escolhas equivocadas, atravessar a escuridão da saudade por quem não mais voltará. Mas é preciso que quem esteja ao nosso lado, nesses momentos, mostre-se sinceramente disposto a nos resgatar de volta com vida e fortalecidos. Alguém que conhece e tem certeza de que somos muito mais do que pensamos ser, que venha correndo quando precisarmos e não saia de nosso lado enquanto não secarem nossas lágrimas. São poucos os que merecem assistir ao nosso pranto, sem fazer mau uso disso tudo. Ademais, no fim da vida, muito provavelmente estaremos contando somente com nós mesmos e então saberemos lidar com nossas dores sem precisar de ninguém mais. Enfim, lembremos sempre aquele conselho ouvido em nossa infância, porque, em certos lugares e diante de certas pessoas, ou engolimos o choro, ou o mundo nos engole.

Os filhos não se “perdem” na rua, mas dentro da casa

Os filhos não se “perdem” na rua, mas dentro da casa

Os filhos não se “perdem” na rua. De fato, essa perda começa em casa com aquele pai ausente, com aquela mãe sempre ocupada, com um conjunto de necessidades não satisfeitas e frustrações não administradas. Um adolescente é desenraizado depois de uma infância de desapego e de um amor que nunca soube educar, orientar e ajudar.

Começaremos deixando claro que sempre haverá exceções. Obviamente, há crianças com comportamentos desadaptativos que cresceram em lares onde há harmonia e adolescentes responsáveis ​​que conseguiram distanciar-se de uma família disfuncional. Há sempre eventos específicos que escapam dessa dinâmica mais clássica, em que o que acontece todos os dias em uma casa irremediavelmente marca o comportamento da criança no exterior.

De fato, por mais curioso que pareça, um pai ou uma mãe nem sempre acabam aceitando esse tipo de responsabilidade. De fato, quando uma criança demonstra comportamento agressivo em uma escola, e o pai é contatado pelo tutor, é comum a família culpar o sistema, o instituto e a comunidade escolar por “não saber educar”, por exemplo. não intencione as necessidades e aplique estratégias apropriadas.

Embora seja verdade que quando se trata da educação de uma criança, somos todos agentes ativos (escola, mídia, organizações sociais …), é a família que fará o conceito de respeito germinar no cérebro infantil. de auto-estima ou a centelha de empatia.

Propomos refletir sobre isso.

Os filhos, o legado mais importante do nosso futuro

H. G Wells disse uma vez que o futuro da educação iria entregar o próprio desastre. Em sua famosa obra “The Time Machine” visualizado que por 802.701 anos, a humanidade está dividida em dois tipos de sociedade. Um deles, que vivem em superfice seria o Eloi, uma população sem escrita, sem empatia, inteligência ou força física.

De acordo com Wells, o estilo de educação que prevaleceu na época e resultados apontaram nessa direção. O início dos testes padronizados, a competitividade, a crise financeira, o curto período de tempo dos pais de educar seus filhos e nenhuma preocupação para incentivar a criança curiosidade ou desejo inerente de aprender fiz porque, nos primeiros dias século XX, o célebre escritor não augurou nada de bom para as gerações futuras.

Não é tanto o pessimismo como alimento, mas colocar no estado de alerta mesa e um senso de responsabilidade. Por exemplo, algo que muitos terapeutas, conselheiros escolares e professores é a falta de apoio da família muitas vezes encontrados ao fazer a intervenção com essa adolescente problemático, ou com essa criança que mostra problemas emocionais ou de aprendizagem reclamar.

Quando não há colaboração real ou mesmo quando um pai ou uma mãe recusa ou boicota o profissional, o professor ou o psicólogo, o que ele vai conseguir é que a criança, seu filho, continua a se perder. Mais ainda, esse adolescente será mais forte para continuar desafiando e procurará na rua o que ele não encontra em casa ou o que o próprio sistema educacional não conseguiu lhe dar.

Crianças difíceis, pais ocupados e emoções conflitantes

Há crianças difíceis e exigentes que gostam de agir como verdadeiros tiranos. Há adolescentes que são incapazes de assumir responsabilidades e que amam ir além dos limites que os outros lhes impõem, quase chegando ao crime. Todos nós sabemos mais de um caso, no entanto, devemos estar cientes de algo: nada disso é novo. Nada disso é causado pela Internet, videogames ou por um sistema educacional permissivo.

«Antes de ensinar uma criança a ler, ensine-lhe o amor e a verdade» -Gandhi

No final do dia, essas crianças mostram as mesmas necessidades e comportamentos sempre contextualizados em novos tempos. Portanto, a primeira coisa que devemos fazer é não patologizar a infância ou a adolescência. A segunda coisa é assumir a responsabilidade que pertence a cada um de nós, seja como educadores, profissionais de saúde, disseminadores ou agentes sociais. A terceira e não menos importante, é entender que as crianças são, sem dúvida, o futuro da Terra, mas antes de tudo, são filhos de seus pais.

Vamos refletir sobre alguns aspectos importantes abaixo.

Os ingredientes da educação autêntica

Quando um professor chama uma mãe ou pai para avisá-los sobre o mau comportamento de uma criança, a primeira coisa que a família sente é que o amor que sentem por seus filhos está sendo questionado. Não é certo. O que acontece é que, às vezes, esse afeto, esse amor sincero é projetado de maneira errada.

. Querer uma criança não é satisfazer todos os seus caprichos, não é abrir todas as fronteiras ou evitar dar-lhe algo negativo. O amor autêntico é aquele que guia, aquele que inicia desde muito cedo um verdadeiro senso de responsabilidade na criança, e que sabe administrar suas frustrações dando um “NÃO” a tempo.

. A educação de qualidade conhece as emoções e compreende a paciência. A criança exigente não para seu comportamento com um grito ou duas horas de solidão no próprio quarto. O que ele exige e obrigado é ser atendido com palavras, com novos estímulos, com exemplos e com respostas para cada uma de suas ávidas perguntas.

Também devemos estar cientes de que nesta época em que muitas mães e pais são forçados a trabalhar dias com pouca ou nenhuma reconciliação com a vida familiar, o que importa não é o tempo real que compartilhamos com as crianças. O que importa é a qualidade da época.

Os pais que conhecem as necessidades do intento, as emoções, que estão presentes para orientar, orientar e promover interesses, sonhos e ilusões, são aqueles que deixam vestígios e também raízes em seus filhos, impedindo que essas crianças os procurem na rua.

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Traduzido por A Soma de Todos os Afetos. Do original publicado no site La Mente es Maravillosa

Photo by Jessica Lewis from Pexels

Ilha no Canadá é cheia de lobos amigáveis que você pode visitar

Ilha no Canadá é cheia de lobos amigáveis que você pode visitar

Lobos são animais que despertam curiosidade, medo e fascínio nas mesmas proporções.

Estes animais povoam o nosso imaginário desde que ouvimos pela primeira vez algumas histórias infantis, como “Chapeuzinho Vermelho”, ou “Os Três Porquinhos”, em que um “Lobo Mau” assume a vez do temido vilão. Embora existam poucos registros de ataques de lobos a seres-humanos – eles costumam nos evitar – , e mesmo que a curiosidade a respeito desses animais seja grande, se aproximar de um lobo selvagem por conta própria não é nem um pouco recomendável, afinal, eles não são como os dóceis cachorrinhos que criamos dentro de casa. Mas uma ilha no Canadá, perto de Vancouver, resolveu proporcionar esta experiência aos seus visitantes.

Em seu site oficial, o local, chamado de Predators of the Heart Sanctuary, convida os visitantes a passear com os lobos e desfrutar de uma experiência exclusiva de duas horas.

Tudo que você precisa fazer é reservar através do Airbnb

O passeio começa quando você encontra Max e Kakoa, os embaixadores do santuário dos lobos. Essas belas criaturas guiarão você pelo complexo de 10 acres, onde há muito para ver e aprender.

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Além disso, conhecer lobos na vida real permitirá que você conheça em primeira mão as suas personalidades dinâmicas. O melhor de tudo? Não há cercas ou barreiras que o separe das feras majestosas. Você terá a oportunidade de conhecer cada um deles de perto. E você, teria coragem?

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Redação CONTI outra. Com informações de Nation

Mãe sempre fica

Mãe sempre fica

Inspirado no texto original de Daniela Fanti

Mãe sempre fica. Fica horas acordada revirando na cama, sem saber se conta o resultado do teste de gravidez ou não. Fica apreensiva, fica feliz, fica com medo, fica sozinha com mil e um sentimentos que ela mesma não reconhece.

Mesmo quando ela compartilha a notícia, ainda assim ela fica. Fica ouvindo os comentários bons e ruins, fica com os enjôos, as noites sem dormir, a desaprovação no olhar dos pais, a dúvida no olhar do companheiro. Algumas vezes, a gravidez é uma benção, mas em outras é um tormento que dura nove meses.

A mãe sempre fica, mesmo quando escolhe que o filho tem que ir pra adoção. Ela fica na memória inconsciente, na criação de cada órgão, fica no DNA. Mesmo que nunca se vejam ou se conheçam, a mãe fica correndo nas veias do filho que foi para outra família ter uma vida digna que a mãe biológica, por N motivos, não pode proporcionar.

A mãe fica, mesmo quando o filho não é aceito pelo pai. Ela fica sozinha nas noites de choro, na amamentação que a enfraquece, no olhar de amor que aquele pequeno ser lhe dá quando respira e lhe confia a vida. A mãe fica quando o pai se arrepende, vai e volta, paga pensão e some. Ou quando ele olha nos olhos daquele serzinho e decide que nunca deveria ter ido, e então fica também. Às vezes fica só pelo filho querido, outras fica também pelo companheirismo àquela mãe até então só com toda a responsabilidade.

A mãe sempre fica. Fica no hospital, de mãos dadas com o seu par, contração após contração, até o grande momento chegar, aquele momento que muda tudo. A mãe fica com a dor do parto, com o corte do cordão umbilical, com o pós-cirurgia, com todas as dores, com os pontos, com o resguardo. Fica sem saber como amamentar, mas amamenta. Fica em dúvida em como desdobrar a primeira fralda, mas aprende ali, na hora mesmo. Aprende tudo como a mãe de primeira viagem que é: fazendo.

A mãe fica quando o filho começa a engatinhar. Fica feliz, fica apreensiva, fica assustada em ver como o tempo passa rápido e em como seu pequeno já cresceu. Fica atônita quando ouve a primeira palavra, fica completamente preenchida quando ouve o primeiro “MÃMÔ.

Num piscar de olhos, a mãe fica com o coração na mão no primeiro dia da escolinha, quando tem que deixar seu bem mais precioso de mãos dadas com a estranha professora. Ela olha pra trás, vê as lágrimas escorrendo no rosto dela e de seu bebê, mas fica firme e vai embora mesmo assim. Afinal, ela sabe que os filhos devem ser criados para o mundo e não para si mesmas.

A mãe fica feliz quando chega a primeira reunião na escola. Fica puta da vida quando chega a primeira advertência por mau comportamento. Fica preocupada quando vê o filho jogando video game com os novos amigos que ela não sabe quem são e de onde vieram. Será que são uma boa companhia pra seu amor maior? Alguns são, outros de jeito nenhum. E a mãe, mais uma vez, fica entre a cruz e a espada por ter que aconselhar, mas com medo de, talvez, também magoar.

Chega o silêncio no quarto, as portas trancadas, as horas na tela do celular rindo sozinho, e a mãe fica sem saber o que está acontecendo. Vê as bochechas do filho rosarem quando pergunta sobre as meninas e sabe que, atrás daquele silêncio, tem a descoberta do amor desabrochando bem debaixo do seu nariz. A mãe fica pensando nos melhores conselhos, se deve impedir ou se deve permitir. Fica lembrando que já teve aquela idade e que qualquer proibição é um tiro no próprio pé. Fica de coração aberto para uma conversa e para orientar sobre o ônus e o bônus da descoberta da vida a dois.

A mãe fica na porta quando chegam os 18 e o filho sai de carro pela primeira vez. Fica acordada esperando ele voltar, e tenta não ficar maluca quando isso não acontece. Fica entusiasmada quando acontece a escolha do curso da faculdade, e finge não ficar surpresa quando, dois semestres depois, o curso é trancado para “ir viajar por ai”. Ela fica com medo, fica em oração, fica com saudades, mas fica torcendo para que dê tudo certo.

Filhos são criados para serem adultos responsáveis, com propósito e com a liberdade de serem felizes. Mas, mesmo quando eles se vão, a mãe fica. Fica no jeito de separar as cuecas por cor antes de colocar na mala. Fica no pedido de salada verde no restaurante. Fica na escolha do chá Vick quando a gripe vem – aquele chá com cheiro de mãe.

A mãe fica quando o filho casa e começa a própria família. Fica na escolha do detergente incolor, na mania de dobrar as camisetas, no passar do creme hidratante nos dias frios para evitar de ressecar a pele, na escolha da maçã fuji na feira.

Um dia, um triste dia, a mãe envelhece e se despede, mas mesmo quando ela vai, ela fica. Fica nas atitudes, nos gestos, nas escolhas, nas lágrimas, na felicidade, na tristeza. Não existe distância, tempo, latitude ou longitude. Vem pro filho uma saudade que machuca, uma ausência que arde e que nada no mundo parece compensar. Mesmo quando ela vai, por ter sido o alicerce da vida para um filho por anos de dedicação e amor, a mãe fica. Fica correndo nas veias, nos pensamentos, nos sentimentos, nas atitudes, no jeito de fazer e de pensar. Fica batendo no peito no mesmo ritmo do coração. No coração de um filho, a mãe sempre fica.

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Imagem de StockSnap por Pixabay

Com apenas 7 anos, menina cata latinhas para comprar ração para cães de rua

Com apenas 7 anos, menina cata latinhas para comprar ração para cães de rua

Não é todos os dias vemos um exemplo tão bonito de determinação na defesa dos animais…

Isabel, de apenas 7 anos, é apaixonada por cães de rua, porém, não tem condições financeiras para alimentá-los. Sendo assim, ela decidiu catar latinhas da rua para que tivesse condições de comprar ração para estes cães.

Isabel, com a sua camisa do Sport Club Internacional, viralizou em toda a internet por seus lindos atos e teve a oportunidade de conhecer o grande jogador Andrés D’Alessandro, que é seu maior ídolo do futebol.

Um exemplo daqueles que semeiam o bem mais tarde o colherão, mais que merecido!

Veja o vídeo:

Via Revista Carpe Diem 

Nova função do Uber avisa ao motorista quando você não quer conversar

Nova função do Uber avisa ao motorista quando você não quer conversar

Admita, às vezes você acorda com vontade de acionar um controle remoto imaginário e colocar todo mundo no volume mudo para evitar ouvir conversa fiada. Não há mal nenhum nisso, que fique claro! Não é todo dia que estamos dispostos a ouvir sobre a chuva prevista para o fim de semana, ou sobre os problemas do primo da filha da sua vizinha, não é mesmo? E se você está em um desses dias em que o silêncio seria uma boa pedida, preste atenção a essa novidade: Uma nova função do Uber, implantada nos Estados Unidos, permite que o passageiro avise ao motorista que não está querendo conversar. Por enquanto, a modalidade só está disponível para quem solicitar um Uber Black ou um Uber Black SUV, versões mais caras do serviço.

A nova funcionalidade permite que os usuários do aplicativo selecionem “silêncio preferido”, “feliz em bater papo”, ou deixem a configuração em “sem preferências.” A empresa crê que o desejo por silêncio pode convencer mais usuários a pagar pelos tipos de veículos mais caros da Uber.

O app deverá ser configurado antes de solicitar a corrida, e não poderá ser mudada durante o percurso. Ou seja, se você mudar de ideia, talvez prevendo que o motorista do Uber seja bom de papo, não há mais o que ser feito, ele estará silenciado para você. Por mais que seja contra a lei obrigar os motoristas a ficarem em silêncio, a “ameaça” de receber uma avaliação negativa caso o funcionário desrespeite a preferência do cliente aumenta — o que, para a empresa, desencorajará o bate papo.

“Queremos criar mais diferenciação entre os produtos premium e os produtos regulares para incentivar mais viagens”, disse Aydin Ghajar, gerente de produtos da Uber, ao Tech Crunch. De acordo com ele, o modo silencioso em particular “é algo que as pessoas vêm pedindo há muito tempo”.

A má notícia é que ainda não há previsões sobre a chegada do “modo silencioso” ao Brasil, mas por enquanto você ainda tem a opção de utilizar o velho truque dos óculos escuros e dos fones de ouvido. Não é sempre que funciona, mas vale tentar.

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Redação CONTI outra. Com informações de Revista Galileu

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