Susana Vieira manda mensagem para Heloisa Périssé, que enfrenta tratamento contra câncer

Susana Vieira manda mensagem para Heloisa Périssé, que enfrenta tratamento contra câncer

A atriz e comediante Heloisa Périssé usou a sua conta no Instagram para comemorar o fim da segunda semana de seu tratamento contra um câncer nas glândulas salivares.

“Fim da segunda semana. Obrigada por todas as mensagens de carinho! Glória a Deus”, postou Heloisa Périssé na noite da última sexta-feira, 6.

Algum tempo depois, Susana Vieira, que recentemente tornou pública a sua luta contra uma leucemia linfocítica crônica, fez um comentário em seu apoio na publicação.

“Querida, ‘tamo junto’! É difícil, mas dá para vencer! Te amo, Lolo!”, escreveu Susana Vieira para a colega.

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Heloisa também recebeu o apoio de outros colegas de profissão, como Miguel Falabella, Preta Gil, Adriane Galisteu, Angélica, Fernanda Souza, além do padre Fábio de Melo.

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Redação CONTI outra. Com informações de Terra

Público da Bienal promove ‘beijaço’ em resposta à ordem de Crivella para apreender livros

Público da Bienal promove ‘beijaço’ em resposta à ordem de Crivella para apreender livros

A Bienal do Livro registrou, neste sábado (7), uma cena que ganhou manchetes nas principais publicações do país. Os frequentadores do evento realizaram protestos contra a ordem do prefeito do Rio, Marcelo Crivella, de apreender exemplares do romance gráfico “Vingadores, a cruzada das crianças” (Salvat), que contém a ilustração de um beijo entre dois personagens masculinos.

Muitas bandeiras com o símbolo do arco-íris foram erguidas em diversos pontos do Rio Centro. Perto da Arena #Semfiltro, que tinha como tema ‘Literatura arco-íris’, alguns casais do público fizeram um beijo simultâneo.

“Essa questão do Crivella, não tem como não falar. Fiquei muito triste, porque me senti pessoalmente atacado. E é realmente um ataque. Mas não durou dez minutos porque quando eu vi a reação das pessoas dizendo ‘não, não é assim que funciona, estamos juntos e não vamos ceder’, isso que foi o mais forte”, disse o autor Vinícius Grossos, que participava do espaço.

Outro fato também chamou a atenção, um grupo maior gritou “Fora Crivella” e “Não vai ter censura”, enquanto percorria o espaço entre os estande.

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Público protesta contra pedido de Crivella para apreender livros na Bienal — Foto: Elisa Soupin/G1

Ainda no sábado, uma decisão judicial permitiu a apreensão de livros com temática LGBT voltada para o público infanto juvenil sem lacre e avisos.

Fiscais da Prefeitura voltaram ao Rio Centro neste sábado – eles já tinham feito uma fiscalização no local na sexta – mas até 19h45 não tinham chegado a percorrer os estandes.

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Redação CONTI outra. Com informações de G1

Imagem:

Público faz beijaço na Bienal do Rio — Foto: Reprodução/TV Globo

Existem finais felizes, finais tristes e finais necessários

Existem finais felizes, finais tristes e finais necessários

A vida é feita de ciclos, de pequenas histórias que se entrecruzam, de momentos que se somam uns aos outros, de chegadas e de partidas. Como diz a canção, há um vai e um vem na estação de nossas vidas, como num trem sem parada, apressado, cheio de surpresas pelo caminho. Há o que se inicia e o que acaba. Muitos finais pontuam a nossa jornada, ou seja é preciso saber lidar com eles.

Há finais felizes. Relacionamentos de uma vida, amores recíprocos para sempre, amizade eterna, emprego dos sonhos. Finais felizes são aqueles que não acabam nunca, quando algo que nos faz bem fica junto, fica com vontade, faz morada. São aqueles que ficam na gente, mesmo quando já se tornou passado, porque o que é intenso e verdadeiro, ainda que tenha que terminar, jamais sairá de nossos corações.

Há finais tristes. Infelizmente, a vida vai nos obrigar a separações bruscas, repentinas e extremamente dolorosas. Perdemos coisas e pessoas pelo caminho, perdas cujas marcas carregaremos enquanto vivermos. A saudade então nos fará companhia, bem como a lembrança de tudo o que foi bom, roubando-nos sorrisos, acalentando nossa alma, acelerando as batidas de nossos corações, preenchendo-nos de gratidão.

Há finais necessários. Nem tudo o que a gente quer e nem todos que a gente ama vão ficar – e essa será uma das lições mais duras que aprenderemos. Muitas vezes, teremos que sair de relacionamentos, sair de casa, sair do emprego, pular fora, partir, ir embora. Ou isso ou a gente prolonga sofrimento, dor e decepção. Será difícil, mas nossa sobrevivência dependerá da atitude certa em relação à pessoa errada, por mais que isso doa. E dói pra caramba, mas passa.

Como se vê, os finais serão recorrentes em nosso caminhar, sejam bons ou não. Caberá a nós enfrentar cada um deles com coragem, com a esperança de que dali sairemos mais fortes e dali sairemos prontos para receber o que ainda nos aguarda lá na frente. Pontos finais são necessários, para que novas histórias sejam escritas, com a gente protagonizando e conduzindo a trama, fazendo parte de enredos marcantes, inesquecíveis e recheados de amor.

Hey, deixa eu te contar: nem toda brasileira sabe sambar.

Hey, deixa eu te contar: nem toda brasileira sabe sambar.

A sociedade cria leis e rótulos, nem sempre nessa ordem. Decidiu-se que as mulheres brasileiras são, por natureza e herança: sambistas, lindas e vagabundas. Quem criou essa ideia? A mídia, claro, que compartilhou décadas do nosso samba na avenida com tapa sex0 e nosso carnaval de Salvador pura pegação. Mas, deixa eu te contar: nem toda brasileira sabe sambar.

Em pleno 2019, quase com o pé em 2020, temos milhares de brasileiras pelo mundo afora, desbravando novas línguas, culturas e continentes. Estão estudando, trabalhando, recebendo prêmios e nos representando por aí. E temos outras milhares pelo Brasil adentro, empreendendo e impulsionando nosso país da forma como podem. Tem seus negócios, tem suas lutas, tem sua tela de celular que microfona sua voz pro mundo. Não são blogueiras famosas, mas são empoderadas que sabem seu propósito e estão emanando ajuda pro mundo. Vai lá no insta se inspirar com @nuncafizumcanvas @movinggirls e @marianacamar Ah, deixa eu te contar: nem todas elas sabem sambar.

Tem também a dona de casa, nossa rainha-mãe. Cuida da casa, cria os filhos, ajuda o marido, cozinha, lava, passa, limpa e dá cambalhota. No fim do dia, faz uma oração e agradece com gratidão pela vida que, apesar das dificuldades, é simples e cheia de instantes de felicidade. E aí eu consigo te afirmar: provavelmente ela, além de se virar nos 30, também sabe sambar.

Samba no pé, samba na vida, samba bem ligeiro saindo pela porta quando o chefe machista resolve partir pra humilhação. Samba pra chegar no horário, pra ir pra academia todos os dias, pra conseguir a terminar a pós-graduação e finalmente começar o curso de francês. Samba pra deixar a comida feita, a casa arrumada e não perder o trem. Samba porque tem que sambar, meu bem.

Se você parar pra pensar, na verdade me precipitei. Toda brasileira sabe, sim, sambar. Mas não é essa promiscuidade que se mostra no carnaval. É samba na veia que corre pra mexer os pés. É samba que pulsa conforme as batidas do coração pra fazer toda a correria acontecer. É samba com carinho, com jeitinho, com amor. Toda brasileira samba na vida com sorriso no rosto, gingado no corpo e batuque no peito esquerdo. Porque samba é amor, e amor a gente tem de monte!

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Photo by Nicole Berro from Pexels

EMPODERAMENTO: Demi Lovato posta foto de biquíni sem edições e incentiva amor próprio.

EMPODERAMENTO: Demi Lovato posta foto de biquíni sem edições e incentiva amor próprio.

Os atuais padrões impostos para a figura feminina estão cada vez mais difíceis de serem alcançados, o conceito de perfeição se tornou impossível e isso gera cada vez mais problemas de auto-estima nas mulheres.

Então, as mulheres que são figuras públicas muitas vezes apelam para edições em suas fotos, ou em casos mais sérios, cirurgias e tratamentos estéticos, nunca aceitando o corpo como ele realmente é.

Demi Lovato é uma das cantoras pop mais famosas da atualidade, ela já compartilhou muito de sua história, na qual estão envolvidos transtornos alimentares e problemas para a aceitação de seu corpo.

Nesta sexta-feira, Demi postou para seus 73 milhões de seguidores uma foto de biquíni, porém sem nenhuma edição. Além disso, escreveu uma legenda inspiradora que com certeza motivou muitos de seus fãs a se aceitarem do jeito que são.

Ver essa foto no Instagram

This is my biggest fear. A photo of me in a bikini unedited. And guess what, it’s CELLULIT!!!! I’m just literally sooooo tired of being ashamed of my body, editing it (yes the other bikini pics were edited – and I hate that I did that but it’s the truth) so that others think I’m THEIR idea of what beautiful is, but it’s just not me. This is what I got. I want this new chapter in my life to be about being authentic to who I am rather than trying to meet someone else’s standards. So here’s me, unashamed, unafraid and proud to own a body that has fought through so much and will continue to amaze me when I hopefully give birth one day. It’s such a great feeling to be back in tv/film while not stressing myself with a strenuous workout schedule before 14 hour days, or depriving myself from a real birthday cake rather than opting for watermelon & whip cream with candles because I was terrified of REAL cake and was miserable on some crazy diet shit. Anyway, here’s me, RAW, REAL! And I love me. And you should love you too! Now back to the studio.. I’m working on an anthem.. ??????‍♀️ also. Just so everyone’s clear.. I’m not stoked on my appearance BUT I am appreciative of it and sometimes that’s the best I can do. I hope to inspire someone to appreciate their body today too. ? #nationalcelulliteday #celluLIT ???

Uma publicação compartilhada por Demi Lovato (@ddlovato) em

“Esse é o meu maior medo. Uma foto minha em um biquíni sem edição. E adivinha só, É CELULITE!!! Eu estou literalmente tão cansada de sentir vergonha do meu corpo, editando(sim, as outras fotos de biquíni foram editadas e eu odeio que fiz isso mas é a verdade) apenas para as pessoas pensarem que eu sou o padrão deles de beleza, mas não sou eu. É isso que sou. Eu quero que esse novo capítulo da minha vida seja sobre ser autêntica sobre quem sou, em vez de tentar cumprir padrões de outras pessoas. Então aqui estou eu, sem vergonha, sem medo e orgulhosa de ter um corpo que já lutou muito e vai continuar a me surpreender. É uma sensação incrível estar de volta a TV/filmes, enquanto não me estresso com uma grade de exercícios intensos antes de trabalhar 14 horas por dia, ou me privando de um bolo de aniversário de verdade, em vez de optar por uma melancia com creme de ricota, porque eu estava aterrorizada de ter um bolo de verdade, e vivendo miserável em uma dieta louca! De qualquer forma, aqui estou eu, CRUA E REAL! Eu me amo. E você deveria se amar também! Agora de volta ao estúdio… Estou trabalhando em um hino… Também, só para que fique claro, não estou empolgada com a minha aparência, mas estou apreciando ela e às vezes isso é o melhor que posso fazer. Espero inspirar alguém a apreciar o seu corpo hoje.“ ♥️

É muito importante que figuras famosas como Demi Lovato mostrem que também possuem inseguranças. A ideia de perfeição e felicidade que nos é transmitida pelas redes sociais dos famosos pode ser negativa para algumas pessoas. Todos temos problemas e todos somos vulneráveis a alguma coisa, podendo ser uma insegurança física ou até mesmo mental.

Demi foi muito corajosa ao mostrar sua vulnerabilidade para todos seus seguidores, mas é isso que inspira muitas mulheres a se aceitarem como realmente são.

Por que estamos sempre cansados?

Por que estamos sempre cansados?

A resposta seria: a falta de empenho ou tem algo errado com os nossos hábitos e corpo. Mas, não é tão simples assim? É por isso, que recorremos ao pensamento do filósofo sul-coreano Byung-chul Han, autor do livro “Sociedade do Cansaço”, que mostra o excesso de positividade, que culmina nas mais diversas patologias psicológicas.

Han faz a crítica da positividade e da sociedade do desempenho, que são as causadoras dos males da alma, em decorrência dos efeitos colaterais dos discursos motivacionais, nos quais imperam as mensagens de ação produtiva, e que todas as metas são alcançáveis.

Ele afirma que a sociedade do desempenho seria um contraponto à sociedade disciplinar, do século 20, postulada pelo filósofo francês Michel Foucault. A sociedade do desempenho produz deprimidos e perdedores, já que ela nutre o poder de elevar o nível de produtividade, através da técnica disciplinar: “do imperativo do dever”.

Podemos comparar isso ao “animal selvagem”, que devido à necessidade de sobrevivência está focado em várias atividades, mantendo uma visão rasa. Aliás, Han considera que os avanços tecnológicos, a web e as redes sociais criaram as doenças neuronais.

É nesse percurso, que o autor avalia que a era bacteriológica e viral transformou-se na era das doenças neuronais, da mente, que está ligada a subjetividade, na qual a sociedade da positividade traz uma prática de violência, que resulta na superprodução, superdesempenho e supercomunicação.

A sociedade estudada por Foucault gerava loucos e delinquentes. Porém, na sociedade analisada por Han surge à patologia do fracasso do homem pós-moderno, de uma agressão sistêmica que causa pequenos infartos psíquicos, que tomam conta da nossa época: depressão, transtorno de personalidade limítrofe, síndrome de burnout, hiperatividade, etc.

Uma pesquisa realizada pelo Ibope, em 2013, apontou que 98% dos brasileiros sentiam-se cansados mental e fisicamente. Além do cansaço sofremos de um desânimo cruel, pois os mais pobres se acostumaram a ficar sempre em um estado hipervigilância. Por exemplo: de janeiro a julho deste ano a polícia carioca matou 1.075 pessoas, o maior número de mortes cometidas pela polícia em 20 anos.

A saúde mental nas favelas sofre com o transtorno de estresse pós-traumático, porque a cidade do Rio de Janeiro vive um estado de guerra, que afeta a vida dos moradores da periferia. No ano passado uma a cada três escolas no Rio passaram ao menos um dia fechadas em razão da violência, imaginem o cansaço neuronal dos alunos.

Enfim, a sociedade do cansaço nasce da conexão de todos esses fatores, que Han chamou de “infarto da alma”, ou seja, uma fadiga extrema, em que cada pessoa possui seu próprio grau de esgotamento. Contudo, existe uma saída para isso: que é uma vida contemplativa, associada a uma filosofia de resistência aos estímulos hiperativos e opressivos, de uma sociedade consumista, onde mais se vive, mas se sobrevive.

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Imagens reprodução

Após ganhar roda de samba em hospital, idoso recebe alta. “A música ajudou”.

Após ganhar roda de samba em hospital, idoso recebe alta. “A música ajudou”.

José da Penha, ou “Seu Zé”, como é conhecido, recebeu uma visita inesperada durante sua internação no Hospital de Clínicas de Marília. Uma roda de samba invadiu seu quarto no hospital e, Seu Zé até participou tocando seu pandeiro.

Com 63 anos, ele estava internado para tratamento paliativo de um câncer e admite que a realização de seu sonho de poder tocar pandeiro com músicos profissionais o ajudou a ganhar forças para melhorar e voltar para casa.

“O samba no hospital me ajudou muito, pois naquele ambiente é comum a gente ter pensamentos pesados, de dúvidas. E poder realizar sonhos nos dá força para acreditar que a vida continua, numa boa”, relatou Seu Zé.

Tudo começo quando a técnica de enfermagem Bruna Roberta Nascimento Oliveira escutou de “Seu Zé” que seu grande sonho na vida era participar de uma roda de samba e poder tocar seu pandeiro, algo que fazia somente junto a amigos.

“Quando um paciente recebe carinho, ou consegue fazer coisas que nunca tinha feito, ele ganha um ânimo que é fundamental para seu quadro clínico. A felicidade ajuda a melhorar a saúde”, defende a Bruna Roberta.

O servidor público admite que o primeiro sentimento no dia da roda de samba foi de surpresa, mas logo em seguida ele foi tomado pela felicidade. “Seu Zé” empunhou o pandeiro que só tocava “de brincadeira”, em bares e com amigos, e acompanhou os acordes dos músicos profissionais.

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“O hospital é um ambiente que precisa de momentos de alegria, ele não deve ser apenas um lugar de lágrimas”, ressalta.

 

Com informações de G1

Com quase nada para comer em casa, menino doa ovo para ajudar abrigo de idosos

Com quase nada para comer em casa, menino doa ovo para ajudar abrigo de idosos

Foi na cidade de Caçu, no sudoeste de Goiás, que aconteceu um dos mais comoventes gestos de solidariedade. Mesmo sem ter quase nada para comer em casa, o pequeno Luiz Gustavo Rodrigues, de 8 anos, doou o único ovo de galinha para voluntários que faziam a arrecadação de produtos para um leilão beneficente. A atitude solidária comoveu a cidade, e acabou se transformando em uma corrente do bem.

Os moradores de Caçu, que tem pouco mais de 14 mil habitantes, souberam da história e resolveram também colaborar com a ação social para a reforma de um abrigo de idosos da cidade. O leilão do ovo acabou rendendo quase R$ 4 mil em doações, que serão usados na obra.

“O ovo estava na cartela e eu peguei, escondi, saí correndo e dei para mulher”, contou Luiz Gustavo.

Já era final de tarde, quando bateram na porta da família. Foi o padrasto do menino, Luizmar Nunes, quem atendeu ao grupo de voluntários. O pedreiro, que está sem serviço no momento, se emociona ao lembrar que não tinha nem comida direito dentro de casa para ele, a esposa, o Gustavo e mais dois irmãos do menino, que também são crianças.

“Naquele dia, eu não tinha quase de comer dentro da minha casa. Aí eu peguei e falei para ela [voluntária]: Olha dona, hoje eu não tenho, mas amanhã, você passa aqui que eu contribuo”, relembrou o pai, emocionado.

A voluntária de quem Luizmar está falando é Jéssica Taís Santos. Foi ela quem recebeu o ovo das mãos do Luiz Gustavo.

“Uma atitude como essa, ainda mais vindo de uma criança inocente. A humildade que ele teve de vir me entregar o que ele podia doar, me emocionou bastante”, relatou a voluntária.

Jéssica resolveu se juntar aos outros voluntários e decidir o que fazer com aquele ovo, mantendo a prenda no leilão.

E o resultado dessa história foi ainda mais compensador para todos que estavam envolvidos na ação social.

“Um simples ovo com as melhores das intenções veio fazer o que fez. Esse grande omelete de solidariedade”, disse o presidente do abrigo de idosos, Lúcio Teodoro Morais.

E as ações de solidariedade acabaram retornando para a família do Luiz. Os mesmos voluntários se uniram com a comunidade para abastecer a casa do menino com alimentos e também brinquedos para ele e os irmãos, que foram entregues nesta semana.

E este é mais um exemplo de que, se você semeia o bem, colhe o bem.

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Redação Conti outra. Com informações de G1

Imagem de capa: Luiz Gustavo Rodrigues, de 8 anos, doou o ovo para ajudar no leilão do abrigo de idosos de Caçu, Goiás — Foto: Reprodução/TV Anhanguera, via G1

Cachorro passou a morar em cemitério desde o enterro da dona há dez anos

Cachorro passou a  morar em cemitério desde o enterro da dona há dez anos

Se você passar pelo cemitério de Taboão da Serra, na Grande São Paulo, é possível que encontre por lá um cachorro chamado Bob. Ele fixou residência ali desde que a dona faleceu e foi enterrada no local. Hoje conhecido como “Bob coveiro”, o cachorrinho vive no cemitério há 10 anos e mudou completamente a rotina dos funcionários e visitantes.

Bob se encarrega de puxar os cortejos e acompanha amigos e familiares enlutados até o fim das cerimônias no Cemitério da Saudade. Mas depois, o cachorrinho consegue substituir a tristeza de muitos pela alegria ao brincar com todos.

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Depois de acompanhar todo o enterro da dona, o Bob passou uma semana no local, até que a família foi buscá-lo. No entanto, na primeira oportunidade, ele fugiu e voltou para o cemitério. Os familiares da antiga dona tentaram resgatá-lo por outras três vezes, mas, novamente, o cachorro retornou.

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A rotina dos funcionários do cemitério também mudou com o Bob. Alguns acreditam que ele passou a viver no local pela saudade da dona. Mas para os companheiros do dia a dia, o cachorro seguiu em frente, fez novos amigos e voltou a encontrar a felicidade de viver a vida, mesmo que pareça estranho para alguns.

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Redação Conti outra. Com informações de G1

Imagens: Reprodução/TV Globo

Paratletas brasileiros terminam em primeiro lugar no quadro de medalhas dos Jogos Parapan-Americanos

Paratletas brasileiros terminam em primeiro lugar no quadro de medalhas dos Jogos Parapan-Americanos

Depois de se destacar em Lima com o segundo lugar no quadro de medalhas e a melhor campanha do país em Jogos Pan-Americanos, o Brasil voltou a quebrar recordes na edição deste ano do Parapan, que também aconteceu na capital peruana e se encerrou neste domingo, 1 de setembro.

Com 124 ouros e 308 medalhas no total, os brasileiros garantiram a liderança dos Jogos Parapan-Americanos pela quarta vez consecutiva e superaram a marca histórica do México no primeiro Parapan, em 1999, quando o país latino conquistou 121 medalhas de ouro e 307 no total.

Já com o primeiro lugar garantido, que veio com 66 medalhas de ouro a mais que segundo colocado Estados Unidos, o Brasil conseguiu bater o recorde mexicano no último dia do Parapan. Nas finais de bocha, badminton e ciclismo de estrada, os paratletas do país ganharam quatro ouros, duas pratas e três bronzes antes da cerimônia de encerramento, no domingo. A medalha que permitiu que o Brasil fizesse história foi a de ouro no ciclismo de estrada, vencida pelo paulista Lauro Chaman.

O esporte que mais premiou o Brasil foi a natação: foram 126 medalhas, 53 delas de ouro. Daniel Dias reforçou sua soberania em Parapans e saiu com seis ouros de Lima; aos 31 anos, o paulista nunca perdeu nenhuma das 33 provas que disputou na história da competição.

Ao fim do Parapan, o chefe da delegação brasileira Alberto Martins afirmou em entrevista: “O planejamento agora é para [as Paralimpíadas de] Tóquio-2020 e Paris-2024. A ideia é a gente estar sempre no top 10”.

 

Com informações de El País

J. K. Rowling doou boa parte do patrimônio para a caridade.

J. K. Rowling doou boa parte do patrimônio para a caridade.

A única coisa maior que o sucesso da série Harry Potter é o tamanho do coração de sua criadora, JK Rowling. Ela é uma das primeiras a cair da lista de bilionários da Forbes devido às suas generosas doações à caridade.

“Quando recebe muito mais do que precisa, você tem uma responsabilidade moral de usar esse dinheiro com sabedoria e doar de maneira inteligente”, disse Rowling.

JK Rowling é a primeira autora bilionária do mundo, com seus livros da saga Harry Potter vendendo mais de 500 milhões de cópias, mas ela também sabe como é não ter nada e lutar para sobreviver. Por sete anos, antes de seu sucesso com o primeiro romance – Harry Potter e a Pedra Filosofal – , ela e seus filhos viviam em situação de muita pobreza. JK Rowling e sua família sobreviveram àqueles dias difíceis recebendo benefícios do governo por quase uma década.

Depois de escrever seu primeiro livro de Harry Potter em 1997 e após o lançamento do primeiro filme da saga cinematográfica, o sucesso a colocou na lista de bilionários da Forbes. Ela permaneceu na lista por sete anos, desde 2004, enquanto doava grandes somas de dinheiro para várias instituições de caridade.

Em 2012, a Forbes anunciou que Rowling havia caído de sua lista de bilionários porque recentemente havia doado cerca de US $ 160 milhões, aproximadamente 16% de sua fortuna, para caridade. Combinada com as altas taxas de impostos da Grã-Bretanha, a Forbes a citou como não tendo mais seu “status bilionário”.

Pessoas de todo o mundo celebraram o exemplo de JK Rowling de como é maravilhoso ver um bilionário, que tem mais de mil vezes a quantia de dinheiro necessária para viver uma vida muito confortável, doando para aqueles que não têm nada e que precisam de ajuda para sobreviver.

Grande parte das doações de caridade de JK Rowling vão para a Lumos, uma instituição de caridade que ela fundou, que ajuda dezenas de milhares de crianças órfãs a se reunirem com suas famílias ou encontrarem lares definitivos, em vez de crescerem em um orfanato. O site dela explica isso;

“Pobreza, discriminação, guerra ou desastre natural são todos fatores que podem fazer com que as crianças se separem de suas famílias. Para muitos pais desesperados que procuram ajuda, sua única opção é colocar o filho em um orfanato ou outra instituição. Com apoio, a maioria das famílias poderia cuidar de seus filhos. E crianças sem famílias podem ser cuidadas em ambientes de estilo familiar ou serviços comunitários, onde podem receber os cuidados necessários para atender às suas necessidades.”

Desde 2009, a instituição de caridade de Rowling possibilitou que mais de 20.000 crianças ficassem com suas famílias, em vez de ficarem isoladas em um orfanato. E esta é apenas uma das instituições de caridade que ela apoia.

Rowling também ajuda a One Parent Families – famílias monoparentais – , uma organização sem fins lucrativos que capacita famílias monoparentais, uma das causas favoritas da autora. A instituição fornece serviços de assistência infantil e ajudam os pais a descobrirem novas oportunidades de emprego e educação. Ela também doa dezenas de milhões para a instituição de caridade Comic Relief , do Reino Unido , cujo objetivo é acabar com a pobreza e os preconceitos sociais.

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Redação CONTI outra. Com informações de understandingcompassion

Brasileira de 92 anos ganha prêmio mundial de agricultura orgânica.

Brasileira de 92 anos ganha prêmio mundial de agricultura orgânica.

Ana Primavesi é engenheira agrônoma e foi a primeira brasileira a receber o prêmio “One World Award”, sendo o principal título de agricultura orgânica do mundo em 2012.

O prêmio foi conferido pela International Federation of Organic Agriculture Movements (Ifoam) e tem como função honrar os ativistas que impactam positivamente a vida dos produtores rurais (geralmente desfavorecidos).

Ana luta pela saúde de nossos solos há 72 anos e é uma das pioneiras do movimento orgânico no Brasil. Além disso, a engenheira também impulsionou o movimento agroecológico em outras regiões da América Latina, ajudando no molde para uma alternativa à agricultura industrial.

“O segredo da vida é o solo, porque do solo dependem as plantas, a água, o clima e nossa vida. Tudo está interligado. Não existe ser humano sadio se o solo não for sadio e as plantas, nutridas”, disse Primavesi em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo.

A agrônoma também é autora do livro “Manejo Ecológico do Solo”, sendo este considerado uma das ‘bíblias’ da produção orgânica.

Ana dedicou sua vida para ajudar os pequenos produtores e mostrar que é possível uma aliança entre a produção de alimentos e a conservação do meio ambiente

Brasileira cadeirante relata ter sido deixada caída ao chão em aeroporto da Alemanha

Brasileira cadeirante relata ter sido deixada caída ao chão em aeroporto da Alemanha

A brasileira Aline Barros utilizou as redes sociais para fazer uma importante denúncia. Ela, que é paraplégica e não tem os movimentos das pernas nem do tronco, relata em vídeo gravado por ela mesma,ter sido maltratada por funcionários do aeroporto de Frankfurt, na Alemanha, e deixada no chão sem assistência por mais de 40 minutos, porque eles acharam que ela estava brincando sobre a paralisia nas pernas.

O vídeo foi gravado momentos depois de ela ter sido retirada do avião. Em inglês, ela pedia para ser colocada em uma cadeira de rodas.

“Bom, estou de estômago para o chão, e vou tentar levantar e procurar alguém para me ajudar, porque aqui eles não querem me ajudar. E está todo mundo aqui, mas não conversam comigo. Eles não querem empurrar a minha cadeira. Eu vou lá fora encontrar alguém”, gravou ela falando em inglês.

Aline chegou no domingo (1º) ao aeroporto de Frankfurt, na Alemanha, numa escala da viagem entre São Paulo e Dublin, na Irlanda. A agência de viagens brasileira afirmou que pediu assistência para Aline nos aeroportos.

Aline foi a última passageira a sair do avião no colo de dois funcionários do aeroporto. Ela disse que foi maltratada depois que insistiu em levar um travesseiro da companhia aérea.

Aline foi levada para a passarela que liga o avião ao saguão e a porta do avião foi fechada.
“O pessoal da assistência, dois rapazes, um que me transfere, um me pega pelo braço, me pega embaixo do braço e o outro pega no meu joelho e me transfere para a cadeira.

Quando ele foi me transferir, ele afrouxou. Ele me levantou e afrouxou a mão. Meu corpo projetou para a frente. Eu não tenho controle de tronco. Ele deu uma risada sarcástica e me soltou no chão. Eu caí em cima da minha perna que está operada”, contou Aline.
Aline disse que os outros funcionários do aeroporto se aproximaram, conversaram em alemão, mas não a ajudaram apesar dos pedidos em inglês.

“A minha mãe me ajudou a virar de bruços, tentei me rastejar. A minha ideia era rastejar até o saguão e pedir ajuda, mas o máximo que eu consegui foi rastejar uns dez metros. Eu me machuquei inteira, eu pedia e não me colocavam na cadeira. Depois de 45 minutos o bombeiro chegou e me colocaram na cadeira”, contou ela.

Ela disse que foi encaminhada para o próximo voo em direção a Dublin, onde mora, sem nenhuma explicação.

O aeroporto de Frankfurt e a companhia aérea Lufthansa no Brasil declararam que não sabiam do incidente e que vão investigar o caso nesta terça-feira (3).

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Redação CONTI outra. Com informações de G1

A cultura na visão de Frei Betto e sua avó

A cultura na visão de Frei Betto e sua avó

Jamais se envergonhe de sua cultura. Ela é a sua raiz e identidade. Quem é mais culto: o professor de física quântica ou a cozinheira analfabeta que lhe prepara manjares de dar água na boca? Lembre-se: não existe ninguém mais culto do que outro. Existem culturas distintas e socialmente complementares.

E arrematou:

– Para sobreviver, o professor de física quântica depende mais da cultura da cozinheira analfabeta do que ela dos conhecimentos dele.

Frei Betto

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Considero fundamental e importantíssima essa reflexão da sua avó, dona Maria Zina, porque vivemos num mundo repleto de competição, onde muitos se sentem melhores do que os outros. Sempre reitero que a competição tem uma relação direta com a comparação. As pessoas se comparam de “n” maneiras, e isso nunca leva a lugar nenhum, porque cada pessoa é um universo particular, com uma história de vida única e incomparável.

Cultura é uma palavra muito bonita. Sua raiz etimológica significa cultivo. A cultura é aquilo que cultivamos, por isso que não se restringe a algum conhecimento acadêmico, este é apenas um dos tipos de cultura. Não é à toa que se usa a mesma palavra para a agricultura (cultivo dos campos). Os campos só crescem se cultivados, se bem cuidados, se bem alimentados…

Ele cita a arte de cozinhar nesse texto. Eu tenho um respeito e admiração profunda por quem cozinha bem, e já escrevi em vários textos que sou muito fraco nessa arte. Se eu dependesse apenas de mim pra me alimentar, tenho certeza que seria “seco em vida” como se diz popularmente! Até me identifiquei total com as palavras do Frei Betto. Eu entendo bastante de Física Quântica, afinal, minha primeira graduação foi em Física. Mas jamais saio por aí falando pra todo mundo sobre isso, porque sei da complexidade e mais ainda, sei que em determinados lugares é um verdadeiro contrassenso falar sobre Física não é mesmo?

Eu cultivo o conhecimento e gosto de compartilhá-lo, e acredito que a dona Zina quis dizer nas entrelinhas do seu ensinamento que precisamos nos manter sempre abertos para apreciar as culturas diferentes da nossa. O Frei Betto escreve: “Existem culturas distintas e socialmente complementares”. Isso é maravilhoso e muito verdadeiro!

Eu trabalho como professor e se não fossem os alunos não poderia exercer essa profissão. Isso pode ser levado para todas as áreas: um motorista conduz os passageiros para seus destinos e eles pagam a passagem que se reveste no seu salário e manutenção da empresa de ônibus.

Os advogados trabalham para estabelecer a justiça em situações onde os envolvidos de alguma forma necessitam dela para restabelecer a harmonia. Eles passam anos estudando e aprendendo um montão de coisas! É fantástico poder contar com eles quando se precisa. Sua cultura é mais do que fundamental no nosso mundo.

Há também as culturas ligadas aos costumes, que fazem com que o turismo seja forte nos mais diversos estados no nosso país ou mesmo pelo mundo afora. Já pensou que tedioso seria se os países do mundo inteiro tivessem os mesmos costumes? Quando viajamos sempre voltamos pra casa contando as coisas que são diferentes do local onde moramos não é mesmo? É exatamente aí que nosso repertório de vida se amplia!

Enfim! Exemplos não faltam, mas a principal mensagem do Frei Betto e sua sábia avó é que as culturas se complementam e todas são importantes. Não existe uma melhor do que outra e a beleza da vida está justamente em nos conectarmos com as mais diversas culturas, compartilhando a nossa e aprendendo um pouco com a das outras pessoas e outros povos…

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