Durante um mergulho noturno no Hawaii, um grupo de mergulhadores percebe a aproximação inesperada de um golfinho que, após algum tempo, mostrou sua nadadeira para um dos mergulhadores que pôde perceber um anzol e linhas de pesca que o estavam machucando. Keller, o mergulhador, entendeu o pedido de ajuda do animal e começou a soltar o golfinho que permaneceu calmo e tranquilo enquanto seu salvador o libertava.
O que é mais fascinante é perceber que os golfinhos são inteligentes a ponto de pedir ajuda para um animal de outra espécie.
Apesar de triste, o vídeo é lindo e emocionante.
Mais uma incrível lição de vida e de humildade da natureza.
Golfinho enroscado em linha de pesca pede ajuda a mergulhador
Personalidade predominantemente idealista
Idealistas: Eles sonham um mundo melhor !
Pontos Fortes:
Otimismo, Fé e Persistência
Pontos Fracos:
Tem um humor instável
Objetivo de Vida:
Ser uma pessoa melhor
Principais Medos:
Solidão, Medo de errar
Categoria da Personalidade:
Intuitivo Sentimental
Entre os 4 fundamentais, os idealistas são os mais sonhadores, são os mais passionais, são os que fazem mais planos.
Ao contrário do tipo de personalidade Artesão que só pensa no presente, grande parte da energia dos Idealistas está no futuro.
Os idealistas tem um grande foco nas coisas externas do mundo, eles sentem e entendem muito bem o mundo e as outras pessoas. Entre os 4 tipos de personalidade, os idealistas são os que mais gostam de ajudar.
Por terem uma boa compreensão de mundo e também uma sensibilidade bem desenvolvida, os idealistas em geral acabam desenvolvendo bastante o seu lado intelectual / pensador.
Ao contrário dos Artesãos que querem viver o mundo e das pessoas do tipo de personalidade Guardião que querem construir o mundo, os idealistas querem mesmo é melhorar o mundo.
Quem é do tipo de personalidade idealista gosta muito de examinar os fatos, sempre quer saber o motivo pelo qual as coisas acontecem, gostam de examinar as pessoas e as situações.
Outra característica interessante do tipo de personalidade idealista é que o seu humor é instavel, os fatos externos tem uma grande influência no seu estado de espírito, quem é deste tipo de personalidade pode passar da alegria para a tristeza e vice-versa em questão de minutos.
Além de ter um humor que varia facilmente, o humor do tipo de personalidade idealista também é bastante intenso: quanto estão tristes, ficam muito tristes, quando estão felizes, ficam muito entusiasmados.
Pontos fortes do tipos de personalidade Idealista
Um ponto muito positivo do tipo de personalidade idealista é que de um modo geral são otimistas, não tem o realismo ( que as vezes pode ser cínico ) dos Guardiões e nem aquela visão de mundo mais relaxada que é característica dos Artesãos.
Os idealistas contagiam as pessoas ao seu redor com seu otimismo.
Muitas vezes quando as pessoas de outros tipos de personalidade estão desanimadas e não veem a saída, o idealista está alí confiante, muitas vezes ele enxerga oportunidades que ninguém mais enxerga.
Entre os quatro tipos de personalidade, os idealistas são os mais entusiasmados, com a sua energia e a sua fé no futuro, eles tem o talento de deixar as outras pessoas mais entusiasmadas também.
Por ter um perfil sonhador e gostar de fazer planos de longo prazo, os idealistas são pessoas ideais para liderar projetos longos.
Os idealistas estão sempre tentando melhorar como pessoas, são um tipo de personalidade muito esforçado.
Os idealistas são também o tipo de personalidade mais empreendedor: ao contrário dos Guardiões que valorizam o trabalho e a rotina, os idealistas gostam mesmo é de criar coisas novas, estão sempre criando sempre novas oportunidades.
Enquanto os Guardiões e os Racionais mantém o mundo estável, os Idealistas estão sempre tentando reconstruir e movimentar o mundo.
Pontos fracos do tipo de personalidade Idealista
Um ponto negativo deste tipo de personalidade é a sua instabilidade, os idealistas são os mais passionais entre os quatro tipos de personalidade.
O idealista sempre acaba agindo de acordo com seus sentimentos o que pode muitas vezes provocar injustiça, fazendo com que os idealistas se passem por pessoas infantis.
Por ter também uma fé muito forte nos seus princípios, os idealiastas podem também passar por pessoas “turronas” aos olhos dos outros. Quando o idealista realmente acredita em algo é praticamente impossível convence-lo do contrário, isso também pode causar muita briga.
Outra característica negativa do tipo de personalidade idealista está sempre trocando as fases do seu humor: enquanto em alguns momentos está feliz e descontraido, em outros momentos gosta de ficar sozinho.
Ambiente de trabalho ideal para o Idealista
O ambiente de trabalho ideal para quem é do tipo de personalidade idealista tem as seguintes características:
- Possui uma atmosfera amigável e cooperativa
- Ambiente de trabalho que oferece a possibilidade das pessoas se comunicarem abertamente
- Oferece pouca burocracia e muita liberdade de ação
- Ambiente de trabalho dinâmico, em que aconteçam muitos projetos e novas idéias
- Ambiente que ofereça a possibilidade de que coisas novas sejam criadas
- Ambiente onde exista muito potencial e muita possibilidade de crescimento
Habilidades de trabalho agregadas pelo tipo de personalidade Idealista
Quando um idealista entra para uma equipe ele favorece os seguintes aspectos de trabalho dentro da equipe:
- Colaboração
- Comunicação
- Criatividade
- Apoio para os outros membros da equipe
- Organização
- Planejamento
Personalidades famosas que têm o perfil de Idealistas
- Lady Diana ( Princesa da Inglaterra )
- Luis Inácio Lula da Silva ( Presidente Brasileiro )
- John Kennedy ( Presidente Americano )
- Joana D’Arc ( Revolucionária Francesa )
- Adam Sandler ( Ator Americano )
- Arnold Schwarzenegger ( Ator e Político Americano )
- Steve Jobs ( Empresário Americano, fundador da Apple )
- John Lennon ( Músico Americano )
- Martin Luther King ( Líder Comunitário Americano )
- Muhammad Ali ( Boxeador Americano )
Profissões indicadas para quem é do tipo de personalidade Idealista
Personalidade predominantemente guardiã
Guardiões: os defensores da nossa sociedade!
Pontos Fortes:
Seriedade e Estabilidade
Pontos Fracos:
Não aceitam bem as novidades
Objetivo de Vida:
Melhorar de Vida
Principais Medos:
Ser Esquecido, Perder o Controle
Categoria da Personalidade:
Sensoriais e Julgadores
Entre os 4 tipos de personalidade fundamentais, os guardiões são a personalidade mais séria e trabalhadora.
Os guardiões são pessoas que encaram sempre com muita seriedade as suas tarefas, sendo também a personalidade mais confiável entre as quatro.
Quem é do tipo de personalidade guardião valoriza muito a segurança e a estabilidade tanto no ponto vista pessoal, quanto no ponto de vista social.
Os guardiões enxergam o que precisam ser feito antes das outras pessoas e fazem tudo que for possível para que estas tarefas sejam cumpridas.
Quem é deste tipo de personalidade gosta muito de trabalhar. Como são sérios e decididos muitas vezes são tomados pelos outros como líderes.
Quem é guardião, por ser uma pessoa mais séria, além de gostar de todas as coisas em seus devidos lugares, também gostam muito de fazer as outras pessoas se sentirem bem. Uma das principais habilidades do guardião inclusive é justamente essa: conseguir tirar das pessoas o que elas tem de melhor.
Para o guardião, a vida não é uma festa, para quem é deste tipo de personalidade a vida deve ser levada a sério, é isso que os motiva e os faz querer serem melhores. Quem é do tipo de personalidade guardião e tem a sua personalidade bem desenvolvida sempre acaba atraindo as outras pessoas para perto, todos se sentem bem junto do seu apoio e seriedade, o guardião faz as pessoas se sentirem bem sobre sí mesmas.
Pontos fortes do tipo de personalidade Guardião
Quem é guardião tem uma grande capacidade de comunicar e interagir com as outras pessoas, não de um modo carismático como fazem as pessoas do , mas de um modo mais sério e profundo identificando as razões e sentimentos das outras pessoas.
Os guardiões entendem bem a motivação das outras pessoas.
Outro ponto forte do tipo de personalidade guardião é a capacidade de apoiar os outros e fazer as coisas acontecerem.
Como tem um grande talento para observar e entender as outras pessoas, os guardiões sempre oferecem críticas positivas e que são muito bem recebidas pelas outras pessoas.
Por ter um perfil de personalidade sério e por passar confiança para as outras pessoas, a liderança é outro ponto positivo do guardião. Os guardiões são os líderes do dia-a-dia, são os líderes práticos, quem é do tipo de personalidade guardião gosta de planejar, gosta de trabalhar sério e principalmente: gosta de ver as tarefas e problemas resolvidos.
Devido a este talento natural para a organização e planejamento são os guardiões que em geral acabam sustentando a organização e o dia-a-dia das empresas, tomando sempre a responsabilidade para sí. Guardião é aquela pessoa que planeja, organiza e realiza.
Pontos fracos do tipo de personalidade Guardião
Como um dos principais pontos fracos do tipo de personalidade guardião está a sua resistência em aceitar novas idéias. Como gostam de rotina e estabilidade, sempre que um guardião se vê diante de uma situação nova, sobre a qual não tenha controle, ele se sente acuado.
Aliás, querer ter sempre o controle da situação também é uma das características fortes do tipo de personalidade guardião, esse traço de personalidade pode ser bom ou ruim dependendo da situação: em situações de rotina manter o controle da situação é positivo, mas durante situações novas e que fogem ao controle ficar perseguindo esse controle pode causar um stress e perda de energia desnecessário.
Outra dificuldade que o guardião tem é em se adaptar a mudanças, principalmente se essa mudança não foi proposta por ele. Quem é do tipo de personalidade guardião, como gosta de liderar e controlar a situação tem uma certa dificuldade em ouvir críticas negativas.
Uma outra tendência negativa importante do tipo de personalidade guardião é que tem uma forte tendência a absorver os problemas alheios. Como gostam das coisas certas e bem organizadas, acabam pegando para fazer também parte das tarefas dos outros, para garantir que saiam direito. Essa tendência a absorver os problemas dos outros acaba gerando um grande stress no guardião.
Por fim, outro ponto falho do tipo de personalidade guardião é o fato dele constantemente necessitar de ser reconhecido. Quando ninguém reconhece o seu empenho, apoio e trabalho sério, em geral o guardião se sente muito mal.
Ambiente de trabalho ideal para o Guardião
O ambiente de trabalho ideal para quem é do tipo de personalidade guardião tem as seguintes características:
- Ambiente de trabalho que tenha uma atmosfera amigável ( sem intrigas ) e em que todos possam se esforçar e gerar resultados
- Oferece oportunidade das pessoas interagirem e trabalharem em equipe
- Ambiente de trabalho em que seja possível realizar critícas positivas uns aos outros
- Ambiente de trabalho limpo e administrado de maneira organizada
- Ambiente previsível e rotineiro
- Oferece estabilidade e reconhecimento para o esforço das pessoas ( meritocracia )
Habilidades de trabalho agregadas pelo tipo de personalidade Guardião
Quando um guardião entra para uma equipe ele favorece os seguintes aspectos de trabalho dentro da equipe:
- Comunicação
- Colaboração
- Organização
- Atenção a fatos e detalhes
- Administração de tempo e de tarefas
- Seriedade
Personalidades famosas que têm o perfil de Guardiões
- Juscelino Kubitschek ( Presidente do Brasil )
- Madre Teresa de Calcutá ( Religiosa e Missionária )
- Airton Senna ( Piloto )
- Rainha Elizabeth II ( Rainha da Inglaterra )
- Thomas Edison ( Inventor, inventou a lâmpada elétrica )
- John D. Rockefeller ( Empresário Americano )
- Bill Gates ( Empresário Americano )
- Getúlio Vargas ( Presidente do Brasil )
- Abraham Lincoln ( Presidente Americano )
- Henry Ford ( Empresário Americano )
Profissões indicadas para quem é do tipo de personalidade Guardião
Personalidade predominantemente artesã
Artesãos: a personalidade dos aventureiros!
Pontos Fortes:
Confiança Pessoal e Ousadia
Pontos Fracos:
Falta de Discplina
Objetivo de Vida:
Busca do prazer e satisfação
Principais Medos:
Rotina e solidão
Categoria da Personalidade:
Sensoriais e Perceptivos
Entre os 4 fundamentais, os artesãos são os mais ousados e ativos.
Os artesãos estão onde está a ação, são aventureiros naturais estão sempre buscando novas formas de estímulo e diversão.
Artesãos são um tipo de personalidade que de um modo geral acham divertido o que para a maioria das pessoas pode parecer loucura, para eles fazer coisas que não são divertidas é uma verdadeira perda de tempo.
Artesãos também abominam a rotina e estão sempre buscando coisas novas e variadas, estão sempre atrás de experiências novas, não tendo medo de ousar. É uma personalidade fortemente ligada ao lado artístico.
Pontos fortes do tipo de personalidade Artesão
Quem é artesão tem uma excelente habilidade para lidar com as pessoas, podendo muitas vezes agir como um conciliador, ajudando pessoas a resolverem os seus conflitos.
Os artesãos podem não ser as melhores pessoas do mundo para você pedir um conselho ( em geral não gostam muito de pensar e sim de agir, vão sempre te aconselhar a agir ) mas são excelentes pessoas para resolver questões práticas imediatas já que tem a facilidade de tomar a dianteira e sempre agem com muita rapidez.
As pessoas que são do tipo de personalidade artesão, veem o mundo como um grande palco e sempre querem ser o centro das atenções, por isso o artesão está sempre se mostrando ou reafirmando as suas habilidades.
Por serem extrovertidos e originais muitas pessoas que são do tipo de personalidade artesão e se destacam nas suas profissões são chamados de geniais.
Uma das melhores habilidades dos artesão com certeza é estimular as sensações das outras pessoas ( essa é a melhor habilidade deste tipo de personalidade ), para o artesão em última instância, o que importa é se divertir, o que importa é o hoje, o amanhã e o futuro ficam pra depois… ( bem depois ).
Pontos fracos do tipo de personalidade Artesão
Um dos pontos fracos dos artesãos é que se distram com facilidade, concentração não um dos pontos fortes desse tipo de personalidade.
Outra carência desse tipo de personalidade é a falta de disciplina, os artesãos além de não serem disciplinados, tendem também a querer transformar o ambiente ao seu redor sempre em um ambiente desordenado.
Relativo ao trabalho, os artesãos tem uma certa dificuldade em trabalhar sozinhos ( principalmente em grandes projetos ), já que tendem a não conseguir resolver tarefas que exijam muita concentração ou raciocínio abstrato, nesse aspecto são bastante dependentes.
Mas o principal ponto fraco do tipo de personalidade artesão, com certeza é a falta de capacidade de planejar o futuro, se uma oportunidade não está alí presente e visível, em geral o artesão não a enxerga.
Ambiente de trabalho ideal para o Artesão
O ambiente de trabalho ideal para quem é do tipo de personalidade artesão tem as seguintes características:
- Ambiente de trabalho dinâmico
- Oferece a oportunidade das pessoas interagir e colaborar umas com as outras
- Ambiente com flexibilidade e liberdade para a criação de soluções
- A ênfase das atividades deve ser na produção de resultados e produtos
- Ambiente de trabalho informal, com pouca cobrança e voltado a resultado
- Ambiente que permite o contato direto e constante com as pessoas
Habilidades de trabalho agregadas pelo tipo de personalidade Artesão
Quando um artesão entra para uma equipe ele favorece os seguintes aspectos de trabalho dentro da equipe:
- Comunicação
- Capacidade de Adaptação
- Atenção aos detalhes
- Colaboração e Parceria
- Criação
- Solução Prática de Problemas
Personalidades famosas que têm o perfil de Artesãos
- Elvis Presley ( cantor )
- Frank Sinatra ( cantor )
- Carmen Miranda ( cantora )
- Fred Astaire ( dançarino )
- Marilyn Monroe ( atriz )
- Madonna ( cantora )
- Don Ruan de Marco ( personagem de ficção )
- Freddie Mercury ( cantor e compositor )
- Cazuza ( cantor e compositor )
- Lady Gaga ( cantora )
Profissões indicadas para quem é do tipo de personalidade Artesão
Conheça os outros tipos de Personalidade:
O inferno astral que me rodeia, por Claudia Antunes
Por Claudia Antunes
Estou mal. Vítima de 26 dias vindouros, denominados ‘Inferno Astral’, que antecedem o meu aniversário. É uma espécie de TPM sem hormônios, que nos leva a crer que o melhor lugar do mundo fica numa caverna, no Himalaia. E sem monges por perto. Até eles me incomodariam. Sem qualquer som, até que viessem de flautas doces e harmônicas.
Preciso de um lugar que não conheço. Só sei que há uma chaminé, por onde sai a fumaça do café quentinho, adoçado no próprio bule. E que as toras de madeira estão empilhadas à espera do corte, direto para o fogão de lenha.
Não existe nada que me lembre o que tenho em volta. É um cenário de pintura campestre. O lado de fora de casinha é em tijolos aparentes. Uma pequena varanda tem apenas uma cadeira de palha, com uma mesa cambeta e três andorinhas de cerâmica azul-marinho, pregadas na parede. A sala é repleta de paninhos de crochê redondos, retangulares, que ficam sob bibelôs de gosto duvidoso. Mas era assim o passado e nele estou.
Folheio revistas como o ‘Anuário das Senhoras’, para as moças casadoiras e as já ditas mulheres. Nada é objetivo. Uma freira ensina às leitoras como desvendar-se ao marido da noite de núpcias. Sob luz apagada, a noiva deverá deitar e cobrir-se até o pescoço, mantendo a respiração bem baixa. O esposo deitará, em seguida, removendo o lençol vagarosamente, para que a amada não se sinta amedrontada com o amor que ainda não conhece. Beijos? Carícias preliminares? Nada disso! Fechando os olhos e pedindo a Deus que esteja presente na junção carnal, a pobre coitada é, literalmente, invadida. E ainda deve permanecer controlando a respiração, sem poder ofegar. Após o ato consumado, retira debaixo do travesseiro um robe de chambre e caminha-se para o banheiro. Putz, que trauma! E tem que voltar asseada e deitar-se junto ao esposo, que não precisa cumprir nenhum ritual.
Mesmo assim, essas mulheres entregavam-se de corpo e alma a seus companheiros. Tinham muitos filhos e não se importavam com pequenas traições. Diante da morte de seu parceiro, usavam luto fechado por um ano e se enviuvassem muito cedo, iam para a berlinda outra vez.
Mas estavam melhores do que eu. Diante do ‘inferno astral’, talvez chamado de crise neurastênica na época, ficavam deitadas com as cortinas fechadas, desmaiando, seguidamente, como camélias que caíam dos galhos.
Claudia Antunes é carioca, jornalista e já trabalhou em jornais como Jornal da Tarde (SP), O Estado de S. Paulo, Jornal do Commercio e Tribuna da Imprensa e nas Revistas Manchete, Fatos & Fotos e Visão (atual Isto É). Jardim Botânico do Rio de Janeiro e INEA.
A pluralidade de Analu Prestes, por Josie Conti
Analu Prestes é uma dessas pessoas que não veio ao mundo para passar desapercebida. Seja como atriz, cenógrafa, figurinista ou artista plástica, sempre se destaca em tudo o que faz.
Olhar apurado, sensibilidade ímpar e bom gosto a toda prova são as principais características dessa profissional.
Eu tive o prazer de encontrá-la nessas andanças virtuais, por intermédio de uma artista do Flickr que me indicou uma fotógrafa, sua amiga. Num primeiro momento, confesso que não tive a noção exata de com quem estava falando, porém logo em seguida descobri que conhecera uma das grandes protagonistas da construção da arte nacional.
Abaixo seguem alguns de seus “cliques” mágicos, a faceta fotógrafa desse ser humano tão plural.
Contato: http://www.flickr.com/photos/lalalu/
Do ferro, da água e do fogo
Por Welber Santos
Quando o primeiro trem correu na ferrovia entre Stockton e Darlington, um novo fenômeno ocorrera. O efeito visual, provocado pelo veloz cavalo de ferro, com sua pluma de fumaça e vapor, assustou e fascinou a todos, antes habituados ao movimento de carroças e charretes de tração animal.
Na imagem: “Railroad Iron ”
By Sarel Theron
Logo a imaginação dos poetas, eruditos e populares, teria a estrada de ferro como objeto de seus versos, as paletas, dos pintores, como objetos de suas telas e a nascente técnica fotográfica registraria, nas chapas de vidro, os momentos do meio de transporte que, como diria mais tarde o historiador Eric Hobsbawm, “fazia as pirâmides do Egito e os aquedutos romanos e até mesmo a Grande Muralha da China empalidecerem de provincianismo”. E, quem diria, parece que esse impacto sobre os sentidos de homens, mulheres e crianças não foi mera ocorrência passageira.
Na imagem Salvador Dali & Walt Disney
O fascínio parece que não apenas sobreviveu, bem como, juntamente com a conquista do mundo pelos trilhos, caminhou para todos os cantos. A indiferença nunca atingiu a ferrovia, por onde quer que ela tenha passado ou passe. Desde o “trem de brinquedo” do Himalaia até o Train à Grande Vitesse que parte da “cidade Luz”, as lentes, os olhares, a atenção ainda é de sua propriedade. Do interior do Brasil, onde o apito já não mais ecoa, até os grandes loopings da Kicking Horse Pass, no Canadá, não cessam os meninos armados com suas máquinas fotográficas, seja para denunciar a morte do monstro de fogo ou para apreciar a força dos milhares de cavalo-vapor (porém, sem vapor) dos modernos monstros a diesel.
Ainda, os metrôs, presentes nas megalópoles ao redor do planeta, permitem que as pessoas se desloquem com segurança e rapidez e que, em suas estações, as pessoas entoem acordes de seus violinos, acordeons, gaitas e violões.
Mais Imagens
Seui, Itália.
Foto: Mario Dessì
Uma pequena competição…
India, by Steve McCurry
O encantamento dos fotógrafos
A intensidade das chegadas e partidas
No facebook conheça o álbum sobre o tema:
https://www.facebook.com/media/set/?set=a.441779109166797.106761.433190273359014&type=3#
'A inconsistência do mito'
Por Claudia Antunes
Aquele cara com jeito de intelectual doidão entrou na minha vida já faz tempo: em 1966, concorrendo com uma música interpretada por Nana Caymmi, no Festival Internacional da Canção, sediado aqui no Maracanãzinho. Cabelos pretos e lisos, com divisão do lado, olhos levemente puxadinhos, complementados por um sorriso largo e dentes meio desalinhados. A voz animada, às vezes entremeada por um pigarro, estava de acordo com as mãos, que exibiam um gestual em exagero. Os palpites engraçados e inteligentes só poderiam gerar ideias fantásticas, uma até com jeito de Broadway, mas totalmente adaptável para o Rio de Janeiro.
Era a cara de uma juventude que estava sem referencial musical, principalmente, pelas perseguições dos censores da ditadura. Uma de suas maiores curtições foi contratar cinco garçonetes que serviam no ‘Dancin Days’, discoteca instalada no Shopping da Gávea, na Zona Sul do Rio. Rolava o ano de 1976. A casa noturna era pintada de preto e rosa em seu interior, algo que remete à sensualidade feminina. As garçonetes eram o máximo, super maquiadas, com aventais curtíssimos em renda, complementados por meias fumê.
Por volta de 1 hora da madrugada, abandonavam as bandejas e voltavam exuberantes, soltando a voz entre urros da plateia, de se ouvir na rua Marquês de São Vicente, tranquila àquela hora. Sandra Pera, então cunhada do cara, foi a primeira convidada para o posto de garçonete. Arrebanhou Regina Chaves, Leiloca e Lidoca, egressas do Dzi Croquettes. Em seguida, a cantora Dhu Moraes passou a bater o ponto e o sexteto foi fechado com Edyr de Castro, que participou do musical Hair (‘a tigresa de unhas negras e íris cor de mel’, com que Caetano nos presenteou). Estava criado um dos grupos mais originais e talentosos daquela década. ‘As Frenéticas’ tinham, ainda, o suporte técnico de Roberto de Carvalho, então namorado de Rita Lee. Estouraram nas rádios, com trilha sonora e música de abertura de novelas, em todas as discotecas possíveis e inimagináveis. Fizeram a maior peça publicitária da TV brasileira, em horário nobre para todo o país, com 25 minutos no ar: era o lançamento do Barra Shopping, um empreendimento de peso que iria sacudir a Zona Oeste da cidade, captando moradores das Zonas Sul e Norte.
É desse Nelsinho Motta que eu falo hoje. Compositor, jornalista, escritor, roteirista, produtor musical e um grande letrista.
Que surpresa boa assistir ao primeiro capítulo da minissérie ‘O canto da sereia’, transportada para a TV do livro homônimo dele.
Isis Valverde linda como baiana, tinhosa e venerada por um povo que se pudesse, passava a vida rondando um trio elétrico. Nenhum exagero. Situações cabíveis no cotidiano de Salvador. Atores escolhidos a dedo, diálogo forte, política arranhada, deboche, mistério, tragédia e suspeitas. Perfeito!
Claudia Antunes é carioca, jornalista e já trabalhou em jornais como Jornal da Tarde (SP), O Estado de S. Paulo, Jornal do Commercio e Tribuna da Imprensa e nas Revistas Manchete, Fatos & Fotos e Visão (atual Isto É). Jardim Botânico do Rio de Janeiro e INEA.
Emma Bianchini e a Arte Naif
O termo Arte Naïf foi pela primeira vez utilizado, no virar do século XIX, para identificar a obra de Henri Rousseau, pintor autodidacta admirado pela vanguarda artística dessa época, que incluía gênios como Picasso, Matisse e Paul Gauguin, entre outros.
Com esta gênese, a Arte Naïf começou a afirmar-se como uma corrente que aborda os contextos artísticos de modo espontâneo e com plena liberdade estética e de expressão e os seus seguidores definem-na hoje como “a arte livre de convenções”.
A Arte Naïf é concebida e produzida por artistas sem preparação acadêmica específica e sem a “obrigação” de terem de utilizar técnicas elaboradas e abordagens temáticas e cromáticas convencionais nos trabalhos que executam. Isto não significa que não estudem e aperfeiçoem de modo autodidáctico e experimental o desenvolvimento das suas obras, e não implica que a exigência de qualidade das mesmas seja inferior.
A capacidade artística é um dom inato no ser humano e não existem técnicas, regras ou dogmas que, quando ele realmente está presente, lhe possam atrofiar qualidade e retirar valor.
A Arte Naïf não se enquadra também na designação de Arte Popular, diferindo dela na medida em que se trata de um trabalho de criação individual que apresenta peças artísticas únicas e originais.
Caracteriza-se em termos gerais por uma aparente simplicidade e pela liberdade que o autor tem para relacionar ou desagregar, a seu belo prazer, determinados elementos considerados formais; a inexistência de perspectiva, a desregulação da composição, a irrealidade dos factos ou a aplicação de paletas de cores chocantes. A Arte Naïf exprime ainda, de um modo geral, alegria, felicidade, espontaneidade e imaginários complexos, resultando, às vezes, todo este conjunto numa beleza aparentemente desequilibrada mas sempre muito sugestiva.
Alguns críticos afirmam que, contrastando com os ” acadêmicos”, que pintam com o cérebro, os ” ingênuos” pintam só com a alma. Esta parece ser a verdadeira essência do Naïf, claramente o estilo de quem já nasce com o dom de ser artista…
As imagens desse artigo mostram o trabalho de Emma Bianchini, artista que se permite criar festivas e lúdicas cenas de campos, fartas colheitas e crianças felizes de férias em praias encantadoras. Seus temas “Naifs” nos presenteiam com um mundo rico e bonito e nos remetem a um tempo de relaxar para só curtir sua alegria de Vida.
Emma pinta desde cedo, mas aprimorou sua técnica na Escola Panamericana de Artes em 1982 e concluiu seus estudos na Escola de Artes Marilia Fairbanks Maciel em 1984. Participou de muitas exposições e recebeu várias vezes menção honrosa pela qualidade de sua obra. Emma gosta de ressaltar o quanto ama o que faz, e como a pintura a deixa feliz e realizada.
Contato:
https://www.facebook.com/emma.bianchini.9?fref=ts
Fontes:
http://allartsgallery.com/pt-PT/naif
http://www.viladoartesao.com.br/blog/2010/08/o-naif-e-a-graca-da-pintura-de-emma-bianchini/#.UOsyL90bq5g.facebook
O que é uma pin-up?
Hoje, elas embelezam de espetáculos pornô-soft a estúdios de tattoo. Mas, no começo, lugar de pin-up era na parede. Nos anos 40 e 50, era passatempo entre os soldados americanos pendurar (em inglês, pin-up) fotos de mulheres bonitas em seus alojamentos. Eram fotos mais para concurso de camiseta molhada do que Brasileirinhas, mas que constituíam um incentivo para as tropas.
Betty Grable
A pioneira. Frequentemente fotografada de maiô, a atriz-cantora-e-dançarina foi eleita em 1943, pela revista Life, a dona das pernas mais belas de Hollywood.
Com o tempo, foi se estabelecendo um padrão específico. Pin-up passou a ser necessariamente uma mulher volup-tuosa (Keira Knightley, fora), com ar clássico e retrô (Lady Gaga, fora) e muito feminina (Yoko Ono, se algum dia você esteve dentro, fora). E o termo deixou de se resumir a fotos: ilustrações de pin-ups passaram a ser utilizadas em estampas, quadros e na publicidade. Marilyn Monroe chegou a começar como pin-up, mas elas costumavam ser estrelas menores.
Bettie Page
Consagrou muito do que se reconhece hoje como estética pin-up, como fotos de biquíni e carinha-de-quem-está-gostando-demais. Dizem que, muito ingênua, participou de ensaios sadomasoquistas sem saber direito do que se tratava. Hugh Hefner, criador da revista Playboy, era seu fã.
Cabelo vintage, pele alva, batom vermelho e uma postura provocante, porém com algo de ingênuo, estão no manual da pin-up moderna. Gwen Stephany e Katy Perry adotaram o rótulo temporariamente, e outras acrescentam tatuagens à fórmula, como Pitty e a Kat Von D. Para quem ficou curioso, o site Pin Me Up (www.pinmeup.com.br) reúne fotos de meninas que seguem essa estética. O resultado varia entre humor involuntário e boas tentativas.
Dita Von Teese
A ex do cantor Marylin Manson faz espetáculos em que capricha no pin-upismo,
Fonte: http://super.abril.com.br/cultura/pin-up-552117.shtml
AQUARELA COMO DEVIR
Por Oscar D’Ambrosio
O universo da aquarela se diferencia pela presença das transparências como característica primordial.
É justamente na áreas em que as nuances se fazem mais presentes que existe o aprofundamento dessa técnica, que consiste na conversa entre a água e papel e o pigmento num amplo estudo de possibilidades.
A trajetória de IVONE DE O RAMOS inclui a busca permanente por um processo cada vez mais aprimorado de desenvolvimento visual.Nesse sentido, ao escolher um de seus temas preferidos, a dança, tem como preocupação centrar o olhar no movimento dos bailarinos, assim como em suas posições.
O que está em jogo, seja nos trabalhos mais figurativos como naqueles em que a abstração se faz presente, é a maneira de pensar o espaço e concebê-lo como um mundo no qual é preciso agir seguindo critérios que vão sendo formados pelo diálogo entre a tradição e inovação, entre algumas poucas certezas e numerosas dúvidas. É quando desmancha os referenciais e realiza passagens de cor que IVONE O. RAMOS atinge seus momentos mais densos.Estabelece assim os passos de uma proposta própria, na qual não se limita ao que vê, mas mergulha no que não está evidenciado e naquilo que a aquarela permite em termos de devir.
Oscar D’Ambrosio é jornalista e mestre em Artes Visuais pelo Instituto de Artes da UNESP, integra a Associação Internacional de Críticos de Arte.
Tiras do desenhista Paulo Stocker conquistam públicos de todas as idades
Um convite a pensar. Assim são os quadrinhos do cartunista Paulo Stocker. Suas mensagens são carregadas de sutileza e fogem das obviedades. As tiras com o personagem Clóvis retratam seu olhar singular sobre o cotidiano, com humor, doçura, crítica e acidez, quando necessário.
Urbano, ingênuo e clown, o personagem Clóvis é atemporal. Seus traços trabalhados em nanquim reforçam a simplicidade. Os quadrinhos são pantomímicos- não é utilizado recurso de texto – com mensagens representadas pelos traços singulares de Stocker.
As crônicas desenhadas encantam pela forma e narrativa, enfatizam a ideia e colocam o leitor em diálogo com o desenho. A identificação do público com o personagem é imediata. A diversão é garantida com a plasticidade provocante de seu trabalho.
Clóvis permeia São Paulo através dos grafites da Rua Augusta, em comércios, bares, muros. As tiras também são retratadas em camisetas, quadros, pôsteres e canecas personalizadas. Por sua identidade também com o público infantil, recentemente fez uma coleção para a marca Vacamarella.
PAULO STOCKER (Brusque/SC, 1965) é desenhista, ilustrador, caricaturista, cartunista e professor de desenho. Recebeu o prêmio de melhor publicação de cartum, pela revista Tulípio, no Hqmix 2008. Publicou o livro Stockadas, em 2006, pela Via Lettera Editora. Colaborou nas revistas Coyote, Caros Amigos e Periódicos como Pasquim 21 e Jornal do Brasil. Vive em São Paulo desde 1995. Em 2010 Paulo Stocker lançou o livro Tulípio em coautoria com Eduardo Rodrigues pela Editora Devir. Atualmente publica o personagem Clóvis por diversos meios de comunicação e publicações.
Vejam outras tirinhas…
Publicação autorizada pelo artista
A juventude dourada do rádio de pilha
Por Claudia Antunes
Os dias estavam quentes e ensolarados, enquanto o verão fervilhava no Rio. Ipanema era o reduto fashion do planeta, com suas boutiques psicodélicas. A ‘Aniki Bobó’ e a ‘Bibba’, dois expoentes da moda, recendiam a San Francisco. A cidade americana foi o berço das primeiras manifestações ‘flower power’, o movimento pacífico que transmutou os cabelos e as cabeças da geração 60’s.
Éramos meninas de corpos dourados, que frequentavam a praia inspiradora de inúmeras canções. Havia um jeito próprio de se expor ao sol, deitadas sobre toalhas enormes com estampas coloridas, óleo de bronzear ao lado e o revolucionário rádio de pilha. Era pequeno, envolto em capa de couro, com o dial no 860, a Rádio Mundial. Nela, reinava soberano, o saudoso Big Boy. Nada do que fazíamos era planejado. Tudo acontecia.
Como toda adolescente, eu tinha a roupa que trazia a sorte, a sandália que arrasava nas festinhas do prédio e os cabelos com tons suspeitos de água oxigenada de 20 volumes, jogada com muita parcimônia, para não me alourar de repente.
O vestido das conquistas era de tecido de colchão, sério! Fundo azul índigo com flores brancas e uma gota vazada e audaciosa que se estendia pelo decote. Justo no corpo, modelagem perfeita da ‘Truc’, outra das grandes grifes do bairro.
O Centro Comercial de Copacabana, o pai dos shoppings, era a referência para as sandálias coloridas e rasteiras, feitas sob medida. Lá ficava a loja, uma desordem total! Garotas circulando no meio de quilos de couro, procurando solados para entregar aos sapateiros que tinham as mãos sujas de graxa e tinta, mas uma tremenda boa vontade. Acho que ventilador era artigo raro, porque o ambiente esturricava!
O namoro também tinha suas performances. A ‘princesa’ usava no próprio braço, a pulseira de prata com placa e corrente, de seu ‘pão’! Ninguém dizia ‘gato’, palavra que Erasmo Carlos, muito mais vanguardista do que o Rei, antecipou em versão feminina, na executadíssima ‘Gatinha Manhosa’.
Atraídas pela beleza estética masculina, não íamos ao cinema – em grande parte – pela qualidade do filme. Somente isto implicou em assistir a ‘Help!’, com os Beatles, entrando na sessão das duas e saindo às 10 da noite, enquanto ficou em cartaz, no Bruni-Ipanema. Estávamos atordoadas pela visão de John, Paul, George e Ringo de jeans, óculos escuros e em Cinemascope. Na trama anterior, ‘A hard day’s night’ – que considero uma obra de arte -, eles vestiam os comportados terninhos, no clássico P&B.
Os Beatles foram e ainda são, na minha vida, uma fonte que jorra infinitamente. Não posso falar da banda só de passagem. A sensação desconfortável de estar subtraindo dados e fatos, talvez explique um pouco da menina que ainda resiste em mim.
Claudia Antunes é carioca, jornalista e já trabalhou em jornais como Jornal da Tarde (SP), O Estado de S. Paulo, Jornal do Commercio e Tribuna da Imprensa e nas Revistas Manchete, Fatos & Fotos e Visão (atual Isto É). Jardim Botânico do Rio de Janeiro e INEA.
Vídeo sugestão: San Francisco, Scott Mckenzie

![video0105f07f8f97[4] Ler devia ser proibido](https://www.contioutra.com/content/uploads/2013/01/video0105f07f8f9741.jpg)



























































