Cães amam desafios! Nesse vídeo, alguns amigos aproveitaram a neve acumulada para fazer um labirinto e brincar com seus cães. O resultado, apesar de algumas trapaças dos cãezinhos, foi uma brincadeira muito divertida para todos.
Dores e Prazeres – Flávio Gikovate
Dor é a tristeza que deriva da transição de uma situação melhor para uma situação pior. Prazer é exatamente o inverso: uma alegria relacionada a uma mudança do pior para o melhor.
Como distinguir prazeres positivos de negativos.
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“33 anos sem o visionarismo de Lennon”, por Claudia Antunes
Por Claudia Antunes
O dia estava ensolarado, como se esperava do mês de dezembro. Aos poucos, o Jardim de Alah, parque divisório entre Ipanema e Leblon, pontilhava-se de cores e cantos vindos dos bairros adjacentes e longínquos, para homenagear o ex-beatle John Lennon, assassinado brutalmente na noite anterior com cinco tiros disparados, sendo quatro à queima-roupa. Seu algoz fora um um delinquente que 33 anos depois ainda tem diagnósticos diversos, passando pela esquizofrenia paranóide até testa de ferro da CIA.
John estava em fase criativa e voltava aos estúdios, depois de cinco anos em casa, no ferrenho e dedicado papel de pai de Sean, seu filho com Yoko Ono. Estava visualmente satisfeito consigo mesmo, uma vez que perdera integralmente sua silhueta rechonchuda de outrora, às custas de alimentação vegetariana e japonesa. Sua conta bancária fora quintuplicada, através de investimentos em áreas diversas, envolvendo até a pecuária leiteira. Ele não mexeu um dedo para assinar um cheque. Filha de banqueiros, Yoko estava à frente dos negócios da família, gerenciando a passos largos o patrimônio dos Ono Lennon.
Sean teve tudo e muito mais do que Julian, filho primogênito de Lennon com a professora Cynthia Powell. John sempre alegou imaturidade para a paternidade não planejada, justamente quando os Beatles estouravam no mundo e nascia a beatlemania, movimento histórico e histérico que contaminou o planeta. Julian era uma criança adorável, que motivou Paul McCartney a escrever ‘Hey Jude’, com carga emocional meiga, porém, consistente.
Mas voltemos a NYC, onde a família composta por três membros habitava o Edifício Dakota, uma construção antiga e já conhecida pelas filmagens de ‘O bebê de Rosemary’, clássico do cineasta Roman Polansky.
O álbum que levaria John Lennon de volta ao mundo musical do qual ele declinara por livre e espontânea vontade fora lançado em novembro. ‘Double Fantasy’ estampava um beijo fraterno e apaixonado, mostrando John Lennon sem os habituais óculos e Yoko usando um par de brincos e colar que não eram bijuterias. O casal rompera com a imagem do LP anterior, onde trajavam roupas compridas e mantinham um certo ar de rebeldia.
John sentiu vontade de ir em casa para dar um beijo em Sean. Passara parte do dia nos estúdios de gravação. Firme como uma rocha, Mark Chapman esperava sua vítima para a derrocada final. Obcecado como qualquer louco, aproximou-se de John e calou a voz e as esperanças de um mundo que ainda acreditava na possibilidade da paz e do diálogo franco de Lennon.
Claudia Antunes é carioca, jornalista e já trabalhou em jornais como Jornal da Tarde (SP), O Estado de S. Paulo, Jornal do Commercio e Tribuna da Imprensa e nas Revistas Manchete, Fatos & Fotos e Visão (atual Isto É). Jardim Botânico do Rio de Janeiro e INEA.
O menor apartamento do mundo. Pura funcionalidade!
Quem é que nunca sonhou com seu próprio cantinho? Um lugar aconchegante onde a pessoa encontraria aconchego e privacidade.
Entretanto, creio que nem nos “menores sonhos” alguém sonhou com um apartamento tão pequeno.
Este apartamento tem apenas 24 metros quadrados, entretanto, foi construído com tudo o que é preciso para se habitar nele.
Imagine só, um pequeno espaço com cozinha, sala de jantar, banheiro, cama de casal e uma sala de estar!
Se a pessoa não tiver problemas com espaços pequenos, acho que até dá para encarar!
O apartamento
Fonte: Youtube
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Todos temos sentimentos de inferioridade – Flávio Gikovate
O psicanalista Alfred Adler, discípulo e depois dissidente de Freud, foi o primeiro a dizer que o sentimento de inferioridade é um estado praticamente universal.
Sempre que nos comparamos com modelos ideais, a realidade mostra-se inferior, tanto em relação ao que esperamos de nós mesmos como em relação às expectativas externas que projetam em nós.
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Cientista descobre acidentalmente que é psicopata
Assassinos psicopatas são a base para alguns dos mais famosos programas de TV, mas o que os torna interessantes? O neurocientista Jim Fallon fala sobre tomografias e analises genéticas que podem trazer a tona a explicação dessa natureza: a nutrição dos assassinos e a interação social. Numa trama muito estranha para ser ficção, ele compartilha sua historia familiar que torna seu trabalho perturbadoramente pessoal.
Em outubro de 2005, o laureado neurocientista James Fallon estava sentado em seu escritório, vasculhando exames de pessoas com graves distúrbios psicológicos, quando se deparou com a imagem de um cérebro de psicopata.
Fallon, um professor de psiquiatria e comportamento humano da Universidade da Califórnia em Irvine, nos EUA, viveu os 58 anos de sua vida pensando ser um homem bem ajustado, com uma carreira admirável e uma família amorosa. Ele foi criado por ótimos pais e casou-se com seu primeiro amor, Diane, que conheceu aos 12 anos e com quem teve três filhos.
Por coincidência, na mesma época, Fallon também estava envolvido em um estudo sobre Alzheimer e realizou exames no próprio cérebros e de outros membros de sua família. Ao observar as imagens do projeto sobre Alzheimer, ele notou a imagem de um cérebro que revelava baixa atividade em partes responsáveis pela empatia, moral e auto-contrle, características básicas para o comportamento criminal. Curioso sobre a identidade do paciente, o especialista olhou o código da imagem e percebeu tratar-se de seu próprio exame.
Eu nunca matei ninguém ou estuprei alguém. Então, a primeira coisa que pensei foi que talvez a minha hipótese estava errada, e que essas áreas do cérebro não são reflexo de psicopatia ou comportamento assassino.
Fallon, em seguida, foi submetido a uma bateria de testes genéticos, que mostraram que ele tinha uma predisposição para agressão, violência e a baixa empatia. O que o impede de se tornar um criminoso frio e sanguinário, todavia, é que ele não age conforme suas tendências agressivas.
Eu sou irritantemente competitivo. Eu não deixo meus netos ganharem jogos. Eu sou uma espécie de um escroto, e eu faço brincadeiras estúpidas para irritar as pessoas. Mas a minha agressão é sublimada. Eu prefiro bater em alguém em uma discussão do que vencê-lo na briga física.
Segundo a teoria de Fallon, sua capacidade de não agir com sua psicopatia está enraizada no amor incondicional que seus pais lhe deram.
Eu tive uma infância encantada, nunca foi abusado. Ninguém fez nada de ruim o suficiente para me transformar em um assassino. Isso mostra que os genes não são uma sentença de prisão.
Sendo assim, é possível constatar que, mesmo possuindo as características neurológicas de um psicopata, o ambiente familiar não traumático, amável e acolhedor durante a infância e adolescência possibilitaram a construção de uma pessoa com características socialmente adaptadas e não violentas.
James Fallon reconhece-se como um psicopata, identifica e descreve suas características pessoais pouco empáticas e excessivamente competitivas mas é um homem que estudou, formou família e provavelmente paga suas contas e honra seus deveres civís- um exemplo do que hoje compõe cerca de 4% da população. A ausência do lado afetivo desenvolvido pode ser identificada quando ele se define-se como “um escroto”.
Abaixo a palestra que James Fallon deu para o TED onde descreve sua história familiar, como descobriu sua tomografia e fala sobre as questões de alterações geneticas causadas pelo excesso de serotonina na gestação e por traumas antes da adolescência.
Texto adaptado via: Brasil Acadêmico
















