1) Você dá dinheiro para uma equipe organizar uma festa.
2) Eles tem que ir ao supermercado fazer compras.
3) Após a festa você avalia o seguinte:
a) Se as pessoas bloquearam o corredor do supermercado impedindo a circulação dos outros.
b) Se elas trataram bem os funcionários do mercado enquanto eram atendidas.
c) Se elas deixaram idosos e/ou grávidas passarem na frente na fila do caixa.
d) Se elas deram atenção e foram educadas com pessoas pedindo ajuda para encontrar produtos que elas já tinham comprado.
e) Se elas foram educadas e atenciosas com pessoas pedindo informação na rua no trajeto para o mercado.
f) Se elas cumprimentaram o porteiro do prédio onde aconteceu a festa.
g) Como elas dividiram as tarefas de limpeza depois que acabou a festa.
Todo mundo se prepara para fazer planilhas e controlar custos, pouca gente se prepara para ser humano e conviver bem com o próximo.
O dia estava ensolarado, como se esperava do mês de dezembro. Aos poucos, o Jardim de Alah, parque divisório entre Ipanema e Leblon, pontilhava-se de cores e cantos vindos dos bairros adjacentes e longínquos, para homenagear o ex-beatle John Lennon, assassinado brutalmente na noite anterior com cinco tiros disparados, sendo quatro à queima-roupa. Seu algoz fora um um delinquente que 33 anos depois ainda tem diagnósticos diversos, passando pela esquizofrenia paranóide até testa de ferro da CIA.
John estava em fase criativa e voltava aos estúdios, depois de cinco anos em casa, no ferrenho e dedicado papel de pai de Sean, seu filho com Yoko Ono. Estava visualmente satisfeito consigo mesmo, uma vez que perdera integralmente sua silhueta rechonchuda de outrora, às custas de alimentação vegetariana e japonesa. Sua conta bancária fora quintuplicada, através de investimentos em áreas diversas, envolvendo até a pecuária leiteira. Ele não mexeu um dedo para assinar um cheque. Filha de banqueiros, Yoko estava à frente dos negócios da família, gerenciando a passos largos o patrimônio dos Ono Lennon.
Sean teve tudo e muito mais do que Julian, filho primogênito de Lennon com a professora Cynthia Powell. John sempre alegou imaturidade para a paternidade não planejada, justamente quando os Beatles estouravam no mundo e nascia a beatlemania, movimento histórico e histérico que contaminou o planeta. Julian era uma criança adorável, que motivou Paul McCartney a escrever ‘Hey Jude’, com carga emocional meiga, porém, consistente.
Mas voltemos a NYC, onde a família composta por três membros habitava o Edifício Dakota, uma construção antiga e já conhecida pelas filmagens de ‘O bebê de Rosemary’, clássico do cineasta Roman Polansky.
O álbum que levaria John Lennon de volta ao mundo musical do qual ele declinara por livre e espontânea vontade fora lançado em novembro. ‘Double Fantasy’ estampava um beijo fraterno e apaixonado, mostrando John Lennon sem os habituais óculos e Yoko usando um par de brincos e colar que não eram bijuterias. O casal rompera com a imagem do LP anterior, onde trajavam roupas compridas e mantinham um certo ar de rebeldia.
John sentiu vontade de ir em casa para dar um beijo em Sean. Passara parte do dia nos estúdios de gravação. Firme como uma rocha, Mark Chapman esperava sua vítima para a derrocada final. Obcecado como qualquer louco, aproximou-se de John e calou a voz e as esperanças de um mundo que ainda acreditava na possibilidade da paz e do diálogo franco de Lennon.
Claudia Antunes é carioca, jornalista e já trabalhou em jornais como Jornal da Tarde (SP), O Estado de S. Paulo, Jornal do Commercio e Tribuna da Imprensa e nas Revistas Manchete, Fatos & Fotos e Visão (atual Isto É). Jardim Botânico do Rio de Janeiro e INEA.
Nesse vídeo, um truque, as instruções pedem que você escolha uma das 6 cartas e depois, exatamente a carta que você escolheu desaparece.
É muito interessante porque acontece tudo online.
Vale conferir.
Essa campanha faz uma comparação entre a reação das mulheres frente a uma nova “pele” no tempo das cavernas e na atualidade. A crítica fica mais do que clara e é muito engraçada!
Essa campanha foi feita em Zurique, Suíça, para o Dia Internacional de Pessoas com Deficiência. Ao invés de colocar manequins com corpos perfeitos na vitrine, uma loja de roupa aceitou o desafio do Pro InfirmisCH, um grupo de defesa de pessoas com deficiência, e criou manequins diferentes dos habituais. Afinal, quem é perfeito?
O psicanalista Alfred Adler, discípulo e depois dissidente de Freud, foi o primeiro a dizer que o sentimento de inferioridade é um estado praticamente universal.
Sempre que nos comparamos com modelos ideais, a realidade mostra-se inferior, tanto em relação ao que esperamos de nós mesmos como em relação às expectativas externas que projetam em nós.
A primeira imagem refere-se à pedofilia pelos religiosos.
A segunda ao abuso sexual infantil no turismo na Tailândia.
A terceira refere-se à guerra na Síria.
A quarta imagem refere-se ao tráfico de órgãos no mercado negro, onde a maioria das vítimas são crianças de países pobres.
A quinta refere-se ao armamento livre nos EUA.
Por fim, a sexta imagem refere-se à obesidade, culpando as grandes empresas de fast food.
A nova série produzida pelo artista cubano Erik Ravelo foi intitulada como “Os intocáveis”, são fotografias de crianças crucificadas em seus supostos opressores, cada um por um motivo diferente e uma mensagem clara, visa reafirmar o direito da criança de ser protegida e relatar o abuso sofrido por elas principalmente em países como: Brasil, Síria, Tailândia, Estados Unidos e Japão.
Assassinos psicopatas são a base para alguns dos mais famosos programas de TV, mas o que os torna interessantes? O neurocientista Jim Fallon fala sobre tomografias e analises genéticas que podem trazer a tona a explicação dessa natureza: a nutrição dos assassinos e a interação social. Numa trama muito estranha para ser ficção, ele compartilha sua historia familiar que torna seu trabalho perturbadoramente pessoal.
Em outubro de 2005, o laureado neurocientista James Fallon estava sentado em seu escritório, vasculhando exames de pessoas com graves distúrbios psicológicos, quando se deparou com a imagem de um cérebro de psicopata.
Fallon, um professor de psiquiatria e comportamento humano da Universidade da Califórnia em Irvine, nos EUA, viveu os 58 anos de sua vida pensando ser um homem bem ajustado, com uma carreira admirável e uma família amorosa. Ele foi criado por ótimos pais e casou-se com seu primeiro amor, Diane, que conheceu aos 12 anos e com quem teve três filhos.
Por coincidência, na mesma época, Fallon também estava envolvido em um estudo sobre Alzheimer e realizou exames no próprio cérebros e de outros membros de sua família. Ao observar as imagens do projeto sobre Alzheimer, ele notou a imagem de um cérebro que revelava baixa atividade em partes responsáveis pela empatia, moral e auto-contrle, características básicas para o comportamento criminal. Curioso sobre a identidade do paciente, o especialista olhou o código da imagem e percebeu tratar-se de seu próprio exame.
Eu nunca matei ninguém ou estuprei alguém. Então, a primeira coisa que pensei foi que talvez a minha hipótese estava errada, e que essas áreas do cérebro não são reflexo de psicopatia ou comportamento assassino.
Fallon, em seguida, foi submetido a uma bateria de testes genéticos, que mostraram que ele tinha uma predisposição para agressão, violência e a baixa empatia. O que o impede de se tornar um criminoso frio e sanguinário, todavia, é que ele não age conforme suas tendências agressivas.
Eu sou irritantemente competitivo. Eu não deixo meus netos ganharem jogos. Eu sou uma espécie de um escroto, e eu faço brincadeiras estúpidas para irritar as pessoas. Mas a minha agressão é sublimada. Eu prefiro bater em alguém em uma discussão do que vencê-lo na briga física.
Segundo a teoria de Fallon, sua capacidade de não agir com sua psicopatia está enraizada no amor incondicional que seus pais lhe deram.
Eu tive uma infância encantada, nunca foi abusado. Ninguém fez nada de ruim o suficiente para me transformar em um assassino. Isso mostra que os genes não são uma sentença de prisão.
Sendo assim, é possível constatar que, mesmo possuindo as características neurológicas de um psicopata, o ambiente familiar não traumático, amável e acolhedor durante a infância e adolescência possibilitaram a construção de uma pessoa com características socialmente adaptadas e não violentas.
James Fallon reconhece-se como um psicopata, identifica e descreve suas características pessoais pouco empáticas e excessivamente competitivas mas é um homem que estudou, formou família e provavelmente paga suas contas e honra seus deveres civís- um exemplo do que hoje compõe cerca de 4% da população. A ausência do lado afetivo desenvolvido pode ser identificada quando ele se define-se como “um escroto”.
Abaixo a palestra que James Fallon deu para o TED onde descreve sua história familiar, como descobriu sua tomografia e fala sobre as questões de alterações geneticas causadas pelo excesso de serotonina na gestação e por traumas antes da adolescência.
Perto do fim da II Guerra Mundial, minha mãe decidiu fugir para a Alemanha, onde seus pais viviam. Embora eu tivesse apenas três anos de idade, ainda me lembro desse período de medo e fome. Ao longo do caminho o trem parava de vez em quando para que as pessoas buscassem comida. Uma noite, durante uma dessas paradas, minha mãe correu para fora do trem para procurar comida para seus quatro filhos. Porém, quando percebeu, não conseguia mais encontrar o trem.
Medo, desespero…esperança e fé!
O casaco vermelhor foi um presente de sua mãe, porém, entre o orgulho de usar seu casaco novo e quentinho, esse menino fez uma escolha.
Uma linda história de empatia e solidariedade.
Educar o coração é essencial…
Porque para navegar no mundo lá fora com compaixão, aceitação e tolerância, precisamos ensinar compaixão, aceitação e tolerância.