Esse comecial foi um dos escolhidos como os 10 melhores vídeos de 2013 da Revista Adweek. Demostra uma relação de afeto e cuidado entre dois amigos. No final, algo muda e essa é a hora de ver o vídeo novamente pois vários detalhes farão mais sentido.
Vale conferir!
Para assistir 2 vezes: a verdadeira amizade
Por que no meio da dor os negros, dançam, cantam e riem?
O falecimento de Mandela, um dos maiores expoentes da história africana, levou toda a atenção do mundo para esse continente que, históricamente vem sendo negligenciado interna e externamente. Entretanto, Leonardo Boff* faz uma leitura do povo africano e de sua ligação com as NOSSAS raizes como seres humanos. Fala de nossa evolução e desenvolve, como sempre, uma excelente crítica social, afinal, todos somos africanos!
Abaixo, transcrevo a crônica que foi publicada em seu blog no último dia 12-12-2013 e sugiro a leitura para quem acompanha a Contioutra.
Por que no meio da dor os negros, dançam, cantam e riem?
Por Leonardo Boff
Milhares de pessoa em toda a Africa do Sul misturam choro com dança, festa com lamentos pela morte de Nelson Mandela. É a forma como realizam culturalmente o rito de passagem da vida deste lado para a vida do outro lado, onde estão os anciãos, os sábios e os guardiães do povo, de seus ritos e das normas éticas. Lá está agora Mandela de forma invisível mas plenamente presente acompanhando o povo que ele tant ajudou a se libertar.
Momentos como estes nos fazem recordar de nossa mais alta ancestralidade humana. Todos temos nossas raízes na Africa, embora a grande maioria o desconheça ou não lhe dê importância. Mas é decisivo que nos reapropriemos de nossas origens, pois elas, de um modo ou de outro, na forma de informação, estão inscritas no nosso código genético e espiritual.
Refiro-me aqui tópicos de um texto que há tempos escrevi sob o título:”somos todos africanos” atualizado face à situação atual mudada. De saída importa denunciar a tragédia africana: é o continente mais esquecido e vandalizado das políticas mundiais. Somente suas terras contam. São compradas pelos grandes conglomerados mundiais e pela China para organizar imensas plantações de grãos que devem garantir a alimentação, não da Africa, mas de seus países ou negociadas no mercado especulativo. As famosas “land grabbing” possuem, juntas, a extensão de uma França inteira. Hoje a Africa é uma espécie de espelho retrovisor de como nós humanos pudemos no passado e podemos hoje ainda ser desumanos e terríveis. A atual neocolonização é mais perversa que a dos séculos passados.
Sem olvidar esta tragédia, concentremo-nos na herança africana que se esconde em nós. Hoje é consenso entre os paleontólogos e antropólogos que a aventura da hominização se iniciou na África, cerca de sete milhões de anos atrás. Ela se acelerou passando pelo homo habilis, erectus, neanderthalense até chegar ao homo sapiens cerca de noventa mil anos atrás. Depois de ficar 4,4 milhões de anos em solo africano este se propagou para a Asia, há sessenta mil anos; para a Europa, há quarenta mil anos; e para as Américas há trinta mil anos. Quer dizer, grande parte da vida humana foi vivida na África, hoje esquecida e desprezada.
A África além de ser o lugar geográfico de nossas origens, comparece como o arquétipo primal: o conjunto das marcas, impressas na alma de todo ser humano. Foi na África que este elaborou suas primeiras sensações, onde se articularam as crescentes conexões neurais (cerebralização), brilharam os primeiros pensamentos, irrompeu a criatividade e emergiu a complexidade social que permitiu o surgimento da linguagem e da cultura. O espírito da África, está presente em todos nós.
Identifico três eixos principais do espírito da África que podem nos inspirar na superação da crise sistêmica que nos assola.
O primeiro é o amor à Mãe Terra, a Mama Africa. Espalhando-se pelos vastos espaços africanos, nossos ancestrais entraram em profunda comunhão com a Terra, sentindo a interconexão que todas as coisas guardam entre si, as águas, as montanhas, os animais, as florestas e as energias cósmicas. Sentiam-se parte desse todo. Precisamos nos reapropriar deste espírito da Terra para salvar Gaia, nossa Mãe e única Casa Comum.
O segundo eixo é a matriz relacional (relational matrix no dizer dos antropólogos). Os africanos usam a palavra ubuntu que singifica:”eu sou o que sou porque pertenço à comunidade” ou “eu sou o que sou através de você e você é você através de mim”. Todos precisamos uns dos outros; somos interdependentes. O que a física quântica e a nova cosmologia dizem acerca de interconexão de todos com todos é uma evidência para o espírito africano.
À essa comunidade pertencem os mortos como Mandela. Eles não vão ao céu, pois o céu não é um lugar geográfico, mas um modo de ser deste nosso mundo. Os mortos continuam no meio do povo como conselheiros e guardiães das tradições sagradas.
O terceiro eixo são os rituais e celebrações. Ficamos admirados que se dedique um dia inteiro de orações por Mandela com missas e ritos. Eles sentem Deus na pele, nós ocidentais na cabeça. Por isso dançam e mexem todo o corpo enquanto nós ficamos frios e duros como um cabo de vassoura.
Experiências importantes da vida pessoal, social e sazonal são celebrados com ritos, danças, músicas e apresentações de máscaras. Estas representam as energias que podem ser benéficas ou maléficas. É nos rituais que ambas se equilibram e se festeja a primazia do sentido sobre o absurdo.
Notoriamente é pelas festas e ritos que a sociedade refaz suas relações e reforça a coesão social. Ademais nem tudo é trabalho e luta. Há a celebração da vida, o resgate das memórias coletivas e a recordação das vitórias sobre ameaças vividas.
Apraz-me trazer o testemunho pessoal de um dos nosos mais brilhantes jornalistas, Washington Novaes:”Há alguns anos, na África do Sul, impressionei-me ao ver que bastava se reunirem três ou quatro negros para começarem a cantar ea dançar, com um largo sorriso.Um dia, perguntei a um jovem motorista de taxi:”Seu povo sofreu e ainda sofre muito. Mas basta se juntarem umas poucas pessoas e vocês estão dançando, cantando, rindo. De onde vem tanta força?” E ele: “Com o sofrimento, nós aprendemos que a nossa alegria não pode depender de nada fora de nós. Ela tem de ser só nossa, estar dentro de nós.”
Nossa população afrodescendente nos dá a mesma amostra de alegria que nenhum capitalismo e consumismo pode ofecer.
*Leonardo Boff, pseudônimo de Genézio Darci Boff (Concórdia, 14 de dezembro de 1938), é um teólogo brasileiro, escritor e professor universitário, expoente da Teologia da Libertação no Brasil. Foi membro da Ordem dos Frades Menores (franciscanos). Ficou conhecido pela sua história de defesa das causas sociais. Atualmente dedica-se sobretudo às questões ambientais.
Indicação do texto: Iná Lima
Fonte Indicada: LeonardoBOFF.com
Um pedido, seu voo e um milagre de Natal! (15 milhões de visualização no youtube)
A Westjet, companhia aérea canadense, surpreendeu dezenas de passageiros, oferecendo-lhes aquilo que mais queriam neste Natal. Na partida colocaram um Papai Noel a perguntar um a um o que queriam. Enquanto o avião estava no ar, dezenas de funcionários correram para conseguir todos os presentes. À chegada, em vez de malas, tinham presentes. Uma campanha deliciosa que vai te deixar com um sorriso.
São presentes materiais, mas bem que você também gostaria de estar nesse voo!!!! Eu queria!!!
A plenitude uterina visualizada através de um clipe de Kate Bush
As teorias psicanalíticas nos falam que o primeiro trauma de uma criança é o seu próprio nascimento. Isso aconteceria porque o bebê, quando no útero da mãe, estaria em um estado da mais completa plenitude onde todas as suas necessidades são supridas e há uma conexão direta com o corpo da mãe- mãe e bebê são um só.
Nesse clipe, a cantora inglesa Kate Bush, conhecida por suas interpretações performáticas, apresenta uma leitura do bebê no período de gestação. A própria cantora também ficou conhecida mundialmente por afastar-se da carreira para tentar dar uma infância normal ao filho, o qual foi escondido da imprensa até os 2 anos de idade.
Kate Bush “This woman’s work”
Abaixo, para quem não conhece, o lindo vídeo:
“Gêmeos nascem e não percebem que nasceram”
A espera do Natal 2013 pelo mundo: um show de luzes numa super seleção
“Natal ou Dia de Natal é um feriado e festival religioso cristão comemorado anualmente em 25 de Dezembro (nos países eslavos e ortodoxos cujos calendários eram baseados no calendário juliano, o Natal é comemorado no dia 7 de janeiro), originalmente destinado a celebrar o nascimento anual do Deus Sol no solstício de inverno (natalis invicti Solis), e adaptado pela Igreja Católica no terceiro século d.C., para permitir a conversão dos povos pagãos sob o domínio do Império Romano,passando a comemorar o nascimento de Jesus de Nazaré. O Natal é o centro dos feriados de fim de ano e da temporada de férias, sendo, no cristianismo, o marco inicial do Ciclo do Natal que dura doze dias.” (Wikipédia)
Abaixo, uma seleção de vídeos com os preparativos de Natal em vários locais do mundo. Eu sei que teriam muitos mais, mas fica difícil em uma única postagem.
Espero que gostem!
Iluminação de Natal em Belém
Iluminação de Natal em Belém por afpportugues
Luzes de Natal em Hong Kong
Luzes de Natal em Hong Kong por afpportugues
Luzes de Natal em todo o mundo
Luzes de Natal em todo o mundo por afpportugues
Natal para todos os gostos
Natal para todos os gostos por afpportugues
O mundo em clima de natal
O mundo em clima de natal por afpportugues
Praça Vermelha já vive Natal- Moscou
Praça Vermelha já vive Natal por afpportugues
Varsóvia em clima de natal- Polônia
Varsóvia em clima de natal por afpportugues
Árvore de Natal na Lagoa, Rio de Janeiro- Brasil
Árvore de Natal na Lagoa encanta Cidade… por afpportugues
A menina que colecionava abraços…
Por Guilherme Antunes
Era uma vez menina que colecionava abraços. Da terra distante de onde veio, dizia ela que abraço era assunto apenas dos adultos, como a lista de compras da mãe, as notícias do jornal que lia o avô ou os negócios do seu pai. Menina acreditava que abraço, além de ser coisa de crescidas gentes, era proibido como palavrão! Uma vez espetou dedo numa farpa e falou bem alto dor vestida de palavra, que aprendeu escondida ouvindo seu pai quando desacontecia algo com ele. Achava guria engraçado mas aprendeu que sua mãe não, dizendo que repeti-las faria menina diminuir até para sempre desaparecer. Ficou com medo e pensou que abraço fosse igual porque ninguém em casa praticava esses interessantes apertos. Deveriam mesmo causar coisa ruim. Só soube o que era quando perdendo sono no meio da noite, foi até a sala e viu filme em que um casal de fala esquisita se olhava com olhar de parar o tempo, e de bocas coladas se abraçaram. Parecia algo bonito, e foi guria começar a sorrir com a cena que veio seu pai todo bravo desligar televisão. Mas como tudo que é proibido dá vontade, um dia menina correu no quintal e abraçou árvore enfeitada de passarinhos. Esqueceu-se de si quando fechou os olhos e sentiu que ser abraço era gostoso. Sentiu-se a árvore, o passarinho, o por-do-sol, o infinito. Passou a cometer escondidas proibições no quintal para poder amar de pertinho a natureza e em silêncio florescer. Começou a descobrir que abelha abraçava flor, oceano abraçava rio, chão abraçava os pés, noite abraçava luz, Amor abraçava medo. Suspeitou que abraço era feito de mundo e o mundo feito de abraço. Uma tarde ouviu de longe seus pais brigarem triste como um final de férias. Suspirou e resolveu resolver aquilo lá. Correu em direção do pai e abraçou suas pernas, calando-o. Depois se virou e abraçou a mãe, derretendo-a. Aí então sorriu e apontou ordem para fazerem o mesmo. Abraçaram-se. A briga parou, a dor cessou e soube menina, abraço ser remédio sem gosto ruim de xarope. Servia para nos melhorar mas com jeito de sobremesa. Dali em diante menina começou colecionando abraços a combinar com seus sorrisos, para distribui-los todos na sua rua, a ensinar na escola e a falar de afeto que gostoso aperta quando alguém deslembra que no outro a gente pode crescer e ser feliz.
Guilherme Antunes é amante das palavras, da filosofia e dos temas da Alma. Sinestésico e musical, buscador, contraditório, intenso, vasto. Sommelier de groselha, servidor público, poeta e farsante. Ele é aquilo que ninguém vê.
Pacientes com câncer recebem tratamento “radical” e, após o susto, se divertem
“Sabe o que eu mais sinto falta? Ser despreocupado.”
Estas são as palavras que inspiraram um novo projeto que tem como objetivo ajudar pacientes com câncer a esquecer da sua doença – “mesmo que apenas por um segundo.”
A Fundação Mimi, em colaboração com a Leo Burnett, reuniu 20 pacientes com câncer, em junho. Os homens e as mulheres pensavam que estariam recebendo uma mudança de visual comum, e foram convidados a fechar os olhos durante a transformação.
Quando eles abrem os olhos, eles vêm em um espelho uma mudança radical, “escandalosa”. E, ao abrirem os olhos, são fotografados e filmados.
Muito bom!!!
Fonte indicada: Reab
Flashmob Carmina Burana
Solistas, coro e orquestra de Viena realizaram performance especial nesse Flashmob.
Fantástico!
Crie um labirinto para o seu cão: eu também quero!!!
Cães amam desafios! Nesse vídeo, alguns amigos aproveitaram a neve acumulada para fazer um labirinto e brincar com seus cães. O resultado, apesar de algumas trapaças dos cãezinhos, foi uma brincadeira muito divertida para todos.
Dores e Prazeres – Flávio Gikovate
Dor é a tristeza que deriva da transição de uma situação melhor para uma situação pior. Prazer é exatamente o inverso: uma alegria relacionada a uma mudança do pior para o melhor.
Como distinguir prazeres positivos de negativos.
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