O medo do amor, por Martha Medeiros

O medo do amor, por Martha Medeiros

Uma das coisas que mais gosto nos textos de Martha Medeiros é o despojamento e a espontaneidade. O que precisa ser dito, é dito. Nada é calado pois não soaria bem ou porque poderia ofender aos “bons costumes”.
Abaixo, mais um exemplo disso…Espero que aproveitem!
Josie Conti

Medo de amar? Parece absurdo, com tantos outros medos que temos que enfrentar: medo da violência, medo da inadimplência, e a não menos temida solidão, que é o que nos faz buscar relacionamentos. Mas absurdo ou não, o medo de amar se instala entre as nossas vértebras e a gente sabe por quê.

O amor, tão nobre, tão denso, tão intenso, acaba. Rasga a gente por dentro, faz um corte profundo que vai do peito até a virilha, o amor se encerra bruscamente porque de repente uma terceira pessoa surgiu ou simplesmente porque não há mais interesse ou atração, sei lá, vá saber o que interrompe um sentimento, é mistério indecifrável. Mas o amor termina, mal-agradecido, termina, e termina só de um lado, nunca se encerra em dois corações ao mesmo tempo, desacelera um antes do outro, e vai um pouco de dor pra cada canto. Dói em quem tomou a iniciativa de romper, porque romper não é fácil, quebrar rotinas é sempre traumático. Além do amor existe a amizade que permanece e a presença com que se acostuma, romper um amor não é bobagem, é fato de grande responsabilidade, é uma ferida que se abre no corpo do outro, no afeto do outro, e em si próprio, ainda que com menos gravidade.

E ter o amor rejeitado, nem se fala, é fratura exposta, definhamos em público, encolhemos a alma, quase desejamos uma violência qualquer vinda da rua para esquecermos dessa violência vinda do tempo gasto e vivido, esse assalto em que nos roubaram tudo, o amor e o que vem com ele, confiança e estabilidade. Sem o amor, nada resta, a crença se desfaz, o romantismo perde o sentido, músicas idiotas nos fazem chorar dentro do carro.

Passa a dor do amor, vem a trégua, o coração limpo de novo, os olhos novamente secos, a boca vazia. Nada de bom está acontecendo, mas também nada de ruim. Um novo amor? Nem pensar. Medo, respondemos.

Que corajosos somos nós, que apesar de um medo tão justificado, amamos outra vez e todas as vezes que o amor nos chama, fingindo um pouco de resistência mas sabendo que para sempre é impossível
Martha Medeiros é jornalista e escritora brasileira

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A dança de casamento mais emocionante que você já viu…(leiam a história)

A dança de casamento mais emocionante que você já viu…(leiam a história)

Durante o casamento de Andrea aconteceu uma linda homenagem. Seu pai faleceu de câncer no pâncreas alguns meses antes do casamento, assim para homenageá-lo e representá-lo um de seus irmãos cantou “Butterfly kisses”, enquanto ela foi delicadamente tirada para dançar pelas pessoas mais próximas e queridas no momento em que seria a dança do pai com a filha. Primeiro ela dançou com o pai de Mark (penso que seja seu avô), seguido por seu irmão Luke, então irmão Nick e, finalmente, seu novo sogro Scott.
Preparem-se para se emocionar com a linda demonstração de afeto da família e com a emoção de Andrea.

Felizes em Paris- os divulgadores desse vídeo garantem que assisti-lo promove um aumento de pelo menos 15% de sua felicidade

Felizes em Paris- os divulgadores desse vídeo garantem que assisti-lo promove um aumento de pelo menos 15% de sua felicidade

A alegria é contagiatante. Os divulgadores desse vídeo garantem que assisti-lo promove um aumento de pelo menos 15% de sua felicidade.
Felizes em Paris…chato, né!
Que tal conferir….


Pharrell Williams – Happy ( WE ARE FROM PARIS )

Documentário “Olhos azuis”- ninguém fica indiferente

Documentário “Olhos azuis”- ninguém fica indiferente

Olhos Azuis” é um documentário frio sobre um tema fervente: os workshops sobre racismo desenvolvidos pela norte-americana

Jane Elliott.

O filme acompanha, especificamente, um desses workshops, realizado em Kansas City com 30 pessoas, entre professores, policiais e assistentes sociais.

Durante duas horas e meia esses indivíduos são submetidos a um estranho experimento: os que têm olhos azuis são separados dos restantes e bombardeados por um tratamento discriminatório e ofensivo semelhante ao que os negros e outras etnias oprimidas sofrem cotidianamente nos EUA.

Durante a sessão, portanto, o que ocorre é uma espécie de encenação condensada do racismo, em que este aparece ao mesmo tempo intensificado e virado de cabeça para baixo.

Os homens e mulheres de olhos escuros (sejam eles brancos, negros, orientais ou mestiços) são orientados a participar ativamente do tratamento de choque infligido aos branquelos, o que inclui testes pseudocientíficos de QI destinados a “provar” sua inferioridade.

Há um mérito inegável nesse tipo de laboratório, que é o de trazer à tona de modo implacável todas as formas de discriminação presentes no dia-a-dia, mesmo as mais sutis.

Mas há outros aspectos mais discutíveis no experimento. Sua comandante (este é o termo), Jane Elliott, parece conduzi-lo com indisfarçável sentimento de vingança -e o que ela enseja aos participantes é uma espécie de catarse.
Os “olhos azuis” choram, confessam, sentem-se purgados da culpa de ser racistas; os negros e outras minorias sentem-se vingados por um breve momento.

É de se perguntar se a experiência, que lembra um pouco certas técnicas teatrais de Augusto Boal, não funciona como o Carnaval, como uma válvula de escape para as tensões e ressentimentos cotidianos -para que no dia seguinte tudo volte a seus devidos lugares.

Mais preocupante ainda é ver -em imagens antigas que o documentário recupera- o mesmo tipo de experiência ser imposta a crianças de sete ou oito anos, com pretextos educativos.

De todo modo, o documentário aposta no caráter positivo do trabalho de Elliott (que desenvolve esse tipo de workshop desde 1968), ao mostrar antigos alunos seus que hoje se apresentam como indivíduos sensíveis aos problemas do racismo e da discriminação.

Polêmica à parte, uma coisa é certa: ninguém fica indiferente diante desse “Olhos Azuis”.

JOSÉ GERALDO COUTO 

Fonte: Afrokut

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Dois velhinhos, a mesma foto, diferentes estações.

Dois velhinhos, a mesma foto, diferentes estações.

O tempo é quantificado em meses e anos. Dentro desses períodos estão as estações. Umas são mais secas, outras mais coloridas e floridas.

Assim também são nossos relacionamentos e o próprio ciclo da vida. Nessa sequência de fotos, um casal de velhinhos retratou diversos anos de suas vidas tirando a mesma foto em frente de suas casas, só que em anos e estações diferentes.

Nem precisamos falar muita coisa, apenas veja as fotos e prepare-se para a última delas:

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Segundo fontes, essas fotos foram publicadas originalmente no  The Sunday Times, em 1973, e foram tiradas por um fotógrafo chamado Ken Griffiths.

Fonte mais do que indicada: Hypeness

O Ballet com os dançarinos mais rápidos do mundo – Georgian National Ballet

O Ballet com os dançarinos mais rápidos do mundo – Georgian National Ballet

O Ballet Nacional da Geórgia foi a primeira companhia de dança profissional estabelecido na república européia de Geórgia em 1945. Este vídeo mostra apenas um “ensaio”, porém podemos ver suas incríveis habilidades atléticas, com destaque para os dançarinos girando a uma velocidade vertiginosa.

GERAÇÃO DOS RÓTULOS: DO Y AO GG – Deivison Pedroza (para pensar)

GERAÇÃO DOS RÓTULOS: DO Y AO GG – Deivison Pedroza (para pensar)

Este vídeo objetiva apresentar os efeitos dos rótulos dados as gerações. Do convívio entre os indivíduos da geração Baby Boomers nascida entre 1943 a 1960, da geração X nascida entre as décadas de 60 e 80, e a Y nascida após a década de 80 e seus relacionamentos na era da conectividade.
Este vídeo também questiona a concepção de qualidade de vida e as realizações pessoais destas gerações, mas sem a pretensão de ofende-los os diminuí-los. Apenas alertando uma nova geração a necessidade de antenar-se as experiencias vividas pela gerações anteriores.

GERAÇÃO DOS RÓTULOS: DO Y AO GG

Geração Y. Geração Saúde. Geração dos impacientes. Dos egocêntricos. Ou dos improdutivos? Vários são os rótulos dados aos nossos filhos e que eles, sem o menor questionamento, acabam por aceitando e os incorporando. Talvez, até se utilizem deles para se esconder das oportunidades oferecidas pela vida.

Conceitualmente querem mudar o mundo, pois acham que nós e os nossos pais não tivemos a capacidade para fazê-lo. Querem ser o motor da grande revolução tecnológica e os precursores da “reinvenção” da globalização. E, diga-se de passagem, hoje tem todas as ferramentas nas mãos para alcançar esse objetivo.

Entretanto, julgam-se com capacidade intelectual acima da média e rápidos o suficientes para fazer diversas coisas ao mesmo tempo, como ouvir música, twittar, assistir TV pelo tablet, jogar, conversar ao telefone e trabalhar. E realmente são capazes disso, mas então, o que lhes falta? Tudo ao mesmo tempo, sem critérios, sem prioridades, sem uma real definição de qualidade. Quero, posso, desgosto, quero outro. Assim é essa geração que ama o discurso do politicamente correto, mas que não quer se frustrar com os resultados da prática. Uma geração da saúde. Das academias. Dos integrais. Das saladas. E dos lights. Mas que não consegue ir à padaria sem o carro, assim como a geração que usa as redes sociais como artifício para não sair de casa e encontrar os amigos pessoalmente. O que mais vemos são pessoas com centenas de amigos virtuais e pouquíssimos presenciais.

Será que não lhes falta a simplicidade? Ainda acredito na cultura do menos com mais. Eles têm tudo e, na verdade, não tem nada. Passam o tempo fazendo mil coisas e, no final, perderam tempo fazendo nada. Passam horas na academia e ganham tudo em triplo no fast food. Para essa geração do “tudo e nada”, proponho uma receitinha caseira, que seja para gastar um pouco de energia, ou apenas ocupar um pouco do tempo fazendo algo que seja mais útil para alguém. Que tal começar com:
1. Estender a roupa e desentupir a pia: 166 calorias
2. Esfregar o chão e dar banho no cachorro: 285 calorias;
3. Arrumar quarto e cozinhar: 150 calorias
4. Limpar a casa depois de uma festa: 150 calorias
5. Cortar a grama, subir e descer escadas: 470 calorias
6. Desintoxicação virtual.
7. Moderação tecnológica.
8. Canalização de energias.
9. Resgate da simplicidade.
10. Ou apenas retomada de alguns dos valores de nossos pais.
Para essa geração, proponho mais ação e menos rótulos, de forma que parem de se esconder. Afinal, se continuarmos adotando rótulos daqui a pouco a Geração Y passará a ser GG.

Por Deivison Pedroza

Um pai militar dá a sua filha o melhor presente que ela poderia esperar! (prepare-se para chorar)

Um pai militar dá a sua filha o melhor presente que ela poderia esperar! (prepare-se para chorar)

Todos sabemos que a escolha por uma profissão ligada a área militar pode exigir o sacrifício da vida familiar, pois a pessoa pode ser enviada em trabalhos externos e ficar fora por meses e até mesmo anos.
Nesse vídeo, um pai “militar” surpreende sua filhinha com o maior e mais esperado presente que ela poderia desejar…A SUA PRÓPRIA VOLTA!
Lindo e muito emocionante!

Faça a diferença, compartilhe o que faz seu coração vibrar!

Esses “estranhos” ficaram amigos em apenas alguns minutos. Veja o que facilitou a amizade!

Esses “estranhos” ficaram amigos em apenas alguns minutos. Veja o que facilitou a amizade!

O maior facilitador de amizades do mundo é a brincadeira. Basta um pouco de diversão e descontração e barreiras são quebradas!
Nesse vídeo, uma piscina de bolinhas é colocada em plena área pública e, quem aceita o convite, logo faz uma nova amizade!
Isto é incrível. Passe adiante.

Sente-se e faça um amigo!

Faça a diferença, compartilhe o que importa!

Friboi e Roberto Carlos viram piada na internet (vejam o vídeo)

Friboi e Roberto Carlos viram piada na internet (vejam o vídeo)

O comercial do cantor Roberto Carlos para a marca Friboi, da JBS, não convenceu internautas e acabou virando piada no meio virtual. O cantor passou anos sem comer carne vermelha.
A expressão facial do Rei, diante da recomendação, também não ajudou, na visão dos internautas. “O sorriso amarelo revela tudo!”, opina um consumidor em um site de compartilhamento de vídeos.
contioutra.com - Friboi e Roberto Carlos viram piada na internet (vejam o vídeo)

Alguns apontaram que ele deveria ter comido o filé servido durante a campanha. “Ué, por que durante o comercial o Rei não deu uma bela mordida na carne? Que estranho, né?”, diz um consumidor no canal da marca nas redes sociais.
Na página da Friboi nas redes sociais, consumidores postaram comentários que colocam em dúvida a mudança de hábitos alimentares do cantor. “Ele não come carne, assim vcs perdem credibilidade”, diz uma consumidora.
Em outra rede social, um consumidor questiona. “Vergonha, Roberto. Duvido que voltou a comer carne… fez isso só por marketing…”. E outro completa: “Esse comercial é tão verdadeiro quanto uma nota de R$ 3”.
Internautas também se revoltaram com a exclusão de comentários negativos sobre a campanha na página oficial da marca. O tom da maioria dos comentários no canal de vídeos é de crítica à campanha – não é possível avaliar o vídeo.
Por outro lado, há quem diga que a estratégia deu certo. “É Sra.’s e Sr.’s =) Marketing é isso! graças a suas críticas ou elogios, a marca Friboi é mais comentada ainda! E cá entre nós… Quando você for no açougue, vai lembrar de Friboi!”.

Não sei vocês, mas eu detestei!!!!
Josie

Vejam o vídeo!

Fonte Indicada: IG Economia

Hipocondria: o medo de doenças – Flávio Gikovate

Hipocondria: o medo de doenças – Flávio Gikovate

A hipocondria é o medo irracional e ilógico de doenças que desconsidera totalmente as probabilidades estatísticas.
O hipocondríaco vive um quadro de risco muito maior do que aquele que efetivamente corresponde a sua situação: a pior hipótese, a menos provável, a mais dramática é a que virá a acontecer.


Esse blog possui a autorização de Flávio Gikovate para reprodução desse material.

Para mais informações sobre Flávio Gikovate
Site: www.flaviogikovate.com.br
Facebook: www.facebook.com/FGikovate
Twitter: www.twitter.com/flavio_gikovate
Livros: www.gikovatelojavirtual.com.br

Os “homens de gelo” Néle Azevedo

Os “homens de gelo” Néle Azevedo

Néle Azevedo, artista plástica brasileira, iniciou em 2002 o trabalho com intervenções no espaço urbano com o Projeto Monumento Mínimo tendo como eixo de discussão os monumentos públicos nas metrópoles contemporâneas como Brasília, Salvador, Curitiba, São Paulo, Havana -Cuba, Tóquio e Kyoto- Japão, Paris-França, Braunschweig-Alemanha, Porto–Portugal, Florença-Itália e Berlin-Alemanha. Essas intervenções ficaram mundialmente conhecidas como “melting men” ou “army of melting men”.

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As imagens abaixo são das 1000 esculturas alocadas em Berlin em colaboração com o movimento WWF que luta contra o aquecimento global.

contioutra.com - Os "homens de gelo" Néle Azevedo

Melting Man, Berlin- This amazing installation of 1,000 melting men was done in collaboration with the WWF to highlight global warming. #street @lexi Pixel R Taylor #ice @abbey Phillips Regan Truax://www.unurth.com/Nele-Azevedo-Melting-Man-Berlin

Veja o vídeo da intervenção!

Néle Azevedo é uma artista plástica brasileira.
Nasceu em Santos Dumont, Minas Gerais, em 1950, e vive há mais de 20 anos em São Paulo. Ficou conhecida com seu projeto de intervenções urbanas ‘”Monumento Mínimo”, que subverte os cânones do monumento convencional: reduz a escala a centímetros, substitui pessoas ilustres por cidadãos comuns, troca materiais duradouros por gelo. O “Monumento Mínimo” também é tema e título da dissertação de mestrado que a artista defendeu na UNESP, em 2002. Néle já levou sua obra a países como França, Itália, Portugal, Cuba, Alemanha e Japão.Hoje Néle tem 63 anos de vida. (Wikipédia)

Estorninhos: a dança dos pássaros! (imperdível)

Estorninhos: a dança dos pássaros! (imperdível)

O “Burburinho dos Estorninhos” ou “Starling Murmuration” consiste na aglomeração de milhares destes pássaros. Eles podem atingir uma velocidade de 70 km/h, manobrando e formando juntos padrões assimétricos altamente coordenados.

“Formando uma densa nuvem, as estorninhas rodopiam numa espécie de manto negro que corta o céu em movimentos hipnotizantes. Quem assiste fica esperando o momento em que uma das aves vai se chocar ou perder o ritmo da apresentação, mas isso não acontece.”

Como uma coisa só, o bando cria imagens mágicas. Um dos motivos é a migração, mas não pense que é a única. As aves também fazem seu famoso voo para espantar predadores, uma questão de sobrevivência. Para evitar acidentes e ter tanta sincronia, os estorninhos seguem um sistema em que se orientam pelas sete aves mais próximas.

Veja o vídeo e não se esqueça de respirar!!!


 

 

INDICADOS