Mia Couto: “Há quem tenha medo que o medo acabe”

Mia Couto: “Há quem tenha medo que o medo acabe”

A fala é de 2011, durante a Conferência do Estoril daquele ano. Em um papo sobre segurança, o escritor moçambicano Mia Couto — um dos meus preferidos e vencedor do Prêmio Camões (2013), o mais importante da língua portuguesa — leu esse texto (escrito para a ocasião).

Murar o Medo

O medo foi um dos meus primeiros mestres. Antes de ganhar confiança em celestiais criaturas, aprendi a temer monstros, fantasmas e demônios. Os anjos, quando chegaram, já era para me guardarem. Os anjos atuavam como uma espécie de agentes de segurança privada das almas.

Nem sempre os que me protegiam sabiam da diferença entre sentimento e realidade. Isso acontecia, por exemplo, quando me ensinavam a recear os desconhecidos. Na realidade, a maior parte da violência contra as crianças sempre foi praticada, não por estranhos, mas por parentes e conhecidos. Os fantasmas que serviam na minha infância reproduziam esse velho engano de que estamos mais seguros em ambiente que reconhecemos.

Os meus anjos da guarda tinham a ingenuidade de acreditar que eu estaria mais protegido apenas por não me aventurar para além da fronteira da minha língua, da minha cultura e do meu território. O medo foi, afinal, o mestre que mais me fez desaprender. Quando deixei a minha casa natal, uma invisível mão roubava-me a coragem de viver e a audácia de ser eu mesmo. No horizonte, vislumbravam-se mais muros do que estradas.

Nessa altura algo me sugeria o seguinte: que há, neste mundo, mais medo de coisas más do que coisas más propriamente ditas.

No Moçambique colonial em que nasci e cresci, a narrativa do medo tinha um invejável castinginternacional. Os chineses que comiam crianças, os chamados terroristas que lutavam pela independência e um ateu barbudo com um nome alemão. Esses fantasmas tiveram o fim de todos os fantasmas: morreram quando morreu o medo.

Os chineses abriram restaurantes à nossa porta, os ditos terroristas são hoje governantes respeitáveis e Carl Marx, o ateu barbudo, é um simpático avô que não deixou descendência. O preço dessa construção de terror foi, no entanto, trágico para o continente africano. Em nome da luta contra o comunismo, cometeram-se as mais indizíveis barbaridades.

Em nome da segurança mundial, foram colocados e conservados no poder alguns dos ditadores mais sanguinários de toda a história. A mais grave dessa longa herança de intervenção externa é a facilidade com que as elites africanas continuam a culpar os outros pelos seus próprios fracassos.

A Guerra Fria esfriou, mas o maniqueísmo que a sustinha não desarmou, inventando rapidamente outras geografias do medo: a Oriente e a Ocidente e, por que se trata de entidades demoníacas, não bastam os seculares meios de governação. Precisamos de intervenção com legitimidade divina.

O que era ideologia passou a ser crença. O que era política, tornou-se religião. O que era religião, passou a ser estratégia de poder.

Para fabricar armas, é preciso fabricar inimigos. Para produzir inimigos, é imperioso sustentar fantasmas.

A manutenção desse alvoroço requer um dispendioso aparato e um batalhão de especialistas que, em segredo, tomam decisões em nosso nome. Eis o que nos dizem: para superarmos as ameaças domésticas, precisamos de mais polícia, mais prisões, mais segurança privada e menos privacidade. Para enfrentarmos as ameaças globais, precisamos de mais exércitos, mais serviços secretos e a suspensão temporária da nossa cidadania.

Todos sabemos que o caminho verdadeiro tem que ser outro. Todos sabemos que esse outro caminho poderia começar, por exemplo, pelo desejo de conhecermos melhor esses que, de um e de outro lado, aprendemos a chamar de “eles”. Aos adversários políticos e militares juntam-se agora o clima, a demografia e as epidemias. O sentimento que se criou é o seguinte: a realidade é perigosa, a natureza é traiçoeira e a humanidade, imprevisível.

Vivemos como cidadãos, e como espécie, em permanente situação de emergência. Como em qualquer outro estado de sítio, as liberdades individuais devem ser contidas, a privacidade pode ser invadida e a racionalidade deve ser suspensa. Todas essas restrições servem para que não sejam feitas perguntas, como por exemplo, estas: por que motivo a crise financeira não atingiu a indústria do armamento? Por que motivo se gastou, apenas no ano passado, um trilhão e meio de dólares em armamento militar? Por que razão os que hoje tentam proteger os civis na Líbia são exatamente os que mais armas venderam ao regime do coronel Kadafi? Por que motivo se realizam mais seminários sobre segurança do que sobre justiça? Se queremos resolver e não apenas discutir a segurança mundial, teremos que enfrentar ameaças bem reais e urgentes.

Há uma arma de destruição massiva que está sendo usada todos os dias, em todo o mundo, sem que seja preciso o pretexto da guerra.

Essa arma chama-se fome.

Em pleno século XXI, um em cada seis seres humanos passa fome. O custo para superar a fome mundial seria uma fração muito pequena do que se gasta em armamento. A fome será, sem dúvida, a maior causa de insegurança do nosso tempo.

Mencionarei ainda uma outra silenciada violência: em todo o mundo, uma em cada três mulheres foi — ou será — vítima de violência física ou sexual durante o seu tempo de vida. É verdade que, sobre uma grande parte do nosso planeta, pesa uma condenação antecipada pelo fato simples de serem mulheres.

A nossa indignação, porém, é bem menor que o medo. Sem darmos conta, fomos convertidos em soldados de um exército sem nome e, como militares sem farda, deixamos de questionar. Deixamos de fazer perguntas e discutir razões. As questões de ética são esquecidas, porque está provada a barbaridade dos outros e, porque estamos em guerra, não temos que fazer prova de coerência, nem de ética nem de legalidade.

É sintomático que a única construção humana que pode ser vista do espaço seja uma muralha. A Grande Muralha foi erguida para proteger a China das guerras e das invasões. A Muralha não evitou conflitos nem parou os invasores. Possivelmente morreram mais chineses construindo a muralha do que vítimas das invasões que realmente aconteceram. Diz-se que alguns trabalhadores que morreram foram emparedados na sua própria construção.

Esses corpos convertidos em muro e pedra são uma metáfora do quanto o medo nos pode aprisionar.

Há muros que separam nações, há muros que dividem pobres e ricos, mas não há hoje, no mundo um muro, que separe os que têm medo dos que não têm medo. Sob as mesmas nuvens cinzentas vivemos todos nós, do sul e do norte, do ocidente e do oriente. Citarei Eduardo Galiano acerca disto, que é o medo global, e dizer:

“Os que trabalham têm medo de perder o trabalho; os que não trabalham têm medo de nunca encontrar trabalho; quando não têm medo da fome têm medo da comida; os civis têm medo dos militares; os militares têm medo da falta de armas e as armas têm medo da falta de guerras.

E, se calhar, acrescento agora eu: há quem tenha medo que o medo acabe.

Muito obrigado.

Fonte indicada: Papo de Homem

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A infinita fiandeira, por Mia Couto

A infinita fiandeira, por Mia Couto

A aranha, aquela aranha, era tão única: não parava de fazer teias! Fazia-as de todos os tamanhos e formas. Havia, contudo, um senão: ela fazia-as, mas não lhes dava utilidade. O bicho repaginava o mundo. Contudo, sempre inacabava as suas obras. Ao fio e ao cabo, ela já amealhava uma porção de teias que só ganhavam senso no rebrilho das manhãs.
E dia e noite: dos seus palpos primavam obras, com belezas de cacimbo gotejando, rendas e rendilhados. Tudo sem nem finalidade. Todo bom aracnídeo sabe que a teia cumpre as fatias funções: lençol de núpcias, armadilha de caçador. Todos sabem, menos a nossa aranhinha, em suas distraiçoeiras funções.

Para a mãe-aranha aquilo não passava de mau senso. Para quê tanto labor se depois não se dava a indevida aplicação? Mas a jovem aranhiça não fazia ouvidos. E alfaiatava, alfinetava, cegava os nós. Tecia e retecia o fio, entrelaçava e reentrelaçava mais e mais teia. Sem nunca fazer morada em nenhuma. Recusava a utilitária vocação da sua espécie.

– Não faço teias por instinto.
– Então, faz porquê?
– Faço por arte.

Benzia-se a mãe, rezava o pai. Mas nem com preces. A filha saiu pelo mundo em ofício de infinita teceloa. E em cantos e recantos deixava a sua marca, o engenho da sua seda. os pais, após concertação, a mandaram chamar. A mãe:

– Minha filha, quando é que acentas as patas na parede?
E o pai:
– Já eu me vejo em palpos de mim…
Em choro múltiplo, a mãe limpou as lágrimas dos muitos olhos enquanto disse:
– Estamos recebendo queixas do aranhal.
– O que é que dizem, mãe?
– Dizem que isso só pode ser doença apanhada de outras criaturas.

Até que se decidiram: a jovem aranha tinha que ser reconduzida aos seus mandos genéticos. Aquele devaneio seria causado por falta de namorado. A moça seria até virgem, não tendo nunca digerido um machito. E organizaram um amoroso encontro.

– Vai ver que custa menos que engolir mosca – disse a mãe.

E aconteceu. Contudo, ao invés de devorar o singelo namorador, a aranha namorou e ficou enamorada. Os dois deram-se os apêndices e dançaram ao som de uma brisa que fazia vibrar a teia. Ou seria a teia que fabricava a brisa?

A aranhiça levou o namorado a visitar sua coleção de teias, ele que escolhesse uma, ficaria prova de seu amor.

A família desiludida consultou o Deus dos bichos, para reclamar da fabricação daquele espécime. Uma aranha assim, com mania de gente? Na sua alta teia, o Deus dos bichos quis saber o que poderia fazer. Pediram que ela transitasse para humana. E assim sucedeu: num golpe divino, a aranha foi convertida em pessoa. Qaundo ela, já transfigurada., se apresentou no mundo dos humanos logo lhe exigiram a imediata identificação. Quem era, o que fazia?

– Faço arte.
– Arte?

E os humanos se entreolharam, intrigados. Desconheciam o que fosse arte. Em que consistia? Até que um, mais-velho, se lembrou. Que houvera um tempo, em tempos de que já se perdera memória, em que alguns se ocupavam de tais improdutivos afazeres. Felizmente, isso tinha acabado, e os poucos que teimavam em criar esses pouco rentáveis produtos – chamados de obras de arte – tinham sido geneticamente transmutados em bichos. Não se lembrava bem em que bichos. Aranhas, ao que parece.

MIA COUTO

No livro “O Fio das Missangas”

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Manuel Vilches. Hilandera del mercado de los artesanos de Bamako. Niger, Año 2006.

Uma artista que você tem que conhecer: Ângela Felipe e as figuras femininas

Uma artista que você tem que conhecer: Ângela Felipe e as figuras femininas

“Minha pintura é, antes de tudo, uma invocação. Quando estou grávida de idéias, escolho que estejam plenas de ideais.

Todas as minhas mulheres são o que ainda está muito escondidodentro de mim, porém, latente!

Um dia saberei viver em PLENITUDE e, só então, conhecerei a tão mal interpretada felicidade.

Que a minha invocação plástica tenha a força de uma oração.

Amém!”

Ângela Felipe

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Título: Confraria Lunar Autora: Angela Felipe Técnica: Acrílica sobre tela Dimensões: 100 x 70

CONFRARIA LUNAR

“Disseram que minhas mulheres têm vida própria,

Que mesmo juntas são sementes de flores diferentes.” (A. F.)

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Autor: Angela Felipe Título: Gratidão – ευγνωμοσύνη (em grego) Técnica: Acrílica sobre tela Dimensão: 75 X 100

DETALHES DA OBRA GRATIDÃO

GRATIDÃO – ευγνωμοσύνη – em grego. A presenteada é grega. Por isso a roupa e a coroa de louro.
A COROA – A mãe vitoriosa recebe dos filhos a coroa, em reconhecimento pelas provas que superou e pelo êxito na educação de seus filhos.
5 GATOS – Cada um foi feito conforme suas características de tons e comportamento: Lady Kate – a desconfiada, chata, ranzinza etc. Max e Bolinha só andam juntos.

Baby é o curioso e Valentina, a mais velha parece receber uma atenção especial.
FLORES – Flores de algodão – da aridez do solo (ou da vida) podemos extrair a beleza e a leveza, igual a capuchos de algodão.

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FICHA TÉCNICA Título: História de Amor Autora: Angela Felipe Técnica: Acrílica sobre tela Dimensões: 80 x 50 cm

“É muito bom pintar o amor.

Como não sei pintar almas, pinto amantes que se fundem na matéria.

Ao casal, ofereço flores, uma música celestial dessas que as notas vêm grávidas de luz e muita sabedoria.” (A.F)

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AUTOR: Angela Felipe TÍTULO: A Infinita Fiandeira TÉCNICA: Acrílica sobre tela DIMENSÃO: 165 x 75cm

A INFINITA FIANDEIRA

Obra inspirada no conto “A Infinita Fiandeira” de Mia Couto.

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AUTOR: Angela Felipe TÍTULO: Mãe TÉCNICA: Acrílica sobre tela DIMENSÃO:416 x 805

 MAIS TRABALHOS

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Autor: Angela Felipe Título: Para Ti Técnica: Acrílica sobre tela Dimensão: 140 x 72 cm

 

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Autor: Angela Felipe Título: Semear Técnica: Acrílica sobre tela Dimensão: 101 x 60 cm

 

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Autor: Angela Felipe Título: Safo – A Décima Musa Técnica: Acrílica sobre tela Dimensão: 115 x 84 cm

 

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Autor: Angela Felipe Título: Encantamento Técnica: Acrílica sobre tela Dimensão: 140 x 72 cm

 

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Autor: Angela Felipe Título: Amantes Técnica: Acrílica sobre tela Dimensão: 75 x 45 cm

 

UMA HOMENAGEM

 

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Autor: Angela Felipe Título: A mulher só Técnica: Acrílica sobre tela Dimensão: 120 x 105 cm

A MULHER SÓ

Para Ângela Felipe

Minha solidão tem raiz e é sombra
Das sobras em que me tornei.

Mas também ela é tormenta delicada.
Pássaro desencontrado do bando,
Brado suspenso neste vão de breus.

E quando a solidão se me avista sozinha
Seu silêncio mudo
Faz da dor do mundo
Uma riqueza minha.

E me faço múltipla
De meus muitos eus.

NARA RÚBIA RIBEIRO

Nota da CONTI outra: poemas e imagens estão reproduzidos neste espaço com autorização e reconhecimentos dos proprietários dos direitos.

Ângela Felipe é uma artista plástica brasileira, do Rio Grande do Norte.

Sua temática tem como centro a figura feminina e a natureza.

Conheça mais:

+ Ângela Felipe

+ Nara Rúbia Ribeiro

Qual ícone do século XX você seria? Which 20th Century Icon Were You In A Past Life?

Qual ícone do século XX você seria? Which 20th Century Icon Were You In A Past Life?

Alguma vez você achou que nasceu em tempo errado? Já se sentiu profundamente conectado com grandes personalidades de outras épocas?

Faça esse teste e descubra qual ícone do século XX você seria.

É só clicar em “Let´s play” para começar.

O teste está em inglês.

Ever feel a connection to a certain deceased icon from the last century? Find out which monumental figure you were in a past life.

Let´s play!

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Stella Young: “Eu não sou sua inspiração, muito obrigada”

Stella Young: “Eu não sou sua inspiração, muito obrigada”

Stella Young é uma comediante e jornalista, que passa seus dias em uma cadeira de rodas, fato que, como ela gosta de deixar claro, não a transforma automaticamente em uma nobre inspiração para toda a humanidade. Nesta palestra muito engraçada, Stella quebra o hábito da sociedade de transformar pessoas com deficiência em “inspiração pornô.”

Assista e entenda o que ela quer dizer!

Show!

PS: Confira se as legendas estão em português.

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Teste seu poder de comunicação e dicas para melhorar resultados

Teste seu poder de comunicação e dicas para melhorar resultados


TESTE SEU PODER DE COMUNICAÇÃO

Em seu livro “Comunicação Essencial – Estratégias eficazes para encantar seus ouvintes” (Editora Gente), Reinaldo Passadori sugere um teste para você descobrir se é um bom comunicador.
Separe 20 minutos do seu tempo para realizar este teste, sem interferência alguma.

Leia atentamente as questões e as alternativas, assinalando a letra correspondente à cada resposta. Anote as letras que correspondem às respostas assinaladas e faça os cálculos com base na tabela que acompanha o teste. Leia, ao final, a interpretação do seu resultado:

1 – O que você pensa da sua voz na secretária eletrônica?
a. Parece estranha, é horrível, não gosto.
b. Gosto, mas acho que tem muitos defeitos.
c. É maravilhosa, com bom timbre, musicalidade, boa dicção. Parece voz de locutor.

2 – No que diz respeito ao olhar, qual é a sua atitude?
a. Não costumo olhar nos olhos das pessoas quando falo com elas; tenho vergonha, até tento, mas não consigo. Fico inibido.
b. Olho às vezes, mas logo disfarço olhando para cima, para os lados ou para baixo.
c. Olho com firmeza e segurança, sem constranger a outra pessoa.

3 – Sobre seus gestos, como você costuma se comportar?
a. Seguro minhas mãos, enfio-as nos bolsos, cruzo os braços ou preciso ficar segurando algo.
b. Solto as mãos, faço alguns gestos e alguns movimentos e sei que os gestos reforçam a expressão corporal.
c. Faço gestos e sei que eles são adequados ao conteúdo e ao processo da fala, formando um conjunto harmonioso em relação à expressão corporal.

4 – Como você definiria seu estilo?
a. Sou do meu jeito, minhas roupas e a aparência são diferentes da maioria das pessoas, e isso as assusta um pouco, mas não me importo. Sou espontâneo e sincero, e quem gostar de mim deve me aceitar do jeito que eu sou.
b. Visto-me razoavelmente, mas sei que sou conservador e que preciso me atualizar, cuidar melhor do corpo e da aparência.
c. Sou atualizado, sem seguir muito os modismos. Geralmente causo boa impressão devido ao modo elegante de me vestir, asseio e apresentação pessoal

5 – Em eventos sociais, como você se apresenta?
a. Cometo muitas gafes em apresentações, cumprimentos, cortesias, comportamento à mesa. Sei muito pouco a respeito disso.
b. Enfrento as situações. Sei que domino alguns conhecimentos, pois já li algo a respeito disso, mas não me aventuro a participar ativamente de eventos sociais muito formais.
c. Trafego com facilidade em qualquer tipo de evento social. Saio-me bem quando me apresento e me exponho a diversas situações, formais ou informais.

6 – Você foi convidado para falar em público. O que normalmente acontece?
a. Tenho dificuldade para encontrar palavras que expressem meus pensamentos. É comum perder o raciocínio.
b. Falo razoavelmente, embaraço-me às vezes e percebo que sinto alguma dificuldade para encontrar as palavras exatas.
c. Falo bem, com propriedade, naturalidade e domino as palavras. Leio muito, tenho um vocabulário rico para expressar minhas idéias.

7 – Seu chefe solicitou que você preparasse uma apresentação na convenção anual da empresa. Como a estruturaria?
a. De modo intuitivo. Como não domino nenhuma técnica e não conheço nenhum método de apresentação, ficaria em dúvida sobre planejamento, preparação e condução da palestra.
b. Por ter algum conhecimento sobre organização e planejamento, eu estruturaria a apresentação com começo, meio e fim, subdividindo-a em partes. Mas sinto que ainda sou fraco nisso.
c. Planejo, preparo, administro o tempo, uso adequadamente recursos audiovisuais, sei técnicas para iniciar, desenvolver e encerrar uma apresentação.

8 – Você se acha tímido?
a. Sim, normalmente fujo de situações em que tenha que me expor diante de um público.
b. Sim, e tenho consciência da minha timidez. Esforço-me para superá-la, mas é sempre um sofrimento quando preciso falar em público.
c. Não. Domino meus medos e temores, conheço e uso técnicas de relaxamento, administro minhas preocupações e tensões.

9 – Sobre o uso de recursos audiovisuais:
a. Não recorro a nenhum, pois a fala é suficiente para que todos possam me entender. O importante é o conteúdo.
b. Por ser organizado e perceber a importância de tais recursos, procuro usá-los, mas geralmente faltam qualidade e técnicas para obter melhores resultados.
c. Conheço e utilizo adequadamente todos os tipos de recurso audiovisual. Escolho com cuidado imagens, conteúdo, cores, figuras, gráficos e recorro a sistemas computadorizados.

10 – Como você se comporta nas relações interpessoais?
a. Por ser de natureza introvertida, normalmente fico quieto, evito conversar, e as pessoas não me procuram.
b. Converso, tomo algumas iniciativas, mas só quando necessário. Exponho pouco minhas idéias.
c. Sou espontâneo, carismático, simpático e normalmente benquisto. Tenho muitos amigos e sou popular. Muitas pessoas param para me ouvir.

11 – Qual é a velocidade de sua fala?
a. Depressa ou devagar demais. Quando falo, provoco impaciência ou nervosismo nas pessoas.
b. Falo em velocidade normal, mas não arrisco variações. Sei que ainda falta algo para gerar mais impacto em minha fala.
c. Administro bem a velocidade da minha fala. Faço variações, expresso corretamente minhas emoções, propiciando um impacto positivo e despertando a atenção das pessoas.

12 – Como é sua dicção?
a. Ruim, pois falo com a boca semifechada. Tenho dificuldade com língua presa ou excessiva nasalação.
b. Mediana. Percebo que alguns sons de sílabas ou palavras não são claros. Posso melhorar.
c. Excelente. Falo com clareza e boa entonação, não tenho afetações exageradas de sotaque nem uso estrangeirismos. Normalmente sou elogiado pela clareza de minha pronúncia.

13 – Como você costuma se comportar em reuniões?
a. Não falo nada; entro quieto e saio calado. Só me expresso quando questionado sobre algo.
b. Participo, mas sou lacônico, não me exponho nem corro riscos. Falo o básico e o necessário.
c. Não só participo como dirijo reuniões. Sou entusiasta, motivado, apresento, estimulo a participação dos outros. Consideram-me um líder.

14 – Qual é se desempenho em vendas?
a. Não vendo nada, nem a mim mesmo, e, quando vendo, tenho vergonha de cobrar.
b. Vendo porque tenho que vender, por exemplo, minhas habilidades em uma entrevista de emprego ou em um processo seletivo.
c. Sou um vendedor nato. Conheço técnicas, tenho sensibilidade para me adequar a qualquer perfil de pessoa, desenvolvo boa argumentação e fecho negócios. Vendo qualquer coisa que quiser.

15 – Como você se comporta em festas e eventos sociais?
a. Normalmente, fico só, converso pouco e sinto-me envergonhado de puxar um assunto ou me aproximar de alguém.
b. Divirto-me, falo com as pessoas, em geral conhecidas. Sinto que poderia ser mais ousado, mas algo me prende.
c. Sou alegre, extrovertido, falo com qualquer pessoa. Sei que tenho jeito para puxar uma conversa e me saio bem nesse tipo de situação.

16 – Qual é a sua atitude na comunicação com outras pessoas?
a. Não me importo com elas. Tenho meu estilo e minha personalidade. A responsabilidade de entender o que falo é do outro.
b. Normalmente, consigo em fazer entender, mas sou resistente a mudanças. Reconheço que preciso me flexibilizar mais.
c. Tenho empatia, ou seja, sei me colocar no lugar do outro. Sei que a responsabilidade de uma boa comunicação depende muito de mim e da minha capacidade de flexibilização para me fazer entender.

17 – Como anda sua auto-estima?
a. Não gosto de mim. Geralmente vejo-me cheio de defeitos e problemas.
b. Gosto um pouco de algumas habilidades e capacidades que reconheço em mim. Sinto que posso e preciso gostar mais de mim mesmo.
c. Valorizo-me e por isso sei que sou valorizado. Conheço minhas falhas, e isso me ajuda a não me ver como um ser humano maravilhoso, repleto de virtudes e capacidades físicas, mentais, emocionais e espirituais.

18 – Como você avalia sua comunicação?
a. Sou como sou, tenho um estilo definido, uma personalidade forte e penso que não preciso aprimorar minha comunicação. Que me aceitem como sou.
b. Percebo que a comunicação é importante para mostrar ao mundo meu potencial, mas não faço nada a respeito disso. Acredito que com o tempo desenvolverei naturalmente essa habilidade.
c. Reconheço que se não me comunico não sou nada, não sou ninguém. Sempre que posso invisto nessa competência, leio livros, assisto a seminários e palestras, faço cursos e me exercito constantemente.

Contagem dos pontos:

Some 1 ponto para cada resposta A, 2 pontos para cada resposta B e 3 pontos para cada resposta C. Some os pontos e confira o resultado abaixo:

Até 27 pontos: FRACO
Você dá pouca importância à comunicação e à própria imagem, não se importa com o que pensam e sentem a seu respeito. Normalmente foge de situações em que é convidado ou convocado para se expor, sofrendo por medo ou ansiedade. Você tem, também, dificuldade para se relacionar em contextos de vendas, negociações ou em eventos sociais. Se deseja obter maior sucesso em sua vida pessoal e profissional, precisa romper as barreiras que o impedem de se expor e desenvolver a habilidade da comunicação.

De 28 a 36 pontos: REGULAR
Você já fez algo e aproveita as oportunidades em que é necessária a habilidade de comunicação. Tem algumas habilidades desenvolvidas, tais como voz bem utilizada, facilidade de organizar idéias e extroversão, mas ainda é limitado na aplicação das competências da comunicação. Como você, a maioria das pessoas situa-se nessa faixa. Elas têm consciência da importância da comunicação, mas não a desenvolveram.

De 37 a 45 pontos: BOM
É bom comunicador, relaciona-se bem com as pessoas, tem consciência de que através da comunicação mostra seu potencial individual. Tem habilidade para vender e negociar e, eventualmente, fala em público, mas apenas quando a situação é inevitável. Possui uma percepção desenvolvida das outras pessoas, domina técnicas de comunicação, estudou e estuda o assunto. Reconhece que ainda há pontos a serem aprimorados e sabe que isso só depende de esforço e boa vontade.

De 46 a 54 pontos: ÓTIMO
Fala bem, com desenvoltura, fluidez e naturalidade em todas as situações. Exerce papéis de liderança e influência sobre outras pessoas, tendo facilidade para vendas e negociações. É pessoa simpática, irradia energia de entusiasmo e vitalidade, é ousado e corajoso. Domina seus medos e tem prazer em utilizar a comunicação quando precisa ou deseja falar em público.

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Algumas sugestões para você melhorar seus resultados!

1. Ouça

A melhor coisa que você pode fazer para melhorar suas habilidades de comunicação é aprender a escutar – realmente prestar a atenção e deixar a outra pessoa falar sem interrompê-la. É difícil, mas melhora a conversa mesmo se os estilos de comunicação não forem iguais, e leva a outra pessoa a te ouvir atentamente também.

2. Tenha empatia

A comunicação é uma via de mão dupla. Se você praticar ver as coisas pelo ponto de vista do outro pode reduzir a dificuldade e a ansiedade que às vezes surge ao tentar se comunicar verdadeiramente com alguém. Desenvolver empatia ajuda a entender melhor até o que não foi dito com palavras, e a responder de forma mais eficaz.

3. Seja breve e específico

Tenha em mente o que você quer falar e use poucas palavras. Por exemplo, ao mandar um e-mail, pense no objetivo ou razão para manda-lo na informação que você quer passar e na resposta que quer obter. Simples. Uma boa política tanto para comunicação escrita quanto verbal é usar os 7 Cs da comunicação: ser claro, conciso, concreto, correto, coerente, completo e cortês.

4. Ajuste a sua mensagem de acordo com seu público

Os melhores comunicadores ajustam a forma como falam com base em quem está ouvindo. Você provavelmente usaria um estilo diferente de comunicação com seus colegas de trabalho x seu chefe, ou com seu marido/mulher x seus filhos. Tente sempre manter a perspectiva da outra pessoa em mente quando você está passando sua mensagem.

5. Se livre das distrações

É muito rude usar o telefone enquanto alguém está falando com você, ou quando você está em um reunião com outras pessoas. Talvez seja impossível se livrar de todas as distrações ou pôr de lado a tecnologia completamente, mas o esforço de se engajar totalmente na conversa melhora muito a nossa comunicação com os outros.

6. Faça perguntas e repita as palavras da outra pessoa

Fazer perguntas e repetir as últimas palavras da outra pessoa mostra que você está interessado na conversa, além de ajudar a esclarecer pontos que poderiam ser mal interpretados. Também auxilia na hora da conversa fiada, para preencher silêncios constrangedores. Em vez de tentar puxar papo falando do tempo, faça perguntas como “Quais são seus planos para suas férias?” ou “O que você está lendo ultimamente?”, e continue a conversa baseado nas respostas. Para uma boa comunicação, é mais importante se interessar do que ser interessante.

7. Conte uma história

Histórias são poderosas. Elas ativam o cérebro, tornam apresentações mais interessantes, nos deixam mais persuasivos e podem até nos ajudar em entrevistas. Estude os segredos de se contar uma boa história, e use conjunções para estruturar sua narrativa.

8. Tenha um “script” para conversas casuais

Jogar conversa fora é uma arte que muitas pessoas não dominam. Silêncios constrangedores com pessoas que você mal conhece podem ser evitados pelo método FORD (família, ocupação, recreação e desejos). A partir desses tópicos, você aproveita temas para puxar papo, por exemplo qual o hobbie da pessoa, se ela tem irmãos ou qual é seu sonho na vida. Você também pode transformar um papo superficial em uma conversa mais densa compartilhando informações que podem ajudar a te encontrar algo em comum com a outra pessoa.

9. Se livre de “enchimentos” de conversação

“Hum”, “ah”, “tipo” e seus derivados fazem pouco para melhorar o seu discurso ou conversas cotidianas. Elimine-os para ser mais persuasivo e/ou parecer mais confiante. Para isso, você pode simplesmente tentar relaxar e fazer uma pausa antes de falar. Esses silêncios parecem mais constrangedores para você do que para os outros.

10. Cuidado com a linguagem corporal

Dizer que está aberto a discussão com os braços cruzados; dizer que está ouvindo, mas não tirar os olhos do celular. Nossos sinais não verbais e não escritos muitas vezes revelam mais do que pensamos que eles fazem. Seja a maneira como você faz contato visual ou sua pose durante uma entrevista de emprego, não se esqueça de que você está em constante comunicação, mesmo quando você não está dizendo nenhuma palavra.

Uma forma de ficar atento a essa linguagem corporal é pensar em seus dedos do pé, ou adotar uma pose dominante que aumente sua confiança. Também é legal aprender a ler a linguagem corporal das outras pessoas para que você possa responder apropriadamente.

Fonte indicada: HipeScience, Catho

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Informação importante

Vocês sabiam que serviços psicológicos podem ser realizados através da internet desde que atendam ao Código de Ética Profissional do psicólogo e à Resolução do CFP n.º 11/2012?

Abaixo compartilho um site confiável sobre o assunto para quem quiser conhecer e obter mais informações sobre os serviços. Compartilhem também, pois vocês podem ajudar alguém que não tem condições de se locomover com facilidade, esteja em locais distantes ou mesmo queira otimizar seu tempo através do uso da internet.

http://www.apsicanalistaonline.com.br/

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O Fabuloso Destino de Amélie Poulain- Quizz

O Fabuloso Destino de Amélie Poulain- Quizz

Após deixar a vida de subúrbio que levava com a família, a inocente Amélie muda-se para o bairro parisiense de Montmartre, onde começa a trabalhar como garçonete. Certo dia encontra uma caixa escondida no banheiro de sua casa e, pensando que pertencesse ao antigo morador, decide procurá-lo ­ e é assim que encontra Dominique (Maurice Bénichou). Ao ver que ele chora de alegria ao reaver o seu objeto, a moça fica impressionada e adquire uma nova visão do mundo. Então, a partir de pequenos gestos, ela passa a ajudar as pessoas que a rodeiam, vendo nisto um novo sentido para sua existência. Contudo, ainda sente falta de um grande amor.

Abaixo um quizz com algumas perguntas sobre o filme. Será que você se lembra?

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E aí? Como você se saiu? Comente!

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Estereótipos de homens e mulheres que a ciência comprova

Estereótipos de homens e mulheres que a ciência comprova

Os estereótipos de homens e mulheres costumam ser motivo de discórdia. Mas, antes disso, eles já foram usados e reusados para fazer uma infinidade de piadas. Nesse caso, mais do que nunca, essas piadas podem ter um fundinho de verdade.

Homens e mulheres enxergam cores diferentes

Sabe aquela história de que homens misturam meias pretas com meias azuis marinhas e essa diferença fica gritando aos olhos de qualquer mulher? Isso na verdade não é implicância nossa. Ou pelo menos não é só implicância. Homens e mulheres realmente enxergam as cores de um jeito diferente.
O gene para identificar a cor vermelha, por exemplo, só é transportado pelo cromossomo X, o que coloca os homens em uma séria desvantagem para ver o espectro de cores. Afinal, as cores são definidas pela nossa capacidade de perceber o vermelho, verde e azul, e qualquer outra cor que vemos é baseado em combinações entre essas três.
Isso significa que, enquanto os homens, com apenas um cromossomo X, podem não ser capazes de ver o vermelho em tudo, as mulheres e sua dupla de cromossomos X têm uma chance 40% maior de que a sua visão inclua uma extensão mais ampla do espectro de cores – fazendo com que a gente identifique mais tons.

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Mulheres são mais fracas para bebida

É bastante comum a gente ouvir por aí que o álcool é um excelente removedor de calcinhas. E que inclusive pode acabar sendo mais rápido e mais eficaz do que a conversa inteligente, flores ou até mesmo piadas engraçadíssimas. Dê uma dose de tequila a uma menina e ela vai ser toda sua, enquanto os homens podem ficar cara a cara com o funda da garrafa e ainda estarem prontos para qualquer coisa.
Será mesmo que podemos ser reduzidos à rótulos tão vazios como esses?
Segunda a ciência, sim. Mas não é tão ruim quanto parece.
Segundo os pesquisadores, a verdadeira razão pela qual as mulheres não podem/não conseguem acompanhar o ritmo dos homens quando o assunto é bebedeira é porque homens e mulheres têm quantidades diferentes de água em seus corpos. Os corpos dos homens são compostos de cerca de 61% de água, enquanto o das mulheres têm em média cerca de 52%. Parece um dado qualquer, mas isso na verdade significa que a biologia masculina é mais eficiente para “diluir” o álcool ingerido.
O fígado das mulheres também fica devendo. Eles produzem uma quantidade menor da enzima desidrogenase, que é a substância mágica que converte o álcool para um estado inativo e garante que você fique sóbrio a tempo de ir trabalhar no dia seguinte. Sendo assim, as mulheres também sentem os efeitos do álcool muito mais rápido do que os homens.
Esse estereótipo acaba sendo sustentado por uma razão médica. Quem diria, não?

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Mulher no volante, perigo constante

As supostas diferenças entre homens e mulheres no quesito direção são, não preciso lembrar ninguém, pauta para todo tipo de piada. Como aprendemos em incontáveis filmes de Hollywood, os homens têm uma espécie de GPS em suas cabeças e se recusam a pedir ajuda para encontrar um caminho que eles não conheçam. Afinal, esse caminho não existiria.
Assim, se este estereótipo ridículo fosse verdade, então a mãe natureza deu aos homens uma larga vantagem. Risos a parte, vamos ver o que a ciência tem a nos dizer sobre isso.
Vários estudos têm mostrado que os homens heterossexuais são melhores em ambas as direções de navegação por norte-sul e também são melhores do que as mulheres para orientar a si mesmos orientar no espaço tridimensional. Mas por que os homens têm essa percepção espacial e as mulheres não? Dessa vez a resposta não é sexo, e sim comida. Bem, na verdade, são as duas coisas.
Há muito e muitos anos, quando não existiam supermercados e açougues, os homens eram os responsáveis por sair para caçar. Sendo assim, os cientistas acreditam que a testosterona ajudou esses primeiros homens a encontrarem seu caminho de volta para casa depois de um longo dia de caça.
E tem mais. Um pesquisador mapeou os cérebros de mais de 1 milhões de crianças e descobriu que por volta dos 4 anos de idade, os meninos já estavam superando as meninas na habilidade espacial em uma proporção de 4:1. Ele também descobriu que enquanto as meninas iam muito bem ao interpretar duas dimensões no cérebro, os meninos tiveram a capacidade de ver uma terceira dimensão, permitindo-lhes entender o conceito de profundidade em uma idade mais precoce.
O mesmo não é necessariamente verdade para os homens gays, que tendem a navegar como mulheres – diz a ciência.

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Fonte indicada: Hypescience

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Eu me torno emocionalmente saudável quando…

Eu me torno emocionalmente saudável quando…

Por Marla de Queiroz

Eu me torno emocionalmente saudável quando consigo desconstruir todas as tolices sobre amores salva-vidas e jogar a ideia surreal do príncipe encantado no lixo. Eu me torno emocionalmente saudável quando acredito que namorar deve ser leve mesmo quando intenso, e divertido mesmo quando há um sério comprometimento. Eu me torno emocionalmente saudável quando o que me ocupa é a minha vida e não a reação que tenho ao comportamento alheio. Eu me torno emocionalmente saudável quando percebo que determinada história não me abrange, me deixa inadequada, fere a minha autoestima e sinto que isto é o suficiente para eu tentar ser feliz e me abrir para outras possibilidades. Eu me torno emocionalmente saudável quando escolho os meus parceiros pelo que me agregam de luz e crescimento, não pelo desafio que me trazem quando se mostram emocionalmente indisponíveis ou abertos para viverem outras relações que não a nossa. Eu me torno emocionalmente saudável quando me permito ficar sozinha até atrair um alguém que esteja disposto a trocar, desbravar paisagens juntos, que esteja inteiro no lugar que escolheu. Eu me torno emocionalmente saudável quando, estar ou não estar com alguém sexo-afetivamente, não se torna a prioridade da minha vida, mas somente um dos meus desejos. Eu me torno emocionalmente saudável quando aprendo a dar nome aos meus sentimentos: e não confundo posse com excitação, dependência com paixão, rejeição com confusão alheia…
Eu me torno emocionalmente saudável quando dou amor, não carência.
Livrai-me do que desbota a minha lucidez e da alienação de achar que a felicidade está no Outro e não em mim. Que seja assim.

+Marla de Queiroz

Pássaros leem jornal- Rubem Alves

Pássaros leem jornal- Rubem Alves

O Carlos Rodrigues Brandão me deu um livro, faz tempo, que ainda não li. O título é: A linguagem dos pássaros. Nunca levei o dito a sério porque era firme minha convicção que passarinho não tem linguagem. Pois mudei de ideia. Eles não só falam como também leem os jornais. Tive prova disto, prova que não se pode contestar. Eu me queixei, numa de minhas crônicas, da ausência dos pássaros no meu apartamento, a despeito do jardim que a Raquel, minha filha, pôs na varanda. Aventei a hipótese de que é porque moro no outavo andar, talvez seja altura demais. Guimarães Rosa diz que, no sertão, só há duas alturas: altura de urubu ir e altura de urubu não ir. Fiquei pensando que, aqui no oitavo andar, só os urubus. A crônica saiu num domingo. Na segunda-feira, ao chegar em casa do trabalho no final do dia, lá estava, na sala, atendendo à minha queixa, um beija-flor empoleirado no lustre. O bichinho se assustou. Como se sabe, os homens são os seres que perderam a confiança dos pássaros. . Ele se pôs a voar de um lado para o outro, desorientado, sem saber onde estava a saída. tentei pegá-lo. Inutilmente. Aí ele se refugiou no banheiro. fechei a porta, subi numa cadeira e finalmente o segurei com palavras tranquilizantes. Ele não acreditou e até deixou várias penas na minha mão. Desci da cadeira, fui até a varanda e o soltei. Ele partiu como uma flecha. Ah! Como me senti feliz! Pois, no dia seguinte, a coisa se repetiu: não com o beija-flor, mas com uma curruíra. Ela não entrou no apartamento, mas ficou saltitando na minha mini-imitação dos jardins suspensos da Babilônia. Peguei as peninhas do beija-flor, azuis, amarrei-as com um fio e as pendurei no bambu do jardim, como mensagem de paz. Quero que os pássaros confiem em mim. vocês não concordam comigo que o fato de um beija-flor e uma curruíra terem me visitado no meu apartamento é prava cabal de que leem jornal? Por que é que foram aparecer justo no dia seguinte ao da minha queixa? E fiquei feliz por saber que eles leem o que eu escrevo…

do livro: “Ostra feliz não faz pérola”

+ Rubem Alves

Dica da Conti outra: Conheça o Instituto Rubem Alves e acompanhe seus projetos.

O trabalho humanitário de Paul Walker

O trabalho humanitário de Paul Walker

Paul Walker tornou-se conhecido em 2001 após interpretar Brian O’Conner no filme Velozes e Furiosos.

 Em 30 de novembro de 2013, aos 40 anos, faleceu em um grave acidente de carro no sul da Califórnia, nos Estados Unidos.

Entretando, o que as pessoas não sabem simplesmente porque a mídia não comenta  é que ele foi o fundador da Reach Out Worldwide, uma organização de resposta rápida na ajuda de desastres naturais ao redor do mundo.

Conheça um pouco do trabalho dessa organização.

Fonte indicada: Social Fly

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Dó, ré, mi, fa, sol, la, si… Como esses nomes surgiram?

Dó, ré, mi, fa, sol, la, si… Como esses nomes surgiram?

Todo mundo já ouviu falar da escala musical, mas alguma vez já se questionou como esses nomes surgiram?

O inventor foi o monge italiano Guido D’Arezzo, que viveu no século XI.

Em seus tratados, ele idealizou um sistema para recordar os tons das sete notas.

Para isso, usou as sílabas iniciais de cada verso do Hino a São João Batista:

contioutra.com - Dó, ré, mi, fa, sol, la, si... Como esses nomes surgiram?Ut queant laxis

Resonare fibris

Mira gestorum

Famuli tuorum

Solve polluit

Labii reatum

Sancti Ionnis.”

Assim surgiram: Ut, Ré, Mi, Fa, Sol, Lá – e o Si, formado pelas iniciais do nome do santo.

Seis séculos mais tarde, em 1693, o nome Ut, que era difícil de pronunciar no solfejo – leitura ou entonação dos nomes das notas de uma peça musical -, foi substituído por dó. No entanto, em alguns países, como a França, por exemplo, a primeira nota da escala continua sendo chama de ut.

contioutra.com - Dó, ré, mi, fa, sol, la, si... Como esses nomes surgiram?

 Fonte indicada: Superinteressante

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Qual emoção guia a sua vida?/ What Emotion Are You Guided By?

Qual emoção guia a sua vida?/ What Emotion Are You Guided By?

Esse teste avalia qual é a emoção dominate que guia a sua vida, ou seja, como você reage a diferentes situações e o quanto isso te afeta.
Para começar, clique em “Let´s play”!

What is the most dominant emotion that basically drives your life, and effects your decisions and choices?
Let´s play!

[playbuzz-game game=http://www.playbuzz.com/gregs/what-emotion-are-you-guided-by]

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Qual o país mais combina com você? (Personality test)

Qual o país mais combina com você? (Personality test)

Esse teste avalia qual país mais combina com as suas características de personalidade. Ele pergunta sobre seus gostos gerais e estilo de vida. No final, dá uma sugestão. Quem sabe essa pode ser a rota de suas próximas férias?

Personality test

This quiz will determine which country in the world best reflects your personality and living style. It is where you will thrive in life the most. Plan your next vacation there, or make the big move!

É só clicar em “Let´s play” e começar!

[playbuzz-game game=”http://www.playbuzz.com/larak10/what-country-in-the-world-best-fits-your-personality”]

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