E la nave va: Engine-room opera.

E la nave va: Engine-room opera.

Fellini’s ‘E la nave va’.
Engine-room opera.

O Carteiro e o Poeta – trecho

O Carteiro e o Poeta – trecho

“A emoção em “O Carteiro e o Poeta” (Il Postino – 1994), dirigido por Michael Radford, já nasce nos primeiros segundos, com a linda trilha sonora de Luis Bacalov, que consegue transmitir um profundo sentimento de nostalgia, como que a sociedade gritando por ajuda, a necessidade do retorno de valores já tidos como antiquados e dispensáveis.” Octavio Caruso

Leia o artigo completo:  A beleza da gratidão em “O Carteiro e o Poeta”

Diálogo em que o carteiro diz a Neruda: ‘A poesia não é de quem faz, é de quem dela precisa’

Manhã de domingo

Por Claudia Antunes

contioutra.com - Manhã de domingo
Os domingos são ritualísticos em todos os lugares do mundo, exceto naqueles onde o sábado desempenhe tal papel. Acordar mais tarde para os solteiros, casais sem filhos e jovens. Disparar cedo para a rua com as crianças, à procura de parques e praias. Folhear o jornal aleatoriamente, pulando editorias, sem compromisso algum com as notícias. Não vamos estragar o domingo…
Lembrar-se de algo que estava esquecido, como um velho álbum de fotos e distinguir, em riso contido, cada pose, pessoas, cenários.
Levantar e deitar-se por seguidas vezes, naquela gostosa indecisão de dia sem horas. Abrir a geladeira para ver o que interessa. Se não achar, já é um motivo para almoçar fora, encontrar amigos, reunir a família.
As pessoas falam menos aos domingos, imersas em livros, ouvindo música, indo ao cinema, questionando a própria existência frente a avatares que estão abertos ao monólogo.
Os sons de domingo são mais aéreos. Helicópteros sobrevoando a orla, bem-te-vis em antenas de prédios, o ensaio da banda de rock no andar acima do seu.
Fotografar o domingo é mostrar o sorriso guardado nas salas de trabalho, igrejas, escolas e deixá-lo fluir com a naturalidade que os vendedores exibem.
No domingo os gatos dormem mais ainda, pela ausência de toques de campainha, interfones e desconfortos aos ouvidos felinos.
Escrever no domingo é ato sacro, embalado pela voz rascante de Eric Clapton, o deus eterno, que canta memoravelmente ‘Still got the blues’.


Claudia Antunes é carioca, jornalista e já trabalhou em jornais como Jornal da Tarde (SP), O Estado de S. Paulo, Jornal do Commercio e Tribuna da Imprensa e nas Revistas Manchete, Fatos & Fotos e Visão (atual Isto É). Jardim Botânico do Rio de Janeiro e INEA.

O início obscuro dos Beatles em Hamburgo

O início obscuro dos Beatles em Hamburgo

Por Claudia Antunes

A cinzenta Hamburgo, cidade portuária alemã, teve a oportunidade de hospedar, na mesma temporada, um cantor e guitarrista inglês de talento precoce, que aos 20 anos já pisava em palcos europeus, apresentando-se com bandas de jazz e skiffle, ritmo muito próximo ao rock e rockabilly.
Em outro ponto da cidade, num quarto mínimo que ficava dentro de um cinema, escondido atrás da tela e colado ao banheiro que cheirava mal, se apertavam quatro jovens ingleses, oriundos de Liverpool.
Deixando a escola nos anos 50, Tony Sheridan, o guitarrista inglês, foi escalado para acompanhar monstros sagrados como Gene Vincent e Eddie Cochran e acabou líder da banda na qual tocava. Sheridan ia para a TV com a cara e a coragem de um veterano, onde interpretava suas canções para plateias norte-americanas, em puro delírio.
Nas zonas de meretrício de Hamburgo, frequentadas por marinheiros embriagados e briguentos, os rapazes de Liverpool tentavam a sorte, cantando nas casas noturnas do cais do porto. A apresentação atravessava a noite e chegava a durar até oito horas seguidas. Os garçons forneciam anfetaminas para que conseguissem cumprir a longa etapa no palco.
Tony Sheridan conheceu seus conterrâneos e, de alguma, forma, ajudou-os a se estabelecer nas hostis e exploradoras boates daquela região.
A simpatia de Tony Sheridan pelos meninos foi gratuita e retribuída com indisfarçável admiração. Quando Tony resolveu gravar em estúdio local algumas das composições mais simples e já conhecidas, solicitou a presença dos rapazes como banda de apoio.
Uma destas gravações foi ‘My Bonnie’, música folclórica que passou por arranjos de guitarra e ganhou vocais dos meninos, conhecidos como The Beatles.
Pouco tempo depois, em Liverpool, quatro pessoas foram à loja de discos de um certo Brian Epstein, que se gabava de não deixar nenhum cliente a ver navios. Não tendo o disco ‘My Bonnie’ solicitado por seus clientes, foi à procura dele e encontrou muito mais do que isso.
Encantado com o carisma dos quatro rapazes de Liverpool, Brian tornou-se empresário da banda, trocou o visual despojado de suas calças e jaquetas de couro por terninhos bem cortados que seriam copiados no mundo todo, substituiu Pete Best por Ringo Starr e lançou os Beatles ao estrelato, em 1962.
Neste último sábado (16 de fevereiro), Tony Sheridan morreu aos 72, a idade atual de Ringo Starr. Hamburgo ficou mais triste com a partida de Tony, que fixou moradia na cidade. O músico brilhou por si próprio e pela parceria que revelaria The Beatles ao mundo.
Existem encontros que foram planejados no céu, dizem…
contioutra.com - O início obscuro dos Beatles em Hamburgo

Claudia Antunes é carioca, jornalista e já trabalhou em jornais como Jornal da Tarde (SP), O Estado de S. Paulo, Jornal do Commercio e Tribuna da Imprensa e nas Revistas Manchete, Fatos & Fotos e Visão (atual Isto É). Jardim Botânico do Rio de Janeiro e INEA.

A menininha gigante- Compagnie Royale de Luxe

A menininha gigante- Compagnie Royale de Luxe

Em 2006 uma menininha gigante acordou num desfile da guarda real, em Londres.
Ela ganhou vida graças a Royal de Luxe, uma companhia francesa de teatro de rua, que se caracteriza por usar marionetes gigantes em suas obras. A companhia foi fundada em 1979 por Jean Luc Courcoult. Instalado em Nantes, a companhia se apresenta na França, Bélgica, Inglaterra, Chile e Alemanha.
A música é ‘Decollage “, por Les Balayeurs du Désert.

Ne Me Quitte Pas – Nina Simone

Ne Me Quitte Pas – Nina Simone

Eunice Kathleen Waymon mais conhecida pelo seu nome artístico, Nina Simone (Tryon, 21 de fevereiro de 1933 – Carry-le-Rouet, 21 de abril de 2003) foi uma grande pianista, cantora e compositora americana. O nome artístico foi adotado aos 20 anos, para que pudesse cantar Blues, nos cabarés de Nova Iorque, Filadélfia e Atlantic City, escondida de seus pais, que eram pastores metodistas. “Nina” veio de pequena (“little one”) e “Simone” foi uma homenagem à grande atriz do cinema francês Simone Signoret, sua preferida.
Nina Simone, quando jovem foi impedida a ingressar em um conservatório de música na Filadélfia também se destacou e foi perseguida por abraçar publicamente todo tipo de combate ao racismo. Seu envolvimento era tal, que chegou a cantar no enterro do pacifista Martin Luther King. Casada com um policial nova-iorquino, Nina também sofreu com a violência do marido, que a espancava. E tudo isso, dizia ela, que tinha acontecido, as portas tinham se fechado, por ser negra.
Depois de fracassar na tentativa de ser uma grande concertista através do conservatório, Nina ficou algum tempo em Nova Yorque até ir para Atlantic City, e lá trabalhando como pianista em um bar foi obrigada a cantar para não perder o emprego, e tocar piano era o que ela fazia. Então se tornou Nina Simone, como se batizou naquela ocasião. Cantou músicas clássicas e imortalizou hits como “Feeling Good”, “Aint Got No – I Got Life”, “I Wish I Know How It Would Feel To Be Free”, e “Here Comes The Sun”, além de “My Baby Just Cares For Me” que gravou e apareceu numa propaganda de perfume francês.
Em um breve contato com sua obra, aqueles que não conhecem percebem logo a diversidade de estilos pelos quais Nina Simone se aventurou, desde o gospel, passando pelo soul, blues, folk e jazz. Foi uma das primeiras artistas negras a ingressar na renomada Juilliard School of Music, em Nova Iorque. Sua canção “Mississippi Goddamn” tornou-se um hino ativista da causa negra, e fala sobre o assassinato de quatro crianças negras numa igreja de Birmingham em 1963.
Nina esteve duas vezes no Brasil, gravou com Maria Bethânia e seu último show ocorreu em 1997 no Metropolitan. Era uma intérprete visceral, compositora inspirada e tocava piano com energia e perfeição. Morreu enquanto dormia em Carry-le-Rouet em 2003. (Wikipédia)

Ne Me Quitte Pas – Nina Simone

Don´t worry- Song Around the World

Don´t worry- Song Around the World

This video was created by Playing For Change Peace Through Music.
For more info go to http://www.playingforchange.com

From the award-winning documentary, “Playing For Change: Peace Through Music”,
comes the first of many “songs around the world” being released independently.
Featured is a cover of the Ben E. King classic by musicians around the world adding
their part to the song as it travelled the globe.

Cannes: conheçam essa propaganda premiada e que trás um final inesperado

Cannes: conheçam essa propaganda premiada e que trás um final inesperado
PROPAGANDA

Propaganda premiada em Cannes.
Final inesperado…rs

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O poder do reggae

O poder do reggae

Chega de problemas com seu bebê no carro….é tudo questão de achar a música certa!

Dança com bonecos- Africa do sul

Dança com bonecos- Africa do sul

Artista de rua sul-africano dá um show de habilidade com seus bonecos.

Falta de Lubrificação – Propaganda criativa

Falta de Lubrificação – Propaganda criativa

Excelente informe publicitário. Risadas garantidas…

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Flying Books of Mr Morris Lessmore

Flying Books of Mr Morris Lessmore

Versão integral do curta de animação ganhador do Oscar 2012, na mesma categoria. O curta demonstra a importância da leitura realizando uma belíssima homenagem aos livros físicos. Inspirado igualmente pelo furacão Katrina, Buster Keaton, O Mágico de Oz e pelo amor aos livros, “Morris Lessmore” trata-se de uma história bem humorada, sobre pessoas que dedicam suas vidas aos livros e livros que devolvem este favor.

The Piano- uma das animações mais lindas da história

The Piano- uma das animações mais lindas da história

Emoção, sensibilidade e a prova de que a música nos conecta com algo além…

O tempo é muito lento para os que esperam
Muito rápido para os que têm medo
Muito longo para os que lamentam
Muito curto para os que festejam
Mas, para os que amam, o tempo é eterno.
Henry Van Dyke

Cinema Paradiso- Tema finale

Cinema Paradiso- Tema finale

Nuovo Cinema Paradiso (no Brasil e em Portugal, Cinema Paradiso) é um filme italiano de 1988 escrito e dirigido por Giuseppe Tornatore.
Sinopse:
Salvatore Di Vita é um cineasta bem-sucedido que vive em Roma. Um dia ele recebe um telefonema de sua mãe avisando que Alfredo está morto. A menção deste nome traz lembranças de sua infância e, principalmente, do Cinema Paradiso, para onde Salvatore, então chamado de Totó, fugia sempre que podia, depois que terminava a missa (ele era coroinha). No começo, ele costumava espreitar as projeções através das cortinas do cinema, que o padre via primeiro para censurar as imagens que possuíam beijos, e fazia companhia a Alfredo, o projecionista. Foi ali que Totó aprendeu a amar o cinema.
Após um caso de amor frustrado com Elena, a filha do banqueiro da cidade, Totó deixa a cidade e vai para Roma, retornando somente trinta anos depois, por causa da morte de Alfredo. Ao final, o Novo Cinema Paradiso, já abandonado, acaba demolido pela prefeitura para construir um estacionamento. Voltando para Roma Totó assiste a uma fita com todas as imagens de beijo que o padre da cidade havia censurado. (Wikipédia)
Sem dúvidas, um dos melhores filmes da história do cinema…

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