As 10 cidades mais baratas da Europa para conhecer gastando pouco

As 10 cidades mais baratas da Europa para conhecer gastando pouco

Se você está pensando em viajar pela Europa, essas informações com certeza vão te animar. O site Tramp fez uma pesquisa em diversos sites, como Price of Travel, TripAdvisor e Índice Europeu de Mochileiros, e levantou os preços das 10 cidades mais baratas da Europa para conhecer gastando pouco.

Os preços médios das cidades – em reais – foram calculados levando em conta uma diária em hostel, alimentação, transporte, bebidas, entretenimento e ingressos das atrações. Confira a lista abaixo:

Varsóvia (Polônia) ± R$ 90 por dia

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A capital da Polônia é uma das cidades sempre presentes nos rankings das mais baratas da Europa. Com um passado marcado pelo domínio nazista e o socialismo soviético, Varsóvia tem uma arquitetura fantástica e o seu Centro Histórico é considerado um Patrimônio Mundial da Unesco.

Istambul (Turquia) ± R$ 86 por dia

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A cidade turca com cerca de 12 milhões de habitantes atrai turistas do mundo todo por conta da sua hospedagem e alimentação baratas. Lá, é possível encontrar uma grande mistura de culturas, por estar localizada no estreito de Bósforo, que marca a divisão dos continentes europeu e asiático.

Riga (Letônia) ± R$ 80 por dia

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Localizada às margens do mar Báltico, a cidade de Riga surpreende os turistas com seus preços acessíveis. Além de estar passando por uma restauração, a capital da Letônia foi escolhida a Capital Europeia da Cultura em 2014.

Budapeste (Hungria) ± R$ 79 por dia

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Considerada uma das cidades mais encantadoras da Europa, Budapeste conta com belíssimas construções barrocas, neoclássicas, Art Nouveau e estilo eclético, além de ser dividida pelo belo rio Danúbio.

Sarajevo (Bósnia e Herzegovina) ± R$ 70 por dia

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Uma das cidades mais importantes da Península Balcânica, Sarajevo é historicamente fantástica e ganhou fama depois da guerra nos anos 90. A região também é famosa pela diversidade religiosa de seu povo e pelos preços convidativos.

Cracóvia (Polônia) ± R$ 69 por dia

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Localizada ao sul da Polônia, a cidade é uma verdadeira pechincha para os viajantes que querem conhecer a Europa. Fundada há mais de 1300 anos, Cracóvia possui ótima infraestrutura turística, grande variedade de hostels, além de bares e restaurantes baratos.

Belgrado (Sérvia) ± R$ 68 por dia

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Bombardeada pelas forças aéreas da OTAN em 1990, Belgrado passou muitos anos em reconstrução e agora possui um interessante centro urbano com vida noturna agitada, charmosos cafés e galerias de arte, tudo com preços bastantes acessíveis.

Sofia (Bulgária) ± R$ 63 por dia

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A capital búlgara impressiona com seus monumentos e edifícios religiosos, além de ser um dos destinos favoritos dos viajantes durangos. Com uma agitada vida noturna, a cidade mistura diversos tipos de arquiteturas e é uma das mais baratas para se hospedar, andar em táxi, jantar e tomar algo.

Kiev (Ucrânia) ± R$ 60 por dia

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Embora esteja passando por um momento delicado, a cidade de Kiev possui uma combinação de belezas naturais, parques bucólicos e construções soviéticas com cúpulas douradas, além de estar às margens do rio Dniepre  e ter preços extremamente convidativos.

Bucareste (Romênia) ± R$ 56 por dia

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Por fim, a capital da Romênia é a cidade europeia mais barata para viajar. Considerada a pequena Paris, Bucareste surpreende pela mistura de estilos arquitetônicos novos e antigos, que incluem construções gigantescas e cinzentas da época socialista, além de belíssimos parques naturais, salas de música e os melhores museus do país.

Fonte: Tramp

Rubem Alves “O que minha cadela pensa de mim.”

Rubem Alves “O que minha cadela pensa de mim.”

“E quando acaricio a cabeça do meu cão, sei que ele não exige que eu faça sentido ou me explique.”
Clarice Lispector

O que minha cadela pensa de mim

Meu nome é Lola. É assim que me chamam. Quando gritam o meu nome, sei que me querem perto deles. Psicologicamente posso ser definida como um animal incapaz de mentir ou fingir. Minha alma mora na minha pele. Quando estou alegre, meu rabo abana por conta própria, independente da minha vontade. Quando a alegria é demais, dou umas mijadinhas. Quando estou triste, meu rabo e minha cabeça abaixam. Quando estou com sono, me esparramo no chão, do rabo ao focinho. Tudo se dependura: pele, orelhas, testa, olhos. Meu dono gosta de mim embora fique bravo quando eu pulo para abraçá-lo e lhe dou uma lambida. O que é verdade para mim não é verdade para o meu dono. A alma dele não mora na pele. Ele mente. Ele finge. Nunca o vi dar uma mijadinha de felicidade. Talvez ele não seja suficientemente feliz para isso. Às vezes, eu estou deitada do jeito como descrevi e ele está assentado numa cadeira. Ele olha para mim de um jeito diferente. Não é alegria. Não é tranquilidade. Acho que é inveja. Ele gostaria de ser como eu sou, mas não tem coragem… Está morrendo de vontade de se esparramar também no chão frio, como eu. Mas não o faz. Fico a pensar: o que o impede? Acho que é vergonha. Os homens têm vergonha uns dos outros. Sou feliz porque não tenho vergonha e faço o que quero. Talvez essa seja a razão por que os homens gostam de ter pets: porque nos pets eles projetam uma felicidade que eles mesmos não têm. Diga-me o pet que você tem e eu saberei como é a sua alma. Os pets têm uma função terapêutica. Bem, eu sou uma cadela, e tudo o que disse foi de brincadeirinha. Porque eu mesma, na realidade, me contento em ser feliz. Não gasto tempo pensando essas coisas…

Rubem Alves em “Ostra feliz não faz pérola” (p. 24-25)

Dica da Conti outra: Conheça o Instituto Rubem Alves e acompanhe seus projetos.

Dica de livro: Sete Vezes Rubem (Fruto do trabalho de uma década, esta obra reúne sete livros de Rubem Alves publicados pela Papirus entre 1996 e 2005.)

A solidão amiga, um texto de Rubem Alves

A solidão amiga, um texto de Rubem Alves

Imagem: Warpboyz/shutterstock

A solidão amiga

A noite chegou, o trabalho acabou, é hora de voltar para casa. Lar, doce lar? Mas a casa está escura, a televisão apagada e tudo é silêncio. Ninguém para abrir a porta, ninguém à espera. Você está só. Vem a tristeza da solidão… O que mais você deseja é não estar em solidão…

Mas deixa que eu lhe diga: sua tristeza não vem da solidão. Vem das fantasias que surgem na solidão. Lembro-me de um jovem que amava a solidão: ficar sozinho, ler, ouvir, música… Assim, aos sábados, ele se preparava para uma noite de solidão feliz. Mas bastava que ele se assentasse para que as fantasias surgissem. Cenas. De um lado, amigos em festas felizes, em meio ao falatório, os risos, a cervejinha. Aí a cena se alterava: ele, sozinho naquela sala. Com certeza ninguém estava se lembrando dele. Naquela festa feliz, quem se lembraria dele? E aí a tristeza entrava e ele não mais podia curtir a sua amiga solidão. O remédio era sair, encontrar-se com a turma para encontrar a alegria da festa. Vestia-se, saía, ia para a festa… Mas na festa ele percebia que festas reais não são iguais às festas imaginadas. Era um desencontro, uma impossibilidade de compartilhar as coisas da sua solidão… A noite estava perdida.

Faço-lhe uma sugestão: leia o livro A chama de uma vela, de Bachelard. É um dos livros mais solitários e mais bonitos que jamais li. A chama de uma vela, por oposição às luzes das lâmpadas elétricas, é sempre solitária. A chama de uma vela cria, ao seu redor, um círculo de claridade mansa que se perde nas sombras. Bachelard medita diante da chama solitária de uma vela. Ao seu redor, as sombras e o silêncio. Nenhum falatório bobo ou riso fácil para perturbar a verdade da sua alma. Lendo o livro solitário de Bachelard eu encontrei comunhão. Sempre encontro comunhão quando o leio. As grandes comunhões não acontecem em meio aos risos da festa. Elas acontecem, paradoxalmente, na ausência do outro. Quem ama sabe disso. É precisamente na ausência que a proximidade é maior. Bachelard, ausente: eu o abracei agradecido por ele assim me entender tão bem. Como ele observa, “parece que há em nós cantos sombrios que toleram apenas uma luz bruxoleante. Um coração sensível gosta de valores frágeis”. A vela solitária de Bachelard iluminou meus cantos sombrios, fez-me ver os objetos que se escondem quando há mais gente na cena. E ele faz uma pergunta que julgo fundamental e que proponho a você, como motivo de meditação: “Como se comporta a Sua Solidão?” Minha solidão? Há uma solidão que é minha, diferente das solidões dos outros? A solidão se comporta? Se a minha solidão se comporta, ela não é apenas uma realidade bruta e morta. Ela tem vida.

Entre as muitas coisas profundas que Sartre disse, essa é a que mais amo: “Não importa o que fizeram com você. O que importa é o que você faz com aquilo que fizeram com você.” Pare. Leia de novo. E pense. Você lamenta essa maldade que a vida está fazendo com você, a solidão. Se Sartre está certo, essa maldade pode ser o lugar onde você vai plantar o seu jardim.

Como é que a sua solidão se comporta? Ou, talvez, dando um giro na pergunta: Como você se comporta com a sua solidão? O que é que você está fazendo com a sua solidão? Quando você a lamenta, você está dizendo que gostaria de se livrar dela, que ela é um sofrimento, uma doença, uma inimiga… Aprenda isso: as coisas são os nomes que lhe damos. Se chamo minha solidão de inimiga, ela será minha inimiga. Mas será possível chamá-la de amiga? Drummond acha que sim: “Por muito tempo achei que a ausência é falta./ E lastimava, ignorante, a falta./ Hoje não a lastimo./ Não há falta na ausência. A ausência é um estar em mim./ E sinto-a, branca, tão pegada, aconchegada nos meus braços,/ que rio e danço e invento exclamações alegres,/ porque a ausência, essa ausência assimilada,/ ninguém a rouba mais de mim.!”

Nietzsche também tinha a solidão como sua companheira. Sozinho, doente, tinha enxaquecas terríveis que duravam três dias e o deixavam cego. Ele tirava suas alegrias de longas caminhadas pelas montanhas, da música e de uns poucos livros que ele amava. Eis aí três companheiras maravilhosas! Vejo, frequentemente, pessoas que caminham por razões da saúde. Incapazes de caminhar sozinhas, vão aos pares, aos bandos. E vão falando, falando, sem ver o mundo maravilhoso que as cerca. Falam porque não suportariam caminhar sozinhas. E, por isso mesmo, perdem a maior alegria das caminhadas, que é a alegria de estar em comunhão com a natureza. Elas não vêem as árvores, nem as flores, nem as nuvens e nem sentem o vento. Que troca infeliz! Trocam as vozes do silêncio pelo falatório vulgar. Se estivessem a sós com a natureza, em silêncio, sua solidão tornaria possível que elas ouvissem o que a natureza tem a dizer. O estar juntos não quer dizer comunhão. O estar juntos, frequentemente, é uma forma terrível de solidão, um artifício para evitar o contato conosco mesmos. Sartre chegou ao ponto de dizer que “o inferno é o outro.” Sobre isso, quem sabe, conversaremos outro dia… Mas, voltando a Nietzsche, eis o que ele escreveu sobre a sua solidão:

“Ó solidão! Solidão, meu lar!… Tua voz – ela me fala com ternura e felicidade!

Não discutimos, não queixamos e muitas vezes caminhamos juntos através de portas abertas.

Pois onde quer que estás, ali as coisas são abertas e luminosas. E até mesmo as horas caminham com pés saltitantes.

Ali as palavras e os tempos/poemas de todo o ser se abrem diante de mim. Ali todo ser deseja transformar-se em palavra, e toda mudança pede para aprender de mim a falar.”

E o Vinícius? Você se lembra do seu poema O operário em construção? Vivia o operário em meio a muita gente, trabalhando, falando. E enquanto ele trabalhava e falava ele nada via, nada compreendia. Mas aconteceu que, “certo dia, à mesa, ao cortar o pão, o operário foi tomado de uma súbita emoção ao constatar assombrado que tudo naquela casa – garrafa, prato, facão – era ele que os fazia, ele, um humilde operário, um operário em construção (…) Ah! Homens de pensamento, não sabereis nunca o quando aquele humilde operário soube naquele momento! Naquela casa vazia que ele mesmo levantara, um mundo novo nascia de que nem sequer suspeitava. O operário emocionado olhou sua própria mão, sua rude mão de operário, e olhando bem para ela teve um segundo a impressão de que não havia no mundo coisa que fosse mais bela. Foi dentro da compreensão desse instante solitário que, tal sua construção, cresceu também o operário. (…) E o operário adquiriu uma nova dimensão: a dimensão da poesia.”

Rainer Maria Rilke, um dos poetas mais solitários e densos que conheço, disse o seguinte: “As obras de arte são de uma solidão infinita.” É na solidão que elas são geradas. Foi na casa vazia, num momento solitário, que o operário viu o mundo pela primeira vez e se transformou em poeta.

E me lembro também de Cecília Meireles, tão lindamente descrita por Drummond:

“…Não me parecia criatura inquestionavelmente real; e por mais que aferisse os traços positivos de sua presença entre nós, marcada por gestos de cortesia e sociabilidade, restava-me a impressão de que ela não estava onde nós a víamos… Distância, exílio e viagem transpareciam no seu sorriso benevolente? Por onde erraria a verdadeira Cecília…”

Sim, lá estava ela delicadamente entre os outros, participando de um jogo de relações gregárias que a delicadeza a obrigava a jogar. Mas a verdadeira Cecília estava longe, muito longe, num lugar onde ela estava irremediavelmente sozinha.

 

O primeiro filósofo que li, o dinamarquês Soeren Kiekeggard, um solitário que me faz companhia até hoje, observou que o início da infelicidade humana se encontra na comparação. Experimentei isso em minha própria carne. Foi quando eu, menino caipira de uma cidadezinha do interior de Minas, me mudei para o Rio de Janeiro, que conheci a infelicidade. Comparei-me com eles: cariocas, espertos, bem falantes, ricos. Eu diferente, sotaque ridículo, gaguejando de vergonha, pobre: entre eles eu não passava de um patinho feio que os outros se compraziam em bicar. Nunca fui convidado a ir à casa de qualquer um deles. Nunca convidei nenhum deles a ir à minha casa. Eu não me atreveria. Conheci, então, a solidão. A solidão de ser diferente. E sofri muito. E nem sequer me atrevi a compartilhar com meus pais esse meu sofrimento. Seria inútil. Eles não compreenderiam. E mesmo que compreendessem, eles nada podiam fazer. Assim, tive de sofrer a minha solidão duas vezes sozinho. Mas foi nela que se formou aquele que sou hoje. As caminhadas pelo deserto me fizeram forte. Aprendi a cuidar de mim mesmo. E aprendi a buscar as coisas que, para mim, solitário, faziam sentido. Como, por exemplo, a música clássica, a beleza que torna alegre a minha solidão…

A sua infelicidade com a solidão: não se deriva ela, em parte, das comparações? Você compara a cena de você, só, na casa vazia, com a cena (fantasiada ) dos outros, em celebrações cheias de risos… Essa comparação é destrutiva porque nasce da inveja. Sofra a dor real da solidão porque a solidão dói. Dói uma dor da qual pode nascer a beleza. Mas não sofra a dor da comparação. Ela não é verdadeira.

Mas essa conversa não acabou: vou falar depois sobre os companheiros que fazem minha solidão feliz.

Rubem Alves

Dica da Conti outra: Conheça o Instituto Rubem Alves e acompanhe seus projetos.

35 lições sobre a vida que eu gostaria que meu filho aprendesse

35 lições sobre a vida que eu gostaria que meu filho aprendesse

Talvez uma das coisas mais fascinantes – e difíceis – da vida é que ela não tem ensaio. A partir do momento em que nascemos, cada escolha vai moldando a nossa trilha. Algumas gostamos de onde viemos parar ou para onde estamos indo, e outras vezes não. Ah, se a gente tivesse aprendido algumas coisas quando éramos jovens…

Pensando nisso, o escritor Walker Lamond criou um tumblr, que também virou livro, chamado 1,001 Rules for my unborn son. Ele se propõe a deixar 1.001 ensinamentos para seu filho que ainda nem nasceu (e que talvez nunca venha a nascer) – antes que ele fique velho e careta. O resultado é uma coleção de pequenas lições que você provavelmente também gostaria que seu filho aprendesse. Reunimos algumas delas que achamos importantíssimas, as traduzimos livremente e as trouxemos para vocês. Leia e, quem sabe, guarde para mostrar para o seu filho quando tiver um. Ou quem sabe, elas podem mesmo servir para você.

1. Tempo passado com seus avós nunca é desperdício.contioutra.com - 35 lições sobre a vida que eu gostaria que meu filho aprendesse

2. Sempre que apertar a mão de alguém, segure firme e olhe nos olhos.

3. Você é o que você faz, não o que você fala.

4. Não grelhe a carne. Toda a parte suculenta dela evapora.

5. Talentos sempre podem ser aprendidos. Aprenda a cantar.

6. Meninas gostam de meninos que tomam banho.

7. Se você não tiver outra escolha senão brigar, bata primeiro e bata forte.

8. Elogie a comida da sua mãe.

9. Sempre que achar que você é uma pessoa de muita influência, tente fazer o cão de outra pessoa te acompanhar.

10. Não gaste muito dinheiro com cortes de cabelo. Eles crescem rápido.

11. Não se exiba. Impressione.

12. Sempre que falar com um jornalista, escolha cada palavra cuidadosamente.

13. More em Nova Iorque.

14. Saiba escutar. Não fique apenas esperando sua vez de falar.

15. Sempre abasteça o churrasqueiro com cerveja gelada.

16. Sempre se lembre de agradecer aos anfitriões.

17. Se você não sabe o significado de uma palavra, pergunte, antes que seja tarde demais.

18. Ande descalço. Faz bem prós seus pés.

19. Seja especialista em alguma coisa. Em qualquer coisa.

20. Sempre escolha a poltrona da janela e aproveite a vista.

21. Nunca publique na internet uma foto que você não gostaria que sua mãe ou seu chefe visse.

22. Duas vezes por ano, pare por um dia e anote suas metas.

23. Não estrague a foto da família. Sorria.

24. Se defenda dos bullyings. Você só terá que fazer isso uma vez.

25. Se a professora esquecer de passar lição de casa, fique quieto na sua.

26. Nunca recuse um convite de falar em público.

27. Se você é bom em algo, não faça de graça.

28. Nunca subestime sua fertilidade.

29. Ande no primeiro carrinho da montanha-russa.

30. A melhor forma de agradecer por uma roupa é vestindo-a. Mesmo que seja pela primeira e última vez.

31. Não jogue fora os potes de geleia.

32. Se alguém te emprestou o carro, o devolva com o tanque cheio.

33. Se você acha que um homem só não pode mudar o mundo então, meu filho, esse homem não será você.

34. Se algum artista de rua te fez parar para olhar, você lhe deve uma moeda.

35. Sonhe alto. O sonho de ninguém é ser um caixa de banco (nos desculpe os caixas).

Retirado e livremente traduzido do 1,001 Rules for my unborn son.

Foto: Kristen Schmid

Fonte sempre indicada: Nômades Digitais

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Informação importante

Vocês sabiam que serviços psicológicos podem ser realizados através da internet desde que atendam ao Código de Ética Profissional do psicólogo e à Resolução do CFP n.º 11/2012?

Abaixo compartilho um site confiável sobre o assunto para quem quiser conhecer e obter mais informações sobre os serviços. Compartilhem também, pois vocês podem ajudar alguém que não tem condições de se locomover com facilidade, esteja em locais distantes ou mesmo queira otimizar seu tempo através do uso da internet.

http://www.apsicanalistaonline.com.br/

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APRENDER – William Shakespeare

APRENDER – William Shakespeare

William Shakespeare foi um poeta e dramaturgo inglês, tido como o maior escritor do idioma inglês e o mais influente dramaturgo do mundo. É chamado frequentemente de poeta nacional da Inglaterra e de “Bardo do Avon”.

 

APRENDER


Depois de algum tempo você aprende a diferença, 
A sutil diferença entre dar uma mão e acorrentar uma alma, 
E você aprende que amar não é apoiar-se 
E que companhia nem sempre significa segurança, 
E começa aprender que beijos não são contratos, 
E presentes não são promessas. 

E começa a aceitar suas derrotas com a cabeça erguida e os olhos adiante, 
Com a graça de um adulto, e não com a tristeza de uma criança 
E aprende a construir todas as suas estradas no hoje, 
Porque o terreno de amanhã é incerto demais para os planos, 
E o futuro tem o costume de cair em meio ao vão. 

Aprende que falar pode curar dores emocionais 
Descobre que se leva anos para construir uma confiança 
E apenas segundos para destruí-la. 
E que você pode fazer coisas em um instante, 
Das quais se arrependerá pelo resto de sua vida. 

Aprende que verdadeiras amizades continuam a crescer 
Mesmo a longa distância, 
E o que importa não é o que você tem na vida, 
Mas quem você tem na vida. 
E que bons amigos são a família que nos permitiram escolher. 

Aprende que não temos que mudar de amigos 
Se compreendermos que os amigos mudam, 
Percebe que o seu melhor amigo e você 
Podem fazer qualquer coisa ou nada 
E terem bons momentos juntos. 

Descobre que só porque alguém não o ama do jeito que você quer que o ame 
Não significa que esse alguém não o ame com tudo que pode 
Pois existem pessoas que nos amam 
Mas simplesmente não sabe como demonstrar ou viver com isso. 

Aprende que nem sempre é suficiente ser perdoado por alguém 
Algumas vezes você tem que aprender a perdoar a si mesmo 
Aprende que com mesma severidade com que você julga 
Você será em algum momento condenado. 

Aprende que não importa em quantos pedaços seu coração foi partido, 
O mundo não pára para que você o conserte, 
Aprende que tempo é algo que não pode voltar para trás, 
Portanto, plante seu jardim e decore sua alma, 
Ao invés de esperar que alguém lhe traga flores. 

E você aprende que realmente pode suportar, que realmente é forte, 
E que pode ir muito mais longe depois de pensar que não se pode mais. 
E que a vida realmente tem valor, 
E que você tem valor diante da vida. 
E você finalmente aprende que nossas dúvidas são traidoras 
E nos faz perder o bem que poderíamos conquistar, 
Se não fosse o medo de tentar… 

William Shakespeare

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No trânsito, quem tem a preferência? Imperdível!

No trânsito, quem tem a preferência? Imperdível!

Você é uma daquelas pessoas que sempre está com pressa e irritada no trânsito? Qual a sua reação frente a faixa de pedestres e pessoas que demoram para atravessá-la?

Nesse vídeo, uma velhinha aguarda ansiosamente para atravessar a rua. Vejam o que acontece depois e como, hoje em dia, um simples ato de respeito pode fazer toda a diferença!

Afinal, QUEM TEM A PREFERÊNCIA NO TRÂNSITO?

“Nem todos podem tirar um curso superior. Mas todos podem ter respeito, alta escala de valores e as qualidades de espirito que são a verdadeira riqueza de qualquer pessoa.”
Alfred Montapert

Fonte: Youtube

Veja também:

Trânsito em Nápoles

O melhor comercial de sinto de segurança de todos os tempos

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Respeito pela vida: vejam como os alemães reagem à sirene de uma ambulância

Respeito pela vida: vejam como os alemães reagem à sirene de uma ambulância

Não há quem não fique angustiado ao ouvir sirenes. Imediatamente ficamos alertas e apreensivos frente ao incidente que elas podem estar representando. Entretanto, o trânsito e a falta de orientação da população nem sempre ajudam para que veículos de resgate e autoridades tenham agilidade em momentos de emergência.

Nesse vídeo, vejam um exemplo de como a população da Alemanha reage à sirene de uma ambulância. Um belo exemplo de respeito á vida!

Fonte: Youtube

Veja também: Um vídeo que pode salvar sua vida

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Imagem incrível: cavalo marinho inspeciona um relógio de mergulho

Imagem incrível: cavalo marinho inspeciona um relógio de mergulho

Nesta imagem notável, um cavalo marinho verifica seu reflexo em um relógio de mergulho. Dada a luminosidade da imagem e o reflexo das nuvens, a imagem certamente foi tirada bem próxima à superfície.
– Cavalo marinho é o título dado a quarenta e sete espécies de peixes marinhos do gênero Hippocampus.
– Eles são encontrados principalmente em águas tropicais e temperadas de pouca profundidade em mundo, e preferem viver em áreas protegidas, tais como leitos de algas marinhas, estuários, recifes de coral, ou manguezais
– Os cavalos marinhos variam em tamanho 0,6-14 polegadas (1,5-35,56 cm). Eles são nomeados por sua aparência similar a dos equinos.
– Apesar de serem peixes ósseos, eles não possuem escamas. Possuem uma pele bastante fina e esticado sobre uma série de placas ósseas, que são dispostas em anéis ao longo do seu corpo
– O cavalo marinho macho é equipado com uma bolsa de ninhada em o virados para frente ventral, ou lado. Quando o acasalamento, os depósitos cavalo marinho fêmea até 1.500 ovos em bolsa do macho. O macho carrega os ovos por 9 a 45 dias até que os cavalos-marinhos emergem completamente desenvolvidos.
– De acordo com o Guinness World Records 2009, H. zosterae (o cavalo marinho anão) é o mais lento dos peixes em movimento, com uma velocidade máxima de cerca de 5 metros (150 cm) por hora. (Fonte)

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Photo Don McLeish

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Zack Magiezi: Para onde vão as palavras de amor não ditas?

Zack Magiezi: Para onde vão as palavras de amor não ditas?

PARA ONDE VÃO AS PALAVRAS DE AMOR NÃO DITAS?

Esquecidas em orfanatos
(por serem precoces demais)
Envelhecidas em asilos
(por terem enrugado e perdido a independência)
Amarradas em camisa de força
(por serem insanas e incontroláveis)
Suplicando nas sarjetas
(por precisarem de ajuda)
Nas fotos dos “desaparecidos”
(por um dia terem virado saudade)
Se porventura elas forem vistas por aí
Diga que sinto falta
Sinto muita falta.

Zack Magiezi

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Jean-Claude Desplanques(b.1936) — Relaxation

Leia também: Faça amor nu

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“Estou cansado”, um poema de Álvaro de Campos

“Estou cansado”, um poema de Álvaro de Campos

Álvaro de Campos é um dos heterônimos mais conhecidos, verdadeiro alter ego do escritor português Fernando Pessoa, que fez uma biografia para cada uma das suas personalidades literárias, a que chamou heterônimos. Como alter ego de Pessoa, Álvaro de Campos sucedeu a Alexander Search, um heterônimo que surgiu ainda na África do Sul, onde Pessoa passou a infância e adolescência. Depois de “uma educação vulgar de liceu” Álvaro de Campos foi “estudar engenharia, primeiro mecânica e depois naval” em Glasgow, realizou uma viagem ao Oriente, registrada no seu poema “Opiário”, e trabalhou em Londres, Barrow on Furness e Newcastle on Tyne (1922). Desempregado, teria voltado para Lisboa em 1926, mergulhando então num pessimismo decadentista. (Fonte)

contioutra.com - "Estou cansado", um poema de Álvaro de Campos
«Há Pessoas em Marte» Fotomontagem de José Sousa

Estou Cansado

Estou cansado, é claro,
Porque, a certa altura, a gente tem que estar cansado.
De que estou cansado, não sei:
De nada me serviria sabê-lo,
Pois o cansaço fica na mesma.
A ferida dói como dói
E não em função da causa que a produziu.
Sim, estou cansado,
E um pouco sorridente
De o cansaço ser só isto —
Uma vontade de sono no corpo,
Um desejo de não pensar na alma,
E por cima de tudo uma transparência lúcida
Do entendimento retrospectivo…
E a luxúria única de não ter já esperanças?
Sou inteligente; eis tudo.
Tenho visto muito e entendido muito o que tenho visto,
E há um certo prazer até no cansaço que isto nos dá,
Que afinal a cabeça sempre serve para qualquer coisa.

Álvaro de Campos, in “Poemas”
Heterônimo de Fernando Pessoa

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Veja como Darwin, Picasso e outras personalidades se organizavam diariamente (INFOGRÁFICO)

Veja como Darwin, Picasso e outras personalidades se organizavam diariamente (INFOGRÁFICO)

Dormir, acordar, comer, trabalhar e depois tirar um tempo para si próprio – produzindo algo realmente criativo. De fato, 24 horas é um tempo muito curto para desenvolver algo além do convencional ou investir em uma nova experiência particular. Mas será mesmo?

Para comprovar que mesmo os grandes “gênios” da humanidade exploravam o próprio cotidiano de forma bastante comum, como “humanos normais”, a equipe do Podio desenvolveu um curioso infográfico.

Trata-se de um registro visual do cotidiano de 26 personalidades que aturam em diferentes esferas da música, literatura e ciências. Nomes como Pablo Picasso, Charles Darwin e Sigmund Freud, que, apesar da extensa produção, não levaram uma vida muito diferente da nossa.

Intitulado “As rotinas diárias de pessoas criativas famosas” – The Daily Routines of Famous Creative People, no original -, o trabalho se divide entre seis diferentes aspectos diários de organização: “sono”, “trabalho criativo”, “trabalho diário”, “alimentação”, “exercícios” e “outros”.

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Rotina Diária
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Tempo dedicado ao trabalho criativo
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Tempo dedicado ao sono

Para versão interativa do projeto, clique  aqui.

Fontes: PodioBrasil Post

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40 obras de arte de beleza e sensibilidade extrema

40 obras de arte de beleza e sensibilidade extrema

Trabalhar com arte permite que diariamente belos encontros aconteçam. Nessa seleção não foram levados em consideração os estilos ou épocas das obras assim como também não foram considerados o quanto cada imagem selecionada é famosa. O critério foi a beleza, a delicadeza de cada traço e o resultado final: sensibilidade extrema.
Espero que essas obras os façam sentir…
Josie Conti

“A beleza das coisas existe no espírito de quem as contempla.”
David Hume

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A beleza está nos olhos de quem vê

Por que a beleza nos fascina?

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“Nu”, um poema de Carlos Lobato

“Nu”, um poema de Carlos Lobato

Carlos Lobato, nascido em 1962 em Lisboa, teve o privilégio de fazer farte de uma geração jovem que viveu a transição do antigo regime em Portugal para a nova democracia, em Abril de 1974. Tempos conturbados de escola, onde o caos imperou durante alguns anos de liceu, mas com a sorte e aproveitamento de entrada no país “da cultura que se fazia lá fora”, assim como o desenvolvimento nacional das artes da escrita, música, teatro, pintura, que aos poucos foram conquistando o espaço cultural nacional, tão vazio até então. Usufruiu do negócio livreiro do pai, na altura, onde o prazer pela leitura e escrita se enraizou pelo fácil acesso a obras literárias. A escrita sempre fez parte da sua vida, não se tendo nunca preocupado em guardar o que escrevia, até muito recentemente. Habita actualmente em Londres no Reino Unido. (Fonte)

Nu

contioutra.com - "Nu", um poema de Carlos Lobato
Imagem via: https://soundcloud.com/mosessumney/dorm-room-jam-session/sets

Sinto-me nu.
Nudez embrionária,
recolhida ao vácuo.
A um útero feliz.

A nudez é uma parcela
tão imensa como a existência.
Uma aguarela incompleta.
Um esboço por decidir.

É a base.
Sim, claro que é a base.
Um invólucro comercial,
ainda há quem a venda.

Sinto-me nu.
Sinto uma nudez interior.
Sinto quase tudo o que não devo.
Sinto por todos.

Por tudo e por nada.

Não sei se me decida.
Nem como, nem porquê!
Não me cortem o cordão.
Não me roubem o vácuo.

É meu!
Só meu!
Como todos os outros vácuos.

Deixem-me existir sózinho.
Isento.
Incógnito.
Nu!

Carlos Lobato
21 de MAIO,2014

+ Carlos Lobato

Nota da CONTIoutra: O poema acima foi reproduzido com a autorização do autor.

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Esse vídeo, filmado de trás pra frente em uma única tomada, apesar de estranho, trás uma mensagem muito forte e relevante.

“O próprio viver é morrer, porque não temos um dia a mais na nossa vida que não tenhamos, nisso, um dia a menos nela.”
Fernando Pessoa

Vejam com atenção:

Fonte: Legendadus

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