Uma associação que cuida e presta informações a pacientes com Alzheimer na Holanda, a “Alzheimer Nederland” produziu uma campanha publicitária de 1 minuto em que mostra a rotina de uma senhora que apresenta, gradativamente, sintomas demenciais.
O objetivo da campanha é a prevenção e a identificação dos sintomas em fases iniciais da doença.
Uma das páginas onde tenho visto as melhores indicações de vídeos nos últimos tempos, é na Revista Semema. Dentre as matérias, já encontrei verdadeiras pérolas que faço questão de compartilhar e indicar.
Um exemplo é a animação, “Black day to freedom”, “Um dia negro para liberdade” (tradução livre) do diretor londrino Rob Chiu.
“Diferente de animações com desenhos, mesmo em Stop Motion, cuja sobreposição de fotos produzem a animação, Rob Chian intercala animação com composições de cenário e personagens expressivos, mas estáticos, uma edição de som impecável, alguns efeitos de computação gráfica, remetendo à um curto, uma falha de transmissão e o complemento do espectador, o que torna a obra mais rica.
A narrativa não se refere a nenhum conflito armado em específico, embora a ambientação remeta ao Oriente Médio, talvez Faixa de Gaza, pois o diretor dá pistas que o filme retrata o problema global de deslocamento de pessoas (tiradas de sua região de origem por conta de guerras locais ou internacionais).”
Fonte mais do que indicada:Semema
(conheça mais vídeos e animações desse site. A revista Semema é uma parceira CONTi outra)
Durante uma conferência de ciência, uma pergunta é feita por Lawrence Summers, um dos convidados e ex-presidente da Universidade de Harvard, sugere que diferenças genéticas explicariam o fato de haver bem menos mulheres no campo da ciência do que homens.
A resposta dada por Neil deGrasse Tyson é uma analogia entre ser negro e ser mulher. A argumentação é sensacional!
Eu conheci Maria Augusta Ribeiro por acaso enquanto comentava um poema de um amigo em comum que temos no Facebook. Logo no início fiquei impressionada com a perspicácia e inteligência de suas falas. Sabe aquelas pessoas que dizem duas frases e você já sabe que são especiais?
Porém, nem imaginava eu que estava a admirar informalmente uma grande poetisa portuguesa de quem os poemas, só comecei a ler depois desses primeiros contato.
Abaixo, transcrevo um poema selecionado.
Creio que, ao lê-lo, quem ainda não a conhece entenderá o motivo de minha admiração.
Essa imagem foi utilizada como capa do livro “O Cidadão de Papel” de Gilberto Dimenstein, publicado no Brasil em 1994 pela editora Ática e vencedor do Prêmio Jabuti de Literatura daquele ano, na categoria não ficção
Ficou ali Debaixo de uma escada Tirou dos sacos uma manta usada Que estendeu no chão Fez um ninho de cão Com palha e farrapada Cobriu-se com jornais (Que até falavam dele E outros tais Pois cada vez há mais!) Fez um docel Com uma velha pele Rafada Encomendou-se ao Nada E dormiu
A cidade, passando açodada Não via nada E a familia Fingia que não o conhecia…
Ali ficou até anoitecer Viriam as senhoras a oferecer Sopinha quente e uma maçã Só para confortar
E ele irá guardar Em cada mão Um pão Para comer de manhã Se acordar…
Deitada em um frio pátio de cimento, a menina que teria perdido a mãe na guerra e hoje moraria em um orfanato, teria desenhado a mãe com um pedaço de giz.
Em sinal de respeito, teria tirado os sapatinhos e deitado sobre seu ventre, em uma clara alusão ao retorno à mãe e a sua proteção.
Revejam a famosa imagem com o texto falso atribuída ao lado:
Essa é a imagem que viralizou na internet levando a história falsa.
A verdade trás boas notícias:
A série de fotografias que inclui essa imagem foi realizada pela fotógrafa Bahareh Bisheh que, com a ajuda da prima mais nova, criou o cenário que gerou a onda de solidariedade por todo mundo.
Uma imagem poderosa: talvez nunca uma mensagem falsa tenha dito tanta verdade
O episódio captado é tão simples, poderoso e expressivo que o público aderiu em massa à sua divulgação.
No entanto, e felizmente para a criança, ela não é orfã, é apenas um elemento de uma imagem que significa muito. Bahareh Bisheh diz, ‘Esta menina é minha prima e adormeceu no chão em frente de minha casa. Deve ter estado a brincar durante algum tempo, deitou-se no chão e adormeceu. Não há nenhum orfanato envolvido, nem nenhuma história trágica. Aproveitei esta oportunidade para ser criativa.’ Entretanto, não deixa de ser uma fotografia representativa da dor de muitas crianças.
O resto da história
A série de Bahareh Bisheh inclui mais imagens da prima em situações semelhantes: o asfalto, o giz e os desenhos.
“Algum tempo atrás, talvez uns dias, eu era uma moça caminhando por um mundo de cores, com formas claras e tangíveis. Tudo era misterioso e havia algo oculto; adivinhar-lhe a natureza era um jogo para mim. Se você soubesse como é terrível obter o conhecimento de repente – como um relâmpago iluminado a Terra! Agora, vivo num planeta dolorido, transparente como gelo. É como se houvesse aprendido tudo de uma vez, numa questão de segundos. Minhas amigas e colegas tornaram-se mulheres lentamente. Eu envelheci em instantes e agora tudo está embotado e plano. Sei que não há nada escondido; se houvesse, eu veria.” Frida Kahlo
Magdalena Carmen Frida Kahlo y Calderon foi uma das personagens mais marcantes da história do México. Patriota declarada, comunista e revolucionária Frida Kahlo, como ficou conhecida, teve uma vida de superações e sofrimentos que refletidos em sua obra a tornaram uma das maiores pintoras do século.
Nascida em 6 de julho de 1907 em Coyoacan, México, filha do famoso fotógrafo judeu-alemão Guillermo Kahlo e de Matilde Calderon y Gonzales, mestiça, Frida sempre foi apaixonada pela cultura de seu país e adorava tudo que remetesse às tradições mexicanas. Fato que ela sempre fazia questão de demonstrar em sua maneira de se vestir e em seu trabalho ao incluir elementos da cultura popular.
Frida Kahlo, photo by Nickolas Muray, New York, 1939.
Em seu diário, publicado em 1995 e traduzido para diversas línguas, e em sua autobiografia publicada em 1953, Frida deixou registradas suas dores e sobretudo suas frustrações pela infidelidade do marido, por quem era extremamente apaixonada, e pela impossibilidade de ter filhos. Toda sua obra, constituída majoritariamente por auto-retratos reflete essa condição.
Sua primeira tragédia acontece quando ela tinha seis anos e uma poliomelite a deixou de cama por vários dias. Como seqüela, Frida fica com um dos pés atrofiado e uma perna mais fina que a outra. Mas o fato trágico que mudaria sua vida para sempre aconteceu quando ela tinha dezoito anos.
Frida na época estudava medicina na primeira turma feminina da escola Preparatória Nacional. Então, no dia 17 de setembro de 1925, na volta para casa, ela e seu noivo Alejandro Goméz Arias, sofreram um grave acidente de ônibus que a deixou a beira da morte. Transpassada por uma barra de ferro pelo abdômen e sofrendo múltiplas fraturas, inclusive na coluna vertebral Frida levou vários meses para se recuperar. Ao todo foram necessárias 35 cirurgias e mesmo depois da recuperação ela teria complicações por causa do acidente pelo resto de sua vida chegando a relatar : “E a sensação nunca mais me deixou, de que meu corpo carrega em si todas as chagas do mundo.”
Foi durante o período em que esteve se recuperando que surgiu a pintora. Sua mãe colocou um espelho sobre sua cama e um cavalete adaptado para que ela pudesse pintar deitada e Frida fez seu primeiro auto-retrato dedicado a Alejandro que a havia abandonado: “Auto-retrato com vestido de Terciopelo”. Sobre sua obstinação em pintar auto-retratos, 55 ao todo, que representam um terço de toda sua obra ela justificava dizendo: “Pinto a mim mesma porque sou sozinha e porque sou o assunto que conheço melhor”.
AUTORRETRATO CON VESTIDO DE TERCIOPELO
Dois anos depois do acidente Frida leva três de seus quadros a Diego Rivera, um famoso pintor da época que ela conhecera quando freqüentava a Escola Preparatória Nacional em 1922, para que os analisasse. Esse encontro resultou no amor de ambos e na revelação de uma grande artista.
Em 21 de agosto de 1929 eles se casam, Frida então com 22 anos e Rivera com 43, dando início a um relacionamento dos mais extravagantes da história da arte. Em 1930 Frida engravida e sofre seu primeiro aborto ficando muito abalada pela impossibilidade de levar adiante uma gravidez devido a seu estado de saúde delicado. Sobre essa dor ela confessou: “Pintar completou minha vida. Perdi três filhos e uma série de outras coisas que teriam preenchido minha vida pavorosa”.
No mesmo ano, já tendo recuperado sua mobilidade, porém com limitações e tendo que usar freqüentemente um colete de gesso, Frida acompanha Diego em suas viagens aos EUA revelando seu talento para o resto do mundo e encantando a todos com seu jeito irreverente e único.
Self Portrait with Monkey, Necklace of Thorns and Hummingbird, 1940.
Em 1932 ela sofre seu segundo aborto sendo hospitalizada em Detroit (EUA), e sua mãe morre de câncer no dia 15 de setembro do mesmo ano. Em 1934 o casal está de volta ao México, mas Frida sofre novo aborto e tem os dedos do pé direito amputados. O relacionamento com Rivera piora e ele começa a traí-la com sua irmã mais nova Cristina. No ano seguinte Frida e Rivera se separam e Frida conhece o escultor Isamu Noguchi com tem um caso, mas logo ela e Rivera se reconciliam e voltam a morar juntos no México.
Em 1938, Fria Kahlo conhece André Breton, escritor, poeta e famoso teórico do surrealismo, que se encanta por sua obra e lhe apresenta Julian Levy, colecionador e dono de uma galeria em Nova York, responsável por organizar a primeira exposição individual de Frida, realizada em 1939.
A exposição foi sucesso absoluto e ela logo estava realizando exposições em Paris onde conheceu grandes artistas como Pablo Picasso, Kandinsky, Marcel Duchamp, Paul Eluard e Max Ernst. Frida foi a primeira pintora mexicana a ter um de seus quadros expostos no Museu do Louvre, mas foi apenas em 1953, um ano antes de sua morte, que ela consegue realizar uma exposição de suas obras na Cidade do México.
Ainda em 1939 Frida e Diego se separam novamente, desta vez oficialmente, mas voltam a se casar em 8 de dezembro do ano seguinte.
Frida and Diego
Em 1941 morre Guillermo Kahlo e ela e Diego mudam-se para a “Casa Azul”, hoje um museu em sua homenagem. Em 1942 ela começa a escrever seu famoso diário onde escreve sobre todas as suas dores e pensamentos em um emaranhado de textos propositadamente sobrepostos, cheio de ilustrações e cores.
De 1942 a 1950 Frida é eleita membro do Seminário de Cultura do México, passa a dar aulas na escola de arte “La Esmeralda”, mas sua saúde cada vez pior a obriga a lecionar em casa. Com o quadro “Moisés”, Frida ganha o Prêmio Nacional de Pintura concedido pelo Ministério da Cultura do México. Nesse período ela também é obrigada a fazer mais de seis cirurgias e usar um colete de ferro que quase a impede de respirar permanecendo longos períodos no hospital e tendo de usar uma cadeira de rodas.
Em agosto de 1953 ela tem sua perna amputada na altura do joelho devido a uma gangrena. Sobre mais esse duro golpe Frida escreve em seu diário:
”Amputaram-me a perna há 6 meses, deram-me séculos de tortura e há momentos em que quase perco a razão. Continuo a querer me matar. O Diego é que me impede de o fazer, pois a minha vaidade faz-me pensar que sentiria a minha falta. Ele disse-me isso e eu acreditei. Mas nunca sofri tanto em toda a minha vida. Vou esperar mais um pouco…”.
No mesmo diário ela também desenhara uma coluna cercada por espinhos com a legenda: “Pés, para que os quero se tenho asas para voar.” Revelando a ambiguidade de seus sentimentos com relação a todo seu sofrimento.
A ideia da morte parecia algo tranqüilizador para Frida que tivera uma vida tão conturbada e freqüentemente ela se refere a isso em seu diário e em sua autobiografia, porém mais do que nunca ela tenta se agarrar a vida, pois como ela dizia: “…a tragédia é o mais ridículo que há…” e “…nada vale mais do que a risada…” .
Mas sua condição delicada não a impediu de participar, mesmo em uma cadeira de rodas de uma manifestação contra a intervenção norte-americana na Guatemala em 1954.
Na noite de 13 de julho daquele mesmo ano Frida Kahlo é encontrada morte em seu leito. A versão oficial divulgou que ela teve morte por embolia pulmonar, mas suas últimas palavras em seu diário foram: “Espero a partida com alegria…e espero nunca mais voltar…Frida.”.
Frida Kahlo: by Nickolas Muray
“Pintar completou minha vida. Perdi três filhos e uma série de outras coisas, que teriam preenchido minha vida pavorosa.
Minha pintura tomou o lugar de tudo isso. Creio que trabalhar é o melhor.”
On the patio of the Blue House-1950s by: Florence Arquin
”Diego está na minha urina, na minha boca, no meu coração, na minha loucura, no meu sono, nas paisagens, na comida, no metal, na doença, na imaginação.”
Frida and Diego
“Pensavam que eu era uma surrealista, mas eu não era. Nunca pintei sonhos. Pintava a minha própria realidade.”
Frida at work
“Eu sou a desintegração.”
Frida Khalo
”Pinto a mim mesmo porque sou sozinha e porque sou o assunto que conheço melhor.”
Frida Kahlo in a hospital bed, drawing on her cast with the help of a mirror, 1951.
“Espero que minha partida seja feliz, e espero nunca mais regressar.”
Frida Kahlo
Em 2003 foi lançado o filme “Frida” com a atriz Salma Hayeck no papel da personagem principal e Alfred Molina no papel de Diego Rivera. A direção é de Julie Taymor e o filme recebeu dois Oscar por melhor maquiagem e trilha sonora.
Se quiser namorar-me,
Tenha calma.
Traga na alma a lembrança de que sou sonho
E não posso ser tocada do nada
Ou beijada como se mortal eu fosse.
Faça de mim algo doce,
Enfeitado de estrelas,
Enfeitiçado de ausências
E para sempre presente nos intervalos de sua respiração.
Ouça o coração
Mas o faça pulsar baixinho
Para não ofuscar o brilho do meu silêncio.
Saiba que o meu coração é cristal de crepúsculo
Poeira de astros longínquos e puros;
Não é barro que se possa moldar,
Por mais perfeito que seja o artífice.
Se quiser namorar-me,
Que seja sem pressa e sem dores,
Já verti sangue e suor
E vi desfalecerem mil flores.
Quero apenas o beijo insano,
A proposta instantânea e a mais errônea vontade
De ser sempre sua,
Mas não hoje,
De ser sempre sua mais tarde.
A raiva, o cansaço e a frustração que vêm com problemas cotidianos podem exasperar-nos e nos fazer dizer coisas que realmente não sentimos. Estas são algumas das piores combinações de palavras que podemos dizer aos nossos filhos, independentemente da idade deles, mas especialmente às crianças pequenas. Os efeitos dessas palavras podem ir além do que você acredita e do que você ou seus filhos podem controlar.
Leia com atenção e pense muitas vezes antes de dizer frases como essas…
7 frases que destruirão seus filhos. Um alerta!
1. “Você nunca faz nada direito”
Ninguém gostaria de ouvir isso, menos ainda de um adulto. Imagina a sensação desagradável quando sua filha inocente ouve você dizer palavras como essas. Se sua filha cometeu um erro, quebrou algo, arruinou a mistura do bolo, respire fundo e pense no que é mais importante. A resposta sempre será a mesma: seus filhos são mais importantes do que qualquer outra coisa.
2. “Eu gostaria que você fosse mais parecido com seu irmão”
Nós não ganhamos nada comparando nossos filhos, mas podemos criar ressentimentos entre os membros da família. Certifique-se de que comparações não existam em sua casa. Somos todos diferentes e únicos, e somos todos especiais a nossa própria maneira.
3. “Você é gordo/feio/burro”
Nossos filhos acreditam em tudo o que falamos. Nós somos sua fonte mais confiável de informação e também a maior fonte de amor. Não prejudique a autoestima de seus filhos com adjetivos negativos. É melhor reconhecer seus pontos fortes ao invés de enfatizar o negativo.
4. “Eu tenho vergonha de você”
Se o seu filho tem a tendência de chamar atenção em público, como gritar, brincar, correr e cantar para todos ouvirem. Talvez só precise de mais atenção. Não diga coisas como essa na frente de seus amigos e nem em particular. Por que não planejar um espetáculo em casa onde ele seja a estrela principal? Talvez descubram seu lado artístico ao fazer isso e divirtam-se em família.
5. “Eu queria que você nunca tivesse nascido”
Eu não consigo pensar em algo pior que alguém poderia dizer a uma criança. Nunca, em nenhuma circunstância, diga isso a seus filhos, nem sequer de brincadeira. Todos precisamos saber que somos desejados e queridos, independentemente dos erros que cometemos.
6. “Eu cansei, não te amo mais”
Às vezes, sem perceber, caímos nos jogos de palavras de nossos filhos. Sua filha de três anos está frustrada porque não pode comer outro potinho de sorvete no jantar. Depois de explicar a ela várias vezes porque ela não deve fazer isso, ela fica brava, chora e diz que não te ama. A resposta mais fácil seria pagar na mesma moeda, mas isso só prejudica sua filha. A reação correta seria explicar novamente porque ela não pode comer mais sorvete e lembrá-la de que você sempre irá amá-la, mesmo que ela esteja muito brava com você. Ela aprenderá muito mais do que você imagina com esta lição.
7. “Não chore, não é nada sério”
“Quão grandes podem ser os problemas das crianças? Elas são apenas crianças, elas não têm preocupações, tristezas, decepções e medos.” Este é um erro que como adultos cometemos com muita frequência. As crianças têm tanta ou maior capacidade emocional quanto um adulto. A diferença é que elas não podem expressar-se e acalmar a si mesmas como nós. Então, de alguma forma, seus problemas não seriam ainda maiores? Nunca menospreze um medo, um arranhão, uma dúvida, um conflito pelo qual seu pequeno está passando. Ajude-o a superar o problema e a reagir de forma saudável.
Com pequenos ajustes e sempre considerando os sentimentos e bem-estar de nossos filhos, podemos evitar estas frases tão prejudiciais e ter uma relação de amor, proteção e bem-estar no lar.
Deveria haver na vida
Um tempo
De férias do existir.
Assim,
Quando o caos das horas
Nos visitasse o relógio da alma
Uma calma inexistência
Nos levaria a paragens
Onde todo sonho é possível,
À medida que a crise em Gaza se agrava, Tawfik Gebreel , arquiteto palestino, está utilizando a arte para sensibilizar o mundo com relação a situação situação dolorosa de sua região.
Para isso, ele tira fotos da fumaça provocada por ataques com foguetes, e as transforma em símbolos de esperança e de paz.
Gebreel diz que ele começou a trabalhar neste conceito, a fim de conciliar os seus desenhos com a realidade ao seu redor, mostrando a esperança humana e mantendo a firmeza frente aos bombardeios diários.