10 coisas TERRÍVEIS que marido NENHUM deve fazer

10 coisas TERRÍVEIS que marido NENHUM deve fazer

Por Kilee Luthi

Para onde quer que você olhe, as pessoas estão prontas para oferecer conselhos sobre a vida. Elas estão mais do que prontas para lhe dizer o que fazer. Alguns conselhos são superúteis, enquanto outros – nem tanto.

Com base em horas de pesquisa e estudo de minhas próprias experiências, juntamente com as das minhas colegas mulheres, os conselhos que se seguem são as informações mais úteis para os maridos seguirem a fim de manter suas esposas felizes. Senhoras, agarrem seus maridos e façam com que eles vejam isso. O que eu vou dizer vai mudar seu mundo.

Pensando bem, estas dicas realmente não são tão boas. Senhoras, agarrem seus maridos e façam com que eles saibam o que NÃO devem fazer (não necessariamente na ordem que se segue).

Afinal, um pouco de ironia não faz mal para ninguém!

PS: o artigo trás uma abordagem bastante tradicional do casamento.

contioutra.com - 10 coisas TERRÍVEIS que marido NENHUM deve fazer

1 – Não ajudem com as “tarefas molhadas” – como lavar roupas e pratos

Nós, mulheres, não precisamos de ajuda com as tarefas, tais como lavar roupas e pratos. Na verdade, nós amamos essas tarefas. Então, por favor, deixe-nos cuidar delas. Se vocês nos surpreenderem fazendo essas tarefas sem que tenhamos pedido, vocês não só vão ficar no nosso caminho, como vão nos atrapalhar, e ainda arrancar um pedaço de nossos corações. Ficaremos arrasadas. Só deixem essas tarefas para nós mesmas.

2 – Por favor, resolvam todos os nossos problemas

Quando começarmos a falar sobre as coisas difíceis que enfrentamos, nós sabemos que a sua resposta natural é simplesmente ouvir e nos dar um ombro para chorar. Realmente, não é isso que queremos. Não precisamos chorar, e certamente não precisamos que vocês nos escutem. Isso é só para o tempo do namoro. Vocês devem apenas resolver o problema, e todos ficarão felizes.

3 – Conversem com suas esposas como se elas fossem um dos seus amigos

Nós adoramos palavras vulgares. Também gostamos de ouvir como vocês tratam como objeto o corpo das mulheres (porque isso é normal), especialmente a forma como comparam com suas ex-namoradas. E não se esqueçam, nós amamos falar constantemente sobre futebol. Continuem falando.

4 – Acreditem que vocês são perfeitos

Vocês não têm nada em que melhorar. Realmente. Tudo que vocês fazem é motivo para serem aplaudidos e nós nos regozijarmos. Dói-nos ver vocês se desculparem pelas coisas ou admitirem falhas. Por favor, poupem-nos dessa dor e simplesmente assumam que sua perfeição é um presente para o nosso casamento.

5 – Não tenham opiniões

Opiniões nos deixam loucas. Quando pedimos o seu parecer, tudo o que realmente queremos é que vocês digam que não importa, tanto faz, para que possamos tomar a decisão por nós mesmas. Quanto menos opiniões vocês emitirem, melhor.

6 – Queixem-se constantemente do seu trabalho

Nada poderia nos fazer amá-los mais do que constantes queixas de seu trabalho. É algo como, “Ah, bonito e triste…” Já ouvimos essas mesmas queixas antes e elas simplesmente nunca mudam. Ficamos felizes em continuar ouvindo o quão terrível é o seu trabalho, porque se vocês não disserem isso pelo menos cinquenta vezes por dia, nós não conseguiremos entender. Se vocês acharem que a conversa está chata, basta tocar no assunto do quanto odeiam o seu trabalho. Isso vai dar novo ânimo à conversa.

7 – Pequenas mentiras não fazem mal

Se vocês fizeram algo de errado, tudo bem. Nós não precisamos saber. Basta encobrir com uma pequena mentira e vamos ficar alegres. Essas mentirinhas não contam. Quando vocês mentem um pouco, isso nos protege dos sentimentos negativos que poderiam engolir-nos se realmente soubermos a extensão do problema. O que os ouvidos não ouvem o coração não sente. Lembrem-se disso.

8 – Refiram-se ao terceiro trimestre da gravidez como o trimestre “baleia encalhada”

Quando estamos grávidas, nada vai nos fazer rir mais do que vocês fazerem piadas sobre como parecemos uma baleia encalhada. É muito engraçado.

9 – Continuem lendo seu livro ou navegando na internet quando suas esposas falarem com vocês.

Se realmente quisermos sua atenção, nós diremos todas as vezes: “Eu preciso de sua atenção agora.” Se não começarmos nossas frases com essas palavras é porque o que temos a dizer realmente não é importante.

10 – Vejam pornografia

Quando vocês veem pornografia, mostra-nos o quanto vocês nos amam, porque vocês estão encontrando novas maneiras divertidas de nos agradar entre quatro paredes. Isso para não falar o quanto seu hábito de ver isso reforça a nossa autoestima e nos faz sentir que temos valor para vocês.

Homens, se vocês quiserem ajudar o seu casamento a prosperar, por favor, NÃO SIGAM esses conselhos. Na verdade, fazer o oposto de cada item irá reforçar os sentimentos de amor e paixão em seu casamento.

Traduzido e adaptado por Stael Pedrosa Metzger do original 10 not-so-good tips for husbands.

Fonte mais o que indicada: Família

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O caminho do meio: uma lição budista sobre o bom senso

O caminho do meio: uma lição budista sobre o bom senso

Durante seis anos, Siddhartha e os seus seguidores viveram em silêncio e nunca saíram da floresta.

Para beber, tinham a chuva, como comida, comiam um grão de arroz ou um caldo de musgo,ou as fezes de um pássaro que passasse. Estavam tentando dominar o sofrimento tornando as suas mentes tão fortes que se esquecessem dos seus corpos.

Então… um dia, Siddhartha escutou um velho músico, num barco que passava, falando para o seu aluno…

“Se apertares esta corda demais, ela arrebenta;
e se a deixares solta demais, ela não toca.”

De repente, Siddhartha percebeu de que estas palavras simples continham uma grande verdade, e que durante todos estes anos ele tinha seguido o caminho errado.

Se apertares esta corda demais, ela arrebenta; e se a deixares solta demais, ela não toca.

Uma aldeã ofereceu a Siddhartha a sua taça de arroz.

E pela primeira vez em anos, ele provou uma alimentação apropriada.

Mas quando os ascetas viram o seu mestre banhar-se e comer como uma pessoa comum, sentiram-se traídos, como se Siddhartha tivesse desistido da grande procura pela iluminação.

(Siddhartha os chamou)

– Venham…
– e comam comigo.

Os ascetas responderam:

– Traíste os teus votos, Siddhartha. Desistiu da procura. Não podemos continuar a te seguir. Não podemos continuar a aprender contigo.

e foram se retirando, Siddharta disse:

– Aprender é mudar.

– O caminho para a iluminação está no Caminho do Meio.

– É a linha entre todos os extremos opostos.

***

O Caminho do Meio foi a grande verdade que Siddhartha descobriu, o caminho que ensinaria ao mundo.

***

Texto retirado do filme “O Pequeno Buda”

Fonte indicada: Mais belas histórias budistas

***

10 teorias fascinantes de Malcolm Gladwell

10 teorias fascinantes de Malcolm Gladwell

Sempre existe um autor que muda nossa maneira de olhar e entender o mundo. O meu foi Malcolm Gladwell. Sou absolutamente suspeita ao falar dele pois li todos os seus livros e o admiro profundamente.

Mas quem é Malcolm Gladwell?

Ele é colunista da revista The New Yorker desde 1996. Foi repórter do Washington Post, cobrindo negócios e ciências. Nasceu na Inglaterra e hoje mora em Nova York.

Agora, se você não leu Blink – decisão num piscar de olhos? Não leu Ponto da virada? Não leu Fora de Série? Seus problemas acabaram.

Abaixo estão 10 teorias super interessantes de uma das pessoas mais influente do mundo dos negócios da atualidade que o site Pequeno Guru publicou há um tempo.

Os livros trazem longas e deliciosas explicações sobre cada uma delas, mas já dá para ter uma ideia.

Josie Conti

1) A regra dos eleitos

Uma epidemia sempre começa com uma pessoa. Para ser mais realista, com algumas pessoas extremamente influentes.

Os eleitos (divididos em 3 tipos: comunicadores, experts e vendedores) são pessoas que exercem um grande impacto em um grupo, espalhando ideias com uma facilidade que outros não possuem. Eles conhecem muitas pessoas, são inteligentes, cheios de conteúdo e muito articulados. Identificar quem são os eleitos dentro do seu mercado é um dos principais jeitos de fazer uma ideia colar. Pode ser um blog, uma coluna, aquele colega que sabe tudo sobre determinado assunto ou aquele outro que consegue vender qualquer coisa com a sua terrível lábia.

2) Os conectores

Pessoas extraordinárias que conectam outras pessoas e ideias. Eles conhecem muitas pessoas; se dão bem com todo mundo desde o faxineiro até presidente de empresa; combinam confiança, curiosidade e interesse com muita energia e entusiasmo pelo que faz. São acessíveis e fáceis de entender por qualquer pessoa, valorizando o que é valioso para elas.

Pode ser aquela pessoa que sempre organiza as confraternizações e une a equipe, um chefe expert em pessoas. O tipo de pessoa proativa e empática, mas que ninguém se sente desconfortável em ter por perto.

3) Fator de fixação

É a força da ideia. A capacidade que ela tem de ficar na cabeça depois de ser atingido por ela. “Existe uma forma simples de embalar uma informação que, nas devidas circunstâncias, a torna irresistível. Basta descobrir qual é.”

4) O poder do contexto

Não basta ter uma ideia boa o suficiente. Não basta ter pessoas influentes e habilidosas para conduzir essa ideia. Ainda assim, é preciso saber as condições ideias para dispará-la. O poder do contexto se refere ao ambiente, uma vez que as pessoas são influenciadas pelo ambiente a sua volta — e não adianta você dizer que não.

“Uma ideia pode existir durante anos e ‘de repente’ estourar e virar uma epidemia. Quando isto ocorre, esta ideia encontrou o seu ‘timing’, uma série de outros fatores desencadeou um ambiente que proporcionou a disseminação desta ideia. É a ideia certa, no momento certo, no lugar certo e com as pessoas corretas. Muitas boas ideias morreram cedo ou nem sequer vingaram, pois não conseguiram se enquadrar num contexto.”

5) Teoria das Fatias Finas

A ciência já comprovou que o nosso cérebro inconsciente detecta o perigo antes do consciente. Ou seja, sabemos de coisa antes mesmo de nos darmos conta que sabemos.

O cérebro lida com bilhões de informações, por isso ele precisa criar modelos mentais, comportamentos padrões que nos ajude a tomar decisões rápidas. As fatias finas são fragmentos de experiências passadas que o cérebro armazena e utiliza para lidar com situações posteriores, de forma rápida e quase automática. Essa teoria pode ajudar a explicar porque não vamos com a cara de uma pessoa ou não acreditamos em um negócio.

6) Paralisia analítica

Saiba reconhecer quando você já reuniu informação suficiente. Esta teoria pode ser explicada muito bem com uma frase memorável de um antigo professor meu da FGV: “excesso de informação é desinformação”. Muita informação (dados, relatórios, análises, índices) gera confusão, atrapalha o foco de aspectos críticos e, em muitos casos, só servem para embasar decisões que já foram tomadas.

7) A porta trancada

O que queremos e o que somos são duas coisas diferentes. Talvez você queira ser mais saudável, mas você não para de pensar em McDonald’s. Talvez diga que beleza não é fundamental, desde que seja loira, sarada e de olhos verdes. Gladwell chama isso de “a porta trancada”, coisas que não queremos assumir, mas no fundo é o que pensamos. A solução? Trabalhe o inconsciente! Como fazer isso? Conhecendo pessoas novas, lendo coisas diferentes, visitando lugares inusitados, se expondo e, então, você mudará de verdade.

8) Sucesso com “s” de sorte

Se tem uma coisa que eu aprendi ao ler Outliers é que sorte pode ser determinante para o sucesso. Claro, inteligência, trabalho duro e ambição são extremamente importantes. Mas nascer no início do ano pode lhe fazer uma estrela do hockey no Canadá.

9) A 10.000 horas da perfeição

Você não precisa de talento. Ao invés, pratique 10.000 horas e você será tão bom em algo como Mozart no piano. Pouca gente sabe, mas quando os Beatles começaram a fazer sucesso, eles já tinham tocado mais do que a maioria das bandas toca durante toda a carreira. O que mostra que sucesso tem menos a ver com talento natural e mais com dedicação integral.

10) QI pra quê?

Bill Gates disse uma vez que provavelmente ele não teria chegado aonde chegou se tivesse nascido na Índia ou na China. Gladwell mostra que ter QI muito acima da média não influencia no sucesso, pior, atrapalha. O QI ajuda até certo ponto (130), acima disso outras coisas são mais importantes, como o apoio da família, a região em que nasceu, princípios e dedicação.

+ Malcolm Gladwell

Dica de livro do autor: Fora de Série – Outliers 

42 momentos de verdadeira compaixão humana em face da violência

42 momentos de verdadeira compaixão humana em face da violência

Por Mark Pygas

Quando tudo o que ouvimos falar são os números de baixas, pode ser difícil de lembrar a imensa compaixão humana que se desenvolve durante os tempos de violência. As pessoas nestas fotos disseram “não” ao ódio e escolheram o amor. Elas devem servir de exemplo para todos nós.

Um soldado de infantaria é consolado por seu companheiro. [Guerra da Coréia, c. 1950 – 1953]

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A comunidade de Ferguson, Missouri, se unir para proteger lojas de saques. [2014] contioutra.com - 42 momentos de verdadeira compaixão humana em face da violência

Suboficial Ryan Lee e seu cão Valdo aconchegados em um andar do hospital após serem feridos em campo. [Guerra do Afeganistão de 2011]contioutra.com - 42 momentos de verdadeira compaixão humana em face da violência

Um soldado da Alemanha Oriental ignora ordens para não deixar ninguém passar e ajuda um menino, que foi encontrado no lado oposto de sua família, a atravessar o “Muro de Berlim” recém-construído. [Guerra Fria, 1961] contioutra.com - 42 momentos de verdadeira compaixão humana em face da violência

Dick L. Powell compartilha sua refeição com um filhote de cachorro. [Guerra da Coréia, c, 1951]

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Um médico enfaixa o pé ferido de uma criança enquanto seu irmão mais novo observa. [II Guerra Mundial de 1944] contioutra.com - 42 momentos de verdadeira compaixão humana em face da violência

Cristãos fazem bloqueio para proteger muçulmanos enquanto rezam durante a revolução egípcia. [Cairo, Egito, 2011]

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Um policial russo carrega um bebê liberado de uma escola isolada por homens e mulheres mascarados  e fortemente armados na cidade de Beslan. [2004] contioutra.com - 42 momentos de verdadeira compaixão humana em face da violência

Um soldado bósnio cuida de um bebê que ele salvou durante a evacuação de Gorazde. [1995]

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Mulher ucraniana dá água a um soldado soviético capturado. [II Guerra Mundial de 1941] contioutra.com - 42 momentos de verdadeira compaixão humana em face da violência

 Um soldado alemão se aplica ao fazer um curativo em um civil russo ferido. [II Guerra Mundial, c. 1941] contioutra.com - 42 momentos de verdadeira compaixão humana em face da violência

Um soldado afegão carrega uma criança chorando para longe de uma explosão recente. [Guerra do Afeganistão, c. 2001 – 2014]

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Um soldado alemão compartilha suas rações com uma mãe russa e seu filho. [II Guerra Mundial, c. 1941] contioutra.com - 42 momentos de verdadeira compaixão humana em face da violência Egípcios agradecem aos soldados do exército depois que eles recusam ordens para disparar contra os civis [Revolução egípcia  de 2011] contioutra.com - 42 momentos de verdadeira compaixão humana em face da violência

Jornalista Raymond Walker corre através de uma ponte em França com uma criança que ele salvou da Guerra Civil Espanhola. [1936]

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Soldados americanos da 4 ª Divisão Blindada empurram um carro preso carregando dois soldados alemães gravemente feridos. [II Guerra Mundial, 26 de janeiro, 1945] contioutra.com - 42 momentos de verdadeira compaixão humana em face da violência

Joseph Dwyer carrega um menino ferido para longe do fogo em busca de segurança. [Guerra do Iraque, c. 2003 – 2011]

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Uma mulher defende um manifestante ferido de um bulldozer militar [Egito, 2013]

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Sargento Marinha Frank Praytor alimenta um gatinho depois que a mãe foi morta por tiros de morteiro.[Guerra da Coreia de 1953] contioutra.com - 42 momentos de verdadeira compaixão humana em face da violência

(US Navy Hospital Corpsman) Richard Barnett carrega uma criança depois que ela foi separada de sua família durante fogo cruzado. [Guerra do Iraque de 2003]

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 Um soldado francês ajuda a uma família que foge da Guerra Civil Espanhola. [C. 1938] contioutra.com - 42 momentos de verdadeira compaixão humana em face da violência

Um soldado ucraniano beija sua namorada através do portão de uma base cercada por militantes pró-Rússia [2014]

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Um soldado jordaniano aquece as mãos de um bebê sírio evacuados do país. [Sírio Guerra Civil, c. 2013] contioutra.com - 42 momentos de verdadeira compaixão humana em face da violência

Um soldado ferido é consolado por um padre com franco-atiradores ao seu redor. [El Porteñazo Uprising, Venezuela, 1962]

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Uma menina tunisina entrega um soldado uma rosa depois que o exército se recusou a disparar sobre os manifestantes e declarou que iria “defender a revolução”. [Tunisino Revolução de 2011] contioutra.com - 42 momentos de verdadeira compaixão humana em face da violência

Um jogo de futebol acontece entre soldados britânicos e alemães na frente ocidental quando eles abandonam suas trincheiras. [I Guerra Mundial, 24 de dezembro de 1914]

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Um menino leva um velho cego pelas ruas devastadas pela guerra. [Guerra da Coréia, c, 1951] contioutra.com - 42 momentos de verdadeira compaixão humana em face da violência

Soldado americana segura a mão de uma jovem afegã. [Guerra do Afeganistão de 2010]

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Soldado compartilha água e comida com três crianças em Saipan. [ julho de 1944]

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Soldados alemães brincam com um gatinho de rua. [II Guerra Mundial, c. 1943] contioutra.com - 42 momentos de verdadeira compaixão humana em face da violência

 Três soldados alemães ajudar um francês preso nos campos pantanosos de Verdun. [Primeira Guerra Mundial, c. 1916] contioutra.com - 42 momentos de verdadeira compaixão humana em face da violência

Manifestantes carregam um policial ferido. [Turquia, 2013]

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Soldados americanos tratam de  um cão ferido. [II Guerra Mundial de 1944] contioutra.com - 42 momentos de verdadeira compaixão humana em face da violência

Um soldado conversa com uma menina civil. [2011]

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Keshia Thomas, 18, protege um supremacista branco de uma multidão enfurecida. [1996] contioutra.com - 42 momentos de verdadeira compaixão humana em face da violência

Soldado faz amizade com um filhote de cachorro. [Guerra do Iraque, c. 2003 – 2011]

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Soldados americanos tiram crianças holandesas para uma dança. [II Guerra Mundial, c. 1944 – 1945] contioutra.com - 42 momentos de verdadeira compaixão humana em face da violência

Um nativo de Papua Nova Guiné acompanha um soldado australiano ferido para fora do arbusto. [II Guerra Mundial de 1942]

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Um soldado soviético compartilha seus cigarros com prisioneiros alemães. [II Guerra Mundial, de julho de 1943] contioutra.com - 42 momentos de verdadeira compaixão humana em face da violência

Um sacerdote corajoso organiza um escudo humano entre manifestantes e policiais. [Revolução ucraniana, 2013]

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Dois soldados norte-americanos tentam confortar uma menina com um filhote de cachorro. [II Guerra Mundial de 1944] contioutra.com - 42 momentos de verdadeira compaixão humana em face da violência

Oficial Joselito Sevilla é consolado após ser repreendido por um manifestante. [Manila, Filipinas, 2013]

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Um soldado corre pelo campo de batalha com duas pequenas crianças vietnamitas em seus braços.[Guerra do Vietnã, c. 1955 – 1975] contioutra.com - 42 momentos de verdadeira compaixão humana em face da violência Fonte indicada: Distractify

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Porque ler 5 páginas por dia pode mudar a sua vida

Porque ler 5 páginas por dia pode mudar a sua vida

Hoje em dia é muito comum dizermos que não temos tempo. O dia é sempre tão corrido que as pessoas precisam fazer verdadeiros malabarismos para conciliar cursos, trabalho, viagens, afazeres domésticos, academia,amigos e ainda assim não perder a namorada ou namorado. É realmente muito fácil dizer “eu não tenho tempo”.

Até certo ponto isso não deixa de ser verdade, mas você precisa lutar ferozmente contra isso se quiser se destacar profissionalmente. Leia o que Leo Babauta do Zen Habits uma vez escreveu:

“Algumas das pessoas próximas a você concordariam que seria legal você diminuir o ritmo, mas você simplesmente não pode… seu trabalho não deixa, ou você perderia dinheiro, ou é muito difícil pegar leve morando em uma cidade grande. Funcionaria se você morasse numa ilha tropical, ou em outro país,ou se tivesse um trabalho que lhe permitisse controlar sua agenda… mas essa não é a realidade.

Eu digo que é besteira.

Seja responsável pela sua vida. Se o seu trabalho lhe pressiona, tome as rédeas. Mude a forma como vocês faz as coisas e como trabalha. Trabalhe com o seu chefe pra fazer mudanças, se necessário. E se realmente houver a necessidade, mude de emprego. Você é responsável pela sua vida.”

“Você é responsável pela sua vida” é uma das maiores verdades da humanidade. Talvez não fosse tão verdade dois séculos atrás ou mesmo 50 anos atrás, mas hoje é. O que você faz ou deixa fazer sempre gera um impacto no futuro. (E esse é o problema, quando você se der conta, pode ser tarde demais.)

No último ano, uma mudança de emprego alterou a minha rotina de leitura. Durante 1 ano, eu li muito menos livros do que gostaria (e do que costumava ler). Continuava lendo muitos blogs, notícias e artigos, mas ver os livros parados na estante por 3, 4 até 6 meses realmente me frustrava. A falta de tempo era a desculpa. O fato de morar sozinho,  sair do trabalho depois das 19h, ir para as aulas da pós-graduação, estudar para a pós-graduação, escrever para o blog e às vezes realizar algumas apresentações acabava deixando pouco tempo para fazer outras coisas que não eram “obrigação”, como sair com amigos, dar atenção à namorada, jogar videogame e  ler. Não preciso dizer que a leitura era a mais sacrificada dentre essas.

Demorou um ano pra tomar vergonha na cara e perceber que se eu quero continuar crescendo profissionalmente, aprender coisas novas e também manter o bom nível de conteúdo no blog eu preciso ler. Ficar frustrado ou decepcionado comigo mesmo não ajuda em nada, eu precisava fazer alguma coisa.

Então, assumi um compromisso comigo mesmo: o de ler todos os dias pelo menos 5 páginas.Você pode pensar “só isso? Grande coisa”.  Mas fazer isso ajudou a abrir um espaço na minha rotina supostamente “cheia demais”. Estabeleci duas regras para evitar que eu mesmo me boicote.

  • Regra Nº1: Nunca deixar de ler as 5 páginas todo dia custe o que custar. (Se por algum desastre não for possível, esse número dobra a cada dia não lido. Mas o contrário não acontece, ou seja, ler 20 hoje não permite que você não leia amanhã.)
  • Regra Nº2: Nunca parar no meio de um tópico ou subcapítulo.

Escolhi 5 páginas porque pode ser feito em qualquer lugar e todos os dias, sem desculpas. Se eu definisse 20 páginas, com certeza iria boicotar algum dia. E não é raro eu ler 12 ou 15 páginas em um dia de semana (número que costuma aumentar no final de semana). A razão para a regra nº2 é que parar no meio prejudica a linha de raciocínio quando você retoma a leitura no dia seguinte. E mais, força você a ir além das 5 páginas.

Acredito que isso  faça a diferença na sua vida e na sua carreira. Como disse Tom Peters“Eu realmente acredito que uma das chaves para o sucesso é ler mais do que outros“. 5 páginas por dia significam 1800 páginas por ano ou quase 1 livro por mês. Levando em conta que o brasileiro com curso superior lê 8 livros por ano, ler 12 lhe coloca em uma posição de vantagem, exatamente como Tom Peters sugere. E esse é o número mínimo porque se você não boicotar nenhuma regra, facilmente passará as 2600 paginas. Se ler 10 páginas em vez de 5, serão 3600. 

O bom disso é que você tem um piso, não um teto. É provável que algum livro lhe empolgue o suficiente pra você ler dezenas de páginas de uma vez só, aumentando o número. O contrário também costuma acontecer, o livro não era tudo o que você imaginava ou o capítulo não lhe é útil; sinta-se livre para pular. O objetivo é adquirir conhecimento, não provar para alguém que você leu.

Como qualquer técnica de auto-desenvolvimento, é preciso que você seja responsável. Você é o professor e o aluno. Como eu fiz questão de enfatizar, se você deixar de fazer, está boicotando a si mesmo e à sua carreira. Você é responsável pela sua vida, não se esqueça disso. Nunca!

Por Sylvio Ribeiro

Fonte indicada: Pequeno Guru

A boneca de sal: um conto sobre o conhecimento

A boneca de sal: um conto sobre o conhecimento

Por Alex Castro

“Para quem está muito preocupada com sua própria individualidade, em não seguir os outros, em não ser só mais uma, em decifrar seus próprios dilemas existenciais, e em toda essa infindável masturbação mental, sempre recomendo a história da boneca de sal.”

Leia o conto completo no blog do autor

contioutra.com - A boneca de sal: um conto sobre o conhecimento

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Presidiários tiram fotos com os conselhos que dariam para suas versões mais jovens

Presidiários tiram fotos com os conselhos que dariam para suas versões mais jovens

Basta um erro para que toda uma vida seja destruída, para que o futuro seja confinado a uma cela de prisão. Assassinato, roubo, tráfico de drogas, lavagem de dinheiro: os mais diversos crimes podem colocar você atrás das grades, provando que uma escolha errada é o suficiente para comprometer toda uma vida.

O fotógrafo Trent Bell viu isso de perto ao presenciar a condenação de um amigo próximo, pai de quatro filhos, esposo e profissional graduado, a 36 anos de cadeia. Como artista, sua reação ao refletir sobre o que aconteceu foi mergulhar no universo dos prisioneiros e das más escolhas. O resultado foi o projeto Reflect, que traz intrigantes retratos de prisioneiros mesclados com cartas escritas de próprio punho com conselhos que dariam ao seu “eu” mais jovem – seria possível evitar os escorregões que os levariam à prisão?

Trent Bell, fotógrafo que trabalha basicamente com arquitetura, retratou um grupo de prisioneiros e pediu para que escrevessem a carta. Digitalizados, os documentos foram mesclados na imagem, tornando-a ainda mais impactante.

Confira as fotos e algumas das coisas que os presidiários diriam a si mesmos:

“Apenas saiba que as pessoas sempre vão tentar testá-lo e que, não importa o que aconteça, apenas um homem de verdade consegue escapar disso”

contioutra.com - Presidiários tiram fotos com os conselhos que dariam para suas versões mais jovens

“Se você acha que algo pode ser uma má ideia, acredite nisso! Não o faça!” 

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“Nunca perca o seu verdadeiro eu pois quando você se reencontrar, pode ser tarde demais”

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“Você deve ser capaz de perdoar aqueles que pedem ou merecem ser perdoados para poder perdoar a si mesmo”

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“Eu passei boa parte da minha vida atrás das grades e você merece muito mais que isso”

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“A vida está longe de acabar, Jamie. Os erros que cometemos no passado são os erros com os quais aprendemos”

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“Nós deixamos que bebidas e drogas destruam nossos sonhos e nosso futuro em potencial”

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“Seja rápido ao sorrir, lento ao sentir raiva e trate as pessoas com todo o respeito que elas merecem. É assim que você vai evitar se tornar eu”

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“Toda decisão que você toma afeta todos ao seu redor e especialmente o seu próprio futuro”

contioutra.com - Presidiários tiram fotos com os conselhos que dariam para suas versões mais jovens

“Eu acredito em você, tantas pessoas o fazem e você só precisa acreditar em si mesmo”

contioutra.com - Presidiários tiram fotos com os conselhos que dariam para suas versões mais jovens

Todas as fotos © Trent Bell

Fonte indicada : Hypeness

 

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O lado negro da P0RN0GRAFIA.

O lado negro da P0RN0GRAFIA.

Se consultarmos meninos a partir de 10 anos dificilmente encontraremos algum que já não faça uso de p0rn0grafia na internet. O acesso a imagens e filmes é tão fácil e possui um conteúdo tão diversificado que é praticamente impossível para qualquer menino, jovem ou homem assistir a toda programação disponível.

Ao tentarem avaliar as consequências do uso abusivo de p0rn0grafia, cientistas enfrentam problemas pois não conseguem localizar um grupo de controle nas pesquisas que não consuma p0rn0grafia desde muito jovem.

Na palestra abaixo, Gary Wilson, professor de anatomia e fisiologia que dedica grande parte de seus estudos ao estudos das dependências,  pergunta se nossos cérebros evoluíram para lidar com a hiperestimulação proporcionada pela Internet atualmente. Ele também fala sobre os sintomas perturbadores que estão aparecendo em usuários intensivos de p0rn0grafia na Internet, a surpreendente reversão desses sintomas e a ciência por trás deste fenômeno do século XXI.

A questão é mais séria e preocupante do que parece.

Confira o vídeo e veja “mais um” lado negro do assunto…

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Tributo a Robin Willians: entenda por que sua morte parou o mundo

Tributo a Robin Willians: entenda por que sua morte parou o mundo

Desde a semana passada incontáveis manifestações de afeto, curiosidade e consternação foram divulgadas após o suicídio de um dos astros mais queridos de Hollywood.
Era só abrir a internet e fotos, vídeos e textos lembravam o ator e tentavam entender e explicar o que aconteceu com ele.
Entretanto, mais do que falar sobre o que aconteceu, é importante que relembremos o motivo de tanto o amarmos.
Abaixo, em 4 minutos, veja cenas de sensibilidade extrema de alguns de seus maiores filmes e entenda por que sua morte parou o mundo.

Veja também:

Por que uma pessoa se mata? Entenda o suicídio.

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E se pudéssemos recomeçar? Seria assim…

E se pudéssemos recomeçar? Seria assim…

Às vezes parece que a vida passa tão rápido que ela poderia ser retratada em uma dança…

E se pudéssemos recomeçar?

Foi o que esse vídeo nos mostrou…

Dança comigo? 🙂

O anúncio é da rede KFC.

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Paulo Autran interpreta Fernando Pessoa: “Grandes são os desertos.”

Paulo Autran interpreta Fernando Pessoa: “Grandes são os desertos.”

Para celebrar a verdadeira e única poesia de Fernando Pessoa, reproduzo aqui o poema “Grandes são os desertos”, assinado por seu heterônimo Álvaro de Campos.

O vídeo trás a interpretação de um dos atores mais queridos e competentes da história do teatro, cinema e televisão nacional: Paulo Autran.

Isso sim é Fernando Pessoa!

Grandes são os desertos

 

Grandes são os desertos, e tudo é deserto.
Não são algumas toneladas de pedras ou tijolos ao alto
Que disfarçam o solo, o tal solo que é tudo.
Grandes são os desertos e as almas desertas e grandes
Desertas porque não passa por elas senão elas mesmas,
Grandes porque de ali se vê tudo, e tudo morreu.

Grandes são os desertos, minha alma!
Grandes são os desertos.

Não tirei bilhete para a vida,
Errei a porta do sentimento,
Não houve vontade ou ocasião que eu não perdesse.
Hoje não me resta, em vésperas de viagem,
Com a mala aberta esperando a arrumação adiada,
Sentado na cadeira em companhia com as camisas que não cabem,
Hoje não me resta (à parte o incômodo de estar assim sentado)
Senão saber isto:
Grandes são os desertos, e tudo é deserto.
Grande é a vida, e não vale a pena haver vida.

Arrumo melhor a mala com os olhos de pensar em arrumar
Que com arrumação das mãos factícias (e creio que digo bem)
Acendo o cigarro para adiar a viagem,
Para adiar todas as viagens.
Para adiar o universo inteiro.
Volta amanhã, realidade!
Basta por hoje, gentes!
Adia-te, presente absoluto!
Mais vale não ter que ser assim.

Comprem chocolates à criança a quem sucedi por erro,
E tirem a tabuleta porque amanhã é infinito.

Mas tenho que arrumar mala,
Tenho por força que arrumar a mala,
A mala.
Não posso levar as camisas na hipótese e a mala na razão.
Sim, toda a vida tenho tido que arrumar a mala.
Mas também, toda a vida, tenho ficado sentado sobre o canto das camisas empilhadas,
A ruminar, como um boi que não chegou a Ápis, destino.

Tenho que arrumar a mala de ser.
Tenho que existir a arrumar malas.
A cinza do cigarro cai sobre a camisa de cima do monte.
Olho para o lado, verifico que estou a dormir.
Sei só que tenho que arrumar a mala,
E que os desertos são grandes e tudo é deserto,
E qualquer parábola a respeito disto, mas dessa é que já me esqueci.
Ergo-me de repente todos os Césares.
Vou definitivamente arrumar a mala.
Arre, hei de arrumá-la e fechá-la;
Hei de vê-la levar de aqui,
Hei de existir independentemente dela.

Grandes são os desertos e tudo é deserto,
Salvo erro, naturalmente.

Pobre da alma humana com oásis só no deserto ao lado!

Mais vale arrumar a mala.
Fim.

Álvaro de Campos, heterônimo de Fernando Pessoa

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Câmera ultravioleta revela efeitos do sol na pele. Chocante!

Câmera ultravioleta revela efeitos do sol na pele. Chocante!

Nesse experimento pessoas são aleatoriamente convidadas para ver imagens de seus rostos através de uma câmera ultravioleta.
O resultado? Chocante pois nas imagens todos os pontos da pele já mais deteriorados pelo sol ficam evidentes em manchas escuras e sardas.
A prova dos estragos e da falta de cuidados fica ainda mais evidente quando aparecem as imagens das crianças. Como elas ainda foram pouco expostas ao sol, suas peles são bonitas e sem manchas.

Depois desse vídeo ficará mais fácil lembrar de usar o filtro solar!

Fonte indicada: Sedentário

Informação é prevenção!

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Eu não fui feliz, meu filho. Então você está proibido de sê-lo.

Eu não fui feliz, meu filho. Então você está proibido de sê-lo.

Por Adriano Silva

Esses dias ouvi um pai ceifando opções de carreira numa conversa que estabelecia com o filho adolescente com o vaticínio: “isso não dá dinheiro”.

Não era bem uma conversa, era mais um monólogo – o menino tentava construir uma frase, expressar um desejo, e o pai descia a marreta paterna, embalada nesse raciocínio dinheirista. Logo ele que não era assim a pessoa mais feliz do mundo no trabalho – não tinha uma carreira, tinha um emprego que lhe rendia algum dinheiro e quase nenhuma felicidade profissional.

É curioso como temos a capacidade de reproduzir como herança imposta aos nossos filhos as coisas que deram menos certo para a gente. Quase como uma sabotagem à geração seguinte – “eu não fui feliz, eu não segui minhas paixões, eu não ouvi meu coração, e tratei de obedecer meus pais, e agora você me deve tudo isso. Não ouse se realizar profissionalmente! Especialmente em alguma coisa que eu não entenda ou que não me dê orgulho”.

Esse mesmo pai, ou essa mesma mãe, segue adiante em seu modo de pensar: “Não ouse se realizar afetivamente num modelo que não seja o matrimônio heterossexual – porque eu não saberia como contar isso para os meus amigos e teria vergonha de você, além de uma sensação insustentável de ter falhado em passar os valores da geração que me precedeu para a geração que me sucederá”. Não importa que esses valores sejam velhos de muitas décadas e não representem mais a vida como ela acontece hoje. “Não ouse ter uma religião que não for a minha (pior do que tudo é não ter crença alguma) ou torcer para um time que não seja o meu ou ignorar qualquer régua fundamental à minha vida – ela deveria também reger a sua também”.

Eu, em silêncio, pensava no quanto divirjo daquele pai. Só para ficar no campo profissional: o principal objetivo de uma carreira não é ganhar dinheiro – é obter o máximo de satisfação consigo mesmo, com aquilo que você faz, com aquilo que você é. Uma carreira existe para gerar o sentimento de realização, para criar na pessoa a sensação de que ela está construindo uma obra relevante para si mesmo e para os demais. Dinheiro é consequência disso. Ele vem depois, como recompensa – não pode vir antes, como critério de escolha. A grana não é um detalhe desimportante. Ao contrário: ela é fundamental. Mas ele vem, de um jeito ou de outro, em maior ou menor medida. E ela não é a medida de todas as coisas. Nem mesmo o critério mais importante de êxito na vida. Então por que não gerar as condições para que o dinheiro seja gerado a partir de uma situação que permita a você – ou ao seu filho! – ser feliz? Fazer o que se gosta sem ganhar dinheiro pode ser uma situação bem desagradável. Muito mais desesperador é ganhar dinheiro com algo que você não tem o menor gosto de fazer.

A fala daquele pai, podando seu filho na raiz, tentando manter o garoto dentro do molde de vida que ele considerava o mais apropriado, expressava um desejo paterno de que o menino se desse bem na vida. Mas expressava, de modo muito mais eloquente, os medos que assombravam aquele pai. E as suas dificuldades para deixar que o garoto vivesse a sua vida do jeito dele – um jeito que talvez fosse completamente diverso do seu. E a arrogância de quem se agarra a clichês em franca obsolescência e acha que sabe de tudo melhor do que todo mundo – especialmente quanto o assunto é a vida dos outros.

O molde comportamental que armamos para nós mesmos, como uma armadilha mental, e que adoramos passar adiante, inclusive como forma de validarmos o molde que utilizamos para organizar nossa própria vida, é de um reducionismo atroz. Nesse processo em que uma geração quer entalhar a outra à sua imagem e semelhança – numa exercício de autoafirmação, por mais infelizes que tenhamos sido em vários aspectos de nossas vidas –, eliminamos as diferenças, as individualidades, os desejos e o sonhos particulares de quem só está começando a viver.

Para aquele pai, o molde era um uniforme corporativo – cada vez mais gasto, diga-se. Antigamente, a tríade respeitável girava em torno de medicina/advocacia/engenharia. Quem não estava aí, estava fora. Hoje, a esperança dos pais reside no quadrilátero administração/marketing/engenharia/economia. Essas seriam as chaves, imaginam eles, para encontrar um lugar ao sol no mundo corporativo. Como se só houvesse essas opções no mundo corporativo. Como se o mundo corporativo fosse a única opção de construção de um carreira digna e feliz. Como se essa fosse, sem sombra de dúvida e sem possibilidade de discussão, a melhor opção.

A falta de visão, ou de coragem, daquele pai, somada a sua soberba em impor a sua visão ao filho, de cima para baixo, sem possibilidade de arguição, numa catequese covarde e injusta, fechava portas para o garoto em vez de abri-las. O pai não se colocava como facilitador, mas como inquisidor. Um situação extremamente com a maior cara de novela das 7, mas que infelizmente continua acontecendo a rodo por aí, como um clichê lamentável.

Ou você cria seu filho para que ele tome decisões autônomas, incluindo aquelas que negam veementemente o seu jeito de fazer as coisas, ou você estará sendo um péssimo pai. Não respeitar as escolhas do seu filho é desrespeitar seu filho. E desinstrumentalizá-lo diante da vida e, pior, diante dele mesmo.

+ Adriano Silva

 

Carta aos profissionais frustrados

Carta aos profissionais frustrados

Se você é uma daquelas pessoas que passa a semana esperando a sexta-feira e depois passa o final de semana ansioso com medo da segunda… Se fosse começa o ano marcando os feriados da folhinha para saber quando não irá trabalhar… Se você comemora quando tem uma consulta médica pois “ganhará” um atestado e não precisará voltar para a empresa…. Sinto te dizer, mas você certamente é um profissional frustrado com o que faz. contioutra.com - Carta aos profissionais frustrados

São Paulo, 18 de agosto de 2014

Prezado profissional frustrado,

Venho por meio desta mostrar a minha solidariedade com relação à sua frustração laboral e convidá-lo para fazer algo que talvez você tenha se desacostumado: pensar em si mesmo e na vida horrorosa e insatisfatória que você vem levando.

Já no começo dessa carta preciso informá-lo de que ela não é uma carta feita para quem não gosta, ou pior, para quem não sabe ouvir verdades. Se esse for o seu caso, já pode parar por aqui e voltar para a Internet.

Se você continuou, presumo que você está disposto a ouvir o que tenho a dizer. Então ouça com atenção:

“Não é fácil conseguir o que se quer”

Digo mais:

“Mais complicado ainda é conseguir se sustentar com a renda proveniente de um trabalho escolhido”.

E quer saber por que é difícil?

“É difícil simplesmente porque as pessoas acham que as coisas têm que ser fáceis e não fazem planos e nem se organizam para alcançarem seus objetivos.”

Ou seja, aquela frase dita com tanta ironia de que “as coisas não caem do céu” era verdadeira, mas mesmo assim você passou boa parte de sua vida esperando que caíssem.

E é aí que já vem um primeiro ponto de sua grande responsabilidade, meu caro profissional frustrado, se você não quer continuar assim, um dia vai ter que entender que o maior responsável por seus próprios atos é você mesmo. Em outras palavras, se não souber o que quer fazer, se não trabalhar em seu próprio potencial e, mais longe ainda, se não acreditar que é capaz de realizar algo, você nunca, me ouviu bem, NUNCA, sairá de sua posição de insatisfação.

Tenho mais alguns dados de realidade para mostrar:

1- Sim, eu sei que a educação nesse país não é boa. Entretanto foi aqui que você nasceu e se você não correr atrás do que não teve, não adianta ficar com cara feia.

2- Sabe aquele profissional bem sucedido que você tanto admira? quer saber o que, muitas vezes, diferencia você de dele? É a PERSISTÊNCIA. Na maioria das vezes aquela pessoa que está dando certo no que faz só é diferente de você no ponto em ela não desistiu fácil e soube esperar com disciplina. Relembro, esperar não é ficar parado, esperar é manter-se em movimento, porém construindo os planos paralelamente como, por exemplo, quando estou em um trabalho que não gosto mas estudo a noite para um concurso ou quando trabalho em uma segunda função que ainda não me dá renda suficiente, mas que um dia quero que seja meu único trabalho.

3- Reclamar não resolve problema. Para você sair desse ciclo vicioso de insatisfação você precisa sim, ter consciência dos motivos que te levam a reclamar, mas precisa fazer algo a respeito ou não será nada além de uma pessoa chata de se conviver.

4- Estabilidade no trabalho, seja qual for, não existe. Mesmo no serviço público basta você  “pisar no calo” de alguém errado e você preferirá nem ter nascido.

5- Ganhar mais não significa viver melhor! Muitas vezes o aumento em carga horária e o grau de responsabilidades assumidos por uma porcentagem maior no salário são tão grandes que, sem perceber, você estará vendendo toda a sua saúde e o restinho de alegria em viver que tinha.

Ou seja, será que não está na hora de você parar, refletir sobre o que realmente quer e traçar planos com metas e dados realistas de execução (mesmo que sejam a longo prazo)?

Pense, por favor, pense a respeito!

Att.

Josie Conti

 

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