“Crise”, por Maria Augusta Ribeiro

“Crise”, por Maria Augusta Ribeiro

Crise

A face do silêncio é paisagem
Arde em branco geada nos telhados
Chegam da vida os ecos abortados
Musgo rasteiro fino e instalado
Há carrilhões soando pelos ares
Dão-nos tudo na boca dos olhares
Não nos deixando esquecer
Mundos e fundos…
Quem se preze resiste
E constrói seus mundos
Criando a utopia pessoal
Só fica do passado
Remorso ou saudade vida residual
Que nos mantém presentes
Nos actos reticentes
Invernais
Quando nos deixareis dormir adormecer
Euros Obama Alzheimer e Natais?

Maria Augusta Ribeiro

contioutra.com - "Crise", por Maria Augusta Ribeiro
Thomas Will fotografia

Maria Augusta Ribeiro é uma poeta portuguesa residente em Mirandela.

Possui 4 livros editados:

– Suavidade;

– Litoral do Sonho;

– Diário de uma flor – ganhador do 1º prêmio Nacional do SNI de manuscritos;

– Passos e Laços.

Maria Augusta Ribeiro

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Entre lentes, gatos e fotografia: o trabalho de Celia Anahin

Entre lentes, gatos e fotografia: o trabalho de Celia Anahin

Terráquea, introspectiva e sonhadora.

Assim se define a fotógrafa Celia Anahin, que, com sua ampla visão da realidade, não consegue entender como as pessoas podem ser classificadas de uma maneira que as separe como humanidade.

contioutra.com - Entre lentes, gatos e fotografia: o trabalho de Celia Anahin

“Sempre gostei de olhar para o mundo através de lentes, e as minhas primeiras lentes foram as bolinhas de gude, depois o microscópio, e finalmente uma câmera fotográfica.”

contioutra.com - Entre lentes, gatos e fotografia: o trabalho de Celia Anahin

Após 12 anos de profissão, mudou-se para o nordeste do Brasil e, deixou seu equipamento fotográfico guardado dentro de um armário de aço durante dezoito anos.

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À vezes, confessa que abria o armário e tinha vontade de voltar no tempo, acordar de manhã e ter que cumprir três pautas por dia, vagando no trânsito caótico de São Paulo e ouvindo a rádio Eldorado.  Entretanto, seguiu fazendo outras coisas, dentre essas abraçou novas artes como a culinária.

“E só me dei conta que eu precisava voltar a fotografar depois de fazer um curso de gastronomia. Pode parecer estranho, mas os caminhos que nos levam a alguns lugares podem nos surpreender.”

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“Um dia eu acordei e senti que eu tive uma boa noite de sono… Muito boa, como se um raio imaginário a coisa com tudo o que eu tinha aprendido… tivesse simplesmente colocado o meu cérebro no lugar. Tomei algumas decisões práticas e decidi que eu queria voltar a olhar o mundo através de lentes, pois a minha vida estava muito chata.”

contioutra.com - Entre lentes, gatos e fotografia: o trabalho de Celia Anahin

“Eu voltei a olhar através das lentes há um ano. Eu não faço fotografia “clássica”. Eu até faço registros, mas sempre vislumbrando como eu vou transformar aquela realidade.”

contioutra.com - Entre lentes, gatos e fotografia: o trabalho de Celia Anahin

“Às vezes eu não mudo nada na fotografia, mas isso só acontece quando eu acho que realmente não há nada para ser mudado, pois a imagem me agradou e me fez sonhar.”

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Entre um trabalho e outro, Celia é acompanhada e direciona seu foco para uma de suas paixões: os gatos:

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+ Celia Anahin

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LÍNGUA DE BRINCAR: documentário inédito com Manoel de Barros

LÍNGUA DE BRINCAR: documentário inédito com Manoel de Barros

Uma carta, escrita por Lucia Castello Branco para Manoel de Barros, traça o caminho de uma viagem ao encontro do escritor, percorrendo sobretudo a paisagem da palavra. Tal paisagem será recortada por outra, a dos leitores de Barros, focalizados através de depoimentos coletados sob o prisma do afeto e da amizade.

Com Manoel de Barros, Stella Barros, Júlia Branco, João Rocha, Rafael Fares, Maria Bethânia, Ondjaki e Mia Couto.

Direção – Gabriel Sanna e Lucia Castello Branco
Direção de fotografia e montagem -Gabriel Sanna
Roteiro – Lúcia Castello Branco

Dica da Conti outra: Saiba mais sobre a obra do poeta e conheça os projetos sociais da Fundação Manoel de Barros.

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Não morrem sem ter amado aqueles que…

Não morrem sem ter amado aqueles que…

Por Patrícia Pinheiro

Paixão é, sem dúvida, uma coisa maravilhosa. Todos deveriam experimentar, ao menos uma vez na vida, a magia que é, com apenas um olhar, sentir tudo aquilo que faz parte de você se acender, ao mesmo tempo em que todo seu chão parece sumir. Paixão é isso: um constante acender e flutuar; é desconectar-se do mundo, já que o mundo e todo o seu sentido passa a residir, por um momento, apenas ali, no cheiro, no toque, no que era dois e passa a ser um só. Mas ainda afirmo, sem medo algum, que, apesar do quão maravilhosas tenham sido as paixões avulsas experimentadas, é menos feliz aquele que passa por essa vida sem ter amado.

contioutra.com - Não morrem sem ter amado aqueles que...

Ainda que as duas coisas possam andar juntas – e considere-se mais sortudo que um ganhador da loteria se o seu melhor amigo no mundo é a mesma pessoa com quem você ainda deseja dividir a cama ao final do dia – o amor, diferente de atrações físicas isoladas e de químicas maravilhosas que só resistem à quatro paredes, nos faz mais sensíveis, mais cúmplices, mais conhecedores de nós mesmos, na medida em que não nos coloca apenas na posição de dois corpos que viram só um; mas na serenidade e dureza de descobrir como é, dia após dia, entregar-se à magia do sexo, da singularidade, e exercer, ao mesmo tempo, a capacidade constante de conhecer e apaixonar-se pela loucura que é, na crueldade do dia a dia, SER DOIS.

Não morrem sem ter amado aqueles que beijam demorado, mas que também extraem igual prazer de longas conversas ou longos silêncios. Não morrem sem ter amado aqueles que contam os segundos para estar perto, mas que sabem a hora de adiar um encontro para que o outro possa estudar para a prova de matemática ou fazer um trabalho pendente.

Não morrem sem ter amado aqueles que adquirem a capacidade de antecipar mentalmente o próximo gesto ou palavra do outro; que podem carregar inúmeras feridas, mas, ainda sim, quando juntos, a espontaneidade nunca deixa de estar lá,afinal é fácil e natural ser você mesmo na presença daquele que conhece e respeita cada pedacinho seu.

E amor é para os fortes. Para os que decidem ir em frente nesse caos e ainda levam alguém consigo; para os  que mergulham na loucura e sabedoria que é, ao descobrir o outro, acabar descobrindo a si mesmo; e, acima de tudo, para aqueles que, mesmo ainda colhendo os cacos das desilusões, seguem amando e se entregando, pois sabem que infelizes não são aqueles que carregam as rachaduras como cicatrizes; esses são os corajosos; infelizes são aqueles que perderam a capacidade de amar.

Desafio do balde de gelo: o assunto é sério e merece sua atenção.

Desafio do balde de gelo: o assunto é sério e merece sua atenção.

Se você ainda não viu o desafio do banho gelado, nas redes sociais, agora vai ver e entender que história é esta.

É uma campanha para arrecadar dinheiro para a pesquisa de cura da doença degenerativa- a esclerose lateral amiotrófica ou doença de Lou Gehrig, conhecida pela sigla ELA, no Brasil, e ALS nos Estados Unidos que atinge cerca de 350 mil pessoas, hoje, no mundo.

Aqui pela CONTI outra, me comprometo a direcionar todas as verbas recebidas pelos compartilhamentos desse post e publicidade gerados à Associação Brasileira de Esclerose lateral Amiotrófica

No Brasil, uma caixa do único medicamento que atenua a progressão dos sintomas custa mais de 600 reais e só dura 15 dias. Ah, e detalhe, está em falta no SUS.

Josie Conti

Vídeo original por Anthony Carbajal.

Via: Social Fly

Saiba mais no site da Associação Brasileira de Esclerose lateral Amiotrófica

Faça uma doação!!!

Movimente essa campanha compartilhando esse vídeo!

Poesia vira terapia para Alzheimer

Poesia vira terapia para Alzheimer

Uma adolescente começa a ler um poema de Rudyard Kipling, rompendo o silêncio em uma sala cheia de idosos: “se puder manter a calma/quando todos à tua volta já a perderam”, quando um deles, doente de Alzheimer, completa com um murmúrio: “você será um homem, meu filho!”.

Para combater a perda de memória que afeta 800 mil pessoas no Reino Unido, instituições especializadas e hospitais estão recorrendo à poesia.

A melodia e o ritmo de versos conhecidos consegue bater na porta da memória, servem de “detonador que ativa” a palavra e as lembranças, explicou Jill Fraser. A associação “Kissing it Better”, que ela dirige, organiza leituras em asilos para idosos.

Quando os pacientes “escutam uma palavra que conseguem lembrar de um poema, eles ganham o dia”, contou Elaine Gibbs, diretora do lar para idosos Hylands, que abriga 19 velhinhos em Stratford upon Avon, terra natal de William Shakespeare, região central da Inglaterra.

contioutra.com - Poesia vira terapia para Alzheimer
Art by Joel Robinson

Com os cabelos grisalhos presos e vestido florido, Miriam Cowley ouve com atenção uma jovem que lê o poema “À Margarida”, de William Wordsworth, um clássico nas escolas britânicas.

“Sabia o poema, mas tinha esquecido. Aprendi quando era menina”, lembrou esta antiga professora, que sofre com a perda de memória recente. “Terei belos sonhos, sonhos tranquilizadores, de margaridas e árvores”, comemorou.

Quando se chega a este centro, “todo mundo está sentado em seu canto e, de repente, você começa a ler um poema em voz alta e vê como o olhar deles se ilumina”, explicou Hannah Ciotkowski, uma voluntária de 15 anos.

“É maravilhoso quando se juntam a você para terminar um verso”, continuou Anita Wright, de 81 anos, ex-atriz da respeitada companhia Royal Shakespeare (RSC), que também lê neste lar e integra o projeto “Kissing it Better”, que conta com voluntários de 6 a 81 anos.

O ritmo da poesia “cola no nosso eu mais profundo”, assegurou Lyn Darnley, que chefia o departamento de voz e texto da RSC.

“A poesia pode afetar, recuperar lembranças, não só emoções, mas também da profundidade da linguagem”, continuou Darnley.

Anita Wright lembrou de uma experiência emocionante. Ela estava lendo um poema sobre um homem que se despedia da amada, quando uma idosa começou a chorar e lembrou da morte do namorado.
“Não tinha dito uma só palavra desde que entrou na instituição e este poema abriu as comportas porque remeteu a um episódio de sua vida”, explicou Anita, emocionada.

“A poesia não cura a senilidade”, disse Dave Bell, enfermeiro da organização Dementia UK, que luta contra o Alzheimer. “Mas tem o poder de, como a música, devolver confiança aos pacientes: eles descobrem que lembram de algo”. Além disso, “permite criar um laço entre gerações”, acrescentou.

“Quando for velha”, disse Hannah, de 15 anos, “vou querer que as pessoas venham me ver para ler poemas e cantar músicas para mim”.

Fonte: Estado de Minas

Via: Coisa de Velho

Veja também:
Alzheimer: vídeo de 1 minuto mostra como são os sintomas
Alzheimer: a mais didática explicação que você verá

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As 20 coisas que ELES não nos disseram. Será que você aprendeu?

As 20 coisas que ELES não nos disseram. Será que você aprendeu?

Um dia fomos crianças adoráveis com pele macia e bochechas redondas.Um dia fomos jovens com amigos, estudos e férias intermináveis. Um dia fomos adultos e não estávamos nada preparados para isso. Dava jeito que os crescidos nos tivessem preparado para algumas coisas que íamos encontrar, porque assim talvez a vida fosse mais fácil. Aqui fica uma lista de 20 coisas – pouco ou muito importantes – que eles não nos disseram:

contioutra.com - As 20 coisas que ELES não nos disseram. Será que você aprendeu?

1. Trabalhar dá trabalho. Estudar dá trabalho. Fazer uma coisa bem feita dá trabalho.

2. É estúpido tentar agradar a toda a gente. É impossível forçar alguém a gostar de nós, muito menos com frases feitas e poses estudadas.

3. É impossível não errar. Sempre que fazemos uma coisa nova, vamos começar por fazê-la mal.

4. Pôr dentes debaixo da almofada não dá dinheiro. O dinheiro custa a ganhar – ainda mais do que perder dentes – mas desaparece num instante.

5. Ter medo é normal. Não há problema em sentir medo, desde que façamos o que temos a fazer, apesar do medo.

6. Não há famílias perfeitas. Cada família é funcional e disfuncional de uma forma única.

7. Não há pessoas perfeitas. Se alguém que admirávamos nos desilude, é porque estávamos iludidos.

8. Somos mais do que as coisas que fazemos. É possível ter feito asneirada e continuar a ser boa gente.

9. Vamos sofrer. O mundo não é côr-de-rosa, e há coisas que nos vão magoar. Mas não adianta nada preocuparmo-nos com isso.

10. Há coisas contagiosas. Como o bocejo, o riso ou o herpes labial.

11. As relações não são como nos filmes. Estar casado não é um mar de rosas e ninguém está sempre apaixonado.

12. Amar uma pessoa a sério dá muito trabalho. Mas vale a pena.

13. O barulho do mar não fica armazenado dentro dos búzios. Nem a água das piscinas é azul.

14. Há coisas que não mudam. Há situações e pessoas que não vão mudar, mas a nossa forma de lidar com isso pode sempre mudar.

15. Apanhar um escaldão não é sexy. Nem apanhar uma bebedeira. Nem dizer palavrões.

16. O mundo real é melhor que o virtual. A internet é simpática mas uma conversa ao vivo é melhor.

17. O papel higiénico acaba-se. Tal como todas as coisas que se compram. Só não se acaba o que não tem preço.

18. Não se pode acreditar em tudo o que nos dizem. Há quem não faça o que diz, e há quem não diga o que faz.

19. Querer estar em todo o lado ao mesmo tempo não é possível. Nem é o que nos faz mais felizes.

20. Há listas de bons conselhos que não servem de nada, porque há coisas que só se aprendem se forem vividas.

Nota: o texto está em Português de Portugal.

Fonte: Inesperado

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“Carta a Josefa, minha avó”, de José Saramago. (Prepare-se para chorar)

“Carta a Josefa, minha avó”, de José Saramago. (Prepare-se para chorar)

Creio que para a maioria das pessoas alguns dos momentos mais felizes de suas vidas são os que tiveram junto a seus avós.

São eles nossos “segundo pai” e “segunda mãe”…

São eles presença forte na infância e modelos de vida e amor…

Com base nesse sentimento é que André Raposo, de Portugal, compôs um lindo texto adaptando a crônica “Carta a Josefa, minha avó”, escrita por José Saramago.

O texto é descrito em um lindo vídeo, que mexe com os sentimentos daqueles que conhecem o valor de seus avós e deixa um gostinho saudosista para aqueles que já os perderam.

Se você ainda os tem, não diga nada, apenas vá até eles e os abrace!

Fonte indicada: Awebic

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11 provas de que um cidadão ocidental médio é insano

11 provas de que um cidadão ocidental médio é insano

O que é insanidade?

De acordo com o DSM-V, a bíblia de diagnósticos clínicos dos psiquiatras, a insanidade é constituída de diversos sintomas, inclusive falsas crenças sobre a realidade.

A vítima se detém a essas crenças, apesar da evidência óbvia do contrário. As falsas crenças são muitas vezes uma fonte de estresse significativo e leva a comportamentos que simplesmente não fazem sentido.

A maioria das pessoas estão mais familiarizadas com a definição de insanidade, que é a do leigo: Fazer a mesma coisa repetidamente e esperar resultados diferentes.

Aqui estão 12 exemplos de insanidade comum que reinam na maioria dos países ocidentalizados atualmente:

1. Você está miseravelmente com excesso de peso e não tem energia, mas consome uma dieta rica em alimentos processados, açúcar e toxinas.

Neste caso, você faz alguma coisa diária que compromete sua vida e faz você infeliz, e não pára. Você pode acreditar que o seu peso não tem nada a ver com a sua dieta (mas tem), ou que você não pode ajudar a si mesmo (você pode) ou que alimentos industrializados tem estranho poder sobre você (não têm).

Você pode estar esperando pelo dia em que sua motivação vai magicamente aparecer do nada (ela não virá por conta própria).

2. Um Fulano qualquer ouve falar de desastres ambientais e intoxicação desenfreada do meio ambiente e assume que se houvesse qualquer perigo real, alguém já teria falado para ele.

Resíduos radioativos estão sendo derramados no oceano em Fukishima. Organismos geneticamente modificados e pesticidas estão envenenando o suprimento de alimentos. Toxinas são carregadas em vacinas e medicamentos farmacêuticos – e isso está sendo chamado de medicina.

Mas, ei, se houvesse qualquer perigo real, alguém poderia nos dizer, certo? (errado). As pessoas que estão envenenando você realmente preferem que você permaneça no escuro.

3. Os governos administram os fundos de uma maneira pior do que um viciado em jogos de azar, mas você não está preparado para uma catástrofe financeira global.

Créditos incobráveis, fundos grosseiramente mal geridos, corrupção absoluta – e estas são as pessoas com as chaves para o seu futuro financeiro. Ainda assim, você diz a si mesmo que não há nada que você possa fazer sobre isso (errado – pergunte a qualquer pessoa bem preparada o que você pode fazer). Você acha que eles vão resolver tudo (décadas de prova em contrário).

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4. Você age como se os bens materiais lhe dessem felicidade. Quando não o fazem, você busca mais bens materiais.

Quando esse brilhante carro novo começa a desaparecer depois de alguns meses, você busca satisfação em outras coisas, como um novo computador, móveis, um relógio novo, roupas novas, etc .. Você se arrasta para sua loja online favorita à noite à procura o que mais você poderia “precisar”. (Você não precisa mais do que você possui. Você já sabe que a felicidade vem de dentro).

5. Frutas e legumes orgânicos e crús são claramente os alimentos mais saudáveis do planeta, mas sua dieta contém menos de 10% destes.

É muito inconveniente (falso). Eu não gosto deles (facilmente superado). Eles me fazem sentir-me doente (porque você precisa se acostumar a eles). Eles são muito caros (errado de novo).

6. Um pai reclama de uma criança mimada, mas continua a mimá-la.

Você dá o seu filho tudo o que ele quer. Aquela criança logo aprende que você deve ser o errado quando ele não consegue o que quer.

Como pai, você pode acreditar que é mais fácil apenas desistir (não é). Você pode pensar que seu filho merece ter tudo (não tem nada a ver). Você pode estar tentando evitar o conflito (você não está – você está criando mais conflitos).

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7. Você tem baixa auto-estima, mas acumula a si mesmo com auto-condenação diária.

Você pode sofrer com baixa auto-estima, mas critica e pune-se por dentro em cada oportunidade. Você pode pensar que você merece isso (você não merece). Você pode pensar que a culpa é do seu pai (não é verdade). Você pode pensar que você não pode ajudá-lo (você pode).

8. Você trabalha menos da média e acha que merece mais do seu empregador.

Trabalhar menos do esperado é comum em locais de trabalho de hoje. Aqueles que fazem isso cronicamente são delirantes sobre si mesmos. Eles podem pensar que trabalhar duro não vale a pena porque não há nenhuma recompensa (auto-respeito é a recompensa). Eles podem justificar isso, culpando a má gestão (apenas uma desculpa). Eles podem dizer que vão trabalhar mais se foram pagos (falso).

9. Alguém que se sente momentaneamente feliz está convencido de que a má notícia está lá ao virar a esquina e, assim, abandona o estado de felicidade rapidamente.

Algumas pessoas realmente se sentem inseguras quando estão felizes. A felicidade faz-nos sentir vulneráveis, como se algo ruim estivesse prestes a acontecer. Então, eles sabotam a felicidade, a fim de voltar para algo mais familiar, como auto-privação.

Eles podem acreditar que a felicidade não é possível (não é verdade). Eles podem acreditar que não merecem a felicidade (falso). Eles podem temer a felicidade, porque é um sinal de que a má notícia está no seu caminho (não necessariamente verdadeiro).

10. Uma pessoa com grande potencial teme o sucesso, embora não haja nada a temer.

Você nega a si mesmo oportunidades reais porque tem medo do sucesso. Você pode pensar que o sucesso vai criar muita pressão (errado). Você pode estar pensando que o sucesso cria expectativas irreais que você terá de viver até para sempre (mais uma vez, não é assim). Você pode pensar que você não merece o sucesso (errado de novo).

11. Uma pessoa ocupada reclama de muito estresse, mas não vai abrandar.

Algumas pessoas queixam-se do estresse, então divagam sobre o quanto elas têm tido de estresse na vida, e que elas “simplesmente não podem suportar.”

Por que não ir mais devagar? Isso iria aliviar um pouco do estresse, certo? Em seguida, vem as desculpas: Oh, eu não posso. A vida é muito caótica. Minha esposa iria surtar. Meus filhos precisam de mim demais. Eu não posso dizer não. (Todos – falsos)

Afinal, o que faz com que as pessoas pensem de uma maneira e se comportem de outra? Isso é insano!

Fonte: Natural News

Via: Notícias alternativas

Cansado de guerras alheias

Cansado de guerras alheias

“A poesia só é poesia

por trazer deslumbramento ou perplexidade.

Algumas vezes , traz os dois.

Os textos do Joilson são assim:

um susto que deslumbra.”

___Nara Rúbia Ribeiro

contioutra.com - Cansado de guerras alheias

Cansado de guerras alheias

Por Joilson Kariri

Alto lá!
me dizem esses senhores,
que com olhares inquisidores me perguntam:
de onde vem, caminhante, e o que faz da vida?
ora, eles sabem que sou um velho soldado,
veterano de muitas guerras perdidas, suas guerras.
já não tenho paz, nem é minha essa terra,
pois sou apenas um homem que morreu antes de ser abatido.
Em cada combate, em cada batalha, eu me vi vencido.
E quanto mais eu cavava trincheiras na minha alma,
tentando me esconder dos órfãos desvalidos,
das viúvas abandonadas e dos velhos sonolentos,
mais me aprofundava nos meus tormentos, nas minhas tristezas.
Minhas mãos sujas arrancavam o pão de suas mesas,
abatendo seus pais, seus filhos, seus maridos.
Não tem calor nesse fogo que me agasalhe o corpo,
é tanto frio dentro de mim, tanto medo que me consome
e num chão frio que há dentro do meu peito,
enterrei o pássaro da paz, dei-lhe lápide, escrevi os nomes
dos que tombaram defendendo seus caprichos, senhores.
Não, não me deem suas honrarias, não me mandem flores,
não me glorifique por essas guerras que não são minhas.
Se sou heroi, sou derrotado, sou um pobre mito feito com sangue de outros homens.

+ Joilson Kariri

Nota da CONTI outra: a poesia acima e outros trabalhos do escritor Joilson Kariri são reprozuzidos nessa página com autorização do autor.

Nara Rúbia Ribeiro: colunista CONTI outra

contioutra.com - Cansado de guerras alheias

Escritora, advogada e professora universitária.
Administradora da página oficial do escritor moçambicano Mia Couto.
No Facebook: Escritos de Nara Rúbia Ribeiro
Mia Couto oficial

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20 sinais que você é uma pessoa espiritualmente saudável

20 sinais que você é uma pessoa espiritualmente saudável

Quando você encontra alguém que é espiritualmente saudável, você é imediatamente atraído por essa pessoa. Você se sente bem só por estar ao seu redor. Essas pessoas são ímãs para a felicidade, liberdade e generosidade, e têm uma capacidade única de desfrutar o momento presente.

A única maneira que você pode alcançar a verdadeira satisfação espiritual é seguindo os desejos do seu coração. Aqui estão algumas dicas que você pode usar para se manter no caminho certo.


20 sinais que você está espiritualmente saudável:

1. Você saiu do papel de vítima e agora traça seu próprio destino.

2. Você ama a sua vida, porque você está vivendo o propósito de sua alma.

3. Você sente que está contribuindo e servindo com generosidade.

4. Você desceu da montanha-russa emocional, e suas emoções se parecem como ondas suaves em um dia claro a maior parte do tempo.

5. Você pega a si mesmo quando julga os outros e percebe que o que você está julgando está intimamente relacionado com a sua própria auto-aceitação.

6. Você não teme tomar a decisão errada, porque você está ciente de que pode ser sempre uma lição espiritual.

7. Você entende que a liberdade e a felicidade são qualidades que você cultiva a partir de dentro, e quanto mais você trabalhar com eles, mais eles crescem.

8. Você não sente que precisa se ​​esconder do medo do julgamento; você é a plena expressão de si mesmo, pessoalmente e profissionalmente.



9. Você gasta tempo em silêncio diário e sente falta quando você perde um dia sem silêncio, porque você sente que algo está “desencaixado”.

10. Você tem a coragem de abrir mão de relacionamentos que já não o beneficiam, porque você entende que já serviu o seu propósito.



11. Sua alma está feliz porque você encontra um momento para brincar e sonhar todos os dias.

12. Você não se sente solitário ou desligado, e você aprecia muito um tempo sozinho.

13. Você parece notar detalhes, cores, gostos e beleza, com uma sensibilidade que faz você se sentir como uma criança.

14. Você expressa suas necessidades e desejos com total confiança e sem confronto.

15. Você não sente que tem de explicar seu estilo de vida, porque você entende como lhe serve e pode não servir os outros.

16 Você é capaz de estar no agora, pelo menos, 25% do tempo; você está totalmente presente e na alegria.

17. Você não pensa muito antes de tomar decisões porque você confia em sua intuição e age de acordo com ela.

18. Você confia que a vida está do seu lado e os problemas são sempre oportunidades ou lições a serem aprendidas.

19. Você é capaz de se apaixonar de novo e de novo, com seus amigos, com o seu parceiro, com o seu trabalho.

20. Você começa o seu dia com uma intenção e vai para a cama, em gratidão.

Fonte: Mind Body Green

Via: Notícias Alternativas

Imagem de capa:RossHelen/shutterstock

Educar meu filho…pra quê?

Educar meu filho…pra quê?

“Eu trabalho o dia todo, chego em casa cansada. Ainda me resta um pouco de energia para preparar a janta, servi-la e não pensar na bagunça da casa. Depois é banho, mochila do dia seguinte, cama… E fora toda a “manutenção da vida”, eu ainda sou perseguida por pensamentos sobre o que é melhor pro meu filho. Pra quê, exatamente? Onde quero chegar?”

Adorei essa dúvida/desabafo que recebi por e-mail.

Antes de tudo, não é preciso se sentir “perseguida(o)” por informações sobre o que é “melhor ou não” para meu filho. Tornar-se melhor todo dia, querer o melhor desenvolvimento para nossos filhos, amá-los e torná-los seres humanos íntegros é desejo da grande maioria dos pais, não é? Pois bem, procurar informações sobre a infância para potencializar esse desenvolvimento pode tornar-se um estilo de vida, sem peso de exigências, e pode também tornar-se muito agradável.

contioutra.com - Educar meu filho…pra quê?

E a gente percebe para quê!

  • Vamos ao banco, a fila está imensa. De repente uma “gracinha” decide que a urgência dela é maior que a sua e entra, ligeiramente, lá na frente na fila.
  • Vamos estacionar, estamos esperando educadamente a pessoa sair da vaga. E surge, não sabemos bem de onde, um espertão que decide que aquela vaga sempre foi dele.
  • No almoço do domingo alguém solta o comentário: “Política não é comigo” e você se pega pensando: “mas pagar impostos, pagar escola em dobro, não ter direito a saúde decente é com você?”.
  • Você está em algum local público e vê uma criança dando chilique (até aí, ok né? “Quem nunca” que atire a primeira pedra!). Mas o bizarro é o adulto dando chilique de volta, e de repente você nem distingue mais quem está no comando.
  • Você ouve um “sabe com quem está falando?” e tem vontade de responder “com a Cleópatra, imagino!”.
  • Você olha na vaga de deficiente físico e um cara, esperto pra caramba, aparece. E aí você diz: “Essa vaga é pra deficientes”. E o dito responde “Era rapidinho!”.

E por aí vai… E aí, já viu isso? Já foi um desses?

Dos pequenos aos grandes delitos, nos entregamos. Não somos respeitosos como deveríamos ser, não temos noção do que nosso país poderia ser, damos chilique, assistimos chilique, gritamos, furamos fila e aguentamos quase quietos, quase imobilizados, a corrupção. Fomos educados? Sim, fomos! Mas poderíamos ser mais!

E aqui vai o motivo do porquê educar: a formação de um ser humano pleno: Respeitoso, íntegro, que conhece seus direitos e deveres pra com sua sociedade, que sabe expressar o que sente e reconhecer os próprios sentimentos e limitações. Que se ama, é claro, e que confia em si mesmo e nos outros. Que celebra o erro como oportunidade, porque não? Que vence o individualismo para pensar no todo. Que supera a competição para colaborar com uma vida mais acolhedora, mais humana.

Educar nossos filhos… por que não?

Fonte indicada: Pais que educam

Leia também: O perfeito idiota brasileiro

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11 coisas das quais você nunca deve abrir mão

11 coisas das quais você nunca deve abrir mão

Por Stephanie Gomes

Abandonar, desistir, abdicar ou abrir mão de algo, à primeira vista, parecem se tratar de decisões negativas e tristes. Em alguns casos realmente são, mas, se pensarmos bem, lembraremos de situações do passado em que escolher deixar uma pessoa, uma ideia, uma atitude ou uma convicção para trás foi o que melhor poderia ter nos acontecido.

Por outro lado, algumas coisas na vida são importantes demais para que sejam abandonadas ou esquecidas. Por mais que o poder de decisão esteja nas suas mãos, você não deve nunca abrir mão daquilo que é fundamental para a sua felicidade.

1) Seus sonhos

Seus sonhos são a maior fonte de força motora com a qual você pode contar para te fazer sair do lugar, melhorar a sua vida e ser feliz. Ter sonhos não é só viver pensando em como será o futuro, e sim saber qual é a direção que você quer e deve tomar no presente. São eles que te movem, te dão motivação e inspiram a sua vida. Se você tem um sonho, cuide bem dele. Não deixe que ninguém o diminua ou faça você acreditar que não vale a pena ou que não vai conseguir.

Isso não quer dizer que seus sonhos de hoje serão os mesmos até o último dia de sua vida. Eles podem mudar ou serem substituídos se você sentir que não são mais o que seu coração pede. Há uma grande diferença entre abandonar os sonhos que você não quer mais e desistir daqueles que ainda deseja realizar. Nunca, por nada, abra mão dos que estão no segundo grupo.

2) Sua autonomia sobre a própria vida

A verdade é uma só: a vida é sua e quem manda nela é você! Portanto, você tem TODO o direito de escolher, de errar, de decidir mudar tudo, de levar algum tempo para tomar uma decisão, de gostar do que quiser e de vestir-se como se sente bem. Você tem o direito de ser tímido, extrovertido, nerd, baladeiro, quieto, agitado, ambicioso, sossegado, vaidoso ou relaxado. É você quem decide os livros que vai ler, os filmes que vai assistir e os lugares que vai frequentar. Você pode e deve ser feliz à sua maneira e do jeito que quiser! Nem todo mundo vai se dar ao trabalho de tentar entender seu caminho, seus motivos, seu jeito e suas emoções, portanto, não espere aprovação e compreensão para escolher como vai viver a própria vida. Algumas pessoas, inclusive, vão implicar com você só por terem mania de serem estraga-prazeres. Não ligue. A vida é sua, é você quem vai viver o que houver de positivo e de negativo nela. A autonomia para guiá-la está em suas mãos, não se deixe enganar imaginando que pode ser melhor entregá-la para alguém.

3) Sua identidade

Se eu tivesse que escolher apenas um dos itens desta lista como o mais importante, com certeza seria este. Primeiro porque, provavelmente, ele é o mais difícil de manter intacto. E segundo porque ser quem você é é a base para a felicidade. Como é possível ser feliz sem conseguir manter sua identidade? Você nunca estaria de acordo com você mesmo e viveria um eterno confronto interno entre quem é e quem finge ser. Quanto mais distante você está de quem é, mais confuso se sente. Ao invés de viver em paz, você se torna uma bagunça. E aí não consegue entender seus pensamentos, desejos, emoções e relacionamentos. Se frustra e não sabe por quê.

Mas ser quem você é não significa ser sempre o mesmo. Você vai mudar muitas vezes na vida, vai se transformar, vai descobrir coisas novas sobre si mesmo, vai melhorar. Mudar também é ter identidade. Apenas fique atento se está sendo leal a si mesmo.

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4) Seu valor

Você tem um valor imenso. Se não consegue enxergar isso, é hora de começar a correr atrás de autoestima e confiança. Principalmente porque, vez ou outra na vida de todo mundo acontece: alguém surge e tenta fazer você acreditar que seu valor é menor do que na verdade é. Nos primeiros contatos, a pessoa faz você se enxergar um pouco menor. Depois, um pouquinho menor do que antes. No outro dia, menor ainda. E o tamanho do seu valor vai diminuindo, diminuindo…até você não conseguir enxergá-lo mais. É uma decisão sua o que fazer em relação a isto, mas mais importante do que manter ou não pessoas assim perto de você, é saber reconhecer o seu valor acima do que as pessoas, as revistas, a televisão e as opiniões à sua volta dizem que há de errado ou que te falta. Em tudo o que faz, nas pessoas que escolhe para ter por perto, nas decisões que toma, em como enxerga a si mesmo e em como reage nas situações, carregue sempre com você este lema: valorize-se e não abra mão de ser valorizado.

5) Sua humildade

Pode ser que você já tenha crescido e conquistado muito. Talvez já tenha vivido muitas experiências, saiba de muitas coisas, tenha realizado um grande número de sonhos. Mas a verdade é que SEMPRE haverá uma nova forma de ver aquilo que você já conhece. O mesmo assunto, o mesmo conhecimento e a mesma experiência podem sempre ser vistos por outro ângulo, de forma que se mostrem ainda maiores. Todo mundo tem algo a ensinar e todo mundo possui um enorme espaço para coisas desconhecidas dentro de si. Porque nem vivendo mil vidas é possível saber tudo.

Algumas pessoas vêem humildade como sinal de fraqueza, quando, na verdade, ela é o maior indicativo de sabedoria que alguém pode mostrar. Ser humilde é estar sempre disposto a aprender e ter consciência de que não se sabe de tudo. O contrário de humildade é uma mente fechada. Humildade é sinal de inteligência.

6) Sua coragem

Ter atitude é extremamente importante, porque é a virtude que te faz sair do lugar para ir em direção ao melhor. A atitude te leva a muitos bons lugares, mas ela só vai te fazer chegar verdadeiramente longe se for combinada com a coragem. Infelizmente, com a necessidade de segurança que costuma crescer dentro de nós com o passar do tempo, vamos deixando a coragem de lado para optar por aquilo que nos faz sentir confortáveis. É a tão falada zona de conforto. O problema é que, muitos não percebem, mas aquilo que lhes fazem sentir seguros, é também o que os distancia de seus sonhos e de uma vida que poderia ser incrível. Existe um momento que um dia chega para todo mundo: aquele instante em que você precisa escolher entre a coragem ou o recuo, entre dar um grande passo à frente ou permanecer onde está. Se tiver mantido sua coragem em uso, não será tão difícil escolhê-la. Se já tiver aberto mão dela há algum tempo, poderá se abalar com a pressão e acabar optando pela escolha errada. Para não perder a coragem de vista, pratique-a sempre que puder.

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7) Aquilo que você acredita

Seus valores, seu jeito de ver a vida, suas crenças, seus princípios, suas preferências. Tudo isso é SEU! Tudo isso te pertence e ninguém pode tirar de você se você não quiser. As coisas em que você acredita formam a pessoa que você é e guiam tudo o que você faz. Se não for fiel a elas, é impossível ser feliz, porque você não estará vivendo a sua felicidade, e sim a felicidade de acordo com o que alguém (que não é você) acredita. Neste caso, vale a pena ser um pouco “possessivo” e não abrir mão do que é seu. O que não significa que você nunca deve mudar suas convicções ou dar o braço a torcer para outras visões e ideias, mas tome bastante cuidado para não permitir que te façam mudar para algo que não condiz com o que você, no fundo, acredita.

8) Os riscos que você quer e precisa correr

Você sabe do que eu estou falando. Os riscos que você quer correr são todas aquelas loucurinhas (e loucuronas) que vivem em forma de vontade dentro da sua cabeça e anotadas na sua lista-de-coisas-para-fazer-antes-de-morrer. Nunca abra mão delas por medo ou influência alheia. Mantenha-as vivas dentro de você. Estes riscos que você quer correr muito provavelmente também são os riscos que você precisa viver para ser feliz, se sentir realizado, realizar seus sonhos e chegar onde deseja estar.

9) Cuidar da sua saúde

Acontece com muita gente: o trabalho, as obrigações e outros motivos fazem com que se abra mão de uma alimentação saudável, da rotina de exercícios ou da quantidade de sono necessária para manter a mente e o corpo saudáveis. Por experiência própria, eu digo: a gente só descobre o valor da nossa saúde quando a perde, e aí é assustador pensar em como pudemos não dar importância a ela por outros motivos menos importantes. O que parece pior: perder o trabalho ou perder a saúde? Será que vale a pena descuidar daquilo que te mantém vivo e ativo por coisas que podem ser substituídas ou adaptadas? Saúde não se troca, e perdê-la é um problema muito maior do que perder algo que tem substituição. Não abra mão de cuidar da sua.

10) Buscar

A menos que você esteja bem e feliz acreditando no lema “quem espera sempre alcança” ou optando pelo estilo de vida “deixa a vida me levar”, viver feliz é uma combinação de busca e aproveitamento. Buscar e, ao mesmo tempo, saber aproveitar o momento atual. Ser feliz com o que tem e é enquanto continua na busca por coisas melhores, por ser alguém melhor. Correr atrás de sonhos e objetivos é bom, traz felicidade. É claro que você não deve resumir sua vida a apenas uma eterna procura, mas não pare de buscar. A vida tem mais a oferecer do que qualquer pessoa pode imaginar, por isso sempre haverá o que encontrar se você estiver disposto a procurar. Não viva apenas esperando. Busque!

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11) Aprender

Há tantas coisas incríveis para aprender sobre você mesmo, sobre o mundo e sobre as outras pessoas! Há histórias, habilidades, conhecimentos e muitas outras coisas interessantes que podem te proporcionar experiências, crescimento, relações e descobertas. Aprender é viver. E não existe tempo, idade, dinheiro ou qualquer outro motivo que te impeça de aprender, a menos que você escolha ficar parado onde está e não queira saber mais e conhecer as coisas maravilhosas que existem para serem exploradas e aproveitadas. Procure aprender sempre. Descubra o que te dá prazer em conhecer, em descobrir. Quando a gente consegue unir prazer e utilidade, mergulhar em algo que requer esforço e dedicação proporciona muitos momentos bons. Procure aprender algo sempre. Explore o mundo, as pessoas e a vida ao máximo. Depois que começar, você não vai mais querer parar.

Fonte indicada: Desassossegada

Nota da CONTIoutra: os textos de Stephanie Gomes são publicados neste site com o conhecimento e autorização da autora.

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9 hábitos de pessoas mentalmente fortes

9 hábitos de pessoas mentalmente fortes

Em 1914, o laboratório de Thomas Edison foi destruído num incêndio, e anos de trabalho foram perdidos. Isso poderia facilmente ser descrito como a pior coisa a ter acontecido a Edison, mas em vez disso o inventor decidiu encarar o incidente como uma oportunidade de reexaminar e reconstruir muito de seu trabalho. Edison teria afirmado na época: “Graças a Deus que todos os nossos erros foram queimados. Podemos começar de novo, do zero”.

“Em um mundo que não controlamos, a tolerância é obviamente um bem”, disse ao Huffington Post Ryan Holiday, autor de The Obstacle Is The Way (O obstáculo é o caminho, em tradução livre). “Mas a capacidade de encontrar energia e força naquilo que não controlamos é uma vantagem competitiva imensa.”

Ele está falando de força mental, um conceito psicológico difícil de definir e que inclui inteligência emocional, obstinação, resiliência, autocontrole, resistência mental e consciência. É algo que Edison tinha de sobra e a razão pela qual algumas pessoas são capazes de superar qualquer obstáculo, enquanto outras se esmigalham diante dos desafios e das frustrações do dia a dia.

A capacidade de lidar com emoções e situação difíceis é um indicador importante do nosso sucesso e da nossa felicidade. Os indivíduos mais capazes neste sentido transformam obstáculos em fontes de crescimento e oportunidade. E, apesar de muito se falar do que as pessoas mentalmente fortes evitam fazer — tal como viver no passado, ressentir-se do sucesso alheio e sentir pena de si mesmas –, o que elas de fato fazem? Que táticas elas usam para superar as adversidades repetidas vezes?

“O que pensamos ser obstáculos na verdade são oportunidades de fazer algo”, diz Holiday. “De certa maneira, são recompensas inesperada, desde que lidemos e não fujamos desses obstáculos.”

Aqui estão nove hábitos essenciais e práticas das pessoas mentalmente fortes que podem ajudá-lo a atravessar qualquer desafio ou dificuldade.

1- Elas veem as coisas objetivamente

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Existe uma máxima na antiga filosofia do estoicismo: “Não há mau nem bom, apenas a percepção”, que mais tarde foi ecoada num verso famoso de Shakespeare: “Não há nada bom ou nada mau, mas o pensamento o faz assim”.

A maneira como percebemos uma situação tem um poder tremendo de nos ajudar ou nos prejudicar. Muitas vezes reagimos emocionalmente e projetamos julgamentos negativos em uma situação, quando na realidade a chave para superar um obstáculo é ver as coisas objetivamente.

“Você pode ter o melhor plano do mundo, mas, se não vir a situação claramente, não adianta nada”, diz Holiday.
Holiday estudou inúmeros exemplos de indivíduos ao longo da história capazes de lidar com obstáculos que, para nós, parecem insuperáveis, desde ser falsamente acusado de um triplo homicídio a ser intensamente discriminado por motivos de raça ou sexo. Ele concluiu que a resistência mental depende de três coisas: percepção, ação e vontade.

“[A resistência mental depende de] algum tipo de estrutura filosófica que permita enxergar além das emoções ou das primeiras impressões causadas por determinada situação”, diz Holiday. “Então, os elementos disso são 1) sua percepção: você consegue enxergar as coisas claramente e com equilíbrio? 2) você tem soluções ou ações criativas? E, finalmente, que tipo de determinação ou vontade você tem para lidar com a situação?”

2- Elas não se acham “no direito”

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Todos nós merecemos a felicidade, mas não merecemos uma vida livre de obstáculos ou adversidades. Agir como se esse fosse um direito – achar que devemos ter o que queremos a maior parte do tempo – dificulta a vida na hora de lidar com os desafios quando eles aparecem e nos pegam de surpresa. Esse é um obstáculo especialmente comum para a Geração Y, de acordo com o especialista Paul Harvey, professor-assistente de administração da Universidade de New Hampshire, que observou que a geração do milênio tem “expectativas irreais e uma forte resistência em aceitar comentários negativos”.

“Vendeu-se para a Geração Y um certo jeito de pensar sobre o mundo”, concorda Holiday. “Antigamente, as pessoas recebiam uma estrutura que não era só mais humilde, mas que também entendia como o mundo poderia ser imprevisível e inexplicável.”

Pessoas mentalmente fortes reconhecem que seus planos de vida, e a vida em si, podem sair dos trilhos a qualquer momento – e elas não perdem tempo se considerando vítimas do destino quando as coisas não acontecem como elas gostariam.

3- Elas mantêm a calma

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Resistência mental não significa estar feliz o tempo todo. Talvez seja mais razoável pensar em algo como “manter a calma o tempo todo”, diz Holiday.

A estabilidade emocional e a capacidade de manter a cabeça fria é um bem importante na hora de lidar com situações desafiadoras. Felizmente, a estabilidade emocional tende a aumentar com a idade – e não é surpresa que fiquemos mais felizes como resultado disso.

4- Elas não aspiram à felicidade o tempo todo

Uma preocupação excessiva com a felicidade pode na verdade levar a uma atitude pouco saudável: emoções e experiências negativas. Pessoas mentalmente fortes não tentam evitar emoções negativas – em vez disso, elas aceitam as emoções positivas e negativas e permitem que os diferentes sentimentos coexistam, um componente-chave da resiliência.

“Nós damos tanto valor ao otimismo, à felicidade e a todos esses traços positivos, eles mesmos abstrações, que somos pegos de surpresa e não conseguimos lidar com seus opostos”, diz Holiday. “Se estivéssemos mais no meio do caminho as coisas seriam melhores. Tiraríamos vantagem do que acontece conosco porque haveria mais objetividade.”

O pesquisador australiano Hugh Mackay argumenta que nossa obsessão cultural com a felicidade pode ser perigosa e que, em vez de se preocupar em ser felizes, deveríamos na verdade nos preocupar em ser completos.

“A ideia de que tudo o que fazemos é buscar a felicidade me parece realmente perigosa e tem levado a uma doença contemporânea na sociedade ocidental, que é o medo da tristeza”, escreve Mackay em The Good Life. “Deveríamos buscar a completude, e a tristeza é parte dela, assim como o são os desapontamentos, as frustrações e os fracassos; tudo o que nos faz ser o que somos. Felicidade, vitórias e conquistas são coisinhas boas que acontecem em nossas vidas, mas elas não nos ensinam muito.”

5- Elas são otimistas realistas

As pessoas mentalmente fortes estão acostumadas a se levantar depois de uma queda. Em vez de ficarem aflitas e desesperadas, elas acontioutra.com - 9 hábitos de pessoas mentalmente fortesproveitam a oportunidade para raciocinar e encontrar uma solução criativa para o problema. Essas pessoas tendem a ser otimistas realistas — elas têm a esperança dos otimistas e a clareza dos pessimistas – o que lhes dá a motivação e o pensamento crítico exigido para obter as soluções criativas.

“Toda vez que [o otimista realista] está diante de uma questão, um desafio ou um problema, ele não vai dizer: “Não tenho escolha, esta é minha única opção”, diz a pesquisadora Sophia Chou ao LiveScience. “Eles são criativos e terão um plano A, um plano B e um plano C.”

6- Elas vivem no presente

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Estar presente – em vez de viver no passado ou ter expectativas futuras – permite ver as coisas como elas realmente são. Mesmo que não meditem propriamente, as pessoas mentalmente fortes tendem a manter essa consciência e essa abordagem perante o mundo.

“Pode chamar como quiser, mas a ideia é que, se você se concentrar exclusivamente naquilo à sua frente, você não está trazendo nenhuma bagagem para a situação e está considerando só as variáveis que importam”, diz Holiday.

A ciência tem demonstrado que a meditação pode aumentar o poder do seu cérebro. Praticar essa “conscientização” já foi ligado à estabilidade emocional, menos estresse e ansiedade e mais clareza mental.

7- Elas são persistentes na busca de seus objetivos

Todos já ouvimos histórias inspiradoras de pessoas incrivelmente bem-sucedidas que superaram dificuldades e fracassos para chegar lá. Elas mostram uma das qualidades fundamentais das pessoas resilientes: perseverança ou, como coloca a psicóloga Angela Lee Duckworth, obstinação.

Em suas pesquisas com estudantes em diferentes ambientes educacionais, Duckworth descobriu que a obstinação é a principal razão do sucesso, mais que qualquer outra qualidade (QI, inteligência emocional, aparência, saúde física). Ela também estudou professores e trabalhadores e diversos ambientes profissionais para determinar as razões do sucesso.

“Em todos esses diferentes contextos, um fator emergiu como segredo do sucesso, e não era a inteligência social, a aparência, a saúde física ou o QI. Era a obstinação”, disse Duckworth numa palestra no TED. “A obstinação é paixão ou perseverança em nome de objetivos de longo prazo. Obstinação é ter resistência, é não abrir mão do futuro, dia após dia – não só por um dia ou por um mês, mas por anos – para transformar aquele futuro em realidade.”

8- Mas elas sabem quando é hora de abrir mão

contioutra.com - 9 hábitos de pessoas mentalmente fortesUma pessoa mentalmente forte pode dizer para si mesma: “Tentei de tudo e agora posso desistir”, diz Holiday. Reconhecer que você controla somente suas ações, e não o resultado delas, é tão importante quanto perseverar. Aceitar este fato nos permite abrir mão das coisas que estão além de nosso alcance.

Há uma ideia no estoicismo, explica Holiday, chamada a “arte da aquiescência”, que é abrir o caminho para as coisas que você não pode mudar, tentando tirar o melhor da situação em vez de se afligir ou frustrar. Precisamos de força, determinação e perseverança, mas nem sempre elas são a resposta que procuramos. As pessoas mentalmente fortes vivem de acordo com a Oração da Serenidade — elas mudam o que podem controlar, aceitam o que não podem controlar e sabem a diferença entre as duas situações.

“Às vezes a solução do problema é aceitá-lo e ser flexível o suficiente para contorná-lo, em vez de bater de frente com ele até que você quebre”, diz Holiday.

9- Elas amam suas vidas

Amor fati é uma expressão em latim que pode ser traduzida como “amar o destino”, um conceito derivado dos antigos filósofos estoicos gregos e romanos que reapareceu mais tarde na obra de Nietzsche. Talvez esse seja o fator mais importante na força mental.

“A ideia é que você não tem apenas de tolerar as coisas que não pode controlar – elas podem ser uma benção”, diz Holiday. “Você pode encontrar a felicidade não apenas aceitando, mas abraçando as coisas que acontecem para você.”

Pessoas mentalmente fortes são gratas pelos obstáculos pelo simples fato que eles representam a própria vida. Pouco antes de morrer, a escritora Jane Lotter, de Seattle, deixou esse conselho para sua família, num obituário que ela mesma escreveu.

Como disse Lotter, “Que você se lembre sempre de que os obstáculos no caminho não são obstáculos, eles SÃO o caminho.”

Por Carolyn Gregoire

Fonte indicada: Brasil Post

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