O filho de um dos terroristas do World Trade Center que escolheu a paz

O filho de um dos terroristas do World Trade Center que escolheu a paz

Se você for criado em dogma e ódio, será que consegue escolher um caminho diferente?
Zak Ebrahim conseguiu. Ele tinha só sete anos quando seu pai ajudou a planejar o bombardeio de 1993 ao World Trade Center em 1993.
O atentado com um carro bomba –  que matou 6 pessoas e feriu mais de mil – aconteceu antes da grande catástrofe que derrubou as torres gêmeas em 11 de setembro de 2001.
A história de Zac é chocante, poderosa e inspiradora.

“Na escola, eu mantive em segredo a minha identidade pra evitar tornar-me um alvo”, desabou no vídeo revelador.

A escolha pela paz

Zac conta que passou a ser tolerante e entender as diferenças, os preconceitos que o radicalismo não enxergava. E mais: tornou-se amigo e aprendiz de um judeu.

Num depoimento emocionado e de arrepiar Zac fala sobre o desabafo da mãe: “Estou cansada de odiar pessoas.”

A revista Superinteressante publicou a história de Zac Ebrahim no 13º aniversário dos ataques de 11 de setembro em parceria com o TED – que é uma organização sem fins lucrativos dedicada à difusão das idéias, geralmente sob a forma de palestras, poderosos curta (18 minutos ou menos).

Zak Ebrahim também está lançando um livro, “The Terrorist’s Son: A Story of Choice?” – “O Filho do Terrorista: Uma História Sobre Escolhas”, em tradução livre.

É a primeira obra do TED Book em parceria com a editora Simon & Schuster.

Veja a história emocionante de Zak que renunciou às crenças da família ao se negar fazer parte da violência:

(Tradução: Gustavo Rocha. Revisão: Tulio Leao)
Com informações da Superinteressante.

Via: Só Notícia Boa

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Sensível vídeo inspirado na imagem da criança deitada dentro da mãe de giz

Sensível vídeo inspirado na imagem da criança deitada dentro da mãe de giz

A história:

“Deitada em um frio pátio de cimento, a criança que teria perdido a mãe na guerra e hoje moraria em um orfanato, teria desenhado a mãe com um pedaço de giz.

Em sinal de respeito, teria tirado os sapatinhos e deitado sobre seu ventre, em uma clara alusão ao retorno à mãe e a sua proteção.”

No início de agosto eu publiquei uma matéria contando a verdadeira história que estava por trás da fotografia da menina órfã deitada sobre a mãe de giz. Nela, uma explicação dos dados reais e da história que se propagou pela internet e sensibilizou o mundo.

Entretanto, o mais marcante em tudo isso, foi o fato de que a mensagem falou  mais alto que a própria realidade pois elas representou outras verdades e por isso isso emocionou, impactou e ficou registrada na memórias das pessoas.

Abaixo, um vídeo inspirado nessa história…

Fonte: Eu te amo hoje
Conheça A verdade sobre o retrato da menina órfã deitada sobre a mãe

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Alzheimer: a mais didática explicação que você verá

Alzheimer: a mais didática explicação que você verá

Nesse vídeo, você terá acesso a uma explicação simples e bastante didática sobre:

-o que é a doença de Alzheimer;

– a quem ela atinge;

– como ela afeta o cérebro;

– e os estágios de sua evolução.

Um vídeo perfeito para que familiares, cuidadores e outras pessoas que convivem a doença possam entender o seu processo e lidar melhor com seus sintomas.

Veja também:

Alzheimer: vídeo de 1 minuto mostra como são os sintomas

5 mentiras que devemos parar de contar para nós mesmos

5 mentiras que devemos parar de contar para nós mesmos

Por Fernanda Neute

Logo que eu comecei a trabalhar em agência de propaganda eu via um certo glamour em estar sempre ocupada, abraçar mais de dez projetos ao mesmo tempo, passar horas em reuniões intermináveis e trabalhar até de madrugada. O que o tempo me mostrou é que, na verdade, eu tinha a necessidade de me sentir importante e competente e todas essas atividades me faziam sentir dessa forma. Quando você identifica a sua necessidade primária, fica mais fácil entender o você precisa mudar em vez de simplesmente aceitar que é assim que deve ser.

Quando eu percebi que para me sentir importante e competente eu só precisava fazer meu trabalho muito bem feito, eu passei a controlar o tempo das reuniões, a dizer não para projetos que não faziam sentido ou que eu não conseguiria fazer com a mesma qualidade por estar cuidando de outras coisas e, raramente, ficava até depois das oito e meia trabalhando.

Mas, não é fácil reconhecer ou admitir qual é o problema e qual é a verdadeira necessidade por trás de alguns dos nossos comportamentos. Por isso, é inevitável começarmos a encontrar desculpas para justificar o motivo pelo qual a nossa vida é do jeito que é.

Um filme que eu amo e relata isso muito bem é “O Diabo Veste Prada”. A frase preferida da personagem principal, a Andy, é: “Eu não tive escolha.”, sempre que tenta explicar para todo mundo o por quê dela aceitar os absurdos vindo da chefe.

A grande verdade é que sim, sempre temos escolha. O que acontece é que nem sempre estamos dispostos a lidar com as consequências e por isso criamos mecanismos de defesa para nos auto-proteger. Aqui vão algumas das mentiras que eu costumava contar a mim mesma até que decidi mudar:

1. Se eu tivesse mais tempo eu faria “isso”.

Como “isso” entenda qualquer coisa que você não faça por falta de tempo. Pode ser um curso de línguas, exercícios físicos, sair mais com os amigos, ler um livro, fazer caridade, não importa. Falta de tempo (e o trânsito) virou a desculpa universal para justificar o fato de que não somos disciplinados quando o assunto é gerenciar as 24 horas do nosso dia. Uma coisa que eu aprendi é que quando você REALMENTE quer fazer uma coisa, você arruma tempo, por mais ocupado que você seja.

A questão aqui é que, ou você quer muito uma coisa, ou você não quer tanto assim e o tempo não pode ser a desculpa por você não fazer.

Eu sempre quis ter um corpo sarado (#quemnunca). Toda vez que aparecia uma nova musa-com-o-corpo-mais-perfeito eu ficava me sentindo mal e pensando que eu devia me dedicar mais na academia. Mas sabe qual é a verdade? Eu gosto da ideia de ter um corpo sarado, mas eu nunca quis acordar as seis da manhã e ir à academia sete dias por semana, nem tomar shakes de Whey no café da manhã, nem comer batata doce no almoço ou claras de ovos no jantar. E esse era o meu problema, mas eu sempre tentei me convencer de que eu não era sarada porque eu não tinha tempo.

Aí você pode me dizer, “Mas Fê, eu juro que eu não tenho tempo para nada, minha vida é trabalhar.”

Eu acredito em você, mesmo! Só que ser ocupadíssimo também é uma escolha. Nós investimos nosso tempo naquilo que é importante para nós, por isso, se você está trabalhando oitenta horas por semana, é porque tem alguma coisa que você queira mais do que tudo e que vai ser resultado desse tempo investido no trabalho. E assim, você está deixando de fazer outras coisas que no fundo não devem ser tão importantes assim.

2. Se eu tivesse mais dinheiro eu poderia fazer “isso”.

O dinheiro sempre foi a maior desculpa para tudo na minha vida. “Não faço exercícios porque não tenho dinheiro para academia. Não falo inglês porque não tenho dinheiro para pagar um professor particular. Não mudo da casa dos meus pais porque não tenho dinheiro para pagar aluguel”. Um monte de bobagem. É claro que muita gente realmente tem um orçamento apertado. Acredite, eu já fui essa pessoa um dia. Quando pagava a minha faculdade, eu almoçava marmita para poder vender o vale refeição e muitas vezes só o que tinha na minha carteira por semanas era o vale transporte.

E justamente por ter alguma experiência sobre o que era ter uma conta eternamente negativa que eu te digo que dinheiro não é desculpa para não fazermos as coisas.

Usamos a falta de dinheiro para nos convencer de que nossa vida não é incrível porque vivemos numa sociedade injusta e desigual onde os ricos podem tudo e os pobres não podem nada. Mas eu vou te dizer uma coisa, quer fazer exercícios? Todos os parques são gratuitos. Quer estudar uma língua? Hoje é possível fazer isso de graça na internet através de sites como o Duolingo. Quer viajar? Existem sites como o Couchsurfing em que as pessoas deixam você dormir na casa delas sem ter de pagar nada por isso.

É claro que estes são alguns pequenos exemplos, mas são coisas das quais eu mais ouço as pessoas reclamando de que não podem fazer sem dinheiro. Além disso, quando prestamos mais atenção em como gastamos nosso dinheiro, fica mais fácil de fazer com que ele não desapareça.

 

3. Se “isso” acontecesse, minha vida seria perfeita.

Aqui o “isso” pode ser comprar uma casa, arrumar um namorado, ter um filho, ser promovido no emprego. O nosso grande problema é que o “isso”, nesse caso, nunca será suficiente. É a lei da vida. O ser humano nunca está totalmente satisfeito com o que ele tem e está sempre querendo algo mais para ser feliz. Parece que é essa coisinha que falta que nos impede de ter uma vida completa.

O problema é que, quando estamos sempre olhando para o que está por vir, deixamos de aproveitar e agradecer pelo que temos hoje. Mas eu não vou te dar o conselho óbvio da auto-ajuda que é viva o presente e agradeça pelo que você tem hoje. Minha dica é: use essa necessidade que é inerente ao ser humano de sempre querer o que não tem como motivação, e não como a razão pela qual você não é feliz. Aprecie o desafio de correr atrás desse objetivo e deixe que isso te faça feliz e não que a falta “disso” te faça infeliz.

4. Eu mudaria “isso” na minha vida, se não fosse “aquilo”.

Até pouco tempo atrás eu ainda morava com a minha mãe. Como ela morava na Zona Leste e eu trabalhava na Zona Sul, você que conhece São Paulo pode imaginar o inferno que era a minha vida no transito todos os dias. Depois que o meu pai morreu, eu passei a ajudar financeiramente em casa e conforme fui ficando mais velha, todas as vezes que alguém me perguntava porque raios eu ainda morava na Zona Leste minha primeira resposta era: “Eu adoraria mudar, mas eu ajudo a minha mãe e ela precisa de mim”. Na minha cabeça isso não era uma desculpa, era a verdade.

Quando eu finalmente decidi mudar e ir morar com o meu namorado, eu percebi que eu estava usando o fato de que eu ajudava a minha mãe financeiramente para mascarar o real motivo pelo qual eu nunca me mudei. No fundo, eu não sou uma pessoa que gosta de ficar sozinha. Eu gosto de chegar em casa e ter com quem conversar. Ao mesmo tempo, depois de uma certa idade não fazia tanto sentido para mim dividir apartamento com amigas. Além disso, se eu tivesse de pagar aluguel ou um financiamento imobiliário eu não teria feito nem metade das viagens que eu fiz e que só consegui pelo fato de morar com a minha mãe. Não podemos deixar que filhos, gato, cachorro, dívidas, emprego, mãe ou pai doente sejam desculpas para aliviar o fato de que não temos coragem para tomar algumas atitudes e lidar com as consequências que elas trarão para as nossas vidas.

5. Eu não vivo sem “isso”.

Na maioria dos casos, sim, você vive.

Parece uma bobagem, mas quando decidi que ia passar um tempo viajando algumas coisas ridículas começaram a me preocupar. Por exemplo, eu tenho alergia a lâmina de barbear, por isso sempre tive de fazer depilação. Como eu iria viver sem fazer depilação? Pois é, estou viva e não estou nem peluda, nem perebenta.

Se tem uma coisa que eu aprendi nesse pequeno período em que eu estou viajando é que para tudo existe um jeito e que nós somos completamente adaptáveis. Não existe nada que você não vá se acostumar a viver sem, desde coisas até pessoas. Certamente podemos passar por um período de nostalgia ou saudade, mas depois de um tempo a vida se ajeita e de alguma forma compensa aquela falta.

O que nos faz ter a sensação de que “isso” é tão importante para a nossa vida ao ponto de não conseguirmos viver sem é que, muitas vezes, colocamos em coisas ou pessoas a responsabilidade da nossa felicidade.

A grande verdade é que nossa vida é feita de uma enorme lista de boas intenções que resultam algumas vezes em tentativas e muitas vezes erros. A boa notícia é que se você acordar amanhã, existe uma nova chance de tentar mais uma vez ;).

***

Nota da página: A publicação de “5 mentiras que devemos parar de contar para nós mesmos” na Conti outra foi autorizada pela autora.

 Fernanda Neute é publicitária e nômade digital

Texto originalmente publicado no Blog Fêliz com a Vida

+ Fê Neute

Imagem de capa: pathdoc/shutterstock

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Animação sobre depressão aborda ponto de vista do doente e de pessoa próxima

Animação sobre depressão aborda ponto de vista do doente e de pessoa próxima

Dados da OMS refletem que 75% das pessoas com depressão não recebem tratamento adequado.

A depressão e os problemas relacionados à doença é um dos males que mais afligem a população, gerando várias vítimas anualmente em todo o mundo.

Segundo dados da OMS (Organização Mundial da Saúde), a enfermidade afeta cerca de 340 milhões de pessoas e causa 850 mil suicídios por ano em todo o mundo.

Somente no Brasil, são cerca de 13 milhões de depressivos.

Atualmente, a depressão é apontada como a quinta maior questão de saúde pública pela OMS, sendo que até 2020 deverá estar em segundo lugar.

Relatório da OMS divulgado em 04 de setembro de 2014, indica um suicídio a cada 40 segundos, sendo que grande partes deles acontecem em pessoas que sofrem de depressão com ou sem diagnóstico.

Abaixo, em apenas 1 minuto você perceberá como a depressão é sentida por uma pessoa doente e descrita por uma amiga próxima.

Lembre-se de ativar as legendas.

Para orientação ou reflexão sobre depressão, agende uma sessão com a psicóloga Josie Conti

7 lições de vida que aprendi assistindo “The Walking Dead”

7 lições de vida que aprendi assistindo “The Walking Dead”

Por Josie Conti

The Walking Dead conta a história das semanas e meses que se seguem a um apocalipse zombie pandêmico e acompanha um grupo de sobreviventes, dirigidos pelo agente da polícia Rick Grimes, que viaja em busca de um local seguro e a salvo. Mas a constante pressão da luta contra a morte numa base diária torna-se num fardo bastante pesado, fazendo com que algumas pessoas desçam ao mais baixo nível da crueldade. À medida que Rick luta para manter a sua família viva, acaba por descobrir que o medo arrebatador dos sobreviventes pode ser bem mais perigoso que os zombies que vagueiam pelo nosso planeta. (sinopse)

Filmes e séries apocalípticos, embora tenham um público bem definido,  nos levam a pensamentos e reflexões sobre diversos aspectos da realidade.

Abaixo, descrevo 7 grandes lições de vida facilmente perceptíveis na série “The Walking Dead”.

1) A sua realidade é  mais confortável do que você imagina

Você estuda ou trabalha (talvez os dois), mas quando chega em casa (você provavelmente tem uma casa para morar), você tranca a porta, toma um banho quente, tem alimento suficiente e ainda pode gastar algum tempo com algum tipo de entretenimento como TV ou computador. Você ainda pode ser mais privilegiado e ter uma família a quem ama e e por quem é amado. Entretanto, se for uma pessoa “normal” nos padrões atuais talvez nem se aperceba de todo o privilégio e conforto que possui.

Assistir a série “The Walking Dead”, mais do que uma matança ininterrupta de zumbis, nos lembra que o mundo das coisas supérfluas e materiais tão cultuado pela nossa sociedade não faz nenhum sentido se as necessidades básicas de alimentação e proteção não forem supridas.

2) Você é capaz de matar

Essa frase não é uma afronta a nenhum mandamento religioso, longe disso! Entretanto, o que fica claro ao observarmos pessoas sobrevivendo à situações de extrema violência, é que entre a própria morte e a morte de alguém muito amado como um filho, por exemplo, você se torna capaz de matar. Isso não quer dizer que seja algo simples, banal ou que não trata culta e ou mesmo consequências, apenas quer dizer que a sobrevivência em um ambiente altamente hostil, pode ter esse preço- sem direito a negociação.

3- A segurança é uma ilusão

Por mais que você tente, não é possível proteger outra pessoas de tudo e de todos. O excesso de proteção pode inclusive torná-la frágil e despreparada para o mundo.

A segurança é algo momentâneo e pode durar minutos, meses ou mesmo anos, porém, do mesmo modo pode deixar de existir em segundos.

É por isso que você realmente deve pensar bem antes de sacrificar sua vida fazendo o que não gosta ou iludido com uma pseudo estabilidade. O mundo é muito grande, guerras estão acontecendo, epidemias de doenças altamente contagiosas estão matando milhares de pessoas nesse momento, como o que está acontecendo no continente africano com o ebola. Pense fora da caixa e faça escolhas conscientes para que sua luta seja por seus verdadeiros sonhos e desejos e não pelas falsas convencionalidades da sociedade. Não quero que você viva aterrorizado ou que seja inconsequente, apenas não se esqueça de que a segurança é uma ilusão.

4- Darwin tinha razão

Embora a força e a inteligência ajudem, em situações extremas, é a capacidade de adaptação que será decisiva. A série mostra que a sobrevivência dos integrantes do grupo exige mudanças e adaptações incessantes tanto na forma de pensar quanto nas maneira de se defender. Não há escolha razoável além de se adaptar e seguir em frente, mesmo que você sobreviva a perda das pessoas que mais ama no mundo.

5- Como os grupos sociais são frágeis frente a personalidade e as promessas de psicopatas

(esse item contem spoiler)

O ser humano, em sua essência, busca dar sentido a tudo o que acontece a sua volta. As pessoas buscam respostas e como pode ser confortável quando alguém toma decisões em seu lugar, promete segurança e fornece as regras que devem ser seguidas.

Frente a situações de desespero fica ainda mais fácil para grandes manipuladores assumirem cargos de poder e tornarem-se líderes de grandes grupos com suas promessas e respostas.

Na série o personagem do “Governador”, um charmoso psicopata mostra claramente como pessoas com esse perfil vendem uma imagem ao público e tomam decisões completamente diferentes e de acordo com seus interessem pessoais em outras esferas de sua “governança”. Entretanto, é com seu charme  e após conquistar a confiança das pessoas, que realizam as maiores atrocidades.

Sinto dizer, meus amigos, mas psicopatas são 4 % da população mundial e gostam muito de cargos de chefia e poder, como os altos cargos políticos. O “Governador” pode não ser tão diferente de inúmeros políticos, CEO´s e outros líderes que temos por aí. Verdadeiros lobos em pele de cordeiro. Estejam atentos.

6-  Somos humanos, somos gregários

Por mais adversas que sejam as condições de vida e a realidade, a maioria das pessoas não perde a esperança e simplesmente continua lutando para sobreviver e para reaver o seu direito à humanidade. Na primeira oportunidade, pequenos grupos sociais novamente são criados com papeis e funções definidas na tentativa do restabelecimento mais rápido possível da humanidade abalada.

7- Devemos estar abertos às perspetivas oferecidas pela arte

Seja com fatos ficcionais, seja por analogia, seja por mera identificação, mesmo quando assistimos TV não precisamos ser passivos e acríticos. Os artistas e criadores do que é novo são mensageiros de novas perceptivas de ver o mundo. Devemos estar abertos para seus trabalhos e para suas mensagens. Artistas são visionários e merecem todo o nosso respeito.

Como a tecnologia acabou com o romantismo?

Como a tecnologia acabou com o romantismo?

Como diria o Tio Ben, com grandes poderes vêm grandes responsabilidades. A tecnologia chegou, melhorou nossas vidas, facilitou os afazeres diários, nos trouxe aquele aparelhinho que faz um zumbido e espanta mosquito, mas ela também tem o seu preço. A tecnologia decretou o fim do romantismo em todo o mundo. 

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Banksy Street art

Cena 01

Patrícia e Thomas estão andando no parque. Apaixonados, de mãos dadas, praticamente em uma cena de um filme do Woody Allen. De repente começa a chover e eles começam a correr, rindo, para alcançar a marquise mais próxima. De repente, se lembrando dos filmes que já havia visto e livros que havia lido com cenas parecidas com esta, Thomas para. Patrícia estranha e o puxa pela mão. Ele se mantém parado, com um sorriso bobo no rosto e um ar de triunfo. Ele a puxa, a abraça, a beija e começa a rodá-la, como em um clipe musical de comédia romântica. De repente, a trilha sonora para, Patrícia o afasta e procura abrigo em uma marquise próxima. De lá, ela grita para ele:

– Você é idiota? Eu tô com celular, Ipad, Ipod, minha Polaroid nova e dois pendrives na bolsa! Seu animal! E a minha escova progressiva? Eu gastei duzentos reais nessa escova e você fica querendo beijar na chuva que nem um imbecil e me fazer ficar com o cabelo do David Luiz? Besta!

Patrícia vai embora, deixando-o desolado e agora muito molhado Thomas fica sozinho no meio da rua.

Fim da cena 01.

**

Cena 02

Igor sai do elevador do prédio e entra em casa. Está tudo escuro. De repente, as luzes se acendem e sua namorada aparece, com seus amigos atrás, gritando:

– SURSPRESAAA!!

Igor fica meio sem graça, claramente fingindo estar surpreso. Até que sua namorada decide zombar dele.

– Arrá, te pegamos direitinho! Você nem desconfiou!

Calmo e vitorioso, Igor responde:

– Ô, e enganaram direitinho. Cinco de vocês deram check in no Foursquare aqui no prédio. O Facebook da Patty tava logado no meu celular e eu recebi notificação de vocês o dia inteiro. É meu aniversário e nenhum de vocês me deu parabéns ainda pelo Facebook e eu falei com o Sandrão e com a Paula no chat, e tava aparecendo lá: “Em Niterói”. Me enganaram direitinho…

Todos se entreolham, pasmos. Igor pega um salgadinho, um refrigerante e come, calmo.

Fim da cena 02

**

Cena 03

Ricardo acorda às oito da manhã e resolve enviar uma mensagem carinhosa para Jéssica, sua namorada.

– Bom dia, amorzinho! Feliz três meses e duas semanas de namoro!

*  silêncio *

– Amor, não tá aí?

– Tô.

– Que foi, amor? Acordei cedo pra te dar parabéns…

– Acordou cedo, é? Que milagre! Pra quem foi dormir tão tarde!

– Dormir tarde? Eu fui dormir na hora que me despedi de você, onze e pouco.

– Ah, é? Então como é que você estava online no Whatsapp às duas da manhã?

– Eu? Er, amor, deve ser bug! A gata deve ter pisado no celular!

– Ah, é? Então ela sambou no celular, porque você curtiu o post daquela vagabunda às duas e meia da manhã.

– Amor, o Facebook tá com a hora errada, eu…

– Eu nada, Ricardo! Eu nada! Tá mentindo por que? Hein?

– Amor, eu não tô mentindo, eu…

– Eu o que? Eu o que, Ricardo? Tava com quem? Com a piranha pra quem você deve ter dado as flores que você pediu indicação pra comprar no Twitter?

– Mas amor, você nem entra no meu Twitter.

– Entrei e dei o flagra, seu descarado! E vi também você pedindo, anteontem, indicação de um hotel bom em Iguaba. Vai levar a piranha pra lá e me dizer que tá dormindo? Vai?

– Bom, amor, eu vou ter que te contar a verdade.

– Conta, seu filho da puta, conta a verdade! Assume, seu salafrário!

– Então, eu tava pedindo indicação de hotel pra te levar pra lá esse fim de semana pra comemorar nossos três meses e duas semanas. As flores eram pra você, hoje, e devem estar chegando aí daqui a pouco. E eu tava online no Whatsapp pra pedir pro seu irmão tentar te tirar de casa hoje pra eu fazer uma surpresa pra você. Era isso. Satisfeita.

Jéssica fica muito sem graça, mas não perde o rebolado.

– E deu like no post da vagabunda de madrugada por quê???

Fim da cena 03

***

Por Léo Luz

Fonte indicada: Entenda os homens

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Mães e pais abusadores emocionais, como lidar?

Mães e pais abusadores emocionais, como lidar?

Dificilmente você verá ou ouvirá em nossos tempos artigos sobre mães e pais abusadores, bem como sobre o significado e extensão deste termo.
O fato é que o arquétipo da mãe ou do pai terrível não encontra espaço palpável na atualidade do politicamente correto. Como seria possível pais que deveriam amar e proteger os seus filhos, acima de tudo, poder prejudicá-los? Nos subterrâneos, porém, pouquíssimo abaixo de tudo o que pode ser visível, é o local onde se encontram as reais condições da pseudovida de inúmeros filhos que, na maioria das vezes, confundem-se de modo enlouquecido quando, por exemplo, os pais vivem falando que os amam, mas as suas ações demonstram exatamente o oposto. 

Outra questão relevante é de que a vítima deste tipo de sequestro de alma está desde o nascimento atada à essa trama, e sua percepção, portanto, pode parecer duvidosa. Isso costuma ocorrer até o momento em que encontra dados suficientes para identificar, de modo preciso, sobre o que está de fato ocorrendo. 

contioutra.com - Mães e pais abusadores emocionais, como lidar?Filhos deste tipo de criação estão desde muito cedo presos num cárcere onde o algoz decide quando e como seu refém irá sobreviver… Este algoz, a mãe, o pai ou quem quer que seja o encarregado dos cuidados e da educação, oferece-lhe comida e condições de sobrevivência, para tanto, porém, infunde-lhe um preço extremamente caro. Tortura emocional por meio de desamor e falta de empatia fazem parte deste suposto cenário. O sequestrado desde cedo, aprende que deve se submeter aos maus tratos, perversos jogos de poder e de submissão, porque entende que seu algoz não é mau ou tão mau assim, posto que este lhe nutre de alimentos, portanto, de vida. Nessa situação, a conhecida “Síndrome de Estocolmo”, que acontece quando se cria um vínculo afetivo com o torturador, tem espaço fértil para o seu desenvolvimento. A partir de então, disfuncionalmente, o cérebro destas vítimas passa a funcionar por meio de submissão infinita e, pior, ainda na dúvida impensável de se estariam sofrendo maus tratos, mesmo que velados. Um sofrimento silencioso que passa por torturas psicológicas, ânsia do amor verdadeiro, insegurança de como agir, baixa autoestima e medo da perda do alimento, amor (?).



Estes algozes são mães, pais ou pessoas que ficam no lugar de supostos “cuidadores”, são catalogados como narcisistas perversos, com ausência de empatia e inúmeros outros fatores que você poderá identificar aqui, se este for o seu caso.

Costumam articular mentiras para convencê-lo de que a sua versão da realidade não é a certa. Dizem que o que você fala ou percebe não é bem assim, que é imaginação sua e quando você reclama de algo sobre o tratamento ou sobre a fala desestabilizadora, a tática é a desqualificação imediata, avisando-o de que não se recordam de terem dito algo abusivo ou lesivo. Esse tipo de estratégia de fragmentação do psiquismo é uma forma altamente eficaz de abuso emocional porque leva a vítima a achar que está ficando louca, posto que suas percepções de realidade são constantemente negadas, e pior ainda, quando a pessoa que as nega é o próprio cuidador, a pessoa que supostamente deveria oferecer referências sobre e para a vida. Esses indivíduos são caracterizados como narcisistas perversos e nesses casos continuam “perfeitos” e você é a sombra, ou seja, o louco.

Absolutamente, tudo tem que passar pelo crivo perceptivo dos tais abusadores. Os filhos, em vez de falarem entre si, apenas se comunicam por intermédio desses genitores, o que confere o poder que os narcisistas tanto perseguem e tanto se deleitam. Nas brigas em família é onde a situação costuma ficar mais em evidência. Via de regra, sempre um dos filhos é o bom e o outro o mau, sendo que eles são a única fonte de informação entre todos, o que os faz sentirem-se mais e mais importantes, êxtase máximo para este tipo de personalidade. Fazem o intempestivo serviço de, nas brigas, controlar o fluxo das informações interpretando o que ouvem por meio de seus próprios critérios. Esse truque faz as pessoas ficarem mais em desequilíbrio e mais dependentes dos poderosos genitores.
contioutra.com - Mães e pais abusadores emocionais, como lidar?
Não se contesta um narcisista, não há espaço. Eles sempre têm alguma desculpa ou uma explicação fácil. Quando são checados, costumam ficar escandalizados e criam argumentos cuja finalidade é a de se desresponsabilizarem de qualquer impropério por eles causado. Ainda no intuito de desestabilizar a vítima gerando culpa, alguns realizam discursos explanativos em meio a chavões, lembrando aos demais de que são humanos, ou se vitimizam, dizendo que são pais e que querem o melhor para os seus filhos. Em sua doença narcísica, porém, a falta de empatia continua imperando a ponto de se perpetuarem infinitamente no mesmo tipo de padrão de funcionamento. Mesmo depois de tais episódios difíceis, não mudam as suas condutas. Não possuem a menor percepção de que todos à sua volta também são da categoria humana e que sofrem por conta da frieza e das ações desmedidamente veladas surgidas apenas e tão somente em nome de se obter poder sobre o outro.

Em meio a todo esse cenário difícil de sobrevivência, é possível que você possa estar se perguntando o quanto é viável se sair bem e ileso de uma trama dessa ordem.
A cura emocional, bem como o resgate de si mesmo, começa quando se percebe que há algo de muito errado nesse tipo de relação. 
O começo é a consciência. Após a descoberta, o segundo passo é o de buscar ajuda terapêutica. Lembre-se de que você tem uma vida de vício emocional nesse tipo de funcionamento neurológico e, a essa altura, já tem inúmeras respostas automáticas que movem suas ações em meio a crenças negativas infundadas criadas por você e em relação a si mesmo. 

Despadronizar e se resgatar descobrindo a sua verdadeira natureza será o toque mágico que fará a sua existência acontecer em sua plenitude. 

Terapia eficiente, somada a todo tipo de leitura sobre o assunto, o ajudará a ter mais e mais consciência e lhe fortalecerá para que você possa ter as atitudes libertadoras que tanto almeja. Toda busca nesta direção será bem-vinda e de grande valia.

Por Silvia Malamud

Conheça mais sobre a autora e seus outros artigos aqui.

Via: Somos Todos Um

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7 hábitos das pessoas que têm consideração pelos outros

7 hábitos das pessoas que têm consideração pelos outros

“Tratar os outros com consideração fará você e seus filhos avançarem mais na vida que qualquer diploma universitário ou profissional.” – Marian Wright Edelman

Ativista americana renomada, Edelman não apenas dedicou sua vida à luta pelos direitos das crianças necessitadas como defendia a consideração em relação aos outros. Tratar as outras pessoas com consideração, uma das raízes da bondade pura, é algo que pode assumir muitas formas. Quer você elogie alguém pensando unicamente no bem-estar da outra pessoa, quer compartilhe o que possui sem esperar nada em troca, é um senso de civilidade que o leva a agir com consideração.

Abdulla M. Abdulhalim, candidato a Ph.D. em pesquisas dos serviços de saúde farmacêuticos na Universidade de Maryland, teve uma bolsa da reitoria da universidade em 2012. Ao lado de seis outros estudantes selecionados para a bolsa,ele examinou a questão da civilidade, de agir com consideração, por que as duas coisas são importantes e como a universidade pode ajudar a incentivá-las na sociedade como um todo.

“Gostamos de definições simples”, Abdulhalim disse ao Huffington Post. “A civilidade é na realidade um termo mais amplo, comparado à consideração. A civilidade significa simplesmente ser gentil e não é apenas uma atitude de benevolência, gentileza e relacionar-se com outros indivíduos. Ela também implica um interesse ativo no bem-estar das comunidades e até com a saúde do planeta. Para atuar com civilidade, é necessário fazer um esforço real. E agir com consideração faz parte desse esforço.”

Agir com consideração de modo passivo pode nascer de nossa natureza subconsciente, mais que de nossos atos intencionais. Mas isso não quer dizer que não possamos fazer um pequeno esforço para termos mais consideração com as pessoas e o mundo que nos cercam.

Veja aqui sete hábitos que diferenciam as pessoas que agem com consideração e civilidade.

Elas praticam a empatia

contioutra.com - 7 hábitos das pessoas que têm consideração pelos outros

“Seja gentil, porque cada homem trava uma batalha árdua.”
Reverendo John Watson (também conhecido como Ian MacLaren)

Uma coisa é ter um senso de empatia e outra coisa é colocá-lo em ação. As pessoas que tratam os outros com consideração não apenas são capazes de colocar-se na posição do outro, como ativamente escolhem olhar para o mundo externo. Seu senso de compaixão pelos outros as leva a conectar-se com os outros, e essa troca altruísta lhes dá alegria e satisfação pessoal.

“Acho que quando alguém não age dessa maneira, seu comportamento parece realmente egoísta”, disse Abdulhalim. “Ninguém pode entender o ponto de vista do outro se não segurar a mão da outra pessoa e pensar como ela enxerga o mundo.”

Elas sorriem com frequência

contioutra.com - 7 hábitos das pessoas que têm consideração pelos outros

Acredite se quiser, quando você escolhe sorrir, isso tem um impacto importante sobre como os outros sentem você e sua presença, além de ter um impacto sobre seu próprio estado de humor. De acordo com Abdulhalim, o corpo usa 42 músculos pequenos para sorrir. Franzir o cenho é mais fácil. Faça o esforço de sorrir, pelo impacto positivo que isso tem sobre as pessoas que o cercam.

Abdulhalim sugere criar um lembrete para você mesmo. “Por exemplo, na entrada do meu prédio aqui há uma faixa grande que diz ‘civilidade, poder’. Podem ser frases diferentes para me lembrar de sorrir para um desconhecido, abrir a porta para alguém que não conheço ou deixar a pessoa entrar no elevador antes de mim. Também ajuda treinar sozinho. Se você se olhar no espelho, fechando a cara ou sorrindo, verá que a diferença é enorme. As pessoas não sabem a aparência que têm quando fazem cara feia ou abrem um sorriso simpático.”

Elas intuem as necessidades dos outros

Quando você se sintonizar com seu senso de empatia e levar em conta o que sentem as pessoas que o cercam, opte por agir com base nisso. Simplesmente perguntar a uma pessoa como ela está pode fazer maravilhas pelo estado de ânimo e a autoestima da pessoa.

“Quando você entra no elevador e tem dez segundos para causar uma boa impressão ou simplesmente ficar quieto, olhando seu celular, pode simplesmente perguntar ‘como está sendo seu dia?’, só para ser simpático. Isso é ter consideração”, disse Abdulhalim. “Vamos falar a verdade, você quer mesmo saber como está sendo o dia da pessoa? Isso vai fazer alguma diferença para sua vida? Especialmente se você não conhece a pessoa. Você só faz a pergunta porque quer fazer a pessoa que está à sua frente sentir-se valorizada. E é essa finalidade de ter consideração nessa situação: não é o conteúdo da resposta, é a intenção.”

Elas têm bons modos

“A boa educação significa ter consciência sensível dos sentimentos dos outros. Se você tem essa consciência, você tem bons modos, não importa qual garfo use.” Emily Post, especialista em etiqueta.

Ter bons modos não se limita a dizer “por favor”, “obrigado” e “não há de que”. A boa educação requer que você reconheça os sentimentos da outra pessoa e aja de acordo. Siga a regra de ouro e trate os outros como gostaria que o tratassem. Por exemplo, sendo pontual (respeitando o tempo do outro), não falando mais alto que os outros (exercitando o autocontrole) e ouvindo ativamente o que os outros têm a dizer.

“Não é possível ter consideração se você não ouve realmente”, disse Abdulhalim. “É preciso realmente prestar atenção, captar informações e até repeti-las para você mesmo, para então dar um retorno baseado na lógica real. Ouça, processe e então aja segundo a lógica, transmitindo essa lógica pela empatia. Então a resposta deve aparecer com lógica, mas com cortesia.”

Elas priorizam os outros… às vezes

“Aquele que não trata a si mesmo com consideração raramente o faz com outros.”David Seabury

O altruísmo pode ser uma faca de dois gumes para quem tem consideração. Priorizar as necessidades dos outros deixa as pessoas felizes e gera um sentimento de realização para nós, mas frequentemente perdemos a capacidade de cuidar de nós mesmos primeiro, quando é preciso, e de dizer “não”. Mas encontrar um ponto de equilíbrio é tão importante quanto agir com consideração – se não, podemos cair na armadilha de apenas tentar agradar aos outros, o que leva a uma queda em nossa própria produtividade, segundo Abdulhalim.

“É difícil”, ele explicou. “Mas praticar o ‘não’ em situações menores o ajudará a dizer ‘não’ em situações mais importantes. É importante praticar. O ideal é saber quando ter consideração com os outros e quando ter consideração com você mesmo.”

Elas são pacientes, mesmo quando não estão com vontade

A paciência está longe de ser uma caraterística passiva. Ela pode ser difícil de praticar, especialmente quando estamos estressados, sobrecarregados e cercados de impaciência por todos os lados. Mas isso é ainda mais uma razão para nos motivar.

“Muitas pessoas que conheci que são muito gentis e atenciosas diziam ‘por que eu devo tratar os outros com atenção quando 95% do tempo eu termino em último lugar?'” Abdulhalim comentou. “Concordo com a lógica, mas você nunca perde por tratar os outros com consideração. Depende de como você encara o problema. Digamos que você é cortês com alguém e a pessoa não reage na mesma moeda. Por que não usar isso como motivação para dar um exemplo, mostrando como a civilidade é realmente importante para todos? É uma questão de ser uma influência positiva. Se você exerce influência positiva, tem a motivação para ser melhor e influenciar os outros de maneira positiva.”

Elas pedem desculpas, mas apenas quando há razão para isso

Algumas pessoas pedem desculpas a toda hora, por medo de ofender aos outros a cada passo. Outras nunca o fazem, transmitindo uma impressão de serem grosseiras e insensíveis. Como é o caso do esforço das pessoas gentis para agradar às pessoas, os pedidos de desculpas devem ser equilibrados.

“‘Perdão’ ou ‘sinto muito’ quer dizer que você lamenta um ato que cometeu”, diz Abdulhalim. “Ser gentil implica pedir desculpas quando você errou e quando você pensa que errou. Mas, se você tenta agradar a todos ou pede desculpas demais, só vai prejudicar a si mesmo. As pessoas que tentam agradar a todos geralmente são menos produtivas, porque, mesmo que não tenham tempo, procuram encontrar tempo para ajudar ao outro. Então aquele outro sabe que você está sempre disponível para ele e volta a procurá-lo sempre.”

Por Alena Hall- The Huffington Post
Via: Brasil Post

Transtorno de Personalidade Múltipla em “O Médico e o Monstro”

Transtorno de Personalidade Múltipla em “O Médico e o Monstro”

O escritor escocês Robert L. B. Stevenson compôs uma fascinante obra de perene valor literário: The strange case of Dr. Jekyll and Mr. Hyde (1886), publicada no Brasil sob o título O Médico e o Monstro é uma história que discorre sobre o conceito do bem e do mal existente na espécie humana.

O livro pode ser visto como uma notável fonte de estudo para psicologia humana, envolvendo a compreensão das teorias estruturais da personalidade, conforme detalhado por Freud, além de simbolizar perfeitamente o indivíduo acometido pelo transtorno dissociativo de identidade, processo mental caracterizado pela desintegração do ego, popularmente conhecido comodupla personalidade.

contioutra.com - Transtorno de Personalidade Múltipla em "O Médico e o Monstro"O Médico e o Monstro tem como protagonista o Dr. Henry Jekyll, um generoso médico bem sucedido e amplamente respeitado por possuir possui um brilhante intelecto, mas que, em determinado momento, se conscientiza da duplicidade de vida que leva ao perceber a parcela de maldade que reside dentro dele.

Era profunda a duplicidade do meu caráter. Muitos homens teriam confessado com orgulho certos erros. Eu, todavia, tendo em vista os altos propósitos que visava, só podia envergonhar-me dessas irregularidades: ocultava-as, com mórbida sensação de culpa e vergonha. Assim exigia a natureza das minhas aspirações, mais do que a própria degradação dos pecados; ia-se cravando em mim, mais do que na maioria dos mortais, esse profundo fosso que separa o bem do mal e divide e compõe a dualidade de nossa alma. […] Em cada dia, as duas partes da minha inteligência, a moral e a intelectual, atraíam-me mais e mais para essa verdade, cuja descoberta parcial foram mim condenada a tão pavoroso naufrágio: que o homem não é realmente uno, mas duplo. (Stevenson: O Médico e o Monstro, 1886).

Na novela, Dr. Jekyll consegue, por meio de seus experimentos científicos, criar uma fórmula (comparada com o álcool no decorrer do romance) que intervém no seu “normal” e desencadeia processos mentais e físicos dando origem a um ser misantropo de aparência grotesca e deformada. Através desta outra face de sua personalidade, ele pratica o mal sob o nome de Edward Hyde, livrando a figura do médico das críticas sociais.

Jekyll torna-se completamente dependente da mistura que utiliza para trocar de personalidade. Edward Hyde gradualmente se torna cada vez mais poderoso do que sua contraparte “boa”, sendo descrito como lado mais agradável dos dois. Em última análise, é a personalidade dominada pela maldade que leva à queda do Dr. Jekyll e sua morte. Isto porque o médico, nas últimas fases de sua lucidez, reconhece o perigo que o Sr. Hyde representa para a sociedade e altruisticamente decide acabar com ele.

A obra de Stevenson tem caráter profético. Poucos anos depois, os estudos de Sigmund Freud evidenciaram a face oculta da mente, o Sr. Hyde (o sobrenome é óbvio: hide significar “ocultar”) que se esconde atrás de cada dr. Jekyll. Os personagens do romance possuem manifestações características da teoria estrutural da mente proposta por Freud. Hyde é facilmente reconhecível como o id, que busca a gratificação imediata, com um instinto agressivo, e destituído dos costumes morais e sociais que precisam ser seguidos. Seu prazer provém da violência e o instinto de morte acaba por conduzi-lo a sua própria destruição. Dr. Jekyll representa, então, o ego, sendo consciente, racional e dominado por princípios sociais. Além disso, ao rotular Mr. Hyde como um “troglodita”, Stevenson estabelece uma relação com as teorias da evolução. Ele considerava Hyde selvagem, incivilizado e dado a paixão: em suma, um indivíduo pouco evoluído. Edward Hyde representa uma regressão a uma fase anterior, ao período mais violento do desenvolvimento humano.

A escolha de um médico como o personagem que se transformará num monstro assassino estabelece um paradoxo entre o crime que destrói uma vida e uma profissão que teoricamente se caracteriza pela luta contra a morte e a compaixão pelo ser humano, realçando o conceito de dualidade humana.

Curiosidades: A obra obteve tão grande sucesso que até os dias atuais o termo “Jekyll e Hyde” é utilizado pela socidade científica como sinônimo de desordem de personalidade múltipla.

Stevenson escreveu a história – supostamente com o auxílio da cocaína – em um curto período de tempo (3 a 5 dias), baseada em um sonho que teve.

O livro também é utilizado como demonstração de dependência química, já que mostra a excessiva necessidade que Dr.Jekyll tem da droga que sintetizou.

Por 

Fonte da matéria: Arte Médica

Encontre o livro O médico e o monstro aqui.

REFERÊNCIAS:
1.Shubh M. Singh; Subho Chakrabarti. “A study in dualism: The strange case of Dr. Jekyll and Mr. Hyde”. Indian J Psychiatry. 2008 Jul–Sep; 50(3): 221–223.
2.SCLIAR, Moacyr, “A Paixão Transformada”, Companhia das letras, São Paulo, 1996
3.Stevenson, R. L. “O médico e o monstro”. Coleção L&PM Pocket, 2002.

E se o final de semana não existisse?

E se o final de semana não existisse?

Por Stephanie Gomes

Quando paramos para refletir sobre o que estamos fazendo com a nossa vida, duas perguntas bastante comuns que fazemos são:

– E se não houver amanhã?
– Se eu não precisasse de dinheiro para viver, o que faria para ocupar a minha vida?

São perguntas simples, mas às vezes difíceis de responder, porque não conseguimos realmente acreditar que essas hipóteses são possíveis, porém, encontrar a resposta para elas pode dizer muito sobre nós mesmos. É bom, de vez em quando, parar para fazer essas (e outras) perguntas a si mesmo.

Para incluir na lista de questionamentos que você deve se fazer, proponho mais uma pergunta, que provavelmente você nunca se fez: E se os finais de semana não existissem? Se você prefere nem imaginar ou sente desespero só de pensar nisso, é hora de refletir sobre o que tem feito da sua vida e repensar sua rotina.

Tudo o que você faz de prazeroso acontece nos finais de semana? Você vê sua família e amigos apenas aos sábados ou domingos? Deixa para praticar seus hobbies, relaxar, passear e se divertir apenas nos dias não úteis?

contioutra.com - E se o final de semana não existisse?

Como você viveria então se não existissem esses dois dias sagrados na semana? E se você tivesse que incluir coisas que gosta de fazer dentro dos dias úteis, como seria? Pensando na sua rotina atual, isso seria possível? Você continuaria sendo feliz fazendo o que faz agora, mesmo sem direito a um ou dois dias de descanso?

Existem pessoas que sequer se abalaram ao pensar na hipótese de viver para sempre apenas com dias úteis. São aquelas que amam o que fazem e que sabem equilibrar bem seu tempo entre prazer e obrigações. É o seu caso? Se não, talvez você ainda assim seja uma pessoa feliz, porém dependente do fim de semana. Pode ser que você adore sua profissão, mas tenha uma rotina cansativa e precise dos dois dias para fugir dela. Ou talvez você seja mais um dos que, por se sentirem tão completamente descontentes com o que fazem, jogaria tudo para o alto ou enlouqueceria se os finais de semana deixassem de existir. Com qual dos casos você se identifica?

O objetivo dessa reflexão é fazer você enxergar que a felicidade deve estar presente todos os dias. Se você limitá-la aos finais de semana, será feliz durante menos que a metade da sua vida. Não vale a pena! Portanto, além do já conhecido conselho “viva como se não houvesse amanhã”, coloque também entre os seus lemas: viva como se o fim de semana não existisse. Não dependa do sábado e domingo, direcione a sua vida de maneira que não precise mudar nada e consiga ser feliz mesmo se algum dia decretarem a extinção do final de semana.

Se você está esperando o próximo sábado para fazer algo, pare de esperar e faça hoje. Se o seu trabalho não te traz nenhuma alegria, comece a procurar outro ou trabalhar em um projeto seu. Se a sua rotina te entedia, dê um jeito de incluir nela alguma atividade diferente que você goste de fazer. Se, quando o fim de semana chega, você só pensa em descansar, desacelere sua vida nos outros dias. Se você só tem tempo para ver os amigos e a família no sábado ou domingo, escolha um dia para substituir algo da sua rotina por estar com eles.

Não permita que sua vida seja uma proporção de cinco dias vazios para dois curtidos. Por mais que haja um ou outro em que seja necessário se dedicar totalmente às obrigações e não reste tempo para mais nada, não deixe que isso se torne rotina.

FONTE INDICADA: Desassossegada

Nota da CONTIoutra: os textos de Stephanie Gomes são publicados neste site com o conhecimento e autorização da autora.

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Jovem grava o momento em que é expulso de casa por ser gay

Jovem grava o momento em que é expulso de casa por ser gay

No começo a família de Daniel Pierce, de 20 anos, parecia aceitar quando ele revelou ser gay, mas nove meses depois eles o expulsariam de casa, na cidade de Kennesaw, Estado da Geórgia.

Quando chegou em casa e notou o clima pesado e todos esperando por ele, Daniel já previa o que estava para acontecer e por isso decidiu gravar tudo.

O vídeo foi publicado na mesma noite em que Daniel brigou com a família e foi expulso de casa. O motivo, segundo ele, era que “Queria evitar que isso ocorresse com outras pessoas”, ele ainda explica “Se um pai assistir e mudar a forma de abordar seu filho, já terá valido a pena.”

O vídeo original já recebeu quase 6 milhões de views, além de muitas mensagens de apoio.

Abaixo, a versão com legendas…Confesso que é uma das coisas mais tristes que já vi.


Como não reagir quando seu filho assume ser Gay por EvelFatalis

Fonte sempre indicada: Sedentário

23 sinais de que você é uma pessoa introvertida

23 sinais de que você é uma pessoa introvertida

Você acha que consegue identificar um introvertido no meio de uma multidão? Pense de novo. Embora o introvertido estereotípico possa ser aquela pessoa na festa que está sozinha ao lado da mesa de comidas, mexendo com um iPhone, o “arroz de festa” pode igualmente bem ter personalidade introvertida.

“Identificar um introvertido pode ser mais difícil que encontrar Wally”, diz ao Huffington Post Sophia Dembling, autora de “The Introvert’s Way: Living a Quiet Life in a Noisy World”. “Muitos introvertidos podem passar por extrovertidos.”

Com frequência, as pessoas não têm consciência de serem introvertidas –especialmente se não forem tímidas–, porque podem não se dar conta que ser introvertido não se resume a buscar tempo para ficar a sós. Em vez disso, pode ser mais revelador verificar se a pessoa perde ou ganha energia quando está com outras, mesmo que a companhia de amigos lhe dê prazer.

“A introversão é um temperamento básico. Logo, o aspecto social, e é nisso que as pessoas reparam, é apenas uma parte pequena de ser uma pessoa introvertida”, explicou o psicoterapeuta Dr. Marti Olsen Laney, autor de “The Introvert Advantage”,falando numa discussão da Mensa. “Ele afeta tudo na vida da pessoa.”

Não obstante a discussão crescente sobre a introversão, esta ainda é uma característica de personalidade frequentemente incompreendida. Ainda em 2010, a Associação Psiquiátrica Americana cogitou em classificar “personalidade introvertida”como transtorno, incluindo-a no “Diagnostic and Statistical Manual” (DSM-5), manual usado para diagnosticar doenças mentais.

Mas cada vez mais introvertidos andam se manifestando sobre o significado real de ser uma pessoa do tipo “quieto”. Você não sabe ao certo se introvertido ou extrovertido? Veja se algum destes 23 sinais reveladores da introversão se aplica a você.

1. Você acha conversas sobre assuntos fúteis incrivelmente cansativas.

Os introvertidos são notórios por serem avessos às conversas superficiais; para eles, esse tipo de tagarelice é fonte de ansiedade ou no mínimo de irritação. Para muitos tipos quietos, jogar conversa fora pode parecer falta de sinceridade. “Vamos esclarecer uma coisa: nós, introvertidos, não detestamos conversas superficiais porque somos avessos às pessoas”, escreve Laurie Helgoe em “Introvert Power: Why Your Inner Life Is Your Hidden Strength”. “As odiamos porque odiamos a barreira que elas criam entre as pessoas.”

2. Você vai a festas – mas não para conhecer pessoas.

Se você é introvertido, é possível que às vezes curta uma festa, mas o mais provável é que vá não por estar interessado em conhecer gente nova. Numa festa, o introvertido geralmente prefere passar tempo com pessoas que já conhece e com quem se sente à vontade. Se você por acaso conhecer uma pessoa nova com quem sinta empatia, ótimo, mas conhecer pessoas novas raramente será seu objetivo.

3. Você muitas vezes se sente sozinho numa multidão.

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Você já se sentiu um estranho no ninho no meio de reuniões sociais e atividades de grupo, mesmo com pessoas que já conhece? “Se você tende a sentir-se sozinho numa multidão, é possível que seja introvertido”, diz Dembling. “Geralmente deixamos que os amigos ou as atividades nos escolham, em vez de nós mesmos os convidarmos.”

4. Fazer networking faz você sentir-se falso.

Fazer networking (leia-se: jogar conversa fora com o objetivo último de promover-se profissionalmente) pode parecer altamente insincero para o introvertido, que anseia pela autenticidade em suas interações. “O networking é estressante se o fazemos de modos estressantes para nós”, diz Dembling, aconselhando os introvertidos a fazê-lo em grupinhos pequenos e íntimos, não em reuniões ou espaços maiores.

5. Já o descreveram como “intenso demais”.

Você gosta de discussões filosóficas e aprecia livros e filmes que induzem à reflexão? Se sim, é introvertido de carteirinha. “Os introvertidos gostam de mergulhar fundo”, diz Dembling.

6. Você se distrai com facilidade.

Os extrovertidos tendem a entediar-se muito facilmente quando não têm o suficiente para fazer. Os introvertidos têm o problema oposto: em ambientes com estímulos demais, sua atenção se desvia facilmente e eles se sentem “esmagados” pelo excesso…

“Os extrovertidos geralmente se entediam mais facilmente que os introvertidos quando realizam tarefas monótonas, provavelmente porque necessitam e se sentem bem com níveis altos de estímulo”, escreveram pesquisadores da Universidade Clark em artigo publicado no “Journal of Personality and Social Psychology”. “Já os introvertidos se distraem mais facilmente que os extrovertidos e, por essa razão, preferem ambientes relativamente pouco estimulantes.”

7. Você não sente que é improdutivo passar tempo sem fazer nada.

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Uma das características mais fundamentais dos introvertidos é que precisam de tempo a sós para recarregar suas baterias. Enquanto um extrovertido pode ficar entediado e irritado se passar o dia sozinho em casa com uma xícara de chá e uma pilha de revistas, esse tipo de tempo a sós e tranquilo é necessário e satisfatório para o introvertido.

8. Fazer uma palestra para uma plateia de 500 pessoas é menos estressante que ter que jogar conversa fora com essas pessoas, depois.

Os introvertidos podem ser excelentes líderes e oradores públicos. E, embora sejam vistos de modo estereotipado como sendo tímidos, eles não necessariamente evitam os holofotes. Artistas como Lady Gaga, Christina Aguilera e Emma Watson se identificam como introvertidas, e estimados 40% dos CEOs tem personalidade introvertida. Em vez disso, um introvertido pode ter dificuldade maior em conhecer e cumprimentar grandes grupos de pessoas individualmente.

9. Quando você embarca no metrô, senta-se numa ponta do banco, não no meio.

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Sempre que possível, o introvertido tende a evitar ser cercado por pessoas de todos os lados. “Geralmente nos sentamos em lugares de onde poderemos sair facilmente, na hora que quisermos”, diz Dembling. “Quando vou ao teatro, procuro o assento do corredor ou a última fileira.”

10. Depois de passar tempo demais ativo, você começa a “desligar”.

Depois de estar fora de casa por tempo demais, você se cansa e deixa de responder aos estímulos? É provável que esteja tentando conservar sua energia. Tudo o que o introvertido faz no mundo externo o leva a gastar energia. Depois de sair, ele precisa voltar para dentro e reabastecer seu estoque de energia num ambiente tranquilo, diz Dembling. Na ausência de um lugar quieto para onde ir, muitos introvertidos simplesmente se desligam do mundo externo.

11. Você está num relacionamento com um extrovertido.

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É verdade que os opostos se atraem, e os introvertidos com frequência se sentem atraídos por extrovertidos, que os incentivam a se divertir e não levar-se excessivamente a sério. “Os introvertidos às vezes se sentem atraídos pelos extrovertidos porque gostam de poder navegar na ‘bolha de diversão’ deles”, diz Dembling.

12. Você prefere ser expert em uma coisa a tentar fazer tudo.

O caminho cerebral dominante usado pelos introvertidos é um que lhes permite concentrar-se sobre as coisas e refletir sobre elas por algum tempo; logo, segundoOlsen Laney, eles tendem a dedicar-se a estudos intensos e a desenvolver perícias.

13. Você evita ativamente ir a shows ou espetáculos que possam envolver participação da plateia.

Porque realmente, existe algo mais apavorante que isso?

14. Você sempre olha o identificador de chamadas antes de atender, mesmo que a ligação seja de um amigo.

Você pode não atender ao telefone, mesmo que a ligação seja de alguém de quem você gosta, mas telefonará de volta assim que estiver mentalmente preparado e com energia suficiente para conversar. “Para mim, um telefone tocando é como se alguém pulasse para fora do armário para me assustar”, diz Dembling. “Eu gosto de conversar com uma amiga por um tempão, desde que a ligação não me pegue de surpresa.”

15. Você observa detalhes que passam batidos por outras pessoas.

O lado positivo de sentir-se esmagado quando há estímulos demais é que o introvertido muitas vezes tem olhar apurado para os detalhes, notando coisas que podem passar despercebidas pelas pessoas em volta. Pesquisas constataram que os introvertidos exibem atividade cerebral maior que a dos extrovertidos quando processam informações visuais.

16. Você tem um monólogo interior constante.

“Os extrovertidos não mantêm um monólogo interno do mesmo modo que nós”, diz Olsen Laney. “A maioria dos introvertidos sente necessidade de pensar primeiro e falar depois.”

17. Você tem pressão baixa.

Um estudo japonês de 2006 constatou que os introvertidos tendem a ter pressão sanguínea mais baixa que seus colegas extrovertidos.

18. Você é descrito como “alma velha” — desde que tinha 20 anos.

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Os introvertidos observam e absorvem muita informação e refletem antes de falar, o que faz com que outros os achem sábios. “Os introvertidos tendem a pensar muito e ser analíticos”, diz Dembling. “Isso pode levá-los a parecer sábios.”

19. Você não se sente “aceso” em função do ambiente externo.

Neuroquimicamente falando, coisas como festas enormes não são sua praia. Os extrovertidos e introvertidos diferem muito no modo como seus cérebros processam experiências através dos centros de “recompensa”.

Pesquisadores demonstraram este fenômeno dando Ritalina –o medicamento para TDAH que estimula a produção de dopamina no cérebro– a estudantes universitários introvertidos e extrovertidos. Constataram que os extrovertidos tinham tendência maior a associar o sentimento de euforia decorrente da injeção de dopamina ao ambiente em que estavam. Já os introvertidos não vinculavam a sensação de recompensa ao ambiente em que se encontravam. O estudo “sugere que os introvertidos apresentam uma diferença fundamental na intensidade em que processam recompensas do ambiente; os cérebros dos introvertidos atribuem peso maior a elementos internos que a elementos motivacionais e de recompensa externos”, explicou Tia Ghose, do LiveScience.

20. Você olha para o quadro mais amplo.

Descrevendo o modo de pensar dos introvertidos, Jung explicou que eles se interessam mais pelas ideias e o quadro amplo que pelos fatos e detalhes. É verdade que muitos introvertidos se destacam em tarefas detalhistas, mas com frequência eles também tendem a interessar-se por conceitos mais abstratos. “Os introvertidos realmente curtem discussões abstratas”, diz Dembling.

21. Já lhe disseram que você precisa “sair de sua concha”.

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Muitas crianças introvertidas acabam achando que há algo de errado com elas, se são naturalmente menos assertivas e diretas que seus pares. Adultos introvertidos muitas vezes contam que, quando crianças, lhes diziam que deviam deixar de se isolar ou que deviam participar mais em sala de aula.

22. Você escreve.

Os introvertidos muitas vezes se comunicam melhor por escrito que cara a cara, e muitos deles mergulham no ofício criativo solitário do escritor. A maioria dos introvertidos –como J.K. Rowling, a autora dos livros “Harry Potter” — dizem que se sentem mais criativos quando têm tempo para ficar a sós com seus pensamentos.

23. Você alterna entre fases de trabalho e solidão e períodos de atividade social.

Os introvertidos são capazes de deslocar seu “norte interno” introvertido, que determina como eles precisam equilibrar solidão e atividade social. Mas, quando o deslocam demais — possivelmente por fazerem demais em termos de encontros sociais ou atividades–, eles se cansam e precisam voltar para si mesmos, segundo Olsen Laney. Isso pode manifestar-se como passar por períodos de atividade social maior, que são compensados depois com fases de introversão e ficar a sós.

“Existe um ponto de recuperação que parece estar relacionado a quanta interação você teve”, diz Dembling. “Todos nós temos nossos ciclos particulares.”

Por: Carolyn Gregoire- The Huffington Post

Via:Brasil Post

***

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Se tem uma coisa que está dentro de nós e que podemos guardar só pra gente, sem a influência de nada nem ninguém, é o nosso pensamento, certo? Errado.

Há tantas influências externas que moldam seus pensamentos que você simplesmente pode não estar em total controle de suas emoções, crenças e sentimentos. Suas próprias decisões, consequentemente, podem não ser realmente suas.

Veja:

1. Pressão social faz você tomar decisões que não tomaria sozinho

A pressão dos colegas é mais comumente vista como uma coisa ruim do que boa. Ela pode ser boa, por exemplo, incentivando as pessoas a aprender umas com as outras e explorar novas ideias e hobbies, mas é geralmente percebida apenas como a má influência de amigos incentivando outros a experimentar uma nova droga. Seja boa ou ruim, se você acha que está livre dessa pressão, saiba que ela é uma influência mesmo quando não nos damos conta.
Essa pressão é ativada em uma parte específica do cérebro que sinaliza uma recompensa. De acordo com um estudo da Universidade de Temple (EUA), exames cerebrais realizados em adolescentes mostraram que eles eram mais propensos a violar a lei em um jogo de videogame se um amigo o estava assistindo. Esse ato inflamou os centros de prazer e recompensa dos cérebros dos participantes. O mesmo estudo realizado com adultos descobriu que a pressão social é um fator mais importante para adolescentes. A pesquisa também sugeriu que quando os adolescentes estão cientes de que estão sendo observados por outros, seu comportamento muda drasticamente, quer eles tenham conhecimento disso ou não.
Existe uma maneira de ajudar a tornar o cérebro mais preparado para combater os efeitos da pressão social, no entanto: ensinando o adolescente a argumentar. Adolescentes que são ensinados a serem capazes de expressar suas próprias opiniões são mais propensos a reconhecer e a resistir à pressão social.

2. Publicidade funciona mesmo que você pense que não funcionou com você

Claro que publicidade funciona. As empresas não gastariam enormes quantias de dinheiro com isso se não funcionasse. Elas também sabem o que funciona melhor, e é por isso que vemos tantos comerciais aleatórios com mensagens aparentemente sem relação com o produto que estão tentando vender. Um estudo feito pela Universidade George Washington e pela Universidade da Califórnia (ambas nos EUA) apresentou a voluntários propagandas que usavam fatos reais sobre um produto, bem como comerciais que usavam ideias de sentir-se bem ou imagens aleatórias que pareciam não ter nada a ver com o produto real. Ao visualizar a lista de fatos, a quantidade de atividade elétrica no cérebro foi significativamente menor do que quando a pessoa viu um anúncio com mais imagens divertidas. Mesmo que absurdas, elas provocaram uma resposta maior do cérebro.
A publicidade também é projetada para funcionar mesmo se você avançar rapidamente através dela. Com a invenção dos gravadores digitais de vídeo, foi originalmente pensado que os anúncios de televisão iriam perder a sua eficácia, porque as pessoas os pulariam. Estudos realizados pela Harvard Business Review têm mostrado que isso não é verdadeiro. A fim de avançar, você precisa estar olhando para a tela para saber quando parar de novo. Isso significa que você está prestando atenção ao anúncio ainda mais do que se você simplesmente saísse da sala ou fizesse outra coisa durante o intervalo. Quando você está no modo avanço rápido, seu cérebro vê um Big Mac piscar na tela e, mesmo que você não assista a propaganda toda, pensamentos de um Big Mac ainda são plantados em sua mente.

3. Cores influenciam tudo

Decoradores dizem que devemos escolher as cores dos ambientes de nossa casa com base nos sentimentos que queremos que o espaço passe. Há uma verdade nisso. De acordo com um artigo na revista Forbes, os empresários podem influenciar muito mais do que o humor de seus clientes por meio da seleção de cor. As cores quentes, como marrom e vermelho, podem realmente fazer uma pessoa se sentir mais quente, enquanto cores frias como azul podem fazê-las sentir mais frio – e tudo isso pode realmente se traduzir em economia com aquecimento ou arrefecimento de ambientes. Se a cor de um prato contrasta com a cor dos alimentos nele, as pessoas pensam que estão comendo mais e diminuem os tamanhos das porções. Há também a hipótese de que a cor da iluminação de um local pode ter um efeito ainda mais drástico em influenciar as ações das pessoas. Em 2000, a cidade de Glasgow, na Escócia, mudou alguns de seus postes para emitir luz azul, uma cor que tem sido tradicionalmente associada a um efeito calmante. De acordo com as autoridades da cidade, o crime nas áreas onde as luzes azuis foram instaladas caiu drasticamente. O Japão seguiu o exemplo e houve uma queda de 9% no crime depois da adoção da iluminação azul. A luz serviu até para diminuir as taxas de suicídio em uma plataforma de trem em Nara notável por ser um ponto que as pessoas escolhiam para terminar com suas vidas.

4. Pratos maiores fazem você comer mais

 Chama-se “ilusão Delboeuf”, um fenômeno bem documentado desde 1865. Quando você se depara com duas porções de tamanho igual, uma em um prato grande e uma em um pequeno, a do prato pequeno parece maior. Estudos mostram que pessoas que recebem pratos maiores colocam, em média, 13% mais alimentos neles do que aquelas que recebem pratos menores. A mesma coisa acontece quando estamos servindo uma bebida. Se você tentar colocar uma dose em um copo maior que o de dose, vai ter muita dificuldade, porque seu cérebro não consegue superar a ilusão de tamanho relativo. Além disso, é normalmente mais difícil para o cérebro humano julgar comprimentos verticais; até bartenders experientes em geral pensam que um copo estreito detém mais líquido do que realmente detém.

5. Somos mais propensos a cometer um crime em um bairro “questionável”

Não importa o quão moral você pensa que é, você ainda pode ser influenciado por seu entorno a cometer atos pouco honrosos. Esse efeito é parte da teoria “Janela Quebrada”, desenvolvida pelos psicólogos James Wilson e George Kelling. A teoria afirma que, quanto mais degradada é uma área, mais ela será percebida como “fora da lei”. Isso, por sua vez, torna as pessoas mais propensas a assumir que infringir a lei ali é pelo menos um pouco aceitável. Um experimento realizado na Holanda apoiou essa ideia concluindo que as pessoas eram duas vezes mais propensas a tirar dinheiro de uma caixa de correio se houvesse sinais de negligência na propriedade circundante. Outros estudos, como um feito na Universidade de Stanford (EUA), também comprovaram a teoria. Carros intocados não foram mexidos em ruas desertas, mas um carro que já tinha sido vandalizado foi despido dentro de um dia. Mesmo o carro que tinha ficado intocado por tempos foi destruído em questão de horas depois que os pesquisadores o acertaram apenas uma vez com uma marreta.

6. Acreditamos mais em palavras escritas com certas fontes

Comic Sans – a simples menção dessa fonte é suficiente para evocar imagens do convite da festa de aniversário de uma criança ou de um anúncio feito pelo primo do dono do local. Sabemos que não é uma letra usada em revistas acadêmicas ou em jornais de renome. E, se você achou que isso não importava nada, saiba que a fonte usada em qualquer história, notícia, blog, etc influencia a probabilidade de acreditarmos na informação relatada. Em 2012, o colunista Errol Morris, do jornal americano New York Times, fez um experimento: usou uma passagem de um livro sobre a probabilidade de um evento cataclísmico acontecer na Terra, pediu para as pessoas a lerem e, em seguida, perguntou quantas acreditavam na passagem (sob o disfarce de um questionário sobre otimismo versus pessimismo). O questionário foi programado para ser exibido em uma de seis fontes aleatórias: Trebuchet, Computer Modern, Baskerville, Georgia, Comic Sans ou Helvetica. No final do estudo, 45.524 pessoas haviam respondido o quiz. O resultado? Baskerville teve uma vantagem de 1,5% em relação aos outros tipos de letra em levar as pessoas a concordarem com a passagem. Enquanto isso pode não parecer muito, as consequências poderiam ser potencialmente desconcertantes se tomadas no contexto de eleições ou de vendas, por exemplo. Os psicólogos que analisaram o estudo, incluindo David Dunning da Universidade de Cornell (Reino Unido), acreditam que isso acontece porque nós damos mais credibilidade a algo que parece formal, e inconscientemente processamos essa informação como mais confiável.

7. Quanto mais inteligente você for, maiores são suas chances de cair em golpes

Hoje, assustamos com a ingenuidade das pessoas que caem em armadilhas e sofrem golpes bizarros sem se dar conta de que não conheceram realmente um príncipe nigeriano nem vão receber o dobro do que investiram naquela ideia brilhante. Mas psicólogos sugerem que não podemos fazer nada para melhorar nossas chances de não cair nessas mentiras. Na verdade, quanto mais esperto alguém é, de forma mais ingênua age. Parte disso tem a ver com o ego; os mais inteligentes são menos propensos a acreditar que podem ser enganados, e assumem que vão notar de cara se estiverem sendo ludibriados. Excesso de confiança é quase sempre ruim. Também, enfrentamos outro problema: estamos programados para confiar em fontes que são tidas como confiáveis, por exemplo, professores e médicos. Por isso, acreditamos quando um Dr. Qualquer Coisa nos manda fazer absurdos para melhorar a saúde, ou quando um Professor Fulano De Tal diz que a Terra vai acabar em dez dias. Há também a ideia de que existem diferentes tipos de inteligência – a que levou alguém a ter uma carreira de sucesso pode não ser o mesmo tipo que permite que alguém perceba um esquema fraudulento.
Por fim, de acordo com o psicólogo Stephen Greenspan, a inteligência muitas vezes pode se curvar diante da pressão social explorada por muitos golpes, ou quando a pessoa é confrontada com a possibilidade de um resultado que nem “parece bom demais para ser verdade”, ou seja, um resultado modesto o suficiente para ser razoável. A inteligência ainda pode perder para outro fator: a bondade. Não importa o quão inteligente uma pessoa seja, se for também muito gentil pode cair na lábia de uma pessoa aparentemente dócil, ou não conseguir recusar uma oferta depois de ficar em uma reunião por várias horas. A inteligência não é, certamente, páreo para a emoção (especialmente a que vem com promessas de riqueza).

8. Mensagens sublimares funcionam

Na década de 1950, um homem chamado James Vicary foi o primeiro a experimentar com mensagens subliminares piscando a frase “Beba Coca-Cola” em telas de cinema enquanto filmes passavam. Ele alegou que sua campanha funcionou e que as vendas aumentaram nas salas de cinema, mas a ciência ainda tinha dúvidas da eficácia do uso de mensagens subliminares. Desde então, pesquisadores da Organização Holandesa para Pesquisa Científica têm mostrado que, apesar dos resultados de Vicary serem falsos, mensagens subliminares funcionam mesmo. Voluntários holandeses foram expostos às mensagens subliminares “beber” e “sedento” e, em seguida, os cientistas mediram quão propensos eles eram a aceitar uma bebida. Variações no estudo levaram os pesquisadores a concluir que mensagens subliminares só funcionam sob certas condições: é preciso que haja uma recompensa agradável em ceder à mensagem subliminar, os pensamentos precisam ser plantados antes da chance de realização dos mesmos, e é preciso que haja uma associação pré-existente com a recompensa que a torne agradável. Outros estudos, incluindo um da Universidade College London (Reino Unido), apoiam também a ideia de que o cérebro humano é inconscientemente consciente de coisas que acontecem muito rápido para registrarmos conscientemente (ufa!), especialmente emoções negativas. Voluntários foram expostos a uma variedade de mensagens subliminares e depois tiveram que indicar se a mensagem era neutra ou emocionalmente carregada. Os voluntários foram surpreendentemente precisos, e foram mais precisos quando as palavras eram negativas.

9. Fatos contados em forma de histórias são mais facilmente aceitáveis

Você está em uma reunião, e seu chefe conta uma história sobre como fez sua primeira venda difícil. Você também recebe uma lista com todos os tipos de estatísticas, fatos e números. Que informação você vai se lembrar melhor no dia seguinte? Mesmo que a lista contenha os mesmos dados da história, você vai ser capaz de se lembrar de mais detalhes da história. Isso porque contar histórias é uma coisa incrivelmente poderosa: é uma forma muito mais interessante de receber informações. Quando olhamos uma lista, somente as partes do cérebro chamadas de área de Broca e de Wernicke são ativadas. Uma boa história ativa diferentes partes do cérebro, como as que interpretam linguagem e as que se relacionam com a nossa própria percepção sensorial. Contar histórias estabelece algo que uma lista simplesmente não consegue – uma conexão com a pessoa que a está contando. Essa conexão pode fazer toda a diferença quando se trata de lembrar do que a informação se tratava. Mais do que isso, a conexão nos investe na história. Vemos personagens em vez de fatos secos, e queremos saber como ela termina. Esse desejo de encerramento tem um outro efeito, também: ficamos mais tolerantes. Nos tornamos menos críticos em relação à informação, permitimos mais improbabilidades em prol da narrativa e suspendemos o ceticismo, mesmo sem perceber que estamos fazendo isso. Se é uma boa história, vamos desculpar qualquer inconsistência. Se for uma variedade seca dos fatos, não. Tão grande é o poder de contar histórias que alguns pesquisadores defendem a ideia de que a ficção é mais eficaz para mudar nossos pontos de vista e sistemas de crenças do que apenas fatos científicos, por exemplo.

10. Seu Facebook influencia seu humor

Um experimento conduzido com 700 mil usuários da rede social Facebook no período de uma única semana em 2012 descobriu que o feed de notícias pode influenciar o humor das pessoas. Se ele apresenta mais palavras positivas, o status das pessoas também é mais positivo, e vice-versa. Ou seja, há uma mudança na emoção das pessoas que acompanha o tipo de notícia a que elas são expostas. De acordo com o estudo, as pessoas nem sequer têm que estar fisicamente em torno de outra pessoa de mau humor para absorver a negatividade – ela pode ser “apanhada” só de olhar para uma tela de computador. Aliás, não é preciso ter nenhum tipo de conexão pessoal ou emocional para esse contágio acontecer.

Por: DEBRA KELLY

Do original: 10 Reasons You Aren’t In Control Of Your Own Decisions

Via: Hypescience

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