Quando você se sente sozinho, para onde direciona seu afeto?

Quando você se sente sozinho, para onde direciona seu afeto?

O curta-metragem de animação “O Menino e o Robô” de Alexandre Jun nos faz refletir sobre a realidade e os recursos onde estamos direcionamento nosso afeto.

Qual a melhor rota de fuga quando a realidade se mostra cada vez mais fria e desumana? Vale a reflexão.

Trabalho realizado para o Curso Voyage, da Melies – Escola de Cinema, 3D e Animação.

17 coisas que as pessoas emocionalmente fortes NÃO fazem

17 coisas que as pessoas emocionalmente fortes NÃO fazem

Uma vez que você acreditar que é emocionalmente forte, você inconscientemente atuará de maneira mais firme e assertiva e começará a assumir o controle sobre seus caprichos emocionais.
– Senora Roy

A vida é composta por uma série de histórias, sendo que cada um de nós tem uma única história para contar. Existem bilhões e bilhões de histórias, mas nenhuma é exatamente igual. Se a história de sua vida teve mais momentos  tristes do que os felizes, é hora de mudar isso. E o melhor lugar para começar essa mudança é dentro de sua cabeça.

Pode parecer mentira, mas você tem o poder de modificar diversas coisas em sua vida. Para isso, uma habilidade fundamental e que irá ajudá-lo a chegar lá é aprender a tornar-se emocionalmente forte. A boa notícia é que a força emocional é como um músculo: quanto mais você usá-la, mais forte ela se torna.

Neste artigo, você verá uma lista de 17 coisas que as pessoas emocionalmente fortes não fazem ou, pelo menos, evitam de fazer.

Pessoas emocionalmente fortes não imploram por atenção

Força emocional significa confiança, e as pessoas confiantes não precisam ser constantemente o centro das atenções. Eles estão confortáveis ​​em sua própria pele.

Lembre-se de que compartilhar coisas com pessoas queridas é algo bom, o ruim é implorar por atenção de pessoas que não querem estar com você.

Elas não permitem que outros as “derrubem” facilmente

Pessoas emocionalmente fortes ignoram os inimigos e os pessimistas. Eles extirpam essas pessoas e se cercam de pessoas positivas e com quem possam construir coisas. Ou seja, evitam os famosos “vampiros emocionais”.

Elas não deixam de acreditar em si mesmas

De alguma forma, eu não posso acreditar que existam alturas que não podem ser escaladas por um homem que conhece os segredos de fazer sonhos se tornarem realidade. Este segredo especial, parece-me, pode ser resumido em quatro “c”s. Eles são curiosidade, confiança, coragem e constância, e o maior de todos é a confiança. Quando você acredita em uma coisa, acredita nela por todo o caminho, implícita e inquestionavelmente.

– Walt Disney

Banhe-se com estas palavras surpreendentes de Walt Disney. A crença é a qualidade mais importante de força emocional.

Elas não têm medo de amar

O amor é a força que transforma e melhora a Alma do Mundo.

– Paulo Coelho

As pessoas que possuem força emocional, na maioria das vezes, já sofreram grandes desgostos. Isso as tornou mais fortes. Só por que você foi ferido, não significa que você deve deixar de amar em sua vida. Abra seu coração e reconheça sua vulnerabilidade.

Elas não têm medo de desacelerar

Às vezes você precisa dar um passo atrás para recuperar forças, analisar a situação e refletir sobre as próximas medidas a serem tomadas. Desacelerar, longe de ser um sinal de fraqueza, pode ser um grande sinal de força e inteligência. Permita-se um tempo de reflexão e relaxamento. Ao contrário do que pode parecer, nem todas as decisões têm que ser tomadas imediatamente.

Recusam-se a ser vítimas das circunstâncias

Ser emocionalmente forte significa que se recusam a dar desculpas. Reconhecem os erros do passado e tentam aprendem com eles. Porém, o mais importante é que deixam o passado para trás e se concentram em obter algo  para melhorar  a cada dia.

Eles não têm problema em dizer não

Dizer não é uma das coisas mais importantes que você tem de aprender a fazer. Concentre-se em suas prioridades e dizer não a todo o material que faz com que você perca seu tempo e energia vital. Quem realmente gosta de você, entenderá, mesmo que não seja no dia. 🙂

Elas não recusam desafios

Pessoas emocionalmente fortes veem os desafios como oportunidades para crescer e melhorar a sua vida. Desafios acontecem por uma razão. E quando os transpomos, percebemos nossa real força e capacidade interna.

Elas não fazem as coisas que eles não querem fazer

Se você quiser manter o seu equilíbrio emocional e sanidade intacta, faça o que você ama. Livre-se da bagagem e compromissos que estão fazendo você infeliz ou reduza essa carga ao mínimo possível. Se não consegue se livrar de algo agora, tenha planos para mudar, mas nunca se acomode com a infelicidade.

Elas não se esquecem de que a felicidade também envolve uma decisão

Pessoas emocionalmente fortes sabem que a felicidade envolve escolhas. Elas entendem e respeitam as coisas que realmente precisam para serem mais felizes. Elas escolhem uma vida de simplicidade, produtividade e paixão.

Elas não perdem tempo

Abraham Lincoln disse:

“Não são os anos em sua vida que contam. É a vida em seus anos. “

As pessoas emocionalmente fortes não perdem tempo fazendo coisas onde não acham sentido. Elas vivem conscientemente no presente e tentam aproveitar a vida no seu hoje.

Elas não têm medo de pedir ajuda

Cada uma das grandes mentes da história, desde Einstein até Edison, tiveram ajuda ao longo do caminho. Pessoas emocionalmente fortes não são orgulhosas e reconhecem o valor da ajuda e da colaboração mútua.

Elas não se colocam “para baixo”

Autopiedade é um traço comum entre as pessoas emocionalmente frágeis. Pessoas frágeis têm uma lista de desculpas para justificar suas inadequações em vez de encontrar maneiras de melhorá-las. Se você quer mudar alguma coisa, pare de se prender ao que não tem, às suas fraquezas ou ao seu passado. Apenas comece. Pequenas vitórias levam a grandes mudanças.

Elas não me importam em trabalhar um pouco mais “duro” do que os outros

As alturas alcançadas e mantidas pelos grandes homens não foram encontradas de maneira súbita. Enquanto seus companheiros dormiam, os grandes homens estavam labutando no meio da noite.

– Henry Wadsworth Longfellow

Mergulhe nestas palavras poéticas de Longfellow. Entenda o que quer e coloque-se para trabalhar. Planeje-se, tenha metas realistas e você obterá os resultados que você está procurando.

Elas não reagem de forma exagerada quando as coisas saem de seu controle

Charles Swindoll disse:

“A vida é 10% o que acontece comigo e 90% de como eu reajo a isso.”

Pense em quantas vezes por dia você exagera em reações com coisas que nem são tão importantes. Quando você começar a sentir o seu sangue ferver, respire fundo e pergunte a si mesmo: “Isso realmente vale o meu nervosismo?” Noventa e nove por cento do tempo, você vai perceber que a resposta é não.

Elas não se contentam com uma vida medíocre

Pessoas emocionalmente fortes não se contentam com a mediocridade. Eles se esforçam para alcançar a grandeza.

Elas nunca, jamais desistem

Ser emocionalmente forte significa encarar as adversidades de frente, aprender com seus erros, e viver para lutar no outro dia. Vou deixá-lo com esta citação inspiradora de Harriet Beecher Stowe:

Quando você chegar em um lugar apertado e tudo for contra você, mesmo quando parecer que você não pode aguentar nem mais um minuto, nunca desista. Então, essa será a hora e o lugar em que a maré vai virar.

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Traduzido e adaptado do original Life Hack

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Conheça a história de Will Smith

Conheça a história de Will Smith

Ator, rapper, produtor cinematográfico, produtor musical, produtor de televisão e ex-basquetebolista…

Parece que tudo que toda vira ouro. Com seu charme, talento e muita dedicação, Will Smith é uma das poucas pessoas que desfrutam sucesso nas três maiores mídias de entretenimento nos Estados Unidos: cinema, televisão e a indústria discográfica.

É só conhecer o seu trabalho que fica fácil de entender uma vez que, basta vê-lo em ação ele ganha o nossa admiração e respeito quase imediatos.

Confiram essa reportagem sobre sua vida. Embora não seja um arquivo tão novo, creio que transmite a essência do que vale a pena ser transmitido.

+ Will Smith

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Animação representa crianças vitimas da usina de Fukushima (tão real que partirá seu coração)

Animação representa crianças vitimas da usina de Fukushima (tão real que partirá seu coração)

Abita: sobre as crianças de Fukushima

Shoko Hara, uma animadora japonesa de 25 anos residente na Alemanha, fez essa animação bela e triste sobre a realidade e os sonhos das crianças de Fukushima, região japonesa atingida pelo Tsunami em 2011, onde há uma usina nuclear que foi danificada, no maior acidente atômico depois de Hiroshima e Nagasaki. As crianças são proibidas de saírem às ruas e passear por conta da radiação.

Desde 2011 os moradores da província de Fukushima vêm sofrendo com as consequências do desastre na usina de energia nuclear Fukushima I. Há relatos de preconceito contra os residentes dessa região quando estes vão a outras localidades do país, ou mesmo internamente, os habitantes ainda não sabem como lidar com as informações oficiais e o medo de um desastre maior. Um ano após o acidente, as crianças da região assumiram a primeira posição no ranking de obesidade infantil no Japão, fruto da tensão emocional e da proibição de saírem de casa, pelo medo de serem contaminadas. 40% das crianças testadas pelo governo japonês acusaram alteração na tireoide, apontando para o risco de desenvolvimento de câncer.

A japonesa de Yokohama, Shoko Hara, graduada na Alemanha em animação e ilustração, criou essa linda representação poética da perspectiva das crianças que vem sofrendo com as consequências do acidente, impossibilitadas de se desenvolverem normalmente ou mesmo de ir às ruas, viver uma vida normal. A ilustradora fez o curta em parceria com o videomaker Paul Brenner.

Por Adriano Dias
Fonte mais do que indicada: Semema
(conheça mais vídeos e animações desse site. A revista Semema é uma parceira CONTi outra)

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14 sinais de que você tem inteligência emocional

14 sinais de que você tem inteligência emocional

O que torna algumas pessoas mais bem-sucedidas que outras no trabalho e na vida? QI e ética são importantes, mas não é tudo. Nossa inteligência emocional – o modo como gerenciamos as emoções, tanto as nossas como as dos outros – pode ter um papel crítico para determinar nossa felicidade e nosso sucesso.

Platão disse que todo aprendizado tem uma base emocional, e talvez ele tenha razão. O modo como interagimos com nossas emoções e as regulamos tem repercussões em quase todos os aspectos de nossa vida. Para colocar em termos coloquiais, a inteligência emocional (IE) é como a “sabedoria da rua”, em oposição à “sabedoria dos livros”, e é responsável por grande parte da capacidade de uma pessoa de navegar com eficiência pela vida.

“Quem tem inteligência emocional geralmente é confiante, sabe trabalhar na direção de suas metas, é adaptável e flexível. Você se recupera rapidamente do estresse e é resistente”, disse ao Huffington Post o psicólogo Daniel Goleman, autor de “Focus: The Hidden Driver of Excellence” [“Foco: O Motor Oculto da Excelência”]. “A vida corre muito mais suavemente se você tiver boa inteligência emocional.”

Os cinco componentes da IE, como definidos por Goleman, são autoconsciência, autorregulação, motivação, habilidades sociais e empatia. Podemos ser fortes em algumas dessas áreas e deficitários em outras, mas todos temos o poder de melhorar em qualquer uma delas.

Não tem certeza de qual é seu nível de inteligência emocional? Aqui estão 14 sinais de que você tem uma IE alta.

1. Você sente curiosidade sobre pessoas que não conhece.

Você gosta de conhecer novas pessoas e naturalmente tende a fazer muitas perguntas depois de ser apresentado a alguém? Nesse caso, tem um certo grau de empatia, um dos principais componentes da IE. Pessoas altamente empáticas – as que estão extremamente sintonizadas com as necessidades e os sentimentos dos outros, e agem de uma maneira sensível a essas necessidades – têm uma coisa importante em comum: são muito curiosas sobre estranhos e se interessam genuinamente em saber mais sobre os outros.

Ter curiosidade sobre os outros também é uma maneira de cultivar a empatia. “A curiosidade expande nossa empatia quando conversamos com pessoas de fora do nosso círculo social habitual, encontrando vidas e visões de mundo muito diferentes das nossas”, escreveu Roman Krznaric, autor do livro “Empathy: A Handbook For Revolution” [“Empatia: Um Manual para a Revolução”], em seu blog Greater Good.

2. Você é um ótimo líder.

Líderes excepcionais costumam ter uma coisa em comum, segundo Goleman. Além dos tradicionais requisitos para o sucesso – talento, ética profissional e ambição, por exemplo -, eles possuem um alto grau de inteligência emocional. Em sua pesquisa comparando os que se saíram extremamente bem em papéis de liderança com aqueles que eram simplesmente medianos, ele descobriu que cerca de 90% da diferença em seus perfis se devia à IE, e não à capacidade cognitiva.
“Quanto mais alta a categoria de uma pessoa considerada um ator excelente, mais capacidades de inteligência emocional apareciam como motivo de sua eficácia”, escreveu Goleman na “Harvard Business Review”.

3. Você conhece suas forças e suas fraquezas.

Um grande fator da autoconsciência é ser honesto consigo mesmo sobre quem você é – saber onde você se sai muito bem e onde você tem dificuldade, e aceitar essas coisas. Uma pessoa emocionalmente inteligente aprende a identificar suas áreas de força e de fraqueza e analisa como pode trabalhar com maior eficácia dentro desse quadro. Essa consciência gera a autoconfiança, que é um dos principais fatores da IE, segundo Goleman. “Se você sabe em que é realmente eficaz, pode operar a partir dessa confiança”, diz ele.

4. Você sabe prestar atenção.

Você é distraído por cada tuíte, mensagem e pensamento que passa por sua cabeça? Nesse caso, isso pode estar impedindo que você funcione em seu mais alto nível de inteligência emocional. Mas a capacidade de suportar distrações e se concentrar na tarefa a ser feita é um grande segredo da inteligência emocional, diz Goleman. Sem estar presente consigo mesmo e com os outros, é difícil desenvolver autoconsciência e relacionamentos fortes. “Sua capacidade de se concentrar no trabalho que está fazendo ou na sua tarefa escolar, e deixar para ler aquela mensagem ou jogar aquele videogame quando terminar – seu nível de eficiência nesse aspecto durante a infância vem a ser um fator de previsão mais forte de seu sucesso financeiro quando adulto do que seu QI ou a riqueza de sua família”, diz Goleman. “E podemos ensinar as crianças a fazer isso.”

5. Quando você está chateado, sabe exatamente por quê.

Todos nós experimentamos uma série de flutuações emocionais ao longo do dia, e muitas vezes nem sequer compreendemos o que está causando uma onda de raiva ou de tristeza. Mas um aspecto importante da autoconsciência é a capacidade de reconhecer de onde vêm suas emoções e saber por que você está chateado. Autoconsciência também se trata de reconhecer as emoções quando elas brotam, em vez de identificá-las mal ou ignorá-las. Pessoas emocionalmente inteligentes recuam um passo diante das emoções, examinam o que estão sentindo e o efeito dessa emoção sobre elas.

6. Você se dá bem com a maioria das pessoas.

“Ter relacionamentos satisfatórios e eficazes – esse é um sinal [de inteligência emocional]”, diz Goleman.

7. Você se importa profundamente em ser uma pessoa boa e moral.

Um aspecto da IE é nossa “identidade moral”, que tem a ver com a extensão em que queremos ver a nós mesmos como pessoas éticas e cuidadosas. Se você é uma pessoa que se importa em construir esse lado de si mesma (independentemente de como você atuou em situações morais anteriores), pode ter um alto índice de IE.

8. Você se dá um tempo para desacelerar e ajudar os outros.

Se você criar o hábito de desacelerar para prestar atenção nos outros, seja saindo ligeiramente do seu caminho para cumprimentar alguém ou ajudar uma mulher idosa no metrô, você demonstra inteligência emocional. Muitas pessoas, uma boa parte do tempo, estão completamente concentradas em si mesmas. E com frequência é porque estamos tão ocupados correndo em um estado de estresse, tentando fazer as coisas, que simplesmente não temos tempo para perceber os outros, quanto menos ajudar.

“[Existe um] espectro que vai da total autoabsorção a perceber e a sentir empatia e compaixão”, disse Goleman em uma palestra TED sobre compaixão. “O simples fato é que se estivermos focados em nós mesmos, se estivermos preocupados – o que muitas vezes estamos durante o dia todo -, realmente não perceberemos totalmente o outro.” Ser mais atencioso, em contraste com estar absorvido em seu mundinho, planta as sementes da compaixão – um componente crucial da IE.

9. Você é bom em ler as expressões faciais das pessoas.

Ser capaz de sentir como os outros estão se sentindo é uma parte importante de ter uma boa IE. Faça este teste da Universidade da Califórnia em Berkeley (em inglês) para descobrir sua eficiência em ler as emoções dos outros.

10. Depois de cair você se levanta rapidamente.

Como você lida com os erros e reveses diz muito sobre quem você é. Indivíduos com alta IE sabem que se há uma coisa que todos temos de fazer na vida é seguir em frente. Quando uma pessoa emocionalmente inteligente sofre um fracasso ou revés, ela é capaz de se recuperar rapidamente. Isto acontece em parte por causa da capacidade de experimentar com atenção as emoções negativas sem deixar que elas saiam do controle, o que oferece um grau mais alto de resistência.

“A pessoa resistente não fica presa às emoções negativas, mas deixa que elas fiquem lado a lado com outros sentimentos”, disse Barbara Fredrickson, autora de “Positivity” [Positividade], à “Experience Life”. “Por isso, ao mesmo tempo que elas estão sentindo ‘estou triste por causa disso’, também tendem a pensar ‘mas estou grata por isto’.”

11. Você é um bom juiz de caráter.

Você sempre consegue ter a sensação de quem uma pessoa é desde o início – e suas intuições raramente se enganam.

12. Você confia em seu instinto.

Uma pessoa com inteligência emocional é alguém que se sente à vontade seguindo sua intuição, diz Goleman. Se você é capaz de confiar em si mesmo e em suas emoções, não há motivo para não escutar aquela voz interior (ou aquela sensação na barriga) que lhe diz que caminho deve seguir.

13. Você sempre foi automotivado.

Você sempre foi ambicioso e trabalhador quando criança, mesmo quando não era recompensado por isso? Se você é uma pessoa atuante e motivada – e consegue focar sua atenção e sua energia para perseguir seus objetivos -, provavelmente tem um alto nível de IE.

14. Você sabe dizer não.

Autorregulação, um dos cinco componentes da inteligência emocional, significa ser capaz de se disciplinar e evitar hábitos insalubres. As pessoas dotadas de IE geralmente são bem equipadas para tolerar o estresse (um gatilho dos maus hábitos para muitas) e controlar seus impulsos, segundo Goleman.

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Por Carolyn Gregoire- The Huffington Post
Fone indicada: Brasil Post

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Como uma pessoa com anorexia se vê? Entenda em 47 segundos.

Como uma pessoa com anorexia se vê? Entenda em 47 segundos.

A anorexia nervosa é um distúrbio alimentar resultado da preocupação exagerada com o peso corporal, que pode provocar problemas psiquiátricos graves. A pessoa se olha no espelho e, embora extremamente magra, se enxerga obesa. Com medo de engordar ainda mais, exagera na atividade física, jejua, vomita, toma laxantes e diuréticos.

A anorexia se manifesta principalmente em mulheres jovens, embora sua incidência esteja aumentando também em homens. Às vezes, os portadores do transtorno chegam rapidamente à caquexia, um grau extremo da desnutrição. Pesquisas mostram que, nesses casos, o índice de mortalidade varia entre 15% e 20%. (fonte)

No vídeo abaixo, a alteração da percepção corporal fica facilmente perceptível. Ou seja, quando a pessoa que sofre da doença diz que se vê gosta, ela não está mentindo uma vez que esse é um dos sintomas.

Informações importantes:

* Encaminhe para atendimento médico urgente a pessoa que, por acaso,  você surpreendeu com pouca roupa e que está esquelética, só pele e osso. Às vezes, os familiares não percebem a extrema magreza, porque os portadores de anorexia costumam usar roupas largas que disfarçam a perda de peso;

* Avalie com bom senso e espírito crítico a magreza absoluta como padrão de beleza imposto pelos meios de comunicação modernos;

* Não hesite. Portadores de anorexia associada a distúrbios psiquiátricos precisam de acompanhamento de uma equipe multidisciplinar constituída por profissionais especializados;

* Lembre-se de que a caquexia pode representar risco de vida se não for convenientemente tratada a tempo.

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Por quem nós estamos aqui? Prepare-se para se emocionar…

Por quem nós estamos aqui?  Prepare-se para se emocionar…

Como encontrar o verdadeiro sentido da vida?

O que nos motiva a, diariamente, nos levantarmos de nossas camas e continuarmos?

Por quem estamos aqui?

Assista esse pequeno vídeo e prepare-se para se emocionar.


Legendas: Flávio Marianni
Canal Legendadus

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Leia essa informação importante

Vocês sabiam que serviços psicológicos podem ser realizados através da internet desde que atendam ao Código de Ética Profissional do psicólogo e à Resolução do CFP n.º 11/2012?

Abaixo compartilho um site confiável sobre o assunto para quem quiser conhecer e obter mais informações sobre os serviços. Compartilhem também, pois vocês podem ajudar alguém que não tem condições de se locomover com facilidade, esteja em locais distantes ou mesmo queira otimizar seu tempo através do uso da internet.

http://www.apsicanalistaonline.com.br/

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O Farol: belíssima animação sobre o valor da união pela vida

O Farol: belíssima animação sobre o valor da união pela vida

“A responsabilidade de todos é o único caminho para a sobrevivência humana.”
Dalai Lama

Quando nos tornamos responsáveis uns pelos outros, podemos viver numa sociedade mais segura e mais feliz.

O vídeo abaixo, mostra de forma muito bela, como isso funciona…

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O filho de um dos terroristas do World Trade Center que escolheu a paz

O filho de um dos terroristas do World Trade Center que escolheu a paz

Se você for criado em dogma e ódio, será que consegue escolher um caminho diferente?
Zak Ebrahim conseguiu. Ele tinha só sete anos quando seu pai ajudou a planejar o bombardeio de 1993 ao World Trade Center em 1993.
O atentado com um carro bomba –  que matou 6 pessoas e feriu mais de mil – aconteceu antes da grande catástrofe que derrubou as torres gêmeas em 11 de setembro de 2001.
A história de Zac é chocante, poderosa e inspiradora.

“Na escola, eu mantive em segredo a minha identidade pra evitar tornar-me um alvo”, desabou no vídeo revelador.

A escolha pela paz

Zac conta que passou a ser tolerante e entender as diferenças, os preconceitos que o radicalismo não enxergava. E mais: tornou-se amigo e aprendiz de um judeu.

Num depoimento emocionado e de arrepiar Zac fala sobre o desabafo da mãe: “Estou cansada de odiar pessoas.”

A revista Superinteressante publicou a história de Zac Ebrahim no 13º aniversário dos ataques de 11 de setembro em parceria com o TED – que é uma organização sem fins lucrativos dedicada à difusão das idéias, geralmente sob a forma de palestras, poderosos curta (18 minutos ou menos).

Zak Ebrahim também está lançando um livro, “The Terrorist’s Son: A Story of Choice?” – “O Filho do Terrorista: Uma História Sobre Escolhas”, em tradução livre.

É a primeira obra do TED Book em parceria com a editora Simon & Schuster.

Veja a história emocionante de Zak que renunciou às crenças da família ao se negar fazer parte da violência:

(Tradução: Gustavo Rocha. Revisão: Tulio Leao)
Com informações da Superinteressante.

Via: Só Notícia Boa

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Sensível vídeo inspirado na imagem da criança deitada dentro da mãe de giz

Sensível vídeo inspirado na imagem da criança deitada dentro da mãe de giz

A história:

“Deitada em um frio pátio de cimento, a criança que teria perdido a mãe na guerra e hoje moraria em um orfanato, teria desenhado a mãe com um pedaço de giz.

Em sinal de respeito, teria tirado os sapatinhos e deitado sobre seu ventre, em uma clara alusão ao retorno à mãe e a sua proteção.”

No início de agosto eu publiquei uma matéria contando a verdadeira história que estava por trás da fotografia da menina órfã deitada sobre a mãe de giz. Nela, uma explicação dos dados reais e da história que se propagou pela internet e sensibilizou o mundo.

Entretanto, o mais marcante em tudo isso, foi o fato de que a mensagem falou  mais alto que a própria realidade pois elas representou outras verdades e por isso isso emocionou, impactou e ficou registrada na memórias das pessoas.

Abaixo, um vídeo inspirado nessa história…

Fonte: Eu te amo hoje
Conheça A verdade sobre o retrato da menina órfã deitada sobre a mãe

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Alzheimer: a mais didática explicação que você verá

Alzheimer: a mais didática explicação que você verá

Nesse vídeo, você terá acesso a uma explicação simples e bastante didática sobre:

-o que é a doença de Alzheimer;

– a quem ela atinge;

– como ela afeta o cérebro;

– e os estágios de sua evolução.

Um vídeo perfeito para que familiares, cuidadores e outras pessoas que convivem a doença possam entender o seu processo e lidar melhor com seus sintomas.

Veja também:

Alzheimer: vídeo de 1 minuto mostra como são os sintomas

5 mentiras que devemos parar de contar para nós mesmos

5 mentiras que devemos parar de contar para nós mesmos

Por Fernanda Neute

Logo que eu comecei a trabalhar em agência de propaganda eu via um certo glamour em estar sempre ocupada, abraçar mais de dez projetos ao mesmo tempo, passar horas em reuniões intermináveis e trabalhar até de madrugada. O que o tempo me mostrou é que, na verdade, eu tinha a necessidade de me sentir importante e competente e todas essas atividades me faziam sentir dessa forma. Quando você identifica a sua necessidade primária, fica mais fácil entender o você precisa mudar em vez de simplesmente aceitar que é assim que deve ser.

Quando eu percebi que para me sentir importante e competente eu só precisava fazer meu trabalho muito bem feito, eu passei a controlar o tempo das reuniões, a dizer não para projetos que não faziam sentido ou que eu não conseguiria fazer com a mesma qualidade por estar cuidando de outras coisas e, raramente, ficava até depois das oito e meia trabalhando.

Mas, não é fácil reconhecer ou admitir qual é o problema e qual é a verdadeira necessidade por trás de alguns dos nossos comportamentos. Por isso, é inevitável começarmos a encontrar desculpas para justificar o motivo pelo qual a nossa vida é do jeito que é.

Um filme que eu amo e relata isso muito bem é “O Diabo Veste Prada”. A frase preferida da personagem principal, a Andy, é: “Eu não tive escolha.”, sempre que tenta explicar para todo mundo o por quê dela aceitar os absurdos vindo da chefe.

A grande verdade é que sim, sempre temos escolha. O que acontece é que nem sempre estamos dispostos a lidar com as consequências e por isso criamos mecanismos de defesa para nos auto-proteger. Aqui vão algumas das mentiras que eu costumava contar a mim mesma até que decidi mudar:

1. Se eu tivesse mais tempo eu faria “isso”.

Como “isso” entenda qualquer coisa que você não faça por falta de tempo. Pode ser um curso de línguas, exercícios físicos, sair mais com os amigos, ler um livro, fazer caridade, não importa. Falta de tempo (e o trânsito) virou a desculpa universal para justificar o fato de que não somos disciplinados quando o assunto é gerenciar as 24 horas do nosso dia. Uma coisa que eu aprendi é que quando você REALMENTE quer fazer uma coisa, você arruma tempo, por mais ocupado que você seja.

A questão aqui é que, ou você quer muito uma coisa, ou você não quer tanto assim e o tempo não pode ser a desculpa por você não fazer.

Eu sempre quis ter um corpo sarado (#quemnunca). Toda vez que aparecia uma nova musa-com-o-corpo-mais-perfeito eu ficava me sentindo mal e pensando que eu devia me dedicar mais na academia. Mas sabe qual é a verdade? Eu gosto da ideia de ter um corpo sarado, mas eu nunca quis acordar as seis da manhã e ir à academia sete dias por semana, nem tomar shakes de Whey no café da manhã, nem comer batata doce no almoço ou claras de ovos no jantar. E esse era o meu problema, mas eu sempre tentei me convencer de que eu não era sarada porque eu não tinha tempo.

Aí você pode me dizer, “Mas Fê, eu juro que eu não tenho tempo para nada, minha vida é trabalhar.”

Eu acredito em você, mesmo! Só que ser ocupadíssimo também é uma escolha. Nós investimos nosso tempo naquilo que é importante para nós, por isso, se você está trabalhando oitenta horas por semana, é porque tem alguma coisa que você queira mais do que tudo e que vai ser resultado desse tempo investido no trabalho. E assim, você está deixando de fazer outras coisas que no fundo não devem ser tão importantes assim.

2. Se eu tivesse mais dinheiro eu poderia fazer “isso”.

O dinheiro sempre foi a maior desculpa para tudo na minha vida. “Não faço exercícios porque não tenho dinheiro para academia. Não falo inglês porque não tenho dinheiro para pagar um professor particular. Não mudo da casa dos meus pais porque não tenho dinheiro para pagar aluguel”. Um monte de bobagem. É claro que muita gente realmente tem um orçamento apertado. Acredite, eu já fui essa pessoa um dia. Quando pagava a minha faculdade, eu almoçava marmita para poder vender o vale refeição e muitas vezes só o que tinha na minha carteira por semanas era o vale transporte.

E justamente por ter alguma experiência sobre o que era ter uma conta eternamente negativa que eu te digo que dinheiro não é desculpa para não fazermos as coisas.

Usamos a falta de dinheiro para nos convencer de que nossa vida não é incrível porque vivemos numa sociedade injusta e desigual onde os ricos podem tudo e os pobres não podem nada. Mas eu vou te dizer uma coisa, quer fazer exercícios? Todos os parques são gratuitos. Quer estudar uma língua? Hoje é possível fazer isso de graça na internet através de sites como o Duolingo. Quer viajar? Existem sites como o Couchsurfing em que as pessoas deixam você dormir na casa delas sem ter de pagar nada por isso.

É claro que estes são alguns pequenos exemplos, mas são coisas das quais eu mais ouço as pessoas reclamando de que não podem fazer sem dinheiro. Além disso, quando prestamos mais atenção em como gastamos nosso dinheiro, fica mais fácil de fazer com que ele não desapareça.

 

3. Se “isso” acontecesse, minha vida seria perfeita.

Aqui o “isso” pode ser comprar uma casa, arrumar um namorado, ter um filho, ser promovido no emprego. O nosso grande problema é que o “isso”, nesse caso, nunca será suficiente. É a lei da vida. O ser humano nunca está totalmente satisfeito com o que ele tem e está sempre querendo algo mais para ser feliz. Parece que é essa coisinha que falta que nos impede de ter uma vida completa.

O problema é que, quando estamos sempre olhando para o que está por vir, deixamos de aproveitar e agradecer pelo que temos hoje. Mas eu não vou te dar o conselho óbvio da auto-ajuda que é viva o presente e agradeça pelo que você tem hoje. Minha dica é: use essa necessidade que é inerente ao ser humano de sempre querer o que não tem como motivação, e não como a razão pela qual você não é feliz. Aprecie o desafio de correr atrás desse objetivo e deixe que isso te faça feliz e não que a falta “disso” te faça infeliz.

4. Eu mudaria “isso” na minha vida, se não fosse “aquilo”.

Até pouco tempo atrás eu ainda morava com a minha mãe. Como ela morava na Zona Leste e eu trabalhava na Zona Sul, você que conhece São Paulo pode imaginar o inferno que era a minha vida no transito todos os dias. Depois que o meu pai morreu, eu passei a ajudar financeiramente em casa e conforme fui ficando mais velha, todas as vezes que alguém me perguntava porque raios eu ainda morava na Zona Leste minha primeira resposta era: “Eu adoraria mudar, mas eu ajudo a minha mãe e ela precisa de mim”. Na minha cabeça isso não era uma desculpa, era a verdade.

Quando eu finalmente decidi mudar e ir morar com o meu namorado, eu percebi que eu estava usando o fato de que eu ajudava a minha mãe financeiramente para mascarar o real motivo pelo qual eu nunca me mudei. No fundo, eu não sou uma pessoa que gosta de ficar sozinha. Eu gosto de chegar em casa e ter com quem conversar. Ao mesmo tempo, depois de uma certa idade não fazia tanto sentido para mim dividir apartamento com amigas. Além disso, se eu tivesse de pagar aluguel ou um financiamento imobiliário eu não teria feito nem metade das viagens que eu fiz e que só consegui pelo fato de morar com a minha mãe. Não podemos deixar que filhos, gato, cachorro, dívidas, emprego, mãe ou pai doente sejam desculpas para aliviar o fato de que não temos coragem para tomar algumas atitudes e lidar com as consequências que elas trarão para as nossas vidas.

5. Eu não vivo sem “isso”.

Na maioria dos casos, sim, você vive.

Parece uma bobagem, mas quando decidi que ia passar um tempo viajando algumas coisas ridículas começaram a me preocupar. Por exemplo, eu tenho alergia a lâmina de barbear, por isso sempre tive de fazer depilação. Como eu iria viver sem fazer depilação? Pois é, estou viva e não estou nem peluda, nem perebenta.

Se tem uma coisa que eu aprendi nesse pequeno período em que eu estou viajando é que para tudo existe um jeito e que nós somos completamente adaptáveis. Não existe nada que você não vá se acostumar a viver sem, desde coisas até pessoas. Certamente podemos passar por um período de nostalgia ou saudade, mas depois de um tempo a vida se ajeita e de alguma forma compensa aquela falta.

O que nos faz ter a sensação de que “isso” é tão importante para a nossa vida ao ponto de não conseguirmos viver sem é que, muitas vezes, colocamos em coisas ou pessoas a responsabilidade da nossa felicidade.

A grande verdade é que nossa vida é feita de uma enorme lista de boas intenções que resultam algumas vezes em tentativas e muitas vezes erros. A boa notícia é que se você acordar amanhã, existe uma nova chance de tentar mais uma vez ;).

***

Nota da página: A publicação de “5 mentiras que devemos parar de contar para nós mesmos” na Conti outra foi autorizada pela autora.

 Fernanda Neute é publicitária e nômade digital

Texto originalmente publicado no Blog Fêliz com a Vida

+ Fê Neute

Imagem de capa: pathdoc/shutterstock

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Animação sobre depressão aborda ponto de vista do doente e de pessoa próxima

Animação sobre depressão aborda ponto de vista do doente e de pessoa próxima

Dados da OMS refletem que 75% das pessoas com depressão não recebem tratamento adequado.

A depressão e os problemas relacionados à doença é um dos males que mais afligem a população, gerando várias vítimas anualmente em todo o mundo.

Segundo dados da OMS (Organização Mundial da Saúde), a enfermidade afeta cerca de 340 milhões de pessoas e causa 850 mil suicídios por ano em todo o mundo.

Somente no Brasil, são cerca de 13 milhões de depressivos.

Atualmente, a depressão é apontada como a quinta maior questão de saúde pública pela OMS, sendo que até 2020 deverá estar em segundo lugar.

Relatório da OMS divulgado em 04 de setembro de 2014, indica um suicídio a cada 40 segundos, sendo que grande partes deles acontecem em pessoas que sofrem de depressão com ou sem diagnóstico.

Abaixo, em apenas 1 minuto você perceberá como a depressão é sentida por uma pessoa doente e descrita por uma amiga próxima.

Lembre-se de ativar as legendas.

Para orientação ou reflexão sobre depressão, agende uma sessão com a psicóloga Josie Conti

7 lições de vida que aprendi assistindo “The Walking Dead”

7 lições de vida que aprendi assistindo “The Walking Dead”

Por Josie Conti

The Walking Dead conta a história das semanas e meses que se seguem a um apocalipse zombie pandêmico e acompanha um grupo de sobreviventes, dirigidos pelo agente da polícia Rick Grimes, que viaja em busca de um local seguro e a salvo. Mas a constante pressão da luta contra a morte numa base diária torna-se num fardo bastante pesado, fazendo com que algumas pessoas desçam ao mais baixo nível da crueldade. À medida que Rick luta para manter a sua família viva, acaba por descobrir que o medo arrebatador dos sobreviventes pode ser bem mais perigoso que os zombies que vagueiam pelo nosso planeta. (sinopse)

Filmes e séries apocalípticos, embora tenham um público bem definido,  nos levam a pensamentos e reflexões sobre diversos aspectos da realidade.

Abaixo, descrevo 7 grandes lições de vida facilmente perceptíveis na série “The Walking Dead”.

1) A sua realidade é  mais confortável do que você imagina

Você estuda ou trabalha (talvez os dois), mas quando chega em casa (você provavelmente tem uma casa para morar), você tranca a porta, toma um banho quente, tem alimento suficiente e ainda pode gastar algum tempo com algum tipo de entretenimento como TV ou computador. Você ainda pode ser mais privilegiado e ter uma família a quem ama e e por quem é amado. Entretanto, se for uma pessoa “normal” nos padrões atuais talvez nem se aperceba de todo o privilégio e conforto que possui.

Assistir a série “The Walking Dead”, mais do que uma matança ininterrupta de zumbis, nos lembra que o mundo das coisas supérfluas e materiais tão cultuado pela nossa sociedade não faz nenhum sentido se as necessidades básicas de alimentação e proteção não forem supridas.

2) Você é capaz de matar

Essa frase não é uma afronta a nenhum mandamento religioso, longe disso! Entretanto, o que fica claro ao observarmos pessoas sobrevivendo à situações de extrema violência, é que entre a própria morte e a morte de alguém muito amado como um filho, por exemplo, você se torna capaz de matar. Isso não quer dizer que seja algo simples, banal ou que não trata culta e ou mesmo consequências, apenas quer dizer que a sobrevivência em um ambiente altamente hostil, pode ter esse preço- sem direito a negociação.

3- A segurança é uma ilusão

Por mais que você tente, não é possível proteger outra pessoas de tudo e de todos. O excesso de proteção pode inclusive torná-la frágil e despreparada para o mundo.

A segurança é algo momentâneo e pode durar minutos, meses ou mesmo anos, porém, do mesmo modo pode deixar de existir em segundos.

É por isso que você realmente deve pensar bem antes de sacrificar sua vida fazendo o que não gosta ou iludido com uma pseudo estabilidade. O mundo é muito grande, guerras estão acontecendo, epidemias de doenças altamente contagiosas estão matando milhares de pessoas nesse momento, como o que está acontecendo no continente africano com o ebola. Pense fora da caixa e faça escolhas conscientes para que sua luta seja por seus verdadeiros sonhos e desejos e não pelas falsas convencionalidades da sociedade. Não quero que você viva aterrorizado ou que seja inconsequente, apenas não se esqueça de que a segurança é uma ilusão.

4- Darwin tinha razão

Embora a força e a inteligência ajudem, em situações extremas, é a capacidade de adaptação que será decisiva. A série mostra que a sobrevivência dos integrantes do grupo exige mudanças e adaptações incessantes tanto na forma de pensar quanto nas maneira de se defender. Não há escolha razoável além de se adaptar e seguir em frente, mesmo que você sobreviva a perda das pessoas que mais ama no mundo.

5- Como os grupos sociais são frágeis frente a personalidade e as promessas de psicopatas

(esse item contem spoiler)

O ser humano, em sua essência, busca dar sentido a tudo o que acontece a sua volta. As pessoas buscam respostas e como pode ser confortável quando alguém toma decisões em seu lugar, promete segurança e fornece as regras que devem ser seguidas.

Frente a situações de desespero fica ainda mais fácil para grandes manipuladores assumirem cargos de poder e tornarem-se líderes de grandes grupos com suas promessas e respostas.

Na série o personagem do “Governador”, um charmoso psicopata mostra claramente como pessoas com esse perfil vendem uma imagem ao público e tomam decisões completamente diferentes e de acordo com seus interessem pessoais em outras esferas de sua “governança”. Entretanto, é com seu charme  e após conquistar a confiança das pessoas, que realizam as maiores atrocidades.

Sinto dizer, meus amigos, mas psicopatas são 4 % da população mundial e gostam muito de cargos de chefia e poder, como os altos cargos políticos. O “Governador” pode não ser tão diferente de inúmeros políticos, CEO´s e outros líderes que temos por aí. Verdadeiros lobos em pele de cordeiro. Estejam atentos.

6-  Somos humanos, somos gregários

Por mais adversas que sejam as condições de vida e a realidade, a maioria das pessoas não perde a esperança e simplesmente continua lutando para sobreviver e para reaver o seu direito à humanidade. Na primeira oportunidade, pequenos grupos sociais novamente são criados com papeis e funções definidas na tentativa do restabelecimento mais rápido possível da humanidade abalada.

7- Devemos estar abertos às perspetivas oferecidas pela arte

Seja com fatos ficcionais, seja por analogia, seja por mera identificação, mesmo quando assistimos TV não precisamos ser passivos e acríticos. Os artistas e criadores do que é novo são mensageiros de novas perceptivas de ver o mundo. Devemos estar abertos para seus trabalhos e para suas mensagens. Artistas são visionários e merecem todo o nosso respeito.

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