12 maneiras de ser a PIOR mãe do mundo (um alerta)

12 maneiras de ser a PIOR mãe do mundo (um alerta)

Por Megan Wallgren, via contioutra.com - 12 maneiras de ser a PIOR mãe do mundo (um alerta)

Uma vez, eu saí da loja, sem dar a bolacha que meu filho fez birra para conseguir. Uma mulher me parou no estacionamento e me disse que eu era a melhor mãe naquele local. Já minha filha não tinha tanta certeza disso. Quando seus filhos lhe disserem que você é má, tome isso como um elogio. A nova geração tem sido chamada de a mais preguiçosa, mais rude, e a com mais títulos da história. As histórias sobre crianças que são difíceis de lidar assustam até a melhor das mães. Novidade: não são apenas as crianças, são os pais. É fácil querer jogar a toalha e desistir de brigar com seus filhos. Afinal, todas nós não queremos ser a mãe legal? Não desista. Eles podem pensar que você é malvada agora, mas eles vão agradecer-lhe mais tarde.

Aqui estão 12 maneiras de ser a pior mãe do mundo:

1. Faça seus filhos irem para a cama a uma hora razoável

Será que existe alguém que não tenha ouvido o quão importante uma boa noite de sono é para o sucesso de uma criança? Faça seu papel de mãe e coloque seu filho na cama. Ninguém nunca disse que a criança tinha que querer ir para a cama. Eles podem brigar no início, mas com persistência, eles aprenderão que você está falando sério. E depois é só aproveitar para ter um tempo só seu ou para o casal.

2. Não dê a seus filhos sobremesa todos os dias

Doces devem ser guardados para ocasiões especiais. Isso é o que os deixa mais gostosos. Se você ceder às exigências de seu filho de ter doces o tempo todo, ele não vai apreciar o gesto quando alguém lhe oferecer um doce como recompensa ou presente. Além disso, imagine quanto isso pode custar caro quando o levar ao dentista e ao médico.

3. Faça-os pagar por suas próprias coisas

Se você quer algo, você tem que pagar por aquilo. É assim que funciona a vida adulta. Para conseguir tirar seus filhos do porão no futuro você precisa ensiná-los agora que eletrônicos, filmes, videogames, esportes e acampamentos que eles gostam têm um preço. Se eles tiverem que pagar tudo ou pelo menos parte do preço eles irão apreciar mais. Você também pode evitar pagar por algo que seu filho queira somente até conseguir aquilo. Se ele não está disposto a ajudar a pagar pelo menos metade, ele provavelmente não queira aquilo tanto assim.

4. Não mexa os pauzinhos

Alguns jovens têm dificuldade quando começam a trabalhar e percebem que as regras também se aplicam a eles. Eles precisam chegar no horário e fazer o que o chefe mandar. E (ai, ai!) parte do trabalho eles nem gostam de fazer. Se você não gosta do professor do seu filho, do seu parceiro de ciências, sua posição no campo de futebol ou no ponto de ônibus evite a tentação de mexer os pauzinhos para que seu filho consiga as coisas do jeito que ele preferir. Você está roubando a chance do seu filho de tirar o melhor e aprender com a situação. Lidar com uma situação menos que ideal é algo que ele terá que fazer o tempo todo na vida adulta. Se a criança nunca aprender a lidar com isso, você a está levando ao fracasso.

5. Faça-os fazer coisas difíceis

Não interfira automaticamente e tome conta quando as coisas se tornarem difíceis. Nada dá a seus filhos um melhor impulso de confiança do que não fugir do problema e realizar algo difícil por eles mesmos.

6. Dê-lhes um relógio e um despertador

Seu filho estará melhor se aprender as responsabilidades de controlar seu próprio tempo. Você não estará sempre lá para pedir pra ele desligar a TV e ir para seus compromissos.

7. Não compre sempre o melhor e o mais recente

Ensine seus filhos a terem gratidão e satisfação pelo que eles têm. Estar sempre preocupado com o próximo grande lançamento e quem já o tem vai levá-los a uma vida de dívidas e infelicidade.

8. Deixe-os experienciar a perda

Se seu filho quebrar um brinquedo, não compre um novo para substituí-lo. Ele vai aprender uma valiosa lição sobre cuidar de suas coisas. Se seu filho esquecer de entregar uma tarefa na escola, deixe-o ficar com uma nota mais baixa ou faça-o ir conversar por si mesmo com a professora sobre conseguir crédito extra. Você estará ensinando responsabilidade – quem não quer filhos responsáveis? Eles podem ajudá-la a se lembrar de todas as coisas que você se esquece de fazer.

9. Controle a mídia

Se todos os outros pais deixassem seus filhos pularem de uma ponte você também deixaria? Não deixe seu filho assistir a um filme ou jogar um videogame que seja inapropriado para crianças só porque as outras crianças o fizeram. Se você defender e lutar por manter a educação decente de seus filhos outros podem seguir suas ações. Crie uma pressão positiva.

10. Faça-o se desculpar

Se seu filho fizer algo errado, faça-o confessar e enfrentar as consequências. Não varra a grosseria, bullying, ou desonestidade pra debaixo do tapete. Se você errar, dê o exemplo e encare as consequências de seu erro.

11. Importe-se com suas maneiras

Até mesmo crianças pequenas podem aprender as noções básicas de como tratar outro ser humano com respeito e dignidade. Ao fazer da boa educação um hábito você estará fazendo a seus filhos um grande favor. Boas maneiras é o caminho certo para conseguir o que você quer. “Você pega mais moscas com mel do que com vinagre.”

12. Faça-os trabalhar – de graça

Seja ajudando a avó no jardim ou voluntariando-se para ser tutor de crianças mais novas, faça o serviço parte da vida de seus filhos. Isso os ensina a olhar além de si mesmos e ver que outras pessoas também têm necessidades e problemas – às vezes maior do que sua própria.

Com todo o tempo que você passar sendo má, não se esqueça de elogiar e recompensar seu filho por comportamento excepcional. E sempre se certifique que eles saibam que você os ama. Com um pouco de sorte, seus filhos podem virar o jogo e fazer sua geração conhecida por sua esperança e promessa.

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16 características de pessoas que são emocionalmente maduras

16 características de pessoas que são emocionalmente maduras

Sentir-se desanimado em determinadas situações da vida é normal. Muitas vezes temos a impressão de que algumas pessoas são mais felizes do que nós e não têm problemas. Mas a verdade é que todos têm, o que muda é a forma como cada um encara os problemas.

Ninguém nasce sabendo lidar com qualquer situação na vida. O que acontece é que algumas pessoas usam sua experiência a seu favor. Cada problema se torna um aprendizado e você deixa de se preocupar com problemas pequenos. Existem pessoas que atingem essa maioridade depois de uma idade mais avançada, outras ainda na juventude. Não há regras.

Confira, a seguir, alguns sinais de que você atingiu o amadurecimento e se tornou um ser humano mais sensato.

1. Seus relacionamentos são menos dramáticos do que costumavam ser:

Drama não é sinal de maturidade. Na medida em que envelhecemos, o natural é que nos tornemos mais maduros. Então, é natural se lembrar de um passado em que os seus relacionamentos eram cheios de drama e cobrança. Porém, se atualmente você mudou é sinal de que amadureceu e passou a se preocupar e valorizar as coisas certas.

2. Você não tem medo de pedir ajuda:

Pedir ajuda não é sinal de fraqueza. Na verdade, é até um sinal de força. Ninguém consegue conquistar nada sozinho, apenas com trabalho em equipe se conquista objetivos. Perguntar quando se tem dúvida ou pedir ajuda é um sinal de que você cresceu como pessoa.

3. Seus padrões se elevaram:

Você não tolera mais que te tratem mal ou ajam com você de forma desagradável, tanto em relacionamentos amorosos quanto familiares e de amizade. Você sabe que cada pessoa é responsável ​​por suas ações e não perde o seu tempo com que não te trata da forma que você merece.

4. Você abre mão daquilo que não te faz bem:

Muitas vezes não temos coragem de nos afastar de algo ou alguém que não nos faz bem, seja por medo, comodismo ou mesmo costume. Quando você começa a colocar o seu bem estar em primeiro lugar é sinal de que amadureceu e sabe que você não precisa passar por muitas das situações desagradáveis que vem passando.

5.Você se aceita como é:

Se aceitar como você é, tanto em relação as características físicas quanto mentais, é um grande sinal de amadurecimento. Todos nós temos alguns “defeitos” e não há problema algum em reconhecê-los, isso se torna negativo quando a pessoa começa a dar importância demais para isso.

6.Você aprendeu que falhas fazem parte do crescimento:

Nem todos podem ter sucesso em 100% do tempo. Isso não é algo real. A vida é formada por vitórias e derrotas. Por isso, olhe para os contratempos que surgirem na sua vida como trampolins para chegar a algo melhor. Se você notou que passou a se preocupar menos com as falhas e contratempos é sinal de que se tornou um ser humano mais maduro.

7.Você sabe com quem realmente pode contar:

Como dissemos no decorrer do artigo, ninguém consegue nada sozinho. Porém, nem sempre as pessoas estão dispostas a nos ajudar. É normal que tenhamos decepções relacionadas a isso durante a vida. Porém, depois de um certo tempo você ganha experiência e passa a saber exatamente com quais pessoas pode contar.

10.Você não reclama muito:

Porque você sabe que não tem motivos para reclamar. A menos que você realmente tenha passado por alguma experiência de vida horrível e tenha tido perdas inimagináveis, mais do que todos nós experimentamos no dia-a-dia. Se esse não for o caso, você não deve ficar reclamando de tudo. As pessoas maduras são aquelas que substituem a reclamação por gratidão por tudo que têm.

11.Você consegue comemorar o sucesso dos outros:

Só porque outras pessoas têm sucesso não significa que você seja um fracasso. Saiba comemorar o sucesso das pessoas que você gosta, sem sentir inveja ou se sentir inferior. Quanto mais energia positiva que você der para as vitórias dos outros, mais você vai conquistar para si mesmo.

12.Você tem objetivos que se tornaram realidade:

Apesar de saber que as falhas fazem parte da vida, você não deixou de correr atrás dos seus objetivos e, com isso, conseguiu realizá-los, ou pelo menos alguns deles. Olhe para trás e observe, muitas vezes acabamos nem nos lembrando dos objetivos que já conquistamos.

13.Você ama e se deixa ser amado:

O amor é um dos sentimentos mais bonitos que existem, porém ele traz um medo terrível, que é o da rejeição. As pessoas que passaram dessa fase de sentir medo e conseguem abrir seu coração o suficiente para amar e serem amadas, então é sinal de que você soube aproveitar todas as suas experiências de vida para amadurecer.

14.Você não se importa com o que os outros pensam:

Você sabe que você não pode agradar a todos e que os padrões que a sociedade impõe muitas vezes é irrealista. Sofrer pensando no que os outros acham de você é uma total perda de tempo. Uma pessoa pode se considerar realmente madura quando consegue ser e agir da forma que quiser sem se preocupar com a opinião de terceiros.

15.Você sabe ver o lado positivo das coisas:

A vida pode ser cheia de decepções – se você optar por vê-la dessa forma. Caso contrário, tudo o que acontece são oportunidades de aprendizado. Nenhuma experiência negativa é desperdiçada, pois é possível aprender com ela. Saber ver o lado positivo de qualquer situação, por mais assustadora que ela possa parecer, é um grande sinal de maturidade.

16.Você aceita o que não pode mudar:

É preciso ter força para lutar pelo que queremos, mas também é fundamental saber aceitar o que não conseguiremos mudar. Isso é sinal de que você sabe dividir as coisas e não perde tempo com aquilo que não vai resultar em nada.

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Carta escrita no ano 2070- para quem não entende que precisamos economizar água

Carta escrita no ano 2070- para quem não entende que precisamos economizar água

Carta escrita no ano 2070

Estamos no ano 2070 e acabo de completar os 50 anos, mas a minha aparência é de alguém de 85.
Tenho sérios problemas renais porque bebo pouca água. Creio que me resta pouco tempo. Hoje sou uma das pessoas mais idosas nesta sociedade.
Recordo quando tinha 5 anos. Tudo era muito diferente. Havia muitas árvores nos parques, as casas tinham bonitos jardins e eu podia desfrutar de um banho de chuveiro por cerca de uma hora.
Agora usamos toalhas em azeite mineral para limpar a pele. Antes todas as mulheres mostravam a sua formosa cabeleira. Agora devemos raspar a cabeça para mantê-la limpa sem água.
Antes o meu pai lavava o carro com a água que saía de uma mangueira. Hoje os meninos não acreditam que a água se utilizava dessa forma. Recordo que havia muitos anúncios que diziam CUIDE DA ÁGUA, só que ninguém lhes ligava; pensávamos que a água jamais podia terminar.
Agora, todos os rios, barragens, lagoas e mantos aquíferos estão irreversivelmente contaminados ou esgotados. Antes a quantidade de água indicada como ideal para beber era oito copos por dia por pessoa adulta. Hoje só posso beber meio copo.

A roupa é descartável, o que aumenta grandemente a quantidade de lixo; tivemos que voltar a usar os poços sépticos (fossas) como no século passado porque as redes de esgotos não se usam por falta de água.
A aparência da população é horrorosa; corpos desfalecidos, enrugados pela desidratação, cheios de chagas na pele pelos raios ultravioletas, já que não temos a capa de ozônio que os filtrava na atmosfera. Imensos desertos constituem a paisagem que nos rodeia por todos os lados. As infecções gastro-intestinais, enfermidades da pele e das vias urinárias são as principais causas de morte.
A indústria está paralisada e o desemprego é dramático. As fábricas dessalinizadoras são a principal fonte de emprego e pagam-te com água potável em vez de salário.
Os assaltos por um galão de água são comuns nas ruas desertas. A comida é 80% sintética. Pela ressequidade da pele uma jovem de 20 anos parece como se tivesse 40.
Os cientistas investigam, mas não há solução possível. Não se pode fabricar água. O oxigênio também está degradado por falta de árvores o que diminuiu o coeficiente intelectual das novas gerações.
Alterou-se a morfologia dos espermatozoides de muitos indivíduos, como consequência há muitos meninos com insuficiências, mutações e deformações.
O governo já nos cobra pelo ar que respiramos: 137m3 por dia por habitante adulto. As pessoas que não pode pagar são retiradas das “zonas ventiladas”, que estão dotadas de gigantescos pulmões mecânicos que funcionam com energia solar, não são de boa qualidade mas pode-se respirar, a idade média é de 35 anos.
Em alguns países existem manchas de vegetação com o seu respectivo rio que é fortemente vigiado pelo exército. A água é agora um tesouro muito cobiçado, mais do que o ouro ou os diamantes. Aqui já não há árvores porque quase nunca chove, e quando chega a registrar-se uma precipitação, é de chuva ácida; as estações do ano tem sido severamente transformadas pelos testes atômicos e da industria contaminante do século XX. Advertiam-se que havia que cuidar o meio ambiente e ninguém fez caso. Quando a minha filha me pede que lhe fale de quando era jovem descrevo o bonito que eram os bosques, a chuva, as flores, do agradável que era tomar banho e poder pescar nos rios e barragens, beber toda a água que quisesse, o quão saudável que as pessoas eram.
Ela pergunta-me: “Papai, porque acabou a água?” Então, sinto um nó na garganta; não posso deixar de sentir-me culpado, porque pertenço à geração que destruiu o meio ambiente ou simplesmente não tomamos em conta tantos avisos. Agora os nossos filhos pagam um preço alto e sinceramente creio que a vida na Terra já não será possível dentro de muito pouco tempo, porque a destruição do meio ambiente chegou a um ponto irreversível.
Como gostaria de voltar atrás e fazer com que toda a humanidade compreendesse isto quando ainda podíamos fazer alguma coisa para salvar o nosso Planeta Terra!

Extraído da revista biográfica “Crónicas de los Tiempos”

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A inesperada idade em que as pessoas dizem que são mais felizes

A inesperada idade em que as pessoas dizem que são mais felizes

Via contioutra.com - A inesperada idade em que as pessoas dizem que são mais felizes

Será que seus dias de glória já ficaram para trás? Pense novamente. Uma nova pesquisa mostra que seus anos dourados são realmente os mais felizes.

Uma pesquisa com 2.000 britânicos foi encomendado pela gigante de tecnologia Samsung para descobrir em qual idade as pessoas estão mais satisfeitos com suas vidas.

A idade  de 35 foi quando as pessoas foram encontradas MENOS felizes devido ao estresse de conciliar a vida familiar e cada vez mais responsabilidades no local de trabalho com a progressão na carreira. Surpreendentemente, os resultados de maior felicidade também não foram encontrados entre os 20s, 30s ou até 40 anos, quando as pessoas seriam mais felizes.

A pesquisa constatou que 58 é a idade em que as pessoas estão mais satisfeitas com suas vidas. Os entrevistados disseram que, nessa idade, eles estavam melhores no gerenciamento de equilíbrio trabalho-vida, certificando-se de considerar seus intervalos de  almoço e cuidado para não trabalhar horas extras.

“Não é de admirar que os nossos 30 anos são tão estressantes quando como nós tentamos – às vezes desesperadamente – fazer malabarismos trabalhos com maior pressão e exigências da família, mantendo relacionamentos felizes”, Cary Cooper, professor de psicologia organizacional e saúde na Universidade de Lancaster comentou , de acordo com . The Daily Mail “, e em seguida, no momento em que atingir os nossos 50 anos, nos sentimos muito mais confiantes – o que nos permite definir a agenda quando se trata de horas de trabalho e vida familiar.”

Sem surpresa, o dinheiro era o maior estressor entre os pesquisados, enquanto quase dois terços dos entrevistados disseram que o tempo de família de qualidade foi o que trouxe mais satisfação. Ser feliz com o seu ramo de trabalho foi o segundo fator mais importante para a felicidade geral.

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Clarita, um documentário de 14 minutos sobre o Alzheimer

Clarita, um documentário de 14 minutos sobre o Alzheimer

Dirigido por Thereza Jessouroun e narrado na primeira pessoa,o documentário é baseado na história da mãe da diretora, portadora da Doença de Alzheimer.

Clarita apresenta reflexões e questionamentos sobre o sentido da vida e a convivência com a morte.

O documentário alterna imagens filmadas com sua mãe e reconstituições feitas com a atriz Laura Cardoso.

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O homem que não acreditava no amor

O homem que não acreditava no amor

Era uma vez um homem que não acreditava no amor. Ele era uma pessoa comum, como você e eu, mas seu modo de pensar tornava-o diferente. O homem achava que o amor não existia. Claro, ele teve muitas experiências, tentando encontrar o amor, observou bastante as pessoas que o cercavam. Passou a maior parte da vida procurando o amor, apenas para descobrir que era algo que não existia.

Aonde quer que esse homem fosse, dizia às pessoas que o amor não passava de uma invenção dos poetas,uma mentira que os religiosos contavam para manipular a mente fraca dos humanos, forçando-os a acreditar, para controlá-los. Dizia que o amor não é real, que nenhum ser humano poderia encontrá-lo, mesmo que passasse a vida procurando-o.

Esse homem era extremamente inteligente e muito convincente. Lia muitos livros, frequentara as melhores universidades, era um erudito respeitado. Podia falar em público, diante de qualquer tipo de plateia, sempre com lógica irrefutável. Dizia que o amor é uma espécie de droga, que provoca euforia e cria forte dependência. Que uma pessoa pode viciar-se em amor e começar a necessitar de doses diárias, como os dependentes de qualquer outra droga.

Costumava afirmar que o relacionamento dos amantes é igual ao relacionamento entre um viciado e a pessoa que lhe fornece a droga. O que tem mais necessidade de amor é o viciado, o que tem menos, é o fornecedor.

Aquele, entre os dois, que tem menos necessidade, é o que controla todo o relacionamento. Dizia que é possível ver isso com clareza porque, num relacionamento, quase sempre há um que ama sem reservas, e outro que não ama, que apenas tira vantagem daquele que lhe entrega seu coração. Que é possível ver, pelo modo como os dois se manipulam, como agem e reagem, que são iguais ao fornecedor de uma droga e o viciado.

O viciado, aquele que tem mais necessidade, vive com medo de não conseguir receber a próxima dose de amor, ou seja, da droga. E pensa: “O que vou fazer, se ele (ela) me deixar?” O medo torna o viciado extremamente possessivo. “Ele é meu!” O medo de não receber a próxima dose torna-o ciumento e exigente. O fornecedor pode controlar e manipular aquele que necessita da droga, dando-lhe mais doses, menos doses, ou nenhuma dose.

O que necessita da droga submete-se completamente e faz tudo o que pode para não ser abandonado.

O homem ainda dizia muito mais, quando explicava por que achava que o amor não existia. Declarava que aquilo que os humanos chamam de amor é apenas um relacionamento de medo baseado no controle. “Onde está o respeito? Onde está o amor que afirmam sentir? Não há amor. Dois jovens, diante de um representante de Deus, diante de suas famílias e de seus amigos, fazem uma porção de promessas um ao outro: que vão viver juntos para sempre, que vão amar-se e respeitar-se mutuamente, que estarão um ao lado do outro nos bons e nos maus momentos, que vão se amar e se honrar. Promessas e mais promessas. O mais espantoso é que eles realmente acreditam que vão cumpri-las. Mas, após o casamento — uma semana, um mês, alguns meses depois — fica claro que nenhuma das promessas foi cumprida.

O que se vê é uma guerra pelo comando, para ver quem manipula quem. Quem será o fornecedor, e quem será o viciado? Alguns meses depois, o respeito que prometeram ter um pelo outro desapareceu. Surgiu o ressentimento, o veneno emocional, e ambos ferem-se reciprocamente, pouco a pouco, cada vez mais, até que eles não sabem mais quando o amor acabou. Permanecem juntos porque têm medo de ficar sozinhos, medo da opinião e do julgamento dos outros, medo de sua própria opinião e de seu próprio julgamento. Mas, onde está o amor?”

O homem costumava dizer que via muitos velhos casais, unidos havia trinta, quarenta, cinquenta anos, que tinham orgulho de estar juntos durante tanto tempo. Mas, quando falavam a respeito de seu relacionamento, diziam: “Sobrevivemos ao matrimônio”. Isso significa que um deles submeteu-se ao outro. A certa altura, ela (ou ele) desistiu e decidiu suportar o sofrimento. O que teve vontade mais forte e menos necessidade, venceu a guerra.

Mas onde está aquela chama a que deram o nome de amor? Um trata o outro como se fosse propriedade sua. “Ela é minha”, “Ele é meu”.

O homem mostrava mais e mais razões que o haviam levado a acreditar que o amor não existe. Dizia: “Eu já passei por tudo isso. Nunca mais permitirei que outra pessoa manipule minha mente e controle minha vida em nome do amor”. Seus argumentos eram bastante lógicos, e com suas palavras ele convenceu muitas pessoas. “O amor não existe.”

Então, um dia, esse homem andava por um parque, quando viu uma linda mulher chorando, sentada num banco. Ficou curioso, querendo saber por que motivo ela chorava. Sentando-se a seu lado, perguntou-lhe por que ela estava chorando e se podia ajudá-la. Imaginem qual foi a surpresa dele, quando a mulher respondeu que chorava porque o amor não existia,

— Mas isso é espantoso! — o homem exclamou. — Uma mulher que não acredita no amor? E, claro, quis descobrir mais coisas a respeito dela.

— Por que acha que o amor não existe? — indagou.

— E uma longa história — ela respondeu. — Casei-me muito jovem, cheia de amor, cheia de ilusões, com a esperança de passar minha vida inteira com aquele homem. Juramos lealdade um ao outro, juramos que nos respeitaríamos, que honraríamos nossa união e que formaríamos uma família. Mas logo tudo mudou. Eu era uma esposa dedicada, que cuidava da casa e dos filhos. Meu marido continuou a progredir em sua carreira. Seu sucesso e a imagem que mostrava fora de casa eram, para ele, mais importantes do que a família. Perdemos o respeito um pelo outro. Nós nos feríamos mutuamente, e um dia descobri que não o amava e que ele também não me amava. Mas as crianças precisavam de um pai, e essa foi minha desculpa para ficar e fazer tudo o que pudesse para dar apoio a ele. Agora, meus filhos cresceram e saíram de casa. Não tenho mais nenhuma desculpa para ficar com ele. Não existe respeito nem gentileza em nosso relacionamento. Sei que, mesmo que eu encontre outra pessoa, vai ser tudo igual, porque o amor não existe. Não faz sentido, procurar por algo que não existe. É por isso que estou chorando.

Compreendendo-a muito bem, o homem abraçou-a e disse:

— Tem razão, o amor não existe. Procuramos por ele, abrimos o coração e nos tornamos fracos, para no fim encontrarmos apenas egoísmo. Isso nos fere, mesmo que achemos que não vamos ser feridos. Não importa o número de relacionamentos que possamos ter, a mesma coisa sempre acontece. Por que ainda continuamos a procurar o amor?

Os dois eram tão parecidos, que se tornaram grandes amigos. Tinham um relacionamento maravilhoso. Respeitavam-se, um nunca humilhava o outro. Ficavam mais felizes a cada passo que davam juntos. Entre eles não havia ciúme nem inveja, nenhum dos dois queria assumir o comando, nem era possessivo. O relacionamento continuou a crescer. Eles adoravam estar juntos, porque sempre divertiam-se muito. Quando estavam separados, um sentia a falta do outro.

Um dia, o homem encontrava-se fora da cidade, quando teve a mais esquisita das ideias.

“Hum, talvez o que eu sinta por ela seja amor. Mas isto é muito diferente de qualquer outra coisa que já senti. Não é o que os poetas dizem, assim como não é o que os religiosos pregam, porque não sou responsável por ela. Não tiro nada dela, não sinto necessidade de que ela cuide de mim, não preciso culpá-la por minhas dificuldades, nem contar-lhe meus dramas. O tempo que passamos juntos é maravilhoso, gostamos um do outro. Respeito o que ela pensa, o que sente. Ela não me envergonha, não me aborrece. Não sinto ciúme, quando ela está com outras pessoas, não tenho inveja, quando a vejo ter sucesso em alguma coisa. Talvez o amor exista, mas não seja aquilo que todo mundo pensa que é.”

O homem mal pôde esperar pelo momento de voltar para sua cidade e conversar com a mulher para expor-lhe a ideia esquisita que tivera. Assim que ele começou a falar, ela disse:

— Sei exatamente do que é que você está falando. Tive a mesma ideia, bastante tempo atrás, mas não quis lhe contar, porque sei que você não acredita no amor. Talvez o amor exista, mas não seja aquilo que pensamos que é.

Decidiram tornar-se amantes e morar juntos e, de maneira admirável, as coisas não mudaram. Os dois continuaram a respeitar-se, a dar apoio um ao outro, e o amor continuou a crescer. Até as coisas mais simples faziam seus corações cantar, cheios de amor, por causa da grande felicidade em que eles viviam.

O coração do homem estava tão repleto de amor que, uma noite, um grande milagre aconteceu. Ele olhava as estrelas e encontrou uma que era a mais bela de todas.

contioutra.com - O homem que não acreditava no amor

Seu amor era tão imenso, que a estrela começou a descer do céu e logo estava aninhada nas mãos dele. Então, um outro milagre aconteceu, e a alma do homem uniu-se à estrela. Ele estava imensamente feliz e foi procurar a mulher o mais depressa possível para depositar a estrela nas mãos dela, provando seu amor. Assim que recebeu a estrela nas mãos, a mulher experimentou um momento de dúvida. Aquele amor era grande demais, avassalador.

Naquele instante, a estrela caiu das mãos dela e estilhaçou-se em um milhão de pedacinhos. Agora, um velho anda pelo mundo, jurando que o amor não existe. E uma velha bonita permanece em casa, esperando por ele, derramando lágrimas pelo paraíso que um dia teve nas mãos e perdeu por causa de um momento de dúvida.

Essa é a história do homem que não acreditava no amor. Quem foi que errou? Você gostaria de descobrir qual foi a falha? O erro foi do homem, que pensou que poderia passar sua felicidade para a mulher. A estrela era sua felicidade, e ele errou, quando a colocou nas mãos dela.

A felicidade nunca vem de fora de nós. O homem era feliz por causa do amor que saía dele, e a mulher era feliz por causa do amor que saía dela. Mas, no momento em que ele a tornou responsável por sua felicidade, ela deixou cair a estrela, quebrando-a, porque não podia responsabilizar-se pela felicidade dele.

Por mais que a mulher o amasse, jamais poderia fazê-lo feliz, porque nunca saberia o que se passava na mente dele. Nunca saberia quais eram as expectativas do homem, porque não poderia conhecer os sonhos dele.

Se você pegar sua felicidade e colocá-la nas mãos de outra pessoa, mais cedo ou mais tarde a verá estilhaçada. Se der sua felicidade a alguém, você a perderá. Então, se a felicidade só pode vir de dentro de nós, sendo resultado de nosso amor, nós somos os únicos responsáveis por ela. Nunca podemos tornar outra pessoa responsável por nossa felicidade, mas, quando os noivos vão à igreja para casar, a primeira coisa que fazem é trocar alianças.

Cada um está colocando sua estrela nas mãos do outro, esperando dar e receber felicidade. Por mais intenso que seja seu amor por alguém, você nunca será o que esse alguém quer que você seja. Esse é o erro que a maioria de nós comete, logo de início. Baseamos nossa felicidade em nossos parceiros, e não é assim que as coisas funcionam. Fazemos uma porção de promessas que não podemos cumprir, já nos preparando para o fracasso.

Don Miguel Ruiz

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Veja como lidar com filhos desobedientes em 4 dicas de educação

Veja como lidar com filhos desobedientes em 4 dicas de educação

Via contioutra.com - Veja como lidar com filhos desobedientes em 4 dicas de educação

Alguns pais podem pensar que a disciplina é algo que você ensina quando uma criança se comporta mal. Mas muitos especialistas dizem que disciplinar as crianças está mais relacionado a guiar o seu filho ao bom comportamento, para que ele possa fazer boas escolhas.
Disciplina a filhos desobedientes
Se você não sabe onde está errando e quer saber como lidar com filhos desobedientes, saiba que não existe uma fórmula para o bom comportamento. Porém, há maneiras para você orientar seu filho para que ele possa, cada vez mais, adotar posturas adequadas.

Se o seu filho faz birra ou se comporta mal, há formas certas de repreendê-lo.
Como lidar com filhos desobedientes

Veja a seguir 4 dicas para lidar com filhos desobedientes e descubra qual a importância dos pais nesse processo.

1. Compreenda o significado por trás do comportamento

Alguns especialistas em comportamento infantil indicam que as crianças querem se comportar bem, mas se elas não conseguirem, existe uma razão. Por isso, a melhor maneira de lidar com filhos desobedientes é saber tudo o que está acontecendo com a vida do seu filho.
Uma vez que é de conhecimento dos pais a raiz do mau comportamento, é possível facilmente remover a causa ou curar as emoções e a criança não vai mais se comportar da mesma maneira.
Então, pergunte a si mesmo: o filho se comportou mau em uma tentativa desesperada pela sua atenção? Talvez você ficou no telefone por muito tempo ou o ignorou. Se sim, qual a correção que você pode fazer para o seu próprio comportamento, o que poderá satisfazer a necessidade do seu filho?

2. A educação começa pelos pais

É difícil manter a calma no calor do momento, mas os pais precisam modelar os tipos de comportamento dos seus filhos. Lembre-se: grito gera grito, bater gera bater.
Nós não devemos fazer qualquer coisa na frente de nossos filhos, as quais não queremos que eles façam. No caso da birra, isso pode significar que você precisa contar até 10, respirar fundo ou simplesmente sair de perto até que você consiga se recompor.
A raiva e a frustração podem alimentar o mau comportamento. Por isso, em vez de gritar quando seu filho está fazendo algo errado, procure fazer algo que o surpreenda, como cantar por exemplo.

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3. Seja coerente com as suas expectativas

Muitos pais ignoram um determinado comportamento na esperança de que isso vai passar. Uma das melhores maneiras de lidar com filhos desobedientes é saber que eles vão agir conforme as expectativas.
Se o seu filho morde outra criança, por exemplo, você deve abaixar e dizer-lhe que aquele comportamento não é aceitável. Se ele continuar, então é hora de retirá-lo da situação.
Às vezes uma criança pode tentar testar os seus limites, argumentando com as regras. Quando isso acontece, você ensina a maneira correta e coloca um ponto final na situação.

4. Dê atenção ao comportamento que quer e não ao errado

As crianças muitas vezes agem porque querem atenção, por isso, às vezes, vale a pena ignorar as ações que você não aprova. Birras e choros sem razão? Saia de perto e seu filho vai aprender rapidamente que há uma maneira melhor de se comunicar. Mas quando ele está fazendo algo correto, elogie. Nada melhor do que alimentar um bom comportamento.
Outra forma de lidar com filhos desobedientes é mudar de postura. Crianças que ouvem sempre não, o tempo todo, veem isso como um desafio. Então, em vez de dizer a seu filho o que não fazer, é melhor dizer a maneira correta de lidar com aquela situação.

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E depois das eleições, para onde vai tanto ódio?

E depois das eleições, para onde vai tanto ódio?

Por André J. Gomes, viacontioutra.com - E depois das eleições, para onde vai tanto ódio?

É claro que você está certo. O país está prestes a eleger um presidente, nós corremos o risco de fazer o que você chama de “a escolha errada”, os ladrões estão a nos fazer de trouxas e eu aqui, falando de amor? Não, isso não pode ser. Você tem razão, eu reconheço.

Pronto, deixei meu discurso amoroso de lado, esperando. Já posso refletir sobre as coisas que você me disse. Sim, o seu candidato deve ser mesmo bem melhor do que o meu. Compreendo seus argumentos, entendo todos os seus pontos de vista e, prometo, vou pensar honestamente em aprender matemática depois de você me mostrar o óbvio: eu não sei fazer contas! Sim, também quero tomar aulas particulares de política, economia, educação, saúde pública, ecologia e essas coisas todas sobre as quais você discorreu com tanta autoridade, cuspindo certezas em minha cara perplexa. Eu sei.

Há corrupção descarada, roubalheira, favorecimentos, formação de quadrilha, tanta coisa ruim a combater e eu perdendo tempo com esse negócio de tentarmos nos aproximar uns dos outros! Você está afundado em razão. Eu mesmo já nem mais consigo enxergá-lo de tanto fundamento que o envolve.

Olha, me explica uma coisa? Você compreende tão bem os meandros da política, caminha tão firme sobre as suas certezas que eu acho que pode me ajudar. É que eu tenho uma dúvida. Duas! Na verdade tem duas perguntas me encasquetando aqui.

A primeira é a seguinte: se a pessoa em quem eu decidi votar vencer e, por isso mesmo, acontecer essa tragédia toda que você está prevendo, nós teremos direito a um último desejo? É, um pedido final, desses concedidos aos condenados à morte, sabe? Ouvir uma última vez a música favorita, pedir uma comida especial, dar um derradeiro telefonema a uma alma querida, mãe, pai, irmão, filho. Quem sabe um amor antigo a quem perdoar ou a quem pedir perdão. Será que isso ainda nos será permitido?

Não, isso não é uma ironia. Imagina! É que eu fiquei assustado com as suas previsões. Você fala muito bem. Convicto, seguro. Mas não a ponto de mudar a minha escolha. Fazer o quê, não é mesmo? Bom, mas eu ainda tenho a segunda pergunta: depois que passarem as eleições, para onde vai tanto ódio?

Porque sei lá, fiquei pensando se você e eu, em algum momento, em nossa ânsia compreensível de expulsar o que nos esmaga, quando escolhemos nos defender e nos posicionar contra aquilo que, em nossa visão parcial, nos ataca, não erramos o alvo e saímos atirando francamente em qualquer um que pense diferente de nós mesmos. Pior: ando imaginando se nós não esquecemos a metralhadora ligada.

É, você está certo. Eu não passo de um imbecil, cretino, alienado que não sabe votar. Você tem o seu candidato e eu tenho o meu. É assim que é. Mas será que podemos lidar com isso sem nos estapearmos na rua? Entendo que você acredite mesmo que questionar a minha inteligência e ofender a minha santa mãezinha nas redes sociais é o caminho para mudar a minha opinião sobre em quem devo votar. Tudo bem. É a sua escolha. Aliás, eu prefiro você, ferozmente articulado, tão certo de seus argumentos, que aqueles gênios que se limitam a escrever “mimimi”, “blá blá blá” e outras interjeições brilhantes para se mostrar acima dessas discussões mundanas. É verdade. Você tem o meu apoio. Mas não o meu voto. Esse é escolha minha mesmo.

E, se você me permite uma digressão, eu escolho falar de amor, sim. E continuo sonhando com um mundo em que cada um de nós faça mais do que escolher um candidato e até brigar pela sua candidatura. Um lugar em que cada eleitor volte para casa disposto a mudar suas próprias posturas, a fazer seu trabalho honesto, ajudar o outro e a si mesmo sem a pretensão de estabelecer sua grande e irrefutável verdade universal.

Você me desculpe a franqueza, mas eu continuo sonhando com projetos impossíveis como a instalação de um imenso espelho na órbita da Terra que nos permita enxergar a nós mesmos e nos faça dar conta do quanto nos tornamos tão ridículos cuspindo ofensas contra aqueles que se atrevem a pensar diferente.

E quando nos tornarmos mais humildes e perplexos, nossa mais alta tecnologia será usada para construir grandes loucuras, como máquinas de escrever ternuras, câmeras de reconciliação, condutores de tolerância. E as ruas serão infestadas de beijoqueiros, amorosos compulsivos, respeitadores convictos e franco-atiradores de afetos disparando carinhos por todos os lados.

Eu escolho o caminho do amor. Afinal, nesse jogo somos nada senão peças utilizadas de alguma forma. No fim da pendenga, acredite, voltaremos todos para a mesma caixa. E lá dentro, seja lá o que isso signifique, é melhor nos querermos bem. Ah, se é.

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Artista substitui armas por flores em fotos vintage de soldados em tempos de guerra

Artista substitui armas por flores em fotos vintage de soldados em tempos de guerra

Via contioutra.com - Artista substitui armas por flores em fotos vintage de soldados em tempos de guerra

Artista francês Mister Blick cria colagens pungentes usando fotos antigas de soldados armados, só que , em vez de armas, os militares são vistos segurando flores.

Através destas imagens manipuladas, Mister Blick envia a mensagem final de paz.

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10 coisas que você não deve abandonar por um relacionamento

10 coisas que você não deve abandonar por um relacionamento

Por MANDY KLOPPERS, via contioutra.com - 10 coisas que você não deve abandonar por um relacionamento

1. Sua auto-estima / confiança / auto-confiança

Alguns relacionamentos despertam o melhor em nós, outros fazem com que nos sintamos indignos e não tenhamos mais certeza sobre nós mesmos. Se você achar que você está cheio de auto-dúvida e estão menos confiantes do que estavam no início da relação, pode ser a hora de analisar onde essa redução veio. Um relacionamento saudável deve fornecer uma base sólida para explorar o mundo e alcançar o nosso melhor. Se o seu relacionamento o torna “pequeno/a” e dilui seus pontos fortes é um sinal de alerta.

2. Sua independência – pessoal e financeira

Estar em um relacionamento pode ser uma experiência maravilhosa, amorosa. Entretanto é sempre importante manter a sua independência e resistir em criar uma identidade comum. Encontre os seus amigos; desfrute de interesses que nem sempre incluem o seu parceiro e mantenha uma conta bancária separada para si mesmo. Independência é saudável e ajuda sempre que você sentir que você está no relacionamento, porque você quer  a não ser porque você  precisa  estar.

3. O direito de decidir por si mesmo – a liberdade de escolha

Nunca desista de suas opiniões e liberdade de escolha para manter a outra pessoa feliz. O compromisso é importante e uma situação ganha-ganha é o resultado ideal, mas muito cuidado com parceiros que tentam controlar o tempo todo.Quer se trate de comentários negativos sobre a maneira de se vestir, a maneira de cozinhar e / ou limpar a casa ou os amigos que você tem – escolha para si mesmo e não seja manipulado para fazer coisas que você não concorda apenas pelo outro . Concessões são normais e saudáveis em uma relação mas o excesso delas pode levar ao anulamento pessoal, esteja atento para perceber a diferença.

4. O direito de ser você

Proteja suas características fundamentais e traços de personalidade e nunca desista da “essencial você. Todos nós mudamos em um relacionamentos, mas tome cuidado para que você não se esforçe demais e acabe se  perdendo no processo. Aqueles que você ama vão adorar você e todas as suas imperfeições. Tentar mudar a si mesmo Constantemente irá corroer sua confiança e auto-estima além de ser desmoralizante.

5. Sua felicidade

Há momentos em que o  medo da solidão pode ser maior do que o desejo de felicidade genuína. Como resultado, podemos permanecer em relacionamentos que não trazem o melhor de nós. Ficamos em relacionamentos sem brilho porque tememos o desconhecido. Você só tem uma vida – tente não desperdiçá-la em um relacionamento que te faz infeliz. Permita-se estar em uma relação que comprometida com seu sentimento de felicidade e satisfação a longo prazo. Se você se sentir desvalorizado e infeliz, pergunte-se por que e avalie se o relacionamento em que está não está relacionado com sua tristeza

6. Seus sonhos e objetivos

Nunca desista de seus sonhos por causa de um relacionamento. Um relacionamento deve ser um trampolim a partir do qual você perseguirá seus sonhos, em vez de um lugar que o mantém acorrentado e desiludido.Parceiros ciumentos e / ou inseguros tentam sufocar uma mente criativa, apaixonada e mantém seu parceiro talentoso onde eles sentem que podem manter o controle. Se isso soa como o seu relacionamento, preste muita atenção. Relacionamentos felizes incentivam a aventura e ajudam as pessoas para que elas progridam, em vez de as estagnar.

7. Relações existentes que são importantes para você

Bons amigos podem ser difíceis de encontrar e, se você tem alguns amigos maravilhosos e fiéis, nunca desista deles por um relacionamento. Qualquer parceiro que espera que você desista de amizades por ele ou ela é egoísta e provavelmente controlador. Um relacionamento saudável permite que amigos e familiares co-existam. Veja isso como um sinal de alerta se o seu parceiro tenta isolá-lo de seus amigos e familiares.

8. Sua auto-estima

Em nossa busca por amor podemos cruzar limites que normalmente nem consideraríamos. Quer se trate de se engajar em comportamentos humilhantes ou se permitir ser tratado de forma desrespeitosa, este é outro sinal de que o relacionamento não é bom para você. Nunca desista do seu direito de ser tratado com respeito e decência. Se alguém cruza essa linha, você deve se livrar dele ou dela imediatamente. Se você permitir que este tratamento ele vai se tornar pior e você vai acabar desprezando-se para permitir isso.

9. Sua identidade

Quando mergulhamos em um relacionamento, tendemos a assumir os interesses e hábitos de nossos parceiros. Não há nada de errado com esse processo de ‘espelhamento’ quando ele nos ajuda a nos relacionarmos e a nos sentimos mais em sintonia. O problema surge quando não temos um forte sentimento de autonomia e começamos a nos levar em muitas características do nosso parceiro em vez de desenvolver a nossa própria identidade. Se estamos muito influenciados pelos nossos parceiros, podemos parar de tomar decisões por nós mesmos e desviar o caminho da verdadeira auto-descoberta.

10. O seu poder de decisão

Pense em como um músculo enfraquece quando você deixa de usá-lo. Quanto mais nós nos deixamos levar pelas decisões de nossos parceiros, menos decisões tomamos por conta própria. Isso não significa que você tem que tomar todas as decisões sozinho, mas estar ciente dos hábitos que você quer ter antes de tomar uma decisão – especialmente se for para algo bastante fútil, como uma pequena compra da família. Pense por si mesmo e mantenha a sua tomada de decisões participativa. Isso ajuda a manter seu senso de individualidade, bem como a sua capacidade de se manter sobre seus próprios próprios pés.

Os relacionamentos podem ser o céu, mas eles também podem ser um inferno. Faça exames regulares de saúde no seu relacionamento e use as dicas acima para guiá-lo através do processo de avaliação de como feliz e saudável no seu relacionamento.

Traduzido e adaptado por Josie Conti

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Cada casa desta vila africana é uma verdadeira obra de arte

Cada casa desta vila africana é uma verdadeira obra de arte

Via contioutra.com - Cada casa desta vila africana é uma verdadeira obra de arte

No oeste da África, em Burkina Faso, existe uma pequena vila chamada Tiébélé. Em um espaço circular com pouco mais de 1.2 hectares, moram as pessoas do grupo Kassena, que vivem praticamente isoladas do resto do mundo e mantêm uma identidade cultural bastante forte, distinta e histórica. Parte disso é revelado nas paredes das casas.

Cada residência possui um certo padrão de pintura e cor, garantindo uma “cara” única para cada casa. Muitas delas não são habitadas por integrantes do grupo, mas por cadáveres. Os mausoléus ficam juntos às residências comuns e trazem sua própria beleza, também expressa por meio da pintura nas paredes.

Todos os anos, passado o período de chuvas, as casas são repintadas pelas mulheres do grupo. Os símbolos são tradicionais da cultura Kassena e trazem seus próprios significados, além de representarem o dia a dia dos moradores.

Confira algumas fotos tiradas pela fotógrafa Rita Willaert, que conseguiu permissão para conhecer Tiébélé de perto:

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Todas as fotos © Rita Willaert

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Montanha russa de “pobre”- animação crítica

Montanha russa de “pobre”- animação crítica

Uma montanha russa diferente…

3º lugar pelo juri popular no Rio de janeiro no Animamundi 2006.

A arte sempre recriando a realidade…para pensarmos!

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Como parar de se preocupar com o que os outros pensam

Como parar de se preocupar com o que os outros pensam

Já vou começar esse tema falando a verdade nua e crua: não é fácil para ninguém. Mas parar de se importar com o que as pessoas pensam é um grande atalho para a liberdade.

Bom, vamos começar falando porque é tão insuportavelmente chato se importar com o que as pessoas pensam sobre a gente. O motivo principal é bastante óbvio: esse negócio de ficar pensando o que as pessoas estão pensando sobre tudo o que você faz, fez ou vai fazer pode acabar tomando proporções tão absurdas a ponto de controlar sua vida e todas as suas atitudes. Aí você acorda e vai dormir todos os dias mais angustiado que vestibulando em dia de prova, se perguntando “ó céus, ó dor, ó vida, o que será que estão pensando de mim?”.

Alguma vez você já desistiu de alguma coisa, ou mudou de ideia porque estava com medo do que as pessoas, ou alguém poderia pensar de você?
Posso apostar que você é um tipo de pessoa pensativa, que quer fazer as pessoas ao seu redor felizes, e naturalmente quer que elas pensem bem de você. Espere…não há nada de errado com isto, faz parte da nossa inteligência emocional querer que as pessoas pensem bem de nós, é uma coisa boa, mas pode ir longe demais.
contioutra.com - Como parar de se preocupar com o que os outros pensam
Se você vive constantemente preocupado com o que os amigos, familiares, colegas, ou até mesmo estranhos na rua podem pensar de você, isso significa que você está desperdiçando uma grande quantidade de energia se preocupando (e provavelmente reprimindo seus reais objetivos).

E quem sofre as consequência desse comportamento insano? Você mesmo. A principal consequência é se tornar um tipo de pessoa que não toma posição nenhuma sobre nada nunca, e fica ali ocupando espaço em um dos lugares mais lotados do mundo: em cima do muro.

Um estudo realizado pela National Science Foundation – um órgão dos Estados Unidos destinado à promover a ciência e a engenharia através de programas de pesquisa e projetos de educação -, fez um estudo que alega que uma pessoa tem mais de 50 mil pensamentos em um dia. O que significa que, mesmo que alguém pensar em você mais de 10 vezes por dia, isso será equivalente a apenas 0,02% de todos os pensamentos que ela teve naquele dia. Acredite ou não: você não é tão especial assim.

Em segundo lugar, ninguém no mundo é capaz de agradar todo mundo. Nem o sol, nem o mar, nem o Einstein conseguiram, então não seria sábio da nossa parte tentar.

Terceiro porque você colhe o que planta. Quanto mais você pensar no que os outros estão pensando, mais todo mundo vai pensar alguma coisa de você. E mais você vai se tornar essas pessoas obcecadas por aprovação – aquelas que ninguém gosta – e, o pior, complacente com todo mundo, achando que isso vai impedir qualquer tipo de julgamento sobre você. Não vai.

E quarto porque ninguém merece viver assim. Mas chega de falar dos sintomas. Vamos à cura! Com vocês, 5 passos práticos de como parar de se importar com o que as outras pessoas pensam sobre você:

Passo # 1: Pergunte a si mesmo o que realmente importa para você

” – Eu as vezes me preocupo com o que as pessoas vão pensar das minhas roupas, ou do meu cabelo, mas na realidade, eu não me importo muito com a aparência física.

Claro que eu gosto de estar apresentável, mas para mim, é só isso que importa.”

É perfeitamente normal ter valores diferentes das pessoas ao seu redor. Você não é obrigado a gostar de um estilo musical que não gosta, só porque seus amigos insistem que você deve gostar.
Seja claro e honesto com você mesmo quanto ao que realmente importa para você. Muitos vão julgá-lo por não seguir um determinado padrão, mas se você for fiel a seus próprios objetivos e valores, você saberá o que realmente importa para você.

Passo # 2: Lembre-se de que nem todos estão olhando para você

“- Eu fui muito bulinado na adolescência, e até hoje eu me pego achando que todas as pessoas estão olhando para mim, até rindo pelas minhas costas.”

A verdade, porém é que eu não sou o centro do universo – E nem você. A maioria das pessoas ao redor estão na verdade muito ocupadas cuidando de suas próprias vidas para ficar cuidando da sua.

Você pode ficar achando que disse algo realmente estupido naquela festa, ou talvez está convencido que a espinha em seu nariz é tão óbvia que todos estão reparando, ou que todos estão falando sobre o erro que você cometeu na semana passada…a verdade é que eles provavelmente devem estar notando que você está se preocupando com alguma coisa.

Passo # 3: Aceite que a opinião dos outros não podem te afetar

Ou seja, agora você já sabe o que realmente importa para você e que você não é o centro das atenções, além disso, também é preciso ter em mente que você está a todo momento sujeito a julgamentos. Pode ser no trabalho, pode ser dos amigos, ou até mesmo quando estiver andando na rua. Na maioria das situações, a opinião das pessoas não podem te machucar.

“- Aquele rapaz no ônibus pode comentar com alguém do lado sobre como você está fora do peso, mas de maneira nenhuma a opinião dele pode afetar a sua vida (ao menos que você deixe).”

É claro que existem alguns casos onde as opiniões das pessoas podem fazer a diferença, é o caso da opinião do seu chefe – Mas na sua opinião: É mais importante se preocupar com a opinião de quem realmente importa, ou com a opinião de quem não exerce nenhum efeito em sua vida?
Você pode passar a sua vida toda tentando fazer estranhos e conhecidos pensarem coisas boas sobre você (quem sabe passar horas arrumando o cabelo toda vez que por o pé para fora de casa, ou comprar um carro caro, só para parecer bem sucedido). Porém as pessoas que realmente importam, que no caso são sua família e amigos, vão te amar pelo que você realmente é.

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Passo # 4: Aceite que você não pode controlar o que as pessoas pensam

De fato não podemos controlar o pensamento das pessoas. Não tem como saber o que se passa na cabeça de alguém, muito menos o por que. As pessoas são diferentes, logo pensam de maneiras diferentes.
“- É como aquela velha história de como as pessoas enxergam um copo de água pela metade: Para alguns, ele está meio cheio, para outros, está meio vazio.”
De qualquer maneira, as pessoas vão pensar n coisas sobre você. – Isso é inevitável.
O que os outros pensam de você, que seja coisas boas ou ruins – a opinião é totalmente deles. Aproveite a vida ao máximo; Você não pode tentar agradar todos o tempo todo – e também não há motivos para fazer isso. Da próxima vez que você for se preocupar com o que os outros pensam ou podem pensar de você, antes, pergunte a si mesmo se esse pensamento sobre você pode exercer algum efeito em sua vida. Daí você vai saber se vale a pena ou não se preocupar com o que os outros pensam de você.

Passo # 5: Viaje sozinho

Se você quer um jeito de combinar todos os conselhos anteriores em um só e ainda se divertir um bocado, esse é o caminho. Viaje sozinho. Você será exposto a culturas diferentes, vai quebrar normas sociais que nem conhecia e sair da sua bolha. Leve o mínimo de bagagem e coloque o essencial em uma mochila. Não faça planos e apenas deixe as coisas acontecerem. Acredite, essa experiência será mais reveladora do que você imagina – você estará só consigo mesmo, e vai acabar honrando só os seus valores o tempo todo.

Para finalizar, tenha um conselho extra sempre em mente: o mundo está cheio de pessoas que obedecem o status quo. Mas as pessoas que fazem alguma diferença são as que não se importam com isso. Qual das duas você vai ser?

Fontes: Hipescience, Mundo Interpessoal

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Doença de Alzheimer: cuidados a ter com o doente

Doença de Alzheimer: cuidados a ter com o doente

Via contioutra.com - Doença de Alzheimer: cuidados a ter com o doente

Com sintomas que vão desde a perda de memória, perturbações de sono, confusão, agitação, incapacidade de comunicar, incontinência, depressão, comportamentos agressivos e perigosos, há vários cuidados a ter em conta quando se lida diariamente com um doente com Alzheimer.

  • A maior parte dos doentes com Alzheimer passa a viver no passado, uma vez que já não se conseguem lembrar do que fizeram ontem, dos nomes das pessoas com quem habitualmente lidam, números de telefone ou conversas recentes. Por norma, a memória de longa duração não é afetada, ou só o é já em fases adiantadas da doença, o que significa que o passado do doente passa a ser o seu presente, sendo que os eventos recentes são pura e simplesmente esquecidos. Será mais fácil, para todos, adaptar-se ao doente e não ao contrário, ou seja, fazer um esforço para viver a realidade atual da pessoa, mesmo que seja uma época da sua vida de há 20 anos atrás. Pelo menos assim há a possibilidade de recordar e conversar, aproveitando o facto do doente continuar atento e comunicativo
  • Sem querer tornar a sua casa numa prisão e o doente num prisioneiro, promova um ambiente seguro: retire do banheiro pequenos eletrodomésticos como secadores ou máquinas de barbear; feche à chave armários com produtos perigosos ou quartos onde o doente corre algum risco de se magoar; coloque barreiras de segurança nas escadas; muitos doentes já não reconhecem o seu próprio reflexo e, por isso, os espelhos ou vidros podem confundir ou assustar uma pessoa com Alzheimer – se isso acontecer, opte por arruma-los ou cobri-los. Disponibilize um espaço amplo, limpo e tranquilo onde ele possa estar à vontade; rodei-o de objetos familiares, como fotografias ou outras lembranças pessoais.
  • O que deve evitar? Ambientes muito barulhentos ou com muita gente (podem agitar o doente, levando-o à “fuga”); apressá-lo com seja o que for (as rotinas diárias como tomar banho, vestir e comer tornam-se difíceis e até perigosas para executarem sozinhos, por isso, ajude-o a manter a sua dignidade); não fale sobre a pessoa e as dificuldades da doença à sua frente (se possível, é fundamental continuar a promover a independência do doente e as suas relações sociais).
contioutra.com - Doença de Alzheimer: cuidados a ter com o doente
Leia também: 25 sintomas típicos da Doença de Alzheimer
  • Pelo menos 60% de todos os doentes com Alzheimer acabam por vaguear e não conseguem voltar ao seu ponto de partida. Não deixe portas e/ou janelas abertas; evite pedidos para ir levar o lixo ou levantar o correio sozinho; retire-lhe as chaves do carro se achar que a sua condução possa representar um perigo para ele ou para os outros.
  • A comunicação ou falta dela pode ser um grande desafio. Muitos doentes têm dificuldade em formular frases completas, outros deixam de falar por completo. Fique atento à linguagem corporal e às suas expressões faciais e não se esqueça que conhece bem esta pessoa. Se sempre gostou de música clássica, ponha um CD a tocar; se é um apaixonado por futebol, ligue a televisão na altura de um jogo; mime o doente com carinhos e afetos, um forte abraço ou apenas a sua companhia podem fazer maravilhas.
  • Não é o Alzheimer em si que provoca a morte, mas sim as infecções e doenças que podem surgir em sequência desta. Há que ser rigoroso: estabeleça e cumpra os horários da toma da medicação e de ir à ao banheiro; certifique-se que o doente beba muita água; se verificar alterações nos hábitos alimentares ou de sono vá ao médico; as mudanças de comportamento e de estado de espírito – como ansiedade, querer estar sozinho ou tristeza – também devem ser vigiadas.
  • Manter a mente e o corpo ativos é fundamental. Tarefas de reduzida dificuldade, como apanhar ou dobrar a roupa, mantêm as pessoas ocupadas, sem as frustrar ou aborrecer. Existem muitas atividades que podem e devem realizar-se com um doente de Alzheimer, até para estimular os sentidos: dançar, cantar, jardinar, pintar, caminhar, conviver com crianças, cozinhar, fazer a manicure ou tratar do seu cabelo, são apenas alguns exemplos.
  • Pode surgir a altura em que os cuidados que o doente necessita já não possam ser administrados em casa. Quando assim for, pense em procurar um lar ou casa de repouso com experiência no tratamento de doentes com Alzheimer.

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