Do lixão até Harvard

Do lixão até Harvard

Este é Justus Uwayesu, um garoto que traçou a trajetória de um órfão vivendo no lixão até tornar-se um aluno da conceituada universidade americana Harvard. Tinha somente 3 anos de idade quando seus pais morreram em razão de uma guerra, um verdadeiro genocídio, onde aproximadamente 800 mil pessoas tiveram o mesmo destino…morte. Em seu país, Ruanda – África, distinguem-se dois grupos étnicos: a maioria hutu e o grupo minoritário tutsi. O genocídio foi um massacre do grupo hutu contra o tutsi.

Sempre procurando por abrigo e comida, vivendo mendigando pelas ruas sem receber o suficiente para sobreviver com seus outros três irmãos ( um irmão e duas irmãs ), viu como única solução viver num lixão em volta da cidade. Chegou a ficar mais de um ano sem tomar banho. Segundo ele lá não tinha chuveiro, e encontrar água era difícil, assim sendo, tomar banho era tarefa impossível. Seu único objetivo do dia era procurar alimentos para viver o dia seguinte.

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Justus Uwayesu em sua infância

Certa vez uma assistente social americana, Clare Effiong, fez visita ao depósito de lixo. Com a chegada de uma estrangeira todas as crianças foram ao seu encontro, esperando ganhar algo, Justus Uwayesu ficou quieto. Curiosa sobre o motivo ela perguntou ao garoto, por que não veio? ele respondeu: É por que meu único desejo é estudar.

Rapidamente foi colocado em uma escola de seu país, onde desde o princípio destacou-se dos outros alunos pela inteligência, era o melhor da sala. Estudando em Ruanda ele aprendeu Inglês, Francês, Suáili e Lingala, ajudando ainda a fundar uma entidade beneficente para alunos pobres do ensino médio. Pelas suas notas conseguiu pegar uma vaga na escola especializada em ciências.

Prosseguindo com seus estudos, entrou no programa de caridade de uma instituição do Arkansas que prepara jovens para entrar na universidade. Dentre os melhores alunos selecionados por Harvard do continente Africano, em toda história da universidade, até então apenas uma garota era de Ruanda. Mas desta vez foi diferente, das 25 vagas destinadas a África, três garotos de Ruanda foram selecionados por ter aptidão, dentre eles estava Justus Uwayesu.

Ele relata que quase morreu certa vez, enquanto buscava por alimentos um trator despejou lixo dentro de um buraco, quase foi soterrado. Vários foram os dias sentindo terror, com medo dos perigos imagináveis pela mente de uma criança, tinha muito medo de viver desprotegido. Sua moradia era um carro abandonado em meio ao lixão, dividido com seus irmãos.

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Genocídio em Ruanda

Quando ia para a cidade mendigar observava um mundo intocável, era o mundo das crianças carregando livros e saindo da escola. Gostaria de fazer parte deste mundo, mas lhe parecia improvável. Para piorar as crianças do colégio quando o viam lhe chamavam de ” Nayibobo ” tendo significado em sua língua de garoto esquecido. Uma lembrança constante do esquecimento do mundo em relação à sua pessoa. Mas ele estava enganado, o futuro reservava pessoas caridosas e com intenção de auxiliar.

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Justus Uwayesu em Harvard

Agora ele está fascinado pela cultura americana, deseja aprender mais sobre ela. Estranha o fato de lá ter mendigos, pois em sua visão o país é tão próspero que é praticamente impossível diferenciar quem é rico e quem é pobre, acredita que é o país das oportunidades. Acha também que a vida é muito frenética, as pessoas são aceleradas, fazem tudo rapidamente, até seus movimentos são rápidos. Em sua terra natal as pessoas são mais lentas.

Seus amigos de quarto estão ajudando a se adaptar.

Fonte: Quer café?– matéria publicada com autorização da página que libera a reprodução.

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Você é uma dona de casa? O que você faz o dia todo?

Você é uma dona de casa? O que você faz o dia todo?

Por Matt Walsh
Fonte indicada contioutra.com - Você é uma dona de casa? O que você faz o dia todo?

Já aconteceu duas vezes em uma semana, e ambas eram mulheres. Qualquer pessoa deve ter classe, mas as mulheres – especialmente as mulheres – caramba! Devem saber isso bem.

Na semana passada, eu estava na farmácia e uma simpática senhora se aproximou de mim.

“Matt! Como estão seus pequeninos?”

“Ótimos! Eles estão indo muito bem, obrigado por perguntar.”

“É bom ouvir. E sua esposa? Ela já voltou a trabalhar?”

“Bem, ela está trabalhando duro em casa, cuidando dos filhos. Mas ela não vai voltar ao mercado de trabalho, se é isso que você quer dizer.”

“Oh! Que divertido! Isso deve ser bom!”

“Divertido? É muito trabalho duro. Compensador, sim. Divertido? Nem sempre.”

Essa parte eu não falei. Só pensei em silêncio presunçoso e subversivamente condescendente.

O próximo incidente ocorreu hoje na lanchonete. Tudo começou de forma semelhante; uma conversa amigável sobre como as coisas estão indo com os bebês. A conversa rapidamente descarrilou quando a mulher me esbofeteou com essas palavras:

“Então a sua mulher vai ficar em casa permanentemente?”

“Permanentemente? Bem, brevemente ela estará criando filhos em tempo integral, sim.”

“Entendo, o meu filho tem 14 anos agora. Mas eu tive uma carreira o tempo todo também. Eu não posso me imaginar sendo uma dona de casa. Eu ficava tão impaciente. [Risos] O que uma dona de casa faz o dia todo?”

“Oh, absolutamente tudo. O que você faz o dia todo?”

“… Eu? Ah! Eu trabalho!”

“Minha esposa nunca pára de trabalhar. Estamos no meio da tarde em uma lanchonete. Tenho certeza de que minha mulher gostaria de ter tempo para sentar e beber um suco. É bom ter uma pausa, não é?”

A conversa terminou menos amigável do que começou.

Olha, eu não vou aqui difamar as mulheres que trabalham fora de casa. Eu entendo que muitas delas são forçadas a isso, porque são mães sozinhas, ou porque uma só fonte de renda não é suficiente para atender às necessidades financeiras de sua família. Ou elas simplesmente optaram por trabalhar porque é isso que elas querem fazer. Tudo bem. Eu também entendo que a maioria das mulheres “profissionais” não são rudes, pomposas e presunçosas como as duas que encontrei recentemente.

Mas eu não quero ser piedoso e brando agora e cantar Kumbaya. Eu quero chutar nossa sociedade materialista nas canelas e dizer: “Coloque sua estúpida cabeça no lugar, sociedade.”

Por que o desprezo às donas de casa e mães de tempo integral?

Essa conversa não deveria nem ser necessária. Eu não preciso explicar porque é insano para qualquer um – especialmente outras mulheres – terem tal desprezo e hostilidade para com as donas de casa e mães. Será que somos realmente tão superficiais? Será que estamos realmente tão confusos? Será que somos realmente a primeira cultura na história da humanidade a não conseguir entender a glória e a seriedade da maternidade? Os pagãos divinizaram a Maternidade e transformaram-na em uma deusa. Nós fomos em outra direção; tratamos a maternidade como uma doença ou um obstáculo.

As pessoas que mergulham completamente no ingrato trabalho cansativo, profundamente importante da educação dos filhos devem ser colocadas em um pedestal. Devemos reverenciá-las e admirá-las como admiramos cientistas de foguetes e heróis de guerra. Essas mulheres estão fazendo algo de belo e complicado, desafiador e assustador, doloroso, alegre e essencial. O que quer que estejam fazendo, elas estão fazendo alguma coisa, e nossa civilização depende delas fazê-lo bem. Quem mais pode dizer uma coisa dessas? O outro trabalho traz consigo essas consequências?

Ser mãe não é um emprego

É verdade – ser mãe não é um emprego. Emprego é algo que você faz durante uma parte do dia e, em seguida, para de fazer. Você ganha um salário. Você tem sindicatos e benefícios e tempo de descanso. Eu tive muitos empregos; não é nada espetacular ou místico. Eu não entendo muito bem porque elevamos a “força de trabalho” a este estado sagrado. De onde nos veio esta ideia? Do Manifesto Comunista? Ter um emprego é necessário para alguns – é para mim – mas não é libertador nem dá poder. Seja qual for o seu trabalho – você é dispensável. Você é um número. Você é um cálculo. Você é um servo. Pode ser substituído, e você será eventualmente. Estou sendo duro? Não, eu estou sendo alguém que tem um emprego. Estou sendo real.

Se as mães deixassem o papel de mãe, vidas inteiras seriam viradas de cabeça para baixo; a sociedade iria sofrer muito. As ondulações de tal tragédia seriam sentidas por gerações. Se elas largassem o emprego como analistas de computador, seriam substituídas em quatro dias e ninguém se importaria. O mesmo vale para você e para mim. Temos liberdade e poder no lar, não no escritório. Mas somos zumbis, por isso não podemos ver isso.

Sim, minha esposa é apenas uma mãe. APENAS. Ela só trouxe vidas ao universo, e ela apenas forma e molda e cuida dessas vidas. Ela só gerencia, dirige e mantém o funcionamento da casa, enquanto cuida de crianças que apenas contam com ela para tudo. Ela só ensina nossos gêmeos como serem bons seres humanos, e, à medida que crescem, ela apenas irá treiná-los em todas as coisas, da moral, aos costumes, do alfabeto à higiene, etc. Ela é apenas o meu alicerce espiritual e a rocha em que a nossa família se baseia. Ela é apenas tudo para todos. E a sociedade só iria ruir pelas bases se ela e suas colegas mães, falhassem em qualquer das tarefas que descrevi.

Sim, ela é apenas uma mãe. O que é algo como olhar para o céu e dizer: “Ah, é apenas o sol.”

Bom senso x preconceito

É claro que nem todas as mulheres podem estar em casa em tempo integral. Uma coisa é reconhecer isso; e outra bem diferente é pintá-lo como o ideal. Chamá-lo de ideal, é alegar que o ideal é que as crianças passem menos tempo com suas mães. Isso é loucura. Pura loucura. Isso não é o ideal, e nem algo neutro. Quanto mais tempo uma mãe puder passar com seus filhos, melhor. É melhor para eles, melhor para suas almas, melhor para a comunidade, melhor para a humanidade. Ponto final.

Enfim, provavelmente seja verdade que ser mãe e dona de casa possa fornecer algum tempo de folga. As pessoas que trabalham fora de casa têm o tempo para folga também. Na verdade, há muitos, muitos trabalhos que consistem principalmente de tempo ocioso, com pequenas empreitadas de atividade braçal aqui ou ali. Em todo caso, eu não estou querendo entrar em uma briga sobre quem é “mais ocupado”. Nós parecemos valorizar o nosso tempo tão pouco, que encontramos o nosso valor com base em quão pouco tempo nós temos. Em outras palavras, temos idolatrado o “estar ocupado”, e confundindo-o com sendo “importante”. Você pode estar ocupado, sem ser importante, assim como você pode ser importante, mas não estar ocupado. Eu não sei quem é mais ocupado, e não me importo. Não importa. Acho que posso dizer que nenhum de nós é tão ocupado quanto pensamos que somos; e, no entanto, o quão ocupado sejamos realmente, é mais do que precisamos ser.

Recebemos um monte de informações equivocadas na nossa cultura. Mas, quando tudo estiver dito e feito, e nossa civilização se desfizer em cinzas, o que mais nos lamentaremos é a forma como tratamos as mães e crianças.

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Mag Montenegro Psicóloga

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Conheça os segredos para encontrar a real felicidade em um relacionamento

Conheça os segredos para encontrar a real felicidade em um relacionamento

O segredo para viver melhor em seu relacionamento está muito mais relacionado a atitudes de desapego que ao apego ao outro. Entenda o motivo:

Deixe de lado a ideia de que é trabalho do seu parceiro te “dar” alguma coisa. Na verdade, quando você deixar de tentar “pegar” algo dele ou dela, só então você se sentirá mais feliz em seu relacionamento e o seu parceiro se sentirá mais inspirado para se doar naturalmente.

Por que isso é verdade? Bem, tentar “pegar” qualquer coisa de outra pessoa nunca é algo bom. Leia:

Ficar sempre esperando que a outra pessoa lhe “dê” alguma coisa leva à dependência emocional.

Se você precisa dos outros para preencher os seus vazios é sinal de que ainda não se sente suficientemente bem consigo mesmo. Embora pareça conveniente projetar as nossas necessidades em outras pessoas e esperar que elas as sanem, não é para isso que os relacionamentos servem! Se você se sentir inseguro, pense no que pode fazer por si mesmo para recuperar a sensação de segurança.

Em segundo lugar, lembre-se de que forçar alguém a fazer algo é uma experiência inútil.

Mais uma vez, ninguém pode lhe dar um sentimento que você não sente dentro de si. Mesmo que o outro ame, não fará tanta diferença se você não se sentir amado.

Quanto mais você tentar “pegar” algo não espontâneo, mais você afastará a outra pessoa.

 Talvez você conheça o sentimento de alguém te incomodando para conseguir alguma coisa? O sentimento de obrigação não cria o espaço para a intimidade a florescer e, no final das contas, só afasta.

Então, se você estiver familiarizado com esse padrão de tentar “obter” de fora algo que não tem, preste atenção no que está escrito abaixo.

Você pode criar uma prática espiritual que conecte você a uma sensação de plenitude interior.

Espiritualmente falando, todos nós somos completos. No entanto, a maioria de nós não se refere a si mesmo dessa maneira. Nós achamos que estamos incompletos e com isso cometemos o erro de buscar relações para nos completar.

Criando uma prática espiritual você encontra um lugar de quietude, silêncio, e aqui e agora . É neste espaço interno, que você se preencherá. Quando você pratica isso de forma consistente, o seu parceiro e todo mundo vai provavelmente começar a se sentir inspirado para lhe dar amor espontaneamente pois não se sentirão cobrados.

As práticas espirituais como a meditação, Yoga, ou uma reflexão interna simples diária pode alavancar um processo de mudança na maneira como você se relaciona com as outras pessoas. Como? Em primeiro mudar na forma como você se relaciona consigo mesmo. Cultivar uma prática meditativa ensina que, apesar do que você sempre pensou, você não tem que “pegar” nada de ninguém. Tudo o que você realmente precisa é encontrado dentro de si (pode parecer radical, mas é verdade).

E aqui está o que vai acontecer em seus relacionamentos, como resultado:

Você vai se sentir  cada vez mais independente.

Não de uma forma disfuncional que afasta as pessoas, mas de uma forma em que você parará de exigir coisas ou atitudes dos outros. Isto produz um sentido último de liberdade nas relações; é a experiência de aceitação e de não-apego.

Você vai perceber que a felicidade é verdadeiramente infinita, porque ele começa dentro de você.

Você não precisará mais esperar pelos outros para se sentir bem pois entenderá que isso depende muito mais de você mesmo . O amor, a felicidade e a plenitude estão dentro de você , e você começa a senti-los tanto quanto você quiser. Entenderá também, que viver não é estar feliz o tempo todo e a meditação o auxiliará a lidar com todos os sentimentos que fazem parte do seu ser.

E, finalmente, as pessoas serão atraídas para você.

A pessoa que está conectada consigo mesma tem uma confiança graciosa que é irresistível. De repente, você perceberá que todo mundo vai querer estar perto de você. Você começará, sem esforço, a ficar com os outros de uma maneira que você sempre quis.

A prática para encontrar a felicidade e a conexão dentro de si mesmo irá se transformar no melhor sentimento que você já experimentou. Você abandonará o apego, a dependência e só assim poderá encontrar a verdadeira felicidade no amor.

POR SHELLY BULLARD, viacontioutra.com - Conheça os segredos para encontrar a real felicidade em um relacionamento

Crédito da foto: Shutterstock

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“O que fazer quando bate o medo de envelhecer?”

“O que fazer quando bate o medo de envelhecer?”

 Por Sérgio Felix

Apesar de todas as buscas pelo elixir da eterna juventude, até o momento ninguém conseguiu frear a roda do tempo e estancar os efeitos que a idade acarreta à vida.

Quando chega o medo de envelhecer, o melhor mesmo é refletir a respeito dos outros sabores que torna a existência tão prazerosa quanto a vitalidade física de outrora.

1 – Por que algumas pessoas tem medo de envelhecer?

O medo de envelhecer, assim como todos os outros medos, tem como origem o medo do aniquilamento e da própria morte.

Quando pensamos no medo de envelhecer, pensamos ao mesmo tempo no medo das pequenas mortes que circundam o envelhecimento: a morte da vitalidade, do status, do poder, da identidade, dentre outras.

Os medos de um modo geral relacionam-se com o apego que cada um desenvolve no decorrer da sua vida. Normalmente uma personalidade narcísica apresenta mais dificuldades em encarar as mudanças naturais da vida.

Outro fator que contribui significativamente para o modo como encaramos o envelhecimento e, por conseguinte, a morte está naquilo que assumimos como crença pessoal e cultural. Hoje o culto à eterna juventude e as exigências sociais para que se atendam aos quesitos de beleza e poder ganharam uma evidente importância coletiva. Diferentemente de outros tempos e de outras culturas que tomavam a velhice como uma fase suprema da vida, repleta de sabedoria e de respeito aos ciclos da natureza.

2 – O medo de perder a companhia dos filhos está relacionado a isso?

Com a chegada da velhice surge também a necessidade de reedição dos antigos papéis que foram muito provavelmente exercidos durante décadas. Um deles é o papel de provedor e responsável pelo bem estar dos filhos. Mais que perder a companhia dos filhos, verificamos que há a ameaça de perder a sua função dentro da família. O que dizer a uma senhora que durante décadas cuidou com zelo e afinco dos seus filhos e se exerceu dentro desta importância? Como dizer a ela: “Agora os seus cuidados não são mais necessários”? Costumamos observar que muitas mães e pais tomam os cuidados dos netos, dentre outras coisas, como forma de manter a sua antiga posição.

É bem provável que a velhice possa aparecer com o que muitos consideram solidão. Isto acontece muito mais fortemente para aqueles que seguem olhando para trás, ou que negam o momento atual como de igual importância como qualquer outra fase da vida, tal qual a infância, adolescência e juventude.

3 – Além da estética, quais outros fatores estão ligados a esse medo? Por quê?

A estética é a parte que explicita mais flagrantemente a chegada da velhice, mas outros fatores se somam, por exemplo, a sensação da “perda do tempo”. Para o velho, esta percepção da escassez do tempo é vivida de modo contínuo, por isso a estrutura mental que suporta o “plano de futuro” se diferencia do jovem. Em sua apressada conta, não há mais o tempo como recurso, o porvir… O fazer deve fincar raízes no aqui e agora. E nisso há normalmente duas reações: a ansiedade pode encontrar espaços e agravar a situação gerando um desmantelamento das ações; ou então a pessoa pode ser levada a aprofundar suas experiências no tempo presente, trazendo mais eficiência e prazer em tudo o que faz.

Há ainda o medo das perdas que envolvem o envelhecimento como o poder de mando e decisão, da virilidade, das relações sociais, da autoimagem e do próprio corpo. Neste último deriva-se o medo da autonomia e até de ficar numa situação de clara dependência, como as que se observa em quadros clínicos com severas limitações físicas ou de dependência financeira.

4- De que forma isso pode prejudicar a vida da pessoa e de outras ligadas a ela?

Se algumas vezes a velhice amedronta o velho, muitas vezes assombra também os mais jovens. Quando na família há alguém que não lida muito bem com a sua velhice, é comum percebermos que os demais membros se sintam igualmente intimidados. Afinal, é o completo desconhecido para quem é jovem; e, se um velho se sente desconfortável nessa situação, é porque algo existe aí a ser temido.

A rejeição à velhice é, em sentido mais amplo, a rejeição à morte e também à própria vida. Lutar desesperadamente para evitar a velhice é combater numa guerra sem esperanças de vitória. A angústia de lidar com um inimigo que cedo ou tarde sairá vencedor do combate pode levar a sérias implicações nas relações familiares e nas pessoas que convivem. Essa batalha é diferente de “cuidar da velhice”, procurando se sentir bem com os desafios e limitação que esta fase oferece.

5 – Como fazer para lidar com esse medo e ter uma vida mais feliz?

De modo mais amplo a velhice se compõe das escolhas da mocidade. Não como um saldo aritmético, mas como um processo de construção do modo de ver e estar na vida em todos os tempos.

A velhice, tal qual preconiza muitas tradições, pode ser uma fase de pleno coroamento da vida: viver e estar plenamente presente em tudo o que faz – por si mesma esta medida já isenta de muitos desconfortos ligados a ansiedade e frustração. Essa mesma fórmula se aplica a qualquer idade.

É uma fase na qual as necessidades mais urgentes como de realização profissional, constituição familiar e financeira, estão arrefecidas. Para isso é preciso estar atento e disponível às mudanças que o fluxo da existência imperiosamente conduz. Ter a consciência de que na velhice, se há perdas de muitas estruturas, há também o ganho de muitas outras condições. A sabedoria e a mestria em diferentes orbes do conhecimento humano, em conjunto com a experiência acumulada ao longo dos anos, são fatores otimistas para quem olha a velhice dentro de uma perspectiva atuante e significativamente prazerosa.

Olhar para o passado e para o vazio deixado pelo que devia ter existido, mas que não aconteceu, é um caminho certo para a tristeza, mágoas e frustrações. Olhar para um futuro incerto, tentando equalizar e compensar as “dívidas” que porventura tenha do seu passado, também pode levar a quadros de ansiedade e inquietações. O melhor e mais seguro momento, por mais clichê que isso pareça, ainda é o PRESENTE. E na velhice, esta lição ganha contornos muito mais nítidos e reais.

Nota da CONTIoutra: O texto acima foi publicado com autorização do autor.

 SÉRGIO FELIX

contioutra.com - "O que fazer quando bate o medo de envelhecer?"Psicólogo Clínico e Organizacional (CRP 06/84354)
Coordenador do Solar Espaço Terapêutico
Especialista em Teorias e Técnicas em Cuidados Integrativos (UNIFESP)
Pós-graduado na USP.
Desenvolve pesquisas a respeito de medicinas tradicionais e práticas de cura espiritual.
http://www.solarespacoterapeutico.com.br
www.psicologosergiofelix.com
Rua dos Narcisos, 68 (metrô Sta Cruz) – SP
(11) 5589-8987 / (11) 97121-9626
[email protected]

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ParadoXos: uma “eternidade provisória”

ParadoXos: uma “eternidade provisória”

Por Nara Rúbia Ribeiro

A concretude da poesia é um paradoxo. A sua essencialidade, também. Sabedor disso, Heduardo Kiesse fez de sua página no Facebook, ParadoXos, o retrato de sua “eternidade provisória”, inserindo a palavra escrita em universos inusitados: pedra, giz, parede; o próprio chão pode ser substrato da poesia.

Kiesse nasceu em Angola, frequentou a Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa, é licenciado em Filosofia pela mesma Universidade e vive em Lisboa. Dedica-se à poesia visual desde 2007 e já rea­li­zou algumas exposições em Portugal

A forma com que brinca com a palavra, com que a recria  de modo extraordinário, inovador, tem conquistado centenas de leitores a cada dia.

A sua sensibilidade faz ponte entre a abstração de nossas almas aladas e a concretude, a contundência seca, sólida e caótica que cotidianamente nos circunda.

Talvez o seu maior trunfo seja mostrar que a poesia pode sobreviver em meio à precariedade da vida. Assim como aos olhos do poeta a poesia pode nascer dos lamaçais mais lodosos, das pedras ou das eras sombrias, a poesia de Kiesse, em ParadoXos, surge na fotografia flagrada da palavra pousada onde tudo é nada.

E o nosso coração dispara, sem saber explicar o porquê…

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+ Paradoxos

Nota da CONTIoutra: as imagens acima foram selecionadas e replicadas com a autorização e reconhecimento de Paradoxos.

Nara Rúbia Ribeiro: colunista CONTI outra

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Escritora, advogada e professora universitária.
Administradora da página oficial do escritor moçambicano Mia Couto.
No Facebook: Escritos de Nara Rúbia Ribeiro
Mia Couto oficial

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Sobre o amor, por Khalil Gibran

Sobre o amor, por Khalil Gibran

Sobre o Amor

“Quando o amor vos chamar, segui-o, embora seus caminhos sejam agrestes e escarpados;
e quando ele vos envolver com suas asas, cedei-lhe, embora a espada oculta na sua plumagem possa ferir-vos;
e quando ele vos falar, acreditai nele, embora sua voz possa despedaçar vossos sonhos como o vento devasta o jardim.

Pois, da mesma forma que o amor vos coroa, assim ele vos crucifica. E da mesma forma que contribui para vosso crescimento, trabalha para vossa poda.
E da mesma forma que alcança vossa altura e acaricia vossos ramos mais tenros que se embalam ao sol, assim também desce até vossas raízes e as sacode no seu apego à terra.

Como feixes de trigo, ele vos aperta junto ao seu coração.
Ele vos debulha para expor vossa nudez.
Ele vos peneira para libertar-vos das palhas.
Ele vos mói até a extrema brancura.
Ele vos amassa até que vos torneis maleáveis.
Então, ele vos leva ao fogo sagrado e vos transforma no pão místico do banquete divino.

Todas essas coisas, o amor operará em vós para que conheçais os segredos de vossos corações e, com esse conhecimento, vos convertais no pão místico do banquete divino.Todavia, se no vosso amor, procurardes somente a paz do amor e o gozo do amor, então seria melhor para vós que cobrísseis vossa nudez e abandonásseis a eira do amor, para entrar num mundo em estações, onde rireis, mas não todos os vossos risos, e chorareis, mas não todas as vossas lágrimas.

O amor nada dá senão de si próprio e nada recebe senão de si próprio.
O amor não possui, nem se deixa possuir.Pois o amor basta-se a si mesmo.
Quando um de vós ama, que não diga: “Deus está no meu coração”, mas que diga antes: “Eu estou no coração de Deus.”

E não imagineis que possais dirigir o curso do amor, pois o amor, se vos achar dignos, determinará ele próprio o vosso curso.

O amor não tem outro desejo senão o de atingir a sua plenitude. Se, contudo, amardes e precisardes ter desejos, sejam estes os vossos desejos: de vos diluirdes no amor e serdes como um riacho que canta sua melodia para a noite; de conhecerdes a dor de sentir ternura demasiada; de ficardes feridos por vossa própria compreensão do amor e de sangrardes de boa vontade e com alegria; de acordardes na aurora com o coração alado e agradecerdes por um novo dia de amor; de descansardes ao meio-dia e meditardes sobre o êxtase do amor; de voltardes para casa à noite com gratidão; e de adormecerdes com uma prece no coração para o bem-amado, e nos lábios uma canção de bem-aventurança.”

Autor: Khalil Gibran
Livro: O Profeta

Monja Jetsunma Tenzin Palmo fala sobre a necessidade de estarmos conscientes em nosso dia a dia

Monja Jetsunma Tenzin Palmo fala sobre a necessidade de estarmos conscientes em nosso dia a dia

A simplicidade e a lucidez com que a monja Jetsunma Tenzin Palmo* expressa suas palavras tem feito com que cada vez mais pessoas parem para ouvi-la.

Nesse vídeo, uma reflexão sobre a necessidade de sermos conscientes com nossa realidade no dia a dia.

Muito mais do que ter tempo para meditação, é necessária a atenção direcionada ao que realmente importa.

Jetsunma Tenzin Palmo nasceu na Inglaterra e foi para a Índia com 20 anos, virou aluna de Khamtrul Rinpoche, viveu 12 anos em retiro numa caverna no Himalaia, tornou-se a segunda mulher ocidental ordenada no budismo tibetano (escola Drukpa Kagyu) e fundou um monastério de monjas, onde é a responsável hoje em dia, além de oferecer palestras e retiros pelo mundo todo. Com uma linguagem simples e um foco na vida cotidiana, sem discursos eruditos, ela é uma grande professora, recomendada por Sua Santidade o Dalai Lama e Alan Wallace.

Veja também: Eu tenho uma revelação a fazer: talvez você nunca tenha amado

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8 dicas do Feng Shui para potencializar seu crescimento pessoal

8 dicas do Feng Shui para potencializar seu crescimento pessoal

Estamos todos interligados de uma forma verdadeiramente global, e embora possamos ter um zilhão de maneiras fáceis de nos comunicar e mais acesso do que nunca a informações de todos os tipos,

… Muitos de nós nos sentimos desconectados.

Muitos clientes vêm até mim em busca de um sentimento de realização pessoal e de uma vida com propósito ao mesmo tempo em que eles lutam para conciliar esse desejo com a vida moderna de hiper-velocidade.

No Feng Shui , quando você vive uma vida em grande parte impulsionada por processos mentais – mensagens de texto, digitação, ler, assistir, pensar – você tem um excesso de energia metal. Em termos leigos: você ficar preso na sua cabeça.

É tão irônico que tanto trabalho mental pode levar você a se sentir totalmente fora de sua mente.

Esse excesso de trabalho mental “energia metal” se manifesta em dores de cabeça, solidão, um sentimento de ser volúvel, ansioso ou desconectado. Na sua forma mais caótica, essa sobrecarga de pode nos deixar fora de controle, volúveis, fracos, presos ou apenas com uma sensação pessoal de e entorpecimento.

Nós experimentamos a vida através de nossos sentidos. Pessoas presas em suas próprias cabeças não estão presentes o suficiente para experimentar a maior parte do mundo sensorial que circula em torno delas.

Aqui estão algumas maneiras de feng shui para ajudar você a chegar lá!

1. Cuidado com muita eletricidade.

Se você mora perto de um monte de linhas de energia, coloque muitas plantas em sua casa para absorver o excesso de energia elétrica. Não sobrecarregue as tomadas com plugues. Evite ligar todos os aparelhos. Eu soube recentemente que o meu fogão estava ligado ilegalmente em um cabo de extensão. Eu nunca me senti confortável lá. Agora que ele está desligado, aquele se tornou o meu espaço favorito para estar.

2. Reserve algum silêncio.

Desligue o telefone. Desligue o computador para uma sesta. Tire algum tempo para si ou mesmo um dia inteiro de folga, se puder. Fique quieto.

3. Coma mais vegetais de raiz: beterraba, cenoura, nabo.

Esta é uma maneira simples de literalmente consumir mais energia da Terra.

4. Visite uma floresta ou algumas grandes árvores locais.

Árvores exuberantes e com raízes profundas são a última palavra no que se refere a conexão com a energia da terra. Sente-se com elas. Incline-se contra elas. Plante árvores onde elas possam ser plantadas. Se você é um morador da cidade que vivem longe das madeiras, árvores de interior em vasos gigantes são incríveis também.

5. Dê cristais e pedras.

Nascido a partir de matérias-primas de camadas do nosso planeta, em forma de força e atração em formas magníficas, os cristais são uma das minhas favoritas maneiras para me sentir mais estável. Enquanto algumas modalidades de cura atribuem propriedades metafísicas para certos cristais, acho que suas cores incríveis e sua singularidade são, em si mesmas, magia prática. Um grande cristal em um escritório caótico pode ajudar a dissipar a tensão. Até mesmo um punhado de pedras coletadas de lugares que já visitou (pessoas enviam-me pedras de todo o mundo!) Pode fazer um lugar caótico um local bem mais agradável para estar.

6. Adicione um pouco de argila.

Esculturas  de cerâmica e barro são todas nascidas da terra. Alguns vasos de terracota cheios de plantas podem ser divinos e fáceis de levar para sua casa. Colete alguns vasos e coloque-os em exposição. Preencha os espaços que você ficar com mais elementos Terra para ajudá-lo a se sentir mais centrado.

7. Use mais cores para conectar-se à Terra.

Existem as cores do elemento Terra como tons de marrom e bege, mas você deve saber que as cores do fogo (vermelho, laranja, rosa quente) também podem ajudar a conectá-lo. No ciclo dos elementos feng shui, o fogo é o elemento que cria e fortalece a Terra com a sua energia vibrante e magnética. Nota: se você estiver sentindo volúvel e ansiosa deve ignorar as cores do fogo e ficar com os tons neutros.

8. Use a aromaterapia.

Você pode ou não ter associações agradáveis ​​com o  patchouli, mas ele é um incrível óleo essencial energicamente ligado à Terra. Incensos e sândalos também são luxuosos óleos de aterramento. Mais fáceis de encontrar, a madeira de cedro e a lavanda também são maravilhosos. Eu sempre testo uma gota por 24 horas no meu pulso antes de usar um novo óleo essencial. Se você achar que ama, você pode polvilhar algumas gotas em um banho ou mesmo esfregar algumas gotas diretamente na sola dos seus pés.

Experimente e encontre uma ou algumas maneiras que fazem com que você se sinta mais calmo e centrado. Quando você sentir que está ficando disperso, você vai saber como voltar para o seu espaço de poder!

Por DANA CLAUDAT, via contioutra.com - 8 dicas do Feng Shui para potencializar seu crescimento pessoal

Traduzido e adaptado por Josie Conti

Do original: 8 Feng Shui tips to keep you grounded & empowered

13 coisas que as pessoas conscientemente mais atentas fazem de modo diferente

13 coisas que as pessoas conscientemente mais atentas fazem de modo diferente

Por Carolyn Gregoire, via contioutra.com - 13 coisas que as pessoas conscientemente mais atentas fazem de modo diferente

Pode ter começado como uma tendência entre empresas de tecnologia do Vale do Silício, mas a atenção consciente (mindfulness) parece ter chegado para ficar.

2014 já foi descrito como “o ano do viver de maneira mais atenciosa”, e nos últimos meses o esforço para se tornar uma pessoa mais atenta parece ter virado manchete em todas os maiores sites de notícias e publicações impressas. A consciência plena deixou de ser uma atividade reservada ao pessoal new age e agora o público a procura como antídoto ao estresse e ao esgotamento nervoso, à dependência de tecnologia e às distrações digitais, ao senso de falta constante de tempo e de estar constantemente ocupado e sobrecarregado.

Mais e mais pesquisas estão legitimando a prática, demonstrando que ela pode ser uma intervenção extremamente eficaz para uma grande gama de problemas de saúde física e mental.

Mas, deixando os exageros de lado, o que significa realmente ser uma pessoa que pratica a atenção consciente, e o que essas pessoas fazem de diferente no seu dia a dia para viverem de modo mais consciente? O atenção consciente, a prática de cultivar a consciência focada no momento presente, é ao mesmo tempo um hábito diário e um processo de toda uma vida. É algo que é mais comumente praticado e cultivado através da meditação, se bem que ser conscientemente atento não exige necessariamente a prática meditativa.

“É a consciência que decorre de se manter a atenção propositalmente voltada ao momento presente, sem fazer julgamentos”, explicou Jon Kabat-Zinn, fundador da técnica de Redução de Estresse Baseada no Mindfulness (MBSR). “Isso soa simples. Mas, quando começamos a reparar em quanto tempo passamos prestamos atenção, percebemos que durante metade dele nossos pensamentos estão dispersos.”

Veja 13 coisas que as pessoas conscientes fazem diariamente para se manter calmas, centradas e atentas ao momento presente.

Elas fazem caminhadas.

“Em nosso mundo de trabalho excessivo, exaustão e esgotamento, em que passamos 24 horas por dia conectados e sem prestar atenção às coisas que são verdadeiramente importantes em nossas vidas, como podemos buscar nossa criatividade, nossa sabedoria, nossa capacidade de assombro, nosso bem-estar e nossa capacidade de entrar em contato com aquilo que valorizamos verdadeiramente?”, perguntou Arianna Huffington num blog post do HuffPost em 2013.

Sua resposta: solvitur ambulando, que significa “resolve-se caminhando”, em latim. As pessoas conscientes sabem que fazer uma caminhada pode ser uma ótima maneira de acalmar a mente, enxergar as coisas sob perspectiva nova e facilitar a consciência maior.

Caminhar por áreas verdes pode mergulhar o cérebro em estado meditativo, segundo um estudo britânico de 2013. Descobriu-se que o ato de caminhar ao ar livre, numa paisagem tranquila, desencadeia a “atenção involuntária” – ou seja, prende nossa atenção ao mesmo tempo em que permite a reflexão.

Convertem tarefas diárias em momentos de atenção consciente.

A atenção consciente não é alguma coisa que você treina numa sessão de meditação matinal de dez minutos e nada mais. Ela pode ser incorporada ao nosso dia a dia. Basta prestar um pouco mais atenção às suas atividades diárias enquanto você as pratica.
Como explica o aplicativo de meditação Headspace:

“A atenção consciente fica realmente interessante quando começamos a integrá-la ao nosso cotidiano. Lembre que ‘atenção consciente’ significa estar presente no aqui e agora. Se você puder praticá-la sentado numa cadeira, por que não quando estiver fazendo compras, tomando uma xícara de chá, comendo sua refeição, segurando seu filho no colo, trabalhando ao computador ou batendo papo com um amigo? Todas essas são oportunidades de aplicar a atenção consciente, de ficar consciente.”

Elas são criativas.

A atenção consciente e a criatividade andam de mãos dadas. A prática da atenção consciente reforça o pensamento e trabalho criativo, que pode te fazer mergulhar num estado de consciência intensa.

Muitos grandes artistas, pensadores, escritores e outros profissionais criativos – desde David Lynch até Mario Batali e Sandra Oh – dizem que a meditação os ajuda a acessar seu estado mental mais criativo. Em seu livro Catching The Big Fish: Meditation, Consciousness and Creativity, Lynch compara as ideias à prática da pescaria: “Se você quer pescar um peixe pequeno, fica na água rasa. Mas se quer pescar os peixes grandes, precisa ir para as águas mais fundas.”

Se você quer ganhar mais atenção consciente, mas tem dificuldade com a prática da meditação silenciosa, experimente fazer a sua atividade criativa favorita, quer seja assar pão, rabiscar desenhos ou cantar no chuveiro, e veja como seus pensamentos se aquietam quando você mergulha no estado de fluxo.

Elas prestam atenção à respiração.

A respiração é um barômetro de nosso estado físico e mental total – e é também o alicerce da atenção consciente. Como bem sabem as pessoas conscientes, acalmar a respiração é a chave para acalmar a mente.

Em Shambhala Sun, o mestre de meditação Thich Nhat Hahn descreve a prática mais fundamental e eficaz para a atenção consciente, a respiração consciente:

“O objeto de sua atenção consciente é sua respiração, quando você simplesmente volta a sua atenção a ela. ‘Inspirando, esta é minha inspiração.’ ‘Expirando, esta é minha expiração.’ Quando você faz isso, o discurso mental cessa. Você para de pensar. E não é necessário nem se esforçar muito para isso. Esse é o milagre da prática. Você não pensa mais no passado. Não pensa no futuro. Não pensa em seus projetos, porque está voltando sua atenção presente a sua respiração.”

Elas fazem uma coisa de cada vez.

Praticar o “multitasking”, ou realizar várias tarefas ao mesmo tempo, é o inimigo da atenção focada. Muitos de nós passamos nossos dias num estado de atenção dividida e “multitasking” quase constante, e isso nos impede de verdadeiramente viver no presente. Estudos constataram que, quando as pessoas são interrompidas e têm sua atenção dividida, levam 50% mais tempo para cumprir uma tarefa e têm 50% mais chances de cometer erros.

“Em vez de dividir nossa atenção, é muito mais eficaz fazer intervalos frequentes entre períodos de atenção sustentada sobre uma só coisa”, escreve Sharon Salzberg, autora de Real Happiness at Work, num blog do Huffington Post. “Desmentindo o mito do ‘multitasking’, nos tornamos melhores naquilo que fazemos e aumentamos as chances de conseguir lembrar os detalhes do trabalho que fizemos no passado.”

Salzberg sugere que o modo consciente de agir é focar completamente sobre uma só tarefa por um dado período de tempo e então fazer um pequeno intervalo antes de continuar ou de passar para outra tarefa.

 

Elas NÃO ficam checando seus telefones a toda hora.

As pessoas que praticam a atenção consciente têm um relacionamento saudável com seus smartphones e outros aparelhos: elas definem e respeitam parâmetros específicos para seu uso. Podem, por exemplo, fazer questão de nunca iniciar ou concluir o dia olhando seus e-mails. Podem até optar por deixar o smartphone num cômodo separado quando vão dormir. Podem optar por desligar o aparelho aos sábados ou quando saem de férias.

O mais importante, porém, é que elas deixam o telefone em outro lugar quando estão passando tempo com seus entes queridos. Um subproduto lamentável da dependência da tecnologia e do excesso de tempo passado diante de telas é que isso nos impede de fazer conexões verdadeiras com outras pessoas. Pat Christen, CEO da HopeLab, descreveu seu momento descoberta pessoal: “Alguns anos atrás, percebi que eu tinha deixado de olhar meus filhos nos olhos. Isso me deixou chocada.”

As pessoas que interagem conscientemente com outras afastam seus olhos das telas e olham nos olhos da pessoa com quem estão interagindo. Desse modo, desenvolvem e mantêm vínculos mais fortes em todos seus relacionamentos.contioutra.com - 13 coisas que as pessoas conscientemente mais atentas fazem de modo diferente

Elas procuram experiências novas.

A abertura à experiência é um subproduto da vida vivida com atenção consciente: as pessoas que priorizam a atenção presente e a paz de espírito tendem a absorver e desfrutar momentos de assombro e alegria simples. As novas experiências, por sua vez, podem nos ajudar a ganhar mais atenção consciente.

“As aventuras podem nos ensinar naturalmente a estar aqui agora. Realmente, realmente aqui”, escreve a aventureira Renee Sharp na Mindful Magazine. “A aguçar nossos sentidos. Abraçar nossas emoções, tanto as agradáveis quanto as difíceis. Dar um passo no desconhecido. Encontrar o ponto de equilíbrio entre apegar-se e soltar. E aprender a sorrir, mesmo quando o medo nos está revolvendo por dentro.”

Elas saem para a natureza.

Passar tempo na natureza é uma das maneiras mais poderosas de nos darmos um “reboot” mental e recuperarmos uma sensação de paz. Pesquisas constataram que passar tempo ao ar livre pode aliviar o estresse, além de melhorar os níveis de energia,memória e atenção.

“Precisamos do tônico do mundo silvestre”, escreveu Thoreau em Walden. “Ao mesmo tempo em que ansiamos explorar e aprender todas as coisas, queremos que todas as coisas sejam misteriosas e inexploráveis, que a terra e o mar sejam indefinidamente selvagens, não cartografados e insondadas por nós, por serem insondáveis. Nunca poderemos nos fartar da natureza.”

Eles realmente sentem o que estão sentindo.

Praticar a atenção consciente não quer dizer viver feliz o tempo todo. Significa aceitar o momento em que estamos e sentir o que sentimos, sem tentar resistir ao sentimento ou controlá-lo.

A preocupação excessiva com a felicidade pode até ser contraproducente, levando a uma atitude pouco sadia em relação às emoções e experiências negativas. As pessoas conscientes não tentam evitar emoções negativas ou sempre olhar para o lado positivo das coisas. Em vez disso, aceitar as emoções tanto positivas quanto negativas e deixar que os sentimentos diferentes coexistam é um elemento chave para a pessoa se manter equilibrada e lidar com os desafios da vida de maneira consciente.

A meditação, a prática fundamental da atenção consciente, já provou ser uma intervenção altamente eficiente para as pessoas administrarem seus desafios emocionais, incluindo a ansiedade, a depressão e o estresse. Um estudo de 2013 também descobriu que as pessoas que praticam a atenção consciente gozam de estabilidade emocional maior e melhor qualidade de sono.

Como disse Madre Teresa: “Seja feliz no momento. Isso é o bastante. Cada momento é tudo o que precisamos, e não mais.”

Elas meditam.

Você pode praticar a atenção consciente sem meditar, mas todas as pesquisas e todos os especialistas nos dizem que a meditação é a maneira mais certeira de ganhar atenção consciente. A prática regular da meditação ajuda a reduzir o estresse, melhorar a função cognitiva e incrementar o bem-estar. Pesquisas constataram que a meditação de atenção consciente pode até modificar a expressão dos genes, reduzindo a resposta inflamatória do corpo.

Além das muitas pesquisas sobre os benefícios físicos e mentais da meditação, os depoimentos de incontáveis praticantes dela atestam o fato de que a prática constante pode ajudar você a ficar desperto e presente em sua própria vida.

“É quase como um reboot de cérebro e alma”, disso ao New York Times em 2012 o executivo chefe de tecnologia da Cisco, Padmasree Warrior, sobre reservar tempo para se desplugar e meditar. “Isso me deixa muito mais calmo quando estou respondendo a e-mails, mais tarde.”

 

Elas têm consciência do que põem em seus corpos e mentes.

Com frequência enfiamos comida na boca sem prestar atenção ao que estamos comendo e a quando estamos satisfeitos. As pessoas conscientes criam o hábito de ouvir seu corpo. Elas se nutrem conscientemente com alimentos saudáveis, preparados e consumidos com cuidado. Comer conscientemente significa tomar o tempo necessário para comer, prestar atenção aos sabores e sensações, focar sua atenção totalmente sobre o ato de comer e as decisões relacionadas a ele.

Os praticantes da atenção consciente também prestam atenção à mídia que consomem, tomando cuidado igual para não alimentar sua mente com “junk food”, como televisão em excesso, mídia social demais, games jogados sem atenção e outras calorias psicológicas vazias. (Vale lembrar que o excesso de tempo passado na internet já foi vinculado a menos horas de sono por noite e a um risco aumentado de depressão.)

Elas lembram de não se levar a sério demais.

Arianna Huffington escreveu em Thrive: “Os anjos voam, porque se enxergam com leveza”. Um fator crítico para cultivar uma personalidade consciente é recusar-se a se envolver demais na constante guerra das emoções. Se você puder se lembrar de dar risada e manter-se calmo em meio aos altos e baixos, já terá percorrido um bom caminho para dominar a arte da atenção consciente.

Boa parte das coisas que nos desviam da atenção consciente são internas: ficamos matutando sobre nossos problemas, nos preocupando. Mas as pessoas que conseguem manter um senso de humor em relação aos seus problemas são mais capazes de lidar com eles. Pesquisas da Universidade da Califórnia em Berkeley e da Universidade de Zurique constataram que a capacidade de rir de nós mesmos está associada ao bom astral, personalidade alegre e senso de humor.

O riso também nos insere no momento presente de maneira atenta. O riso alegre e a meditação até têm aparência semelhante no cérebro, segundo um estudo novo da Universidade Loma Linda.

Elas deixam seus pensamentos voar.

Ao mesmo tempo em que a atenção consciente significa focar no momento presente, o devaneio também exerce uma função psicológica importante, e as pessoas conscientes conseguem encontrar um meio-termo feliz entre essas duas maneiras de pensar. É inteligente questionar se devemos sempre viver no momento. As pesquisas mais recentes sobre imaginação e criatividade mostram que, se estivermos sempre presentes no momento, perderemos conexões importantes entre nossos devaneios internos e o mundo externo.

Fantasiar e exercer o pensamento imaginativo podem até nos deixar mais conscientes.Pesquisas descobriram que as pessoas cujos devaneios são mais positivos e específicos também têm escores altos de atenção consciente.

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“DESFAZENDO EQUÍVOCOS”: um texto para quem quer entender o budismo

“DESFAZENDO EQUÍVOCOS”: um texto para quem quer entender o budismo

Pela Reva. Yvonette Gonçalves
Fonte indicada:contioutra.com - "DESFAZENDO EQUÍVOCOS": um texto para quem quer entender o budismo

Se você quer milagres, não procure o budismo. O supremo milagre para o budismo é você lavar seu prato depois de comer.

Se você quer curar seu corpo físico, não procure o budismo. O budismo só cura os males de sua mente: ignorância, cólera e desejos desenfreados.

Se você quiser arranjar emprego ou melhorar sua situação financeira, não procure o budismo. Você se decepcionará, pois ele vai lhe falar sobre desapego em relação aos bens materiais. Não confunda, porém, desapego com renúncia.

Se você quer poderes sobrenaturais, não procure o budismo. Para o budismo, o maior poder sobrenatural é o triunfo sobre o egoísmo.

Se você quer triunfar sobre seus inimigos, não procure o budismo. Para o budismo, o único triunfo que conta é o do homem sobre si mesmo.

Se você quer a vida eterna em um paraíso de delícias, não procure o budismo, pois ele matará seu ego aqui e agora.

Se você quer massagear seu ego com poder, fama, elogios e outras vantagens, não procure o budismo. A casa de Buda não é a casa da inflação dos egos.

Se você quer a proteção divina, não procure o budismo. Ele lhe ensinará que você só pode contar consigo mesmo.

Se você quer um caminho para Deus, não procure o budismo. Ele o lançará no vazio.

Se você quer alguém que perdoe suas falhas, deixando-o livre para errar de novo, não procure o budismo, pois ele lhe ensinará a implacável Lei de Causa e Efeito e a necessidade de uma autocrítica consciente e profunda.

Se você quer respostas cômodas e fáceis para suas indagações existenciais, não procure o budismo. Ele aumentará suas dúvidas.

Se você quer uma crença cega, não procure o budismo. Ele o ensinará a pensar com sua própria cabeça.

Se você é dos que acham que a verdade está nas escrituras, não procure o budismo. Ele lhe dirá que o papel é muito útil para limpar o lixo acumulado no intelecto.

Se você quer saber a verdade sobre os discos voadores ou sobre a civilização de Atlântida, não procure o budismo. Ele só revelará a verdade sobre você mesmo.

Se você quer se comunicar com espíritos, não procure o budismo. Ele só pode ensinar você a se comunicar com seu verdadeiro eu.

Se você quer conhecer suas encarnações passadas, não procure o budismo. Ele só pode lhe mostrar sua miséria presente.

Se você quer conhecer o futuro, não procure o budismo. Ele só vai lhe mandar prestar atenção a seus pés, enquanto você anda.

Se você quer ouvir palavras bonitas, não procure o buddhismo. Ele só tem o silêncio a lhe oferecer.

Se você quer ser sério e austero, não procure o budismo. Ele vai ensiná-lo a brincar e a se divertir.

Se você quer brincar e se divertir, não procure o budismo. Ele o ensinará a ser sério e austero.

Se você quer viver, não procure o budismo, pois ele o ensinará a morrer.

Se você quer morrer, não procure o budismo, pois ele o ensinará a viver.

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Conheça os retratos de cães com expressões humanas

Conheça os retratos de cães com expressões humanas

Ralph Hargarten é o fotógrafo de Hamburgo que está por trás desta nova e intrigante série fotográfica chamada Vida de um Cão.  Nela ele faz retratos de cães com expressões faciais que muitas vezes nos remetem a expressões humanas. Utilizando apenas um fundo preto, cada um dos cães demonstra seu próprio brilho pessoal.

Greta, Fay, Jannis, Clinton e assim por diante. aptarA maioria dos cães têm nomes humanos, então por que não fotografá-los como humanos? Em suas fotos Ralph diz que  tentou captar expressões diferentes, como eu faria com as pessoas.

Estes são os resultados.

contioutra.com - Conheça os retratos de cães com expressões humanas

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Ralph Hargarten’s website

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10 coisas que você NUNCA deve dizer a quem ama durante uma briga

10 coisas que você NUNCA deve dizer a quem ama durante uma briga

Por Chris Ayres

Nas tentativas de melhorar a comunicação em um relacionamento, as brigas acontecem. E com ela os arrependimentos e desejos de voltar ao tempo e começar de novo. Se o humor não ajudar a evitar um argumento, os desentendimentos escalam.

Não existe um manual sobre “como brigar corretamente” e também não existe uma relação perfeita onde não haja algum tipo de desentendimento, mas há algumas coisas que não devemos dizer no meio de uma briga. Veja uma lista de 10 delas.

1. Eu quero o divórcio

Na hora que os dois estão de cabeça quente, é mais fácil dizer coisas que não têm a intenção de dizer, mas pedir o divórcio é algo que, mesmo se desculpando depois, é difícil de apagar. Isso traz insegurança ao outro.

2. Eu não estou nervoso(a)

Então por que trata o outro com rispidez, bate a porta, fecha a cara, despreza e faz de conta que ele não existe? Negar suas emoções não ajuda em nada. Nós queremos ser aceitos e negar nossas reações com quem amamos não adianta. É melhor tentar se controlar e conversar sobre o que o chateia.

3. Você é exatamente como seu/sua pai/mãe

As chances de você estar dizendo isso não são focadas nas qualidades do pai ou mãe de quem ama, mas nos defeitos. Além de você não estar vendo seu parceiro (a) por quem ele realmente é, esse tipo de afirmação o fará ficar automaticamente na defensiva. Afinal, o que você gostaria que seu filho fizesse se acontecer com ele um dia?

4. Você é (adjetivo depreciativo)

Seja lá o que for, chamar a pessoa de nomes só aumentam as vulnerabilidades negativamente, seja comparando-a com alguém que você conheceu ou reduzindo-a a tão pouco.

5. Veja, as crianças estão chorando

Antes de mais nada, caso vocês tenham filhos, NUNCA brigue em frente às crianças. E jamais use-as para ganhar vantagem numa briga.

6. Você está SEMPRE atrasado(a), NUNCA faz nada certo, etc

Tire os advérbios SEMPRE e NUNCA quando evidenciar conotação negativa. Isso demonstra total falta de confiança ou mesmo esperança que a pessoa sequer tenha a vontade de melhorar. Não generalize.

7. Isso é tudo sua culpa

Muito raramente o que acontece de errado em sua relação será somente culpa de um só. Assuma suas falhas e responsabilidades.

 

8. Você não gosta de mim

O drama já é o bastante. Não diga ao outro o que ele sente. Foque no que você sente, e se o ama, precisa respeitar os sentimentos dele. Fazer-se de vítima tirando a importância do problema e desviando o assunto não resolve.

9. Por que você não age como o(a) esposo(a) de fulana(o)?

Não compare quem você ama a outro homem ou mulher que conhecem. Você já conhecia suas qualidades e defeitos quando se casou. E todo mundo parece perfeito e desejável visto de um ângulo externo. As aparências enganam. Mantenha o problema em casa.

10. Minha mãe me alertou que você faria isso

Trazer outra pessoa para dentro de uma discussão já é complicado o suficiente, ainda mais se for sua mãe. Se você é tão devoto(a) à sua mãe e ela lhe alertou sobre o futuro cônjuge, então por que se casou? Não jogue seu cônjuge contra sua família, declarando que eles não gostam dele ou acharam isso ou aquilo dele. Se seu cônjuge já tinha um sentimento ruim quanto à sogra antes, por exemplo, isso só vai ajudar a piorar.

Agora, se você já disse algo do tipo e não sabe o que fazer, pare agora. Desculpe-se e faça metas de não repetir essas coisas, nem numa briga, nem em nenhuma outra situação, pois nada disso vai ajudar você a salvar seu relacionamento ou fortalecer sua família, muito pelo contrário. 

Precisa de ajuda?

Psicóloga Elisângela Aparecida Siqueira

Terapia Online

Faça contato pelo site e tire suas dúvidas

www.apsicanalistaonline.com.br

                                                                 Imagem de capa: sergiophoto/shutterstock

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8 dicas para ajudar um doente com fibromialgia no dia a dia

8 dicas para ajudar um doente com fibromialgia no dia a dia

Via contioutra.com - 8 dicas para ajudar um doente com fibromialgia no dia a dia

Muitas vezes descrita como a “doença invisível”, um doente com fibromialgia pode parecer bem, mas na realidade sofre com dores musculares e articulares acentuadas, assim como a fadiga constante, dores de cabeça crônicas, ansiedade e depressão. Se vive ou lida diariamente com um doente com fibromialgia, saiba como atenuar o seu sofrimento, proporcionando-lhe uma maior e melhor qualidade de vida.

  1. Informe-se. Uma das melhores formas de apoiar um doente com fibromialgia (ou qualquer outra doença) é informar-se acerca da mesma. Pesquise tudo o que puder sobre a fibromialgia para poder perceber quais os sintomas que afetam e fazem sofrer o doente – tenha a verdadeira consciência acerca daquilo com que está ou vai lidar diariamente. Desta forma, será mais fácil compreender, lidar com e apoiar o doente, assim como fazer o respetivo acompanhamento médico.
  2. Tarefas diárias. As dores corporais e a fadiga incapacitante que caracteriza a fibromialgia são as grandes responsáveis por dificultar o quotidiano de quem sofre desta doença. Uma das formas de ajudar é através do apoio físico, ou seja, a execução de tarefas domésticas que precisam de ser feitas, caso da limpeza da casa; fazer as compras de supermercado; limpar e regar o jardim; fazer o jantar; arrumar a cozinha; lavar, estender e passar roupa a ferro; lavar e aspirar o carro; entre muitas outras tarefas. O doente com fibromialgia vai certamente agradecer.
  3. Saiba comunicar. A fibromialgia é conhecida como a “doença invisível” porque embora o doente aparente estar bem, na realidade pode estar em grande sofrimento. Se vive com ou cuida diariamente de uma pessoa com fibromialgia, é crucial que comunique abertamente com ela – só assim saberá como é que se está a sentir, se quer sair, se precisa de descansar, se necessita que trate de algum assunto por ela. Aprenda a comunicar com um doente com fibromialgia, sabendo o que deve e não deve dizer.
  4. Seja flexível. A fibromialgia é uma doença caracterizada por “crises”, ou seja, uma pessoa que viva com esta doença pode sentir-se muito bem num dia e no dia seguinte não conseguir sair de casa. Esteja preparado para enfrentar e lidar com a imprevisibilidade da doença, uma vez que esta pode pôr em causa rotinas diárias, viagens, fins-de-semana a passear ou outros planos especiais.  
  5. Incentivo para o exercício físico. Quem sofre de fibromialgia pode querer fazer tudo menos praticar exercício físico, no entanto, esta é uma atividade que deve incentivar o doente a fazer. Vários estudos já revelaram que a prática regular de exercício físico de baixa intensidade traz inúmeros benefícios para quem sofre de fibromialgia: diminui a dor e a rigidez, alivia o stress e a ansiedade, melhora os padrões de sono e pode precaver contra a ocorrência de crises constantes. A melhor forma de motivar um doente com fibromialgia a mexer-se é fazer-lhe companhia: deem caminhadas ou passeios de bicicleta juntos; façam meditação; inscrevam-se numa aula de ioga, pilates ou hidroginástica.

6- Tempo de qualidade sozinho. Ser diagnosticado com fibromialgia vai virar do avesso a vida de qualquer pessoa, mas isso não significa que o doente tenha de colocar a sua vida em standby. Parte do tratamento desta doença deve consistir em assegurar que o doente com fibromialgia tenha, diariamente, tempo de qualidade sozinho para se poder dedicar àquelas pequenas coisas como tomar um banho de imersão, ler, ouvir música, pintar ou fazer jardinagem – até para a pessoa não sentir que a doença está a tomar conta da sua vida por completo. Faça o que puder, para que a pessoa consiga este tempo, ou seja, liberte-lhe de alguma tarefa, faça de babysitter durante algumas horas ou um fim-de-semana inteiro, ofereça-lhe um tratamento spa. São pequenas coisas que, no âmbito da fibromialgia, podem fazer uma grande diferença: reduzir os níveis de stress, aumentar os níveis de energia e viver uma vida mais equilibrada.

7-Assegure que o seu quarto seja um refúgio. Se existe alguma coisa da qual um doente com fibromialgia não pode abdicar é de uma boa noite de sono, todas as noites. Dormir bem é fundamental para dissipar a fadiga incapacitante que infelizmente caracteriza a fibromialgia e assegurar que a pessoa acorde com energia para enfrentar um novo dia sem crises. Nesse sentido, se cuida de um doente com fibromialgia, é crucial que o seu quarto seja um refúgio zen: escuro, fresco, tranquilo e sem distrações (televisão, rádio, computador, equipamento de exercício…), o quarto deve ser exclusivamente utilizado para dormir.

8- Grupo de apoio. Não há nada como conversar com alguém que perceba exatamente aquilo que sentimos e pelo qual estamos a passar – isto também se aplica, naturalmente, à fibromialgia. Motive o doente com quem vive ou de quem cuida, a participar num grupo de apoio à fibromialgia que pode ser presencial ou virtual: o importante é que tenha acesso a essa comunidade, onde vai encontrar apoio emocional, dicas úteis e um lugar para desabafar.

Eu tenho uma revelação a fazer: “Talvez você nunca tenha amado”

Eu tenho uma revelação a fazer: “Talvez você nunca tenha amado”

E se eu disser que a maioria das pessoas sofre por amor simplesmente porque não ama.
Há uma grande e fundamental diferença entre o amor e o apego e creio que no mundo ainda sejam raras as pessoas que são realmente capazes de amar.

Abaixo, a monja Jetsunma Tenzin Palmo* fala um pouco sobre o assunto que, em suas palavras, deixam o obvio tão claro e simples de entender.

Ouçam com o coração e reflitam se o que, até hoje vocês chamaram de amor, realmente correspondia a esse sentimento.

Josie Conti

 

Jetsunma Tenzin Palmo nasceu na Inglaterra e foi para a Índia com 20 anos, virou aluna de Khamtrul Rinpoche, viveu 12 anos em retiro numa caverna no Himalaia, tornou-se a segunda mulher ocidental ordenada no budismo tibetano (escola Drukpa Kagyu) e fundou um monastério de monjas, onde é a responsável hoje em dia, além de oferecer palestras e retiros pelo mundo todo. Com uma linguagem simples e um foco na vida cotidiana, sem discursos eruditos, ela é uma grande professora, recomendada por Sua Santidade o Dalai Lama e Alan Wallace.

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