A história por trás da CONTI outra

A história por trás da CONTI outra

Desde que o site CONTI outra começou a ter mais visibilidade pública é raro o dia em que não recebo um e-mail de alguém que se deparou com a minha descrição de perfil e, ora quer elogiar e relatar admiração, ora quer saber como foi a história e pedir sugestões sobre como também mudar de carreira.

Sou do interior de São Paulo. Nascida em Bragança Paulista e criada em Socorro, cidade da região de Campinas e que fica aproximadamente a 120 km de São Paulo. Estudei em escola pública local e fiz faculdade também no interior.

Transcrevo o perfil:

Josie Conti

contioutra.com - A história por trás da CONTI outra
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Psicóloga por formação, blogueira por opção.
Abandonou o serviço público para manter seus valores pessoais .
Hoje trabalha prioritariamente na internet com criação e seleção de conteúdo.
É idealizadora e redatora-chefe deste site e da CONTI outra no Facebook.
Trabalha com o que ama.

 

Antes de ingressar no serviço público, morei e trabalhei em cidades como Campinas, onde fui voluntária e depois funcionária de uma ONG destinada à prevenção e tratamento de pacientes HIV e tive consultório particular. Morei no interior do estado do Paraná trabalhando na área da psicologia da educação e depois em Curitiba trabalhando em um site de Recursos Humanos. Nesse percurso fui colecionando cursos e experiências:

Penso que algumas das mais importantes:

– não ter medo de usufruir da liberdade de ir e vir por cidades e cursos assim como de abraçar abordagens de trabalho diversificadas. Eu era voluntária em uma ONG, assistia aulas na Unicamp, fazia Sociedade Lacaniana de Psicanálise, mas minha maior conclusão foi que: profissional recém-formado não escolhe emprego, é escolhido por ele! E penso que isso é bom, pois só a prática realmente dirá onde e por quanto tempo nosso coração quer estabelecer morada em uma função;

– enquanto o ambiente acadêmico pode ser frustrante no que se refere à humanização da profissão (excesso de aulas teóricas desconectas com professores que, muitas vezes, parecem nunca ter visto um paciente e alguns alunos que podem ser um “saco” exibindo seus conhecimentos filosóficos, idiomas e títulos de mestrado e doutorado e que não fazem muito mais além de enfeitar a própria vaidade ), conhecer culturas diferentes e colocar a “mão na massa” promove a desmistificação das teorias, diminui a arrogância do pseudo saber e desenvolve a real empatia e envolvimento com causas e pessoas. Afinal, aprendizagem só tem valor se mudar comportamento.

– estreitar verdadeiros laços de amizade e confiança. Quando vivemos fora, em cidades, estados ou mesmo em países diferentes, aprendemos o que é solidariedade e amizade verdadeira. Muitas vezes, quando estamos na segurança de nossos lares, tudo o que recebemos de nossos familiares pode ser incorporado sem tanta percepção de valor, mas quando estamos fora e, muitas vezes quem nos ajuda é um estranho que não tem nenhum laço afetivo conosco, percebemos o que realmente é o sentimento de GRATIDÃO e como ele é vital em todas as esferas de nossa vida.

Entretanto, havia em mim uma ilusão de que o serviço público poderia promover uma estabilidade financeira que daria um conforto que seria importante no futuro.

Após vários meses estudando, consegui um a boa classificação como psicóloga em uma cidade do interior que fica a 40 km de Socorro. Assumi o cargo e fui direcionada para a área de saúde do trabalhador, setor onde trabalhei com uma das equipes mais sérias, humanizadas e profissionais com que já tive contato na vida. Como todo trabalho, houve momentos de conflitos e transições, mas estes foram resolvidos com justiça e as adaptações foram coerentes e visaram o bem da comunidade. Era uma vida desgastante, pois o salário era baixo, os gastos muitos por tratar-se de outra cidade (o que me obrigou a ter um segundo emprego por 2 anos), mas era tudo tão bem estruturado e os vínculos tão fortes que a vida ia seguindo. Até que um dia, após a troca de gestão política, tudo mudou:

– o setor começou a ser fiscalizado por profissional externo, o que afetou drasticamente a coesão da equipe;

– o setor foi transferido de prédio autônomo para o porão de um hospital da cidade;

– profissionais começaram a ser transferidos sem aviso prévio, principalmente após fiscalizações em empresas de grande porte da cidade.

– Eu, após quase seis anos em um serviço especializado, fui transferida para o CAPs (serviço com o qual eu não tinha nenhuma afinidade profissional). Meus pacientes deveriam ser avisados e outro profissional sem nenhuma formação específica assumiria. Todas as capacitações técnicas (o curso de psicologia não qualifica para as atribuições do cargo que eu tinha) além de um curso de extensão universitário da USP específico em Saúde do trabalhador recém-terminado, tudo seria subutilizado quando a gestão me enviasse para uma área de atendimento com enfoque totalmente diferenciado.

No final:

– Eu não tinha mais vontade de ir para o trabalho;

– Na estrada eu tinha pensamentos fantasiosos como “Puxa, se eu batesse o carro não precisaria trabalhar.”

– Não tinha mais vontade de atender os pacientes, e, quanto chegava a hora do almoço, ficava feliz porque metade do martírio já tinha passado.

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Frente a tudo isso, quais foram as saídas que possibilitaram a mudança de carreira:

– Apoio familiar. Eu moro com a minha mãe e, quando liguei para ela dizendo que tinha sido transferida para uma área na qual eu realmente não queria trabalhar, além de todo o desrespeito com que fui tratada, ela me deu apoio em meu pedido de demissão;

– Saber que o que me vinculava aquele serviço realmente não existia mais e que, a partir daquele momento, continuar naquela cidade seria trabalhar apenas pelo salário- coisa que realmente nunca compensou para mim;

– Saber que lidar com uma gestão política que ia totalmente contra meus princípios e valores pessoais (o meu caso não foi isolado) só seria causa de estresse e possível adoecimento.

E, o mais importante:

– Ter um plano B em execução.

A página do Facebook já existia há cerca de 2 anos. Ela começou como um hobbie, mas, com muito trabalho e dedicação vinha atingindo números consideráveis de fãs. O site surgiu em consequência dela e é administrado em parceria com um engenheiro português que cuida de toda a parte técnica.

A partir do momento que saí do serviço público, comecei a trabalhar em tempo integral no site e nas outras redes sociais vinculadas a ele. Não existe nenhuma fórmula mágica, o trabalho é realizado em longas jornadas e existe toda uma logística de produção e veiculação de conteúdo. A diferença? Eu amo o que faço!

Trabalhar assim permite que sejamos nossos próprios chefes, mas exige muita disciplina pessoal.

Com disciplina é possível ter tempo para ficar mais com a família, viajar e até mesmo ajudar um familiar doente como é meu caso.

Hoje eu acordo tarde e vou passear com o cachorro, mas depois trabalho até quase meia noite. Esse é meu jeito, mas poderia ser diferente.

As lições:

– ter um hobbie que possa ser transformado em fonte de renda. Nossa vida nunca deve se resumir a uma única opção;

– saber que se pode contar com a família em um momento de decisão que poderia envolver riscos financeiros;

– saber que, mesmo que o trabalho atual não desse certo, eu teria total capacidade para realizar outros. Ter tido experiências de vida diferenciadas nos torna menos apegados e mais capazes para múltiplas funções.

– NUNCA, jamais ter medo de abandonar um trabalho que adoece. A sanidade mental vale mais do que qualquer salário do mundo;

-Não ser conivente com políticas públicas que não priorizam a comunidade. Se perdemos nossos valores pessoais, não nos sobra nada.

 Hoje a CONTI outra é um site vem conquistando seu espaço mantendo o objetivo de apresentar informações que fazem pensar, sentir e crescer.

Sejam sempre bem-vindos!

Josie Conti

PROGRAMA ACESSO ESPECIAL: Josie Conti, Psicóloga e idealizadora do site www.contioutra.com

O AMOR NÃO É UM MITO

O AMOR NÃO É UM MITO

Por Nara Rúbia Ribeiro

Era uma tarde escura e preocupante. Nuvens carregadas transtornavam o céu e a tempestade se fazia prenunciar. Sentada junto a mim, minha filha, então com seis anos de idade, observava serenamente o horizonte. Foi quando a questionei: – Meu anjo, o que você está vendo no céu? E ela prontamente respondeu: – Mãe, tem uma nuvenzinha grande, não dá pra ver o céu.

Mariana e seus achados. Ela estava com a razão. O meu céu fora estreitado pela “nuvenzinha”. A nuvem era o “meu” céu naquele instante. Mas o céu da Mariana era outro, infinitamente mais profundo, por trás da nuvem, acima da nuvem, mais elevado e denso, com sua imponência azul.

Há muito se apregoa que se você crê que pode algo ou se crê que não o pode, de qualquer modo você tem razão. Adapto esse pensamento à capacidade sentimental humana e afirmo que se você acredita poder viver o amor em sua mais pura essência ou se não acredita poder vivenciá-lo, também de qualquer forma você está correto. Cada qual observa o seu céu interior com a capacidade dos seus próprios olhos. Alguns enxergam a nuvem, outros, embora saibam que o céu esteja encoberto, conseguem vislumbrar outras galáxias.

Tenho alma de poeta. Já tentei racionalizar, descrer, argumentar comigo mesma acerca da utilidade do pragmatismo dos relacionamentos. Já sofri vezes tantas e outras tantas me fiz afastar de potenciais amores. Mas a alma de poeta tem vetor para sentimentos de desmedidas dosagens.

E é assim que o amor, para mim, não é um mito, pois eu o vivo. Sinto. Não saberia explica-lo, mas me arrisco a asseverar que ele seja infinito, tenha cheiro de relva orvalhada, gosto de iogurte de morango e tenha a densidade inversamente proporcional ao desejo egoístico de “aprisionar” e “possuir” o ser amado.

Não critico, contudo, aquele que se detenha às nuvens tempestuosas. Chuvas e trovoadas podem inspirar paixões ardentes, beijos cálidos e intenções inconfessáveis. E a paixão é um rascunho inacabado, um projeto falho, factível e inconsequente do amor.

A paixão é um amor estreitado. Mas quando se trata de amor, seja ele pleno ou centelha ínfima, ele pode ensinar-nos a ser maiores que nós mesmos.

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Nara Rúbia Ribeiro: colunista CONTI outra

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Escritora, advogada e professora universitária.
Administradora da página oficial do escritor moçambicano Mia Couto.
No Facebook: Escritos de Nara Rúbia Ribeiro
Mia Couto oficial

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10 pequenos hábitos que ROUBAM a sua felicidade

10 pequenos hábitos que ROUBAM a sua felicidade

Nós somos o que repetidamente fazemos. Se seus hábitos não estão te ajudando, eles podem estar te prejudicando.

Aqui estão alguns exemplos de hábitos que roubam a sua felicidade.

Preste atenção e tente abandoná-los.

1. Manter sua atenção mais direcionada a vida dos outros do que a sua própria vida.

Não adianta ficar satisfeito (a) com as histórias de sucesso dos outros e em como as coisas dão certo para eles se você não escreve a sua própria história. É necessário ter seus próprios sonhos e trazê-los à vida. Você tem tudo o que precisa para se tornar o que é capaz de se tornar. Mudanças incríveis acontecem quando você decide assumir o controle. Isto significa consumir menos do que vem de fora e criar mais. Significa recusar-se a deixar que outros dominem o seu pensamento e suas decisões. Significa aprender a respeitar e usar as suas próprias ideias e instintos para escrever a própria história.

Se você quer que sua história de vida tenha futuro, você tem que abrir o caminho, reduzir os prazos e não se apegar ao que te atrasa e não é importante. Se você realmente se preocupar com o que faz e trabalhar com afinco, não há quase nada que te impeça de realizar seus sonhos.

2. Passar a vida esperando o momento perfeito.

Não acredite no mito de que existe o momento perfeito para que as coisas aconteçam. Momentos não são perfeitos; eles são o que você fizer com eles. Acorde! Estes estados de perfeição são mitos. Eles não existem.

Sua capacidade de crescer e atingir seu maior potencial está diretamente relacionada à sua vontade de agir em face da imperfeição. Prospera quem aprende a lidar com as imperfeições de si e da vida sem deixar de seguir seus planos.

3. Trabalhar apenas pelo salário.

Trabalhar sem interesse é viver em uma prisão. Mesmo que você não seja super apaixonado (a) por seu trabalho, você tem que, pelo menos, ser interessado (a) por ele. Quando você cria um estilo de vida em que o seu trabalho é algo que te faz sofrer diariamente, você acaba gastando toda a sua vida desejando ser um outro alguém.

Pense nisso:

Esta é a sua vida e seu trabalho vai preencher uma grande porcentagem dela. Nem tudo se trata de dinheiro; é sobre você. Ignore a propaganda, especialmente de pessoas que dizem: “Não deixe que seu trabalho defina você.”

Reverse a mensagem inversa e medite sobre ela: “. Eu vou fazer um trabalho que me defina

Quando a essência de quem você é define pelo menos algumas parcelas do trabalho que você faz para ganhar a vida, esse trabalho lhe traz satisfação.

Resumindo: o interesse em seu trabalho lhe fornece qualidade de vida. Não se contente com um salário. Encontre um trabalho que lhe interesse.

4. Nutrir sentimentos de ódio.

Como Martin Luther King Jr. disse: “A escuridão não pode expulsar a escuridão; apenas a luz pode fazer isso. O ódio não pode expulsar o ódio; só o amor pode fazer isso. “Verdade seja dita, quando você elimina sentimentos de ódio, você consegue o melhor de si.

Tudo e todos que você odeia ocupam espaço permanente em sua cabeça e coração. Então, se você quer eliminar algo ou alguém de sua mente, não odeio. Em vez disso, desligue-se, siga em frente e não olhe para trás.

5. Apegar-se a preocupações e medos.

Um dia, quando você olhar para trás, você perceberá que quase todas as suas preocupações e medos nunca aconteceram simplesmente porque eles eram completamente infundados. Então por que não acordar e perceber isso agora? Partindo de hoje, quando você olha para trás, quantas oportunidades de alegria você destruiu com preocupações desnecessárias e negatividade? Embora não exista nada que você possa fazer com relação às alegrias perdidas,  há muito que você pode fazer com o que ainda está por vir.

Você descobrirá que é necessário deixar de se preocupar com algumas coisas pela simples razão de que elas são pesadas ​​demais para seu coração e alma. Não fixe algemas em seus próprios tornozelos.

Deixe de lado suas preocupações e medos, sua raiva e ciúme, sua necessidade de estar sempre certos e controlando tudo. Deixe de lado a sua pretensão e sua necessidade de ter tudo à sua maneira. Quando você começar a apreciar a vida pelo que ela é, ela se tornará maravilhosamente mais gratificante.

6. identificar-se com as dificuldades.

Um dia ruim é apenas um dia ruim. Escolha não torná-lo mais do que isso. Momentos de adversidade, inevitavelmente, afetarão as condições em que você vive e trabalha; Tome nota dos contratempos e ajuste-se a eles, mas não assuma os problemas como parte de sua identidade pesoal, tornando-os uma parte maior de sua vida.

Cada dia traz novas lições e novas possibilidades. Há sempre uma maneira de dar o próximo passo no caminho que você escolheu. Os eventos podem ser terríveis, mas você sempre tem escolha de como lidar com eles.

 

7. Buscar constantemente contentamentos fugazes.

Existem duas variações de contentamento na vida – os fugazes e os duradouros. O tipo fugaz é derivado de instantes de conforto material, enquanto que o tipo duradouro é alcançado através do crescimento gradual de sua mente. Num primeiro momento, pode ser difícil diferenciar um do outro, mas, com o tempo, as diferenças são óbvias e o último se mostra muito superior.

Não se engane, até mesmo os confortos físicos mais elaborados não farão você mais feliz por muito tempo.

8. Tentar fazer uma grande diferença de uma só vez.

Se você quiser fazer a diferença no mundo, comece com o mundo ao seu redor. Fazer uma grande diferença de uma só vez é geralmente impossível. No entanto, fazer uma diferença imediata em algumas vidas é perfeitamente possível e, geralmente, bastante fácil. Você apenas tem que se concentrar em uma pessoa de cada vez e começar com o mais próximo a você.

Trabalhe para fazer um monte de pequenos diferenças, e deixe que seus reflexos se espalhem naturalmente. Se você quer mudar a mente ou o humor de uma pessoa, às vezes você tem que mudar as mentes ou estados de espírito das pessoas que estão ao redor dela primeiro. Comece fazendo alguém sorrir!

9. Apegar-se a pessoas que te machucam.

Às vezes você tem que se afastar de algumas pessoas, não porque você não se importa com elas, mas porque eles te fazem mal. Quando alguém não te valoriza e te machuca repetidamente, aceite o fato de a distância pode ser o melhor remédio. Não se esforce para continuar impressionando essa pessoa. Não perca mais um segundo de seu tempo tentando provar alguma coisa para ela. Nada precisa ser comprovado. Desapegue-se dessa convivência e siga com relações que te ajudam a crescer.

10. Supervalorizar a importância da aparência.

Estar com alguém simplesmente pelo que essa pessoa aparenta por fora é como escolher o seu prato favorito com base na cor, em vez de gosto. Não faz sentido. As características que sustentam relações duradoras costumam ser invisíveis a primeira vista.

Assim como algumas pessoas gostam do cheiro de menta, enquanto outras preferem o cheiro de canela, há um efeito inegável, magnético que atrai para as qualidades de certas pessoas, lugares e coisas. É preciso estar atento (a) a muito mais do que o exterior das coisas e pessoas.

Por ANGEL CHERNOFF, Via: Marc and Angel Hack Life

Traduzido e ADAPTADO por Josie Conti

Do original:10 Little Habits that Steal Your Happiness

7 dicas para amenizar o sofrimento

7 dicas para amenizar o sofrimento

1. O seu mundo interior cria o seu mundo exterior, portanto, você é aquilo que pensa e faz; quanto mais você reforça o discurso e os pensamentos negativos, mais refém se torna deles.

2. As coisas que você ouve sobre dinheiro, sexo, relacionamentos, estudos, política etc. não são necessariamente verdadeiras; ao adotar novas formas de pensar e agir, com base naquilo que você é capaz de fazer, e você é, as coisas mudam naturalmente.

3. Pensar em coisas boas ou em coisas ruins dá o mesmo trabalho, então, opte por coisas que contribuam para a sua felicidade e o seu sucesso e pare de bancar o adivinho, de sofrer por antecipação e procure alimentar apenas pensamentos que lhe fortalecem.

4. Os exemplos que você teve a respeito de muitas coisas eram o modo de agir dos seus pais, entretanto, a sua maneira de ver e fazer as coisas é você quem escolhe; escolha ser mais alegre, mais otimista, mais abastado e a felicidade será apenas consequência.

5. Como diz o Seth Godin, a questão não é se você é capaz de fazer um trabalho digno e interessante, você é, mas a pergunta é: você está disposto? É mais cômodo reclamar do que levantar a bunda da cadeira para fazer algo diferente, mas é isso que você quer?

6. Levante todo o dia disposto a aprender algo novo e diferente, sem qualquer benefício prático aparente; isto vai reforçar a sua predisposição para o aprendizado e redefinir os caminhos neurais para uma nova maneira de ver as coisas.

7. Os medos, os mitos e os sonhos surgem do mesmo lugar, ou seja, da nossa capacidade de alimentar, positiva ou negativamente, os modelos mentais que herdamos ao longo da vida, os quais só serão mudados a partir do momento em que tivermos coragem de experimentar um futuro novo e diferente.

As dicas acima são fragmentos do artigo 7 insights para amenizar o sofrimento de Jerônimo Mendes: acesse o link para visualizar artigo completo.

Precisa de ajuda?

contioutra.com - 7 dicas para amenizar o sofrimento

Como identificar um tolo irremediavelmente ignorante.

Como identificar um tolo irremediavelmente ignorante.

Por Tereza Cristina

Peito cheio e inflado, um sorriso de deboche pouco disfarçado e… lamento informar, mas você pode ser ou pelo menos conhecer um bobo da corte que ainda não descobriu sua verdadeira identidade.

Se esse for o caso, aí vai uma ajudinha para o seu enxergômetro.

1.  O tolo irremediavelmente ignorante acha que tem todas as resposta, mas ainda não conseguiu nem mesmo formular as perguntas.

Ele é aquele que acha que tem resposta para tudo. Ele sabe tudo. Oswaldo Montenegro falou desse cara na música “Simpatia de giz”, nesse seu ” jeito de ser o que você queria ser, mas não é”.  O tolo quer manipular o mundo a começar pela vida do vizinho. Sinto muito. Mas quem acha que sabe todas as respostas, normalmente não aprendem sequer a formular as perguntas. Afinal, a vida é um mistério e é nisso consiste o seu encanto. Acorda.

2. Ele acredita que uma religião é melhor  que qualquer outra religião do mundo.

A ignorância do tolo o cega. Toda religião rasa segrega os homens. A religião profunda, seja ela qual for, agrega, humaniza e irmana os homens. Se você, portanto, é um proselitista, melhor se tocar. O  mundo não precisa de pensamentos como esse.

3. O tolo acredita em tudo o que uma mídia diz, e não confere outras fontes.

Se você só liga uma única estação de televisão ou jornal, então você pode ser um peixinho de aquário com ração regrada. Nenhuma fonte é imparcial.

4. O tolo não é capaz de dizer quando foi a última vez que leu um livro.

Se você gasta todo o seu tempo livre jogando videogames, mexendo no celular ou assistindo TV, então você pode ser um tolo irremediavelmente ignorante. Televisão não requer nenhum processo de pensamento elaborado, ao passo que a leitura é uma experiência de aprendizagem que treinará a sua mente para a reflexão.

5. O tolo irremediavelmente ignorante não é capaz de ter conversas racionais com pessoas que discordam do seu ponto de vista.

Dono da verdade, não é? Ele não pode respeitar as pessoas que vêem as coisas de forma diferente indicando altos níveis de desinteligência. A internet está repleta de pessoas assim. Sem ler, sem tentar compreender o que o outro leu ou tentou dizer, vão logo postando as suas verdades irrefutáveis de maneira muito mais agressiva do que argumentativa.  O tolo ainda não percebeu que, ao “trocar ideias”, poderia enriquecer seus pontos de vista. Ouvir o que o outro tem a dizer não significa concordar e sim ter maturidade para aceitar o diferente. Fraco é aquele que teme as diferenças e, por isso, precisa atacá-las.

 6. O tolo insulta pessoas com base em suas crenças, cor da pele ou orientação sexual

Se você julga as pessoas pela sua fé, cor, ou orientação sexual, então você pode ser um tolo irremediavelmente ignorante. O seu deus, seja ele qual for, deve ter muita vergonha de você. Podendo fazer uso da inteligência de modo a amar e a respeitar o próximo, você se atém a apontar o dedo e a atirar pedras, esquecendo-se que a desgraça de um único humano é retrocesso da humanidade inteira.

7. O tolo vota estritamente em dado partido político e o defende sem pensar.

Se você votar  em um candidato sem qualquer consideração acerca da posições que ele toma sobre questões que são importantes para você, então você pode ser um tolo irremediavelmente ignorante. Se você o defende quando o nome dele está estampado nos jornais e todas as provas indicam que ele é uma fraude e ate rompe amizades, temos que ponderar se você é mal intencionado, se é intimamente corrompido ou se é “só” um tolo mesmo.

 8. O tolo é um competidor compulsivo.

Se você não pode ser feliz sem se comparar com o outro, sem se sentir mais rico ou mais bem colocado socialmente que ele, então você sustenta uma máscara visto que sequer superou a si mesmo. O vaidoso limita-se em sua pequenez, o arrogante afugenta-se de sua insegurança. Calha refletir. Quando alguém percebe que só o que vale é o Ser, a competição acaba. E você vai desejar que todos o “sejam” também.

9. O tolo entende que toda indireta foi feita para ele.

O tolo é egoísta e não consegue entender que o mundo não gira em torno dele. Ao ler materiais como esse, ele fica ofendido e já parte para o ataque. Afinal, tudo parece tanto com ele que ele precisa se defender.

10. O  tolo irremediavelmente ignorante não muda e nem reflete quando percebe indiretas. E você?

 ***

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Diga estas 10 coisas ao seu parceiro e tenha um relacionamento longo e feliz

Diga estas 10 coisas ao seu parceiro e tenha um relacionamento longo e feliz

Se você deseja sucesso em um relacionamento, não se esqueça de informar ao seu parceiro (a) sobre esses 10 itens!

1. “Eu sinto sua falta.”

“Se conversa era a letra, o riso era a música, tornando o tempo que passamos juntos uma melodia que pode ser repetida várias vezes sem ficar obsoleta.” – Nicholas Sparks

Dizer ao seu parceiro que você sente a sua falta através de um texto simples ou e-mail fará com que ele se sinta necessário, querido e apreciado. Se você está em casa com as crianças, enquanto seu parceiro está no trabalho, por exemplo,  envie-lhe uma foto de família com a mensagem: “Nós não vemos a hora de você chegar em casa!”

2. “Como foi seu dia?”

“A indiferença e negligência muitas vezes fazem muito mais danos do que antipatia sem rodeios.” – JK Rowling.

Existe uma grande razão para pessoas ficarem juntas e ela é a troca. Fazer perguntas sobre como foi o dia de trabalho, por exemplo, fazem uma grande diferença na relação.

3. “Você se lembra daquela vez em que ______?”

“Apaixonar-se e ter um relacionamento são duas coisas muito diferentes.” – Keanu Reeves

A rotina dos relacionamentos pode apagar aquela “faísca” dos primeiros tempos. Lembrar o seu parceiro de suas memórias mais queridas juntos, como suas primeiras férias ou passeios pode devolver encantamento à relação.

4. “Como posso ajudar?”

“Eu quero estar em um relacionamento onde você dizer que me ama é apenas uma validação cerimonioso do que já me mostrou.” – Steve Maraboli

Se você já entrou em pânico na manhã porque você está atrasado para o trabalho e não pode encontrar suas chaves, você sabe que há poucas coisas mais estressantes do que perder algo em um momento inoportuno. Aliviar a carga do seu parceiro, oferecendo-se para ajudar quando ele estiver estressado ou sobrecarregado, deixará claro que a relação vale a pena.

5. “O que você acha?”

“Quando você não fala, um monte de coisas não são ditas.” – Catherine Gilbert Murdock

Seu relacionamento não deve ser uma ditadura, mas sim uma democracia. Pergunte ao seu parceiro como ele se sentem sobre suas decisões.

6. “Você é tão lindo / bonito / quente.”

“Muitas vezes nós subestimamos o poder de um toque, um sorriso, uma palavra gentil, um ouvido atento, um elogio sincero, ou o menor ato de cuidar: tudo isso têm o potencial de transformar uma vida.” – Leo Buscaglia

Se você não elogiar o seu parceiro, como você pode esperar que ele se sinta querido e apreciado? Não economize elogios sinceros.

7. “Vamos achar um meio termo”

“O compromisso é o melhor e mais barato advogado.” – Robert Louis Stevenson

É fácil tornar-se convencido de que você está 100% certo durante uma briga feia, mas por favor, resista ao desejo de ser teimoso. A relação deve ser mais valiosa que a briga. Deixe de lado a sua necessidade de estar certo e trabalhe  como uma equipe onde todos ganham no final.

8. “Eu sinto muito. Você está certo. “

Comentar sobre um erro é normal ( dentro da razão)  , desde que você seja humilde o suficiente para pedir desculpas e aceitar a responsabilidade pessoal. Recusar-se a admitir seus erros, no entanto, pode transformar o que teria sido um pequeno bate-boca em uma eterna disputa que destrói a confiança.

9. “Por favor” e “Obrigado”

“Seja grato pelo que você tem; e você terá mais Se você se concentrar no que você não tem, você nunca, nunca terá o suficiente “- Oprah Winfrey

Diga-me qual dessas frases você prefere ouvir de seu parceiro:

  • Leve o cachorro para fora!
  • Hey querido (a), você poderia levar o cão lá fora? Eu estou ocupado (a) com a roupa agora, então eu realmente agradeceria por  isso. Obrigado!

Grande diferença, estou certo?

10. “Eu te amo.”

“Ser profundamente amado por alguém nos dá força, enquanto amar alguém profundamente nos dá coragem.” – Lao Tzu

Não importa há quanto tempo você conheça uma pessoa, essas três palavras nunca vai perderão o significado.

Por DANIEL WALLEN, via: Life HackTraduzido e ADAPTADO por Josie Conti

Do original:Tell Your Partner These 10 Things for a Relationship Built to Last

Nota da CONTI outra: a reprodução dessa tradução não é permitida para outros sites sem autorização prévia.

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Conheça as diferenças entre os hábitos das pessoas bem sucedidas e mal sucedidas

Conheça as diferenças entre os hábitos das pessoas bem sucedidas e mal sucedidas

Nós somos aquilo que fazemos repetidamente. Excelência, então, não é um modo de agir, mas um hábito.
Aristóteles

Suas atividades diárias criam o seu futuro. Se você quer um futuro positivo, você tem que planejar e colocar em prática em sua vida bons hábitos.
Desenvolver hábitos sábios e desejável pode não ser fácil, mas depois de adquiridos, você certamente nunca mais abrirá mão deles.
Analise esse infográfico elaborado pela SuccessStory.com e traduzido e adaptado pela CONTI outra.

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10 coisas que você aprende quando vive um relacionamento saudável

10 coisas que você aprende quando vive um relacionamento saudável

Por Allison Renner

Eu tive relacionamentos sérios antes de encontrar o meu noivo, com quem estou há anos. Antes eu pensava que era adulta e achava que sabia como ser uma grande amiga na relação. Entretanto, encontrar alguém com quem eu partilho uma ligação realmente séria me ensinou que nada que eu tinha experimentado antes era real.
O verdadeiro amor é muito diferente de um relacionamento casual – mesmo que esse relacionamento tenha durado anos (empurrado contra a data de validade já expirada).
Quando você está em um relacionamento bom e saudável você aprende coisas e age de forma diferente; você se comporta como parte de uma equipe, não como um indivíduo fazendo o seu caminho solitário através do mundo. Você tem mais compreensão e aceitação de seu parceiro, ao invés de apenas ficar frustrado com ele, como pode ter acontecido nos relacionamentos passados.

Abaixo, 10 coisas que você aprende quando vive um relacionamento saudável. Essas dicas valem para homens e mulheres!

1. Os mal-entendidos são inevitáveis.

Desentendimentos acontecerão. Às vezes, o que você ouve, diz ou faz pode ser entendido de forma errada. Não fique frustrado por que seu parceiro não entendeu, você com certeza também aprontará dessas e, em alguns momentos, não entenderá o outro lado. Volte um passo para trás e preste atenção ao quanto esse assunto é importante. Desentendimentos só se tornam problemas se você deixá-los crescer. Dê um tempo, fale e, mais do que tudo, ouça antes de armar a tempestade. A resolução pode ser muito mais simples do que parece.

2. Aprende a confiar.

Você tem que confiar em seu parceiro. Por que você compartilha sua vida com alguém, se você pensa que essa pessoa está fazendo algo errado toda vez que você vira as costas? Se você não confia no seu parceiro, você não está em um bom relacionamento. Os melhores relacionamentos começam com uma profunda confiança e ela é uma grande chave para a continuidade deles.

3. Percebe que a autonomia também é importante.

Quando você está apaixonado, você quer estar junto da pessoa amada o tempo todo! Entretanto, quando você vai para locais de trabalho, escolas separadas ou passa mais tempo com a família, você tem experiências novas e nutre seus outros relacionamentos. Essa separação, além de saudável,  é necessária. Quando você sai com seus amigos e seu parceiro passa um  tempo com os dele, você tem tempo e espaço para si mesmo e volta para o outro revigorado e cheio de novos assuntos. Momentos separados ajudam você a realmente compreender o valor de seu relacionamento. Sentir falta é ótimo, assim você e o outro também se valorizam mais.

4. Aprende a estimular o crescimento e a mudança.

Em um bom relacionamento, ambos se encorajam a crescer e mudar. Você tem uma vida para viver – você deve explorá-la ao máximo! Se você quiser sair do seu trabalho e voltar a estudar, o seu parceiro deve apoiá-lo. Se você quer tentar algo novo ou voltar a algo velho, você deve encontrar apoio em seu relacionamento. E você deve dar esse apoio em troca. Incentive o seu parceiro a explorar hobbies e interesses. Se você quiser que seu parceiro  permaneça sempre o mesmo, vocês terão uma vida muito chata juntos.

5. Aprende que estar comprometido não significa que você é fraco.

Você sabe o quanto, em alguns momentos, pode ser difícil se comprometer? Você escolhe seu caminho por que ele parece certo e faz sentido para você. Seu parceiro não concorda com suas escolhas? Dê um passo para trás e analise seus argumentos diplomaticamente. Qual é a conclusão lógica? Se o seu parceiro está certo ou errado? Não tenha medo de concordar com ele quando for o caso. Comprometimento significa parar para ouvir, desenvolver a tolerância e analisar prós e contras de possibilidades de vida. Se um dos dois estiver mais certo que o outro, isso não deve ser o problema. O importante é que a solução seja a melhor escolha.

6. Aprende a admitir suas fraquezas.

Seu parceiro não espera que você seja um super-herói, e espera que você não espere isso dele! Somos todos humanos; todos nós temos falhas. Na verdade, para ter um relacionamento sério e estável, você precisa deixar suas fraquezas serem vistas. Se você mostrar quais são seus pontos fracos, há mais chances de que o parceiro seja mais sensível ao que te incomoda.

7. Às vezes, você só pode aceitar as coisas, não corrigi-las.

As pessoas têm um bagagem. Você tem a sua, e seu parceiro tem a dele. Você pode voltar e apagar tudo isso? Você poderia até querer, mas não pode! Você está preso e é fruto de sua história. Algumas coisas são mais fáceis de superar do que outras, mas a realidade é que, às vezes, você não pode consertar algumas delas. Você não pode simplesmente eliminar ou ignorar alguns problemas Você tem que aceitá-los e superá-los para poder seguir em frente.

8. Perdoar rápido e verdadeiramente.

Sempre que vocês tiverem uma briga, não se preocupe com quem ganhou ou quem perdeu. Apenas aprenda – a partir do que foi dito, tanto quanto da forma como foi resolvido. Depois que você aprender com as lições dessa briga, você pode aplicá-las em seu relacionamento para evitar problemas mais tarde. Parece fácil, mas dificilmente o fazemos! Perdoe o seu parceiro! Perdoe-se. A briga acabou, ficou no passado. Nunca alimente nada contra o seu parceiro, tente resolver com ele. Ressentimentos construirão um relacionamento em que você não vai querer ficar.

9. Nunca esperar nada.

Não espere que o seu parceiro leia a sua mente, traga café na cama ou se ofereça para lavar os pratos. Isso não vai acontecer. Você não pode esperar nada de ninguém – você tem que informar os seus desejos: comunique-se. Verifique se o seu parceiro sabe o que você espera do relacionamento, bem como as suas opiniões sobre uma grande variedade de questões.

10. Demonstrar seus sentimentos.

A pior coisa que você pode fazer em um relacionamento é jogar. Não provoque o seu parceiro; não “recompense” boas ações com amor e carinho. Você tem que ter certeza que seu parceiro sempre se sente amado. Você pode ser feliz com ele ou ficar bravo com ele – não importa – ele só precisa de se sentir amado. Ele precisa saber sobre os seus sentimentos. Mas, tenha certeza que você está mostrando seus sentimentos de uma forma que eles não serão mal-interpretados (volte para a primeira dica!)

Por Allison Renner, via: Life HackTraduzido e ADAPTADO por Josie Conti

Do original: When You’re In A Good Relationship, You Learn These 10 Things

Desenvolva estes 6 hábitos e participe da revolução da EMPATIA, por Roman Krznaric

Desenvolva estes 6 hábitos e participe da revolução da EMPATIA, por Roman Krznaric

contioutra.com - Desenvolva estes 6 hábitos e participe da revolução da EMPATIA, por Roman KrznaricRoman Krznaric é um pensador cultural e autor do livro Sobre a Arte de Viver.

É fundador e professor da The School of Life. Na Oxfam e na ONU já atuou como conselheiro sobre como usar a empatia e a conversação para criar mudanças sociais. 

Foi eleito pela Observer como um dos melhores filósofos de “lifestyle” do Reino Unido.

“Primeiro, eu achava que só poderíamos mudar a sociedade por meio de partidos políticos. Mas então eu comecei a entender que a melhor forma de transformar a sociedade era mudando a maneira como as pessoas se relacionam” 

Roman Krznaric

Abaixo, trechos de entrevistas de Roman Krznaric  via“Colocar-se no lugar do outro é a verdadeira revolução”

Como você começou a se interessar por empatia?

RK: Três coisas aconteceram. A primeira é que quando eu tinha 25 anos eu fui para a Guatemala e trabalhei com refugiados na selva indígena. Eu vi o sofrimento, a pobreza e a violência. Eles tinham que lidar com isso diariamente. Havia uma Guerra civil acontecendo. E eu percebi que precisava entender vidas que eram diferentes da minha. Isso me abriu completamente para a empatia, ver a pobreza e o sofrimento deles.

A segunda coisa foi na época em que eu era Professor Universitária de Ciências Políticas. Há 10 anos eu, de repente percebi, que a maneira que você muda uma sociedade não é mudando a política, ou partidos, ou leis, é mudando relacionamentos. É através de empatia, através de uma conversa por vez, com as pessoas entendendo as outras.

A terceira coisa que aconteceu comigo, foi que um dia, uns 6 ou 7 anos atrás eu estava pensando em como a morte da minha mãe, quando eu tinha 10 anos de idade, me afetou. Eu percebi que depois que ela morreu, eu perdi a minha vida emocional. Eu não conseguia chorar ou amar, ou me preocupar com as pessoas. Então eu percebi que o meu interesse em empatia vinha de eu tentar recuperar o meu eu empático que perdi quando era criança.

Como você começou a trabalhar com isso? Foi depois da Guatemala?

RK: O que aconteceu é que quando eu percebi que a sociedade muda através da empatia, e não da política, eu parei de dar aulas na Universidade e decidi me dedicar a estudar empatia. E eu comecei a dirigir uma organização para a OxfordMuse e comecei a fazer projetos práticos para fazer a empatia acontecer, projetos de massa.

Eu organizei refeições de conversas, comecei a colocar 100 empresários sentados diante de 100 sem-tetos, coloquei menus de conversação diante deles com perguntas como: – Que tipos de amor você vivenciou? – Como você gostaria de ser mais corajoso? E eram conversas de 2 horas, não aquelas de “speed dating” de 2 minutos.

Foi assim que eu comecei a fazer a empatia acontecer, entre pobres e ricos, jovens e velhos, gente de diferentes religiões. Fiz diferentes projetos para testar a empatia no mundo real.

Você acredita muito que empatia também é uma questão de hábito. Pode descrever pra gente quais são os principais hábitos?

RK:

1)    Cultive a curiosidade diante dos estranhos.

As pessoas altamente empáticas têm uma curiosidade enorme sobre o outro. Eles conversam, por exemplo, com a pessoa sentada ao lado deles no ônibus, como se tivessem aquela curiosidade de criança, aquela curiosidade que a sociedade é tão boa em tirar da gente. Eles acham as outras pessoas mais interessantes do que eles mesmos. O historiador oral Studs Terkel diz: “Não seja um examinador, faça perguntas e mostre interesse”

 2)   Desafie preconceitos e procure coisas em comum

Nós todos temos “achismos” e sempre colocamos rótulos nas pessoas: “fundamentalista islâmico” “do lar”, entre outros. Isso nos faz deixar de apreciar a particularidade de cada pessoa. As pessoas altamente empáticas procuram passar por cima dos preconceitos e tentam encontrar algo em comum com outros, em vez de segregá-los.

 3)   Tente viver a vida de outra pessoa

As pessoa altamente empáticas desenvolvem a empatia tentando viver a vida de outra pessoa. Como diz o provérbio americano “ande uma milha com o mocassim de uma pessoa, antes de criticar a vida dela”

O George Orwell é a maior inspiração para isso. Ele se vestiu de mendigo e morou junto a eles em Londres, para depois escrever “Down and Out in Paris and London” e mudar suas crenças, prioridades e relacionamentos.

 4)   Ouça muito e se abra

É necessário, para que você seja uma pessoa altamente empática, que consiga ouvir o outro e tentar entender o que ele está sentindo naquele exato momento, seja um amigo que acabou de ser diagnosticado com câncer, ou o seu companheiro que está bravo por ter que trabalhar até tarde de novo.

Mas, ouvir apenas não é suficiente. Temos que nos fazer vulneráveis, remover as nossas máscaras e revelar os nossos sentimentos para criar um laço com as pessoas.

 5)   Inspirar ações de massa e a mudança social

A empatia também pode ser um fenômeno de massa e pode trazer a mudança social.

As redes sociais tem que aprender a espalhar não apenas informação, mas também conexão empática.

 6)   Desenvolva uma imaginação ambiciosa

Precisamos desenvolver empatia não apenas com pessoas marginalizadas, mas também com pessoas com crenças diferentes das nossas, ou com os nossos “inimigos”.

Se você faz campanha para diminuir o aquecimento global, que tal tentar se colocar no lugar de um executivo de uma petrolífera?

Empatizar com a adversidade também é um caminho para a tolerância social. Foi isso que Ghandi passou durante os conflitos entre muçulmanos e hindus, que levou à independência da Índia, em 1947, quando ele declarou: “eu sou um muçulmano, eu sou um hindu, eu sou um cristão, eu sou um judeu.”

Segundo Roman Krznaric em seu artigo Empathy Heroes: 5 People Who Changed the World By Taking Compassion to the Extreme, São Francisco de Assis foi um dos 5 grandes nomes de pessoas que mudaram o mundo através de atos de extrema compaixão derivados da verdadeira empatia

contioutra.com - Desenvolva estes 6 hábitos e participe da revolução da EMPATIA, por Roman Krznaric
São Francisco de Assis
No ano de 1206, aos 23 anos, Giovanni Bernadone, filho de um rico comerciante, fez uma peregrinação à Basílica de São Pedro, em Roma. Ele não pôde deixar de notar o contraste entre a opulência e prodigalidade dentro-os mosaicos brilhantes, as colunas-e em espiral a pobreza dos mendigos sentados do lado de fora. Ele convenceu um deles para trocar de roupa com ele e passou o resto do dia em trapos pedindo esmolas. Foi uma das primeiras grandes experiências de empatia na história humana. Este episódio foi um ponto de viragem na vida do jovem. Ele logo fundou uma ordem religiosa cujos irmãos trabalhavam para os pobres e leprosos, e que desistiu de seus bens materiais para viver na pobreza como aqueles que serviram. Giovanni Bernadone, conhecido por nós agora como São Francisco de Assis, é lembrado por declarando: “Concedei-me o tesouro da pobreza sublime: permitir que o sinal distintivo do nosso fim de ser que ele não possui nada de sua própria sob o sol, para a glória do seu nome, e que não tem nenhum outro patrimônio do que mendigar. “
“Josep Benlliure Gil43”, de José Benlliure y Gil. Crédito da foto Wikimedia Commons .
Fragmento do original:  Empathy Heroes: 5 People Who Changed the World By Taking Compassion to the Extreme

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TPM: Como o homem pode ajudar?

TPM: Como o homem pode ajudar?

Muito se tem falado a respeito das oscilações de humor da mulher nos períodos da TPM, gravidez e menopausa, geralmente na perspectiva de ajuda às mulheres. Aqui sugerimos dicas para os homens lidarem com estes períodos, uma vez que partimos do pressuposto que aquilo que ocorre a uma das partes, ocorre ao casal e à família.

Como o homem poderá contribuir para uma convivência harmoniosa nessas fases?

Na TPM

As alterações hormonais da mulher são uma condição natural do seu ciclo menstrual e também devem ser compreendidas desta forma: com naturalidade. Da mesma maneira, dentro do relacionamento conjugal, esta variação emocional deve ser vista como parte integrante da vida a dois; notadamente porque expõe a relação às emoções e atitudes que, intensificadas durante este período, não representam exatamente a medida comum do temperamento da mulher. Estas emoções e comportamentos, quando não devidamente compreendidos, podem trazer consequências para o casal levando a brigas e desentendimentos ou até mesmo precipitando crises conjugais e rupturas.

Embora as alterações de humor na mulher façam parte da sua natureza, há casos em que os sintomas ultrapassam a proporção da regularidade e causam excessivo desconforto. Para estes casos o conveniente é buscar ajuda de profissionais da saúde, pois pode haver uma confusão com transtornos psíquicos que devem ser tratados adequadamente.

As reações à TPM evidentemente variam entre as mulheres. É importante presumir que estas reações emocionais estão também diretamente relacionadas às atividades e condições globais de vida da mulher, ou seja, de acordo com os conteúdos mentais e emocionais cultuados durante todo o mês e do modo como cada um lida com a própria vida. Na TPM estes conteúdos são exacerbados e que, portanto a sua expressão fica mais flagrante. Por esta razão, o bom senso recomenda que discussões e decisões importantes devam ser evitadas durante esta fase.

Outro fator que deve ser levado em conta é a relação da mulher com o próprio corpo, com a autoimagem e com o respeito aos ritmos e ciclos naturais. Em algumas tradições as mulheres se recolhem no período da menstruação como um momento muito particular de respeito ao feminino. Hoje é sabido o quanto a atividade física regular ameniza os efeitos do desconforto gerados pela TPM.

O homem evidentemente pode ajudar a mulher a superar as bruscas mudanças de humor que podem ocorrer em decorrência da tensão pré-menstrual. Dentro de uma relação o que acontece a uma das partes, influencia o casal e toda a família. Especialmente a variação hormonal feminina que pode resultar em claras mudanças de âmbito emocional e comportamental.

Na gravidez

A gravidez é uma fase na mulher que pode trazer sentimentos de grande elevação humana como ternura, abnegação, amor pela vida e a natureza e/ou levar a vários desconfortos de ordem física (como enjoos, mal estar, dores nas costas) e emocionais (exacerbação da sensibilidade, humor lábil, tristeza).

Além das oscilações hormonais, as mudanças corporais neste período, por si só, já implica numa questão importante a ser observada. Algumas mulheres sentem a gravidez como um período de ganhos e perdas: a presença de outra vida dentro de si, a perda da imagem corporal antiga; ganhos de um status social e perda de outro.

É ainda um momento de muita insegurança para a mulher quanto à saúde e responsabilidade com a vida do bebê, seu futuro, as condições socioeconômicas, a relação conjugal etc. Preocupações que são também compartilhadas com o marido e a família.

A família deve ficar atenta e acompanhar as mudanças que se visibilizam na mulher, compreendendo que é uma mudança coletiva; toda a família está em transformação com a chegada do bebê. Para o marido significa a oportunidade de exercer o apoio e o desvelo familiar, construindo um ambiente de acolhimento e compreensão.

Na menopausa

Com a chegada da menopausa, além das alterações de humor geradas pela variação hormonal, se apresenta uma fase repleta de mudanças quanto à função social da mulher, do seu lugar dentro da família e da sua condição de esposa.

O marido deve se valer da experiência alicerçada durante anos de contato e convivência para reforçar e renovar os votos de cumplicidade e amor.

Entretanto, permita-se lembrar de que os sintomas que provém da variação de humor, seja em qualquer fase, não devem ser usados como justificativa para assegurar o perdão em quaisquer situações de atrito e desequilíbrio. A compreensão do episódio não significa necessariamente pactuar com o desfecho. A responsabilidade de cada um pelas suas atitudes é condição inerente à maturidade que qualquer ser humano pode conquistar.

No sexo

O marido não deve apenas compreender ou “tolerar” quando a mulher estiver na fase da TPM / Menopausa ou gravidez. Ele, em total sintonia com ela, pode buscar formas harmoniosas para lidar com a situação, usando a cumplicidade e o vínculo amoroso profundo. A mulher por sua vez deve considerar os desafios que envolvem a questão para ambos, usando estratégias claras e criativas. Isso se aplica para todas as situações, inclusive o sexo. Cada casal dispõe dos seus próprios recursos de conciliação e solução: alguns casais podem se utilizar do humor, outros da conversa e proximidade amorosa, outros ainda de atividades prazerosas. Ganha mais o casal que se conhece e que juntos se dignam a procurar caminhos inteligentes para os desafios que toda relação humana implica.

Nota da CONTIoutra: O texto acima foi publicado com autorização do autor.

 SÉRGIO FELIX

contioutra.com - TPM: Como o homem pode ajudar?Psicólogo Clínico e Organizacional (CRP 06/84354)
Coordenador do Solar Espaço Terapêutico
Especialista em Teorias e Técnicas em Cuidados Integrativos (UNIFESP)
Pós-graduado na USP.
Desenvolve pesquisas a respeito de medicinas tradicionais e práticas de cura espiritual.
http://www.solarespacoterapeutico.com.br
www.psicologosergiofelix.com
Rua dos Narcisos, 68 (metrô Sta Cruz) – SP
(11) 5589-8987 / (11) 97121-9626
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30 pérolas de Mia Couto, no livro Vozes Anoitecidas

30 pérolas de Mia Couto, no livro Vozes Anoitecidas

Por Nara Rúbia Ribeiro

Para que conheçamos um pouco da luminosidade da obra “Vozes Anoitecidas”, de Mia Couto, colhemos e listamos aqui 30 pérolas cujo brilho, por si só, já valeria a leitura de todos os contos ali contidos.

1 – Existe no nada essa ilusão de plenitude que faz parar a vida e anoitecer as vozes.

2 – Na travessia dessa fronteira de sombra escutei vozes que vazaram o sol. Outras foram asas no meu voo de escrever.

3 – A fortuna dela estava espalhada pelo chão: tigelas, cestas, pilão. Em volta era o nada, mesmo o vento estava sozinho.  No conto “A fogueira”

4 – Na sombra do seu descanso viu o sol vazar, lento rei das luzes. No conto “A fogueira”

5 – Estavam ali todos, os filhos e os netos. Estava ali a vida a continuar-se, grávida de promessas. Naquela roda feliz, todos acreditavam na verdade dos velhos, todos tinham sempre razão, nenhuma mãe abria a sua carne para a morte. No conto “A fogueira”

contioutra.com - 30 pérolas de Mia Couto, no livro Vozes Anoitecidas
Nota: Mia Couto, já no texto de abertura mostrou-nos a que veio a sua escrita. Veio remeter-nos, segundo afirma José Craveirinha no prefácio do livro à edição portuguesa, “para enredos e tramas cuja lógica se mede não poucas vezes pelo absurdo, por um irrealismo, por conflitantes situações, pelo drama, o pesadelo, a angústia e a tragédia.” E afirma: “No entanto, vale salientar, fiel ao clima. Um dado clima. Isso distingue o escritor do escrevente e diferencia a prosa do prosaico”.

6 – Não era o rio que afundava suas palavras: era o fruto vazando dos ouvidos, dores e cores. Em volta tudo fechava, mesmo o rio suicidava sua água, o mundo embrulhava o chão nos fumos brancos. ” O dia em que explodiu Mabata-bata”

7 – Quando regressava da pescaria, não tinha mais defesa para os olhos da mulher e dos filhos que se espetavam nele. Pareciam olhos de cachorro, custava admitir, mas a verdade é que a fome iguala os homens aos animais. “Os pássaros de Deus”

8 – Está ver o caçador, maneira que ele faz? Prepara a zagaia momento que ele vê a gazela. Enquanto não, o pescador não pode ver o peixe dentro do rio. O pescador acredita uma coisa que ele não vê. “Os pássaros de Deus”

9 – Sim, que a verdadeira bondade não se mede em tempo de fartura mas quando a fome dança no corpo dos homens. “Os pássaros de Deus”

10 – Plácido, o rio foi ficando longe a rir-se da ignorância dos homens. “Os pássaros de Deus”

11 – Sou muitos. E esses todos disputam minha única vida. Vamos tendo nossas mortes. Mas parto foi um só. “Afinal, Carlota Gentina não chegou de voar?”

12 – A  luz emagrecia. Restava só um copo de céu. “Asas no chão, brasas no céu”

13 – Mas a morte é uma guerra de enganos. As vitórias são só derrotas adiadas. “Asas no chão, brasas no céu”

14 – Os olhos dela estavam amarrados na distância, olhando o lado cedo do escuro. “Asas no chão, brasas no céu”

15 – Agora já é tarde. Só reparo o tempo quando já passou. “Vou aprender a ser árvore”

contioutra.com - 30 pérolas de Mia Couto, no livro Vozes Anoitecidas
Eis um excerto do texto de abertura

16 – Sou um cego que vê muitas portas. Abro aquela que está mais perto. Não escolho, tropeço a mão no fecho. “Vou aprender a ser árvore”

17 – Minha vida não é um caminho. É uma pedra fechada à espera de ser areia. “Vou aprender a ser árvore”

18 – Um homem salva-se se é vontade da vida. Os outros são só o alimento dessa vontade. “De como o velho Jossias foi salvo das águas”

19 – Numa terra tão pequena só se passa o que se passa. O acontecimento nunca é indígena. Chega sempre de fora, sacode as almas, incendeia o tempo, depois, retira-se. “A menina de futuro torcido”

20 – O mundo tem sítios onde para e descansa sua rotação milenar. “A menina de futuro torcido”

21 – (…) um fruto não se colhe às pressas. Leva seu tempo, de verde-amargo até maduro doce. “A menina de futuro torcido”

22 – Orgulhoso, respondia aos apressados: esperar não é a mesma coisa que ficar à espera. “A menina de futuro torcido”

23 – A verdade, afinal, é filha mulata de uma pergunta mentirosa. “Patanhoca, o cobreiro apaixonado”

24 – Cajú é sangue do sol pendurado, doce fogo de bebermos. “Patanhoca, o cobreiro apaixonado”

25 – Ele continuou parado, sentinela de medos, analfabeto da felicidade. “Patanhoca, o cobreiro apaixonado”

26 – E ali ficou imóvel, soterrado, dormindo no subúrbio da morte, expulso da luz e do ar. Hora de tempo, penso no nunca mais. “De como o velho Jossias foi salvo das águas”

27 – Lenha? A madeira é lenha antes mesmo de arder. Ser lenha, compreendeu, é morrer assim só, sem ninguém para nos chorar. “De como o velho Jossias foi salvo das águas”

28 – Um homem chora? Sim, se lhe acordam a criança que tem dentro. “Patanhoca, o cobreiro apaixonado”

29- Ela chora, nem esconde a cara. A lua trança-lhe as lágrimas. Nascem pérolas. “Patanhoca, o cobreiro apaixonado”

30 – Estava ali, na chuva da luz, apagando as estrelas. “Patanhoca, o cobreiro apaixonado”.

7 Hábitos das pessoas cronicamente infelizes

7 Hábitos das pessoas cronicamente infelizes

Eu costumo ensinar sobre a felicidade e, quanto mais aprendo sobre isso, muito mais claros se tornam os hábitos de quem não é feliz.

Há sete características que pessoas infelizes apresentam cronicamente.

De acordo com Sonja Lyubomirsky, pesquisadora da Universidade da California: “40% da nossa da nossa capacidade de sermos felizes depende de nós mesmos.”

Se isso é verdade, e é, há esperança para todos nós. Há bilhões de pessoas no nosso planeta e sabemos claramente que algumas são verdadeiramente felizes. O resto de nós oscila entre felicidade e infelicidade, dependendo do dia.

Ao longo dos anos, eu aprendi que há certos traços e hábitos crônicos que pessoas infelizes parecem ter dominado. Mas antes de lhes mostrar, deixe-me lembrar: todos nós temos dias e até mesmo semanas ruins.

A diferença entre uma vida feliz e infeliz é quantas vezes e quanto tempo vamos ficar lá.



Aqui estão as sete características de pessoas cronicamente infelizes:

1. Sua crença padrão é que a vida é dura.

As pessoas felizes sabem que a vida pode ser dura e tendem a passar por momentos difíceis com uma atitude de enfrentamento e não de vitimização. Elas assumem a responsabilidade sobre seus atos e ficam focadas em resolver o problema o mais rápido possível.

A perseverança na direção da resolução de problemas é uma característica de uma pessoa feliz. As pessoas infelizes se veem como vítimas da vida e ficam presas no “olha o que aconteceu comigo”, em vez de encontrar um caminho para se livrar do problema.

2. Acreditam que a maioria das pessoas não é confiável.

Existe um discernimento saudável entre relações que são boas e as que são más para nós, mas, a maioria das pessoas felizes tende a confiar em seus companheiros. Elas acreditam no lado bom das pessoas em vez de achar que são perseguidas por todo mundo que está lá fora, pronto para pegá-las. Geralmente, são mais abertas e amigáveis com as pessoas que encontram. As pessoas felizes alimentam um sentimento de comunidade em torno de si e conhecem novas pessoas com o coração aberto.

As pessoas infelizes são desconfiadas e assumem previamente que estranhos não podem ser confiáveis. Infelizmente, esse comportamento começa lentamente a fechar a porta para qualquer conexão fora de um círculo interior e frustra todas as chances de encontrar novos amigos.

3. Concentram-se no que está errado neste mundo, em vez de se focarem no que está certo.

Há muita coisa errada nesse mundo, mas, as pessoas infelizes fecham os olhos para o que está  realmente certo por aqui e se concentram no que está errado. Você pode reconhecê-los a um quilômetro de distância, eles serão os únicos que se queixam e respondem a quaisquer atributos positivos de nosso mundo com “sim, mas”.

As pessoas felizes são conscientes das questões globais, mas, equilibram a sua preocupação com o que é certo. Eu gosto de chamar isso de manter os dois olhos abertos. As pessoas infelizes tendem a fechar um olho em direção a algo de bom nesse mundo para não se distrair do que é errado. As pessoas felizes mantêm a vida em perspectiva. Elas sabem que o nosso mundo tem problemas, todavia, elas também mantêm um olho sobre o que é certo.

4. Comparam-se aos outros e são invejosas.

As pessoas infelizes acreditam que a sorte de outro alguém rouba a sua própria sorte. Elas acham que não há coisas boas o suficiente para todos e constantemente comparam o que têm com o dos outros. Isso leva à inveja e ressentimento.

As pessoas felizes sabem que a sua boa sorte e circunstâncias de vida são apenas sinais de que elas também podem aspirar a novas conquistas. As pessoas felizes acreditam que elas carregam um modelo único que não pode ser duplicado ou roubado por qualquer pessoa no planeta. Elas acreditam em possibilidades ilimitadas e não se atolam pensando que a boa sorte de uma pessoa é algo limitado..

5. Esforçam-se para controlar tudo.contioutra.com - 7 Hábitos das pessoas cronicamente infelizes

As pessoas felizes dão alguns passos por dia para atingir seus objetivos, mas percebem, no final, que há muito pouco controle sobre o que fazemos e que a vida joga à sua própria maneira.

As pessoas infelizes tendem a tentar controlar todos os resultados e se desmoronam em uma exibição dramática quando algo não dá certo. As pessoas felizes podem ser tão focadas quanto, mas ainda têm a capacidade de seguir o fluxo e não se acabarem quando surgem os obstáculos.

A chave aqui é estar  focado e orientado para o gol, mesmo sabendo que o jogo pode ter que mudar.

6. Consideram o futuro com preocupação e medo.

As pessoas infelizes enchem seus pensamentos sobre como TUDO poderia dar errado.

As pessoas felizes assumem uma saudável dose de ilusão e se permitem sonhar com o que elas gostariam de ter na vida. As pessoas infelizes preenchem esse espaço da cabeça com constante preocupação e medo.

Pessoas felizes sentem medo e preocupação, mas fazem uma importante distinção entre sentir e viver. Quando o medo ou preocupação passam por suas cabeças, elas vão se perguntar se existe uma medida que pode ser tomada para evitar que o problema aconteça (há responsabilidade novamente). Se não, elas percebem que estão exagerando e deixam o assunto para lá.

7. Enchem suas conversas com fofocas e reclamações.

As pessoas infelizes gostam de viver no passado. O que aconteceu com elas e as dificuldades da vida são sempre a escolha da conversa. Quando elas pensam em coisas para dizer, elas preenchem sua conversa falando da vida dos outros e fazendo fofocas.

As pessoas felizes vivem no agora e sonham com o futuro. Você pode sentir a energia positiva delas. Elas são animadas com o que estão fazendo, gratas pelo que elas têm e sonhando com as possibilidades da vida.

Obviamente, nenhum de nós é perfeito. Todos nadaremos em águas negativas de vez em quando, mas o que importa é o tempo que ficamos lá. Ter hábitos positivos diariamente é o que diferencia as pessoas felizes das pessoas infelizes. Não é necessário fazer tudo perfeitamente.

Caminhe, caia, levante novamente, repita. É no levantar-se que reside toda a diferença.

Por Tamara Star, via: Life Hack

Traduzido e ADAPTADO por Josie Conti

Do original:7 Habits of Chronically Unhappy People

 

Leia essas frases e descubra se você tem atitudes racistas

Leia essas frases e descubra se você tem atitudes racistas

A empatia é uma capacidade humana de muita nobreza pois permite que as pessoas aprendam a realmente se colocar no lugar das outras para entenderem racional e emocionalmente como os outros se sentem frente às mais diversas situações.

Entretanto, nem todos são dotados dessa capacidade e, mesmo sem aparente maldade inicial, podem ter uma visão do mundo segregada.

Para muitos, é realmente difícil lidar com qualquer coisa que considerem diferente de si e, infelizmente, as reações podem variar do afastamento até atitudes brutais e completamente desumanas.

Entretanto, quanto invertemos as coisas o a racismo fica mais evidente.

Leiam atentamente  e percebam que, mesmo sem perceber, o racismo aparece em frases cotidianas de muita gente.

A inversão deixa claro o quanto elas podem ser infelizes e desnecessárias.

1. “Eu não sou racista, até tenho amigas brancas”.

2. “Não tenho preconceito, eu tinha um amigo branco na infância que até comia na minha casa… “

3. “Você acha que tem preconceito contra branco no Brasil?”

4. “Como você fez pro seu cabelo ficar assim?”

5. “Brancão sempre tem um p** enorme, né?”

6. “Sempre quis saber como é uma branca na cama”.

7. “Você já pensou em ser passista de escola de samba?”

8. “Você é um branco bonito, não tem os traços tão fortes, sabe?”

9. “Mas ele é um branco de alma negra!”contioutra.com - Leia essas frases e descubra se você tem atitudes racistas

10. “Que cor branca interessante você tem!”

11. “Branco tem mania de perseguição”.

12. “Seus pais também são brancos?”

13. “Eu não sou racista, tinha uma funcionária/empregada branca em casa, todos adoravam ela, uma fofa.”

14. “Tinha que ser branco!”

15. “Eu até já peguei uma branquinha”

16. “Você deve gostar de morena. Né, brancão?”

17. “Não sou teus brancos

 

As frases acima foram transcritas do site Geledes

Por Iran Giusti e pesquisa realizada com o auxílio de Alcides Lima De Lima Jr e Mariana Benedito

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