Racismo no facebook: um pequeno experimento

Racismo no facebook: um pequeno experimento

Por Gustl Rosenkranz

Como tenho a mania de querer entender as coisas direito, resolvi fazer um experimento no Facebook: criei dois perfis fictícios, com dados semelhantes, com diferença somente na foto: um com a foto de uma pessoa branca e outro com a foto de uma pessoa negra. Em seguida, escolhi aleatoriamente vários usuários brasileiros e enviei solicitações de amizade com os dois perfis, sempre para as mesmas pessoas, ou seja, cada usuário escolhido por mim recebeu sempre dois convites: um da pessoa branca, outro da pessoa negra. Tentei misturar o máximo possível os perfis escolhidos para enviar convites, homens, mulheres, gente de todas as raças e idades. E confesso que o resultado não me surpreendeu.

O resultado

Não demorou muito para a coisa ficar evidente. Pouco tempo depois de eu enviar o último convite, a pessoa branca tinha mais de quinhentos “amigos”. Já a negra tinha somente trinta e teve o perfil bloqueado pelo Facebook por ter mandado convite a pessoas que não conhecia. A pessoa branca foi muito bem-vinda, recebendo até mensagens simpáticas, enquanto que o perfil com a foto de uma pessoa negra foi denunciado. É claro que este experimento não foi nenhum estudo empírico sobre o racismo em redes sociais, mas bastou para que eu tirasse minhas conclusões. Agora tire as suas.

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Nova campanha da UNICEF mostra como fazer uma criança feliz

Nova campanha da UNICEF mostra como fazer uma criança feliz

No vídeo abaixo, um menino percorre o caminho de sua casa até a escola numa representação do quanto ter acesso a educação é importante para ele: ele segue dançando por todo o caminho!

O coletivo de músicos e DJs ‘Conundrums’ ajudaram no projeto ao criar a música ‘Keep on Dancing’, que ao ser baixada, por qualquer valor, contribui para levantar fundos para esta bela causa. Clique aqui para colaborar.


Fonte: Sedentário e Hiperativo

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Aos talentos perdidos

Aos talentos perdidos

Por Marcela Picanço

Existem algumas pessoas que se esquecem durante a vida. Não completamente, a ponto de não gostarem delas mesmas, mas de esquecer o que elas realmente querem ser. Elas podem e devem mudar de opinião e de sonhos várias vezes, mas não os abandonar por insegurança. Ser o tipo de pessoa de que se esquece é quando colocamos aquele sonho que almejamos trancado tão lá no fundo, que não nos lembramos mais de que ele existe. Mas ele não desaparece. Ele vem à tona justamente na pior hora. Ou não. Às vezes, com sorte, ele pode aparecer na hora certa de mudar, de chutar o balde e de resolvermos ser aquilo que sempre quisermos ser.

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Fotografia Hannes Kilian

Hoje, as pessoas buscam motivações voltadas apenas para o dinheiro. E eu não julgo as pessoas que querem ter bastante dinheiro, para nunca ter dor de cabeça na hora de pagar as contas, de viajar quando e por quanto tempo quiserem. O problema é que, nessa vida, uma coisa vai se sobrepondo à outra e o que parecia sonho passa a ser um bem descartável que não leva à realização pessoal. Por isso, todo mundo parece sempre tão frustrado com tudo. Estão sempre reclamando do que são, do que fazem e do que poderiam ter feito. E o problema é que, quando essas pessoas percebem que não estão no caminho de que gostariam, quando o seu sonho volta, nem sempre elas têm coragem de encará-lo. Sempre estão muito velhas, muito cansadas, muito acomodadas para mudar e seguir em frente. Elas estão sempre com medo de que não dê certo. Mas isso não é covardia, é apenas humano, assim como é humana a capacidade de mudança e de adaptação.  Por isso, eu acho que, por mais difícil que seja, mudar por si mesmo, para se sentir melhor, nunca é desperdício de nada, muito menos de tempo.

Existem tantos, mas tantos talentos perdidos por aí, que não somos nem capazes de imaginar. Se todos fizessem o que gostam como profissão ou como hobby, o mundo seria mais feliz. E, com certeza, existiriam ainda todos os empregos. O que muitos chamariam de loucura ou idealismo, na verdade, pode ser o mais belo exemplo de sanidade.

Se o que impede a mudança é o medo de falhar e de sofrer, lembrem-se de que o sofrimento é inevitável. Então, que soframos seguindo nossos sonhos.

Outra coisa que deixa qualquer pessoa insegura é o fato de ela amar aquilo, mas não se achar boa o suficiente. Ou até se achar boa o suficiente, mas não o bastante para subir na vida com aquilo. Mas ninguém, nem a pessoa mais talentosa do mundo, sobe e fica no topo, se não houver muito treinamento, técnica, batalha, humildade, perseverança e muita, mas muita vontade. Posso até estar enganada, mas acredito que, quando se deseja muito algo e quando se faz o que ama, existe a probabilidade de ser o melhor do mundo. E, cá para nós, não é uma probabilidade baixa.

Sua vida é definida pelo medo ou pelo amor?

Sua vida é definida pelo medo ou pelo amor?

Nossa vida é definida pelo medo ou pelo amor…

Em poucos segundos, uma verdadeira mensagem de amor puro e verdadeiro.

Por favor desconsiderem os erros gramaticais da legenda…

….e SINTAM a mensagem!

Josie

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Conheça os 20 maiores venenos para a sua felicidade…e livre-se deles!

Conheça os 20 maiores venenos para a sua felicidade…e livre-se deles!

Por KARA ESPANHA

Tendemos todos, em um ponto ou outro, a envenenar a nossa própria felicidade, seja através de preocupação, medo, ou da tomada de decisões erradas. A nossa vida, de uma hora para outra, pode ser virada de ponta cabeça, mas o verdadeiro culpado sobre como nos sentimentos não é a adversidade e sim o modo como percebemos e respondermos aos problemas.

Observe alguns exemplos de comportamentos que promovem a infelicidade:

1. Excesso de ciúme

Há pessoas que exalam ciúme a ponto de sua eterna desconfiança arruinar seus relacionamentos. O ciúme geralmente é proveniente de sentimentos de inadequação pessoal. Uma pessoa equilibrada é aquela que não alimenta sentimentos como o ciúme em seus relacionamentos, pois consegue diferenciar suas próprias inseguranças e fantasmas da realidade do relacionamento.

2. Perder-se em superficialidades

Costuma-se dizer que as pessoas mais felizes são aquelas que fazem mais para os outros do que para si mesmas. Prender-se à riqueza, carros, roupas de marca, etc., é um dos grandes venenos da felicidade, pois o excesso na aparência não costuma caminhar ao lado de pessoas que vivem bem consigo mesmas.

3. Semear o rancor durante a vida

Certa vez conheci um homem que guardava rancor contra seu pai por ele ter deixado a família. Seu rancor era como um câncer que destruiu qualquer esperança que ele pudesse ter de desfrutar sua vida ao máximo. Os filósofos estoicos acreditavam que algumas coisas  devem ser deixadas para trás simplesmente porque mudá-las está fora de nosso controle. A felicidade vem a medida que avançamos em nossas vida e deixamos no passado os ressentimentos e outro rancores.

4. Viver em função de arrependimentos

Em alguns momentos a sua vida certamente será invadida por arrependimentos. Eu os chamo de erros. Os erros estão presentes apenas para ensinar que um determinado caminho acabou e que é hora de tentar outro. Não há nenhuma utilidade em olhar para trás e remoer arrependimentos: você não pode mudar o passado. Basta seguir em frente e tentar outro caminho.

5. Ser muito dependente

Se você é uma pessoa muito dependente a tendência é que espere que outra pessoa seja a responsável por sua própria felicidade. A felicidade nunca virá a você a partir de outra pessoa além de você mesmo (a).

6. Cultivar o hábito de corrigir outras pessoas

Se você sente uma necessidade compulsiva de “corrigir” os outros, então você nunca vai estar focado em seu próprio bem-estar e felicidade. Quando o foco se desloca para longe do eu, a pessoa sempre vai encontrar algo que precisa ser corrigido em outras pessoas.  Quem controla a si mesmo (a) já está prestando um grande serviço à humanidade.

7. Deixar que o medo impeça novas realizações

Ralph Waldo Emerson disse: “O medo derrota mais pessoas do que qualquer outra coisa no mundo.” Esteja atento (a)!

8. Viver em um estado egoísta

Se você é uma pessoa egoísta, isso significa que você sempre quer as coisas à sua maneira e que as necessidades e opiniões de outras pessoas costumam ser descartadas no processo. A maioria das pessoas não quer um relacionamento com uma pessoa egoísta e, se isso descreve você, dê uma boa olhada em si mesmo (a), examine as áreas de sua vida onde seu egoísmo prevalece e faça as mudanças necessárias. Os melhores relacionamentos são construídos a partir de relações onde os dois lados ganham.

9. Cultivar expectativas exageradas com relação aos outros.

Sua necessidade para que todos possam atender às suas normas na vida é uma expectativa que a maioria das pessoas nunca vai ser capaz de atingir; portanto, você vai ser sempre mais decepcionado com as pessoas e, portanto, infeliz na vida. Todas as pessoas têm o seu próprio tipo de personalidade que irá impedi-las de viver de acordo com o que você espera delas. Elas não podem fazer isso.

10. Manter atitudes hipócritas

Se você está sempre certo (a) e os outros é que estão errados, preste atenção, você corre um sério risco de ser um hipócrita. Eu costumava ir à igreja e lá sempre sentia este tipo de atitude entre as pessoas. É impossível ser perfeito (a) o tempo todo. Não cobre isso dos outros, não venda essa imagem.

11. Viver o presente com a cabeça no passado

Se você vive em seu passado isso significa que você está insatisfeito (a) com o presente. A felicidade é um estado de espírito atual e, se sua vida não te faz feliz, então talvez seja a hora de examinar a sua situação e promover algumas mudanças para melhor. Talvez você precise de um novo objetivo na carreira. Talvez seja a hora de terminar um projeto que você vem adiando. Seja qual for o caso, avançar com a vida ajudará você a viver no “agora”.

12. Manter comportamentos desonestos

As pessoas que mantém comportamentos desonestos são vistas como “alguém em quem não se pode confiar”; portanto, elas são vistas como amigos e parceiros infiéis e são mantidas sempre a uma distância “segura” .

13. Abuso de substâncias para alterar estados de felicidade.

Mesmo para aqueles que usam o chocolate e cafeína como meio de fuga, devo admitir que a euforia é de curta duração. 🙁

14. Relacionar-se com a vida de maneira pessimista

Suas palavras e pensamentos têm o poder de influenciar tanto em suas ações quanto na maneira como os outros reagem a você. Assim, a infelicidade pode perseguir pessoas pessimistas como um vírus. O medicamento para o pessimismo é tornar-se consciente de sua negatividade e trabalhar para mudar seus pensamentos e palavras para melhor. Leia, faça exercícios, tenha um hobby. Faça o que for preciso para se sentir melhor sobre si mesmo (a).

15. Manter comportamentos preconceituosos

Uma pessoa preconceituosa é, na maioria das vezes, uma pessoa infeliz que “vomita” sua infelicidade em um grupo que julga diferente e inferior ao seu. Pessoas preconceituosos procuraram situações onde poderão libertar a sua fúria. Elas acham que agredir aos outros as fará se sentirem melhor, mas isso não acontece. Assim também agem os “brigões”.

16. Não confiar em si mesmo (a)

Se você duvida de si mesmo (a) constantemente, saiba que uma estima baixa alimenta pensamentos negativos e levam a sentimentos de profunda infelicidade. É um ciclo vicioso que precisa ser tratado.

17. Estar mentalmente doente e não se tratar

Se você sofre de ansiedade ou depressão não é difícil imaginar como é estar infeliz.  O que causa estes transtornos mentais? Muitas vezes o próprio ritmo e demandas sociais podem levar a um desequilíbrio que precisará de cuidados. Outras vezes, a própria genética é responsável por uma maior tendência ao adoecimento ao longo do tempo. Tire um tempo para conversar com alguém em quem você confia e que poderá ajudá-lo (a) a raciocinar sobre os melhores caminhos a tomar. Em caso de dúvida, procure ajuda profissional.

18. Manter-se afastado (a) da natureza e dos animais

Animais de estimação, por exemplo, são ótimos no que se refere a aumentar a felicidade. Se você é alguém que não gosta ou não quer um animal de estimação não tem problema- conecte-se mais com a natureza e frequente mais lugares abertos. Um não excluí o outro, mas não manter nenhum contato com a natureza é algo que pode deixar uma pessoa muito triste.

19. Falta de esperança

A esperança é um sentimento que motiva, que dá sentido e continuidade a vida. Ela é alimentada por sonhos, projetos e até mesmo pela fé. Nunca se permita perdê-la.

20. Manter uma vida sob constante estresse

Se você é do tipo de pessoa que se mantem estressada ao longo de todo dia, 7 dias por semana, talvez seja essa a hora de fazer mudanças drásticas. Faça um inventário de sua vida e se livre do desnecessário. Viver uma vida de simplicidade é a melhor receita para diminuir o estresse.

Talvez você tenha encontrado nos itens acima algumas palavras que tenham tido algum sentido em sua vida. Se foi o caso, que tal tirar uns minutos e refletir sobre tudo isso?

Por KARA ESPANHA 

Traduzido e adaptado por Josie Conti

Do original: 20 Poisons To Your Happiness 

Proteção de animais: fanatismo não ajuda!

Proteção de animais: fanatismo não ajuda!

Por Gustl Rosenkranz

O mundo moderno é infelizmente caracterizado por muita coisa ruim: muitas crianças não têm acesso à educação e passam forme, a riqueza do mundo é mal distribuída, com pessoas extremamente ricas e outras extremamente pobres, em muitos países, políticos corruptos se preocupam mais com as próprias finanças do que com o bem-estar do povo, fazemos guerra para que a indústria bélica possa vender armas, extremistas religiosos matam em nome de Deus, a natureza é destruída sem nenhum acanhamento, lidamos com animais de uma forma completamente desumana e perversa…

É mais do que compreensível de que muita gente esteja decepcionada com tudo isso e tente fazer algo para mudar. E é bom que haja gente que reaja, que se engaje, fazendo sua parte para melhorar o mundo, mas isso só poderá ser atingido com serenidade, com objetividade e com inteligência e não com (re)ações extremas, intolerância e fanatismo, seja religioso, político ou de qualquer outro tipo.

Percebo um forte engajamento de pessoas na área de proteção de animais, principalmente de cães. Por um lado, acho isso bom, mas por outro me assusta a veemência, a cegueira, a obsessão que temperam os esforços de alguns.

Basta observar o que se passa em redes sociais na internet para ganhar rapidamente a impressão de algo está errado. Sem dúvida, é certo que haja revolta quando alguém publica, por exemplo, uma foto de um cão sendo maltratado, algo desumano que jamais deveria ocorrer. Mas é de se estranhar que a foto de uma criança sofrendo não cause o mesmo fervor, não resulte na mesma revolta.

Continuemos no exemplo da foto do cão sendo maltratado: muitas pessoas, que se autodenominam “advogados dos caninos” se exaltam, protestam e comentam a foto de uma forma assustadora, desejando a morte para quem causou os maus-tratos, recorrendo a palavras feias, palavrões, ofensas, expressando ódio, manifestando um lado agressivo de zero tolerância, julgando e atacando sem qualquer objetividade, se comportando de uma forma pelo menos tão desumana e tão perturbada quanto a cena mostrada na foto.

Não, não critico os ativistas sérios, que realmente buscam melhorar o mundo e nossas relações com os animais, que agem de forma sensata, serena, objetiva. O que questiono são as excrescências, o exagero, a falta de lucidez e sensatez, o desvairamento daqueles que se comportam de uma forma fanática, que criticam a tudo e a todos que, em sua opinião, não são suficientemente bons para os animais. São fanáticos, que já perderam o tato para as relações humanas, que agridem em nome do combate à agressão e que fazem de tudo para proteger os bichos. Sim, fazem de tudo, fazem até demais, sem perceber que eles mesmos terminam os maltratando, usando os animais para compensar sua insatisfação pessoal com o mundo. Sim, fazem demais, se agarram nos bichos em nome de uma justiça (divina?), criticam quem maltrata, mas também o fazem, mesmo que de uma forma diferente, aparentemente bem-intencionada, mas buscando no fundo somente contentar as próprias necessidades. É gente normalmente mal informada, mas que acha que sua verdade (mesmo que limitada pela desinformação) tem valor universal. Gente assim “gosta” tanto dos bichos que querem transformá-los em gente, os enfiam em roupas e fantasias, paparicam, os enfeitam, dormem com eles na cama, escovam seus dentes, os colocam para fazer “macaquices” e arremedos cômicos para seu próprio divertimento, não permitem que eles vivam realmente de acordo com suas necessidades, os manipulam, os torcem e retorcem, forçando-os a serem aquilo que tais pessoas querem e não o que eles realmente são: animais.

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Eu estava ontem numa área verde aqui próxima de minha casa, brincando com meu cachorro quando chegou uma vizinha e sua cadela. Uma vizinha, que é uma dessas “desvairadas” por cães, que não cansa de repetir que prefere cães a gente e que se sente encarregada pelo bem-estar de todos os cães do mundo, achando que o que ela chama de bem-estar é a verdade mais verdadeira e a única válida para toda a humanidade e para todos os cães. Portanto, uma fanática, que não entendeu que, além de preto e branco, existem no mundo vários tons de cinza. Pois bem, ela chegou e sua cadela começou a brincar com meu cão, o que não funcionava bem, já que a coitada se comportava todo tempo de forma não menos neurótica que a dona, sendo muitas vezes extremamente agressiva, sem que houvesse motivos para tal. Eu já pensava em ir embora e poupar Don Juan, meu cachorro, de tal tortura quando passou um homem com seu cão preso na guia. O sujeito parecia ter pressa e passou direto, sem parar, conduzindo normalmente seu animal. Minha vizinha fanática transformou-se de repente numa espécie de guerreira, de super-heroína, na protetora dos cães fracos e oprimidos e começou a gritar para o homem que passou que ele era desumano, que ele não sabia lidar com cães, um egoísta que não deixa seu cão brincar com outros, que ele não merecia ter um cão, que ele um dia iria pagar caro pela sua atitude, etc., etc., etc. Quando ela se voltou para mim para continuar seu discurso de “protetora dos animais”, justificando seu ato e criticando mais ainda o sujeito, tomei a palavra e questionei seu comportamento. Questionei se ela realmente tem o direito de agredir alguém daquela forma e se ela deveria realmente julgar alguém que não conhece só porque ele se comportou de uma forma que ela não esperava, se ela não se precipitou em atacar verbalmente alguém que talvez só passou rápido por estar com pressa, por ter um compromisso, por precisar chegar rápido em algum lugar.

A mulher ficou desconcertada com o que eu disse, percebi que ela ficou até um pouco envergonha­da, mas desconversou, disse que tinha que ir para casa e foi-se embora.

Decerto esse é um exemplo extremo de distúrbio comportamental em nome da “proteção dos animais”, mas mostra bem o que quero dizer: não é com fanatismo que se muda o mundo. Extremos causam extremos, agressividade gera agressividade, intolerância provoca intolerância. Se queremos ajudar realmente os animais, temos que nos perguntar o que é melhor para eles e não o que é melhor para alimentar nossa frustração com o mundo e com os seres humanos. Sim, devemos gritar e protestar quando animais são maltratados, mas devemos gritar e protestar como pessoas sensatas e inteligentes e não como loucos fanáticos. E o melhor método de mudar alguma coisa é começar dando exemplo e mostrando dessa forma como o mundo pode funcionar de uma forma diferente.


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Compaixão: entenda seu real significado

Compaixão: entenda seu real significado

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Em 1992, fui com um grupo de cientistas para os Himalaias para estudar os efeitos da meditação. Um dos tópicos da investigação era a compaixão. Perguntamos a um velho monge tibetano, mestre de vários outros iogues que viviam nas montanhas, sobre a relação entre sofrimento e compaixão. Na tradição budista se diz que um bodisatva, pessoa constantemente motivada a ajudar os seres sencientes a atingir o despertar espiritual, olha para todos os seres como uma mãe olha para seus filhos. Quando uma criança se machuca, a mãe sente compaixão e sofre. Uma vez que a finalidade do Darma é aliviar o sofrimento, os neurocientistas então perguntaram ao iogue sobre qual é a relação entre sofrimento e compaixão.

O velho monge explicou: “O sofrimento empático vem antes da compaixão.” O primeiro estágio da compaixão é a empatia. Com empatia, há sofrimento. Mas o sofrimento que se sente com a empatia se torna combustível para o fogo da compaixão. A empatia combinada ao que os tibetanos chamam de sem-shuk, ou “poder do coração”, acende a compaixão. O poder da compaixão está além do sofrimento pessoal e está focado em soluções, no quê pode ser feito. O velho iogue explicou aos neurocientistas que quando a compaixão surge, o sofrimento é transcendido e a atenção se volta a como ser útil. O sofrimento é o combustível da compaixão, não o seu resultado.

Trecho extraído do livro “Budismo com atitude”, por Alan Wallace.

COMPAIXÃO: A SOBREVIVÊNCIA DO MAIS GENTIL

IMAGINE PASSAR SUA VIDA INTEIRA em um pequeno quarto com apenas uma janela fechada e tão suja que mal deixe passar a luz. Você provavelmente acharia que o mundo é um lugar bastante obscuro e sombrio, repleto de criaturas de formas estranhas que lançam sombras aterrorizantes no vidro sujo quando passam pelo seu quarto. Mas imagine que um dia você derrame um pouco de água na janela, ou um pouco de chuva escorra pelo vidro depois de uma tempestade e use um trapo ou a manga de sua camisa para enxugar a água. Ao fazer isso, parte da sujeira acumulada no vidro é limpa. Subitamente, um pequeno feixe de luz atravessa o vidro. Curioso, você pode limpar um pouco mais e, à medida que mais sujeira é limpa, mais luz entra no quarto. “Talvez”, você pensa, “o mundo não seja tão escuro e assustador. Talvez seja o vidro”. Você vai até a pia e pega mais água (e talvez mais alguns trapos) e esfrega até que toda a superfície da janela fique livre da sujeira. A luz entra em todo o seu resplendor e você percebe, talvez pela primeira vez, que todas aquelas sombras de formas estranhas que costumavam assustá-lo a cada vez que passavam eram pessoas — exatamente como você! E, das profundezas de sua consciência, surge o desejo instintivo de formar um vínculo social — sair para a rua e estar com essas pessoas. Na verdade, você não mudou absolutamente nada. O mundo, a luz e as pessoas sempre estiveram lá. Você só não conseguia vê-los porque sua visão estava obscurecida. Mas agora você vê tudo, e que enorme diferença isso faz!

É isso que, na tradição budista, chamamos de despertar da compaixão, o despertar de uma capacidade inata de identificar-se com e compreender a experiência dos outros.

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A BIOLOGIA DA COMPAIXÃO

O budismo entende a compaixão de uma forma, em alguns aspectos, um pouco diferente do sentido comum da palavra. Para os budistas, a compaixão não significa apenas sentir pena das outras pessoas. O tempo tibetano — nying-jay — implica uma expansão absolutamente direta do coração. Provavelmente a tradução mais próxima de nying-jay seja “amor” — mas um tipo de amor sem apego e sem nenhuma expectativa de obter algum retorno. A compaixão, em termos tibetanos, é um sentimento espontâneo de vínculo com todos os seres vivos. O que você sente eu sinto; o que eu sinto você sente. Não há nenhuma diferença entre nós.

Biologicamente, somos programados para reagir a nosso ambiente em termos relativamente simples de evitar ameaças à nossa sobrevivência e aproveitar oportunidades de melhorar nosso bem-estar. Basta folhear as páginas de um livro de história para ver que o desenvolvimento humano é, com muita freqüência, um conto de violência escrito com o sangue de seres mais fracos.

E mesmo assim parece que a mesma programação biológica que nos impulsiona na direção da violência e da crueldade também nos proporciona emoções que não apenas inibem a agressão, mas também nos impelem a agir de maneiras que sobrepujem o impulso de sobrevivência pessoal para atuar a serviço dos outros. Surpreendi-me com uma afirmação feita por Jerome Kagan, professor de Harvard, durante sua apresentação na conferência de 2003 do Mind and Life Institute, quando ele observou que, junto com a nossa tendência para a agressão, nosso instinto de sobrevivência nos equipou com “uma tendência biológica ainda maior para a gentileza, a compaixão, o amor e o cuidado com o outro”.contioutra.com - Compaixão: entenda seu real significado

Ouvi várias histórias sobre o número de pessoas que arriscaram suas vidas durante a Segunda Guerra Mundial para oferecer refúgio aos judeus europeus perseguidos pelos nazistas e sobre os heróis anônimos de hoje que sacrificam seu próprio bem-estar para ajudar as vítimas da guerra, da fome e da tirania em vários países do mundo. Além disso, muitos de meus alunos ocidentais são pais que sacrificam uma enorme quantidade de tempo e energia indo e vindo com os filhos entre competições esportivas, atividades musicais e outros eventos, enquanto pacientemente reservam dinheiro para a educação das crianças.

Sacrifícios como esses parecem, em um nível individual, indicar um conjunto de fatores biológicos que transcendem medos e desejos pessoais. O simples fato de termos sido capazes de criar sociedades e civilizações que pelo menos reconhecem a necessidade de proteger e cuidar dos pobres, dos fracos e dos indefesos sustenta a conclusão do professor Kagan de que “o senso ético é uma característica biológica de nossa espécie”.

Essas observações ressoam quase completamente com a essência dos ensinamentos do Buda: quanto mais claramente vemos as coisas como são, mais dispostos e capazes nos tornamos de abrir nossos corações a outros seres. Quando reconhecemos que os outros vivenciam dor e infelicidade porque não reconhecem sua verdadeira natureza, somos espontaneamente movidos por um desejo profundo de que eles vivenciem o mesmo senso de paz e clareza que começamos a conhecer.

Assim que reconhecemos que os outros seres sencientes — pessoas, animais e até insetos — são exatamente como nós, que sua motivação básica é vivenciar a paz e evitar o sofrimento, quando alguém age de alguma maneira ou diz alguma coisa que se oponha a nossos desejos, somos capazes de ter alguma base para a compreensão: “Ah, tudo bem, essa pessoa (ou esse animal) está assumindo essa posição porque, assim como eu, ela quer ser feliz e evitar o sofrimento. E essa é a sua motivação básica. Não é nada pessoal; ela só está fazendo o que acha que precisa fazer.”

A compaixão é a sabedoria espontânea do coração. Ela está sempre conosco. Ela sempre esteve e sempre estará. Quando surge em nós, é porque aprendemos a ver como somos, na realidade, fortes e seguros.

Se você realmente quiser ver o quão ativa uma mente compassiva pode ser, há um exercício muito simples que provavelmente não tomará mais de cinco minutos do seu tempo. Pegue uma caneta e papel e faça uma lista de dez problemas que você gostaria de ver resolvidos. Podem ser problemas globais ou questões que o cercam. Você não precisa pensar em soluções. Simplesmente faça a lista.

O simples ato de escrever essa lista mudará sua atitude significativamente. Isso despertará a compaixão natural de sua verdadeira mente.

Recentemente, um aluno me disse que achava que “bondade amorosa” e “compaixão” eram termos frios. Essas palavras soavam muito distantes e acadêmicas, muito parecidas com um exercício intelectual de ter pena das outras pessoas. “Por que”, ele perguntou, “não podemos usar uma palavra mais simples e direta, como ‘amor’?”

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Há alguns bons motivos pelos quais os budistas usam os termos “bondade amorosa” e “compaixão”, e não um termo mais simples como “amor”. A palavra “amor” está tão ligada a reações mentais, emocionais e físicas associadas ao desejo que há algum perigo em associar esse aspecto da abertura da mente com o reforço da ilusão essencialmente dualista do “eu” e do “outro”: “Eu o amo” ou “Eu amo isto”. Há um sentido de dependência do objeto amado e uma ênfase no benefício pessoal de amar e ser amado. Sem dúvida, há exemplos de amor, como o vínculo entre um pai e um filho, que transcendem o benefício pessoal para incluir o desejo de beneficiar outra pessoa. A maioria dos pais provavelmente concordaria que o amor que sentem em relação aos filhos envolve mais sacrifício do que recompensas pessoais. Entretanto, em geral, os termos “bondade amorosa” e “compaixão” servem como “faróis vermelhos” lingüísticos. Eles nos fazem parar e pensar sobre o nosso relacionamento com os outros. Sob a perspectiva budista, a bondade amorosa é o desejo de que todos os seres sencientes — mesmo aqueles de quem não gostamos — vivenciem o mesmo senso de alegria e liberdade que nós mesmos desejamos sentir: um reconhecimento de que todos nós vivenciamos os mesmos tipos de desejos e necessidades; o desejo de viver nossas vidas em paz e sem medo da dor. Até uma formiga ou uma barata vivência os mesmos tipos de necessidades e medos que os humanos. Como seres sencientes, somos todos parecidos; somos todos relacionados. A bondade amorosa implica um tipo de desafio para desenvolver essa consciência de gentileza ou associação em um nível emocional, e até físico, em vez de permitir que o termo permaneça em um conceito intelectual.

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A compaixão leva essa capacidade de considerar outro ser senciente como um igual ainda mais longe. Seu significado básico é “sentir com”, um reconhecimento de que o que você sente eu sinto. Tudo o que o prejudica me prejudica. Tudo o que o beneficia me beneficia. A compaixão, em termos budistas, é uma completa identificação com os outros e uma prontidão ativa para ajudá-los de qualquer maneira.

Encare a palavra em termos práticos. Se você mentir para alguém, por exemplo, quem você realmente prejudica? A si mesmo. Você precisa viver com o peso de se lembrar da mentira que contou, eliminar todos os rastros e talvez montar toda uma rede de novas mentiras para impedir que a mentira original seja descoberta. Ou suponha que você roube alguma coisa, mesmo algo tão sem valor quanto uma caneta, do seu escritório ou de outro lugar. Pense no número de grandes e pequenas ações envolvidas para esconder o que você fez. E, apesar de toda a energia gasta para encobrir sua ação, você quase inevitavelmente será pego. Não há como esconder cada detalhe. Assim, no final, o que você de fato fez foi despender muito tempo e esforço, que poderia ter sido direcionado para algo mais construtivo.

A compaixão é essencialmente o reconhecimento de que todos e tudo são um reflexo de todas as outras pessoas e todas as outras coisas. E com uma simples mudança de perspectiva, você pode não apenas alterar a própria experiência, mas também mudar o mundo.

“A única razão pela qual não abrimos nossos corações e mentes para outras pessoas é que eles provocam confusão em nós, e não nos sentimos corajosos o suficiente ou sãos o suficiente para lidar com eles. Na medida em que nós olhamos com clareza e compaixão para nós mesmos, nos sentimos confiantes e destemidos ao olhar nos olhos de outra pessoa. “~ Pema Chödrön

Nota da página:  Os trechos acima são a parte inicial do texto completo O DESPERTAR DA COMPAIXÃO. Para o maior aprofundamento no assunto, consultem o artigo de origem.

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Convido-os para um passeio poético pelas obras de Vik Muniz

Convido-os para um passeio poético pelas obras de Vik Muniz

Por Josie Conti

Vik Muniz (1961) é artista plástico brasileiro, conhecido, por usar componentes inusitados em suas obras.

É radicado em Nova York. Nascido em São Paulo com o nome de Vicente José de Oliveira Muniz, chegou a cursar Publicidade e Propaganda.

Em 1983, passou a viver em Nova York.

A partir de 1988, começou a desenvolver trabalhos que faziam uso da percepção e representação de imagens a partir de materiais como o açúcar, chocolate, catchup e outros como o gel para cabelo e lixo.

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Em 2010, foi produzido um documentário intitulado “Lixo Extraordinário”, sobre o trabalho de Vik Muniz com catadores de lixo de Duque de Caxias, cidade localizada na área metropolitana do Rio de Janeiro. A filmagem recebeu um prêmio no festival de Berlim na categoria Anistia Internacional e no Festival de Sundance.

Abaixo, caro leitor, convido-o para apreciar algumas de suas obras enquanto realiza um passeio poético.
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“Seu olhar parece mais um modo de escutar.”

Mia Couto

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As mães não são santas

As mães choram,
as mães não comem,
as mães não dormem,
mas não são santas.
As mães enganam a fome da gente.
As mães sentem dores, mas não contam,
as mães não são flores, não não
elas não murcham jamais.
As mães não lamentam,
as mães do morro, morre em vida
morre em vida as mães bantas.
Mãe não tem paz, mãe não tem paz!
A mãe do sertão, canta, jejua e canta.
As mães não são santas.
As mães têm suas sinas
mães judias, mães palestinas…
têm suas sinas.
Mãe menina da favela,
só tem pro filho, oração e vela.
Mãe do menino deus, mãe velha.
As mães só querem desinventar a guerra.
Mãe sozinha, mãe do que nem nasceu,
Mães que choram os filhos seus
as mães não são santas,
as mães são mesmo é deus.

Joilson Kariri

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“Nós lemos emoções nos rostos, lemos os sinais climáticos nas nuvens, lemos o chão, lemos o Mundo, lemos a Vida. Tudo pode ser página. Depende apenas da intenção de descoberta do nosso olhar.”

Mia Couto

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Descobrimento

Quando descobri o mundo
Ele estava desnudado e sujo.
Ressaqueado, ar de deboche,
Tentava esconder a nudez com as mãos.

Pois foi preciso redescobri-lo mil vezes
Para enxergar além do hostil.

Hoje, quero cobri-lo com colcha felpuda,
Colocá-lo em meu colo
E contar histórias de esperança
Para que possa adormecer seguro.

Nara Rúbia Ribeiro

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Não fosse a tua boca
água nua esperando um barco
e morreria eu de amar,
e morrerias tu sem mar.

Mia Couto

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“Quem experimenta a beleza está em comunhão com o sagrado.”

Rubem Alves

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“As pessoas não morrem, ficam encantadas.”

Guimarães Rosa

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 Aprendi que o artista não vê apenas. Ele tem visões. A visão vem acompanhada de loucuras, de coisinhas à toa, de fantasias, de peraltagens. Eu vejo pouco. Uso mais ter visões. Nas visões vêm as imagens, todas as transfigurações. O poeta humaniza as coisas, o tempo, o vento. As coisas, como estão no mundo, de tanto vê-las nos dão tédio. Temos que arrumar novos comportamentos para as coisas. E a visão nos socorre desse mesmal.

Manoel de Barros

O artista:

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“Meu sonho é mudar a forma elitista com a qual a arte é encarada. Não acredito na separação entre o popular e o inteligente, como se fossem coisas antagônicas.”

Vik Muniz  – Site oficial 

8 dicas para ajudar seu filho a lidar com emoções difíceis

8 dicas para ajudar seu filho a lidar com emoções difíceis

Por LEONY VANDEBELT

Como pais, pode ser muito difícil testemunhar nossos filhos durante suas primeiras experiências emocionais mais complexas. Ver os nossos filhos sentirem emoções intensas como tristeza, decepção e raiva pode nos impulsionar a “corrigi-los”, interferir ou a tentar evitar que eles passem por novas experiências como esta no futuro.

Bem, não importa o quanto o ambiente que nós fornecemos seja seguro e amoroso, os nossos filhos vão, em algum momento, ter a experiência da dor que não podemos controlar. Entretanto, há coisas que podemos fazer …

Aqui estão oito maneiras de ajudar seu filho a lidar produtivamente com os seus sentimentos para crescer como um adulto emocionalmente saudável:

1. Reconheça seus sentimentos

Para muitos de nós, ouvir nossas crianças chorarem, ou vê-las tendo uma explosão de raiva é muito difícil. Nós sentimos sua dor, mas também nos sentimentos desconfortáveis e só queremos fazê-las parar. Essa é uma reação muito compreensível.

No entanto, nossos filhos precisam expressar seus sentimentos. Eles precisam aprender que não há nada de errado em sentir e é isso o que importa.

Sentimentos que são expressos não ficam reprimidos e essa é uma grande lição para as crianças aprenderem desde cedo na vida. Esse contato com seus sentimentos também ajuda para que a criança aprenda a regular a intensidade deles. No futuro, elas serão mais capazes de fazer escolhas acertadas com relação ao que sentem.

2. Crie limites saudáveis.

Muitas “falhas emocionais” são um grito de socorro – e particularmente “um grito por limites saudáveis”. A maioria de nós está ciente de que nossas crianças são almas brilhantes que carregam grande sabedoria interior; sabemos que elas têm de viver suas próprias vidas. Por causa disso, podemos ficar tentados a pensar que temos que permitir que nossos filhos tenham plena liberdade o tempo todo, mas isso é um erro.

Embora nossas crianças tragam consigo uma incrível sabedoria da alma, elas ainda não são independentes de nós e precisam que nós lhes indiquemos caminhos seguros. Para as crianças, limites claros e saudáveis ​​são sinônimos de segurança. Os limites mostram que nós, como pais, vamos guiá-los nesse começo de vida com segurança. Quando os limites não são claros ou há demasiada permissividade ou mesmo inconsistência nas mensagens, os nossos filhos vão se comportam refletindo essa falta de parâmetro que é vital na infância.

3. Reconheça a importância da atenção.

Na maioria das vezes, as crianças exigem 100% de nossa atenção. Por quê? A atenção é uma necessidade básica de sobrevivência para as crianças. É por isso que, se a atenção não estiver presente de uma maneira saudável no contexto familiar, as crianças desenvolverão comportamentos que lhes permitam obter a atenção de qualquer maneira que puderem (mesmo que de maneira negativa).

Isso não significa que temos que estar fisicamente presentes durante o tempo todo. A necessidade depende muito da idade do seu filho e é diferente para cada criança. Agora, se você suspeita que o comportamento do seu filho tem a ver com a sua necessidade por mais atenção, certifique-se de agendar algum tempo para isso. Seu amor deve estar 100% presente e a atenção fornecida nos momentos corretos nutrirá o seu filho de forma inestimável.

4. Ajude o seu filho a relaxar e meditar.

Se o seu filho está chateado, ajude-o a relaxar limpando o campo energético que o circunda. Você pode fazer isso para o seu filho imaginando uma luz branca brilhante entrando em seu corpinho suavemente e o limpando de todo o mal estar. Você também pode orientar seu filho através de sua visualização. Se o seu filho tem idade suficiente e gosta de fazê-lo, você pode deixar que ele faça esse exercício como um joguinho ou com uma canção. É importante que ele perceba que pode se acalmar e voltar a se sentir bem depois de um momento difícil.

5. Sempre reserve tempo para que seus filhos brinquem livremente.

Seus filhos têm a necessidade de explorar e descobrir coisas novas. Essa é a maneira como as crianças aprendem e é também a sua forma de expressar a alegria de viver a vida.
Eles também precisam do próprio espaço e de tempo livre, sem distração de tv ou dispositivos eletrônicos, a fim de seguir o seu / sua própria curiosidade interior. Seus filhos precisam de liberdade para criar suas próprias brincadeiras e sonhar.

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6. Aproveite os poderes da água.

Explore o poder calmante de um bom banho, coloque seu filho na natação. A água é relaxante e acalma. Mais importante ainda, a água também ajudará seu filho a se sentir limpo e livre de energias excessivas.

7. Seja afetuoso.

Todos nós precisamos do toque físico. O toque ajudará seus filhos a se sentirem seguros e confortáveis em seus corpos. Abraços são cura . Dependendo da idade e preferências pessoais de seu filho, você pode tentar massagens ou mesmo apenas sentar-se de maneira aconchegante junto deles durante a leitura de um livro ou algo assim.

8. Tentem, como pais, manterem-se centrados, equilibrados e em crescimento pessoal.

Os nossos filhos têm os pais como espelhos. Se os pais transmitirem mensagens de equilíbrio ou mesmo de busca por equilíbrio, é isso que será captado pelos pequenos. Quando a criança está chateada, oriente-a a ter respirações profundas, acomode-a perto de você, sinta o seu coração, sua barriga…ajude-a a se equilibrar oferecendo a si mesmo (a) como referência.

Oferecer a seus filhos o seu próprio centro de equilíbrio tornará muito mais fácil a interação com eles. Experimentem e verão que eles responderão a isso.

Via Mind Body Green

Traduzido e adaptado por Josie Conti

Do original: 8 Tips To Help Your Child Cope With Tough Emotions

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Quando o reboco começa a cair…

Quando o reboco começa a cair…

Por Gustl Rosenkranz

Você passa toda sua vida acreditando em determinadas coisas, seguindo um determinado modelo, convicto de ser o caminho certo, conceitos e preconceitos vão se formando, você escolhe (ou alguém escolhe por você) uma religião, uma crença ou mesmo a falta dela, você absorve ideologias, torce por um time, define linhas, limites e regras, classificando tudo em sua volta em certo ou errado, bom ou ruim, sensato ou insensato, aceitável ou inaceitável e você traça seu próprio mundo, você desenha sua própria vida. E você está seguro de ter pessoas que dividem tudo isso com você, parentes, colegas, vizinhos, amigos reais e virtuais e muito mais gente por aí que faz parte de seu “time”, de sua vida, de seu mundo, gente desse ou daquele tipo, a depender do que você defende ou repudia.

Você vai colecionando e acumulando tudo isso durante sua vida inteira, interiorizando essas coisas, encarnando-as, acreditando ser isso tudo realmente seu, que tudo isso é realmente você. E você ainda “embala” tudo isso bonitinho, colocando rótulos e etiquetas, escrevendo na testa o que você representa e aquilo no que você acredita, apresentando-se ao mundo como uma pessoa “cheia de coisas” e com uma fachada perfeita. E você vive assim por muitos anos ou mesmo décadas, convicto, seguro, pois você foi definido ou mesmo se definiu, você sabe o que vale ou não a pena, quais pessoas são boas ou ruins, quem merece sua atenção e quem não….

Sua vida vai correndo, o tempo vai passando e certas convicções vão se cristalizando ainda mais, até que você um dia sabe: é nisso que realmente acredito!

Agora você imagine um casarão antigo, um sobrado, a casa mais bonita da rua. E imagine que essa casa seja você, ali, sólida, robusta, aquela casa que foi construída em muitos anos, com sua fachada maravilhosa, aquela fachada bem conservada por você ao longo de todo esse tempo. E você, orgulhoso da linda casa que é, gosta quando as pessoas param na frente para admirar aquela construção, aquela obra incomparável. Mas, um belo dia, você toma um susto, pois um caminhão pesado passa na rua, estremecendo tudo, fazendo a casa (você!) vibrar. E, de repente, sem que você jamais esperasse por isso, cai um pedaço grande do reboco, do seu reboco, destruindo parcialmente a fachada. Você reage, busca areia e cimento e conserta logo o defeito, pois você quer manter a fachada bonita para continuar a ser admirado pelos passantes. Mas não demora muito e o reboco cai em outro canto. Você conserta de novo, mas vão caindo outros pedaços e você se desespera, pois não consegue dar conta de tanto reboco caindo…

Um dia você para e procura entender o que está acontecendo. E você percebe então a causa do problema: a casa é antiga, a estrutura sofreu com o passar dos anos, sem que você cuidasse disso, mantendo somente a fachada bem tratada, arrumando o que se vê de fora, mas sem nunca questionar se o alicerce ainda segura toda aquela obra monumental. Sim, você foi construindo, colocando coisas, sem nunca verificar se a casa, depois de tanto tempo, ainda dá conta do peso acumulado. E a estrutura abalada não segura mais a casa e muito menos a fachada, fazendo com que o reboco caia e toda a construção balance.

contioutra.com - Quando o reboco começa a cair...
Foto: www.saopauloantiga.com.br

Não é assim também na vida?

O mesmo termina acontecendo com qualquer ser humano que passe a vida cuidando da fachada, de rótulos e etiquetas, sem cuidar realmente da estrutura, sem verificar se todo o alicerce de crenças, ideologias e convicções ainda sustentam o todo, sem adequar o peso à base que o segura, sem cuidar do que realmente é essencial. Podemos nos iludir, acreditando que tudo está bem enquanto a fachada segurar, mas também na vida passa mais cedo ou mais tarde um caminhão pesado, que faz tudo estremecer, derrubando o reboco e mostrando o que se encontra por trás dele: uma estrutura já há muito tempo fraca, abalada, insegura. Sim, esse caminhão pesado passa em nossas vidas de formas diversas:

É aquela decepção forte que vivemos com pessoas próximas, que acreditávamos que eram amigas, mas que de repente lhe mostram que nunca realmente valorizaram ou respeitaram você;

É aquele momento no qual você percebe que seu trabalho, que você já faz a anos seguidos, achando ser aquilo que você sempre quis fazer, na verdade nunca lhe satisfez, pelo contrário: lhe prendeu, lhe escravizou, roubando seu tempo, sugando sua energia, limitando seus sonhos, condicionando sua pessoa, transformando você numa espécie de robô, que age e reage com automação, com rotina, sem questionar, sem criar ou transformar nada verdadeiramente, sem auto-realização;

É aquele político, que você sempre apoiou durante suas campanhas eleitorais, por acreditar nele e em sua integridade, e que finalmente foi eleito, mas, ao invés de cumprir o que prometera, governa agora de forma antiética e corrupta, lhe decepcionando ou até lhe revoltando profundamente;

É aquela doença, que lhe tira do meio da vida, fazendo-lhe sofrer, freando suas atividades e obrigando-lhe a abrir mão de muitas coisas para você até então tão importantes. E é a experiência de sofrimento e muitas vezes de solidão e decepção, pois percebemos nesses momentos que aquelas certas pessoas, que acreditávamos que faziam parte de nosso mundo, nossos “grandes” amigos, até mesmo parentes, se afastam, fogem de nós por estarmos fracos, enfermos, por termos perdido a fachada bonita;

 

É aquela pessoa que de repente cruza seu caminho, chamando sua atenção, mexendo com suas emoções de uma forma profunda e extrema, sacudindo seus sentimentos, fazendo com que você questione seu relacionamento de muitos anos, balançando seu casamento ou namoro, fazendo com que você reflita sobre sua felicidade amorosa;

É aquela opinião aprendida ainda cedo, que você tanto defendeu como certa, mas que de repente parece perder a validade, pois alguma coisa lhe mostra que ela estava errada (pelos menos parcialmente) por todo esse tempo;

É aquela pessoa que você conheceu por acaso, sem nunca ter querido conhecer, já que ela faz parte de algum grupo social ou realidade que você sempre rejeitou e talvez até discriminou, mas que então lhe mostra que você estava enganado, que pessoas “desse tipo” não são necessariamente ruins e que seu preconceito foi injusto durante anos;

É aquela tomada repentina de consciência de que uma vida baseada em distração e consumo pode até ser mais leve e divertida, mas não traz real satisfação pessoal e muito menos felicidade;

É aquele momento no qual você parece ter acordado de um sonho e olha pra trás, acreditando que nada foi conquistado ou somente muito pouco, que também tomou decisões erradas na vida, que começou muitas coisas sem concluí-las, que o tempo passou e você deixou de realizar seus sonhos.

É aquele instante, quando sua consciência pesa subitamente, você sente remorso ou culpa, por algo que você fez ou deixou de fazer, por alguém que você deixou de perdoar ou pelo perdão que você deixou de pedir, por causa de algo que você deveria ter dito a alguém, mas que não pode mais dizer por ser tarde demais, sabendo que jamais terá uma nova oportunidade para isso. Um instante de tomada de consciência de que nos escondemos atrás da falta de tempo, deixando muitas coisas mal resolvidas e não cuidando do que é realmente importante.

A forma pode variar, mas é importante saber que esse “caminhão pesado” pode passar repentinamente na vida de qualquer um, na sua, na minha, na de todos, a qualquer momento. E sua casa irá estremecer, podendo cair reboco. Mas não se desespere se isso acontecer: veja isso como oportunidade de aprendizado, crescimento e mudança, como uma chance de parar para refletir, de questionar a carga carregada até então, suas crenças, seus conceitos, suas convicções, de rever a estrutura e de fazer uma reforma substancial daquilo que já há muito tempo não estava realmente dando mais certo. Na hora que passar o caminhão, aproveite essa chance de mudar e refazer sua vida, de se reestruturar e de sair de uma situação que não lhe faz feliz. Esqueça a aparência, ela vem automaticamente, é resultado do que está realmente dentro de você. Prefira cuidar da essência e você terá maiores chances de levar uma vida verdadeiramente plena e feliz. A vida é curta demais para ficar consertando reboco só para manter a fachada. 😉

“Quer ser amado? Alugue os seus ouvidos”- Rubem Alves

“Quer ser amado? Alugue os seus ouvidos”- Rubem Alves

Por Rubem Alves

A delícia dos livros está em que eles, repentinamente, nos abrem os olhos, e vemos então coisas que nunca havíamos visto. A diferença entre os textos científicos e os textos literários está em que, enquanto os textos científicos nos colocam diante de uma mesa metálica onde se dissecam os cadáveres, os textos literários nos colocam bem no centro da vida. Quando se lê literatura vive-se a vida de outras pessoas, em outros tempos, em outros lugares. Vidas que não existiram.

Acabei de ler O livro do riso e do esquecimento, de Milan Kundera. Uma simples frase me deu um choque: ” Nós escrevemos porque nossos filhos se desinteressaram de nós”. Sim, escrevemos porque somos seres solitários à procura de outros filhos. Ele conta a estória de uma jovem que trabalhava como garçonete num bar. Seu nome era Tamina.

Tamina “fica sentada no bar, num tamborete, e quase sempre há alguém que quer conversar com ela. Todo mundo gosta de Tamina. Porque ela sabe ouvir o que lhe contam. Mas será que ela ouve mesmo?  Ou não faz outra coisa senão olhar, muito atenta, muito calada? O que conta é que ela não interrompe a fala.

Você sabe o que acontece quando duas pessoas conversam? Uma fala e a outra lhe corta a palavra: “é exatamente como eu, eu...parece ser um eco aprovador, uma maneira de aprovar a reflexão do outro, mas é um engodo: na verdade é uma revolta brutal contra uma violência brutal, um esforço para libertar o nosso próprio ouvido do adversário. Pois toda a vida do homem entre seus semelhantes nada mais é do que um combate para se apossar do ouvido do outro. Todo o mistério da popularidade de Tamina é que ela não deseja falar sobre si mesma. Sem resistência, ela aceita os ocupantes do seu ouvido…”De repente, os diálogos comuns do dia a dia se me tornaram mais claros.

In: Ostra feliz não faz pérola, p. 85

Dica da Conti outra: Conheça o Instituto Rubem Alves e acompanhe seus projetos.

Dica de livro: Sete Vezes Rubem (Fruto do trabalho de uma década, esta obra reúne sete livros de Rubem Alves publicados pela Papirus entre 1996 e 2005.)

Vale a pena polemizar? – Flávio Gikovate

Vale a pena polemizar? – Flávio Gikovate

Algumas pessoas polemizam com o intuito de mostrar inteligência, erudição, como se travassem um duelo intelectual.

A verdadeira razão de um diálogo construtivo é se aproximar cada vez mais do que seja um ponto de vista consensual visando aprimorar o conhecimento.

Esse blog possui a autorização de Flávio Gikovate para reprodução desse material.

Para ver esse conteúdo em uma versão estendida, assista a PALESTRA.

Para mais informações sobre Flávio Gikovate
Site: www.flaviogikovate.com.br
Facebook: www.facebook.com/FGikovate
Twitter: www.twitter.com/flavio_gikovate
Livros: www.gikovatelojavirtual.com.br

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Inveja: melhores definições

Inveja: melhores definições

Por Josie Conti

“Ciúme é querer manter o que se tem, cobiça é querer o que não se tem, inveja é não querer que o outro tenha. E que prestem atenção, inveja é um vírus que se caracteriza pela ausência de sintomas aparentes. O ódio espuma, a preguiça se derrama, a gula engorda, a avareza acumula, a luxuria se oferece, o orgulho brilha, só a inveja se esconde. E que tomem cuidado, como adverte uma personagem desse livro, a emergente Vera Loyola, o verdadeiro amigo não é o que é solidário na desgraça, mas o que suporta o seu sucesso. Ou, como constatou outro personagem, o padre, a solidariedade na alegria é muito rara. Outra coisa, a inveja é como a serpente, seu símbolo, ataca de perto. Os personagens distantes isto é, os ídolos, despertam na verdade inveja boa, quer dizer, admiração. E que não se esqueçam, como dizia Nelson Rodrigues: “Há coisas  que o sujeito não confessa nem ao padre, nem ao psicanalista, nem ao médium depois de morto: uma delas certamente é a inveja. Portanto, preparem-se para participar de um jogo em que o importante não é o que se ganha, mas o que o outro perde.” Zuenir Ventura

O trecho transcrito acima marca a introdução do livro  “Mal Secreto- Inveja” do professor, jornalista e escritor Zuenir Ventura.

Abaixo, reflexões do psiquiatra Flávio Gikovate:

“Ninguém gosta muito de pensar que possa sentir inveja, muito menos de alguém que lhe seja bem próximo. Porém, a realidade nos ensina exatamente o inverso: o sentimento ocorre mais frequentemente entre os que têm convívio íntimo.

A inveja deriva da nossa tendência a nos compararmos: nos sentimos diminuídos, humilhados, quando alguém tem algo a mais que nós. Ela costuma ser mais intensa quando consideramos que o outro não deveria ter mais, pois é da mesma faixa etária, da mesma origem social…

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Aquele que se sente por baixo, perdedor nessa disputa, experimenta uma mistura de sentimentos: antes de mais nada, sente-se humilhado, ou seja, ferido na vaidade (esse anseio que todos temos de nos destacar); ao se reconhecer por baixo, sente raiva, o que determina o surgimento de reações agressivas sutis ou frontais. Quase toda hostilidade gratuita deriva da inveja!

É sempre conveniente registrar que a inveja pode nos alcançar, a todos, em algum momento da vida. Aqueles que dizem nunca ter sentido inveja ou são mentirosos ou ainda não se viram numa posição de inferioridade suficientemente desagradável para que viessem a experimentar o desconforto.”

Fragmentos do texto “A Inveja nas Relações Íntimas”, de Flávio Gikovate

Creio que, o contato com materiais como esses  nos permite uma visão explícita do conceito e da função real desse sentimento que é inerente ao homem.

Boa parte da hipocrisia social reside na não admissão de sentimentos tidos como “menos nobres”. Identificá-los e reconhecê-los pode prevenir escolhas doentias e recorrentes em nossas vidas. Um estilo de vida mais coerente e equilibrado é reflexo da aceitação de nossas características mais limitadas. Sabendo-as parte de nós, seremos capazes de buscar estratégias mais honestas e eficazes para uma vida mais plena e menos ligada à comparações e exibicionismos desnecessários: ambos grandes alimentos para inveja.

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