O amor é arte, não entretenimento

O amor é arte, não entretenimento
jiri borsky

Por Marcela Picanço

“Em um relacionamento amoroso, sempre mostre para a pessoa que ela pode te perder a qualquer momento, que você não está nas mãos dela”. Há tempos que escuto essa frase e sempre fico me perguntando quem foi o imbecil que a deixou solta por aí, a ponto de ter se tornado popular. A resposta é simples: qualquer pessoa pode perder outra a qualquer momento. Seja por uma morte, porque surgiu uma viagem ou simplesmente porque a pessoa de quem você gosta talvez não goste mais da sua companhia.

Inspiramo-nos em comédias românticas e achamos que a nossa vida pode se parecer com a história de um filme, esquecendo que as pessoas são muito mais complexas do que se mostram. Ensinaram a nos relacionar como se faz um bolo de chocolate e foram dadas regras para se jogar um jogo que não tem ganhador. Por isso andamos tão frustrados e sem entender o que as pessoas querem, porque, se elas saem do ‘padrão’ de comportamento esperado, a gente se desespera. Zygmunt Bauman tratou disso muito bem quando escreveu “O Amor líquido”, em que ele compara essa fluidez dos relacionamentos de hoje com o comportamento da sociedade. Rapidez e utilidade são as características mais marcantes no momento e, infelizmente, as pessoas começaram a aplicar essas fórmulas também nas relações.

Depois da Revolução Industrial, com o advento da propaganda, do marketing e de todas as estratégias para vender produtos, o mundo virou de cabeça para baixo, por não saber direito o que fazer com tanto produto para ser vendido. A cultura de massa foi muito bem instalada, a ponto de tudo se tornar massificado e superficial, inclusive os relacionamentos, que passaram a ser uma espécie de entretenimento. As estratégias de venda foram, aos poucos, inserindo-se na nossa vida pessoal e então passamos a acreditar que também éramos um produto e conseguiríamos ser “vendidos”, se tivéssemos uma boa estratégia.

Não podemos demonstrar que gostamos demais, nem ligar no dia seguinte, senão vamos parecer desesperados. Precisamos nos dar sempre pela metade, senão assusta. As pessoas forçam para que seus parceiros continuem ali, criando métodos para deixá-los sempre presos a elas. A gente provoca e se dá um pouquinho, mas depois tira. Nós não somos ações na bolsa, nem contratos, muito menos donos um dos outros. Todo mundo gosta muito de brincar com o desejo do outro, porque nos falaram que as pessoas gostam de desafio. Criamos essa ideia de que tudo que é mais difícil vale mais a pena, mas o amor não cabe nessa teoria. O amor é simples e não precisa de dificuldade para nascer. O desafio já consiste em se relacionar, porque, quando se trata de gente, nós nunca sabemos nada e mais uma vez nos encontramos à beira de um abismo. O amor se aproxima da arte porque, nos dois casos, encontraremo-nos perdidos, em algum momento, em frente a uma página em branco. Quando temos todas as possibilidades, nós nos assustamos, porque não sabemos lidar com o infinito. Temos que largar o nosso orgulho de lado para olharmos para nós mesmos e finalmente darmos o primeiro passo, a primeira palavra, o primeiro risco. Nunca sabemos o que vai fazer com que o outro se apaixone ou se desapaixone, porque, às vezes, nem ele mesmo sabe. Então, eu não sei por que criar mais mistério, se, por mais aberta que seja uma pessoa, ela vai ser sempre um mistério para o outro, porque a gente está sempre mudando.

 

É engraçado como inevitavelmente nos apropriamos dessas características da sociedade de consumo para nossas relações afetivas. O modelo de relacionamento vem mudando ao longo dos anos e isso é totalmente natural, mas o problema é que associamos essa relação de comprador/produto e passamos a achar que a pessoa que escolheu estar ao nosso lado é propriedade nossa. Acreditamos que temos algum direito de falar o que ela pode fazer, aonde ela pode ir, criando-se um ciclo de ciúmes estúpido, pois não aceitamos dividir o outro com ninguém. E, se formos parar para pensar, sentir ciúmes não é nada mais do que puro egoísmo e orgulho. Pois não é o medo de perder o outro, mas de perder o outro para alguém. E não aceitamos sermos trocados por aquele que achamos que possuímos.

Não existe um modo de definir ou enquadrar relacionamentos, porque as pessoas são diferentes e cada pessoa é um infinito de possibilidades. Cada ser é um pequeno universo que se cria e se transforma todos os dias. Não existem regras, só entrega e descoberta. No dia em que entendermos isso de fato, estaremos realmente preparados para amar e para entender os altos e baixos do outro. No amor não existe o certo, só existe o risco.

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Arte JIRI BORSKY

“A arte da felicidade”

“A arte da felicidade”

Muitas vezes as pessoas confundem felicidade com prazer.

O prazer, como uma droga, é alimentado por um desejo insaciável que leva a ganância.

Logo, “a ganância é uma forma exagerada de desejo baseada em super expectativas que levam a frustração, decepção, confusão e muitos outros problemas.
Embora a ganância se crie pelo desejo de obter algo.
Ela não se satisfaz com a obtenção.
Portanto, se torna ilimitada.”

Vejam o vídeo produzido por Samir Bernardes e entendam a mensagem dessa produção: a arte da felicidade.

A Arte da Felicidade – legendas em português. from Samir Bernardes on Vimeo.

Viagem para India e Nepal em 2012.
Audio extraído do audiobook “A Arte da Felicidade” por Dalai Lama.
Produção e Finalização: Samir Bernardes
Narração: Ernest Aduba

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VI, PREFERINDO NÃO VER…

VI, PREFERINDO NÃO VER…

Por Gustl Rosenkranz

Vi olhares perdidos e olhos profundos, marcados pelo sofrimento, pelo cansaço e por noites mal dormidas, semblantes escuros curtidos pelo sol, rostos envelhecidos precocemente, bocas sem dentes, mãos enrugadas e pele seca.

Vi olhos famintos nas filas de supermercado, comprando pouco, desejando mais. Vi gente enchendo o carrinho de compras, sonhando ser rica por um instante, “comprando” de tudo que é caro e que se crê que seja bom, porém, sem dinheiro que permitisse tamanha aquisição, mas sonhando pelos corredores até chegar ao caixa, puxando da montanha de consumo somente um quilo de açúcar e uma margarina da marca mais barata, pagando cabisbaixo com dinheiro contado e retirando-se envergonhado pela humilhação, sóbrio com a realidade lá de fora e também lá de dentro de sua casa.

Vi pessoas penduradas em portas de ônibus, em dia de chuva, sendo transportadas de forma mais perigosa que gado, esses mais valiosos para os proprietários do que gente de periferia para a sociedade.

Vi uma obra de metrô enorme, cara, feia e inacabada, resultado de corrupção e falta de escrúpulo de governantes e empresas, que se enriquecem cada dia mais às custas de um povo sofrido.

Vi pés saindo de uma caixa de papelão, que desmontada e rasgada servia de cobertor e abrigo para dormir, ou para fingir que dorme para distrair a fome, cobrindo até o rosto, deixando livres somente aqueles pés negros e sujos, marcados por muitas andanças e com unhas podres, corroídas por algum fungo.

Vi rostos medrosos diante da violência, rostos voltados para o chão, enquanto bandidos fardados pregavam hipocritamente que eram bandidos aqueles cidadãos, pobres, negros e mulatos, que por serem muitos e não serem nada, não tinham reconhecido seu direito de ser gente.

Vi polícia batendo, gente apanhando, outros rindo e regozijando-se pela miséria de outros coitados, esquecendo-se que eram eles mesmos coitados também, rindo talvez por desconcerto, desconforto ou gratidão e medo, por saberem que a próxima talvez seria sua vez, de tomar tapas, de ser xingado ou mesmo levar bala, mesmo sem nada ter feito, talvez por somente serem pobres (e negros?).

Vi pessoas vivendo em casas sem reboco, por falta de dinheiro, mas gastando dinheiro para comprar cerveja, vinte reais que faltam para um saco de cimento, mas cinqüenta que bastam para uma grade de cerveja, contradições alcoólatras, coisas sem nexo, porém reais.

Vi celulares passeando pelas ruas, levando pessoas puxadas pelas orelhas, as dominando, as escravizando, tornando-as dependentes, apêndices de um aparelho vivo, claro, mas muitas vezes morto por falta de crédito.

Vi homens rebolando, bêbados, drogados, perdidos, muitas vezes armados, animais, gritando, azucrinando outros, música alta, pagode solto, palavrões e canções, texto “infantil”, insensato, sexista, imbecil.

Vi cães maltratados por pessoas egoístas, que os tratavam como gente, ou melhor que gente, com tudo em excesso, carinho, comida e até roupa, paparicos e beijinhos, os carregando no colo e se autojulgando justos protetores de animais, mas enxotando meninos que pediam comida. Vi outros cães maltratados pela pobreza e por pobres, que gostam de bichos, mas não os respeitam, já que eles mesmos nunca foram respeitados. Vi outros cães soltos nas ruas, calazar e sarnas, pulgas e carrapatos, vivendo de lixo e pedradas, sentindo na pele e no pelo o que é viver no meio dos homens sem serem desejados.

Vi olhos jovens cheios de esperança e utopia, desejos e otimismo, mas se perdendo aos poucos no mundo insano e alcoolizado dos adultos. Olhos jovens avermelhados, vazios, devassados, acusando a droga no sangue e na mente. Jovens que vão à escola e pouco ou nada aprendem, ou que não vão à escola e aprendem da vida e da rua. Vi o futuro do país sendo desperdiçado, comido pelas drogas, violência social daqueles que terão que consertar uma realidade sem conserto que herdarão de nós.

Vi crentes descrentes, gritando para Deus como se ele fosse surdo e demonizando tudo à sua volta, falando de amor por alto-falantes, mas sem amar, exigindo tolerância sem tolerar, chamando o candomblé de coisa do diabo, discriminando homossexuais abertamente, construindo templos assustadores, hipocrisia cristã baseada em evangelho torcido em nome do Pai.

Vi meninas moças sendo assediadas por homens adultos, pais, avôs, tios e vizinhos, turistas e até professores, abusando de forma extremamente animal daquilo que deveria ser o mais sagrado: da inocência infantil.

Vi gente “fina” tapando o sol com a peneira, vivendo na ilusão ilusória de quem se julga ser mais do que é, gente que se acha importante, seres superiores, que não assumem seu papel e sua obrigação naquele cenário tão injusto, simplificando o complexo e culpando o pobre pela pobreza que lhe é imposta.

Vi gente se enganando, entregue ao consumo, “curtindo” a vida, festejando todos os dias uma festa eterna, sem assumir sua responsabilidade adulta pela realidade à sua volta.

Vi miséria, injustiça, ignorância e indiferença, uma sociedade imatura que pouco faz e muito promete. Vi gente sofrida aplaudindo políticos ladrões como se fossem deuses. Vi gente se humilhando e chamando “rico” de “doutor”, doutorecos cheios de doutorices, mas que nada sabem e pouco têm a oferecer .

Vi tudo isso. Vi a Bahia. E fiquei triste.

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Foto: Deise Franziska
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Sequestradores de alma (Você pode ser uma vítima)

Sequestradores de alma (Você pode ser uma vítima)

Por Silvia Malamud

“O mecanismo perverso visa aprisionar o outro num sistema sutilmente violento onde a principal arma é a inserção do sentimento de culpa, a desqualificação e a negação de tudo que signifique a identidade do parceiro.”

Você sabe o que é ser prisioneiro psicológico da trama secreta e obscura de outro alguém?

Já teve ou está numa relação onde se sente preso e sem liberdade para ser você desde os aspectos mais simples até nos mais profundos do seu ser? Sempre abre mão dos seus desejos e escolhas em nome de acertar a sua relação com o outro, sentindo-se sempre devedor de algo não palpável?

Percebe ser freqüentemente julgado e criticado sem se quer ter errado?

Costuma ter dificuldade para discernir se seus sentimentos sobre sua liberdade são verossímeis ou não…

Sente dúvida sobre si mesmo a ponto de se sentir culpado?

Sente-se obrigado a fazer coisas em conjunto que pelo seu estilo de personalidade não gostaria de fazer nem junto e nem separado…?

Fica preso como se andando em círculos se repetindo neste tipo de situação desagradável para você?

Se as respostas forem positivas é bem provável que você esteja sendo mais uma vitima desse tipo de sequestro emocional.

Quais tipos de pessoas costumam ser vítimas desse tipo de sequestrador?

. Em geral, são pessoas com carências afetivas importantes, pessoas de boa índole com certa dose de ingenuidade em relação ao outro e benevolência acima do limite.

. Pessoas sem malícias maiores.

. Pessoas que acreditam que a doença emocional sempre vai morar ao lado e nunca na própria casa onde se vive.

Como agem estes sequestradores de almas?

O primeiro passo é o da sedução sem limites.

O sequestrador se transforma naquilo em que a vítima mais necessita no momento e nunca as promessas são falsas, sempre as cumpre. As ofertas vêm desde suprimento de carência afetiva, a oferta de trabalho, dinheiro, roupas, viagens, etc.

“O problema começa quando o preço oculto neste pacote de suposta bondade, doação e boa vontade começam a ser cobrados num padrão de sofisticação intelectual em que a vítima dificilmente consegue discernir como sendo algum tipo de cobrança, mas sente-se culpada e na obrigação de servir aos desejos e reclamações do parceiro”.

Este por sua vez, num mecanismo perverso, visa aprisionar o outro num sistema sutilmente violento onde a principal arma é a inserção do sentimento de culpa, a desqualificação e a negação de tudo que signifique a identidade do parceiro.

Como resultado, uma importante quebra da auto-estima e confiança se estabelece somando-se ao entendimento de que só se sobrevive psiquicamente através da dependência emocional e dos ditames do suposto sequestrador.

Como escapar deste tipo de enredamento psicológico e de alma?

. Em primeiro lugar, é preciso se ter plena consciência de que algo está errado. Que as sensações diárias não estão nada boas e que algo deve ser feito, mesmo que não se tenha clareza sobre a totalidade da situação.

. Em segundo, saber que podemos fazer escolhas na vida, por mais difíceis que elas possam parecer.

. Em terceiro, se estiver muito confuso e com dificuldades para discernir o certo do errado, o justo do injusto e sentir um constante desconforto, não deixe de buscar auxílio de amigos, se tiver, de uma convicção religiosa e sempre busque apoio num processo terapêutico.

Os danos causados pro este tipo de vivência se forem por período demasiado longo, podem ser devastadores na vida de uma pessoa.

Lembre-se, sua vida é única e que estamos aqui para sermos felizes de verdade. Não se acostume com o que não lhe faz bem, tudo pode mudar para melhor.

Ouse e conquiste.

+ Silvia Malamud

Um texto sobre a arrogância intelectual. Por Josie Conti

Um texto sobre a arrogância intelectual. Por Josie Conti

Por Josie Conti

“O conhecimento serve para encantar as pessoas, não para humilhá-las.”

Mario Sergio Cortella

A pergunta de hoje é: “Por que tantos intelectuais têm que ser chatos?” Uma coisa interessante que a experiência profissional e os anos de vida nos proporcionam é a oportunidade de conhecer e participar de diversos ambientes, grupos sociais e culturais. Nessas transições e caminhos encontramos uma porcentagem de pessoas espetaculares e acessíveis, tais como a pessoa que nunca deixa de nos dizer “Bom dia” e o “professor nato” que, com ou sem diploma, sempre tem algo a nos ensinar e explicar. Vemos também a beleza do legado quando, por observação, conhecemos como essas pessoas se comportam e interagem com os seus e como esses exemplos e comportamentos influenciam as gerações circundantes. Isso não tem preço!

Mas o negócio é o seguinte, na minha opinião, quem não cumprimenta o porteiro de seu prédio, por exemplo, não é digno de nenhum título de doutor, umas vez que doutor é um titulo respeitável e, quem não respeita, não é respeitável.

Essa semana mesmo estive num evento destinado a inclusão de pessoas com deficiência onde a palestrante, que fez questão de ser chamada de doutora, não teve humanidade e nem paciência suficiente para ouvir um dos espectadores que tinha paralisia cerebral: ele demandava tempo para compreensão. Ou seja, que raios de doutora no assunto é essa que é incapaz de ter uma escuta de qualidade num momento de troca com o seu interlocutor?

O mesmo acontece com os “letrados” em algumas áreas do conhecimento que nos olham com arrogância quando percebem que não possuímos o mesmo nível de conhecimento técnico. Mal percebem que a beleza está na capacidade de transmitir o conhecimento a quem quer que seja, da maneira que seja adequada e necessária para ser compreendido.

Mas aí lanço outra questão, quantos desses grupos e pessoas não se fecham em “ilhas” justamente para se diferenciarem e transmitirem um “pseudo” respeito e poder? Pois, se não sou compreendido, posso ser idealizado. Omito, logo não sou questionado ou esnobo, então não tenho que me esforçar para transmitir, o que é uma capacidade de muito poucos.

É claro, e preciso deixar isso evidente, que a arrogância intelectual e a prepotência NÃO são exclusividades dos grupos ditos “intelectualizados” porém, vou dar outro exemplo… O que significa um médico que não olha no rosto de seu paciente, que não o toca ou que fica claramente indignado quando é questionado sobre alguma de suas condutas? Ué, o paciente tem todo o direito de saber o que está acontecendo com o seu corpo e que tipo de medicamento irá tomar. E, se a linguagem técnica é ininteligível para ele, quem tem que se virar para traduzir é o dito “especialista”. Só isso, simples né?

Ah, mas me dirão que falta tempo, pois eu respondo: “Quantos segundos a musculatura do seu rosto demora para formar um sorriso? Quanto tempo seu pescoço leva para levantar sua cabeça e direcionar um olhar?

Ser humano não é acertar sempre, longe disso, mas ser humano é perceber nossas falhas e rever nossas prioridades para poder melhorar.

Como são raros os verdadeiros seres humanos.

Josie Conti

5 lições de vida para você DESAPRENDER o mais rápido possível

5 lições de vida para você DESAPRENDER o mais rápido possível

Por Nicholas Garcia

Você rebebeu uma infinidade de conselhos enquanto crescia, entretanto, o que eu vou te mostrar nessa matéria é que, mesmo que eles tenham sido bem intencionados, nem todos são realmente bons para você.

Nota da CONTI outra:  Lembrem-se sempre que todos os itens apresentados nesse site são convites à reflexão, uma vez que não existem regras absolutas para a vida.

1. “Você deve se preocupar com o que os outros vão dizer!”

Não, você realmente não deve! Todo o sucesso que eu tive na vida veio como um resultado de não ligar para o que a maioria das pessoas pensa ou diz a meu respeito.  Viver em função disso, é viver a vida do outro e não a própria vida.

2. “Nunca magoe as pessoas.”

Esta é uma lição de vida nobre e que deve ser seguida até certo ponto. É claro que ser educado e gentil são coisas boas, mas o problema começa quando a pessoa acha que tem que agradar a todos e nunca magoar ninguém. É melhor dizer a alguém que você não pode fazer algo, por exemplo, do que fazer e se sentir desvalorizado. Quando não dizemos não a ninguém, o “não” costuma ser para nós mesmos e para nossos próprios sentimentos e vontades.

3. “Sempre esteja preparado (a) para o pior.”

E esperar o melhor, certo? Errado. Estar sempre preparado para o pior pode te levar a crises de ansiedade e, em casos graves, até mesmo paralisar seus atos. É importante ser prevenido (a) e manter a vida em ordem, mas não há nenhuma razão para se preparar para o pior em cada situação pela qual você passar.

Quantas vezes o “pior” realmente aconteceu?

4. “Tente ser feliz, mesmo que esteja triste.”

É impossível que fiquemos felizes com tudo, o tempo todo. Você precisa deixar seu corpo fazer o que ele quer fazer e respeitar seus ritmos e alterações de humor. Uma perda exigirá um luto, mudanças podem ser muito difíceis e nem tudo acontece como gostaríamos. Virão dias em que você simplesmente vai quer ficar “na sua” e não conversar com ninguém. O tempo para “estar triste” deve ser respeitado e a tristeza passará naturalmente. Se, com o passar dos dias, você não melhorar, um profissional especializado poderá ajudar a avaliar se você precisa de ajuda. Entretanto, na maioria das vezes, você vai superar isso naturalmente e estará mais bem preparado (a) para quando acontecer novamente.

5. “Sempre seja gentil com os outros.”

Tudo bem, eu não estou dizendo que você deve sair por aí virando mesas e estourando balões de criancinhas. O que eu estou dizendo é que a palavra “sempre” é muitas vezes mal utilizado nesta lição de vida.

Com base na minha experiência de vida, posso lhe dizer uma coisa com certeza: caras legais terminam por último (na maior parte do tempo); é um milagre eu ter uma namorada sendo “bonzinho” como sou. Além disso, ser SEMPRE doce e gentil não resolve uma infinidade de situações complicadas.

Pense, por exemplo, quando precisamos nos impor para reivindicar alguns direitos como a eliminação de taxas abusivas em um contrato ou quando precisamos encerrar uma , ou melhor, a décima ligação telefônica de uma empresa que aborda os clientes de maneira intensiva e invasiva. Nesses casos sempre será necessária a imposição de nossa vontade, uma vez que o outro lado, já de início, não respeitou o lado mais condescendente.

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Imagem via http://ninaeuma.blogspot.com.br

A raiva não te levará a um bom resultado, mas a bondade também não. É uma mistura dos dois que permitirá a resolução de situações mais complexas.

Assim como permanecer ingênuo em um mundo malicioso não é uma boa alternativa, ser “bonzinho” demais também não é um bom conselho.

Sempre avalie bem a situação em que está inserido (a) e, antes de reagir com comportamentos automáticos, pense em qual será SUA melhor opção. A escolha correta, em alguns caso, pode ser bem diferente do que você foi aconselhado a fazer ao longo da vida.

Traduzido e adaptado por Josie Conti

Do original: 5 Life Lessons You Never Knew You Should Unlearn 

O poder dos sonhos!

O poder dos sonhos!

“O Sucesso só pode ser alcançado com uma espécie de espírito pioneiro e o uso repetido das três ferramentas: fracasso, introspecção e coragem.” ~ Soichiro Honda

Essa incrível animação conta um pouco da adolescência de Soichiro Honda, criador da marca que leva seu sobrenome e mostra o quanto é importante seguirmos nossa criatividade, nossas inspirações e acima de tudo nossos sonhos.

Preste atenção atenção à trilha sonora e “Acredite em seus sonhos!!!”

Fonte indicada: Os conselheiros

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4 ideias para fazer com as crianças na época de Natal

4 ideias para fazer com as crianças na época de Natal

Por Renata Finholdt, via contioutra.com - 4 ideias para fazer com as crianças na época de Natal

Nesta época é muito comum ver casas, lojas e shoppings enfeitados aguardando a chegada do dia de Natal. São muitas vezes enfeites maravilhosos que encantam não só as crianças, mas os adultos também.

É realmente encantador observar que a cada ano os enfeites se tornam cada vez mais bonitos e cheios de movimentos.

Aproveitar esta oportunidade e visitar os lugares mais enfeitados com a criançada pode ser uma atividade bastante agradável para os pequenos.

Esta é apenas uma das formas para aproveitar com as crianças nesta época do ano. Você pode fazer com que o Natal seja uma época inesquecível na infância delas, não apenas pelos presentes.

1. Ensine aos pequenos que o Natal é uma época maravilhosa para demonstrar amor ao próximo

Vocês podem preparar juntos biscoitos natalinos, colocá-los em vários saquinhos e em um dia escolhido levar os pequenos para entregarem os biscoitinhos que eles ajudaram a preparar para alguns amigos e vizinhos.

2. Peça ajuda para enfeitar a casa

Que criança não adora ver sua árvore de Natal montada, linda, à espera do querido Papai Noel? Então na data em que forem montar a árvore e arrumar os enfeites de casa deixe que eles participem também. Eles podem ajudar com os enfeites da árvore e também com o restante da casa.

3. Crie o hábito de enviar cartões de Natal pelo correios

Peça às crianças que façam alguns cartões de Natal para que vocês possam enviar para alguns familiares e amigos. Prepare para eles todo o material necessário como cartolinas, canetinhas, tesouras sem ponta, lápis de colorir e deixe que eles confeccionem os cartões que você e sua família enviarão. Caso eles já estejam alfabetizados você também pode aproveitar a letrinha de uma criança para escrever o cartão. Seus amigos e familiares irão adorar!

4. Ajudem outras pessoas a decorarem suas casas

Todos conhecem alguma pessoa que mora sozinha ou já tem uma idade avançada. Verifique com eles se não aceitariam ajuda de sua família para preparar a casa para o Natal. Vá no dia combinado com as crianças até o local e deixe que seus filhos participem da decoração.

Há muitas formas de demonstrar aos pequenos que o Natal é muito mais que apenas presentes doados pelo Papai Noel. Se forem ensinados quando pequenos que demonstrar amor é o maior presente que podemos doar em cada Natal, saberão aproveitar muito mais o significado desta data especial.

Mostre aos pequenos as coisas lindas do Natal, mas deixe que eles também possam fazer coisas fantásticas nesta época.

contioutra.com - 4 ideias para fazer com as crianças na época de NatalNota CONTI outra. Veja mais artigos sobre a simbologia do Natal no site Família.com

Precisa de ajuda com seus filhos?

Racismo no facebook: um pequeno experimento

Racismo no facebook: um pequeno experimento

Por Gustl Rosenkranz

Como tenho a mania de querer entender as coisas direito, resolvi fazer um experimento no Facebook: criei dois perfis fictícios, com dados semelhantes, com diferença somente na foto: um com a foto de uma pessoa branca e outro com a foto de uma pessoa negra. Em seguida, escolhi aleatoriamente vários usuários brasileiros e enviei solicitações de amizade com os dois perfis, sempre para as mesmas pessoas, ou seja, cada usuário escolhido por mim recebeu sempre dois convites: um da pessoa branca, outro da pessoa negra. Tentei misturar o máximo possível os perfis escolhidos para enviar convites, homens, mulheres, gente de todas as raças e idades. E confesso que o resultado não me surpreendeu.

O resultado

Não demorou muito para a coisa ficar evidente. Pouco tempo depois de eu enviar o último convite, a pessoa branca tinha mais de quinhentos “amigos”. Já a negra tinha somente trinta e teve o perfil bloqueado pelo Facebook por ter mandado convite a pessoas que não conhecia. A pessoa branca foi muito bem-vinda, recebendo até mensagens simpáticas, enquanto que o perfil com a foto de uma pessoa negra foi denunciado. É claro que este experimento não foi nenhum estudo empírico sobre o racismo em redes sociais, mas bastou para que eu tirasse minhas conclusões. Agora tire as suas.

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Nova campanha da UNICEF mostra como fazer uma criança feliz

Nova campanha da UNICEF mostra como fazer uma criança feliz

No vídeo abaixo, um menino percorre o caminho de sua casa até a escola numa representação do quanto ter acesso a educação é importante para ele: ele segue dançando por todo o caminho!

O coletivo de músicos e DJs ‘Conundrums’ ajudaram no projeto ao criar a música ‘Keep on Dancing’, que ao ser baixada, por qualquer valor, contribui para levantar fundos para esta bela causa. Clique aqui para colaborar.


Fonte: Sedentário e Hiperativo

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Aos talentos perdidos

Aos talentos perdidos

Por Marcela Picanço

Existem algumas pessoas que se esquecem durante a vida. Não completamente, a ponto de não gostarem delas mesmas, mas de esquecer o que elas realmente querem ser. Elas podem e devem mudar de opinião e de sonhos várias vezes, mas não os abandonar por insegurança. Ser o tipo de pessoa de que se esquece é quando colocamos aquele sonho que almejamos trancado tão lá no fundo, que não nos lembramos mais de que ele existe. Mas ele não desaparece. Ele vem à tona justamente na pior hora. Ou não. Às vezes, com sorte, ele pode aparecer na hora certa de mudar, de chutar o balde e de resolvermos ser aquilo que sempre quisermos ser.

contioutra.com - Aos talentos perdidos
Fotografia Hannes Kilian

Hoje, as pessoas buscam motivações voltadas apenas para o dinheiro. E eu não julgo as pessoas que querem ter bastante dinheiro, para nunca ter dor de cabeça na hora de pagar as contas, de viajar quando e por quanto tempo quiserem. O problema é que, nessa vida, uma coisa vai se sobrepondo à outra e o que parecia sonho passa a ser um bem descartável que não leva à realização pessoal. Por isso, todo mundo parece sempre tão frustrado com tudo. Estão sempre reclamando do que são, do que fazem e do que poderiam ter feito. E o problema é que, quando essas pessoas percebem que não estão no caminho de que gostariam, quando o seu sonho volta, nem sempre elas têm coragem de encará-lo. Sempre estão muito velhas, muito cansadas, muito acomodadas para mudar e seguir em frente. Elas estão sempre com medo de que não dê certo. Mas isso não é covardia, é apenas humano, assim como é humana a capacidade de mudança e de adaptação.  Por isso, eu acho que, por mais difícil que seja, mudar por si mesmo, para se sentir melhor, nunca é desperdício de nada, muito menos de tempo.

Existem tantos, mas tantos talentos perdidos por aí, que não somos nem capazes de imaginar. Se todos fizessem o que gostam como profissão ou como hobby, o mundo seria mais feliz. E, com certeza, existiriam ainda todos os empregos. O que muitos chamariam de loucura ou idealismo, na verdade, pode ser o mais belo exemplo de sanidade.

Se o que impede a mudança é o medo de falhar e de sofrer, lembrem-se de que o sofrimento é inevitável. Então, que soframos seguindo nossos sonhos.

Outra coisa que deixa qualquer pessoa insegura é o fato de ela amar aquilo, mas não se achar boa o suficiente. Ou até se achar boa o suficiente, mas não o bastante para subir na vida com aquilo. Mas ninguém, nem a pessoa mais talentosa do mundo, sobe e fica no topo, se não houver muito treinamento, técnica, batalha, humildade, perseverança e muita, mas muita vontade. Posso até estar enganada, mas acredito que, quando se deseja muito algo e quando se faz o que ama, existe a probabilidade de ser o melhor do mundo. E, cá para nós, não é uma probabilidade baixa.

Sua vida é definida pelo medo ou pelo amor?

Sua vida é definida pelo medo ou pelo amor?

Nossa vida é definida pelo medo ou pelo amor…

Em poucos segundos, uma verdadeira mensagem de amor puro e verdadeiro.

Por favor desconsiderem os erros gramaticais da legenda…

….e SINTAM a mensagem!

Josie

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Conheça os 20 maiores venenos para a sua felicidade…e livre-se deles!

Conheça os 20 maiores venenos para a sua felicidade…e livre-se deles!

Por KARA ESPANHA

Tendemos todos, em um ponto ou outro, a envenenar a nossa própria felicidade, seja através de preocupação, medo, ou da tomada de decisões erradas. A nossa vida, de uma hora para outra, pode ser virada de ponta cabeça, mas o verdadeiro culpado sobre como nos sentimentos não é a adversidade e sim o modo como percebemos e respondermos aos problemas.

Observe alguns exemplos de comportamentos que promovem a infelicidade:

1. Excesso de ciúme

Há pessoas que exalam ciúme a ponto de sua eterna desconfiança arruinar seus relacionamentos. O ciúme geralmente é proveniente de sentimentos de inadequação pessoal. Uma pessoa equilibrada é aquela que não alimenta sentimentos como o ciúme em seus relacionamentos, pois consegue diferenciar suas próprias inseguranças e fantasmas da realidade do relacionamento.

2. Perder-se em superficialidades

Costuma-se dizer que as pessoas mais felizes são aquelas que fazem mais para os outros do que para si mesmas. Prender-se à riqueza, carros, roupas de marca, etc., é um dos grandes venenos da felicidade, pois o excesso na aparência não costuma caminhar ao lado de pessoas que vivem bem consigo mesmas.

3. Semear o rancor durante a vida

Certa vez conheci um homem que guardava rancor contra seu pai por ele ter deixado a família. Seu rancor era como um câncer que destruiu qualquer esperança que ele pudesse ter de desfrutar sua vida ao máximo. Os filósofos estoicos acreditavam que algumas coisas  devem ser deixadas para trás simplesmente porque mudá-las está fora de nosso controle. A felicidade vem a medida que avançamos em nossas vida e deixamos no passado os ressentimentos e outro rancores.

4. Viver em função de arrependimentos

Em alguns momentos a sua vida certamente será invadida por arrependimentos. Eu os chamo de erros. Os erros estão presentes apenas para ensinar que um determinado caminho acabou e que é hora de tentar outro. Não há nenhuma utilidade em olhar para trás e remoer arrependimentos: você não pode mudar o passado. Basta seguir em frente e tentar outro caminho.

5. Ser muito dependente

Se você é uma pessoa muito dependente a tendência é que espere que outra pessoa seja a responsável por sua própria felicidade. A felicidade nunca virá a você a partir de outra pessoa além de você mesmo (a).

6. Cultivar o hábito de corrigir outras pessoas

Se você sente uma necessidade compulsiva de “corrigir” os outros, então você nunca vai estar focado em seu próprio bem-estar e felicidade. Quando o foco se desloca para longe do eu, a pessoa sempre vai encontrar algo que precisa ser corrigido em outras pessoas.  Quem controla a si mesmo (a) já está prestando um grande serviço à humanidade.

7. Deixar que o medo impeça novas realizações

Ralph Waldo Emerson disse: “O medo derrota mais pessoas do que qualquer outra coisa no mundo.” Esteja atento (a)!

8. Viver em um estado egoísta

Se você é uma pessoa egoísta, isso significa que você sempre quer as coisas à sua maneira e que as necessidades e opiniões de outras pessoas costumam ser descartadas no processo. A maioria das pessoas não quer um relacionamento com uma pessoa egoísta e, se isso descreve você, dê uma boa olhada em si mesmo (a), examine as áreas de sua vida onde seu egoísmo prevalece e faça as mudanças necessárias. Os melhores relacionamentos são construídos a partir de relações onde os dois lados ganham.

9. Cultivar expectativas exageradas com relação aos outros.

Sua necessidade para que todos possam atender às suas normas na vida é uma expectativa que a maioria das pessoas nunca vai ser capaz de atingir; portanto, você vai ser sempre mais decepcionado com as pessoas e, portanto, infeliz na vida. Todas as pessoas têm o seu próprio tipo de personalidade que irá impedi-las de viver de acordo com o que você espera delas. Elas não podem fazer isso.

10. Manter atitudes hipócritas

Se você está sempre certo (a) e os outros é que estão errados, preste atenção, você corre um sério risco de ser um hipócrita. Eu costumava ir à igreja e lá sempre sentia este tipo de atitude entre as pessoas. É impossível ser perfeito (a) o tempo todo. Não cobre isso dos outros, não venda essa imagem.

11. Viver o presente com a cabeça no passado

Se você vive em seu passado isso significa que você está insatisfeito (a) com o presente. A felicidade é um estado de espírito atual e, se sua vida não te faz feliz, então talvez seja a hora de examinar a sua situação e promover algumas mudanças para melhor. Talvez você precise de um novo objetivo na carreira. Talvez seja a hora de terminar um projeto que você vem adiando. Seja qual for o caso, avançar com a vida ajudará você a viver no “agora”.

12. Manter comportamentos desonestos

As pessoas que mantém comportamentos desonestos são vistas como “alguém em quem não se pode confiar”; portanto, elas são vistas como amigos e parceiros infiéis e são mantidas sempre a uma distância “segura” .

13. Abuso de substâncias para alterar estados de felicidade.

Mesmo para aqueles que usam o chocolate e cafeína como meio de fuga, devo admitir que a euforia é de curta duração. 🙁

14. Relacionar-se com a vida de maneira pessimista

Suas palavras e pensamentos têm o poder de influenciar tanto em suas ações quanto na maneira como os outros reagem a você. Assim, a infelicidade pode perseguir pessoas pessimistas como um vírus. O medicamento para o pessimismo é tornar-se consciente de sua negatividade e trabalhar para mudar seus pensamentos e palavras para melhor. Leia, faça exercícios, tenha um hobby. Faça o que for preciso para se sentir melhor sobre si mesmo (a).

15. Manter comportamentos preconceituosos

Uma pessoa preconceituosa é, na maioria das vezes, uma pessoa infeliz que “vomita” sua infelicidade em um grupo que julga diferente e inferior ao seu. Pessoas preconceituosos procuraram situações onde poderão libertar a sua fúria. Elas acham que agredir aos outros as fará se sentirem melhor, mas isso não acontece. Assim também agem os “brigões”.

16. Não confiar em si mesmo (a)

Se você duvida de si mesmo (a) constantemente, saiba que uma estima baixa alimenta pensamentos negativos e levam a sentimentos de profunda infelicidade. É um ciclo vicioso que precisa ser tratado.

17. Estar mentalmente doente e não se tratar

Se você sofre de ansiedade ou depressão não é difícil imaginar como é estar infeliz.  O que causa estes transtornos mentais? Muitas vezes o próprio ritmo e demandas sociais podem levar a um desequilíbrio que precisará de cuidados. Outras vezes, a própria genética é responsável por uma maior tendência ao adoecimento ao longo do tempo. Tire um tempo para conversar com alguém em quem você confia e que poderá ajudá-lo (a) a raciocinar sobre os melhores caminhos a tomar. Em caso de dúvida, procure ajuda profissional.

18. Manter-se afastado (a) da natureza e dos animais

Animais de estimação, por exemplo, são ótimos no que se refere a aumentar a felicidade. Se você é alguém que não gosta ou não quer um animal de estimação não tem problema- conecte-se mais com a natureza e frequente mais lugares abertos. Um não excluí o outro, mas não manter nenhum contato com a natureza é algo que pode deixar uma pessoa muito triste.

19. Falta de esperança

A esperança é um sentimento que motiva, que dá sentido e continuidade a vida. Ela é alimentada por sonhos, projetos e até mesmo pela fé. Nunca se permita perdê-la.

20. Manter uma vida sob constante estresse

Se você é do tipo de pessoa que se mantem estressada ao longo de todo dia, 7 dias por semana, talvez seja essa a hora de fazer mudanças drásticas. Faça um inventário de sua vida e se livre do desnecessário. Viver uma vida de simplicidade é a melhor receita para diminuir o estresse.

Talvez você tenha encontrado nos itens acima algumas palavras que tenham tido algum sentido em sua vida. Se foi o caso, que tal tirar uns minutos e refletir sobre tudo isso?

Por KARA ESPANHA 

Traduzido e adaptado por Josie Conti

Do original: 20 Poisons To Your Happiness 

Proteção de animais: fanatismo não ajuda!

Proteção de animais: fanatismo não ajuda!

Por Gustl Rosenkranz

O mundo moderno é infelizmente caracterizado por muita coisa ruim: muitas crianças não têm acesso à educação e passam forme, a riqueza do mundo é mal distribuída, com pessoas extremamente ricas e outras extremamente pobres, em muitos países, políticos corruptos se preocupam mais com as próprias finanças do que com o bem-estar do povo, fazemos guerra para que a indústria bélica possa vender armas, extremistas religiosos matam em nome de Deus, a natureza é destruída sem nenhum acanhamento, lidamos com animais de uma forma completamente desumana e perversa…

É mais do que compreensível de que muita gente esteja decepcionada com tudo isso e tente fazer algo para mudar. E é bom que haja gente que reaja, que se engaje, fazendo sua parte para melhorar o mundo, mas isso só poderá ser atingido com serenidade, com objetividade e com inteligência e não com (re)ações extremas, intolerância e fanatismo, seja religioso, político ou de qualquer outro tipo.

Percebo um forte engajamento de pessoas na área de proteção de animais, principalmente de cães. Por um lado, acho isso bom, mas por outro me assusta a veemência, a cegueira, a obsessão que temperam os esforços de alguns.

Basta observar o que se passa em redes sociais na internet para ganhar rapidamente a impressão de algo está errado. Sem dúvida, é certo que haja revolta quando alguém publica, por exemplo, uma foto de um cão sendo maltratado, algo desumano que jamais deveria ocorrer. Mas é de se estranhar que a foto de uma criança sofrendo não cause o mesmo fervor, não resulte na mesma revolta.

Continuemos no exemplo da foto do cão sendo maltratado: muitas pessoas, que se autodenominam “advogados dos caninos” se exaltam, protestam e comentam a foto de uma forma assustadora, desejando a morte para quem causou os maus-tratos, recorrendo a palavras feias, palavrões, ofensas, expressando ódio, manifestando um lado agressivo de zero tolerância, julgando e atacando sem qualquer objetividade, se comportando de uma forma pelo menos tão desumana e tão perturbada quanto a cena mostrada na foto.

Não, não critico os ativistas sérios, que realmente buscam melhorar o mundo e nossas relações com os animais, que agem de forma sensata, serena, objetiva. O que questiono são as excrescências, o exagero, a falta de lucidez e sensatez, o desvairamento daqueles que se comportam de uma forma fanática, que criticam a tudo e a todos que, em sua opinião, não são suficientemente bons para os animais. São fanáticos, que já perderam o tato para as relações humanas, que agridem em nome do combate à agressão e que fazem de tudo para proteger os bichos. Sim, fazem de tudo, fazem até demais, sem perceber que eles mesmos terminam os maltratando, usando os animais para compensar sua insatisfação pessoal com o mundo. Sim, fazem demais, se agarram nos bichos em nome de uma justiça (divina?), criticam quem maltrata, mas também o fazem, mesmo que de uma forma diferente, aparentemente bem-intencionada, mas buscando no fundo somente contentar as próprias necessidades. É gente normalmente mal informada, mas que acha que sua verdade (mesmo que limitada pela desinformação) tem valor universal. Gente assim “gosta” tanto dos bichos que querem transformá-los em gente, os enfiam em roupas e fantasias, paparicam, os enfeitam, dormem com eles na cama, escovam seus dentes, os colocam para fazer “macaquices” e arremedos cômicos para seu próprio divertimento, não permitem que eles vivam realmente de acordo com suas necessidades, os manipulam, os torcem e retorcem, forçando-os a serem aquilo que tais pessoas querem e não o que eles realmente são: animais.

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Eu estava ontem numa área verde aqui próxima de minha casa, brincando com meu cachorro quando chegou uma vizinha e sua cadela. Uma vizinha, que é uma dessas “desvairadas” por cães, que não cansa de repetir que prefere cães a gente e que se sente encarregada pelo bem-estar de todos os cães do mundo, achando que o que ela chama de bem-estar é a verdade mais verdadeira e a única válida para toda a humanidade e para todos os cães. Portanto, uma fanática, que não entendeu que, além de preto e branco, existem no mundo vários tons de cinza. Pois bem, ela chegou e sua cadela começou a brincar com meu cão, o que não funcionava bem, já que a coitada se comportava todo tempo de forma não menos neurótica que a dona, sendo muitas vezes extremamente agressiva, sem que houvesse motivos para tal. Eu já pensava em ir embora e poupar Don Juan, meu cachorro, de tal tortura quando passou um homem com seu cão preso na guia. O sujeito parecia ter pressa e passou direto, sem parar, conduzindo normalmente seu animal. Minha vizinha fanática transformou-se de repente numa espécie de guerreira, de super-heroína, na protetora dos cães fracos e oprimidos e começou a gritar para o homem que passou que ele era desumano, que ele não sabia lidar com cães, um egoísta que não deixa seu cão brincar com outros, que ele não merecia ter um cão, que ele um dia iria pagar caro pela sua atitude, etc., etc., etc. Quando ela se voltou para mim para continuar seu discurso de “protetora dos animais”, justificando seu ato e criticando mais ainda o sujeito, tomei a palavra e questionei seu comportamento. Questionei se ela realmente tem o direito de agredir alguém daquela forma e se ela deveria realmente julgar alguém que não conhece só porque ele se comportou de uma forma que ela não esperava, se ela não se precipitou em atacar verbalmente alguém que talvez só passou rápido por estar com pressa, por ter um compromisso, por precisar chegar rápido em algum lugar.

A mulher ficou desconcertada com o que eu disse, percebi que ela ficou até um pouco envergonha­da, mas desconversou, disse que tinha que ir para casa e foi-se embora.

Decerto esse é um exemplo extremo de distúrbio comportamental em nome da “proteção dos animais”, mas mostra bem o que quero dizer: não é com fanatismo que se muda o mundo. Extremos causam extremos, agressividade gera agressividade, intolerância provoca intolerância. Se queremos ajudar realmente os animais, temos que nos perguntar o que é melhor para eles e não o que é melhor para alimentar nossa frustração com o mundo e com os seres humanos. Sim, devemos gritar e protestar quando animais são maltratados, mas devemos gritar e protestar como pessoas sensatas e inteligentes e não como loucos fanáticos. E o melhor método de mudar alguma coisa é começar dando exemplo e mostrando dessa forma como o mundo pode funcionar de uma forma diferente.


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