17 verdades sobre as bagunças de nossa vida amorosa.

17 verdades sobre as bagunças de nossa vida amorosa.

Por Christopher Hudspeth

Algumas vezes os grandes romances de nossa vida  começam muito bem mas, de uma hora para outra, como em um espetáculo de circo que deu errado, vemos os animais fugindo em direção à platéia e colocando todos em risco.  É exatamente assim, uma total falta de controle onde , devido a complexidade da situação, mesmo que o outro lado seja o maior responsável pela catástrofe, temos dificuldade em aceitar a nossa própria fração de culpa , – outras vezes, podemos ignorar verdades e fechar os olhos para fatos que estavam há muito presentes.

Abaixo descrevo alguns fatores que podem indicar motivos pelos quais sua vida tem parecido um cenário de comédia romântica, cheia de lágrimas e emoções mas que, ao contrário dos filmes, não tem um bom final.

1. Você foi traído, sofreu e magoou-se tão intensamente que parece que sua essência foi alterada.  Lembre-se que deslealdade não é uma mordida de zumbi  e você não precisa se transformar  no mal que te feriu.

2. Você está preso (a) naquela fase em que 50%  de você não quer se envolver romanticamente com ninguém e os outros 50% gastam um tempão divagando sobre o que aconteceria se você desse uma chance a uma certa pessoa.

3. Você vem cultivando uma estima baixa e pode nem se dar conta disso. Essa situação é perceptível quando você se vê interessado (a) e gostando de alguém até descobrir que essa pessoa também se interessa por você. Aí, subitamente, você perde o interesse. É como se o fato de alguém gostar realmente de você fosse algo “brochante”.

4. Em situações de joguinhos de sedução ou mesmo em relacionamentos onde se mede forças, quando a falta de seriedade é detectada por você, ao invés de tentar arrumar as coisas ou mesmo cair fora, você os alimenta usando a lei de talião.  Esse é um comportamento imaturo e característico de quem não está  (ou não quer estar) pronto (a) para encarar verdades.

5. Você dá espaço para que pessoas o (a) façam se sentir mal emocionalmente se , em troca, essas pessoas te fizerem sentir bem fisicamente.

6. Ao invés de reconhecer que uma pessoa (talvez até várias) possam ser as responsáveis pelo seu ressentimento com relação aos relacionamentos, você guarda rancor contra o romance e a ideia do amor.

7. Você está emocionalmente magoado (a), mas ao invés permitir-se vivenciar o seu tempo de cicatrização, você se vinga em outras pessoas e relações, fazendo com que as coisas deem errado e que mais pessoas saiam feridas como você saiu.

8. Nem sempre o espelho com que vemos as coisas é usado de forma imparcial. Muitas vezes, vemos corretamente e claramente o que acontece fora, o que é ato do outro, o que é erro do outro. No entanto, apagam-se as luzes para que sejam vistos os próprios erros e dificuldades. Lembre-se que, mesmo que suas intenções fossem boas, suas atitudes podem não ter sido condizentes com elas.

9. Você já viu experiências realmente  desastrosas na vida de pessoas queridas. O relacionamento de seus pais, de algumas amigos ou mesmo seus relacionamentos anteriores  podem ter causado um ressentimento genuíno que bloqueou a abertura para novas tentativas.  No entanto, mesmo que timidamente, que tal você se permitir um passeio pelo mundo da paquera? Não é necessário ter qualquer intenção maior além de redescobrir o prazer de uma nova forma de ver o mundo.

10. Você prefere manter uma postura do tipo “Que se dane!”, ao invés de demonstrar que realmente se importa com alguém, ou pior ainda, mostrar que também possui vulnerabilidades.

11. Você gasta tempo demais fantasiando um “tipo” ideal com que quer se relacionar e nunca encontra alguém que chegue a altura de expectativas (até porque elas não existem na realidade).  O que acha de começar a conhecer pessoas reais e que, ao contrário do que você compra nas lojas, não é descartável após algum uso? A partir disso, descobrir as verdadeiras qualidades dessa pessoa pode ser algo realmente encantador.

12. Falta de sincronia. Duas pessoas podem ter sentimentos uma pela outra mas, por gastar tempo demais escolhendo a hora certa,  acabam não conseguindo expressar seus sentimentos e perdendo grandes oportunidades.

 

13. Depois de ter surgido a cultura do apenas “ficar” um monte de gente não sabe mais até que ponto deve investir em uma relação. O que o outro sente ou quer nunca aparece de maneira clara.

14. Você gasta tanto tempo se importando e lutando por pessoas que não querem estar na sua vida que você negligencia aquelas que querem.

15. Você se acomodou em uma relação onde encontra um ombro e alguma estabilidade. Mantem a situação por ter medo de mudar. Sabe que é um comportamento fraco ao valorizar mais a rotina do que a felicidade.

16. Sua cabeça e seu coração nunca encontram um consenso porque sua cabeça está eternamente tentando convencer o seu coração a fazer coisas que ela sabe que seriam o melhor para você, mas, por alguma razão, você não consegue resistir aos impulsos do coração.

17. E, essa é dolorida, você só descobre que realmente ama alguém quando essa pessoa deixa de fazer parte de sua vida.

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Do original: 17 Brutally Honest Reasons Your Love Life Is A Mess That Only You Can Change

Traduzido por Gabriel Lody, editado por Josie Conti

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Você ensina seu filho a incluir ou a odiar?

Você ensina seu filho a incluir ou a odiar?

Por Ligia Moreiras Sena

Fonte indicada
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Todo mundo que tem filhas ou filhos, e mesmo quem não tem mas convive muito com crianças, sabe: toda criança reage ao que é diferente. Se nós, adultos, dotados de capacidade de análise e reflexão, reagimos às diferenças, imagine as crianças…
Diferente de que? Diferente de si, do que é mais comum no meio em que vive, daquilo que vê com mais frequência.
Por estarem ainda em desenvolvimento – cerebral, emocional, cognitivo – muitas vezes as crianças ainda não conseguem frear sua curiosidade natural, bloquear um comentário ou esconder o que pensam – a tal espontaneidade infantil. Ao contrário do que muitos acham, isso não é ruim. Isso é muito bom. E aí está uma das riquezas da infância: agir tal e qual se pensa. Conforme a vida vai passando, vamos aprendendo estratégias e adquirindo ferramentas para “driblar” essa tal espontaneidade e chamamos isso de “viver em sociedade”. Mas penso que, muitas vezes, também se transforma em “viver uma grande hipocrisia“. Criamos máscaras. Dissimulamos. Criamos palavras que confundem, damos a impressão de que estamos sendo bacanas quando na verdade estamos apenas acobertando uma outra opinião. Aprendemos a mascarar o que de fato pensamos.

Muita gente acha que essa espontaneidade e curiosidade natural das crianças, que emerge do reconhecimento do que é diferente de si e dos com quem se convive, é terrível e precisa ser cerceada desde cedo, pois nos coloca tantas e tantas vezes em saias justíssimas.
Eu discordo totalmente. Não precisa ser assim. Não deveria ser assim.
Pois é justamente nesses momentos que reside a imensa riqueza de se orientar uma criança pelo caminho da empatia. De abrir para ela as portas da aceitação, do acolhimento e da inclusão. De iniciá-la nos caminhos da equidade. E aí está um ponto importantíssimo: não da IGUALDADE, mas sim da EQUIDADE. Do reconhecimento de que todos somos diferentes. Todos. E que, ainda assim, temos direitos iguais. Direito de ir e vir. De viver uma vida plena. De amarmos. De sermos respeitados. Cada um segundo sua diferença. E que diferença é o que nos torna ricos. Ser diferente de você é o que, também, me aproxima de você, pois somos iguais nisso, na diferença.

Tenho vivido isso na prática desde que me tornei mãe de uma criança questionadora e que pergunta sobre tudo o que vê. Não crio mentiras. Não trabalho com dissimulações. Não crio segundas explicações para o que de fato está acontecendo. Fiz isso uma única vez, quando nosso gatinho – por quem ela era completamente apaixonada – morreu vítima do ataque de um cachorro que mora em nossa rua. Não banquei a decisão de contar para ela, então com 3 anos, que seu Haroldo havia morrido. Não consegui. Disse que os gatos gostam mais de viver na rua e, portanto, era para a rua que ele havia ido. Arrependi-me para sempre… Na verdade, ela já sabe que ele morreu, porque seu melhor amigo, amigo desde seu nascimento, já contou: “Claclá, o Haroldo morreu, Claclá…“. Eu ouvi a conversa. Ela argumentou que ele estava na rua e seu amigo disse que não. E eu passei por mentirosa – o que de fato fui. E ela, tão nobre, ainda me poupa do confronto com minha mentira… Não contradiz quando eu digo que ele está na rua. E eu passo por ainda mais tola, para minha imensa, gigantesca vergonha… Por uma ironia da vida, alguns meses depois ela perdeu seu avô querido, meu pai. Aprendida a lição, decidi que contaria para ela a verdade. Com carinho, com amor, com palavras de acordo com o entendimento que sua idade permite, mas contaria. Filhos merecem a verdade. Logo após a morte do avô, ela presenciou uma forte crise de choro minha. Daquelas fruto do desespero de se perder alguém muito amado inesperadamente. Não pedi para alguém levá-la embora ou apartá-la de mim. Não me escondi. Não bloqueei. Ao contrário. Pedi que a trouxessem até o quarto, para que ela entendesse, para que eu contasse, com amor, carinho e respeito. Seu pai a trouxe até mim. E então eu disse: “Filha, mamãe está chorando porque estou muito triste“. Ela: “Está triste porque o vovô morreu, mamãe?“. Eu não havia dito. Ninguém havia dito. Mas crianças aprendem ouvindo os adultos até quando os adultos se acham muito espertões em dissimular. “Sim, filha, porque o vovô morreu“. “Tudo bem, mamãe. Eu vou ficar aqui com você“. E então dormimos juntas a tarde inteira…

Sabe… Às vezes nos falta humildade para  reconhecer a sabedoria da infância. Nesse mundo de adultismos, onde as crianças são tomadas como pequenos seres ignorantes que precisam ser adestrados, não se percebe que muitas vezes é ali que se encontra a sabedoria, o discernimento, a simplicidade, que advêm de não se estar viciado na hipocrisia do mundo dito “adulto”.
Nessas oportunidades, quando contamos a verdade com amor, quando os respeitamos por conversar sobre a vida real, ensinamos mais que lidar com a verdade.
Ensinamos que somos confiáveis. Que ali há uma pessoa em quem se pode acreditar.
E também ensinamos respeito às diferenças, empatia, acolhimento e inclusão.

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Vejam.

Quando uma criança de pele branca, que vive com crianças de pele branca, em uma família de pele branca, encontra uma pessoa de pele negra, ela poderá, sim, reagir à diferença (e pego o exemplo nesse sentido, do branco para o negro, porque afinal é nesse sentido que repousa toda a opressão de uma história de preconceito nesse país…). E essa reação é no sentido de: ” Opa! É diferente de mim. É diferente da minha mãe, do meu pai, dos meus tios“, enfim, das pessoas com quem convivo. Mas essa reação ao que é diferente de si não implica em um juízo de valor, entende? Ela não está dizendo: “Opa! Essa pessoa é menos que eu“.

Portanto, se um dia essa criança fizer um juízo de valor a partir de uma simples diferença, foi porque APRENDEU a fazer. Porque, na hora do direcionamento e da explicação de uma dúvida de criança, um adulto que – sim – atribui juízo de valor a uma diferença de cor de pele, transmite esse desvalor à criança.
Notem a diferença:

– Mãe, ele é escuro.
– Sim, filha, a pele dele é mais escura que a sua e a minha, mas é da mesma cor que a de muitas outras pessoas.
– Nossa pele, então, é mais clara?
– Sim, nossa pele é mais clara, ou a dele que é mais escura, não importa. Pergunte o nome dele.
ou

– Mãe, ele é escuro?
– Para, filha! Não fala nada, fica quieta, mamãe te explica em casa.

Por que não lidar com naturalidade com aquilo que é natural? Diferenças não são valores! São apenas diferenças. No primeiro caso, trabalhou-se com a realidade, e a explicação que se dá pode ser aprofundada de acordo com a idade da criança. Não é preciso explicar isso em voz baixa, como demonstrando vergonha pela pergunta que a criança fez, como se fosse um segredo, como tanta gente faz. Não há vergonha em termos cores de pele diferentes. No segundo caso, fica muito claro que há um julgamento de valor. Tanto que a pessoa não se sente à vontade sequer para explicar a diferença na frente da outra pessoa.
Mais um exemplo:

– Pai, elas moram juntas?
– Sim, filha, moram juntas.
–  Como você, a mamãe e eu?
– Sim, como eu, mamãe e você.
– Elas são um casal?
– Sim, são um casal.
– São  namoradas?
– Sim, são namoradas.
– Elas se amam? (afinal, aprendeu-se que casais e namorados se amam, não é?)
– Sim, elas se amam.
– Que bom, né?
– Sim. Muito bom. Amor é uma coisa boa.

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Tratar com naturalidade aquilo que é natural. E quer você queira ou não, nada mais natural que o amor. Não importa entre quem. Amor é amor e é por mais amor que todos lutam desde que o tempo é tempo. Outro dia li uma frase incrível no Facebook: “Abominam os homossexuais dizendo que isso não é natural. Claro. Porque o que é muito natural é transformar água em vinho, multiplicar pão e peixe e andar sobre a água. Super natural, faço isso todo dia”. Esse é o tom da coisa. Chega a ser caricato.
Notem a diferença:

– Pai, elas são namoradas?
– Cale a boca, menin@. Em casa a gente conversa.

O que há no interior dessas casas, desses lares, que não pode ser conversado fora deles? Seria esse o reconhecimento ainda que inconsciente de que se é limitado e se vive segundo orientações bastante rígidas, artificiais, baseadas em ódio, discriminação e preconceito?

Parece bem óbvia a consequência dessas duas formas de se educar. Quando se educa com empatia, voltado para a promoção do respeito, pensando em criar seres humanos para o bem, para o amor, para uma coletividade menos violenta, mais acolhedora e inclusiva, as diferenças são naturais e naturalizadas e sobre elas conversamos muito abertamente com as crianças. Explicamos. Damos exemplos. Aproximamos de nossa realidade. Trazemos a situação para dentro de casa. Mostramos tudo em termos de respeito a essa imensa e rica diversidade que a vida nos proporcionou e sem a qual não teríamos triunfado como espécie biológica. Se bem que nem acho que triunfamos… Veja bem ao seu redor a quantidade de ódio que existe. Esse é o triunfo do bem sobre o mal? Obviamente que não. Isso é O MAL. Ele purinho. Se há de fato um anticristo, ei-lo: no interior de cada pessoa que propaga o ódio às diferenças. Esse sim é o mal que pode disseminar a morte, a tristeza e toda espécie de praga.
Negar as diferenças entre as pessoas ao invés de ensinar a respeitá-las e acolhê-las é o cerne de muitas doenças sociais: a medicalização da infância e da vida em geral, homofobia, discriminação de gênero, de cor de pele, de lugar onde se nasce e vive, bullying, entre outros.
Que tipo de filho e filha você quer criar?
Alguém que veja beleza e amor nas diferenças ou alguém cheio de ódio?
Mais uma vez, a escolha é sua.
Não se abstenha dela.

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16 coisas simples que você pode fazer por sua felicidade

16 coisas simples que você pode fazer por sua felicidade

Por MARC CHERNOFF

Uma coisa que sempre me fascina é perceber a relação entre o caminho que escolhemos para viver nossas vidas e o grau de felicidade que desfrutamos diariamente. Algumas das escolhas que fazemos rotineiramente podem parecer alheias a nossa consciência, mas afetam de forma significativa o nosso bem estar geral.

Geralmente, não é o que você tem, onde você está, ou pelo que você já passou que te faz feliz ou infeliz, e sim como você lida com tudo isso.

Abaixo, eu disponibilizo algumas das dicas mais fáceis de colocar em prática e ​​que podem facilmente ser adaptadas à sua vida diária.

1. Lembre-se de sua humanidade

O mundo virtual é muito prático e sedutor, mas ele pode ficar no caminho de sua humanidade se você não for cuidadoso (a). Controle-o para que ele não lhe controle. Em outras palavras, desligue o telefone e reserve seu tempo offline. Não perca a prática das conversas olho no olho. Não se esconda atrás de uma tela. Pergunte sobre as histórias das pessoas. Ouça, compartilhe e sorria com elas.

2. Filtre o excesso de barulho em sua vida.

Tenha cautela ao direcionar “os microfones” de sua vida. Não ouça apenas o que lhe parece mais alto. Ouça o que for mais verdadeiro. Selecione o que e quem realmente merecem a sua atenção.

3. Comece escolhendo de forma diferente, para o seu próprio bem-estar.

Uma grande parte de sua vida é o resultado das pequenas escolhas que você faz todos os dias. Se você não gosta de alguma parte de sua vida, é hora de começar a ajustar as coisas e fazer escolhas melhores, agora, exatamente onde você está.

4. Comece a ser mais produtivo (a) do que ocupado (a)

Há uma grande diferença entre estar ocupado (a) e ser produtivo (a). Não confunda movimento com progresso. Uma cadeira de balanço continua se movendo, mas nunca faz qualquer progresso.

5. Separe as primeiras horas do dia para as atividades significativas.

O que, em seu dia a dia, você faz e é realmente importante? Você está reservando tempo para o que realmente importa? Priorize suas primeiras horas do dia para isso, arrume seu tempo, e, mesmo que sejam só 15 minutos, use-os conscientemente.

6. Comece a viver mais o presente.

Viver remoendo o passado não funciona. Não funciona também basear-se apenas no que o futuro promete. Faça o melhor que puder com o seu presente.

7. Comece a substituir as suas preocupações por ações positivas.

A maioria das coisas que geram preocupação estão relacionadas a fatos que ainda não aconteceram. Troque a preocupação por atitudes positivas.

8. Comece fazendo o que é certo, mesmo se essa não for a opção mais fácil.

Só porque você pode, não significa que você deve. Só porque algo é fácil de fazer, não significa que vale a pena gastar o seu tempo com isso. Faça o que é certo, não o que é mais fácil.

9- Comece comparando-se a si mesmo, e a mais ninguém.

Esqueça o que os outros têm e onde eles estão. Você não está andando com seus sapatos, e você nunca vai caminhar confortavelmente com os seus próprios se continuar se comparando com eles. O que você precisa fazer em seguida para alcançar seus próprios objetivos? Faça isso! Você não vai se distrair com comparações se estiver focado em suas próprias finalidades.

 

10. Comece a ser mais tolerante com aqueles que enxergam as coisas de forma diferente.

Amor e a bondade geram amor e bondade.  Agressões e acusações, na maioria das vezes, mostram mais intolerância do que razão.

11. Diminua as suas expectativas.

Dar algo esperando que os outros retribuam da mesma maneira é um dos atos mais egoístas que podemos ter como seres humanos. Cada pessoa vê a vida com uma perspectiva diferente. Pense que: do ato de plantar uma semente pode nascer uma flor, compartilhar um pouco de conhecimento pode mudar a vida de alguém, sorrir pode devolver a esperança de uma pessoa que sofre. Mesmo assim, a semente pode não brotar, e, culpabilizar o outro não ajudará em nada.

12. Comece a ser a diferença que você quer ver no mundo.

Todos nascemos com a capacidade de mudar a vida de alguém. Nunca desperdice esse dom. Seja gentil. Esteja presente. Seja alguém que faz a diferença. O que você dá a outra pessoa é realmente o que você dá a si mesmo. Quando você trata os outros com amor, você aprende que você também é digno (a) de amor.

13. Comece a fazer de seus relacionamentos uma prioridade.

As pessoas que gastam todo seu tempo tentando ganhar dinheiro, gastam todo o seu dinheiro tentando ganhar tempo. Não faça isso consigo mesmo (a). Acerte as prioridades.

14. Deixe claro para seus entes queridos o sentimento que você tem por eles.

Nossos relacionamentos mais próximos são vitais para a nossa felicidade. É indispensável que digamos aqueles que amamos que nós os amamos. E, lembre-se, amar é algo que vai muito além de proferir palavras.

15. Comece a se abrir para novas oportunidades de crescimento.

Reconheça que sempre pode existir algo que você ainda não sabe, mas que pode fazer toda a diferença em sua vida. Vá a algum lugar novo e inúmeras oportunidades podem aparecer de repente. Faça algo diferente, e todos os tipos de grandes novas possibilidades podem surgir. Mantenha a mente aberta e se diverta com a vida.

16. Comece concentrando-se apenas no que você pode controlar.

Nunca force nada. Dê o seu melhor tiro e, em seguida, deixe as coisas acontecerem. Se for para ser, será. Não torne-se um pessimista por causa das coisas que você não pode controlar. Faça a sua parte.contioutra.com - 16 coisas simples que você pode fazer por sua felicidade

Via Marc and Angel Hack Life

Traduzido e adaptado por Josie Conti

Do original 27 Simple Things to Start Doing for Your Happiness

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Que idade você tem?

Que idade você tem?

Por Flávia Côrtes

Já me disseram muitas vezes que eu não aparento a idade que tenho. Normalmente, respondo só com um sorriso.

Mas, às vezes, o interlocutor insiste e o jeito é dar crédito à genética, que me deu uma pele boa, ao riso que me acompanha ou ao pouco sol que tomei nessa vida.

É a face mais fácil da resposta e eu a uso sem pudor, por preguiça de explicar. A verdade inteira fica guardada com as mesmas convicções que me fazem não desistir de escolher sorvetes pela cor, de gostar de ler poesia em voz alta e só escrever quando as palavras começam a rodar em volta de mim.

Tem dia que acordo neném e nem ligo… me enrolo em feto e deixo a manhã me ninar. Tem hora que me permito velha e vejo cética…. Aí, antes que doa, rodo o olho no azul e deixo a luz entrar pela retina, direto, até a alma. Suspiro e solto a menina. Criança, sorrio confiante e crio. Em um minuto, mulher, resolvo, faço, organizo, desorganizo, desfaço, sinto… Dispersa, intercalo a menina com a mulher, sem precisar, sem querer, sem poder… sem saber ou simplesmente por ser.

Sou eu que tenho a idade. Não é a idade que me tem.

Nota da Conti outra: O texto acima foi publicado neste site com a autorização da autora.

contioutra.com - Que idade você tem?

Flávia Côrtes

contioutra.com - Que idade você tem?

 Saber de mim é fácil. Nasci com olho que escancara e sorriso que denuncia.
Se não fosse suficiente, ainda tem a minha palavra…
que sai me esparramando em papel público com toda sem-cerimônia.
Quem lê meu verso faz incursão dentro de mim.
(Flávia Côrtes)

Blog da autora: Poeta Flávia Côrtes

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Velas da liberdade, um projeto da Amnesty International Freedom

Velas da liberdade, um projeto da Amnesty International Freedom

Por Nara Rúbia Ribeiro

Amnesty International Freedom apresenta o projeto Velas da Liberdade produzido por artistas de renome mundial. Cada vela destaca um crime contra a vida.

O Brasil nunca viveu o vexame de protagonizar cenas como a que abaixo transcrevemos pela voz do escritor francês Victor Hugo. Felizmente hoje a França se alia à defesa dos direitos humanos fundamentais.


“A última queima de feiticeiros em Guernesey foi em 1747, sendo teatro do
espetáculo a praça de Bordage, que, de 1565 a 1700, viu queimarem-se onze
feiticeiros. Em geral esses culpados confessavam seus crimes: eram para isso
ajudados pela tortura.
A praça Bordage prestou serviços à sociedade e à religião. Queimaram-se aí os
heréticos. No tempo de Maria Tudor, entre outros huguenotes, queimou-se uma
mãe e duas filhas: a mãe chamava-se Perrotine Massy. Uma das filhas estava
grávida e teve o sucesso sobre o braseiro.

“Arrebentou-lhe o ventre”. Saiu desse ventre um menino vivo; o
recém-nascido rolou na fogueira, um tal House apanhou-o. O bailio, Hélier
Grosselin, bom católico, mandou atirar a criança ao fogo.

+Saiba mais sobre o projeto e sobre como ajudar pelo site oficial do projeto.

Nara Rúbia Ribeiro: colunista CONTI outra

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Escritora, advogada e professora universitária.
Administradora da página oficial do escritor moçambicano Mia Couto.
No Facebook: Escritos de Nara Rúbia Ribeiro
Mia Couto oficial

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Telas que transpiram afeto são a marca da artista americana Sandra Bierman

Telas que transpiram afeto são a marca da artista americana Sandra Bierman

“O importante no meu trabalho é que eu pinto intuitivamente , sem modelos ou fotografias para influenciar a espontaneidade das minhas percepções internas. Embora eu me aproxime da tela de forma muito parecida com um pintor abstrato, eu gosto do desafio adicional do uso da figura humana. Conscientemente trabalho com técnica e composição, mas meu inconsciente acrescenta um elemento de anseio interno para a tranquilidade, força e o bem estar- dependendo de como me sinto, muitas vezes retrato mulheres com seus pés descalços na terra e grandes mãos de inquietas . As mulheres podem estar embalando uma criança , recebendo consolo de um gato ou lavando os cabelos: são reflexos de minha própria vida . As mulheres idosas poderiam ser a minha avó. Eu também sou o gato ou o bebê . De certa forma, toda a pintura é um auto-retrato do que trazemos por dentro. Os homens também entram em minhas composições . Eu muitas vezes exagero na distorção das formas e linhas para melhorar a fluxo total e composição”

 Sandra Bierman*

Sandra Bierman é uma artista americana filha de  pai imigrante sueco e de mãe crescida  em fazenda do Texas. Sua avó era parte Cherokee .

contioutra.com - Telas que transpiram afeto são a marca da artista americana Sandra Bierman
©2009 Sandra Bierman
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©2009 Sandra Bierman

Nota da CONTI outra: no site oficial de Sandra Bierman é possível saber mais sobre a artista assim como adquirir versões impressas de suas obras.

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Seus textos não são lidos? A culpa não é das estrelas.

Seus textos não são lidos? A culpa não é das estrelas.

Por Josie Conti

Diariamente, acordo, cumpro algumas obrigações domésticas, ligo o computador e começo a jornada de respostas às demandas de meu trabalho cibernético. Seleções de arte e conteúdo ocupam boa parte do meu dia.

Quando passamos muito tempo em contato com as mais diversas mídias, uma coisa acontece: a atenção fica seletiva e grande parte dos conteúdos que passam na frente de nossos narizes é ignorada,  uma vez que nosso cérebro os considera irrelevantes e banais. Esse ignorar acontece, pois só assim é que nossa mente consegue lidar com o excesso de estímulo.

E aí lhe pergunto, o que faz com que, frente a tantos estímulos, uma pessoa pare o que está fazendo, redirecione sua atenção e leia um texto que você escreveu ou separou para ela? Creia em mim, que boa vontade não basta.

O direcionamento da atenção, a isca para que um leitor veja o seu texto, virá primeiramente através de um título original, que não seja muito longo, mas que seja suficientemente chamativo para que a curiosidade pelo conteúdo seja instigada. Junto com o título, uma foto bem escolhida também poderá fazer toda a diferença naquela fração de segundo em que o seu conteúdo chega ao leitor: nesse momento a imagem terá tanto poder quanto o título.

Pronto, você conseguiu a atenção do leitor, ele veio procurar mais e é esse mais que você tem que fornecer. Mesmo que você escreva corretamente, se apresentar um texto morno ele não terá a “temperatura” suficiente para agradar até o final. Quando acabar, e se acabar, o leitor já estará sem interesse e não passará o conteúdo adiante. Tenha como exemplo, sites e páginas de grandes redes sociais onde, enquanto uma postagem ou matéria tem 50 compartilhamentos, outra tem 5000. Foi isso, o conteúdo chegou ao público, mas lá não encontrou morada, não emocionou, não respondeu, não instigou. E, sinto dizer, a menos que o conteúdo estivesse completamente fora do contexto, a culpa é do escritor, pois é ele o tradutor de conteúdos e sentimentos que usará das palavras para chegar ao outro. Um escritor que se diz mal compreendido, na maioria das vezes, é só um mau escritor.

Selecionar conteúdo não é tarefa fácil, pois todo mundo que escreve acha que faz isso bem. Normalmente as pessoas sofrem influencia da família e dos amigos que elogiam conteúdos que não são bons, fazendo com que os laços afetivos falem mais alto que a qualidade. Um escritor maduro saberá que a sua aprovação deverá vir primeiramente de estranhos, pois são eles que dirão que gostam do seu trabalho, independentemente de quem ele é. É claro que alguém pode querer escrever só para si e não se importar com a opinião dos outros, mas nesse caso, também penso que ficar divulgando o conteúdo não seja necessário. Quem divulga deve assumir que busca o reconhecimento.

O bom texto gera reações fisiológicas, borbulha dentro do peito, inquieta, instiga os sentidos e faz com que quem lê queira saber mais: mais sobre o conteúdo, mais sobre o autor.

Para ser bom, um texto: informa, encanta ou espanta!

O silencioso aprendiz, por Nara Rúbia Ribeiro

O silencioso aprendiz, por Nara Rúbia Ribeiro
http://oglobo.globo.com/mundo/vamos-ver-se-agora-historia-sera-diferente-diz-professor-israelense-9255102

Por Nara Rúbia Ribeiro

“Sabe aquele silêncio que nem a espada mais afiada fatia? Esse silêncio é deus”, disse o velho mendigo ao menino engraxate que lhe entregava um copo com água, trazida do chafariz.

“Mas deus também pode ser outras coisas. Ele pode ser o verbo. E o verbo é algo que um analfabeto como eu não é capaz de entender. Mas o verbo pode se fazer carne viva. E se carne ele for, pode ser que os doutores o queiram matar. Então, é bom tomar cuidado com a letra, porque a sua ausência é falta e o excesso não garante nenhum acerto.”

O menino olhou o velho como se nada entendesse, mas com muita atenção.

“A pedra que mata o gigante, por exemplo, pode ser deus. Mas ele pode ser o próprio gigante, também… Daí é bom tomar cuidado com as pedras.”

O menino olhou as pedrinhas espalhadas no chão e acenou positivamente com a cabeça.

“Tenho como certo que deus pode ser borboleta. Já me disseram que um dia ele foi pombo. Se foi pombo, de certo pode ser borboleta, ou vagalume, ou louva-a-deus. Alguns já o viram no fogo. Outros falaram que ele é um homem com jeito de anjo. Ele muitas vezes anda com fome pela rua. Faz de conta que não tem o que beber e onde dormir. Por isso, menino, é preciso ter respeito. Tudo que é vivo merece respeito e tudo o que parece morto também. Posto que ninguém sabe medir a intensidade da vida das coisas.”

E o mendigo se levantou devagar. Seu rosto sulcado de sóis se contrapôs ao sol daquele poente. Seu rosto e o sol eram feitos de uma só luz.

E assim o velho retomou o seu itinerário sonolento, lento, letárgico, sob o olhar deslumbrado do menino engraxate. Passos à frente, volta-se ao menino e se despede:

“E não esqueça a gratidão por tudo o que a vida lhe dá, sem dizer se é bom ou se é mal, pois nunca se sabe se é no riso ou na tristeza, na feiura o na beleza, que o seu deus mais está. Minha gratidão pela água, meu filho.”

O garoto sorriu, assertivo. A beleza dessas palavras morreria com ele, pois era um pobre e analfabeto menino mudo. Mas dentro de si bem que poderiam germinar.  E ele olhou as pedrinhas do chão como mistérios. Os passarinhos são mistério, a água, as estrelas: tudo pode ser deus! Pois deus sempre está onde e quando nos puder encantar.

contioutra.com - O silencioso aprendiz, por Nara Rúbia Ribeiro
Imagem via O Globo

Nara Rúbia Ribeiro: colunista CONTI outra

contioutra.com - O silencioso aprendiz, por Nara Rúbia Ribeiro

Escritora, advogada e professora universitária.
Administradora da página oficial do escritor moçambicano Mia Couto.
No Facebook: Escritos de Nara Rúbia Ribeiro
Mia Couto oficial

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Conheça as grandes obras que viraram domínio público em 2015

Conheça as grandes obras que viraram domínio público em 2015

Pequeno Príncipe com Munch? Será que pode?

Algumas páginas da internet divulgaram o domínio público de obras como O Pequeno Príncipe, Munch, Kandinsky, entre outros.

O domínio público significa que, se você copiar a obra, não vai mais estar infringindo direitos autorais – você agora é livre para reproduzir, copiar, criar obras derivadas, remixar e o que mais lhe vier à cabeça.”

Em geral, os países tornam uma obra pública no primeiro dia do ano seguinte em que se completam 50 ou 70 anos da morte do autor (aqui no Brasil, são 70; nos EUA, isso varia de acordo com o ano em que a obra foi produzida).

Seguindo as regras próprias dos países de nascimento dos autores, em 2015 caem em domínio público as obras de Kandinsky, Munch e Mondrian, no campo das artes; e, no das letras, Saint-Exupéry e Ian Fleming, entre outros.

Entretanto, as coisas parecem não ser tão simples assim, como comentou Luiz Roberto Meira, sob a matéria do link supracitado:

A regra dos 70 anos é apenas uma das regras e segue acompanhada por uma série de outras indicações legais, dependendo do país, época da vigência da lei no falecimento do autor entre outras questões legais bem complexas.

A regra simples a seguir é: nada “cai” em domínio público, somente a corte de cada país é que pode decidir sobre isso e publicar cada decisão oficialmente.

Só pra constar, Le Petit Prince não é domínio público! Calcula-se que talvez isso ocorra entre 2033 a 2045: “…the entry of Antoine de Saint-Exupéry’s famous novella The Little Prince into the public domain oscillates from 1 May 2033 to 1 January 2045, depending on the interpretation accepted.”

Quem quiser se aprofundar visite:

http://www.communia-association.org/2012/12/27/the-little-prince-and-the-public-domain/

http://www2.uol.com.br/direitoautoral/artigo20.htm

Abaixo uma contribuição da CONTI outra, mas é só brincadeira! 🙂

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Quando alguém que você ama estiver passando por um momento difícil, lembre destas 13 coisas

Quando alguém que você ama estiver passando por um momento difícil, lembre destas 13 coisas

Por BETH BURGESS

Existem algumas coisas que você pode fazer para pessoas que você considera e que estão passando por momentos difíceis.

Saiba porém que, frente a qualquer coisa que você possa dizer, um grande diferencial é garantir o seu tom de voz e comportamento é apropriado.

Abaixo, coisas que podem ser lembradas nesses momentos:

1. Faz parte da vida, em alguns momentos, não estar bem

As pessoas que não estão bem podem piorar a sua situação criando expectativas irreais sobre si mesmos. Relembre o seu ente querido que o problema atual não diminui o valor de quem são como pessoas.

2. Você não está sozinho (a)

Mesmo que você não possa ajudar a resolver o problema atual, estar ao lado de quem está sofrendo pode fazer toda a diferença. Lembre a pessoa que você ama a e considera, mantenha-se por perto e diminua sua sensação de solidão.

3. Esqueça a vergonha

Quando as coisas estão dando errado, é normal expressar inicialmente sentimentos de raiva e frustração, mas chafurdar em sentimentos de injustiça ou culpa não ajudam ninguém. O caminho para melhora está na busca por soluções.

4. As dificuldades tornam você mais forte

Sabedoria, força e resistência podem ser construídos a partir de tempos difíceis. Ajude a pessoa amada a ver como ela está crescendo como pessoa, mesmo que ela sinta que está atravessando o inferno.

5. Dê um passo atrás

Pessoas que estão passando por tempos difíceis ficam tão atoladas em seus problemas que podem perder a perspectiva do todo. Lembre quem você quer ajudar que dar um passo atrás pode ajudar a ver as coisas sob uma nova luz.

6. Nada dura para sempre

Uma das coisas mais terríveis durante os tempos realmente difíceis é a sensação que aquela situação nunca terá fim. Mas, na realidade, nada dura para sempre – nem mesmo as emoções mais horríveis ou piores circunstâncias.

7. Resolva os problemas passo a passo

Tempos difíceis muitas vezes podem trazer sentimentos complexos e confusos, e aqueles que estão lutando podem se sentir paralisados e incapazes de tomar decisões. Lembre-lhes que eles não têm que resolver todo o problema de uma vez. O progresso acontece quando resolvemos gradativamente os obstáculos.

8. Procure a porta aberta

Quando a vida fecha uma porta, outra uma vontade sempre aberta. Relembre o seu ente querido que ele deve ficar atento a novas oportunidades e soluções.

9. Você passou por momentos difíceis antes

Lembre quem você quer bem que, em outras épocas, coisas ruins aconteceram e mesmo assim ele (ela) sobreviveu.

10. Existe algo de bom em cada dia

Passar por dificuldades pode levar a uma atitude negativa. Se alguém está realmente passando por um momento desesperadamente difícil tente perguntar sobre as coisas boas da sua vida e sobre as coisas que têm dado certo. Lembrar que, apesar de tudo, ainda existem algumas coisas boas pode alimentar a esperança.

11. Reconheça os pequenos ganhos

Reconhecer os esforço de quem está lutando pode fazer uma grande diferença no seu dia. Elogiar, desde que sinceramente,  pode ajudar na recuperação da estima e motivar.

12. Foque no agora

Muitas vezes, as pessoas que estão passando por tempos difíceis se preocupam até mais com o futuro do que com o passado. Lembre quem você considera de que o mais importante é concentrar-se no agora, porque essa é a única parte da história que pode mudar no momento.

13. Seja gentil consigo mesmo (a)

Relembre o seu ente querido que tempos difíceis são mais fáceis quando aceitamos quem nós somos e nos respeitamos oferecendo o tempo e espaços necessários para a recuperação.

Por: BETH BURGESS
Traduzido e adaptado por Josie Conti
Do original: When Someone You Love Is Having a Tough Time, Remind Them of These 20 Things

Por quem os sinos dobram?

Por quem os sinos dobram?

Por Tatiana Nicz

Um dia um poeta e religioso escreveu: “Nenhum homem é uma ilha, isolado em si mesmo; a morte de qualquer homem me diminui, porque sou parte do gênero humano. E por isso não pergunte por quem os sinos dobram; eles dobram por vós”. Mas ironicamente o poeta, John Donne, morreu sozinho em uma ilha sem nunca ter publicado um poema, ele teve uma vida muito pobre e difícil.

Séculos mais tarde um outro inglês de mesmo nome e seus três amigos revolucionaram a cena musical, suas músicas falavam de amor e paz, ele foi morto no mês do Natal com tiros por um fã quando chegava em seu apartamento, eles também falaram de solidão, uma de suas canções questionava “olhe para todas essas pessoas solitárias… de onde elas vêm?”.

No mesmo século que viveu Lennon outro homem travou uma luta pacífica e aparentemente solitária contra a violência. Seu nome não era John, era chamado Mahatma que em sânscrito quer dizer “Grande Alma”. Mas Gandhi, igual ao John músico, foi morto à tiros por um hinduísta fanático e também tornou-se mártir.

Poucos na histórias tiveram o mesmo impacto de Gandhi na luta pela não-violência, um deles (outra grande alma) e talvez a mais famosa, foi batizado por um homem também de nome João e seu nascimento é o motivo pelo qual famílias no mundo todo se reúnem nessa data em celebração ao amor pelo próximo e à paz. Talvez não seja coincidência que Jesus, o filho de Deus na crença Cristã, também tenha sido traído e assassinado. A história que todos nós conhecemos conta que ele foi coroado com uma coroa de espinhos e carregou sua própria Cruz.

Nem um pouco alheio à esses eventos e aos demais conflitos que há séculos assolam a humanidade, um psicólogo americano chamado Marshal Rosemberg desenvolveu um método para melhorar a maneira como nos comunicamos e assim diminuir nossos conflitos. Baseado na mesma não-violência de Gandhi, ele chamou esse método de “comunicação não-violenta”, a linguagem do coração.

Durante anos de estudo ele entendeu que o motivo principal de todos os conflitos da humanidade é o fato de que as pessoas sentem que não têm suas necessidades supridas. Ele foi ainda mais fundo e descobriu que todos os grupos de pessoas no mundo, independente de sua cultura, credo, cor, idade, opção sexual e classe social tinham exatamente as mesmas necessidades, quando digo TODOS incluo também presos, assassinos, terroristas e pacifistas. Todos sem exceção possuem exatamente as mesmas necessidades e o fato é que de alguma forma estamos falhando nessa missão de supri-las. Ele inclusive conseguiu reduzir essas necessidades em uma pequena lista.

E o que todos nós celebrando desejamos no dia de hoje é o mesmo: um feliz Natal. Também independente de cor, credo, opção sexual e classe social os desejos são relacionados à paz, amor e felicidade. Mas mesmo assim, ainda no dia de hoje estamos em conflito.

“O inferno são os outros” disse um outro João, que em sua língua materna era chamado Jean Paul. Seu onônimo o Papa João Paulo disse: “A pior prisão é um coração fechado”, ele tinha um coração amoroso mas (igual Lennon e Gandhi) também sofreu um atentado de morte com arma de fogo por um de seus seguidores.

Então para mim no dia de hoje permanece o mistério: por que somos inferno quando queremos ser céu? Por que nos tornamos ilhas quando deveríamos ser continentes? E enquanto não conseguimos ser céu e nem continente meu desejo é o mesmo do Papa, que tenhamos sempre o coração aberto e mantenhamos viva a esperança (que dizem mesmo ser a última a morrer).

Igual a todos que entrei em conflito e aos meus, também desejo um feliz Natal e dias melhores, não apenas para mim, mas também para que, quem sabe ao final de tudo, um pequeno João – meu sobrinho de 3 anos – e todas as outras crianças possam ver o mundo finalmente mudar, para provar que nenhuma morte de nossos Joãos, Marias e Josés foi em vão, para que possamos no passo a passo construir perspectivas de um futuro melhor onde enfim seremos um continente de paz, liberdade e amor chamado céu.

contioutra.com - Por quem os sinos dobram?
Imagem via http://decarlicris.blogspot.com.br

 

Uma lista de algumas necessidades humanas universais

Uma lista de algumas necessidades humanas universais

Fonte:
contioutra.com - Uma lista de algumas necessidades humanas universais

“Um músico deve compor,
um artista deve pintar,
um poeta deve escrever,
caso pretendam deixar seu coração em paz.
O que um homem pode ser, ele deve ser.
A essa necessidade podemos dar o nome de
auto-realização.”

Abraham Harold Maslow (1908 – 1970)

Vamos a lista?

EXPRESSÃO ESPIRITUAL
APRENDIZAGEM
JOGAR
ALEGRIA
INSPIRAÇÃO
CRIATIVIDADE
INICIATIVA
RESPEITO
AMOR
HUMOR

INTERDEPENDÊNCIA
IMPORTÂNCIA
SENTIDO
OBJECTIVO
ALEGRIA
PAZ

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COMPAIXÃO
LIBERDADE
INTEGRIDADE
ESCOLHA

CONTRIBUIÇÃO
APRECIAÇÃO
CELEBRAÇÃO
FAZER LUTO/LAMENTAR
BELEZA

contioutra.com - Uma lista de algumas necessidades humanas universais

AUTENTICIDADE
PAZ MENTAL
INTEGRAÇÃO
HARMONIA
ESPAÇO
FACILIDADE

ACEITAÇÃO
INCLUSÃO
EMPATIA
PRESENÇA
SUPORTE
ABRIGO
SAÙDE
ÁGUA
ALIMENTO

SEGURANÇA FÍSICA
SUSTENTABILIDADE
PROTEÇÃO
DESCANSO
MOVIMENTO FÍSICO
TOQUE
EXPRESSÃO SEXUAL

MUTUALIDADE
DIVERSIDADE
CONFIANÇA
IGUALDADE
CONSIDERAÇÃO

LIGAÇÃO
COMUNIDADE
PERTENCER
NURTRIÇÃO
AMABILIDADE
EXPRESSÃO
BEM-ESTAR

COMPREENSÃO
CLAREZA
SEGURANÇA
ESTABILIDADE
ORDEM
AUTONOMIA
INDEPENDÊNCIA

Nota CONTI outra: como vocês podem ver, essa lista do World Empathy contém itens que vão além das necessidades básicas de Maslow. E vocês, pensaram em algo mais?

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Susan Lyon e Victor Hugo: uma parceria inusitada

Susan Lyon e Victor Hugo: uma parceria inusitada

Victor Hugo* sempre percorreu o meu imaginário não como um homem. Talvez um ser místico. Um semi-deus. Penso que isso se deu em razão do seu poder ao articular as palavras. Em sua escrita, as palavras fogem do abstrato. Ao abordar temas de humanidade, seu verbo craveja a consciência e o senso comum, e não verga. Já na poesia, seu romantismo açucara um amor que já não cabe sequer nos ideais hodiernos. Talvez a sua poesia ainda nos ensine a nos enamorarmos do amor para que possamos, na estrada dos românticos, reaprender a amar.
Nara Rúbia Ribeiro

As telas que intercalam os fragmentos de textos são de Susan Lyon, premiada pintora americana que cresceu em Oak Park, Illinois. Lyon estudou pintura na Academia Americana de Arte de Chicago e com vinte e três anos já se destacava entre os melhores de sua área de trabalho.

*Victor Hugo foi um novelista, poeta, dramaturgo, ensaísta, artista, estadista e ativista pelos direitos humanos francês de grande atuação política em seu país. É autor de Les Misérables e de Notre-Dame de Paris, entre diversas outras obras de renome mundial.

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“O tempo não só cura, mas também reconcilia.”

Victor Hugo

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“O homem é uma prisão em que a alma permanece livre.”

As Contemplações- Victor Hugo

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“Passamos metade da vida à espera daqueles que amamos e a outra metade a deixar os que amamos.”

Victor Hugo

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“A prudência dos cobardes assemelha-se à luz das velas; ilumina mal, porque treme.”

Victor Hugo

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“A vida não passa de uma oportunidade de encontro; só depois da morte se dá a junção; os corpos apenas têm o abraço, as almas têm o enlace.”

Victor Hugo

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“É triste pensar que a natureza fala e que o gênero humano não a ouve.”

Victor Hugo

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“Quem não é capaz de ser pobre, não é capaz de ser livre.”

Victor Hugo

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“Julgar-se-ia bem mais corretamente um homem por aquilo que ele sonha do que por aquilo que ele pensa.

Victor Hugo

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“O olho do homem é feito de modo que se lhe vê por ele a virtude. A nossa pupila diz que quantidade de homens há dentro de nós.”

Victor Hugo

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“Se você quer civilizar um homem, comece pela avó dele.”

Victor Hugo

contioutra.com - Susan Lyon e Victor Hugo: uma parceria inusitada

O Homem e A Mulher

O homem é a mais elevada das criaturas;
A mulher é o mais sublime dos ideais.
O homem é o cérebro;
A mulher é o coração.
O cérebro fabrica a luz;
O coração, o AMOR.
A luz fecunda, o amor ressuscita.
O homem é forte pela razão;
A mulher é invencível pelas lágrimas.
A razão convence, as lágrimas comovem.
O homem é capaz de todos os heroísmos;
A mulher, de todos os martírios.
O heroísmo enobrece, o martírio sublima.
O homem é um código;
A mulher é um evangelho.
O código corrige; o evangelho aperfeiçoa.
O homem é um templo; a mulher é o sacrário.
Ante o templo nos descobrimos;
Ante o sacrário nos ajoelhamos.
O homem pensa; a mulher sonha.
Pensar é ter , no crânio, uma larva;
Sonhar é ter , na fronte, uma auréola.
O homem é um oceano; a mulher é um lago.
O oceano tem a pérola que adorna;
O lago, a poesia que deslumbra.
O homem é a águia que voa;
A mulher é o rouxinol que canta.
Voar é dominar o espaço;
Cantar é conquistar a alma.
Enfim, o homem está colocado onde termina a terra;
A mulher, onde começa o céu.

Victor Hugo

contioutra.com - Susan Lyon e Victor Hugo: uma parceria inusitada

“Há pensamentos que são orações. Há momentos nos quais, seja qual for a posição do corpo, a alma está de joelhos.”

Victor Hugo

contioutra.com - Susan Lyon e Victor Hugo: uma parceria inusitada

“Nunca ninguém conseguirá ir ao fundo de um riso de criança.”

Victor Hugo

+ Susan Lyon– página oficial

Seleção de textos- Nara Rúbia Ribeiro

Seleção de imagens- Josie Conti

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A CORAGEM DE SER DIFERENTE

A CORAGEM DE SER DIFERENTE

Por Gustl Rosenkranz

Uma reflexão sobre a festa de ano novo

Acordei hoje cedo, bem cedo, mas não pude sair logo para passear com o cachorro. Lá fora, a festa de ano novo ainda corria solta. Somente às 10 da manhã pararam de soltar fogos, e pude sair, se bem que até agora, ao meio-dia, alguns renitentes continuam soltando um ou outro foguete, como se as toneladas de pólvora já queimadas de madrugada não bastassem. As ruas estão cheias de lixo, muito lixo, resíduos de uma alegria curta, que se acendeu, subiu, explodiu e se apagou rapidamente. O que mais me incomoda são as garrafas quebradas em todo e qualquer canto, testemunhas da insanidade da festa. Presto atenção para não pisar em cacos de vidros, mas minha preocupação maior é com meu amigo de quatro patas sem sapatos.

Continuamos o passeio no meio de tanto lixo e insanidade, cruzamos o caminho de pessoas com ressaca e mau humor, e fiquei questionando que sentido faz tudo isso. Comemoramos a virada do ano, como todos os anos, ficamos alegres pelo novo ano que chega, mas alegres exatamente por quê? Basta ser honesto, olhar para trás, ver todas as viradas de ano anteriores e constatar que nada muda, só continua, não há renovação, não há recomeço, o saldo no banco fica o mesmo, as dívidas também (ou mais altas, depois de tantos gastos com as festas de fim de ano), a saúde fica do mesmo jeito (ou mais abalada pelo alto consumo de álcool, comida e de tudo), os falsos amigos não se tornam verdadeiros, a obesidade só aumenta e tudo prossegue como sempre.

O mundo está aí, passando por uma enorme crise, com o maior número de migrantes desde a segunda guerra mundial, um verdadeiro êxodo, pessoas que fogem de guerras, de violência, de tortura, de fanáticos religiosos, de seca, de fome, de perseguição política, e muitos desses migrantes estão morrendo afogados ao tentar atravessar o Mar Mediterrâneo para entrar no Eldorado Europa, outros são vítimas de bandidos, traficantes de órgãos ou de gente, sendo mortos ou escravizados por aí. A crise da Ucrânia continua, com um presidente russo que se comporta como gorila, batendo no peito e rosnando, querendo amedrontar. Ebola mata na África, malária e AIDS também. O mundo se aquece, os oceanos são cada vez mais poluídos com nosso lixo, o consumismo nunca foi tão selvagem, com trabalho escravo, também infantil, para nos garantir roupas baratas, ou smartphones, ou seja lá o que for… No fundo, não há nada para comemorar, mas comemoramos assim mesmo. Não vejo sentido, mas respeito, respeito porque somos todos livres para seguir o caminho que escolhemos, porque é nosso direito de irmos em massa para o Portão de Brandemburgo ou à praia de Copacabana já de tarde, para garantir o melhor lugar, para fazer parte bem na frente, e ficar ali plantado por horas, esperando, como se isso tivesse realmente alguma importância (pelo jeito, tem para alguns, para mim, porém, nenhuma!). Respeito o direito de quem queima literalmente dinheiro, soltando fogos em abundância, mesmo que eu não concorde, mesmo achando que isso não é justo diante do número crescente de pessoas famintas no mundo, mesmo achando isso uma perversidade perante os animais, que sofrem com a zoada. Respeito, mesmo percebendo que há pouca reflexão, que muitos vão por ir, Marias vão com as outras, que comemoram porque ano novo se comemora, sem cogitar alternativas, sem ter a coragem de ser diferente, e talvez sem nem ter entendido que isso é possível.

E aqui chego ao ponto que queria chegar, ao tema que quero abordar: o direito que cada um tem de ser diferente, de não caminhar com o rebanho, de viver da forma que escolheu conscientemente, sem seguir convenções, sem fazer o que esperam os outros, de ser realmente livre. Toco nesse assunto por achar emergente, já que percebo um desvio, já que constato uma injustiça, já que não posso calar-me diante disso…

contioutra.com - A CORAGEM DE SER DIFERENTE
Foto: johsensacoes.blogspot.de

Estava ontem em um grupo de brasileiros na Alemanha, no Facebook, quando li um post de um compatriota, em tom típico de Brasil, mais ou menos assim: <<E aí, galera, onde vai rolar o babado de ano novo hoje ?>>, o que achei normal, já que é comum topar com brasileiros atrás de festa. Mas aí alguém respondeu, uma mulher, dando alguma diga, mas dizendo que ela não iria, pois preferia passar a virada de ano em casa, com seus filhos. Estranhei então a reação do “festeiro”: <<Como assim, em casa? Gente, que tristeza é essa? É ano novo, temos que comemorar, vamos sair!>>. E a coitada da mulher se sentiu desconsertada, começando a explicar sua postura e sua decisão, como se fosse uma ré, a acusada em um processo penal, como se estivesse agindo errado, como se ela simplesmente não tivesse o direito de dizer que não quer comemorar essa maluquice e pronto. E li em outros lugares comentários semelhantes: quem quer ficar em casa, quem se afasta da “loucura” coletiva é taxado de solitário, esquisito, triste, deprimido, frustado, arrogante, metido a besta e um monte de outros adjetivos, rapidamente atribuídos por gente que não reconhece o direito de alguém ser diferente, de nadar contra a maré, de não seguir os outros cegamente… E é exatamente isso que acho injusto: como se não bastasse ter que suportar uma insanidade coletiva, um exagero festivo sem pé e sem cabeça, não gostando, mas respeitando e aceitando, deixando cada um viver como acha que deve, temos ainda que nos sentir mal por pensarmos diferente? Ser diferente, viver diferente é então sinônimo de tristeza, de frustração, de arrogância? Parece-me que aqui a maioria atropela uma minoria, fazendo com que gente diferente se sinta mal, fazendo com que originalidade e independência virem motivos de chacotas, onde pessoas corajosas, que têm o peito de pensar e agir diferente e que merecem admiração, terminam se sentindo mal, acuadas, empurradas em um canto, onde têm então que assumir uma postura defensiva desgastante.

Vejo um desvio, uma inversão de papéis e valores, e foi por isso que resolvi escrever sobre isso. Não acho isso justo e penso que deveríamos refletir profundamente sobre o assunto.

Termino fechando esse texto com duas mensagens, sendo a primeira para aqueles que não toleram os que são diferentes, que acham que todos temos que seguir cegamente o rebanho, as tradições, as convenções, tudo aquilo que nos foi ensinado como certo, ou que simplesmente acreditamos ser certo por nunca termos feito de outra maneira: viva sua vida da forma que achar que deve, você é livre para isso. E se você acha que encontrará sua felicidade no coletivo, no modismo, no mainstream, no consumo exagerado, no correr atrás sem nunca (ou quase nunca) questionar, faça isso. Esse é um direito seu! Pessoalmente não acredito que você será feliz, mas não sei ao certo, já que não há receita para a felicidade. Pode ser que você esteja certo em seu caminho e eu errado em minha opinião. Tudo isso é normal, já que somos diferentes. Mas, por favor, não tente fazer com que  pessoas verdadeiramente normais, que têm a coragem de ser diferentes e seguir o próprio caminho, se sintam como se elas fossem os “loucos”, pois isso não é assim. Não é loucura caminhar com as próprias pernas. Loucura é se deixar levar pelo “rebanho”, sem nunca questionar o percurso.

Já a segunda mensagem é para os corajosos, para aqueles que têm o peito de ser diferente, de pensar com própria cabeça e seguir o próprio coração: continuem assim! Isso é bom, muito bom! Sei que nem sempre é fácil, sem que isso muitas vezes faz com nos sintamos sós, mas não mude esse jeito jamais, pois é ele que faz de você aquilo que você realmente é: uma pessoas singular e realmente especial. Não é triste ter a coragem de optar por passar o ano novo em casa, tranquilo, sem grandes festas e balangandãs. Triste é ter perdido essa capacidade contioutra.com - A CORAGEM DE SER DIFERENTE

Desejo a todos de todo coração tudo aquilo que costumamos desejar todos os anos, repetindo, como papagaios, sempre a mesmas coisas: muita saúde, paz amor, prosperidade, sucesso, realização dos sonhos…

Mas também:

uma maior capacidade de reflexão, uma maior coerência, mais responsabilidade, mais maturidade, mais respeito, mais autenticidade, mais sinceridade e muita coragem e liberdade de seguir o próprio caminho.

Assuma seu direito de ser diferente, de não caminhar com o rebanho, de viver da forma que escolheu conscientemente, sem seguir convenções, sem fazer o que esperam os outros, de ser realmente livre e feliz.

INDICADOS