Oito atitudes típicas de pessoas que têm depressão, mas não demonstram

Oito atitudes típicas de pessoas que têm depressão, mas não demonstram

Medo ou desconhecimento?

Nesse artigo conheça 8 sintomas de pessoas que levam a vida com o que chamamos de “depressão mascarada”, doença que elas tentam esconder ou mesmo que nem sabem que têm.

_______________________

Embora a sociedade atual demonstre, de modo geral, um maior conhecimento sobre a depressão, o que se vê, muitas vezes, é uma compreensão equivocada desta doença e de seus sintomas.

Por tratar-se de uma doença marcada por um estigma, nem sempre conseguimos identificar familiares ou pessoas próximas que estejam lutando contra a depressão. Pior ainda: devido às concepções equivocadas sobre os diferentes modos de manifestação da doença, e o tipo de ajuda a ser buscado, muitos indivíduos que sofrem de depressão não recebem o devido diagnóstico.

O resultado disso é que muitos indivíduos convivem com uma depressão mascarada – ou seja, invisível para as pessoas que os cercam, ou mesmo para eles próprios. Além disso, nos casos em que não recebeu o diagnóstico adequado, o indivíduo tenderá a lidar com seus problemas de modo a esconder a depressão, e terá dificuldades para reconhecer os verdadeiros sintomas da doença.

É preciso deixar de lado a concepção de que o sofrimento é sempre visível. Deste modo, será possível compreender melhor e oferecer ajuda aos que lutam contra as doenças não manifestas. Listamos, a seguir, alguns sinais de uma pessoa que talvez sofra de uma depressão mascarada.

1. Ela talvez “não pareça deprimida”

Influenciados por estereótipos culturais e veiculados pela mídia, muitos têm uma imagem equivocada do comportamento e da aparência do indivíduo com depressão. Na visão do senso comum, esta pessoa raramente sai de seu quarto, veste-se com desleixo, e parece estar sempre triste. Porém, nem todos que sofrem de depressão têm o mesmo comportamento.

Claro que os indivíduos são diferentes, assim como variam os sintomas e a capacidade de cada um de lidar com a doença. Muitos conseguem exibir um “verniz” de boa saúde mental – como mecanismo de autoproteção –, mas o fato de serem capazes de fazê-lo não significa que eles sofram menos. Do mesmo modo, as pessoas incapazes de mostrar tal “verniz” não são mais “fracas” que as demais.

2. Ela pode parecer exausta, ou queixar-se de um cansaço constante

Um efeito colateral da depressão é um cansaço permanente. Embora este sintoma não se manifeste em todos que sofrem de depressão, ele é muito comum. Em geral, é um dos piores efeitos colaterais desta doença.

Além disso, se o indivíduo não recebeu o diagnóstico de depressão, a causa deste cansaço pode ser uma incógnita. Mesmo que ele durma um número suficiente de horas à noite, talvez acorde na manhã seguinte como se tivesse dormido pouco. Pior que isso: talvez ele culpe a si mesmo, atribuindo isso à preguiça ou então que algum defeito de sua personalidade esteja causando esta sensação de fraqueza e falta de energia.

Este sintoma também acaba se tornando uma dificuldade para quem recebeu o diagnóstico de depressão, mas tenta ocultá-la dos amigos e colegas. Isso porque esta sensação de cansaço afeta o seu ritmo de trabalho e também os seus relacionamentos pessoais.

3. Ela poderá ficar mais irritadiça

O comportamento de uma pessoa com depressão pode ser interpretado equivocadamente, como melancolia. É muito comum que a pessoa deprimida fique mais irritadiça, e que isso não seja interpretado como um sintoma da doença. Isso é compreensível, já que a depressão não é problema de saúde “visível”, e tampouco pode ser medido com precisão – o que dificulta o combate à doença.

Além disso, o esforço constante exigido do indivíduo para lidar, ao mesmo tempo, com as inúmeras demandas de sua vida cotidiana, e com a depressão, suga suas energias, deixando-o impaciente e incapaz de ter a compreensão exata sobre as coisas.

Se o seu amigo ou conhecido recebe o diagnóstico de depressão, e compartilha esta informação com você, uma dificuldade poderá surgir, caso o comportamento desta pessoa não corresponda à imagem (equivocada) que se tem de uma pessoa com depressão: um indivíduo tímido e calado. A tendência a ter “pavio curto” e a irritar-se com facilidade é, na verdade, um efeito colateral da depressão.

4. Para ela, pode ser difícil corresponder ao afeto e preocupação das pessoas ao redor

A ideia equivocada mais comum em relação à depressão, sugerida nos parágrafos acima, é que ela causa um sentimento de tristeza.

Pelo contrário: muitas vezes, o indivíduo com depressão não sente nada; ou então vive as emoções de modo limitado ou passageiro. Depende de cada caso, mas muitos relatam um sentimento parecido com o “torpor”, e o mais próximo que chegam de uma emoção é uma espécie de tristeza, ou irritação.

Deste modo, o indivíduo terá dificuldade para corresponder de modo adequado a gestos ou palavras afetuosas. Ou então nem se dará ao trabalho de manifestar qualquer reação.

 Talvez demonstre uma irritação nada racional: é possível que o cérebro dele tenha dificuldades para processar e corresponder ao seu afeto e carinho.

5. Talvez recuse a participar de atividades de que gostava muito

Uma atípica falta de interesse em participar de atividades – e durante um longo período – pode ser um sinal de depressão. Conforme mencionado acima, esta doença drena a energia do indivíduo tanto no plano físico quanto no mental – o que afeta sua capacidade de sentir prazer com as atividades cotidianas.

Um indivíduo com depressão talvez não se sinta mais atraído por atividades que adorava no passado, pois esta doença acaba dificultando o desfrute de tais atividades, que não satisfazem mais o indivíduo. Se não há nenhum outro sinal visível que possa explicar o interesse cada vez menor do indivíduo por estas atividades, este talvez seja um sintoma de depressão clínica.

6. Talvez passe a ter hábitos alimentares incomuns

O indivíduo deprimido desenvolve hábitos alimentares incomuns por duas razões: como um modo de lidar com a doença, ou como um efeito colateral da ausência do cuidado consigo mesmo. Comer pouco ou em demasia é um sinal comum de depressão. A ingestão excessiva de alimentos é vista como vergonhosa, e neste caso a comida talvez seja a principal fonte de prazer da pessoa com depressão, o que a faz comer além do necessário.

Quando o indivíduo depressivo come pouco, em geral é porque a doença está afetando seu apetite, transformando o ato de comer em algo desagradável. Isso também pode ser uma necessidade subconsciente de controlar algo, já que ele não é capaz de controlar sua depressão. Se a pessoa não recebeu o devido diagnóstico, ou se omitiu diante das pessoas o fato de estar deprimida, elas poderão considerar que os hábitos alimentares “errados” se devem a um defeito de personalidade, e tal “julgamento” fará com que o indivíduo deprimido se sinta ainda pior.

7. Os outros talvez passem a exigir mais de você

Naturalmente, as funções vitais de um indivíduo com depressão não podem ser as mesmas de alguém com boa saúde mental. Haverá coisas que ele não será mais capaz de fazer com a mesma frequência, ou abandonará de vez. Perturbá-lo ou fazer com que ele se envergonhe por causa disso só tende a causar mágoas, em vez de ajudar. Se a depressão é um assunto que ele tem tido dificuldade de abordar, será igualmente difícil para ele lidar com alguém que fique irritado diante de sua incapacidade de agir do mesmo modo que uma pessoa mentalmente sadia.

Por isso, convém sempre ser compreensivo com as pessoas, seja de seu círculo profissional ou do pessoal. Não há como saber se um indivíduo está simplesmente “desacelerando”, ou se está enfrentando um verdadeiro problema de saúde.

8. Ela poderá ter dias ruins, e dias “melhores”

Trata-se de uma doença com altos e baixos. Se o indivíduo sofre de uma depressão mascarada, ou não diagnosticada, pode parecer que suas flutuações de humor são aleatórias, dependendo da regularidade de sua depressão. Para você (e mesmo para ele, no caso de ele não ter recebido um diagnóstico), talvez não haja uma motivação para as alterações de humor, mas esta é simplesmente a maneira como a depressão se manifesta em algumas pessoas.

Se você sabe que o indivíduo sofre de depressão, poderá ter a falsa impressão de que ele, tendo passado por uma sequência de dias “bons”, está definitivamente curado. O fato de ele ter passado um dia melhor do que na véspera pode ser excelente, mas convém que você sempre lhe peça para que ele deixe claro o que consegue ou não fazer, e em que momentos.

Concluir que o indivíduo que sofria de depressão está plenamente recuperado, ou forçá-lo a retomar rapidamente a rotina normal poderá sobrecarregá-lo, e fazer com que ele se “retraia” novamente. Ofereça apoio ao amigo ou parente com depressão, mas deixe que ele tome as decisões necessárias.

Por Jane Scearce  

Do original: 8 Things People With Hidden Depression Do

Traduzido exclusivamente para CONTI outra pelo tradutor e revisor LUIS GONZAGA FRAGOSO. Imagem de capa: areebarbar/shutterstock

Apple e suas imagens favoritas tiradas por usuários de iPhone 6

Apple e suas imagens favoritas tiradas por usuários de iPhone 6

Do original:  Mistura Urbana

Como parte de sua nova campanha global “Shot on iPhone 6” a gigante Apple selecionou suas fotos favoritas tiradas por usuários de iPhone 6.

A partir desta semana, outdoors em 70 cidades de 24 países ao redor do mundo contarão com fotografias tiradas por donos de iPhone 6. 77 fotógrafos de iPhone serãp apresentados na campanha depois que a Apple selecionou suas fotos como favoritas.

A empresa deixou claro que nenhuma das fotos foi “comissionada” e sim selecionadas da internet.

Confira abaixo algumas delas.

contioutra.com - Apple e suas imagens favoritas tiradas por usuários de iPhone 6
by Ahmed A. in Albuquerque, NM
contioutra.com - Apple e suas imagens favoritas tiradas por usuários de iPhone 6
by Brendan Ó. in Copenhagen, Denmark
contioutra.com - Apple e suas imagens favoritas tiradas por usuários de iPhone 6
by Cielo D. in Alameda, CA
contioutra.com - Apple e suas imagens favoritas tiradas por usuários de iPhone 6
by Cole R. in Rocky Mountain National Park, CO
contioutra.com - Apple e suas imagens favoritas tiradas por usuários de iPhone 6
by Cole R. in Star Valley Ranch, WY
contioutra.com - Apple e suas imagens favoritas tiradas por usuários de iPhone 6
by Cory S. in Lake Cushman, WA
contioutra.com - Apple e suas imagens favoritas tiradas por usuários de iPhone 6
by Gabby K. in Snoqualmie Pass, WA
contioutra.com - Apple e suas imagens favoritas tiradas por usuários de iPhone 6
by Hattan A. in Dubai, United Arab Emirates
contioutra.com - Apple e suas imagens favoritas tiradas por usuários de iPhone 6
by Hyeong Jun K. in Seoul, South Korea
contioutra.com - Apple e suas imagens favoritas tiradas por usuários de iPhone 6
by Jeremiah C. in Amicalola Falls State Park, GA
contioutra.com - Apple e suas imagens favoritas tiradas por usuários de iPhone 6
by Jeremiah C. in Atlanta, GA
contioutra.com - Apple e suas imagens favoritas tiradas por usuários de iPhone 6
by Jirasak P. in Mae Hong Sorn, Thailand
contioutra.com - Apple e suas imagens favoritas tiradas por usuários de iPhone 6
by John L. in British Columbia, Canada
contioutra.com - Apple e suas imagens favoritas tiradas por usuários de iPhone 6
by Jun I. in Tokyo, Japan
contioutra.com - Apple e suas imagens favoritas tiradas por usuários de iPhone 6
by Kim G. in El Calafate, Argentina
contioutra.com - Apple e suas imagens favoritas tiradas por usuários de iPhone 6
by Noah W. in Marina Del Rey, CA
contioutra.com - Apple e suas imagens favoritas tiradas por usuários de iPhone 6
by Sarah P. in White Sands, NM
contioutra.com - Apple e suas imagens favoritas tiradas por usuários de iPhone 6
by Shan L. in San Francisco, CA
contioutra.com - Apple e suas imagens favoritas tiradas por usuários de iPhone 6
by Waldemar N. in Gdańsk, Poland

Créditos: Todas as fotos, cortesia da Apple. Confira todas AQUI.

Você achou esse conteúdo relevante? Compartilhe!

Animação mostra como o que sentimos pode ser diferente do que demonstramos

Animação mostra como o que sentimos pode ser diferente do que demonstramos

Durante um simples passeio, quanto de nossos reais sentimentos transparecem em nossas interações?

Quais os limites da cordialidade tida como “politicamente correta” e do anular-se como um ser que sente e que se mascara utilizando-se de outras “feições” e “falas” para ser aceito?

É essa a temática que a animação “Appearance and Reality” (Aparência e realidade) aborda em cerca de 4 minutos.

É pouco a ser visto, mas muito a ser pensado.

Josie Conti

APPEARANCE AND REALITY from Elro on Vimeo.
!

A esquizofrenia na infância: Como detectar a esquizofrenia nas crianças

A esquizofrenia na infância: Como detectar a esquizofrenia nas crianças

Como detectar a esquizofrenia em crianças.

A esquizofrenia é uma enfermidade médica que causa pensamentos e sentimentos estranhos e um comportamento pouco usual. É uma enfermidade psiquiátrica pouco comum em crianças, e é muito difícil ser reconhecida em suas primeiras etapas. O comportamento de crianças e adolescentes com esquizofrenia pode diferir dos adultos com a mesma enfermidade.

É uma desordem cerebral que deteriora a capacidade das pessoas para pensar, dominar suas emoções, tomar decisões e relacionar-se com os demais. É uma enfermidade crônica e complexa que não afeta por igual a quem sofre dela.

Estimativas da esquizofrenia

A esquizofrenia é uma enfermidade mental que afeta menos de 1% da população mundial, com independência de raças, civilizações e culturas. Segundo dados da OMS (Organização Mundial da Saúde), afeta uns 52 milhões de pessoas em todo o mundo.

No Brasil, estima-se que 1,8 milhão de pessoas são afetadas por esta doença.

Como detectar a esquizofrenia nas crianças?

As esquizofrenias que aparecem antes dos 5 anos, têm traços extremamente comuns ao autismo, e somente com uma evolução posterior, com o aparecimento de sintomas psicóticos, propriamente ditos, permitirá um diagnóstico certo. Antes dos 3 anos, o diagnóstico diferencial é muito improvável.

É praticamente impossível distinguir uma esquizofrenia de um autismo. Somente ficará esclarecido com o passar do tempo. A partir dos 5 anos o diagnóstico diferencial vai-se esclarecendo com a presença de sintomas psicóticos (alucinações, delírios) na esquizofrenia.

Mas pode-se notar alguns sinais de alerta nas crianças com esquizofrenia. O comportamento de uma criança pode mudar lentamente com o passar do tempo. Por exemplo, as crianças que desfrutavam, relacionando-se com outros, podem começar a ficar tímidas e retraídas, com se vivessem em seu próprio mundo. Às vezes começam a falar de medos e ideias estranhas. Podem começar a ficar obstinados pelos pais e a dizer coisas que não fazem muito sentido. Os professores podem ser os primeiros a perceberem esses problemas.

A esquizofrenia é hereditária?

Se na família houve outros antecedentes familiares de esquizofrenia, pode ser hereditária, mas numa porcentagem relativamente baixa (não supera os 25% de possibilidades), mas se a esquizofrenia desencadeou por fatores de estresse ambiental, ou por outras causas que não são genéticas, não há razão para herdá-la.

O que se deve fazer?

As crianças com esses problemas e sintomas devem passar por uma avaliação integral. Geralmente, essas crianças necessitam de um plano de tratamento que envolva outros profissionais. Uma combinação de medicamentos e terapia individual, terapia familiar e programas especializados (escolas, atividades, etc.) são frequentemente necessários. Os medicamentos psiquiátricos podem ser úteis para tratar de muitos dos sintomas e problemas identificados. Estes medicamentos requerem a supervisão cuidadosa de um psiquiatra de crianças e adolescentes.

Formas de esquizofrenia

Nem todas as esquizofrenias são iguais, nem evoluem da mesma maneira. Uma vez realizado o diagnóstico, os profissionais as dividem em quatro:

– PARANÓIDE: É a mais frequente. Caracteriza-se por um predomínio dos delírios sobre o resto dos sintomas, em particular, delírios relativos a perseguição ou suposto dano de outras pessoas ou instituições para o paciente. O doente está desconfiado, inclusive irritado, evita a companhia, olha de relance e com frequência não come. Quando é questionado, dá respostas evasivas. Podem acontecer alucinações, o que gera muita angústia e temor.

– CATATÔNICA: É muito mais rara que a forma anterior, e se caracteriza por alterações motoras, seja por uma imobilidade persistente e sem motivo aparente ou agitação. Um sintoma tipico é a chamada obediência automática, segundo a qual o paciente obedece cegamente todas as ordens simples que recebe.

– HEBEFRÊNICA: É menos frequente, e ainda que também podem dar-se a idéias falsas ou delirantes, o fundamental pode aparecer ants que a paranóide e é muito mais grave, com pior resposta à medicação e evolução mais lenta e negativa.

– INDIFERENCIADA: Este diagnóstico se aplica àqueles casos que sendo verdadeiras esquizofrenias não reúnem as condições de nenhuma das formas anteriores. Pode-se utilizar como uma “gaveta de alfaiate” em que se inclui aqueles pacientes impossíveis de serem definidos.

Tratamento da esquizofrenia

O tratamento dos processos esquizofrênicos podem ficar reservados para o psiquiatra. Requer o emprego de medicamentos difíceis de empregar, tanto pela limitação dos seus efeitos como pela quantidade de reações adversas que podem provocar. Em geral, os sintomas psicóticos antes citados, correspondem a dois grandes grupos:

– Sintomas “positivos”, ou produtivos. Refere-se a condutas ou modos de pensamento que aparecem na crise psicótica, em forma auditiva (novas condutas se somam às existentes). São os delírios e as alucinações, fundamentalmente. Neste caso, a palavra “positivo” não tem conotações favoráveis; significa simplesmente que “algo se soma ou se acrescenta”, e esse “algo” (delírios, alucinações) não é, em absoluto, nada bom.

– Sintomas “negativos”, ou próprios da deterioração: diminuição das capacidades com o aparecimento de sinais de fraqueza e debilidade. Distúrbios psíquicos, perda de ânimo afetivo, dificuldade nas relações interpessoais, incapacidade para trabalhar, etc. São ao principais sintomas negativos.
Pois bem, os tratamentos básicos antipsicóticos (neurolépticos, eletrochoque) podem atuar mais ou menos sobre os “sintomas positivos”. Mas não temos nada que atue de forma brilhante sobre os “negativos”. Somente o emprego de alguns neurolépticos concretos ou de antidepressivos, a doses baixas, pode ser de alguma ajuda. Seu manejo exige muitíssimo cuidado, pois podem reativar uma fase aguda da esquizofrenia. O eletrochoque se reserva para os casos de baixa resposta aos neurolépticos, ou para quadros muito desorganizados com riscos físicos para o paciente (condutas auto-agressivas, por exemplo). Sua utilidade é na fase ativa, e somente para os sintomas “positivos”.

Fontes:

– American Academy of Child and Adolescent Psychiatry (AACAP)

Guia Infantil

Você achou esse conteúdo relevante? Compartilhe!

 

Conheça o trabalho encantado das bordadeiras do MATIZES DUMONT

Conheça o trabalho encantado das bordadeiras do MATIZES DUMONT

O grupo Matizes Dumont projeta como realização estética o fazer anônimo de bordadeiras do país e do mundo ao longo dos tempos. Pontos criados com maestria se unem para formar telas, para ilustrara livros, para encantar olhares e retratar o Brasil, sua gente, suas cores, suas brincadeiras, sua natureza, em realizações que sem perder o coração da arte do bordado são fluxo de paz e dignidade para grupos em ações de mobilização social.”

(Lacerda, Nilma)

Abaixo, Música das Bordadeiras, homenagem de Rubinho do Vale às Bordadeiras dos Matizes Dumont. Está no CD “Abc do Amor” lançado em 2000.

A montagem do clipe é de Juliana Amorrim.

Conheçam alguns imagens que selecionamos. Dentre elas, trabalho em execução e trabalhos terminados.

contioutra.com - Conheça o trabalho encantado das bordadeiras do MATIZES DUMONT

contioutra.com - Conheça o trabalho encantado das bordadeiras do MATIZES DUMONT

contioutra.com - Conheça o trabalho encantado das bordadeiras do MATIZES DUMONT

contioutra.com - Conheça o trabalho encantado das bordadeiras do MATIZES DUMONT

contioutra.com - Conheça o trabalho encantado das bordadeiras do MATIZES DUMONT

contioutra.com - Conheça o trabalho encantado das bordadeiras do MATIZES DUMONT contioutra.com - Conheça o trabalho encantado das bordadeiras do MATIZES DUMONT contioutra.com - Conheça o trabalho encantado das bordadeiras do MATIZES DUMONT contioutra.com - Conheça o trabalho encantado das bordadeiras do MATIZES DUMONT

contioutra.com - Conheça o trabalho encantado das bordadeiras do MATIZES DUMONT contioutra.com - Conheça o trabalho encantado das bordadeiras do MATIZES DUMONT contioutra.com - Conheça o trabalho encantado das bordadeiras do MATIZES DUMONT contioutra.com - Conheça o trabalho encantado das bordadeiras do MATIZES DUMONT contioutra.com - Conheça o trabalho encantado das bordadeiras do MATIZES DUMONT

contioutra.com - Conheça o trabalho encantado das bordadeiras do MATIZES DUMONT contioutra.com - Conheça o trabalho encantado das bordadeiras do MATIZES DUMONT contioutra.com - Conheça o trabalho encantado das bordadeiras do MATIZES DUMONT contioutra.com - Conheça o trabalho encantado das bordadeiras do MATIZES DUMONT contioutra.com - Conheça o trabalho encantado das bordadeiras do MATIZES DUMONT

As fotografias das obras são de autoria de Arnold Baumgartner e Rui Faquini.

Matizes Dumont no Facebook

E-mail: [email protected]

Site www.matizesbordadosdumont.com

Você achou esse conteúdo relevante? Compartilhe!

Conheça detalhes da “Casa Azul”, antigo lar Frida Kahlo

Conheça detalhes da “Casa Azul”, antigo lar Frida Kahlo

O museu Frida Kahlo está localizado em Coyoacán, um bairro mais afastado, ao sul da cidade do México.

A colorida casa onde a pintora morou nos fornece a possibilidade de explorar sensações e fantasias.

Estão lá seus móveis, seu ateliê de pinturas, suas camas e até suas cinzas!

contioutra.com - Conheça detalhes da "Casa Azul", antigo lar Frida Kahlo

contioutra.com - Conheça detalhes da "Casa Azul", antigo lar Frida Kahlo

contioutra.com - Conheça detalhes da "Casa Azul", antigo lar Frida Kahlo

contioutra.com - Conheça detalhes da "Casa Azul", antigo lar Frida Kahlo

contioutra.com - Conheça detalhes da "Casa Azul", antigo lar Frida Kahlo

contioutra.com - Conheça detalhes da "Casa Azul", antigo lar Frida Kahlo

contioutra.com - Conheça detalhes da "Casa Azul", antigo lar Frida Kahlo

contioutra.com - Conheça detalhes da "Casa Azul", antigo lar Frida Kahlo

contioutra.com - Conheça detalhes da "Casa Azul", antigo lar Frida Kahlo

contioutra.com - Conheça detalhes da "Casa Azul", antigo lar Frida Kahlocontioutra.com - Conheça detalhes da "Casa Azul", antigo lar Frida Kahlocontioutra.com - Conheça detalhes da "Casa Azul", antigo lar Frida Kahlo
contioutra.com - Conheça detalhes da "Casa Azul", antigo lar Frida Kahlo

contioutra.com - Conheça detalhes da "Casa Azul", antigo lar Frida Kahlo
contioutra.com - Conheça detalhes da "Casa Azul", antigo lar Frida Kahlo contioutra.com - Conheça detalhes da "Casa Azul", antigo lar Frida KahloEndereço: Londres 247 | Col. Del Carmen, Coyoacan, Cidade do México04100, Méxic

Veja também:  Frida Kahlo- biografia, imagens e textos. Confira!

Essa matéria foi publicada originalmente no Blog Modos de Olhar e foi reproduzida com autorização.

Você achou esse conteúdo relevante? Compartilhe!

Saramago, Platão … e o Mito da Caverna

Saramago, Platão … e o Mito da Caverna

José Saramago, Platão…o Mito da Caverna.

Nesta versão moderna do mito da caverna de Platão, José Saramago faz uma apresentação sutil da face cruel do mundo capitalista e tecnológico: um “Ensaio sobre a Cegueira”.

Você achou esse conteúdo relevante? Compartilhe!

MIA COUTO conta do dia em que foi confundido com ator de filmes de ação

MIA COUTO conta do dia em que foi confundido com ator de filmes de ação

MIA COUTO é confundido com ator de filmes de ação.

” Um dia destes solicitaram-me que interviesse numa conferência internacional de telecomunicações em Maputo. O tema era, felizmente, vago: a sociedade digital.

Decidi contar um episódio verídico que se passou comigo em finais de Março do ano passado. É esta história que transcrevo agora.

Estavam-se em plenas cheias, fomos descobertos pelas cadeias internacionais de televisão (continuamos a ser assunto por via da desgraça) e o HOTEL Polana logo se converteu num centro mundial de telecomunicações, uma base de operações da BBC, CNN e outras estações em disputa pela tragédia. As cheias foram um bom exemplo em como essa tendência negativa de esgravatar acontecimentos dramáticos pode actuar a nosso favor.

Nesses dias fomos nós o centro do universo. Para muitos neste mundo que se quer aldeia global, o nome e o rosto de Moçambique faziam estreia. Não era apenas a Rosita que nascia em inéditas condições (em cima de uma árvore). Para uma faixa de telespectadores, acontecia o nascimento da nossa imagem enquanto país.

Estávamos nesse rebuliço quando recebi uma chamada telefónica de Londres solicitando uma entrevista em directo. E o mais grave, em inglês. Fiquei nervoso. Falar em directo e em inglês para a BBC é ser catapultado para um território duplamente estranho e estrangeiro.

Combinou-se que seria às 10h30 da noite e eu iria ao HOTEL Polana. Nesse aprazada noite, cheguei e mandaram-me entrar para um chapa-cem (uma carrinha de transportes colectivos) e juntamente com jornalistas embarcámos numa fantasmagórica viagem pelos subúrbios de Maputo. (…)

Andámos uma meia hora e quando parámos dei por mim em pleno bairro de Polana Caniço, na berma de um imenso buraco. (…)

Ao lado da fantástica cratera, os técnicos da BBC tinham erguido um cenário ainda mais surrealista. Cercaram um recinto de uns seis metros quadrados com uma fita amarela onde se viam uns dizeres “NO ENTRY”. No meio do escuro abriram um espaço iluminado como se fosse um palco feito de luzes, num mundo em que só é visível o que se converte em espetáculo.

No canto do quadrado luminoso, se acumulava uma panóplia de máquinas, geradores, holofotes, centros de transmissão, telefone-por-satélite, centenas de cabos e fios. Parecia um estádio de futebol, com os focos dirigidos para um centro vazio. À volta do terreno iluminado estavam sentados centenas e centenas de curiosos, em estado de excitação. (…)

Quando transpus aquela fita amarela foi como se, de repente, eu me convertesse num ser de outro mundo. Os olhares concentravam-se em mim e um silêncio profundo se instalou. De repente, um jovem levantou-se e gritou, apontando para mim:
– Ei malta: eu não disse que isto era cinema? Aquele gajo ali é o Chuck Norris!

contioutra.com - MIA COUTO conta do dia em que foi confundido com ator de filmes de ação

De imediato se estableceu um imparável alarido. Cuck Norris – esse 007 dos subdesenvolvidos – ali em plena Polana Caniço? E a multidão gritava, agitava os braços. Uns jovens, mais afoitos, desenhavam vigorosos golpes de karate no ar, desfazendo-se de invisíveis inimigos.

A entrevista esta prestes a começar e já me ligavam com fios, microfones e auscutadores – quando o realizador do programa percebeu que com tal barulho à volta não era possível gravar. Pediram-me, em apuros, que falasse à multidão solicitando silêncio. Aproximei-me das pessoas e transmiti-lhes o pedido:
– Iii, o tipo fala português! Chuck Norris, eh pá, pede lá aos gajos para tapar este buraco.

E choviam os requerimentos e os pedidos. Que arranjassem a estrada, o posto de saúde, a escola, as casas. Tudo era prioritário. Não podia desfazer o equívoco. Deixei para mais tarde o esclarecimento. No momento, urgente era o silêncio.”

MIA COUTO

contioutra.com - MIA COUTO conta do dia em que foi confundido com ator de filmes de ação

Você achou esse conteúdo relevante? Compartilhe!

Dicas para namorar com alguém que tenha a Síndrome de Asperger

Dicas para namorar com alguém que tenha a Síndrome de Asperger

Escrito por Angie Beckert | Traduzido por Leticia Vitória

Fonte: E How Brasil

Pessoas com transtornos do espectro autista, incluindo a Síndrome de Asperger, tendem a viver em seu próprio mundinho. Relacionamentos amorosos com alguém diagnosticado com Síndrome de Asperger (conhecido também como Aspie) são um desafio, pois eles têm dificuldade com a comunicação e em demonstrar empatia, aptidões que os relacionamentos saudáveis necessitam. Entrar em um relacionamento com alguém com Asperger exige que você mude suas expectativas com comportamentos “normais”. Em troca, no entanto, você talvez faça parte de um relacionamento duradouro e recompensador.

Mude suas expectativas

Aceite o fato de que seu parceiro com Asperger enxerga você como “neurotípica”. Aqueles que estão familiarizados com a síndrome cunharam esse termo. Eles o usam para definir as pessoas que não tem nenhum dos transtornos do espectro do autismo. O treinamento de habilidades sociais para quem tem Asperger inclui aprender como interagir na forma neurotípica. Chegue a um acordo com essa visão de seu comportamento no início da relação, para que então você possa concordar a fazer algumas regras básicas para evitar conflitos. Curiosidade intelectual ao ponto da obsessão é o que define a síndrome de Asperger. Respeite que eles valorizam seu espaço, tempo e paixões. Perceba que você pode ser um destes interesses em que eles se fixarão. Se depois de um determinado tempo o interesse dele em você diminuir, entenda que isso não reflete seus sentimentos românticos por você. As pessoas com Asperger entendem as noções básicas de um relacionamento. Eles podem não se comportar como um namorado típico, mas isso não muda seu papel na sua vida ou o seu lugar na vida dele. Seja pró-ativa, expressando seus desejos para ele de forma explícita. Declare o óbvio. Largar dicas e ter um comportamento recatado não levará você a lugar algum.

Noções básicas para a comunicação

Quem tem Asperger dá valor nominal à língua. Sarcasmo, humor e insinuações os deixam confusos. Ao se comunicar com ele, use uma linguagem clara e direta e evite linguagem figurada. Eles não mentem, então seja honesta com ele. Não se ofenda se ele esquecer de responder cumprimentos, expressões verbais ou respostas de uma pergunta que você fizer. Eles têm muita dificuldade com sinais sociais, então se for para fazer algo lembre gentilmente que você gostaria de uma resposta. Quem porta a síndrome tem dificuldade em interpretar as noções básicas de comunicação não-verbal, como expressões faciais ou tom de voz. Se você ficar chateada com alguma coisa, discuta com ele de forma calma e racional. Ele provavelmente não “entenderá” como você se sente. Deixe para lá você apenas ficará mais brava. Geralmente eles não respondem à conversação natural. Embora sejam frequentemente tagarelas e articulados, eles podem falar por horas sobre assuntos que apenas interessam a ele. Se você tentar se engajar na conversa ou mudar o assunto sem obter sucesso, não desanime. Tente usar a tecnologia a seu favor. Mensagens de texto e comunicação pela internet são mais fáceis pois reduzem a quantidade de sinais não-verbais e sociais que você pode esperar que eles interpretem por telefone ou pessoalmente.

Demonstrações de afeto e expressões emotivas

Quem tem a síndrome de Asperger tem dificuldade em expressar afeto físico. Eles são muito sensíveis ao estímulo, incluindo o toque. Ele talvez não fiquem confortáveis em segurar sua mão, receber abraços inesperados, ou beijar, no início. Talvez você não entenda porque você o veja expressando afeto com familiares e amigos próximos. Isso não significa que ele não se importa com você. Eles não respondem bem à mudança e levam bastante tempo para se ajustar a novos ambientes e pessoas. Dr. Lawrence Weathers explica em seu site que a raiz subjacente da falta de respostas sociais apropriadas e interações é o medo da rejeição. Um de seus pacientes compartilhou que conseguia entender o que as pessoas esperavam, mas não conseguia responder como queriam. Pense em seu parceiro com Asperger como alguém muito estranho socialmente. Eles se importam tanto com o que as pessoas pensam sobre eles ao ponto de paralisá-los em situações sociais. Explore seus interesses em comum ou aprenda sobre os dele. Eles provavelmente retornarão o favor se você compartilhar suas paixões e interesses, o que fará o seu relacionamento florescer.

Saiba mais sobre Síndrome de Asperger

Você achou esse conteúdo relevante? Compartilhe!

Síndrome de Asperger

Síndrome de Asperger

O que é Síndrome de Asperger?

A Síndrome de Asperger é um transtorno neurobiológico enquadrado dentro da categoria de transtornos globais do desenvolvimento. Ela foi considerada, por muitos anos, uma condição distinta, porém próxima e bastante relacionada ao autismo.

Em maio de 2013, no entanto, foi lançada a quinta edição do Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-V), que trouxe algumas mudanças importantes, entre elas novos diagnósticos e alterações de nomes de doenças e condições que já existiam.

A Síndrome de Asperger, assim como o autismo, foi incorporada a um novo termo médico e englobador, chamado de Transtorno do Espectro do Autismo (TEA). Com essa nova definição, a síndrome passa a ser considerada, portanto, uma forma mais branda de autismo. Dessa forma, os pacientes são diagnosticados apenas em graus de comprometimento, dessa forma o diagnóstico fica mais completo.

O Transtorno do Espectro Autista é definido pela presença de “Déficits persistentes na comunicação social e na interação social em múltiplos contextos, atualmente ou por história prévia”, de acordo com o DSM-V.

Como a Síndrome de Asperger só foi reconhecida recentemente como um transtorno do espectro autista, o número exato de pessoas portadoras da doença ainda não é exato. Estimativas mostram que a ocorrência do transtorno pode ser mais comum do que se acreditava: uma entre 250 crianças aparentemente são diagnosticadas com a síndrome. Outros números dos Estados Unidos mostram que a incidência da doença pode ser bem menor (uma em cada dez mil crianças, aproximadamente).

Causas

A causa exata da Síndrome de Asperger, assim como do Transtorno do Espectro do Autismo, ainda não é conhecida. Os cientistas, por outro lado, acreditam que uma anormalidade no cérebro das crianças portadoras seja a causa mais provável.

Outras doenças, como depressão e transtorno bipolar, também podem estar relacionados à Síndrome de Asperger e ao Transtorno do Espectro Autista.

Ao contrário do que algumas pessoas costumam pensar, a Síndrome de Asperger não é causada pela privação emocional ou por uma forma específica que os pais educam seus filhos.

Sintomas de Síndrome de Asperger

Os sintomas da Síndrome de Asperger podem variar de pessoa para pessoa, e variam também de intensidade e gravidade. Os sinais mais comuns incluem:

Problemas com habilidades sociais

Crianças com Síndrome de Asperger geralmente têm dificuldade para interagir com outras pessoas e muitas vezes comportam-se de forma estranha em situações sociais. Portadores desse distúrbio geralmente não fazem amigos facilmente, pois têm dificuldade para iniciar e manter uma conversa.

Comportamentos excêntricos ou repetitivos

Crianças com essa condição podem desenvolver um tipo de comportamento anormal, que envolve movimentos repetitivos e estranhos, como torcer mão ou os dedos.

Práticas e rituais incomuns

Uma criança com Síndrome de Asperger pode desenvolver rituais que ele ou ela se recuse terminantemente a alterar, como se vestir obrigatoriamente em uma ordem específica, por exemplo.

Dificuldades de comunicação

As pessoas com este transtorno costumam não fazer contato visual ao falar com alguém. Elas podem ter problemas ao usar expressões faciais e ao gesticular, bem como podem apresentar dificuldade para compreender a linguagem corporal e a linguagem dentro de um determinado contexto e costumam ser muito literais no uso da língua.

Poucos interesses

A criança com Síndrome de Asperger pode desenvolver um interesse intenso e quase obsessivo em algumas atividades e áreas, tais como prática de esportes, clima ou até mesmo mapas.

Problemas de coordenação

Os movimentos de crianças com Síndrome de Asperger pode parecer desajeitado ou constrangedor.

Habilidosos ou talentosos

Muitas crianças com Síndrome de Asperger são excepcionalmente inteligentes, talentosas e especializados em uma determinada área, como a música ou a matemática.

Diagnóstico de Síndrome de Asperger

Os diagnósticos em psiquiatra, em grande parte, seguem as recomendações presentes no Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM, na sigla em inglês). De acordo com a última versão publicada, em que autismo e Asperger se englobam em Transtorno do Espectro Autista, agora só há dois grupos de sintomas necessários para que o psiquiatra, em conjunto com um pediatra, possa realizar o diagnóstico. Antes havia três. Agora, os sintomas de interação e comunicação social foram agrupados em um só grupo. Confira:

Déficits de comunicação/interação social

Déficit na reciprocidade das interações sociais, déficits nos comportamentos não-verbais, dificuldade de desenvolver e manter conversas, diálogos e relacionamentos.

Presença de um padrão repetitivo e restritivo de atividades, interesses e comportamentos

Estereotipias (ecolalia, por exemplo), insistência em uma atividade específica, adesão estrita a rotinas, interesses restritos e incomuns, hiper-reatividade ou hipo-reatividade a estímulos sensoriais.Além disso, uma das dúvidas que ainda permeia a mudança acontecida no DSM é a conduta frente aos pacientes já diagnosticados de acordo com os critérios anteriores, ou seja, se as pessoas anteriormente diagnosticadas com Síndrome de Asperger devem ser reclassificadas ou se o diagnóstico será mantido.

  • Revisado por Dra. Evelyn Vinocur, psiquiatra e mestre em neuropsiquiatria pela Universidade Federal Fluminense (UFF) e psicoterapeuta cognitivo comportamental, especializada em Saúde Mental da Infância e Adolescência pela Santa Casa de Misericórdia do Estado do Rio de Janeiro (SCMRJ) e pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). Membro associado da Associação Brasileira de Psiquiatria (CRM-RJ: 303514)
  • DSM-V, American Psychiatric Association – Manual de Diagnóstico e Estatístico de Distúrbios Mentais 5ªed. Edit. Artes Médicas

Fonte indicada: Minha Vida

Leia também:  Dicas para namorar com alguém que tenha a Síndrome de Asperger

Como é o mundo do meu terceiro filho, Sávio, portador da Síndrome de Asperger

Você achou esse conteúdo relevante? Compartilhe!

8 autoras brasileiras que toda mulher precisa conhecer

8 autoras brasileiras que toda mulher precisa conhecer

Por Emily Anne Stephano

Do original: 8 autoras brasileiras que toda mulher precisa conhecer

Escritoras, pintoras, jornalistas. Artistas que deixaram marcas na história da literatura e nos alimentam com obras delicadas, emocionantes, divertidas e premiadas.

Em homenagem ao dia das mulheres, A Taba apresenta 8 autoras brasileiras que todo leitor precisa conhecer.

contioutra.com - 8 autoras brasileiras que toda mulher precisa conhecerAna Maria Machado 

Com mais de 40 anos de carreira, a escritora carioca Ana Maria Machado tem mais de 100 livros publicados. Suas obras foram traduzidas para vinte idiomas e vencedoras dos mais diversos prêmios de literatura.

Começou a escrever histórias infantis a convite da revisa Recreio e se consagrou no gênero. Também é pintora e membro da Academia Brasileira de Letras, da qual já foi presidente.

 

 

 

Angela Lagocontioutra.com - 8 autoras brasileiras que toda mulher precisa conhecer 

Escritora e ilustradora mineira, Angela Lago tem a maior parte de suas obras dedicadas às crianças. Recebeu muitos prêmios, tanto por seus textos quanto pelas ilustrações – inclusive, alguns de seus livros são narrados apenas com imagens.

 

 

 

 

 

 

contioutra.com - 8 autoras brasileiras que toda mulher precisa conhecerCecília Meireles

Considerada uma das mais importantes poetisas de língua portuguesa, a carioca Cecília Meireles publicou seu primeiro livro aos dezoito anos. Teve grande importância como jornalista na área de educação e fundou a primeira biblioteca infantil do Brasil, em 1934.

 

 

 


contioutra.com - 8 autoras brasileiras que toda mulher precisa conhecer

Clarice Lispector 

Nascida na Ucrânia, Clarice Lispector naturalizou-se brasileira e dizia-se pernambucana. Tornou-se uma das escritoras brasileiras mais importantes de seu século, misturando temas psicológicos ao cotidiano, tanto em romances como nas crônicas publicadas em jornais e revistas.

 

 

 

 

 

contioutra.com - 8 autoras brasileiras que toda mulher precisa conhecer

Lygia Bojunga

A gaúcha Lygia Bojunga conquistou o público desde seu primeiro livro, “Os colegas”, lançado em 1972. Vencedora do Prêmio Hans Christian Andersen, mais importante premiação da literatura infantil, narra histórias em tom de conversas e abre espaço para resolução de conflitos usando a imaginação e sensibilidade tipicamente infantil.

 

 

 

 

 

 

contioutra.com - 8 autoras brasileiras que toda mulher precisa conhecer

Lygia Fagundes Telles 

Paulista criada em diversas cidades do interior, Lygia Fagundes Telles cresceu ouvindo histórias de terror de personagens folclóricos. Aos oito anos de idade, já escrevia contos e os apresentava em reuniões familiares. O pai pagou pela publicação de seu primeiro livro, porém não demorou para que a escritora fosse reconhecida no Brasil e internacionalmente.

 

 

 

 

 

 

 

contioutra.com - 8 autoras brasileiras que toda mulher precisa conhecer

Marina Colasanti 

Formada em Artes Plásticas, a ítalo-brasileira Marina Colasanti começou a escrever diários quando tinha 9 anos e diz que se sente bem com palavras escritas porque nasceu leitora e escrever se tornou sua profissão e seu prazer. Tem mais de 30 livros publicados, tendo recebido prêmios por muitos deles.

 

 

 

 

 

contioutra.com - 8 autoras brasileiras que toda mulher precisa conhecer

Zélia Gattai 

Apesar de nascida em São Paulo, a escritora Zélia Gattai recebeu o título de Cidadã da Cidade de Salvador. Foi militante do movimento político-operário anarquista e tinha 63 anos quando escreveu seu primeiro “Anarquistas, graças a Deus”, que prenunciou seu sucesso como escritora.

 

 

 

 

 

 

Emily Anne Stephano é formada em moda e especialista em jornalismo com foco em mercados de nicho e ambiente digital. Antes de saber ler já adorava passear na biblioteca e encontrou nos livros e cadernos seu primeiro grande amor. Hoje leciona Comunicação e Moda, presta assessoria de comunicação e escreve sobre cultura e universo infantil.

Você achou esse conteúdo relevante? Compartilhe!

Você sabe qual é a diferença entre solitude e solidão?

Você sabe qual é a diferença entre solitude e solidão?

Por Professor Felipe de Souza

“A linguagem criou a palavra solidão para expressar a dor de estar sozinho. E criou a palavra solitude para expressar a glória de estar sozinho” (Tillich)

Olá amigos!

Durante o meu doutorado, tive a oportunidade de estudar a obra de Paul Tillich. Tillich é considerado um dos mais importantes teólogos do século XX e suas definições de fé e sentido último – apesar de polêmicas – são muito interessantes para quem estuda psicologia da religião.

Ontem estava pesquisando alguns temas para escrever aqui para o site e encontrei esta magnífica citação do teólogo alemão no livro The Eternal Now, O Eterno Agora:

“A linguagem (…) criou a palavra solidão para expressão a dor de estar sozinho. E criou a palavra solitude para expressar a glória de estar sozinho”. Em inglês: “Language… has created the word ‘loneliness’ to express the pain of being alone. And it has created the word ‘solitude’ to express the glory of being alone”.

Etimologicamente, em português, tanto solidão quanto solitude vem do latim solitudine. No nosso cotidiano, passamos a usar sempre a palavra solidão e vemos muito pouco o uso da palavra solitude. Em inglês, a diferença entre solidão (loneliness) e solitude destaca melhor o conceito que Tillich está procurando descrever. Em alemão, igual diferença está presente nas palavras Einsamkeit (solidão – loneliness) e Alleinsein (literalmente, ser sozinho, solitude).

Temos que fazer estas diferenças, porque estar e ficar e ser sozinho ou sozinha não quer dizer necessariamente que será desagradável, certo?

Em muitos sentidos, encontramos verdade no ditado que diz: “Antes só do que mal acompanhado”.

Solidão – A dor de estar sozinho

A avaliação do que é agradável e do que é desagradável é sempre um julgamento de valor. E os julgamentos de valor são sempre muito individuais e também relativos a um momento específico do tempo. No final das contas, podemos dizer que vamos avaliar algo como agradável ou desagradável de acordo com o nosso desejo.

Por exemplo, imagine que você está caminhando pela praia e começa a chover. Se você não estivesse desejando a chuva, o momento seria avaliado como desagradável. Mas, se por um segundo você apenas sentir o que está acontecendo, e até desejar a chuva, a cena se transforma de desagradável para agradável.

Uma pessoa sozinha que deseja encontrar um relacionamento, possui um desejo – o desejo de ter a companhia de alguém. Deste modo, a solidão será facilmente ligada a uma ideia desagradável. Como quem diz: “Estou sem ninguém. Eu desejo estar com alguém. Logo, a solidão é ruim”.

Solitude – A glória de estar sozinho

Porém, o fato estar sozinho não precisa, de maneira necessária, ser associado a algo ruim. Podemos ficar sozinhos para colocar a cabeça no lugar, por os pensamentos em ordem, pensar na vida, apreciar uma paisagem, dançar sozinho no escuro…

De acordo com o dicionário Michaelis, a palavra solitude é um palavra de uso poético. A poética, por sua vez, remete tanto à produção de algo novo como à apreciação e criação da beleza. Ou seja, a solitude permite o tempo e o espaço e o silêncio para fazer o útil ou o belo. Também permite não fazer nada. Também permite desenvolver a espiritualidade, encontrar-se enquanto uma pessoa diferente dos demais e se aceitar como se é – independentemente da aprovação do outro.

Uma característica presente na solitude e que não vemos uma referência frequente é a chance de ficar em silêncio. Afinal, a linguagem serve para nos comunicar. E, se estamos sozinhos, não precisamos nos comunicar. Portanto, a solitude torna viável o silêncio. E o silêncio quase sempre traz calma, tranquilidade e paz.

Conclusão

Este texto é um pequeno elogio ao lado positivo de estar sozinho, o que Paul Tillich chamou de solitude. Para uma sociedade extrovertida como a nossa, estar sozinho (e querer estar sozinho) é erroneamente associado com um problema. Como as pessoas que veem alguém ir no cinema desacompanhado e riem da solidão alheia.

Porém, o que há de mais delicioso na solitude é a liberdade. Quando estamos em uma relação, é inevitável ceder um pouco ali e um pouco aqui. Estou falando de todo e qualquer tipo de relação. Às vezes não queremos ir numa pizzaria, preferiríamos ter ido ver um filme, porém, cedemos para satisfazer a vontade de um amigo, de um parente, do cônjuge, do colega de trabalho.

Mas porque não ir ou fazer o que queremos, depois, sozinhos? Nada impede e é esta a sensação de liberdade, de poder ir e vir, e não precisar da aprovação de ninguém, da concordância de ninguém, ter espaço para ficar em silêncio e não ter quer ficar conversando sobre isto ou aquilo. A solitude é, portanto, uma oportunidade. Uma oportunidade de liberdade e de silêncio.

É importante não confundir a solitude com o isolamento total. Como dizia ironicamente Balzac, a solitude é ótima desde que você tenha alguém para contar que a solitude é ótima. Quer dizer, é difícil imaginar uma vida sem ter pessoas ao nosso redor. Contudo, porque não ter momentos maravilhosos consigo mesmo?

Este é ponto. O ponto que complementa o texto sobre dependência emocional. Assim, solitude é ser capaz de ser independente. Ainda que a independência dure uma tarde, um dia, uma viagem ou vinte minutos no chuveiro.

Para concluir, uma outra citação de um grande pensador: “Um homem pode ser ele mesmo apenas se está sozinho; e se ele não ama a solitude, ele não vai amar a liberdade; pois é apenas quando ele está sozinho que pode ser verdadeiramente livre” (Schopenhauer).

Nota da CONTI outra: A publicação deste texto na CONTI outra foi autorizada pelo autor.

contioutra.com - Você sabe qual é a diferença entre solitude e solidão?

Professor Felipe de Souza

contioutra.com - Você sabe qual é a diferença entre solitude e solidão?Formado em Psicologia em 2006 ( CRP 04/25443). Mestre e concluindo Doutorado pela UFJF. Com 8 anos de experiência, trabalha com o sistema de Coaching de Carreira via Skype – ajudando estudantes e profissionais na escolha da melhor faculdade e profissão. Atua também no Coaching de Vida, com pessoas de todas as regiões do Brasil e brasileiros no exterior que precisam de apoio, suporte e maior clareza para tomar grandes decisões em seus relacionamentos, conseguir descobrir seus reais valores, objetivos e realizar os seus sonhos. Como Professor no site Psicologia MSN vem ministrando dezenas de Cursos de Psicologia, através de textos e Vídeos em HD. Vamos estudar juntos?

Você achou esse conteúdo relevante? Compartilhe!

Movimento pela desaceleracao da rotina das crianças

Movimento pela desaceleracao da rotina das crianças

Por Pamela Greco

Há algum tempo venho conversando com os pais dos meus alunos sobre a velocidade de suas vidas, sobre suas rotinas desgastantes, sobre o número de atividades que a criançada tem e todas as responsabilidades que têm sido obrigadas a assumir.

Temos discutido bastante o quanto isso é ou não saudável, agradável e o quanto isso tem afetado o bem-estar. Veja, na verdade eu poderia nem estar falando só dos filhos, mas dos pais também.

A tecnologia favoreceu e facilitou nossa comunicação e acesso à informação (e tudo mais que se queira). Mas também nos colocou na pista, meio embriagados, a 220 km por hora. É óbvio que nossos filhos sofreriam os reflexos disso.

Estamos cada vez mais cansados, mais estressados, nos alimentando mais rápido e com menos qualidade, vivendo mais rápido e possivelmente sem aproveitar bons momentos.

E as crianças?

Ela tem Ballet de terça e quinta, inglês de segunda e quarta, natação de sábado de manhã, aula de teclado e canto e teatro e… Ela tem escola e tarefas de casa. Ela tem dificuldades na escola. Ufa!

Bom, fazemos uma confusão danada sobre o que é oferecer uma formação completa para os nossos filhos. Pensamos em dar tudo que não tivemos, e por vezes até achamos que estamos ampliando todas as possibilidades profissionais deles.  Achamos que eles estão se divertindo, mas eles estão cansados, impacientes, irritadiços, agitados, pouco atentos e com pressa.

E que professor, escola, mãe ou pai não tem percebido isso?

Além disso, trabalhamos 44 horas semanais e, portanto precisamos mantê-los ocupados.

Que tal um novo estilo? Vamos pensar nisso?

Não está ao alcance de todos nós (ou pelo menos não parece estar), adultos, uma escolha por um trabalho mais flexível ou por uma carga horária menor. Mas precisamos cuidar mais de nós e desacelerar se for preciso. Precisamos ouvir mais o que nosso corpo cansado e mentes cheias estão dizendo. Eu poderia escrever muito sobre isso, mas sei que estão esperando a parte prática no cuidado com as crianças. Só gostaria de pedir que pensem em se cuidar mais, ok? Vocês merecem!

Para as nossas crianças: Simplicidade!

  • Simplifiquem os brinquedos e diminuam a quantidade: Que tal pular corda? Cansa a criançada, exercita e diverte. Deixe-os desenhar, brincar no playground do condomínio ou no quintal e jardim de casa. Já brincaram de elefante colorido? É super divertido e precisa de…nada na verdade!  Logo coloco um post explicando a brincadeira.
  • Conversem durante o jantar. – Clichê, mas vale a dica. Desligue a TV, o celular, o iPad, o facebook e etc. Conecte-se com o seu filho, comam devagar.
  • Leia antes de dormir. – Além de exercitar e incentivar a leitura, aproxima vocês e cria um ritual ou um vínculo.
  • Corte as atividades excessivas. Diminua as cobranças. O ócio também é necessário e positivo, ao contrário do que se tem dito.  Se quiser, me mande a agenda de atividades do seu filho e podemos pensar juntos!  Deixe-os ficar um pouco com a avó, a tia que mima, o tio brincalhão que morre de saudade…
  • Tente fazer pelo menos uma atividade ao ar livre durante o fim de semana: Um playground, um parque na cidade, um bosque, uma praça… Enfim, o que sua cidade lhe ofertar (embora eu saiba que não são tantas, quantas gostaríamos, as opções na nossa cidade).

Para saber mais:

Semana passada o blog Mães Amigas, , postou uma matéria interessante comentando o assunto e ensinando a criançada a fazer alguns brinquedos mais simples. Isso se encaixa bem no primeiro item das nossas práticas. Vale dar uma olhada.

Além disso, pra quem quiser saber mais ainda sobre o assunto, há um autor conceituado dos EUA, chamado Kim John Payne, que por acaso é conselheiro familiar e que é um estudioso do tema. Segundo ele “Conforme a vida acelera pra hipervelocidade – com muitas coisas, muitas escolhas, e pouco tempo – as crianças sentem a pressão. Eles se tornam ansiosos, tem problemas com amigos e escola, ou são ainda diagnosticados com problemas de comportamento. Agora, em defesa do extraordinário poder do menos”.  Simplicity Parenting

Fonte: Pais que educam

Acho que todos nós precisamos dessa desaceleração, não acham?

contioutra.com - Movimento pela desaceleracao da rotina das crianças

Você achou esse conteúdo relevante? Compartilhe!

Falta paciência

Falta paciência

Ah! Se vendessem paciência nas farmácias e supermercados… Muita gente iria gastar boa parte do salário nessa mercadoria tão rara hoje em dia. Por muito pouco a madame que parece uma “lady” solta palavrões e berros que lembram as antigas “trabalhadoras do cais”… E o bem comportado executivo? O “cavalheiro” se transforma numa “besta selvagem” no trânsito que ele mesmo ajuda a tumultuar… Os filhos atrapalham, os idosos incomodam, a voz da vizinha é um tormento, o jeito do chefe é demais para sua cabeça, a esposa virou uma chata, o marido uma “mala sem alça”. Aquela velha amiga uma “alça sem mala”, o emprego uma tortura, a escola uma chatice. O cinema se arrasta, o teatro nem pensar, até o passeio virou novela. Outro dia, vi um jovem reclamando que o banco dele pela internet estava demorando a dar o saldo, eu me lembrei da fila dos bancos e balancei a cabeça, inconformado… Vi uma moça abrindo um e-mail com um texto maravilhoso e ela deletou sem sequer ler o título, dizendo que era longo demais. Pobres de nós, meninos e meninas sem paciência, sem tempo para a vida, sem tempo para Deus. A paciência está em falta no mercado, e pelo jeito, a paciência sintética dos calmantes está cada vez mais em alta. Pergunte para alguém, que você saiba que é “ansioso demais” onde ele quer chegar? Qual é a finalidade de sua vida? Surpreenda-se com a falta de metas, com o vago de sua resposta. E você? Onde você quer chegar? Está correndo tanto para quê?

Por quem? Seu coração vai agüentar? Se você morrer hoje de infarto agudo do miocárdio o mundo vai parar? A empresa que você trabalha vai acabar? As pessoas que você ama vão parar? Será que você conseguiu ler até aqui? Respire… Acalme-se… O mundo está apenas na sua primeira volta e, com certeza, no final do dia vai completar o seu giro ao redor do sol, com ou sem a sua paciência…

Arnaldo Jabor

contioutra.com - Falta paciência
Kevin Connor Keller

Você achou esse conteúdo relevante? Compartilhe!

INDICADOS