“Alta tensão”, um intenso poema de Bruna Lombardi

“Alta tensão”, um intenso poema de Bruna Lombardi

Alta Tensão

eu gosto dos venenos mais lentos
dos cafés mais amargos
das bebidas mais fortes
e tenho
apetites vorazes
uns rapazes
que vejo
passar
eu sonho
os delírios mais soltos
e os gestos mais loucos
que há
e sinto
uns desejos vulgares
navegar por uns mares
de lá
você pode me empurrar pro precipício
não me importo com isso
eu adoro voar.

Poema de Bruna Lombardi
(Do livro O perigo do Dragão. Rio de Janeiro: Record, 1984. p. 36)

Dica de livro: Prometo falhar

Dica de livro: Prometo falhar

“Prometo Falhar” é um livro que fala de amor. O amor dos amantes, o amor dos amigos, o amor da mãe pelo filho, do filho pela mãe, pelo pai, o amor que abala, que toca, que arrebata, que emociona, que descobre e encobre, que fere e cura, que prende e liberta. Em crônicas desconcertantes, Pedro convida o leitor a revisitar suas próprias impressões sobre os relacionamentos humanos.

A linguagem fluida, livre, sem amarras, faz querer ler tudo de uma vez e depois ligar para o autor para terminar a conversa . Medo, frustração, inveja, ciúme e todos os sentimentos que nos ensinaram a sufocar são expostos sem pudores.

Mergulhe de cabeça numa obra que mostra que é possível sair ileso de tudo, menos do amor. Você escolhe a ordem em que vai ler as crônicas do jovem escritor que tem 21 obras publicadas e é sucesso de vendas em Portugal tendo sido o livro mais vendido em Portugal no ano de 2014.

contioutra.com - Dica de livro: Prometo falhar

Encontre na Livraria Saraiva, Submarino, Cultura, Americanas, Amazon, entre outras

Dica de livro: O Castelo de Vidro

Dica de livro: O Castelo de Vidro

‘Filha, a gente não tem dinheiro para o presente, mas escolhe uma estrela no céu e fica com ela pra toda a vida’. Todo mundo pode dar uma segunda chance à vida. Em suas memórias, a jornalista e escritora Jeannette Walls nos mostra, sem pieguices e respostas fáceis, que tudo na vida é mesmo relativo, que as adversidades podem ser vividas com leveza, somando aprendizado e grandeza à nossa biografia.

Para além de uma infância de miséria, o best-seller trata da solidão, da incomunicabilidade e da perseguição de sonhos e projetos pessoais.

A bela jornalista ruiva, uma profissional de sucesso na capital dos negócios, Nova Iorque, contempla a cidade pelos vidros do táxi. Em breve chegará a seu luxuoso apartamento, repleto de antiguidades, mapas antigos, livros raros e tapetes persas. Subitamente, seu olhar é atraído por uma visão, infelizmente não tão incomum nas metrópoles: uma senhora idosa e desgrenhada vasculha uma lixeira em busca de algo para comer. Em pânico, a jornalista, que aterrorizava as celebridades com sua ácida coluna de fofocas, esconde-se no interior do veículo.

contioutra.com - Dica de livro: O Castelo de Vidro
Também encontrado com esta capa

Havia reconhecido a mulher em estado de indigência. Tratava-se de sua mãe. Um conto fantástico, ou a imaginação delirante de um autor, em busca do efeito fácil sobre os leitores, diriam alguns. No entanto, a história é absolutamente verídica, e um desses casos em que a realidade parece emprestar as tintas da ficção.

Em O Castelo de Vidro, Jeanette Walls escreve as memórias de sua família boêmia, errante, atípica e inconformista. Talvez herdeiros do espírito libertário dos beats, ou da rebeldia dos anos sessenta, os pais de Walls enveredariam por um verdadeiro périplo por dezenas de cidades americanas, chegando mesmo a viver nas ruas, como sem-teto. Avessos aos trabalhos regulares, o pai vivendo de expedientes, a mãe, uma pintora amadora e amante das artes, muitas vezes as memórias de Walls revelam momentos em que a fome e o desespero parecem intoleráveis. No entanto, com seu estilo vigoroso e direto, ela nunca apela para as explicações de cunho psicanalítico ou social, e escapa do sentimentalismo banal.

Cumpre acertar as contas com seu passado, a compreensão de um choque de ideais e de gerações. O livro de Walls, para além do relato de uma infância de miséria, aponta, portanto, para questões da maior relevância. Trata-se da solidão e da incomunicabilidade entre as pessoas, e da perseguição de sonhos e projetos pessoais. A história da família de Walls, portanto, em seu caráter absolutamente único, fala um pouco de todas as famílias, de todos os sonhos, de toda a existência. Fala um pouco sobre todos nós.

Encontre o livro Castelo de Vidro no Submario, Americanas, Saraiva, CulturaAmazon e demais livrarias

O sintoma na clínica psicanalítica com crianças

O sintoma na clínica psicanalítica com crianças

Houve inúmeras transformações a respeito da infância ao longo do tempo, bem como da família e da educação, em especial a partir do século XVIII, cujas produções discursivas construíram a imagem da infância atrelada à pureza, ingenuidade e sensibilidade. É Freud quem, em 1905, desconstrói o saber da época ao trazer à tona a questão da erótica infantil, defendendo a tese segundo a qual não há infância desprovida de sexualidade; questionando, assim, a imagem pura e insuspeita da criança inventada pela cultura dos últimos séculos.

Em 1909, Freud torna-se precursor do trabalho psicanalítico desenvolvido com crianças, ao publicar o caso do Pequeno Hans, que demonstrou na prática o que já havia apresentado em tese: a sexualidade infantil e seus avatares. Hans sofria de fobia de cavalos e Freud acompanhou indiretamente, mais aos moldes de uma supervisão, o desenvolvimento da análise a partir da escuta do pai, – que suportou com firmeza e atenção a livre-verbalização do filho a fim de ajudá-lo a superar seu sofrimento.

Hans demostrava um interesse acentuado pelo seu genital, o “pipi”. No entanto, tinha que lidar com a ameaça da mãe de que o médico o cortaria fora caso ele não abandonasse a masturbação. Num primeiro momento, a ameaça não foi valorizada pelo menino, porém, mais tarde, repercutiu de modo determinante nos caminhos da formação de seu sintoma fóbico.

Embora Freud não tenha atendido diretamente uma criança, foi ele quem inaugurou o campo para este trabalho a partir da exploração inexaurível das fantasias do Pequeno Hans, sem recorrer ao brinquedo como instrumento de expressão e sem reduzi-lo aos seus postulados teóricos preexistentes.

Freud não era um homem de superfície e estava aberto para o novo, não se contentando com as primeiras impressões a respeito do caso, nem mesmo com o que já havia descoberto sobre a sexualidade infantil.

A psicanálise é um dispositivo terapêutico ético, e não moralista, visto que o segundo parte da premissa de que há um saber professoral prévio que possa dar conta do sofrimento do outro. O psicanalista precisa escutar para aprender, mesmo quando se trata de uma criança, que, assim como o adulto, também é um sujeito do desejo, da particularidade. Tanto no trabalho com crianças como com adultos, a escuta deve ser endereçada para que as palavras brotem do inconsciente e possam representar o sofrimento daquele que se queixa.

É claro que o tratamento com crianças traz consigo algumas especificidades que delimitam seu território, pois o adulto possui recursos mais sofisticados em termos de linguagem e cognição, dos quais a criança carece. O aspecto lúdico introduzido no tratamento facilita a expressão da criança acerca de suas inibições, sintomas e angústias. Entretanto, o conteúdo inconsciente apresentado ao analista através do recurso dos brinquedos não se diferencia dos conteúdos relatados pelos pacientes adultos a respeito de seus sonhos, fantasias e descompassos do dia a dia.

O infantil inerente ao inconsciente é ineducável em razão da lei que o rege: a atemporalidade. A cronologia está para a infância assim como a atemporalidade para o infantil. A marca do infantil atemporal no inconsciente representa o selo que autentica as raízes do nosso sofrimento neurótico, levando a atenção do analista a recair sobre o infantil independentemente do fato dele advir do discurso de um octogenário ou de uma criança.

O trabalho psicanalítico com crianças deve se atentar para o fato de que há uma diferença fundamental em relação ao manejo clínico, dado que existe o sintoma da criança e o sintoma na criança.

Anos atrás, atendi um garotinho de seis anos de idade, cuja queixa dos pais girava em torno do mutismo episódico dele na escola. Ao escutar a mãe, descobri que o garotinho tinha sido impedido de se relacionar e conversar com a tia com quem mantinha fortes ligações afetivas. Por quê? Porque o pai havia brigado com ela e, na intenção de puni-la, impediu que o filho a encontrasse. Ou seja, a ordem do pai que inviabilizava a socialização primária do filho no interior da família estava produzindo efeitos sintomáticos no interior da socialização secundária na escola. Se o pai do Pequeno Hans atuava de modo a libertar o filho do sofrimento inerente às dificuldades encontradas no atravessamento do Édipo, o pai do garotinho produzia sofrimento no filho sem conseguir localizar em si as causas que o determinavam. A criança antes da proibição do pai relacionava-se naturalmente com os coleguinhas da escola, sempre de forma alegre, lúdica e comunicativa.

Nota-se com isso que o trabalho desenvolvido na clínica com crianças mostra-se ainda mais problemático na medida em que, às vezes, seu progresso depende também da participação efetiva dos pais. É comum, por exemplo, os pais interromperem o tratamento quando percebem que algo de si e/ou da dinâmica familiar deverá ser modificado para que haja transformação possível no sofrimento da criança. Em alguns casos, não há consciência acerca desta equação que os implica no tratamento. O analista é convocado a devolver o filho aos pais como se este tivesse passado por uma assistência técnica e fosse um objeto assexuado, consertável e sem desejo próprio.

No caso da fixação na masturbação do Pequeno Hans, efeito do descobrimento de sua sexualidade, marcada pela entrada no Édipo a partir da fase fálica; – quando a criança percebe pela via do estímulo que seu genital é fonte de prazer, – a ameaça da mãe de que o médico cortaria seu “pipi” repercutiu em Hans gerando angústia e sofrimento no “só depois”. Isto é, quando presencia à distância o nascimento da irmãzinha, em casa, às voltas com balde de água e sangue, gritos de dor e um médico assumindo a cena; Hans confere sentido àquela primeira ameaça da mãe ao fazer menção a um terceiro castrador.

A constituição do trauma implica a existência de dois tempos para que se entenda seu funcionamento. Freud destaca o primeiro tempo do trauma da castração a partir da masturbação infantil. O menino, sofrendo constantes ameaças, só sentirá a incidência da angústia num segundo tempo, no “só depois”. Frente à constatação da castração do outro, a primeira experiência de ameaça pode produzir sentido, fato que levou Hans a significar retroativamente as ameaças da mãe no passado ao testemunhar o nascimento da irmã executado por um médico.

A entrada de Hanna no ambiente familiar também gerou consequências dolorosas em Hans, ao retirá-lo da sua posição privilegiada de sua “majestade, o bebê”, tornando-o secundário em relação aos cuidados maternos, cujo sintoma fóbico a respeito dos cavalos o reaproximou da mãe já que não conseguia sair de casa.

A grande inovação de Freud foi entender o sintoma não como um defeito ou uma degeneração, e sim como um modo de expressão do ser. Sintomas são palavras congeladas e defesas diante da intolerabilidade de alguns sofrimentos. Dito de outro modo, o sintoma é resultante de um conflito entre o desejo e a lei que o censura.

Freud logrou êxito através do trabalho indireto com Hans, visto que este conseguiu superar, pela via da livre-expressão de seus medos e fantasias, seus sintomas e sofrimentos. Passou a frequentar a rua e a brincar nos parques sem mais temer os cavalos. O pai de Hans considerou a melhora do quadro fóbico do filho mas acreditava haver um traço de distúrbio remanescente: o de fazer perguntas reiteradamente. Não concordo com o pai. Fazer perguntas não pode ser pensado como um traço de insalubridade. Pobres de nós que “adoecemos” quando perdemos a capacidade da criança de ser curiosa e, com isso, fazer perguntas.

Nota da CONI outra: A imagem de capa é da animação Coraline, inspirada no livro de Neil Gaiman, e que traz em seu enredo uma metáfora dolorosa sobre a passagem para a vida adulta.

Você não precisa ser magra – sobre quilos a mais e felicidade

Você não precisa ser magra – sobre quilos a mais e felicidade

Ela é linda. Tem olhos grandes e expressivos, sorriso brilhante e belos quadris. Interessante, tem papo agradável e outras mil e uma qualidades. Mas quando sobe na balança e o ponteiro passa do que a sociedade julga aceitável, tudo o que ela tem de bom cai no mar do esquecimento e o foco passa a ser os quilinhos que ela “precisa” perder.

Ela disse que ainda não fez aquela lindíssima tatuagem na costela porque antes precisa ficar magra. Afinal, absolutamente nada fica bonito ou sexy em gente gorda.

Ela mora junto e tem o sonho de se casar na igreja (é, naquela cerimônia besta em que você se veste de branco, diz sim e depois te jogam arroz), mas adiou o antigo sonho porque não quer entrar na igreja “como um colchão amarrado pelo meio”.

Ela precisa estar magra para viver um dia de fato feliz. Ela queria a lingerie nova que viu na vitrine, mas não – o marido não vai me achar bonita vestida naquilo. Aliás, eu sou gordinha, então não posso ser bonita.

E deixa eu contar a maior verdade pra vocês: ela é linda mesmo. Ela não percebe os olhares quando ela passa, porque está ocupada olhando-se no reflexo da porta de vidro e encontrando defeitos sem importância. Ela não se deu conta que aquela amiga magrelinha que vive contando vantagem é louca pelas coxas dela. Ela não se deu conta de quanta vida está perdendo pelo simples fato de não ser magra.

Aqueles vinte inofensivos quilinhos a separaram da sonhada tatuagem e da cerimônia de casamento. Do cupcake no último aniversário. Do churrasco em família, da praia de domingo, da sessão de fotos sensuais. Os dias dela estão ocupados com inibidores de apetite, aulas de aeróbica e duras sessões de autodepreciação em frente ao espelho.

Eu juro que não há (absolutamente) nenhum problema em querer estar bonita – chega de hipocrisia, todos nós queremos. Não há nada de errado em ir à academia ou em estar insatisfeita com o que quer que seja no seu corpo. Mas há algo de muito errado em condicionar a isso a sua felicidade. Em guardar a vida para “quando você for magra”. Você tem que ser feliz agora  – sorrindo abertamente enquanto resolve os seus problemas com a aparência, se é que eles existem.

Se cuida – você pode até ficar magra se achar que vai ser mais feliz assim. Mas não espera não: se ama agora.

Por Nathalí Macedo, Fonte indicada Entenda os Homens

Imagem de StockSnap por Pixabay

Um surpreendente encontro com o Tempo

Um surpreendente encontro com o Tempo

Não era tão tarde assim, mas cansado resolvi ajeitar-me no sofá apenas para relaxar um pouco. Acabei pegando no sono, pois já estava caminhando por entre os bosques que dão acesso àquela montanha onde costumo ir em meus sonhos. Lá do alto contemplo toda a cidade e reflito sobre meu dia. Parecia-me tudo normal até me encontrar com uma pessoa que dizia ser o próprio “Tempo”.

Foi acidental, juro! Na pressa em isolar-me naquele alto acabei esbarrando nele. Apresentamo-nos e ele então me arrastou para o Banco da Vida e em pouquíssimas e sábias palavras explanou-me sobre seu trabalho. Durante alguns minutos apenas escutei sua majestosa filosofia sobre o tempo de tudo. Deixou-me, entretanto, desconcertado quando perguntou: Diga-me jovem, qual a sua missão de vida e quanto tempo pretende consumir para realizá-la?

Desprevenido, montei uma lista na cabeça que parecia crescer a cada milissegundo e, não querendo desapontá-lo, citei apenas três delas aleatoriamente. Ao recitá-las tive a impressão de que elas foram colocadas em julgamento naquele exato momento. Será que eu realmente acreditava nelas? Refleti se havia feito as escolhas certas para minha vida e cheguei a pensar que o Tempo iria me criticar de alguma forma, mas nada disso ocorreu. Ele apenas sorriu sem pressa.

Muito gentilmente o tempo orientou-me. Reproduzo abaixo um pouco do que ouvi:

Sobre a porção de tempo que foi lhe dada, não possuas um alto consumo desperdiçado, não o perca naquilo que não for seu objetivo e nem o contamine com bobagens alheias. Muito menos interfira no tempo dos outros causando-lhes desconcertos. Saiba apreciar a riqueza que lhe foi concedida. Não espavente para longe nem o desvalorize tornando o que resta insuficiente para conquistar o que desejas. Aproveite cada fração, aprecie-o com muito amor e carinho, pois tudo passa muito depressa. Não te culpes num futuro próximo ao olhar o quanto tempo foi perdido.

O tempo então levantou-se, e despediu-se. Em calmaria saiu como se aproveitasse cada passo dado, deixando-me apenas com minhas reflexões.

Continuei apreciando a paisagem lá do alto. As pessoas lá embaixo eram como pequenos grãos que se movimentavam entre as ruas. Senti-me como se fosse uma águia no seu ninho, distante da tempestade. Bastaram apenas alguns minutos para que pudesse retornar a realidade e tomar coragem de anotar tudo: os sonhos, os passeios, as aventuras e os planos a realizar além de reservar uma grande parte deste tempo para desfrutar com quem amo.

Na verdade compreendi que o tempo vivido não se trata apenas de passar os dias em luxos demasiados, mas sim de saborear os prazeres da vida. Cada segundo dele é uma dádiva. O tempo é momento concedido, é livre e simples. Sem culpas e sem arrependimentos aproveite-o da melhor forma possível. E, acredite, ele não volta mais.

10 hábitos matinais de pessoas de sucesso

10 hábitos matinais de pessoas de sucesso

Você sabe o que faz com que algumas pessoas sejam mais bem-sucedidas e menos estressadas, mais felizes e mais produtivas? Elas sabem que as suas prioridades pessoais valem mais do que as prioridades das outras pessoas. Ao acordar, essas pessoas não vão imediatamente verificar seus e-mails. Elas fazem questão de reivindicar as primeiras horas do dia para si mesmas.

Afinal, os seres extraordinários acreditam que, se algo é prioritário, precisa ser feito primeiro. Aqui está uma lista de dez atividades que não se aplicam apenas aos executivos, mas podem ser aplicadas à vida de cada um de nós.

1. Acorde realmente cedo

Certamente você sabe que o tempo é um bem inestimável. Pessoas bem sucedidas relatam acordar às 5:30, 04:30 e até 04:00. Fazendo isso, não só terão mais controle sobre o tempo em suas primeiras horas, como também vão ter mais oportunidades de fazer as coisas que importam para elas.
Comece com acordar 15 minutos mais cedo que o seu horário habitual. Então, gradualmente chegará ao horário em que pretende como ideal para acordar todos os dias.

2. Queime suas calorias

Não queremos dizer apenas o regime de exercício intenso. O exercício não só vai fazer você pensar mais claramente como fará com que você tenha  uma vida mais saudável e mais feliz, pois ele lhe permite combater o stress.
Então, tire um tempo matinal para os exercícios. Se a rotina de uma hora parece muito assustadora, então tente correr, dançar ou mesmo caminhar a pé em torno do bairro durante pelo menos dez minutos.

3. Faça um “Hour of Power”
Motivação não dura para sempre, então você precisa reabastecer-se regularmente. É mais provável que continue a realizar uma tarefa se você está emocionalmente ligado a ela, certo?
Que tal ler ao menos uma história inspiradora por dia, durante trinta minutos?

4. Faça anotações de gratidão em seu diário
A felicidade é querer bem aquilo que você já possui. Ao enumerar as bênçãos pelas quais você é grato, você se tornará ainda mais aberto ao otimismo e inspirado a melhorar as suas perspectivas de vida.
Todos os dias escreva pelo menos uma coisa pela qual você é grato. Aprenda a alegrar-se com as pequenas vitórias.

5. Faça a si mesmo uma pergunta importante
“Se hoje fosse o último dia da minha vida, eu ainda faria o que estou prestes a fazer hoje?”
Esta é uma questão contundente. Se você disser “não” várias vezes em uma semana, então é hora de perceber que é necessário mudar alguma coisa. Você nunca sabe quando vai ter a oportunidade de fazê-lo na próxima vez.

6. Coma o “sapo” primeiro
Na parte da manhã, a força de vontade é fresca e pronta para as realizações. Então, este é o melhor momento para tirar proveito dela – faça sua tarefa mais difícil, o seu “sapo” em primeiro lugar. Desta forma, você terá mais chances de terminá-la.
Escolha o seu “sapo” do dia – apenas um – e proponha-se a resolvê-lo antes do seu café da manhã.

7. Conecte-se com seu parceiro
Use suas horas da manhã para se reconectar com seu parceiro. Fale sobre seus planos, suas finanças e até mesmo seus passatempos com a pessoa amada. É a maneira de estar sempre presente em suas vidas. Na parte da manhã, você terá mais energia e mais foco para fazer com que esse contato se torne um ritual e isso é muito importante. Vá para a padaria mais próxima para tomar o café da manhã ou aproveite o horário para correr ao redor do bairro com o seu parceiro. Isso pode trazer maravilhas para o seu relacionamento.

8. Planeje e crie estratégias
Se você não levar alguns minutos do seu tempo para mapear a direção de seu dia, como você vai saber se você está indo na direção certa? Tome pelo menos 10 minutos do seu dia para visualizar seus objetivos de vida, rever as suas tarefas e colocar horários para pausas. Isso vai ajudar para que o seu dia seja mais gerenciável e menos estressante.

9. Medite e limpe sua mente
Mantenha a calma e cultive a sua paz interior: gastar alguns minutos para fazer uma oração ou para meditar poderá proporcionar grande relaxamento. Lembre-se, 90% das doenças estão relacionadas com o estresse, então esqueça a pressa por alguns instantes. Concentre-se na sua respiração. Você pode até recitar um mantra durante na sua rotina. Vale a pena tentar.

10. Afague e crie vínculo com seus filhos


Se você tem filhos, este é para você. Não seja esse pai ou mãe que diz: “Meus filhos cresceram tão rápido! Nem os vi crescer “.
Na parte da manhã, quando há menos confusão em sua mente e menos estresse , é um bom momento para ajudá-los a se vestirem, fazer algo para o café da manhã ou até mesmo falar com eles sobre seus sonhos. Afinal, você está TRABALHANDO para que sua família tenha um melhor tempo. Não deixe o trabalho ficar no caminho da família – e administre o tempo para observar as suas prioridades.

Texto de LIANNE MARTHA MAIQUEZ LAROYA

Do original:10 Morning Habits of Highly Successful People That Make Them Extraordinary

Adaptação Conti outra

Dica de livro: Sete Vezes Rubem

Dica de livro: Sete Vezes Rubem

Fruto do trabalho de uma década, esta obra reúne sete livros de Rubem Alves publicados pela Papirus entre 1996 e 2005.

A ideia é oferecer, para todos os amantes da boa literatura, um panorama consistente da obra de Rubem Alves, seja para ter em casa um livro que é um prazer ler e reler muitas vezes, seja para compartilhar ou presentear.

No total são 143 crônicas que percorrem os temas mais variados. Aqui se encontram as múltiplas facetas do autor: sua vertente poética, seus conhecimentos de psicanálise, a infância em Minas Gerais, a experiência religiosa e suas tendências espirituais e sobretudo, essencial, seu delicioso senso de humor.

Encontre o livro:

Na Saraiva

No Submarino

Na Cultura

Lojas Americanas

Amazon

Dica de livro: A coragem de ser imperfeito, de Brené Brown

Dica de livro: A coragem de ser imperfeito, de Brené Brown

A coragem de ser imperfeito, de Brené Brown

Viver é experimentar incertezas, riscos e se expor emocionalmente. Mas isso não precisa ser ruim. Como mostra a Dra. Brené Brown, que durante 12 anos desenvolveu uma pesquisa pioneira sobre vulnerabilidade, essa condição não é uma medida de fraqueza, mas a melhor definição de coragem.

Quando fugimos de emoções como medo, mágoa e decepção, também nos fechamos para o amor, a aceitação, a empatia e a criatividade. Por isso, as pessoas que se defendem a todo custo do erro e do fracasso se distanciam das experiências marcantes que dão significado à vida e acabam se sentindo frustradas.

Por outro lado, aquelas que mais se expõem e se abrem para coisas novas são as mais autênticas e realizadas, ainda que se tornem alvo de críticas e de sentimentos como inveja e ciúme. É preciso lidar muito bem com os dois lados da moeda a fim de alcançar a felicidade de realizar todo o seu potencial.

contioutra.com - Dica de livro: A coragem de ser imperfeito, de Brené BrownEm uma sociedade em que predomina a cultura do perfeccionismo, é comum recorrer a máscaras para minimizar o desconforto e as dores de não ser bom o bastante. Brené Brown descobriu que todos nós fazemos uso de um verdadeiro arsenal contra essas sensações e explica em que consiste cada escudo e quais estratégias devem ser usadas nesse “desarmamento”. Ela também combate os mitos que afirmam que ser vulnerável é o mesmo que ser fraco.

Depois de estudar a vergonha e a empatia durante seis anos e colher centenas de depoimentos, a autora chegou à conclusão de que compreender e combater a vergonha de errar e de se expor é fundamental para o sucesso. Ninguém consegue se destacar se ficar o tempo todo com medo do que os outros podem pensar.

Mostrar-se vulnerável pode parecer uma atitude subversiva, mas ter a coragem de ousar e nos mostrar como somos de verdade é a única forma de aproveitar todas as oportunidades que a vida tem a oferecer.

Encontre nas livrarias Saraiva, Submarino, Cultura, Americanas, Amazon entre outras.

Sim, é pessoal, lamento.

Sim, é pessoal, lamento.

Desculpe mas não é nada pessoal. Eu falaria isso para qualquer pessoa, eu negaria aquilo para qualquer pessoa…

Quantas vezes escutamos algo parecido? Quantas  vezes já o dissemos para alguém? Eu nunca disse porque acho que tudo sempre é pessoal. São características, hábitos, trejeitos, inflexões, respostas que nos fazem rejeitar uma pessoa ou que vem dela para nós. Isso nas situações de relações, onde o que o outro sente faz alguma diferença para nós. Não nas negativas comerciais, empresariais, institucionais e todos os ais onde o verniz social é capaz de achatar uma criatura até ela deixar mesmo de ser pessoa e virar qualquer coisa que não seja pessoal.

Mas, voltemos ao bordão quando usado entre conhecidos, parentes,  amigos, amores, outra qualquer forma de relação, qual será a razão para nos acovardarmos e não falarmos a verdade, já que temos esse direito e, se formos suficientemente gentis e educados, nenhum dano causaremos? Por que achamos que repetir que não é pessoal faz o outro se sentir melhor? Não faz, isto é óbvio! No máximo faz a criatura perceber que nem sequer possui algo de individual para ser comparado e então rejeitado. Façamos a prova em nós mesmos, no espelho:

– Desculpe, não é nada pessoal, eu sou desse jeito mesmo, então acho melhor ficarmos por aqui. (Desculpe= me tire a culpa; não é nada pessoal= você não é uma pessoa; eu sou desse jeito mesmo = covarde; então acho melhor pararmos por aqui= era o que eu queria dizer mas não tive coragem, não quero estar mais com você, preciso ir).

O mais louco é que geralmente começa: Desculpe… Já de cara pede-se desculpas, ou seja, que lhe tire a culpa por dar uma baita desculpa.

Aí gente, quando for pessoal, quando for dedicado àquela pessoa – sim, e isso é extremamente pessoal – vamos combinar de não dizer a tal frase, vamos nos esforçar para contar o que pessoalmente nos desagrada, nos afasta, nos impele a dizer não, que nos obriga a cortar laços e nós. Nós que agora vamos virar eu e você, nenhum de nós merecemos dar nem receber nada que não seja pessoal.

Como perceber o mundo pelo olhar de um artista

Como perceber o mundo pelo olhar de um artista

Há um tempo eu tenho ouvido falar sobre a profissão de coolhunter. Esses profissionais passam a vida procurando referências para juntar tudo e descobrir qual vai ser a nova tendência que vai encher os olhos de todo mundo. É uma mistura de marketing, comportamento do consumidor, arte e MUITA pesquisa. Talvez essa seja a profissão mais legal do mundo. Imagina, ficar o dia inteiro descobrindo coisas! Mas não é tão simples assim, né? Claro que nem sempre ele vai criar alguma coisa, mas vai dar o caminho, para que as empresas lancem seu novo produto, ou façam uma nova campanha. A questão é que dá para ter o espírito coolhunter de várias formas, até mesmo para os seus projetos pessoais. O importante é ter um olhar crítico e perceber que tudo tem um potencial. O coolhunter foi só uma especificação pra uma profissão que PRECISA estar ligada o tempo inteiro, mas, para olhar o mundo como um artista, para criar algo novo e relevante, é preciso ser um caçador de tudo.

As coisas podem parecer inanimadas, mas tudo é vivo. Tudo tem um sentido que pode ser criado por você e é por isso que tudo tem uma magia por trás. Uma folha caída no chão pode servir de inspiração, talvez seja a peça chave da sua ideia. Anote tudo e preste atenção em tudo. Prestar atenção não significa apenas saber tudo que está acontecendo ao redor, mas olhar fixo para cada coisa. O degradê da natureza é uma das coisas mais incríveis que existem. Já parou para observar? O céu é uma pintura que muda a todo instante e nunca fica igual. Uma maçã é amarela e vermelha e essa combinação de cores parece completamente perfeita ali. A areia tem milhões de tons, as pessoas têm milhões de tons. Esse tal de Deus, se existir, deve ser um artista plástico bem indeciso. Sorte a nossa que ele tem essa indecisão toda e não deixa nada monótono.

Para ser original, é preciso repetir padrões, até chegar à sua ideia brilhante e até conseguir criar algo que realmente faça a diferença, como uma tendência, por exemplo, que influencia uma sociedade inteira. O legal é criar algo que realmente faça diferença na vida das pessoas, que questione, instigue, puxe as pessoas para cima.

Nenhuma ideia surge do nada, então, tenha referências, pesquise, procure. A notícia boa é que tudo pode servir como referência. Os melhores criadores de tendência são aqueles que percebem essa referência nas coisas comuns que ninguém vê. Uma folha seca, uma garrafa de água, o jeito que um livro cai no chão e faz determinado som. Tudo é experiência, tudo serve na hora da criação, por isso, é preciso estar atento e anotar tudo. Registre TUDO que pareça interessante de uma forma interessante. Não importa o jeito que ela vai ser registrada, mas registre. Tenha um espaço para guardar suas referências. Você vai precisar de todas algum dia. Não invente que vai lembrar depois, porque você sabe que não vai. Nunca descarte uma ideia. Às vezes, ela não é boa agora, mas, no futuro, vai servir ara outra coisa que você nem imaginava. Pare de procurar a resposta. Descubra quais são as perguntas certas.

Ouça mais do que fale. Todas as pessoas são interessantes. Se você não viu nada, é porque não olhou direito. Todo mundo tem histórias para contar e todo mundo conta uma história de um jeito único. Anote as histórias, interprete as feições e os sentimentos. Tente descobrir o que está por trás de cada palavra, cada gesto. Nada deve ser descartado, quando se trata de gente. Elas são o foco de qualquer criação.

Faça associações, padronizações, conexões e invente. Cruze uma árvore com um raio-x, um peixe com um smartphone, um ônibus com uma vaca e fios elétricos. Perceba o movimento das coisas, que você vai começar a perceber um padrão em tudo e as associações vão aparecer normalmente. Nunca descarte uma ideia maluca que você acha que não tem nada a ver. Elas podem fazer sentido em algum lugar, em algum espaço, em alguma história ou em algum desenho. Cruze linhas, observe o abstrato, dê uma segunda chance, sempre.

Tenha um espaço para pensar. Hoje em dia, a gente tem pouco tempo para ficar de bobeira e isso é ótimo se a gente não der espaço para pensar bobagem. É incrível saber o que as pessoas estão fazendo e como elas veem o mundo, mas pensar sozinho deve ser um exercício diário. É preciso ter um espaço no seu dia, para pensar sem influência de nada. É hora de reorganizar o que você descobriu. Pensar nas suas conquistas, no que você fez, tentar se descobrir sozinho, conhecer sua companhia. Encontre o equilíbrio entre os outros e você. Você sempre vai precisar das pessoas, então, cuide delas. Cuide de você. Você é o personagem principal da sua vida, por isso, pense bem em como você quer que ele seja. Aceite suas limitações, mas sempre sabendo que é possível vencê-las. E, às vezes, não precisa vencer nada. Aceite que você não gosta de acordar cedo. Vá correr à noite. Crie alternativas para os problemas diários que o afligem. Mude a rotina, se for preciso. Você pode ser o que quiser.

Mude rotas. A gente tem o costume de sempre ir pelo mesmo caminho aos lugares. Tente descobrir novas formas de ir. Pare em algum lugar por onde você sempre passa, mas nunca se dá a chance de conhecer as pessoas dali. Procure a origem das coisas, as raízes de tudo. Elas são um bom fio condutor de uma história. Observe a luminosidade do dia. Minha hora preferida é às 16 horas. A luz reflete nas coisas de um jeito diferente em cada momento do dia, por isso, uma rua passa a ser várias ruas diferentes em cada momento do dia. Descubra sua hora preferida e aprecie esse momento, sempre que puder. É o seu momento.

Incorpore e aceite que tudo é inconstante. Nada está finalizado e você tem a oportunidade de vivenciar isso. Viver é isso. Todos os dias, você tem a oportunidade de ver o processo de transformação das coisas. Sua criação já tem todas as ferramentas necessárias e está tudo ao seu alcance. Olhe de novo, se achar que não viu nada. Dialogue com o ambiente à sua volta. Crie um modo de fazer isso, não interessa como. Eu ainda estou tentando descobrir o meu.

Pare de procurar o sentido em tudo. O sentido está em volta de você. O tempo inteiro.

O despertar da Deusa interna- por Isabela Barbosa

O despertar da Deusa interna- por Isabela Barbosa

Todas as mulheres possuem uma conexão muito forte com a Natureza. Ao estimular essa conexão, amplia-se a verdadeira essência da Deusa interna existente em cada mulher. Como dizia Jung, “há um Deus ou uma Deusa no âmago de todo complexo”.

Baseada nessa premissa e para recuperar a visão transcendente do grande poder Feminino, a fotógrafa paulistana Isabela Barbosa inspirou-se para o projeto O despertar da Deusa interna”

Por meio de estudos de autores que investigam os temas Sagrado Feminino e a Mitologia grega, a série fotográfica reuni cinco mulheres Deusas envolvidas com os elementos da natureza.

A produção deste ensaio contou com a inspiração natural de cada mulher, que interagiram com diálogos durante as sessões de fotos expondo suas intuições, suas feminilidades, respirando ar puro dos ambientes fotografados. Algumas realizaram a prática de meditações antes e durante as fotos. O que possibilitou um resultado de corpo, alma e espírito no trabalho final.

Abaixo, uma amostra dos resultados:

contioutra.com - O despertar da Deusa interna- por Isabela Barbosa contioutra.com - O despertar da Deusa interna- por Isabela Barbosa contioutra.com - O despertar da Deusa interna- por Isabela Barbosa contioutra.com - O despertar da Deusa interna- por Isabela Barbosa contioutra.com - O despertar da Deusa interna- por Isabela Barbosa contioutra.com - O despertar da Deusa interna- por Isabela Barbosa contioutra.com - O despertar da Deusa interna- por Isabela Barbosa contioutra.com - O despertar da Deusa interna- por Isabela Barbosa contioutra.com - O despertar da Deusa interna- por Isabela Barbosa contioutra.com - O despertar da Deusa interna- por Isabela Barbosa contioutra.com - O despertar da Deusa interna- por Isabela Barbosa

“Para apreciar, basta sentir o cheiro do contraste. O gosto de uma foto sépia. O som de cada cor e a fome da nostalgia. Congele esse momento para estabelecer a Miragem fotográfica.” Isabela Barbosa

Todas as imagens são da fotógrafa Isabela Barbosa.

Para saber mais sobre acesse seu SITE OFICIAL e sua Página no Facebook.

Deseja profundamente. Vontade rasa não realiza nada.

Deseja profundamente. Vontade rasa não realiza nada.

Tu sabes. Tu sabes tanto que até te cansas de saber. Reclamar é inútil. Quanto mais tu lamentas, mais tu te afundas. Contestar é atirar longe o tempo precioso que te resta. Deixa de senões. Abandona tuas queixas e vai em frente. Se tu queres muito, tu fazes mais.

Querer pouco é nada senão uma afronta ao que desejas realizar. Quem quer mesmo, quer muito. Almeja em vontade profunda. O objeto de teus quereres há de se ofender de morte com desejos irrisórios e te dar as costas em partida. Se tu queres, queira em extraordinária abundância.

Há aqueles que perdem tempo desejando pessoas como nacos de carne num açougue fétido. Tal e qual um verme que se arrasta no chão frio de um banheiro úmido, esses detêm os mais rasteiros interesses, ridículos pedintes equivocados em sua sanha de possuir o outro. A eles aguarda ansioso o vasto e eterno limbo da burrice.

Existem ainda os que entregam os anos a guardar dinheiro e só. Pobres detentores de fortunas duvidosas, comprando com dinheiro uma vida pior. Sem viagens, sem amigos, sem amores mas com posses, provas medíocres de poder confuso. Mal percebem, mas fazem pouco mais que apinhar moedas em cofrinhos de plástico.

Enquanto isso, há os que mantêm o mundo em correto funcionamento. São os que investem a vida a ter além e não alguém. Esses não esperam possuir, deter, acumular. Mas se inclinam a realizar. A eles se juntam as melhores pessoas. Não para serem posses, mas para desejar em grupo, as mãos na terra, os olhos à frente e a alma no alto.

Tu és assim. Da cepa dos que querem adiante. Porque, tu sabes, querer em conjunto é atitude grandiosa. Esperança coletiva. Em grupo se cava mais fundo e se chega mais longe. Então vai e faz tua parte, ajuda o outro. Enriquece-te a ti e aos teus para além do dinheiro. E deseja profundo, que desejo raso realiza nada.

Escuta cá uma coisa. Ninguém, ninguém há de te ajudar até que tu mesmo te ajudes. Para além daqueles a quem tu haverás de se unir, há um mundo de gente com os olhos gordos de querer as mesmas coisas que tu almejas. E não tem para todo mundo, não. Nem todos cabem no sucesso que desejas com tanta força. Ou tu queres mesmo e incendeia tua alma em busca ou será aquele que nunca chegou lá.

Deseja. Constrói. Realiza em profundidade. Mas nunca, jamais, em nenhum momento e em tempo algum perde seu tempo desejando o que não será teu. Tu saberás o quê. Acredita. Na hora certa saberás do que te falo.

INDICADOS